REMéDIOS
FLORAIS
EDITORIAL ESTAMPA
1994
FICHA TÉCNICA
Título original: Floiver Remedies. Natural Healing with Floiver Essences Ilustrações: Nancy
Lawrence
Capa: José Antunes
Ilustração da capa: Clematis. (Estampa)
Fotocomposição: Byblos - Fotocomposição, Lda.
Impressão e Acabamento: Rolo & Filhos - Artes Gráficas, Lda.
Depósito Legal nº 76063/94
ISBN 972-33-0959-9
Copyright: (@) Christine Wildwood 1992
Edição original publicada por Element Books, Limited Grã-Bretanha 1992 (@) Editorial
Estampa, Lda., Lisboa
para a língua portuguesa
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS 11
1.O QUE SÃO OS REMÉDIOS FLORAIS DE BACH? 13
Um método simples de potenciação 16
Remédios Florais em acção 18
Complementares e profilácticos 20
Existem ainda mais Remédios por encontrar? 21
O treino em Terapia Floral de Bach 22
Bach, o compositor, ou “Batch”? 23
Comprar os Remédios 23
2. COMO FUNCIONAM ESTES REMÉDIOS? 25
* energia vital 26
* escultura ou o rio? 26
Vibração 28
Abarcando o Todo 28
Vibrações medicinais 29
A aura 31
Pelas suas próprias palavras 32
3. APRENDER A RECEITAR 33
Receitar a si próprio 34
Autoconhecimento 34
Reacções ao tratamento 35
Encontrar o Remédio certo 36
Aprender a seleccionar os Remédios 37
Análise dos sonhos 38
Receitar para os outros 40
A consulta 41
Usos especiais dos Remédios Florais 43
Gravidez 43
Bebés 44
Crianças 45
Animais 46
Plantas 46
4.OS TRINTA E OITO REMÉDIOS 47
Agrimony 49
Aspen 51
Beech 53
Centaury 54
Cerato 56
Cherry Plum 57
Chestnut Bud 59
Chicory 61
Clematis 62
Crab Apple 64
EIm 65
Gentian 67
Gorse 68
Heather 70
Holly 71
Honeysuckle 73
Hombeam 75
Impatiens 76
Larch 77
Mimulus 79
Mustard 80
Oak 82
Olive 83
Pine 84
Red Chestriut 86
Rock Rose 87
Rock Water 88
SclerantIrus 90
Star of Bethlehem 91
Sweet Chesmut 93
Vervain 94
Vine 96
WaInut 98
Water Víolet 99
White Chestnut 100
Wild Oat 102
Wild Rose 103
willow 104
Rescue Remedy 106
5. DOSAGENS E OUTRAS APLICAÇõES 109
Preparação do tratamento 110
Dosagem 110
Utilização genérica 110
Bebés e mães a amamentar 110
Animais 111
Plantas 111
Aplicações externas 111
Compressas 111
Banhos 112
Tratamento do rosto 112
Duração do tratamento 112
Utilização do Rescue Remedy 113
6. EXPERIÊNCIAS COM A TERAPIA DE BACH 115
Alguns casos estudados 116
7. PARA UMA SAúDE TOTAL 125
Pôr em prática 128
A origem do stress 128
Harmonia com a natureza 129
Procura interior 130
Protecção física 134
Fortalecer a aura 135
Criar um canal de cura 136
Meditação projectada 137
E finalmente 140
NOTAS 141
OUTRAS LEITURAS 143
MAPA DE CONSULTA RÁPIDA 145
AGRADECIMENTOS
Um “muito obrigado” a todas as pessoas de Mourit Vemon e a todos aqueles que, de alguma
forma, contribuíram para o “nascimento” deste livro. Muito obrigado ainda ao Dr. Edward
Bach, cujo espírito brilhante continua vivo através do seu trabalho.
O QUE SÃO OS REMÉDIOS FLORAIS DE BACH?
Neste método certas flores silvestres são seleccionadas devido à sua especial capacidade
de tratar problemas de personalidade ou de ordem emocional que perturbam o doente, mais
do que pela pretensão de curar os sintomas físicos de determinada doença.
Os trinta e oito remédios, que compõem a farmacopeia dos florais de Bach, têm vindo a ser
preparados em Mount Vemon há cerca de sessenta anos. De facto, os actuais responsáveis
continuam a recolher flores silvestres dos mesmos locais e a utilizar os métodos de
preparação originais que foram descobertos nos anos 30 pelo médico visionário Dr. Edward
Bach. A beleza simples da casa, também conhecida por Centro de Bach, combinada com a
personalidade simples do próprio Dr. Bach, é perfeitamente visível nas suaves curas com
plantas que têm vindo a ser, embora pacificamente, cada vez mais reconhecidas por todo o
mundo.
Foi em Mount Vernon que Bach passou os seus últimos anos de vida. Foi aqui que
aperfeiçoou o seu trabalho e foi daqui que partiu, satisfeito com o facto de a sua missão na
Terra ter sido cumprida.
Em 1930, Edward Bach, agora com 43 anos de idade, era já detentor de um extraordinário
talento como consultor, bacteriologista e homeopata.
O seu nome foi perpetuado pelos sete “Nósodos de Bach”, que ele descobriu e que ainda
são utilizados, hoje em dia, como “remédio” homeopático. (Nósodos são “medicamentos”
homeopáticos, preparados com substâncias de origem patológica).
Para grande surpresa da classe médica britânica, Bach sentiu-se inspirado (pois nada mais
explica o que aconteceu) a deixar a sua lucrativa prática médica e a dedicar-se a uma nova
forma de cura; um método perfeitamente benigno, que não afectasse os homens nem os
animais. Estava convencido de que substâncias venenosas, de origem animal, vegetal ou
mineral, não deveriam ser
utilizadas para curar - mesmo quando utilizadas em doses mínimas, como no caso da
homeopatia.
A sua experiência homeopática abriu-lhe, no entanto, os olhos para uma terapia vibrátil.
Tinha a noção de que substâncias médicas, muito bem diluídas (tão diluídas que não
conseguiriam ser observadas no laboratório), podiam despertar um poderoso efeito de cura
no corpo humano. Esta noção veio a influenciar o desenvolvimento do seu próprio sistema
de cura.
Ao mesmo tempo reparou que o estado de espírito da pessoa tem tudo a ver com o
percurso, gravidade e duração da doença de que padece. Bach notou ainda que pessoas
sofrendo do mesmo mal e tendo o mesmo tipo de personalidade se davam bem com o
mesMo tipo de “medicamentos”, mas outras pessoas com diferente temperamento e
padecendo da mesma doença precisavam de um “medicamento diferente. Assim, o lema de
Bach passou a ser o seguinte:
14
“Não prestes atenção à doença; considera, sim, a personalidade da pessoa doente.”
Embora inteligentíssimo e com um sólido passado científico, Bach nunca perdeu o contacto
com a sua natureza espiritual. Era, mais do que tudo, um “homem de coração”, guiado pela
intuição ou por aquilo a que algumas pessoas chamam inspiração divina. Acreditava
cegamente que a chave para a arte da verdadeira cura se encontrava, não nos laboratórios,
mas no reino das plantas e que estas, tão especiais, poderiam ser encontradas na natureza,
alimentadas pela Terra-Mãe e a receber “energia” pela acção combinada da água, ar puro e
luz solar.
Logo depois de deixar Londres, Bach instalou-se numa pequena aldeia perto de Betws-y-
Coed, a norte do País de Gales. Vivendo perto da natureza, a sua sensibilidade inata
desenvolveu-se por completo. Já tomara consciência do seu dom de cura pois, muitas vezes
seguira o impulso de pôr a mão no braço ou sobre o ombro de um dos seus pacientes e, de
imediato, estes se sentiam invadir por uma “onda” de energia “curativa”.
Entretanto, no País de Gales, a sua sensibilidade apurou-se de tal forma que lhe bastava pôr
uma pétala na língua ou pôr a mão sobre uma planta a florescer, para se aperceber das suas
repercussões a nível mental, físico e espiritual.
Mais tarde, Bach veio a adquirir conhecimentos por outra via: durante alguns dias, antes de
a planta para determinada doença ter sido descoberta, sentia com muita intensidade o
perturbante estado de espírito para o qual essa flor constituia o “remédio”. Na verdade, Bach
sofreu bastante durante estas pesquisas, tanto a nível físico como mental.
A maneira exacta como este método se processa, ninguém o sabe ao certo. O seu modo de
agir pode ser semelhante ao de outros métodos de cura vibracionais (ver Capítulo 2),
principalmente as homeopatias “mentais” , que são receitadas consoante o temperamento
da pessoa em questão e não devido aos seus sintomas físicos. Citando Bach:
“Os Remédios curam não por atacarem as doenças, mas porque invadem o nosso corpo
com as belas vibrações da nossa Natureza Superior, na presença da qual a doença começa
a derreter, como a neve derrete ao Sol.”
“Que a simplicidade deste método não vos afaste do seu uso, pois
descobrirão que quanto mais as vossas pesquisas avançarem, mais evidente se tornará a
simplicidade de toda a Criação. (2)11
Enquanto morou no País de Gales, Bach passeava pelos verdes prados onde o orvalho
matinal ainda se fazia notar no chão. Foi então que lhe ocorreu que cada gota de orvalho
deveria conter algumas das propriedades da planta sobre a qual caía. Decidiu testar a sua
teoria recolhendo orvalho de várias flores e testando-o em si próprio.
Através dos seus sentidos bem apurados, Bach chegou à conclusão de que o orvalho
continha, realmente, um determinado poder. Mais ainda; o orvalho das flores que cresciam
ao sol era bem mais potente do que aquele que havia sido recolhido das flores que cresciam
à sombra. Chegou também à conclusão de que a energia essencial das plantas só poderia
ser encontrada quando as flores estivessem já completamente desenvolvidas, ou
seja, quando tivessem atingido o seu auge de perfeição e estivessem
prestes a cair.
Tendo provado a si próprio que o orvalho aquecido pelo sol absorvia as propriedades da
planta onde caía, decidiu dedicar-se à tarefa de encontrar uma técnica mais simples de obter
as energias da flor (retirar o
orvalho das plantas revelou-se uma técnica muito morosa).
Ao procurar um método que não destruísse nem danificasse a planta em si, chegou16
mesmo a descobrir dois métodos de extracção, ou “potenciação”, como
ele preferia chamar-lhe: o Método Solar e o Método de Ebulição.
Alguns anos mais tarde, à medida que o seu trabalho foi evoluindo, Bach apercebeu-se de
que certos rebentos, tais como Star of Bethlehem, Willow e Ehri exigiam um método de
extracção muito mais poderoso, embora não tivesse explicado porquê. Foi para estas
plantas que criou o Método de Ebulição.
Durante este processo, as diversas partes da planta (rebentos, cones ou flores) são
colocadas numa panela de esmalte com água da nascente para ferverem em lume brando,
durante meia hora. Depois, cobre-se a panela e deixa-se arrefecer. Quando já está fria, a
essência é coada e, tal como no Método Solar, conservada em quantidades iguais de brandy
com o rótulo “Tintura-Mãe”.
Embora o Concentrado seja o derivado da tintura original, não deixa de ser considerado um
Remédio Concentrado por si só, pois requere diluição adicional em água da nascente, antes
de ser administrado (ver Capítulo 5).
Dos trinta e oito Remédios Florais, dois são ligeiramente diferentes, pois não são preparados
a partir de plantas silvestres europeias. São eles a Rock Water (água da nascente,
potenciada) e o Cerato que é uma planta cultivável, proveniente dos Himalaias.
Quem não esteja familiarizado com os princípios da homeopatia, que as plantas medicinais
até certo ponto imitam, pode ter dificuldade em
aceitar o facto de com tão pouco se poder fazer tanto.
Tal como temos tido oportunidade de ver até aqui, os Remédios Florais representam a
energia das plantas e não quantidades mensuráveis de uma substância terapêutica. Por este
facto, os mesmos podem ser descritos como uma forma de energia medicinal ou cura
espiritual, acessível a qualquer pessoa.
Os Remédios são preparados com plantas não venenosas e água pura e, por isso, tal como
aconteceria com drogas ou medicamentos compostos de ervas, uma “overdose” seria
perfeitamente inofensiva. Estes não criam dependência e podem ser tomados
indistintamente por adultos, crianças ou mesmo recém-nascidos.
Para além disso, muitos utilizadores das curas de Bach verificaram que os Remédios
também podem ser benéficos para os animais, e até para as plantas, o que naturalmente
acaba com o mito dos placebos frequentemente propagado pelos cépticos.
Para podermos utilizar os Remédios Florais com êxito, precisamos de deixar de pensar em
termos de sintomas físicos. Pelo simples facto de um determinado medicamento natural ter
curado o eczema ou a ansiedade de um amigo, isso não significa que a mesma receita
resolva o seu problema de pele. É importante escolher o Remédio, ou a combinação de
Remédios, adequados às suas necessidades emocionais específicas.
Como já vimos, Bach reconheceu trinta e oito flores com propriedades medicinais, uma para
cada um dos estados de espírito negativos que correntemente ensombram a nossa
percepção. Cada medicamento transpõe o aspecto negativo para o lado oposto ou positivo.
Holly (Sagrado),
18
por exemplo, é o medicamento ideal para os que sentem ódio, inveja ou
suspeita. Uma dose deste remédio permite à pessoa dar sem ter que, obrigatoriamente,
receber algo em troca e ainda ficar feliz com a felicidade dos outros.
Ocorreu-me recentemente a energia específica que este Remédio transmite quando Mary
veio ter comigo. Ela estava deprimida e ansiosa pelo facto de o seu sobrinho, Peter, um
jovem soldado, estar a fazer a tropa no Golfo, durante a recente guerra. Ela temia pela sua
segurança:
“E se ele for morto? Como é que a minha irmã irá suportar a dor de o perder? Se ao menos
eu o tivesse conseguido convencer a não se alistar... Ele deve sentir-se tão sozinho, tão
assustado... O que poderei fazer para o ajudar?”
Alguns dias depois de começar a tomar o Remédio, Mary telefonou-me a dizer que se sentia
muito mais calma e, mais importante ainda, que tinha enviado, para o sobrinho, palavras
encorajadoras de amor e segurança.
“Ele afinal de contas é um homem” -- disse ela, -- logo, tem o direito de dar à sua vida o
rumo que entender, por mais perigoso que seja.”
Depois deu-se o caso de Mark, um homem tímido ao qual faltava confiança em si próprio e
que previa, antecipadamente, a sua derrota permanente. A certeza desse seu fracasso
estava enraizada e era reforçada por experiências passadas.
Aos trinta e sete anos de idade, estava em vias de fazer o seu exame de condução, pela
décima vez:
“Não vale a pena” dizia ele, “eu não fui feito para conduzir, nunca vou conseguir passar. Nem
sei porque continuo a gastar o meu dinheiro.”
19
Mark é um exemplo típico do estilo de Larch. O aspecto inclinado e lânguido das raízes
desta árvore espelha exactamente o tipo de características ao qual este remédio se destina -
falta de confiança e desespero. Tenho de admitir que Mark não passou no tal teste de
condução, mas dois meses mais tarde, estando já a tomar o Remédio havia duas semanas,
conseguiu passar - o que constitui um milagre, tal como ele próprio explicou!
Na maior parte das vezes, as pessoas não se incluem tão facilmente num só tipo de
personalidade, tal como os exemplos anteriores sugerem. A maior parte dos casos necessita
de uma combinação de Remédios Florais, para assim lidar com os vários aspectos
negativos que predominam, especialmente em casos de profunda desarmonia física e
emocional (ver Capítulos 3 e 6).
Complementares e profilácticos
Embora Bach fosse um idealista, não era irrealista. Por isso, terá sido o primeiro a utilizar
outras formas de tratamento, sempre que necessário, como complemento dos Remédios
Florais.
A filosofia holística diz que o intelecto, o corpo e o espírito estão interligados e que o que
quer que afecte um destes aspectos, afecta os outros também.
É sabido que são poucas as pessoas que se ajudam a si próprias, vivendo uma vida o mais
saudável possível. Uma pessoa que se alimente, apenas, com comida pouco saudável, fume
demasiado e não se levante da cadeira, não pode esperar que os Remédios façam milagres
a nível físico, muito embora eles consigam despertar nas pessoas o desejo de mudar de
hábitos.
No entanto, até o próprio Dr. Bach, ciente embora da importância de uma vida saudável e de
uma boa dieta, nem sempre aderiu a este princípio.
De facto, não seria exagero dizer que foi o seu próprio desleixo, decorrente do excesso de
trabalho e de cigarros, que contribuiu para o seu fraco estado de saúde e morte precoce.
Embora Bach achasse que o seu trabalho estava completo, seria irrealista pensar que não
existem mais plantas de “nível superior”. Pode até já ter deparado com outros medicamentos
naturais conhecidos por
11 essências florais”, preparados pelo método de Bach. Embora estes métodos sejam, sem
dúvida alguma, eficazes, não devem ser confundidos com os Remédios Florais de Bach,
nem com extracções aromáticas conhecidas como óleos de essências, também por vezes
chamados “essências”, utilizadas na aromoterapia e na perfumaria.
Algumas essências florais são baseadas em Remédios de ervanária: quer-se com isto dizer
que, para além dos seus efeitos fisiológicos, se pensa que estas poderão também influenciar
alguns estados de espírito. Os medicamentos de Bach lidam, única e exclusivamente, com
estados de espírito negativos.
Mimulus, por exemplo, embora tenha propriedades medicinais, se utilizado como chá de
ervas ou como remédio homeopático, lida com o medo e a ansiedade, enquanto Remédio de
Bach. Não tem qualquer tipo de influência directa no corpo. No entanto, ao transformarem o
medo e a ansiedade nos seus pólos positivos de coragem e
21
compreensão, uma cura a nível físico é bastante provável. Desta forma os Remédios de
Bach, curam indirectamente o corpo.
No primeiro contacto com o sistema de Bach, pode ser difícil aceitar que só existem trinta e
oito estados de espírito negativos. Com certeza que deverá haver mais! Por exemplo, não
existe nenhum medicamento específico para a fúria.
De acordo com John Rainsell e Judy Howard do Centro de Bach, a fúria e outros estados de
espírito não incluídos, são apenas “derivados” de outros mais importantes. São sentimentos
que podem ser criados ou provocados por um sem número de problemas diferentes.
A fúria é muitas vezes associada ao ódio e à inveja, mas pode também ser causada por uma
frustração, preocupação, ressentimento ou
qualquer outro tipo de condição mental. Precisamos, então, de perguntar a nós próprios ou à
pessoa em tratamento, qual a causa da sua fúria?
Embora eu por vezes utilize outras essências de flores, fico um pouco desorientada com um
estado de espírito não “identificado”. Independentemente daquilo de que uma pessoa sofre,
há sempre um Remédio Floral de Bach adequado à sua personalidade e padrão de
comportamento em mudança.
Se pretender estabelecer-se como praticante de curas com florais de Bach, seria muito
vantajoso aprofundar os seus conhecimentos na área do aconselhamento e obter a
respectiva qualificação. Não deixe de se
informar sobre os cursos à sua disposição na área onde reside.
Comprar os Remédios
Até há bem pouco tempo, uma explicação não esotérica do modo de actuar dos
medicamentos seria perfeitamente inconcebível.
De facto, os autores têm tentado manter-se afastados da dura luz das razões científicas,
para assim se refugiarem nas suaves sombras da reflexão espiritual. Finalmente, no entanto,
com o excelente “despertar” da ciência para a física quântica e o desenvolvimento da
medicina dirigida para o corpo e para o intelecto, uma explicação equalizada poderá ser
possível.
Primeiro que tudo temos que acreditar na existência de uma única inteligência universal, ou
energia vital.
Em segundo lugar, temos de analisar o conceito, já antigo, de que o corpo não é uma
estrutura sólida, mas sim um rio que está sempre em movimento.
Por fim, devemos analisar o mundo como um todo e apercebermo-nos de que, longe de
sermos meros observadores do universo, somos na verdade parte integrante da sua malha”,
uma parte vibrante do todo.
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A energia vital
A doutrina do materialismo refere que o corpo e toda a vida em geral têm uma natureza
bioquímica e que a realidade da mente não passa de uma projecção da matéria.
Mas será que podemos reduzir o ser humano a um nível unicamente químico?
As células sanguíneas, por exemplo, afluem para o local da ferida e começam a formar um
coágulo. Estas células não se dirigiram para lá por acaso; elas “sabiam” para onde se dirigir
e o que fazer quando lá chegassem.
É um facto que qualquer actividade do organismo é activada por uma força “inteligente” e
invisível; uma força que tem a ver com o nosso todo, a todos os níveis e não apenas a nível
bioquímico.
Segundo o físico Dr. Deepak Chopra, “é a inteligência que estabelece a diferença entre uma
casa desenhada por um arquitecto e um
monte de tijolos” ou, por assim dizer, depois da morte física os elementos químicos
permanecem, mas há algo que desaparece.
A escultura ou o rio?
“ninguém se pode banhar no mesmo rio duas vezes” (isto porque o rio está constantemente
a correr).
De igual modo, e de acordo com o Dr. Chopra, se conseguíssemos ver o corpo tal como ele
é na realidade, nunca veríamos também o mesmo corpo duas vezes.
de há um ano atrás.
Por isso, o corpo que nós vimos e tocamos é, nada mais nada menos, do que uma corrente
de energia. Mas e o intelecto?
Embora nunca venhamos a conhecer a verdade absoluta, a física moderna tem começado a
aproximar-se da natureza do intelecto.
Ajudam também a preencher o abismo existente entre o intelecto e o corpo, um dos mais
fascinantes mistérios com que o Homem se tem deparado desde a altura em que começou a
considerar a sua própria existência. (’)”
Outra fascinante descoberta que vem dar razão à convicção de que o intelecto transcende a
matéria” é o facto de receptores dos neuroquímicos poderem ser encontrados em várias
partes do corpo, tal como na pele e células do sistema imunológico, chamadas monócitos.
Estas células sanguíneas “inteligentes” circulam livremente pelo corpo todo, aparentemente
enviando e recebendo mensagens tão diversas quanto aquelas que se encontram no
sistema nervoso central. Isto significa que,
27
quando estamos contentes, deprimidos, zangados, apaixonados ou sentindo o que quer que
seja, produzimos químicos cerebrais em diversas partes do corpo, e essas partes ficarão
igualmente contentes, deprimidas, zangadas ou apaixonadas.
Ainda mais (como se isto não fosse suficientemente espantoso), sabe-se agora que a
insulina, uma hormona normalmente associada ao pâncreas, é também produzida no
cérebro, tal como os químicos cerebrais transferon e CCK são também produzidos no
estômago. Sem dúvida, a fluente inter-relação mente-corpo, é uma realidade.
Vibração
Uma fórmula matemática muito conhecida, o Teorema de Bell, formulado em 1964 pelo físico
irlandês John Bell, defende que a realidade do universo é um todo inter-relacionado, onde
todos os objectos e acontecimentos reagem às mudanças.
O astrónomo inglês Sir Arthur Eddington chegou ao ponto de concluir que é uma força
inteligente que mantém unido o universo: “A natureza do mundo é a natureza mental”.
A física moderna, em sintonia com o misticismo oriental, vê o universo como uma teia de
vida contínua, harmoniosa e vibrante.
Abarcando o Todo
Nós vemo-nos separados das outras coisas porque diferentes tipos de matéria e de energia,
tais como a água, a pedra e as formas de vida sensíveis, vibram em frequências diferentes.
A energia do intelecto, por exemplo, vibra tão depressa que aparenta ser invisível, enquanto
a
pedra vibra tão devagar que a pessoa não se apercebe do seu dinamismo. Desta forma os
humanos são “surdos” no que diz respeito a frequências altas e baixas, o que não significa
que não possam ser afectados por elas.
Segundo -o médico alemão Werner Heisenberg, se fizermos vibrar uma única teia cósmica,
afectamo-las todas:
Tomando tudo isto em consideração, podemos agora observar o modo de actuar dos
Remédios Florais de Bach.
Vibrações medicinais
Bach acreditava que as plantas utilizadas na confecção dos remédios pertenciam a uma
“ordem superior”. Ao contrário das ervas medicinais que vibram quase ao mesmo ritmo da
matéria em si, os Remédios Florais estão em sintonia com as melhores frequências do
intelecto e do espírito. Inundando o nosso campo de energia (ver página 3 1) com estas
frequências superiores, todo o nosso ser (intelecto, corpo e espírito) se alinha com a
corrente cósmica.
Para podermos analisar melhor a eficácia das substâncias medicinais vibráteis, voltemos ao
mundo da ciência. Embora o relato seguinte fale dos princípios da homeopatia, é também
relevante para o modo de actuar dos Remédios de Bach, na medida em que estes são
utilizados em
quantidades infinitezimais.
Em testes de laboratório, o Dr. Jacques Benveniste demonstrou que células vivas podiam
ser influenciadas pelo imunoglóbulo E, em diluições tão fortes que seria pouco provável que
uma molécula sobrevivesse”.
Benveniste deu crédito aos métodos homeopatas que implicam quantidades muito pequenas
de substâncias antagónicas para curar o corpo. Um mês depois de publicados os resultados
da experiência, a Nature enviou uma equipa de peritos a França, para observar as
descobertas de Benveniste. Infelizmente este não foi capaz de obter os resultados previstos;
umas tentativas resultaram, mas outras não. Rapidamente e sem mais delongas, a Nature
condenou o trabalho de Benveniste, chamando-lhe uma “ilusão” e ignorando o facto de esse
mesmo trabalho ter sido assinado por outros doze investigadores, em quatro países
diferentes.
Tendo em conta aquilo que já sabemos acerca da natureza do intelecto, será admissível que
as vibrações negativas provenientes dos observadores cépticos, pudessem ter interferido
nas tentativas? Por acaso, a Nature “esqueceu-se” de mencionar as tentativas que
resultaram. Ao que parece, certos membros da medicina convencional estão bastante
relutantes em entrar no reino da realidade quântica.
30
A aura
Como vimos atrás, os métodos vibráteis de cura, tal como a homeopatia e os Remédios
Florais de Bach, actuam a um nível muito subtil. Muitos terapeutas ligados a estes remédios
acham que o efeito de cura é accionado no campo de energia do homem, ou na aura, a qual
rodeia e interpenetra a forma física.
Neste campo, que é essencialmente uma forma de pensamento, o efeito de cura dos
Remédios é absorvido “internamente”, a nível físico. Por outro lado, outras formas de cura,
tais como ervas e drogas, agem de “dentro para fora”, podendo eventualmente afectar a
aura.
Uma aura saudável funciona como um filtro, deixando apenas passar aquilo que for benéfico
para a própria pessoa. Os Remédios Florais de Bach procuram harmonizar as subtis
frequências de energia que se encontram dentro da aura, as quais podem ser enfraquecidas
pelo stress e
dificuldades da vida. Uma aura enfraquecida dará aso a doenças. Para intensificar a acção
dos Remédios, podemos aprender a controlar e a fortalecer a nossa própria aura. Este é um
excelente exercício, pois uma
31
aura forte proteger-nos-á das influências mais diversas, desde os germes ao stress (ver
Capítulo 7).
Vamos concluir este capítulo com algumas citações retiradas do conciso trabalho de Bach,
Heal ThyseIf. (1)
“A doença nunca será curada ou erradicada pelos métodos materialistas actuais, pela
simples razão de que a doença, na sua origem, não é material. “
“O outro grande princípio é a compreensão da União existente entre todas as coisas: que o
Criador de tudo é o amor e que tudo aquilo de que temos consciência é, em todas as suas
formas infinitas, uma manifestação desse amor.”
Como já vimos, o princípio básico dos Remédios Florais de Bach é “tratar o paciente e não a
doença”. O Dr. Bach acreditava firmemente que a doença física era o resultado da
desarmonia entre o intelecto e o espírito. Em psicoterapia, o espírito é muitas vezes
designado como o
11 eu superior”, omnisciência que se manifesta naquelas raras e preciosas ocasiões de
inspiração e clareza; aqueles momentos de introspecção profunda sobre a verdadeira razão
da nossa existência.
É claro que o corpo físico é uma parte que está interligada com o Todo corpo, intelecto e
espírito. Daí a importância de estarmos conscientes das nossas necessidades a todos os
níveis. Não devemos descurar o corpo com o intuito de atingirmos a espiritualidade nem, por
outro lado, seguir a ideia de cuidarmos apenas da parte física/material, ignorando as nossas
necessidades espirituais. O resultado seria um desequilíbrio de energias.
Receitar a si próprio
Autoconhecimento
Reacções ao tratamento
Se, no entanto, se sentir oprimido com as várias mudanças que estão a ocorrer no seu corpo
e na sua mente, embora isto seja raro, deverá deixar de tomar os Remédios de Bach e
procurar ajuda profissional de um terapeuta de Bach ou de um consultor bem formado na
área do “crescimento pessoal”.
A melhor maneira de começar é registar os nomes dos Remédios de que pensa precisar e
depois analisá-los bem, um a um, para decidir qual será o Remédio-Tipo e quais serão os
Remédios de Apoio.
Curiosamente, Bach descobriu que o modo como a pessoa se comporta quando não se
sente bem, é muitas vezes a chave para descobrir
o seu Remédio-Tipo. Em geral, a maioria dos trinta e oito Remédios-Tipo pode ser utilizada
como Remédios-Tipo ou Remédios de Apoio.
Não deverá ser muito difícil reduzir o número de remédios de que precisa para seis, mas se
verifica que poderá vir a precisar de sete ou oito não deixe de os apontar, para não
acontecer omitir uma das flores essenciais. Com o tempo, o processo de selecção tornar-se-
á cada vez mais fácil.
É interessante ver que, se as reacções que a pessoa tem nos sonhos forem parecidas com
aquelas que tem quando está acordada, significa que já atingiu um certo nível de
consciência de si própria. Se, por outro lado, as reacções forem muito diferentes, isto
significa que há muita coisa reprimida que a pessoa tem de enfrentar. De igual modo, se
você for apenas um espectador no mundo do sonho, não seria arriscar muito dizer que você
será também um espectador na vida.
Mantenha uma caneta e um bloco ao lado da sua cama e, assim que acordar (pois os
sonhos esquecem-se muito rapidamente), escreva tudo aquilo de que conseguir lembrar-se
sobre um sonho importante (não é preciso anotar todos). Se não conseguir lembrar-se do
sonho em si, tente recordar-se daquilo que sentiu ou da disposição com que ficou. Depois,
tente responder às perguntas que se seguem, que são baseadas no trabalho do terapeuta do
sonho, Strephon Kaplan-Williams. Não se preocupe se não conseguir responder,
integralmente, a todas as perguntas; responda somente ao máximo que conseguir. O
objectivo do exercício é permitir que você encare os seus sonhos do ponto de vista de Bach:
Considere o seguinte sonho, recordado por Sarah, uma mulher nos seus quarenta anos de
idade e prestes a engrenar numa nova profissão de enfermeira psiquiátrica. Escolheu
trabalhar com os Remédios Florais por razões de autoconhecimento. Curiosamente, Sarah
tomava Larch devido à sua falta de confiança em si própria. Uma noite pouco antes de
adormecer, pediu ao seu eu superior um sonho que lhe desse ideias sobre como resolver os
seus problemas. O seu pedido foi-lhe plenamente concedido:
“Eu tinha acabado de dar à luz um bebé indesejado. Pus a linda criança,
sorridente, dentro de um carrinho, que arrumei em cima do roupeiro para não atrapalhar. A
parteira veio examinar-me, mas eu sentia-me suja e
envergonhada, pois não me lavava desde a altura em que dei à luz. Mas o sentimento de
culpa foi mais forte e fez-me reagir. Corri para o quarto primeiro que a parteira e tirei o
carrinho de cima do roupeiro, mesmo a
tempo! Suspirei de alívio; o meu outro sentimento de culpa não tinha sido exposto! “
Qualquer psicanalista teria um dia em cheio com este sonho! No entanto, na terapia de
Bach, os aspectos mais importantes dos sonhos são os sentimentos, acções e reacções das
pessoas. Os Remédios Florais farão o resto, ou seja, eles accionarão o processo de cura,
eliminando os
sentimentos de culpa e de falta de higiene, que provêm da infância rígida e sexualmente
reprimida de Sarah. Os medicamentos naturais escolhidos para este caso foram o Crab
Apple para a falta de amor próprio e para a necessidade de limpeza e Pine para a culpa.
Para terminar este assunto, a minha experiência pessoal diz-me que os Remédios de Bach
parecem envolver a pessoa numa espécie de bola de cristal, que a protegerá de sonhos
potencialmente aterradores. É como
se os remédios viessem equipados com uma válvula de segurança psíquica!
A consulta
Ouvir, como terapeuta, é escutar a vários níveis. Escutamos com o intelecto as palavras que
eles usam e a maneira como a sua história é relatada. Por exemplo: “Já tentei tudo, mas
nada deu resultado” (Gorse); ou “Eu sei que foi tudo culpa minha; eu deveria ter sido mais
compreensiva” (Pine). Será que eles falam numa voz baixa e ansiosa (Mimulus)? Ou será
que eles se inclinam para a frente, agarram o seu braço e o
11 afogam” com a sua história, incluindo um relato gráfico de todas as suas
doenças (Heather)?
Devemos também escutar com os olhos, observando a linguagem corporal. Será que estão
relaxados e confiantes, sentados confortavelmente na cadeira? Ou estarão meio sentados,
batendo os dedos em cima da mesa?
Acima de tudo deveremos escutar com a nossa intuição, com o nosso eu superior. É pelo
facto de estarmos ligados a esta fonte de amor que
41
somos capazes de ler nas entrelinhas”. Talvez haja algo nos seus olhos que demonstre dor,
raiva, frieza ou medo, embora nesta fase não estejam conscientes de que albergam tais
sentimentos.
Por vezes as repercussões do choque podem ser tão retardadas, que só anos mais tarde se
farão sentir - talvez disfarçadas de depressão, culpa ou medo. O trauma do aborto, um
acidente de automóvel ou a morte de uma pessoa querida, podem ser algumas das razões
para o
estado emocional e físico, presente, de uma pessoa. Nestas circunstâncias receite sempre
Star of Bethlehem para o choque e outros remédios para a depressão, medo e culpa, ou
para os sintomas que se fizerem sentir.
Curiosamente, o Dr. Bach verificou que, quando a pessoa parece precisar de muitos
Remédios ou não se dá com o tratamento, Holly ou
Wild Oat poderão ser os catalisadores necessários. A vibração de ambas as plantas “abrirá
uma caixinha”, permitindo desta forma que uma série de emoções recalcadas venha ao de
cima. Como resultado, deverá então ser mais fácil receitar de acordo com as emoções que
agora se conhecem. Receite Holly quando a pessoa tiver uma natureza activa ou intensa e
Wild Oat quando se tratar de pessoas mais passivas.
Em doenças crónicas como a artrite e os eczemas, a análise dos sonhos pode revelar quais
os sentimentos desagradáveis que se encontram na origem da doença. Os Remédios
Florais, abarcando as emoções recalcadas, accionarão então o processo da verdadeira
cura; mas é importante que a pessoa coopere a todos os níveis, buscando uma terapia
adequada tal como a medicina com ervas ou a quiroprática e se infor-
42
mem o melhor possível sobre a dieta a seguir, no caso da sua doença em particular.
Quando conversar com a pessoa em questão sobre os Remédios Florais a utilizar, frise bem
as qualidades ou virtudes que terão de ser alcançadas com eles. Por exemplo: em vez de
dizer que o Gentian é para curar uma atitude de desconfiança, diga que este Remédio ajudá-
lo-á a
ter a certeza de que os seus problemas poderão ser ultrapassados.
A minha prática inclui sempre “trabalhos para casa”, tais como exercícios de respiração, uma
cassete de relaxamento, visualização, ou
movimentos lentos de elasticidade para libertar a tensão física e emocional. Se houver muita
falta de amor próprio, sugiro modos de fortificar o ego. Isto poderá incluir um banho
aromático diário, com algumas gotas de Crab Apple adicionada aos óleos da aromaterapia;
ou algo ainda mais simples, como comprar um pequeno presente para si próprio, de vez em
quando: umas flores frescas, um pequeno cristal, fruta exótica, um postal bonito ou qualquer
coisa do género.
Finalmente a coisa mais difícil de aceitar, para um terapeuta, é que a pessoa possa não
estar pronta para se desligar da sua doença, embora isto se passe a nível do subconsciente,
o que não deverá ser encarado como uma falha de qualquer dos lados. A origem do seu
sofrimento pode ser kármica, o que significa que o seu espírito escolheu a doença como
meio essencial para o seu desenvolvimento. Nora Weeks, uma colega de longa data do Dr.
Bach, diz daqueles que tomaram os Remédios antes de falecerem: “Bem, pelo menos
morreram felizes”.
Gravidez
Para além dos Remédios já mencionados, outros podem ser adicionados ou introduzidos em
substituição, consoante o caso. Por exemplo: o Mimulus para o medo de dar à luz (ou em
casos extremos o Rock Rose); e Impatiens para ajudar aquelas mães que se tornam
inquietas e impacientes à medida que a data se vai aproximando, um estado de espírito
muito comum, especialmente quando o bebé já vem atrasado. Durante o parto, outros
medicamentos tal como o Oak, Hornbeam e Olive são os indicados se a mulher já estiver
exausta e achar que já não consegue continuar; durante o período pós-parto, o Mustard,
Gorse, Gentian, Sweet Chestnut ou Willow podem vir a ter um papel predominante no
levantar da moral da mãe, sofrendo da depressão pós-parto.
Bebés
Poderá ficar surpreendido com o facto de ser relativamente fácil elaborar diagnósticos para
bebés recém-nascidos, embora estes sejam incapazes de nos falar do seu estado de
espírito, Por exemplo: o bebé Agrimony é normalmente feliz e palra, chega até a dar poucas
preocupações, a não ser que algo de muito grave se esteja a passar; o bebé Chicory é muito
exigente, querendo sempre atenção e detestando estar sozinho; o bebé Clematis mostra
muito pouco interesse pelo que quer que seja, dormindo muito e, por vezes, tendo de ser
acordado para as refeições; o bebé Mimulus é muito nervoso, assusta-se com os sons mais
agudos e com movimentos bruscos, enquanto o bebé Impatiens, por seu
turno, tem um certo mau-génio!
Crianças
Primeiro, tente estabelecer o Remédio-Tipo da criança (se possível). Isto será feito em
épocas intervaladas da infância e até à maturidade, a
não ser que a personalidade mude radicalmente (o que não é um fenómeno desconhecido).
A seguir estabeleça quais os remédios complementares. Por exemplo: Walnut, o remédio
para a mudança e a transição será muito útil durante o período da puberdade. O Víne
ajudará a transformar a energia agressiva do “brutamontes” da escola em qualidades mais
positivas, dignas de um líder. Centaury, por outro lado, ajudará a vítima desse tal
“brutamontes”! Holly ajudará a criança que tem ciúmes do seu irmão mais novo, enquanto a
Rock Rose ou o Rescue Remedy dissiparão os seus pesadelos. Se os pesadelos da criança
forem causados por uma recordação amarga e persistente, então deverá receitar
Honeysuckle. Para o medo do escuro receite Mimulus; para medos vagos, de origem
desconhecida, especialmente se acompanhados por suores frios e tremores, deverá receitar
Aspen; para a criança que não tem sono ou é demasiado activa, receite Vervain; e para a
criança mole ou apática, escolha Clematis. Finalmente, e não esquecendo a criança
demasiado ansiosa e sofredora, aconselhe o Red Chestnut, para conseguir um sentimento
de calma e positividade.
45
Animais
Tal como foi verificado através de vários estudos veterinários (’), os animais tendem a
corresponder aos Remédios Florais mais rápida e, por vezes, mais profundamente do que
os humanos. O diagnóstico é feito do modo habitual, embora a pessoa deva tentar
identificar-se com o animal de modo a compreender o seu estado de espírito. O animal
nervoso, por exemplo, que tende a saltar com medo do mínimo som ou de qualquer
movimento brusco, precisa de Mimulus. Ao cão superpossessivo que põe o dono “doido” por
andar sempre atrás dele, não faria mal um pouco de Chicory. O cão invejoso e desconfiado
que ladra a toda a gente, precisará de Holly. O gato com nove vidas mas que foi já
atropelado por um carro mais do que uma vez, precisa de Chestnut Bud para se conseguir
que aprenda com erros passados... e por aí adiante.
Plantas
Sim, até as plantas se dão bem com os Remédios Florais de Bach; por exemplo, quando
sofrem dos malefícios da peste ou quando são transplantadas. O Rescue Remedy é
indispensável neste aspecto, seguido de Walnut e de Crab Apple (ver Capítulo 5).
46
OS TRINTA E OITO REMÉDIOS
1. Para aqueles que sentem medo: Rock Rose, Mimulus, Cherry Plum,
Aspen, Red Chestnut.
Para uma mais fácil consulta, os Remédios florais aparecem, neste capítulo, por ordem
alfabética, estando cada um apresentado da seguinte forma:
47
-Desenho e composição botânica;
- Método de potenciação;
Seria irrealista, no entanto, sugerir que os Remédios Florais de Bach, por si só, conseguem
em todos os casos tal transformação, especialmente se o problema tem uma origem
demasiado profunda. Daí ser importante, no tratamento do próprio e de outrem, reconhecer
as limitações de cada um e procurar ajuda profissional quando necessário, seja sob a forma
de
consulta, psicoterapia, ou até mesmo terapia física, tal como massagens, tratamentos com
ervas ou tratamento ortodoxo.
Tal como temos visto até aqui, os Remédios funcionam em harmonia com outro tipo de
tratamentos, apressando o processo de cura.
Outras medidas de auto-ajuda como o yoga, pensamento positivo, jardinagem, etc., são de
aconselhar, sempre que possível, pois encorajam uma participação activa das pessoas na
sua própria cura, um princípio muito importante da terapia holística. Qualquer uma destas
actividades pode ser praticada ao mesmo tempo que (ou substituída pela) Análise dos
Sonhos (ver Capítulo 3), ou pelas técnicas básicas de relaxamento
48
e visualização, referidas no capítulo 7.
Por vezes acontece que, quando a pessoa está a tomar mais do que um Remédio de cada
vez (o que é muito comum), não há necessidade de recorrer a todas as medidas de auto-
ajuda aconselhadas para cada um dos Remédios, em particular. Pratique apenas aquelas
que achar mais úteis.
Por vezes poderá ser difícil escolher entre dois remédios de essências parecidas (os
Remédios para o medo: Aspen e Mimulus, por exemplo). Logo, por isto acontecer muitas
vezes, foi feita uma comparação para esclarecer melhor o assunto.
No caso das crianças, embora estas possam não ser muito diferentes de um adulto com a
mesma disposição, é incluída uma pequena descrição, no final de cada esquema, para
ajudar a elucidar e a elaborar um padrão.
Note, por favor que, embora as Personalidades-Tipo dos Remédios sejam descritas como
“ele” ou “ela”, todos os tipos de medicamentos se aplicam a ambos os sexos.
Esta planta tem uma leve penugem e está coberta de tufos de flores amarelas com um leve
aroma. Cresce até uma altura entre os 30 e os 60
O tipo de pessoa Agrimony é fácil de reconhecer. É o centro das atenções numa festa: o
exuberante mas gentil brincalhão que nunca goza com ninguém, pois só ri de si próprio.
E que mal tem isso? poder-se-á perguntar. Não teria mal nenhum se
fosse verdadeiro; mas o tipo Agrimony é perito em utilizar a máscara da Comédia ou da
Tragédia. A personalidade pública, alegre, é muito diferente da cara marcada pelo
sofrimento, que só aparece em casa.
Será muito raro o verdadeiro tipo de pessoa Agrimony procurar ajuda por sua própria
iniciativa. Prefere continuar a actuar, para o resto do mundo e muitas vezes para si própria,
fingindo que a vida lhe corre às mil maravilhas. Quando sozinho (situação que tenta evitar a
todo o
custo), tenta ignorar os pensamentos preocupantes que bombardeiam a
sua consciência, mas com muito pouco êxito. São muitas as vezes em
que não consegue dormir e poderá até recorrer ao álcool e à droga para escapar aos seus
problemas.
Apenas uma pessoa de quem goste e em quem confie terá alguma vez
hipótese de conhecer a verdade -e será essa pessoa quem lhe dará o
incentivo e onde, com alguma sorte, poderá encontrar o apoio de que tão desesperadamente
necessita.
Outras medidas de auto-ajuda: dedique-se a aulas de relaxamento, yoga, Tal Chi, ou então
obtenha uma cassete de relaxamento.
Se existirem problemas relacionados com a bebida ou com droga, não deixe de procurar
ajuda profissional. Recorra aos Alcoólicos Anónimos ou a um grupo terapêutico que tenha
como objectivo ultrapassar
50
a dependência da droga. Estes grupos não servem apenas para a dependência de drogas
chamadas “recreativas”; oferecem também apoio às pessoas que estão dependentes de
drogas originalmente receitadas pelo médico, tal como é o caso do Valium.
Onde encontrar informações: procure nos anúncios dos jornais locais, ou nos placards de
informação da sala-de-espera de um consultório, clínica ou até em bibliotecas públicas. A
sua lista telefónica, local, pode ainda fornecer-lhe alguns contactos.
A criança do Tipo Agrimony: esta criança pode parecer alegre por fora mas, tal como a sua
mãe ou ama sabem tão bem, sofre por dentro. Confere-se uma grande importância à
imagem que ela reflecte nos amigos, família e professores.
Trata-se de uma árvore pequena, com cerca de 15 metros de altura, da família do grande
choupo negro. Poderá ser encontrada em solos pobres e terra húmida. Floresce de
Fevereiro a Abril.
O tipo de pessoa Aspen é tal como a própria árvore que, sendo delicada, treme com a
mínima brisa. Será uma pessoa muito sensível às
más vibrações” de qualquer natureza, sejam elas a atmosfera “esquisita”
51
de um prédio, ou o desagradável burburinho provocado por diferentes grupos de pessoas a
falar ao mesmo tempo. Este tipo de pessoa será também perturbada pelas “sombras
sinistras” que envolvam certos indivíduos que ela suspeite terem qualquer tipo de
desequilíbrio mental; poderá ainda acordar durante a noite tremendo e suando, aterrorizada
com a impressão de que algo de assustador se encontra atrás da porta.
Embora se diga que os medos da Personalidade-Tipo Aspen provêm da mente, isto não quer
obrigatoriamente dizer que estes sejam fantasias. Embora possa ser uma pessoa activa, em
vez de se virar para os acontecimentos felizes da vida, tende a virar-se para as catástrofes:
a queda recente de um avião ou a explosão de uma bomba, por exemplo.
Outras medidas de auto-ajuda: tente um controlo da aura (ver pág. 135). A prática regular
desta técnica não diminuirá qualquer capacidade psíquica, mas servirá de protecção e de
filtro contra pensamentos prejudiciais e influências de qualquer natureza. Mais importante
ainda será o facto de permitir à pessoa ter muito mais controlo sobre aquilo que o destino lhe
reservar.
Escolha actividades ligadas à “realidade”, tais como jardinagem, caminhadas a pé, desporto,
cozinhar, dar ou receber massagens - ou até assistir a um filme ou peça de teatro cómicos.
Evite tudo aquilo que possa perturbar a mente, tal como filmes ou
livros de terror; evite também tudo o que for tóxico, seja ingerir álcool ou fumar erva. Será
também de evitar qualquer forma consciente de desenvolvimento psíquico, tais como
práticas ocultas ou o yoga, a não ser
que seja sob o olhar atento de um professor com experiência.
A criança do Tipo Aspen: sofre de pesadelos reincidentes e pode até ser sonâmbula. Muitas
das vezes exige uma luz acesa durante toda a noite.
52
Beech Fagus sylvatica Faia
Trata-se de uma árvore majestosa, que pode crescer até uma altura de cerca de 30 a 40
metros. As flores femininas e masculinas aparecem no mesmo ramo, formando uma borla
em tons de roxo e castanho, assente num longo pé. Floresce entre Abril e Maio.
O Tipo Beech várias vezes se esquece do facto de nem toda a gente nascer com os
mesmos dons, nem pertencer à mesma classe social e cultural. Até os pequenos hábitos,
gestos e maneiras dos outros se tornam irritantes, não tendo o “grau” de desagrado qualquer
relação com a causa do desagrado em si, Lamentavelmente, a sua vida pode ter sido
composta de ódio, humilhação e desilusão mal “digeridos”. Esta agressividade, que se
manifesta muitas vezes em problemas de digestão, é projectada no mundo circundante, pois
o Tipo Beech tem ainda de
53
encontrar” os seus mais profundos sentimentos. Como resultado desta situação, é incapaz
de penetrar nos sentimentos dos outros.
Outras medidas de auto-ajuda: quando criticar os outros repare se são críticas generalizadas
tais como “Ele é estúpido” ou “Ela é uma tonta”. Se assim for, transforme a crítica
generalizada numa descrição específica de comportamento para que a frase “Ela é uma
tonta” se transforme em “Ela dá gargalhadas quando está nervosa” ou “Ela é muito
espampanante”, por exemplo. Depois, comece a procurar as qualidades positivas das
pessoas. Como é que elas se relacionam com os filhos, vizinhos, colegas de trabalho e por
aí adiante? Anote as qualificações e as capacidades dessas pessoas. O acto de,
conscientemente, procurar traços positivos nos outros e de os reter pela escrita, vai
contrariar a sua tendência natural de ver tudo e todos de um ponto de vista negativo.
Comungue com a natureza, o mais que possa. Aprenda um desporto qualquer que acabe
com a rigidez do corpo e da mente, tal como a dança, o yoga, Tai Chi e actividades do
género. Procure alguma frivolidade na vida!
A criança do Tipo Beech: pode estar a reflectir as atitudes dos pais (considere bem este
aspecto), ou talvez se sinta inferiorizada por um
companheiro mais velho, dominador ou mais popular.
54
Tem uma altura variável entre os 5 e os 35 cm (dependendo do habitat). É facilmente
encontrada em locais pobres, secos e com muita erva, não esquecendo as dunas. As
pequenas flores de um rosa-vivo e com o formato das estrelas abrem apenas quando o Sol
está a brilhar.
Caso chegue a casar, é provável que atraia um tirano. Mas por que razão terá escolhido uma
existência de “gato-sapato”? Já foi posta a
hipótese destas pessoas se ligarem a uma personalidade mais forte para evitar ter de passar
pelo processo de crescimento que os levaria a ter de
tomar as suas próprias decisões. No entanto, e tal como uma criança, a
pessoa do Tipo Centaury submete-se, ainda que inconscientemente, a
outra de carácter forte e com tendência para o abuso, por não se conseguir relacionar com a
sua própria força interior.
Outras medidas de auto-ajuda: aprender uma arte marcial, como por exemplo o judo, que
ajudará a cultivar a sua força interior, postura e autoconfiança; frequentar uma aula de
afirmação pessoal.
Pratique a visualização para fortalecimento da aura (ver pág. 135).
55
A criança do Tipo Centaury: é calma, sensível e reage a estímulos. Quase não dá trabalho,
mas poderá vir a ser “presa fácil de um brutamontes”.
Sendo a única planta cultivada utilizada no sistema de Bach, Cerato é um arbusto com
flores, proveniente dos Himalaias, com cerca de 60 cm de altura. As bonitas e radiantes
flores azuis, abrem em Agosto e em Setembro.
Estado de espírito negativo: falta de confiança em si mesmo para tomar as suas próprias
decisões.
Comparações: O Tipo Scleranthus está dividido entre duas possibilidades mas, ao contrário
de Cerato, raramente aborrece os outros com
a sua indecisão relativa às decisões triviais do dia a dia. O Scleranthus pode eventualmente
tentar encontrar a resposta dentro de si.
A pessoa do Tipo Cerato foi amaldiçoada com a incerteza. Muito embora seja intuitiva e
possua um grande bom-senso, raramente ouve as
opiniões da sua voz interior, não actuando por conseguinte segundo a sua
própria vontade. Por isso põe a família e amigos “doidos” com os seus
incessantes pedidos de opinião, ou de confirmação, acerca de tudo aquilo que faz.
O Tipo Cerato não só é facilmente influenciado pelas opiniões alheias, como também poderá
imitar a maneira de vestir, os gestos ou o “jeito” daqueles que admira, o que por vezes o leva
a fazer “figura de parvo”. Tem, por vezes, momentos de clareza, durante os quais profere
56
o seu lamento favorito: “Eu sabia que devia ter feito aquilo. Agora é tarde demais!” Ou, então,
depois de ter aborrecido toda a gente que o rodeia, acabará por decidir fazer as coisas à sua
maneira!
A criança do Tipo Cerato: este estado de espírito, atrás referido, é mais provável ocorrer
durante o período da adolescência. A criança do Tipo Cerato procura constantemente a
aprovação dos outros (principalmente dos colegas) e insiste em usar a roupa que estiver
mais na moda, quer lhe fique bem ou não! Não será má ideia deixar este jovem sair desta
fase por sua própria iniciativa (pois é uma importante lição da vida). No entanto, se estiver
ligado a “más companhias”, será a combinação de Cerato com WaInut que o ajudará a
quebrar esses laços.
Cherry Plum vive num medo mórbido de estar a viver com tempo contado. Pensa que a
qualquer momento pode perder a noção da realidade - o buraco, sem fundo, da loucura
“abre-se” perante ela.
Tem também o terrível impulso de fazer mal aos outros ou a si próprio. Os pensamentos de
suicídio entram e saem da sua cabeça como uma ameaçadora maré negra.
A Personalidade-Tipo Cherry Plum está incluída no Rescue Remedy, para ataques violentos
e histeria (ver pág. 108).
Outras medidas de auto-ajuda: se tiver pensamentos suicidas não hesite em procurar ajuda
profissional.
Telefone para os Serviços de Ajuda, tipo SOS Voz Amiga e/ou telefone para o seu médico.
Informe-se sobre a psicoterapia, especialmente se Cherry Plum for o seu Remédio-Tipo.
Em vez de virar a sua energia agressiva para dentro, aprenda a usá-la em seu proveito,
recorrendo ao seu dinamismo para dar mais força
58
aos seus projectos ou actividades: chame a si essa poderosa energia apenas quando
estivera sentir-se agressivo. Ou seja, sinta o vigor, a vibração, o efeito que ela provoca no
seu corpo. Aperceba-se, então, de que estes sentimentos estão à sua disposição e de como,
embora possam magoar, estes também podem transformar-se na força motivadora de
qualquer das suas actividades. Poderá servir de “arranque” para a lida da casa, uma carta
de protesto, há muito adiada, para a Câmara Municipal
- ou porque não para começar então o tal romance?
A criança do Tipo Cherry Plum: poderá haver repentinos e incontroláveis ataques de raiva,
especialmente nos casos em que a criança se
atira para o chão ou bate com a cabeça na parede: a birra típica.
O Tipo Chestnut Bud experimenta o “dejá vu” mais do que qualquer outra pessoa. Mas, em
vez de considerar esse facto como uma experiência agradável e misteriosa, tende a cair,
mais uma vez, na velha exclamação: “ Oh não, outra vez não!” Comete os mesmos erros
vezes e vezes sem conta, não aprendendo com os outros nem com experiências
59
passadas. Na verdade, por colocar obssessivamente “uma pedra sobre o
passado”, assemelha-se a uma casa sem alicerces, sujeita a vergar com a passagem de um
vento mais forte. Porque é que a Personalidade-Tipo Chestnut Bud se depara sempre com
os mesmos problemas? A resposta poderá ser indiferença, demasiada pressa ou pouca
capacidade de observação. De certo modo, é um espírito jovem flutuando em sentido
contrário à maré da vida. Na sua ingenuidade, não consegue aprender a lição mais
importante da vida: que não podemos fugir ao passado saltando para o futuro, pois um é o
reflexo do outro, muito embora o nosso verdadeiro desenvolvimento se dê no presente, no
eterno AGORA.
Estas poderão vir de diferentes maneiras e por diversas vias: talvez num momento de
inspiração, durante ou imediatamente a seguir ao exercício; a mensagem poderá vir mais
devagar e de um modo mais subtil, para que, passado algum tempo, você repare que a sua
maneira de ver a vida é agora muito mais clara, embora não possa indicar o
momento exacto dessa “viragem”. A resposta poderá chegar-lhe, também, através de um
sonho ou, mais curioso ainda, pelo sincronismo; ou
seja, através de um elemento pertencente ao meio-ambiente, que você considere
significativo. Poderá ser uma frase lida por acaso num livro, um acontecimento que não faça
parte da sua rotina habitual, o título de um filme, as palavras de um amigo, etc. Na verdade,
a resposta pode estar a “pairar no ar”. Cabe-lhe a si apanhá-la!
A criança do Tipo Chestnut Bud: de aprendizagem lenta, esta criança tem dificuldade em se
concentrar. Mesmo sendo constantemente repreendida continuará a esquecer-se dos seus
livros, cadernos ou do estojo de lápis, por exemplo.
60
Chicory Chicorium intybus Chicória
Comum em pisos de terra batida a chicória é uma erva perpétua que poderá crescer até um
metro de altura, em terrenos baldios, na margem dos campos ou à beira da estrada. As
belas flores azuis abrem de Julho a Setembro, mas duram apenas um dia, morrendo assim
que são apanhadas.
Caso não receba o amor e afecto que julga merecer, tornar-se-á manipuladora e falsa,
criando um sentimento de culpa naqueles que sabe serem susceptíveis à chantagem
psicológica.
Como pai ou mãe Chicory tende a ser possessiva e demasiado protectora, fazendo os seus
filhos sentirem-se “abafados” com uma educação tão rígida. Tem tendência para controlar e
ordenar, organizando, criticando e, em geral, compelindo a família a marchar pelas estradas
da vida. E, como é óbvio, sofrerá bastante quando, mais tarde, estes se revoltarem.
A triste verdade é que Chicory pode ter tido uma infância com pouco amor. Sente um
profundo vazio e falta de realização pessoal, logo anseia
61
por reconhecimento e afecto por parte dos outros. Mas essa sua necessidade é tão vasta
como um POÇO sem fundo, que nunca poderá ser cheio.
Comunique com a natureza sempre que puder. Até o parque ao pé de sua casa poderá ser
uma fonte de cura. Encontre a paz interior praticando exercícios de relaxamento, respiração
e meditação (ver Capítulo 7).
A criança do Tipo Chicory: esta criança requer muita atenção; não suporta o facto de estar
sozinha e poderá até fingir estar doente para assim conseguir aquilo que pretende.
Estado de espírito negativo: sonhar acordado; sentir indiferença; prestar pouca atenção ao
presente; uma mente confusa; inconsciência.
Tem sido dito, acerca do Tipo Clematis, que ouve sem escutar e olha sem ver, esquecendo
por isso a maioria das coisas que lhe são ditas. Também gosta de dormir, não só à hora de
se deitar, mas num autocarro, numa palestra, em frente da televisão. Em suma, em quase
todo o lado
e a qualquer hora. Com as suas energias vitais assim enraizadas dentro de si próprio nunca
se torna violento, nem fica zangado, extremamente deprimido ou alegre. As boas notícias
são recebidas com a mesma
indiferença que as más.
Quando doente, Clematis faz pouco ou nada para ficar melhor, podendo até agradar-lhe a
ideia da morte na esperança de encontrar, no
mundo espiritual, alguém que lhe era querido e que perdeu. A enorme falta de vontade de
recuperar de uma doença, levou a que Bach chamasse ao estado de espírito Clematis “uma
forma educada de suicídio”.
Ocasionalmente, este estado pode ter uma natureza passageira, quando ocorrerem sinais
de inconsciência, desmaios ou qualquer outro sintoma provocado por um choque. Por esta
razão, Clematis está incluído no Rescue Remedy (ver pág. 106).
Procure uma forma de exprimir a sua criatividade, tal como a pintura, a escrita, arranjos
florais, etc.
63
Poderão existir capacidades psíquicas, mas os trabalhos esotéricos indisciplinados poderão
provocar certos problemas psicológicos, por isso procure os conselhos de um professor ou
de um profissional entendidos na matéria.
A criança do Tipo Clematis: é pálida e sonolenta, dispersa e distraída. Tem pouca presença
física e tende a ir sempre de encontro às coisas. Os seus olhos estão, normalmente,
desfocados e tem uma expressão sonhadora estampada no rosto.
Estados de espírito negativos: a sensação de não estar limpo; falta de amor próprio; a
preocupação excessiva com pequenos pormenores.
A Personalidade-Tipo Crab Apple não tem amor próprio. Sente-se, por qualquer razão, suja
tanto mental como fisicamente. Poderá ter uma pequena irritação de pele, como por
exemplo uma borbulha no queixo, que examinará atentamente com uma lupa imaginando
que toda a gente está a olhar para a sua grande pústula! Ou talvez tenha um problema de
pele mais grave, tal como um eczema ou psoríase, que a desespera e a
faz ter nojo de si própria. Desta forma, poderá sentir-se revoltada por certas funções físicas
tais como a amamentação, o sexo e a doença. A sua tendência para se concentrar nos
pormenores, para aumentar as
coisas através das lentes do seu próprio ponto de vista, também interfe-
64
rirá noutros campos da sua vida. Poderá por exemplo acontecer que o
cachorro tenha sujado o chão da cozinha acabado de lavar; mas o facto, mais importante, de
o animal ter ferido a pata, só se torna relevante depois de o chão ter sido lavado segunda
vez.
Nota: Crab Apple é também particularmente útil em tratamentos externos (ver págs. 111-
112).
Entregue-se a actividades que lhe dêem prazer, tal como um banho aromático contendo 5-8
gotas do seu óleo de essências favorito, seja ele alfazema, bergamota, ylang-ylang, limão ou
pau sândalo. (Os óleos de essências podem ser adquiridos em quase todas as lojas de
artigos naturais). Adicione, também, 5 gotas de Crab Apple à água do banho.
Compre uma pequena lembrança para si todos os dias durante uma semana: umas flores,
um postal bonito, uma peça de fruta exótica, etc.
Para problemas mais profundos que se manifestem por um compulsivo lavar das mãos, por
exemplo, será melhor procurar ajuda profissional ou psicoterapia.
A criança do Tipo Crab Apple: esta criança é muito sensível; sente nojo de coisas, como
insectos ou minhocas, de comer do prato dos outros, e receia sujar-se. (A criança pode estar
a imitar o comportamento de um parente Crab Apple). O remédio poderá ser útil durante a
puberdade, para as raparigas que achem a menstruação repugnante ou para o jovem que
tenha vergonha da sua pele com manchas.
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Embora a praga do ulmeiro holandês tenha destruido a maioria das árvores adultas de
Inglaterra, muitas árvores “bebés”, começam a nascer.
Algumas espécies de árvores já adultas ainda podem ser encontradas nalgumas áreas mais
a Norte e em zonas de paisagem protegida. As flores do ulmeiro são pequenas e têm uma
cor vermelho-acastanhada, aparecendo em cachos em Fevereiro e Março, antes de as
folhas nascerem.
O Tipo de pessoa Beech pode até estar a obter sucesso ou a exercer a sua missão na vida,
que ainda assim de vez em quando entra em
desespero. Ele sente, de repente, que aceitou responsabilidades a mais
e teme o facto de poder vir a falhar.
Tem normalmente uma posição de relevo e é uma pessoa em quem os outros se apoiam. Na
verdade, todos têm por ele grande admiração, pois é trabalhador, capaz e de confiança. No
entanto Elm é por vezes tão altruísta que se esquece de si próprio e de que também ele tem
limites físicos e emocionais. Uma repentina exaustão e crise psicossomática é o pedido da
mente e do corpo por um pouco de descanso e moderação, em tudo. Nessas alturas e como
prática regular, precisa de encontrar um sítio calmo de onde possa analisar os problemas
com frieza, para assim reconquistar a confiança em si próprio, temporariamente perdida.
Outras medidas de auto-ajuda: passeie, regularmente, pelo campo ou pelo parque; quando
estiver a trabalhar, permita-se fazer muitos intervalos. Não se esqueça de gozar umas bem
merecidas férias, periodicamente.
Receba uma massagem aromática.
Tal como a personagem Eeyore, em Winnie the Pooh, o Gentian tem uma visão da vida
muito negativa. Diz-se desse tipo de pessoas que “se tivesse a Lua, quereria o Sol”. São
pessimistas inatas que sentem um
certo prazer em dizer “eu bem te avisei”. Não conseguem aperceber-se de que a sua visão
negativa das coisas acaba por lhes traçar os caminhos
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da própria vida, atraindo-os para essas mesmas situações que tanto temem.
Como estado de espírito temporário, Gentian é para aquelas pessoas que sofrem de uma
recaída durante a convalescença, por exemplo, ou
têm dúvidas em relação à eficácia do tratamento que lhes está a ser
aplicado. A sua depressão tem uma origem conhecida, fruto de atrasos ou impedimentos: a
negatividade que gera um sentimento de fracasso.
A criança do Tipo Gentian: desencorajada com os seus resultados na escola, por exemplo,
poderá não querer voltar para lá; ou poderá ainda tratar-se de uma criança despedaçada
emocionalmente em virtude de ser “arrastada”, de um lado para o outro, por pais
divorciados.
A giesta é uma moita ou arbusto verde e espinhoso geralmente encontrado em solos duros e
com muita erva, especialmente em matagais e vales espaçosos. As flores amarelo-claras e
com cheiro a amêndoa aparecem de Fevereiro em diante, embora sejam mais abundantes
em Abril e Maio.
Comparações: compare com a Personalidade-Tipo Wild Rose que é ainda mais passiva e
apática, sendo incapaz de reunir forças para tentar de novo. Já a personalidade Gorse
poderá ser convencida a fazê-lo.
O Gorse sofre da falta de esperança característica de uma pessoa a quem foi dito “nada
mais se pode fazer para te ajudar”. Acredita que o
destino só lhe guardou sofrimento, logo desenvolve pouco esforço mental para melhorar a
sua situação. “De que serve” diz, “já tentei tudo o que é humanamente possível”. No entanto,
a voz interior da sabedoria ainda consegue fazer-se ouvir, embora muito longe, sobreposta
ao desespero. Em certos e raros momentos, poderá até ver brilhar uma luz através da
parede de vidro que separa a sua personalidade da própria origem - o eu superior. É nessas
alturas, ao contrário de Wild Rose, que ele poderá ser convencido por aqueles que lhe
querem bem a tentar de novo, embora o faça sem muita convicção.
Potencialidades positivas após o tratamento: a noção de que mais tarde ou mais cedo todas
as dificuldades serão ultrapassadas.
Se o seu ambiente em casa é pouco animado, faça todos os possíveis para que deixe de o
ser. Ponha, por exemplo, jarras com flores frescas em toda a casa. Se possível, mude a
decoração de pelo menos um quarto e use cores alegres e positivas, como os tons de
amarelo ou dourado, salmão, verde-claro e alguns tons de cor-de-rosa.
Crie um ambiente alegre, perfumando a sua casa com os seus óleos aromáticos favoritos
(os óleos e vaporizadores podem ser adquiridos em
muitas lojas de produtos naturais ou de artesanato).
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Contacte com a natureza o mais que puder.
A criança do Tipo Gorse: este Remédio poderá ajudar a levantar a moral de uma criança que
esteja doente há muito tempo.
A urze é um arbusto de folhagem perene que, no fim do Verão, cobre a vastidão da charneca
com um manto púrpura. As flores nascem entre
Julho e Setembro e são cor de malva, cor-de-rosa e, por vezes, brancas.
As pessoas do Tipo Heather adoram estar sempre a falar. Monopolizam qualquer audiência
e têm uma misteriosa capacidade para desviar a conversa para a sua pessoa: a sua vida
amorosa, as suas doenças, êxitos e fracassos, a sua psique, todo o seu ego até à exaustão.
Mais ninguém tem oportunidade de se fazer ouvir! E, caso alguém se atreva a afastar-se,
irão atrás, puxando o braço ao pobre interlocutor e continuando a sufocá-lo com uma
avalanche de calamidades.
Outras medidas de auto-ajuda: envidar todos os esforços para ouvir os outros; fazer
perguntas e esperar pelas respostas.
Infelizmente, as pessoas que mais precisam de se libertar desta forma, são demasiado
reservadas para o fazer e racionalizam o seu medo apelidando o exercício de infantil,
indignificante ou simplesmente de inútil.
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Alguns poderão considerá-lo perigoso, talvez por perderem facilmente o autocontrolo, ou por
questões de insanidade mental. Se este for o caso, então talvez Cherry Plum seja o
Remédio mais adequado. Procure uma
consulta especializada ou faça mesmo psicoterapia, se sentir que esta pode ajudar.
A criança do Tipo Holly: Holly é um Remédio muito útil durante a infância, sobretudo nos
casos em que a criança mais velha tem ciúmes do bebé recém-nascido.
Tente sempre planificar a sua vida, criando assim expectativas em relação a umas férias, um
passeio, ou a uma visita ao Museu de Ciência.
Conviva com crianças. Fale com elas, mas sobretudo preste atenção ao que elas dizem.
A criança do Tipo Honeysuckle: pode sentir saudades de casa, enquanto estiver com outras
pessoas e poderá também ter pesadelos decorrentes de alguma perturbação anterior.
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Hornbeam Carpinus betulus Álamo Branco
O álamo branco assemelha-se à faia, embora seja mais pequeno, crescendo até aos 19
metros. É muito comum em bosques ou matas. As flores masculinas, pendentes, e as
femininas mais direitas, são verde-acastanhadas e abrem em Abril ou Maio.
Comparações: compare com o Tipo Olive, cujo cansaço é mais intenso e tem origem em
tensões emocionais e físicas, resultantes de uma longa doença, ou convalescença
prolongada. No caso presente, Hornbeam, é sempre a perspectiva do que virá a seguir que
causa o cansaço. “Oh, não, já é 2.a feira!”, lamenta-se Hombeam. “Não sei se consigo
aguentar mais uma semana na loja. Ainda me sinto mais em baixo do que ontem à noite
quando me fui deitar”. Porém, assim que começa a trabalhar e a envolver-se na rotina
habitual, a fadiga desaparece, para só voltar na semana seguinte!
Outras medidas de auto-ajuda: esforce-se o mais possível por quebrar a sua rotina diária;
faça um percurso diferente para o trabalho; visite um lugar que não conheça, pelo menos
uma vez por semana; leia
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um livro, revista ou jornal diferentes dos habituais; procure uma nova
actividade desportiva ou um hobby diferente e por aí adiante.
A criança do Tipo Hornbeam: este Remédio será de grande utilidade para as crianças
mentalmente esgotadas depois da excitação (ou tensão) que se segue ao regresso às aulas,
após as férias, por exemplo,
ou na sequência de uma doença prolongada.
“Por amor de Deus, deixa lá que eu faço isso!”, resmunga Impatiens. “Assim, vais levar o dia
todo!” É uma pessoa rápida no pensar e no agir, podendo irritar-se num ápice se as coisas
não correm tão depressa como
gostaria. Explode com facilidade, pressionando os outros ao ponto destes se sentirem
autênticos escravos das galeras. Porém, tal como as pessoas do Tipo Vine ou Vervain, estas
do Tipo Impatiens são líderes autocratas, preferindo trabalhar sozinhas e à sua vontade.
Para resultados mais duradouros, dedique-se ao Yoga, ao Tai Chi, ou tente a terapia de
Alexander: a reeducação da postura e dos movimentos, de forma a que todo o potencial do
corpo e da mente possa ser utilizado da melhor maneira.
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O larício é uma árvore alta e graciosa, cujo comprimento pode atingir os 42 metros. É
frequente encontrar-se na orla das florestas montanhosas. As flores masculinas e as
femininas crescem no mesmo ramo, as primeiras num tom de amarelo-dourado e as
segundas de vermelho-vivo. Os botões abrem em meados de Março a Maio.
O Dr. Bach descrevia o Remédio Larch como a Flor que nos ajuda a ganhar confiança e
coragem para retirar da vida o que esta tem de melhor e, assim fazendo, cumprirmos a
nossa função na Terra, a saber, adquirir experiência e conhecimento.
Desenvolva novas competências, inscrevendo-se num curso para adultos. Se puder dar-se
ao luxo de trabalhar sem remuneração, dedique-se a qualquer espécie de trabalho
voluntário. A experiência será enriquecedora, nem só pela sua projecção em eventuais
futuros empregos, mas sobretudo por reforçar a sua auto-estima.
A criança do Tipo Larch: tal como o adulto, esta criança sente-se incapaz de vencer por si
só, tem pouca auto-estima e precisa de muito encorajamento por parte dos pais e
professores.
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Mimulus Mimulus guttatus Mímulo
Trata-se de uma atraente trepadeira com cerca de 30 cm de altura, que cresce em solos
húmidos, especialmente junto a correntes de água de pouca profundidade. As flores, de um
amarelo-vivo, abrem de Junho a Setembro.
Estado de espírito negativo: medo de situações como andar de avião, falar em público, ir ao
dentista, por exemplo, e ainda medo de animais.
Comparações: este estado de espírito é comparável ao de Rock Rose, cujo medo está
profundamente enraizado, e pode resultar de um acidente grave, por exemplo. Já o medo de
Mimulus é menos grave e mais
comum. No entanto, se realmente passa por situações de pânico ao
confrontar o objecto que está na base do seu medo, seja ele uma aranha, um gato, ou
qualquer outra coisa, nesse caso, tome Rock Rose ou Rescue Remedy. Doses regulares de
Mimulus também ajudarão a atenuar e
eventualmente a transmutar o medo.
Se sofre de uma fobia específica, tal como o medo de gatos, de acidentes, de problemas de
saúde, de espaços abertos, e coisas do género, deverá também procurar a ajuda de um
profissional. Paralelamente, aceite o facto de que a sensibilidade é um dom precioso, e que
pode ser
usada de modo muito positivo aconselhando os outros ou praticando um
trabalho de cura de qualquer natureza.
Repita a afirmação seguinte, todas as noites antes de adormecer: “Eu relaciono-me com o
meu eu superior, que é feito de amor, Onde há amor, não há lugar para o medo.”
A mostarda é uma planta anual, com 30 a 60 cm de altura, que cresce nos campos e à beira
das estradas. As flores, de um amarelo-vivo, aparecem entre Maio e Julho.
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Método de potenciação: fervura.
Mustard tem tudo o que qualquer pessoa gostaria de ter na vida: uma mulher maravilhosa,
duas lindas crianças, a ausência de preocupações económicas e uma casa magnífica com
vista para o mar. Mas já há muito tempo que é vítima de ciclos regulares de melancolia. Sem
qualquer aviso ou razão aparente, cai sobre o seu espírito uma pesada nuvem negra que lhe
retira toda a alegria de viver. Este estado pode prevalecer durante dias e semanas, até se
evaporar tão rapidamente como surgiu, para voltar apenas mais tarde, em toda a sua
escuridão destruidora.
Outras medidas de auto-ajuda: a princípio, este estado que apelidamos de Mustard pode
assemelhar-se a masoquismo, mas se o aceitarmos tal como é, ou seja, uma oportunidade
de aprendizagem e de crescimento para o espírito, poderemos passar das trevas para a luz
do nosso eu superior. Ao combatermos a negatividade, que é exactamente como quando
contraímos os músculos perante a dor física, apenas conseguimos conferir-lhe mais energia.
Então, em vez de combatê-la, seja permeável a ela, lendo um romance triste, ouvindo
música melancólica, mergulhando num estado de nostalgia e os Remédios Florais farão o
resto.
Dedique-se ao Tai Chi, que também ensina a arte da submissão à força, com o objectivo de
a enfraquecer.
O majestoso carvalho pode atingir a altura de 30 metros e tem uma vida bastante
prolongada, provavelmente mais de 800 anos. No passado, grande parte da Grã-Bretanha
estava coberta de florestas de carvalhos. As flores masculina e feminina desenvolvem-se no
mesmo ramo, abrindo em meados de Abril ou Maio.
Estado de espírito negativo: desânimo resultante de uma luta obstinada e implacável contra
todas as contrariedades.
O trabalhador esforçado que é Oak tem reservas de energia e de força de vontade realmente
espantosas. Deixa na sombra outras pessoas igualmente cheias de recursos como são os
Vervain ou Vine. Quando o desânimo se instala, em resultado de um esforço perseverante,
recusa submeter-se à doença ou à adversidade. Raramente procura conselhos ou ajuda,
escondendo dos outros o seu cansaço, antes que se descubra a sua “fraqueza”.
Consequentemente, a sua vida é, como é óbvio, uma luta crescente.
Infelizmente, uma tal atitude pode levar a um esgotamento nervoso. A lição que Oak tem a
retirar da vida é a noção de que o trabalho e a realização pessoal têm o seu lugar, mas não
constituem o objectivo mais importante da existência. Também precisamos de alguma
frivolidade e
desses preciosos momentos de sublime choro, como suave chuva de Verão refrescando e
revitalizando os ressequidos prados.
A criança do Tipo Oak: tal como o adulto, trabalha muito, encarando os trabalhos de casa
como um dever de importância vital que deve fazer bem, a todo o custo. Ao contrário da
criança Elm, que pode momentaneamente perder a confiança em si própria, a criança Oak
não desiste, esforçando-se até aos limites do suportável, mesmo quando isso não sirva para
nada. Deverá averiguar-se se a criança não estará a ser pressionada por pais demasiado
ambiciosos.
A oliveira é uma árvore perene, própria dos países mediterrânicos. Apenas as árvores
silvestres poderão servir para o Remédio. Os esbranquiçados raminhos de flores aparecem
em grande número na Primavera, normalmente em Abril ou Maio, ou conforme o clima local.
A criança do Tipo Olive: este Remédio tem um valor inestimável para as crianças, actuando
como fortalizante, quando doentes ou convalescentes.
Potencialidades positivas após o tratamento: a capacidade de sentir mais pena do que culpa
e de saber autoperdoar-se assumindo responsabilidades com uma atitude justa e
equilibrada.
Pratique este tipo de visualização pelo menos duas vezes por semana, durante o tempo que
considerar necessário. Ocasionalmente, e seja onde for que os pensamentos de culpa lhe
ocorram, pense no seu bichinho.
A criança do Tipo Pine: tende a ser o “bode expiatório” da turma, ficando com as culpas dos
outros e aceitando os castigos sem se queixar.
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Red Chestnut Aesculus carnea Castanheiro Vermelho
Menos robusta que o castanheiro vulgar, esta espécie atinge entre 18 a 25 metros. As flores
cor-de-rosa são de forte textura e crescem aglomeradas em forma de pirâmide, nos fins de
Maio ou no início de Junho.
Red Chestnut é também o Remédio ideal para aqueles que habitualmente se sentem
angustiados ao lerem ou ouvirem notícias relativas a catástrofes que tenham ocorrido no
outro lado do mundo. Este tipo de pessoas identifica-se fortemente com o sofrimento alheio
(de animais como de pessoas), confrontando-se, assim, com uma impotência perfei86
tamente destruidora. Como Bach disse, os nossos pensamentos negativos tanto nos
prejudicam a nós, como àqueles sobre os quais se projectam.
Estado de espírito negativo: medo, terror e pânico, que tenham atingido proporções de
grande gravidade.
Rock Rose é ainda muito útil para a cura de crises de pânico geradas pelo stress.
Outras medidas de auto-ajuda: qualquer das prescrições que seguem não são obviamente
praticáveis em situações de emergência. Assim, se tem acessos de pânico, faça exercícios
de respiração, relaxamento, meditação e harmonização (veja o Capítulo 7) e pratique a
análise de sonhos (Capítulo 3). Um aconselhamento especializado ou mesmo psicoterapia
também poderão ajudar.
A criança do Tipo Rock Rose: este Remédio ajudará eficazmente a criança que acorde a
gritar, com pesadelos.
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Esta não é uma planta, mas sim água da nascente em SotwelI, perto de Motint Vemon. O Dr.
Bach descobriu que a água continha propriedades benéficas para os olhos, embora tenha
outras virtudes, quando preparada para o Remédio. A água da nascente é potenciada em
Junho e Julho, época em que o Sol está mais forte. Mesmo assim, qualquer nascente que
não for potenciada e continuar no seu estado normal (não os poços nem as nascentes sobre
os quais as capelas e os santuários são construídos) poderá ser utilizada para o Remédio.
É hora de jantar no retiro de meditação, a única refeição decente do dia. O Rock Water está
sentado, muito direito, à mesa, com o seu cabelo curto e escuro esculpido na perfeição.
Enquanto os outros “atacam” a refeição vegetariana com prazer, ele olha à sua volta em
silenciosa desaprovação. Num perfeito contraste, o fastidioso Rock Water come frugalmente,
evitando o iogurte e o requeijão com medo que as proteínas animais “façam mal” às suas
vibrações. Embora Rock Water nunca critique os outros abertamente, tenta sempre dar o
exemplo e tem muito orgulho no seu rígido modo de vida. Mas, verdade seja dita, anseia
pela liberdade de ser espontâneo, de rir e de chorar, pelo simples prazer de viver a vida o
melhor possível.
É claro que o tipo de personalidade Rock Water é também reconhecido pelo fanatismo
relativo à manutenção da linha ou, então, pela mania de andar sempre em dietas muito
rigorosas. No entanto, muitos de nós precisamos do Remédio, de tempos a tempos, quando
as nossas próprias necessidades começam a ser, consciente ou inconscientemente,
descuradas.
A criança do Tipo Rock Water: este não é um estado normalmente associado às crianças,
embora o Remédio possa ajudar a criança que tenha falta de apetite.
Trata-se de uma planta anual, pequena, que passa facilmente despercebida, embora seja
vigorosa e bastante farfalhuda. Poderá crescer até uma altura de 50 a 70 cm. Cresce em
searas e em terrenos arenosos e com gravilha.
O errático Scleranthus tem uma mentalidade inconstante, nunca sabendo às quantas anda e
estando sempre dividido entre duas possibilidades: “Visto a camisa azul ou a verde?”
pergunta a si próprio (pois ao contrário de Cerato, raramente pede conselhos). Ou “O que é
que eu lhe vou responder? Sim ou não?”
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Mesmo quando se resolve, não é certo que não mude de opinião. Não é, então, de espantar
que as outras pessoas o achem pouco fiável e uma
perda de tempo.
Quando doente e, de acordo com o que seria de esperar, Scleranthus não consegue
determinar em que parte do corpo sente a dor, sendo normal que os sintomas se desloquem
de um lado para o outro, primeiro aqui depois ali, irritando assim o seu médico.
A criança do Tipo Scleranthus: tal como o adulto, será dada a mudanças extremas de
disposição, chorando agora e rindo daqui a um
bocado. Quando doente, os sintomas são também contraditórios: prisão de ventre, diarreia,
calor e frio, uma fome imensa e depois falta de apetite e assim por diante.
É uma planta com folhas delicadas, da família da cebola e do alho. Poderá crescer até uma
altura de 15 a 30 cm e poderá ser encontrada nos bosques e nas florestas. As flores são às
riscas verdes, na parte de fora e de um branco-brilhante, por dentro, abrindo apenas à luz do
Sol.
Embora não seja um Remédio-Tipo, o Star of Bethlehem poderá servir de ajuda para
aquelas pessoas que sofram de desgaste físico e
emocional, devido a um trauma do passado. Poderá tratar-se de uma
privação, um divórcio, notícias desagradáveis ou o presenciar de um
acontecimento chocante. E um facto que a maioria das pessoas já passou, algures durante a
sua vida, por um episódio traumatizante.
Phillip Chancellor cita alguns exemplos dramáticos do efeito do choque psicológico no corpo.
Uma mulher anteriormente saudável, por exemplo, estava sentada nos degraus da cave
durante um bombardeamento em Londres. Depois do ataque, quando se tentou levantar,
descobriu que mal o conseguia fazer. As suas ancas estavam paralisadas, literalmente
congeladas devido ao medo. O seu médico descobriu então que ela sofria de artrite. Uma
outra mulher criou nevralgias tremendas quando lhe foi dada a notícia de que a sua filha fora
morta num ataque aéreo. Sofreu de dores de cabeça durante muitos anos até que foi
finalmente curada pelos Remédios Florais de Bach (’). O efeito do choque pode por vezes
ser tão retardado que só depois de muitos anos passados é que o verdadeiro impacto se faz
sentir sob a forma de sentimentos de culpa, depressão, ansiedade, fúria, ou até talvez sob a
forma de algum sintoma físico.
Embora seja preferível tratar o choque o mais depressa possível, Star of Bethlehem poderá
muitas vezes funcionar como catalisador, no caso do choque ter sido reprimido e poder ser
identificado como a causa daquele problema.
Potencialidades positivas após o tratamento: uma neutralização dos efeitos do choque, quer
estes sejam imediatos ou retardados.
Outras medidas de auto-ajuda: embora não sejam muito viáveis em casos de emergência,
as seguintes medidas poderão ser úteis em casos de efeitos retardados: massagem
aromaterapêutica (essência de
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óleo de flor de laranjeira é frequentemente recomendada), e curas espirituais.
Esta árvore poderá atingir os 30 metros de altura em florestas e parques. À medida que vai
envelhecendo, a casca grossa, castanho-acinzentada e muito enrugada, começa a moldar-
se, em forma de espiral, à volta do tronco. As flores pouco aromáticas, de um amarelo
pálido, aparecem depois das folhas, de Junho a Agosto.
Estado de espírito negativo: extrema angústia mental; proximidade dos limites máximos de
resistência; incapacidade até de rezar.
Comparação: compare com a Personalidade-Tipo Mustard cuja depressão vai e vem como
uma nuvem negra, sendo a sua causa desconhecida. A depressão da Personalidade Sweet
Chesmut é accionada por um episódio bastante trágico da vida da pessoa em questão mas,
ao contrário do Tipo Cheri-y Plum, não leva a pensamentos suicidas. Tal como o Agrimony,
Sweet Chesmut tenta esconder dos outros o seu desespero.
Outras medidas de auto-ajuda: não são normalmente possíveis num estado já avançado,
especialmente se a pessoa em questão estiver presa num campo de guerra, por exemplo,
ou a viver uma catástrofe qualquer. No entanto, e durante o período de convalescença, esta
deverá relacionar-se o mais possível com a natureza e considerar a hipótese de uma cura
espiritual.
A criança do Tipo Sweet Chestnut: o Remédio poderá ser receitado para crianças que
sofram de angústia mental, resultante do divórcio dos pais ou qualquer outro tipo de
privação.
A lição que terá de aprender é que demasiada pressão irá gerar uma situação de contra-
pressão e eventualmente esgotar as energias de cada um. Tal como Bach disse, muitas
vezes é mais pelo que se é, do que pelo que se faz, que grandes objectivos são alcançados.
A criança do Tipo Vervain: esta criança é tensa e frustrada, também talvez hiperactiva; tem
dificuldade em dormir ou necessita de menos
horas de sono do que o normal.
“Arruma o quarto já, ou ficarás quinze dias de castigo!” E depois para o marido “E tu (Pine)
devias ter vergonha! Que raio de homem és tu ao
deixares o idiota fugir depois de te ter batido no carro? Vai já falar com
ele, seu banana! “
Curiosamente, e tal como Mechthild Scheffer, praticante da terapia de Bach menciona, por
vezes o estado de espírito negativo do Vine aparece ligado a características mais fracas tais
como as do Mimulus, Pine ou Larch, sendo as fraquezas da personalidade compensadas
pelo excesso de força de vontade e dureza.
Outras medidas de auto-ajuda: o facto de uma pessoa do Tipo Vine se aperceber de que
precisa de ajuda já é um grande passo em frente.
Dedique-se ao Yoga ou ao Tai Chi; siga as sugestões do Capítulo 3, no que diz respeito aos
sonhos e, se necessário, considere a hipótese de consultas ou psicoterapia, principalmente
se for inserida num grupo, o
que lhe instigará um sentimento de união.
A nogueira é uma árvore que poderá crescer até 30 metros de altura. Dá-se bem em jardins
e outros locais protegidos. As flores masculinas
e as femininas, pequenas e verdes, aparecem na mesma árvore. Floresce em Abril e Maio,
antes ou imediatamente a seguir ao aparecimento dos rebentos das folhas.
Comparação: ao contrário do Tipo Honeysuckle, o Walnut deseja seguir em frente, mas acha
difícil a ruptura com o passado, ou até com certos indivíduos.
Poderá acontecer, embora seja raro, que a pessoa seja de um tipo Walnut positivo. O próprio
Dr. Bach já assim foi considerado. Este tipo de pessoas são os pioneiros, inventores e
exploradores do mundo. São normalmente muito sensíveis e idealistas.
Outras medidas de auto-ajuda: leia Cutting the Ties that Bind de PhyIlis Krystal. Repita a
seguinte afirmação antes de se deitar, todas as noites: “Eu sigo as orientações do meu eu
superior”.
A criança do Tipo WaInut: para além de ajudar a criança a atravessar os vários marcos
importantes da sua vida (o nascer dos dentes, o começar das aulas e a puberdade, por
exemplo), Walnut poderá apoiar a adaptação a outras mudanças, como ficar longe de casa
pela primeira vez (talvez com os avós), ou quando a criança sofre com o divórcio dos pais e
com outras grandes mudanças.
A violeta aquática é uma planta graciosa, flutuante e quase sem penugem, geralmente
encontrada em valas e pequenos lagos, permanecendo as frágeis folhas debaixo de água.
Os rebentos das flores lilazes e brancas aparecem em Maio e Junho.
Um carácter admirável, diriam muitos. Sem dúvida, mas Water Violet corre o risco de se
tornar demasiado contraída e distante; esse mesmo véu de separação superior correndo o
risco de endurecer até se transformar numa armadura impenetrável, isolando-a, assim, do
resto da humanidade. Os outros tendem então a vê-la como fria, convencida ou arrogante.
Como consequência, acaba por conhecer o verdadeiro significado da solidão, dentro da sua
torre de marfim e de orgulho, por ela construída.
Outras medidas de auto-ajuda: pratique actividades ou hobbies que tenham a ver com a
terra, como por exemplo jardinagem, desporto, olaria, cozinha, dança, passeios, dar e/ou
receber massagens.
A criança do Tipo Water Violet: tal como o adulto, ela é bastante orgulhosa e independente.
Uma criança fora do comum. Passa muitas horas sozinha, a brincar alegremente.
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Um castanheiro branco normal poderá atingir os 30 metros de altura. As flores são brancas
com uma parte amarelo-avermelhada, na base das pétalas. Em forma de “candelabro”,
florescem desde o final de Maio até ao princípio de Junho.
Comparação: ao contrário do Tipo Clematis, o sonhador que fica contente por poder
escapar-se ao mundo real, White Chesmut daria tudo para escapar aos seus pensamentos e
penetrar no mundo real.
O White Chesmut sofre de uma “mente em carrocel”, debatendo sempre os mesmos velhos
argumentos à volta na sua cabeça, nunca chegando a nenhuma conclusão satisfatória,
gerando insónias e causando a si próprio muita tensão. Sente-se exausto e é incapaz de se
concentrar.
Como consequência, poderá ser um pouco atreito a acidentes, tornando-se distraído a ponto
de não ouvir, quando lhe é dirigida a palavra.
Outras medidas de auto-ajuda: em alguns casos, uma mente demasiado activa que
provoque insónias, poderá indiciar uma deficiência de zinco em conjunto com um excesso
de cobre e/ou outras deficiências nutritivas (leia the Wright Diet de Celia Wright).
Comunique com a natureza o mais frequentemente possível e combine isto com uma
actividade física (se conseguir), tal como a marcha, passeios pela montanha ou pelo vale,
natação, ciclismo, etc. Considere também a prática de Yoga.
A criança do Tipo White Chestnut: o Remédio tem-se demonstrado útil em casos de crianças
mais velhas que têm insónias devido ao excesso de trabalho em períodos de exames.
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Wild Oat Bromus ramosus Aveia Silvestre
Estado de espírito negativo: insatisfação pelo facto de não ter ainda encontrado a sua
verdadeira vocação. Tédio e frustração.
Comparação: compare com o Scleranthus que vacila entre duas possibilidades, até entre as
mais triviais. Wild Oat não tem a certeza da sua missão na vida, mas nos outros assuntos é
decidido e tem uma visão clara.
Wild Oat é como uma folha ao sabor do vento, é algo como uma alma perdida que ainda tem
de encontrar o seu caminho na vida. Já viajou muito, já viveu um estilo de vida e depois
outro, já teve uma grande variedade de empregos, mas no entanto continua à procura
daquele estado ilusório que é a realização total.
A lição que terá de aprender prende-se com a assumpção de que terá melhores resultados
se encaminhar os seus talentos para uma só via, pois dispersar as suas energias em todas
as direcções apenas servirá para semear o próprio descontentamento.
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Potencialidades positivas após o tratamento: a descoberta da verdadeira vocação da
pessoa.
Repita a seguinte afirmação antes de se deitar, todas as noites: “Eu guio-me pelo meu eu
superior”.
A criança do Tipo Wild Oat: esta criança é normalmente muito capaz mas, tal como o adulto,
tende a espalhar as suas energias, raramente se identificando com um grupo de colegas, em
particular.
A roseira brava é geralmente encontrada em sebes sobre as quais incida o Sol e nas matas.
As fragrantes flores são brancas, cor-de-rosa claro ou cor-de-rosa vivo, abrindo sozinhas ou
em grupos de três, entre Junho e Agosto.
Estados de espírito negativos: resignação e apatia. Há muitos anos que o Wild Rose acorda
às 6:30 da manhã, com o irritante tocar do despertador. Levanta-se da cama como um
zombie, nem contente nem triste, nem bem disposto nem deprimido. Depois de uma insípida
chávena de chá e de uma torrada seca, arrasta-se para fora de casa até à fábrica, que fica
ao fundo da rua. Depois, segue a mesma velha rotina dia após dia encaixotando chapéus
para festas, bandeirolas, foguetes de Natal e bonecos de plástico. Às 4 da tarde volta para
casa para beber mais uma chávena de chá, ver televisão, ir novamente dormir e... depois é
o começo de outro dia.
103
Esta é a extensão do estado de espírito negativo da Personalidade-Tipo Wild Rose. A
pessoa vive sem alegria ou prazer, fazendo pouco esforço para melhorar ou até para
procurar um emprego mais enriquecedor. Sem contestar, aceita a doença, a pouca sorte, a
monotonia, como se de um castigo predestinado se tratasse, sem dúvida provocado pelos
“pecados dos pais”.
Outras medidas de auto-ajuda: para além de tomar os Remédios Florais (um grande passo,
não haja dúvida), poderá também necessitar de uma outra terapia que liberte a corrente de
energias vitais, especialmente se o modo de vida característico do Wild Rose já datar de há
muito tempo atrás.
Comparação: compare com o Holly que não é depressivo por natureza e que consegue,
mais facilmente, exprimir fúria e inveja. O Willow é muito mais reservado e deprimido,
considerando-se sempre uma vítima e adoptando uma atitude de autopiedade.
Outras medidas de auto-ajuda: comece a assumir uma maior responsabilidade pela sua
própria vida e saúde, procurando informar-se o
mais possível sobre a filosofia e a prática do holismo.
Se puder trabalhar sem ser remunerada, envolva-se em qualquer tipo de trabalho voluntário
ou ofereça-se para ajudar os seus amigos, parentes ou vizinhos, pois só dando é que a
pessoa poderá realmente receber. Pratique as fórmulas habituais de agradecimento, dizendo
“obrigado”, por exemplo, e depois progrida para “amo-te”.
Este Remédio é uma combinação de cinco das trinta e oito flores. Tal como o nome sugere,
trata-se do Remédio para todas as emergências: casos de pânico, histeria, apatia, ou até
perda de sentidos. Embora o Remédio não possa substituir a assistência médica, poderá
aliviar o sofrimento da pessoa enquanto se espera pela chegada da ambulância, permitindo
ainda que o processo de cura “corpo-mente”, comece sem demoras.
O Rescue Remedy também se tem mostrado útil noutras situações traumatizantes, tais
como ir ao dentista, receber más notícias, responder a um julgamento, depois de uma
discussão ou em situações em que uma criança se encontre sugestionada por um filme de
terror ou uma cena de violência.
Bach aconselha, que as pessoas tenham sempre um frasco de Rescue Remedy consigo.
Será também uma boa ideia ter sempre um frasco deste Remédio no armário da casa de
banho ou na caixa de primeiros socorros.
As cinco plantas que compõem o Rescue Remedy são: Star of Bethlehem: para o choque e
apatia; Rock Rose: para o terror e o pânico; Impatients: para o excesso de agitação, irritação
e tensão; Cherry Plum: para os ataques violentos e crises de histeria; Clematis: para as
sensações de confusão e de distanciamento, que muitas vezes se seguem a um desmaio, e
para a perda dos sentidos.
106
O Dr. Bach começou por usar o Rescue Remedy na sua forma original, a qual consistia em
Rock Rose, Clematis e Impadens, em
1930 - antes de ter descoberto os outros dois remédios. Administrou-o
a um jovem que acabara de sobreviver a um naufrágio. Este estava inconsciente e com a
cara azul. Enquanto estava a ser levado da praia para um hotel ali perto, Bach molhou-lhe os
lábios, a parte de trás das orelhas e os pulsos, com o Remédio. O jovem recuperou os
sentidos
antes de chegar ao hotel e, quando o pousaram à chegada, levantou-se e pediu um cigarro!
107
DOSAGENS E OUTRAS APLICAÇõES
A diluição normal faz-se com 2 gotas de cada Concentrado (vertidos num frasco conta-gotas
de 30 mI, normalmente obtido na maioria das farmácias) que terá três quartos de água
mineral e por cima brandy ou
vinagre. Se for difícil obter um frasco tipo conta-gotas de 30 mI, poderá utilizar um frasco de
dimensões aproximadas.
Importante: com o Rescue Remedy (um composto de cinco plantas) a dosagem será
aumentada para 4 gotas. Convém sublinhar que, mesmo
combinado com outras plantas, continua a ser considerado um Remédio (ver também pág.
113).
Dosagem
Utilização genérica
Tome 4 gotas do Remédio diluído, pondo-o na língua, 3 a 4 vezes por dia. Em alternativa,
poderá pôr o mesmo número de gotas num copo de sumo feito com água mineral, ou
qualquer outra bebida. No entanto, para situações mais graves (ver a seguir), não é
necessário preparar uma
garrafa de tratamento; basta adicionar duas gotas do Concentrado (4 de Rescue Remedy)
directamente num copo ou chávena de água mineral e
beber espaçadamente.
Será bastante vantajoso reter o Remédio na sua boca durante um bocado, antes de o
engolir, procurando visualizar a vibração das plantas a invadir todo o seu ser.
O número de gotas utilizadas na dosagem para bebés (e para crianças mais velhas) é a
mesma dos adultos. São adicionadas 4 gotas do Remédio no biberon do bebé ou então
numa colher de chá de água mineral ou sumo de fruta. As senhoras que estiverem a
amamentar também podem tomar este Remédio, diluído em água mineral. As vibrações das
plantas serão então transmitidas ao bebé através do leite da mãe.
110
Animais
Plantas
O Centro de Bach sugere 10 gotas de cada Remédio escolhido, para um regador, dos
grandes. Uma planta que tenha sido desenterrada por acidente, precisa do Rescue Remedy
para o choque e, provavelmente, também necessitará de Walnut se tiver de ser novamente
plantada. Como tónico normal de jardim, especialmente se as plantas estiverem
enfraquecidas devido a pestes, é recomendada uma combinação de Rescue Remedy e de
Crab Apple. Para evitar regar demais a planta, o Remédio poderá ser administrado
diariamente numa colher de sobremesa com água e com a dose normal de 4 gotas de
Rescue Remedy e de um outro Remédio. Uma técnica já experimentada e testada para a
conservação das flores cortadas, é uma combinação de Walnut, Wild Rose e Rescue
Remedy. Adicione 4 gotas de Rescue Remedy e 2 gotas de outros Remédios para um vaso
de tamanho normal.
Aplicações externas
Compressas
Bach aconselha a aplicação de compressas, para além das doses internas dos Remédios,
quando houver lesões externas, tais como irritação da pele ou inflamações. 6 gotas de
Concentrado são adicionadas a meio
111
litro de água fria. Ponha uma toalha pequena, um bocado de linho ou qualquer tecido macio
sobre o recipiente da água. Torça o tecido até retirar o excesso de água e aplique-o sobre o
local a ser tratado. Deixe a toalha em cima da ferida até esta estar à mesma temperatura do
corpo, substituindo-a sempre que necessário.
Banhos
Muitos utilizadores dos Florais de Bach põem os Remédios na água do banho para
aumentar o poder das doses orais dessas flores. Por exemplo: Olive ou Hornbeam para o
cansaço, Crab Apple para a falta de amor próprio e para problemas de pele. Os banhos com
Remédios Florais também são benéficos para os bebés e para as crianças, e até para o cão!
Adicione à água do banho 5 gotas do Concentrado que escolheu.
Tratamento do rosto
Crab Apple é muitas vezes utilizado como cura externa (combinado com outros tratamentos)
no caso dos problemas de pele, tais como equizemas ou borbulhas próprias da
adolescência. Encha uma garrafa de
50 ml com água destilada ou uma mistura a 50% de hamamélide e água destilada e junte 2
gotas de Crab Apple. Agite bem antes de utilizar e aplique 2 ou 3 vezes por dia.
Duração do tratamento
Não existem regras fixas, no que respeita ao tempo durante o qual cada pessoa deverá
tomar os Remédios. O tratamento deve ser sempre adequado às necessidades individuais
de cada paciente. Para situações delicadas tal como a recepção de más notícias (Rescue
Remedy ou Star of Bethlehem), aquele sentimento típico de Segunda-Feira de manhã
(Hornbeam) ou a ansiedade antes de uma entrevista (Rescue Remedy ou
Mimulus) por exemplo. Para estas situações tome as gotas quantas vezes precisar. Poderá
tomá-las de quinze em quinze minutos até se sentir melhor. A maioria das pessoas sentem,
quase de imediato, um grande alívio.
112
Perante um sentimento derrotista já muito enraizado, uma personalidade dominadora e
inflexível, por exemplo, ou uma tendência para ser possessivo ou ter pena de si próprio, o
processo de mudança e o retorno ao estado saudável poderá demorar muitos meses. À
medida que as camadas do cérebro começam a descascar-se tal como as várias camadas
de uma cebola, diferentes emoções começarão a surgir, sentimentos que poderemos ter
escondidos desde há muitos anos. Tome nota de qualquer mudança negativa (é óbvio que
os sentimentos positivos também virão ao de cima) e adicione o remédio apropriado ao
frasco de tratamento. Não há necessidade de preparar um frasco novo de cada vez que se
tem de tomar o Remédio, pois um frasco de 30 ml dura cerca de três semanas mas,
passado um tempo, será aconselhável rever a condição em que se
encontra e receitar um Remédio adequado a essa nova situação.
Uma indicação de melhoras será, como é óbvio, o facto de nos começarmos a sentir bem,
tanto física como mentalmente, e o facto de os nossos familiares e amigos darem pela
diferença. Porém, ainda mais significativo será o facto de nos esquecermos de tomar os
Remédios! Isto demonstra que nos estamos a tornar menos egoístas e mais interessados
nos outros e no mundo que nos rodeia.
Importante: queimaduras e escaldões deverão ser sempre arrefecidos debaixo de água fria a
correr, antes da aplicação do Rescue Remedy líquido. Não utilize o creme nestes casos. De
acordo com as normas dos primeiros socorros, não é aconselhável a aplicação de
substâncias gordurosas, tais como óleos, nas queimaduras recentes, especialmente se
elas não foram ainda esfriadas debaixo de água a correr, pois o óleo tem tendência a fritar a
pele e, eventualmente, poderá vir a causar mais dores e tornar a pele mais receptiva a
infecções. Ao ser administrado internamente, o Rescue Remedy irá, como é óbvio, atenuar o
choque. Como não poderia deixar de ser, as queimaduras mais sérias precisam de cuidado
médico imediato.
114
6
É uma lição que nos irá ensinar a corrigir os nossos comportamentos e a harmonizar a
nossa vida de acordo com os veredictos da nossa alma... Quando a lição da dor, sofrimento
e angústia estiver aprendida, não haverá mais razão para ela existir e desaparecerá
automaticamente (’).
Logo, a verdadeira cura ocorre não com o repelir da doença através de substâncias
duvidosas de vibração igualmente baixa, mas com o invadir do nosso ser por vibrações
superiores, na presença das quais a115
doença, tal como a necessidade espiritual para a sua existência, são eliminadas.
Sejam quais forem os argumentos a favor ou contra este ponto de vista, os Remédios
Florais nas mãos de Bach provaram ser extremamente eficazes e até miraculosos, em
certas ocasiões. No entanto, deveremos analisar aquilo que realmente se deve à
extraordinária habilidade de cura de Bach e o que deve ser atribuído aos próprios Remédios
Florais. Na minha própria experiência, que se reflecte em todos os outros terapeutas de
diferentes escolas que foram entrevistados, os Remédios não podem negar por completo a
homeopatia nem qualquer outro tipo de tratamento, especialmente no caso de doenças
crónicas ou graves. No entanto, os Remédios são muito úteis e, em certas ocasiões,
bastam-se a si próprios, tal como evidenciam os casos estudados e que abaixo se relatam.
Michael: Michael está na casa dos trinta anos e, na altura da sua consulta, sofria de dores
agudas ao fundo das costas, como resultado de esforço físico exagerado. Recusou-se a
admitir as suas próprias limitações e referiu também que já tivera problemas semelhantes
várias vezes, em circunstâncias parecidas. Embora ele achasse que o seu problema era
apenas físico, chegou-se à conclusão que já se sentira tenso e ansioso durante alguns dias
antes do acidente. No entanto, já fora “avisado” das suas limitações em relação a esforços
físicos (o terceiro incidente idêntico em dois anos).
Quase de imediato detectei uma alteração. Começou a relaxar com a massagem, em vez de
a combater, a sua respiração tornou-se mais profunda e começou a ficar sonolento. No final
do tratamento já a dor havia diminuído consideravelmente. Depois de duas semanas a tomar
os já mencionados Remédios Florais três ou quatro vezes por dia e a receber o tratamento
aromaterapeutico duas vezes por semana, começou a sentir-se mais optimista. Não só a dor
nas costas havia diminuído, como as suas hemorróidas (das quais ele sofria há já muitos
anos) deixaram de o incomodar! No que diz respeito ao campo profissional, decidiu começar
a trabalhar por conta própria: organizar cursos e aulas práticas sobre os diversos aspectos
da conservação. Sempre que a dúvida se começa a instalar ele toma uma dose de Gentian
para se manter sempre na linha.
Judy: Quando conheci a Judy, ela estava a tentar tudo por tudo para conseguir manter o seu
emprego como técnica de laboratório. Aos trinta e dois anos já tomava Valium e outros
antidepressivos há seis anos, desde a altura em que havia sofrido um esgotamento e,
consequentemente, dado entrada no hospital. A sua história revelava uma infância infeliz,
numerosas relações amorosas, nas quais ela era normalmente a parte rejeitada, e um
período de contacto com numerosos produtos intoxicantes. Deixava transparecer uma
grande necessidade de ter controlo sobre a sua
vida, pois sentia-se como um pedaço de madeira à deriva no alto mar.
O caminho de Judy até à paz de espírito foi longo, doloroso e cheio de vicissitudes, mas ao
fim de nove meses começou a ver a luz ao fundo do túnel. Recebia massagens
aromaterapeuticas uma ou duas vezes por mês, consultas, terapia de relaxamento e os
Remédios Florais de Bach. Com o consentimento do seu médico e com o apoio do seu
grupo de auto-ajuda “Narcóticos Anónimos”, conseguiu deixar o Valium e reduzir bastante as
doses de drogas antidepressivas, embora tenha sofrido um
difícil período de “ressaca”, devido à suspensão daquele calmante.
Durante as várias etapas foram-lhe dados vários Remédios. Começou por Star of
Bethlehem, para o choque e traumas do passado, Larch, para a falta de confiança em si
própria, Mimulus, para os seus medos, Cherry
117
Plum e Gentian quando sofria algum contratempo e temia uma recaída. Demos-lhe ainda
Scleranthus para evitar as mudanças súbitas de disposição e a falta de segurança no andar,
consequência de ter deixado o Valium; e, finalmente, Agrimony provou ser útil sempre que
ela tentava mostrar-se mais contente do que realmente estava, para esconder dos outros a
sua confusão interior, o que lhe exigia um esforço quase sobre-humano. No entanto o
Remédio mais interessante e o maior catalisador da mudança foi revelado pela análise dos
sonhos.
Judy tivera vários sonhos centrados no tema de pedir conselhos. Num sonho muito
significativo deu consigo a consultar um homem com um ar muito autoritário e de fato e
gravata. Ele estava sentado num trono
e ela perguntou-lhe se deveria vender o seu carro para poder comprar um cavalo. Depois
deu consigo a imitar os seus gestos, expressões faciais e até o seu tom de voz, mas quando
acordou não se conseguiu lembrar da resposta à sua pergunta.
O Remédio que nos ocorreu de imediato foi o Cerato, o Remédio para os que procuram
sofregamente conselhos, ignorando a sabedoria da sua voz interior, e que tendem a imitar
aqueles a quem admiram.
Uns meses mais tarde Judy redescobriu o seu jeito para as plantas e desistiu do seu
emprego para se estabelecer como florista por conta própria. Por essa altura também lhe foi
oferecida psicoterapia no Serviço Nacional de Saúde (uma oportunidade rara), que ela
aceitou de bom grado.
Sylvester: Sylvester, um gato castrado, apareceu durante o rigoroso Inverno de 1990. Nos
finais da Primavera do ano seguinte, o veterinário diagnosticou-lhe SIDA felina, embora este
diagnóstico não fosse confirmado por exames ao sangue. De qualquer forma, estava muito
doente e ninguém esperava que ele sobrevivesse mais do que uma semana. No entanto, eu
não estava preparada para dizer adeus ao meu novo amigo e achei que também ele não
estava pronto para se separar de nós. Por isso dediquei-me a tratá-lo em casa. A cura foi
dirigida no sentido de alimentar” o seu aspecto físico e espiritual. Os Remédios Florais
tiveram um papel predominante, especialmente o Olive e o Rescue Remedy, não
esquecendo as doses homeopáticas de Sulphur e Arsenicum album em diferentes fases da
doença.
118
Tenho no entanto de confessar que este foi um golpe de sorte; tanto podia conseguir como
falhar, pois eu não sou homeopata. Uma essência de óleo de Tea-Tree (um óleo antivirulento
utilizado para o tratamento holístico da SIDA em humanos), era esfregado na sua barriga,
dia sim dia não. Também lhe foi feita uma cura espiritual.
Passada uma semana, começou a mostrar sinais de recuperação. Hoje, seis meses mais
tarde, Sylvester voltou a ser o mesmo gato brincalhão e terrorista que sempre havia sido até
ficar doente, embora, devido à sua
fisionomia marcada pela doença, nunca venha a ser famoso pela sua beleza!
Jack: o caso seguinte foi-nos relatado por Susan Morgan, de Merthyr Tydfil, no Sul da
Escócia.
O marido, Jack, tem cinquenta e três anos de idade e é motorista de autocarro. Havia já
muitos anos que ele sofria de um eczema nas mãos e nos pés que lhe dava muita comichão
e até dores. O médico receitou vários óleos de hormonas que de início pareciam ajudar, mas
que depois faziam a alergia ainda pior. Jack começou a ficar tão deprimido com a
comichão e as feridas profundas na sua pele, que decidiu procurar um praticante de
medicinas alternativas. Foi testado para alergias e comida (através da cinesiologia) e
também para os Remédios Florais de Bach.
O terapeuta receitou-lhe uma dieta em que não entrava o leite nem o queijo e prescreveu os
seguintes Remédios: Rescue Remedy, Holly, Crab Apple e Chestnut Bud. Seis meses mais
tarde Jack ficou espantado com as melhoras, não só na sua pele, mas também nele próprio,
como pessoa. Tinha um olhar mais meigo e um andar mais ligeiro, como se lhe tivessem
tirado um grande peso de cima dos ombros.
Os Remédios mostraram-se muito benéficos no caso do seu próprio cão que tinha tendência
para ser agressivo para com os outros animais, era muito irritadiço por natureza e tinha
terror da água. Depois de três
119
semanas de tratamento com os Remédios Florais de Bach, já não resmungava com todos os
cães da vizinhança e, mais surpreendente ainda, foi tomar um banho ao lago!
Para além do Rescue Remede, foram-lhe também administrados Remédios como o Mimulus
para o medo da água; Holly para o seu comportamento de inveja para com os outros cães;
Crab Apple para o seu modo irritadiço; e Chestnut Bud para a sua incapacidade de aprender
com anteriores encontros com cães ferozes!
Lenny também descobriu que os Remédios eram benéficos para a sua própria doença.
Durante muitos meses sofreu de encefalomelite miálgica, uma doença debilitadora devida a
uma disfunção do sistema imunitário e para a qual não existe nenhum remédio tradicional.
Alguns sintomas são depressão, perdas de memória de curto prazo, dores em todo o corpo
e um cansaço devastador. Embora estivesse a tomar medicamentos homeopáticos, os
Remédios Florais provaram ser um óptimo complemento, ajudando a levantar o seu estado
de espírito durante os períodos em que, inevitavelmente, se sentia mais em baixo. Deste
ponto de vista, considerou o Gorse indispensável. Ainda mais, Lenny, tal como muitos outros
homeopatas, acredita que os Remédios Florais reduzem os desconfortáveis, embora
temporários, efeitos secundários dos remédios homeopáticos de grande potência, que são
normalmente receitados para doenças crónicas.
Embora Lenny ainda não estivesse completamente curada na altura desta entrevista, estava
no caminho certo para a recuperação total. Expressou o desejo de se especializar na cura
de animais e é uma admiradora assumida do muito conhecido veterinário homeopático,
George Macleod.
Violet: Este caso trata de crescimento pessoal e não do tratamento de uma doença. Devido à
falta de espaço, esta é uma versão resumida da história original que nos foi fornecida por
Judite Kidd, qUe trabalha perto de Abergaveriny, no Sul da Escócia. Judite utiliza o,,,
Remédio,, Horai.,’ como complemento da Terapia de Zonas Reflexas dos pé,, (Rcl'lcxolo,-
@i@.t) e da Terapia com Cores de Aura Soma, um método que CnVO]Ve @I
infusão de óleos coloridos com extractos de ervas e essência.,, de ôlew, potenciados por
cristais.
120
Violet era uma mulher de meia idade, mas fora do vulgar, na medida em que expressava a
maioria dos seus problemas a Judite, através do simples relato dos seus sonhos, o que não
teria acontecido se ela não tivesse sido inspirada pelos frascos coloridos de Aura Soma que
se
encontravam expostos na sala de tratamento. As cores fizeram-na compreender que Judite
não a acharia louca se ela lhe contasse os seus sonhos estranhamente poderosos e, muitas
vezes, proféticos.
O primeiro sonho que ela contou foi bastante interessante. O guia espiritual de Violet levou-a
de volta à época em que a Terra era ainda nova, onde lhe mostraram lindas flores e cores
que não lhe eram familiares. Ela deparou depois com duas tribos de pessoas distintas: umas
de pele escura e estatura baixa e outras de estatura mais alta, alouradas e com feições mais
bonitas. Descobriu ainda que conseguia entender a língua em que se exprimiam. Ela não
queria abandonar aquele mundo fascinante, mas o seu guia insistiu que era tempo de
partirem. Entrou, então, para dentro de um barco que a levou de volta a casa.
Pela conversa que se seguiu chegou-se à conclusão que Violet estava infeliz com a sua vida
rotineira. Como esposa e mãe, sempre dedicara todo o seu tempo à família, raramente
prestando atenção às suas próprias necessidades. Quando Judite lhe perguntou o que
poderia eventualmente alegrar a sua vida, Violet respondeu que gostaria de pintar.
Judite receitou-lhe Walnut para permitir a Violet sentir que a sua vida havia mudado e para a
ajudar a ser mais compreensiva. Receitou ainda Pine, para sentimentos de culpa e de
autocrítica, e para ajudar ainda a
tolerar a situação. Foi-lhe também prescrito Indian Paint Brush (não é um Remédio Floral de
Bach, mas sim uma essência floral californiana) o qual a ajudaria a expressar-se a nível
artístico.
Alguns meses passados, Violet começou a sentir-se mais relaxada e com pensamentos
mais positivos. Do quarto de hóspedes fez um estúdio para si. Trabalhando naquilo de que
mais gostava, encontrou uma nova identidade e estava agora apta a ver os seus problemas
de um ponto de vista novo e menos doloroso.
Leonard: Encontramos Leonard, o gato do nosso vizinho, a arrastar-se uma destas tardes,
pelo nosso jardim. Tinha o fundo das costas paralisado e as suas patas traseiras estavam
inutilizadas. Suspeitámos que tivesse sido atropelado por um carro. O gato estava tonto, mal
sabia onde estava e fazia-nos lembrar aqueles cães horrorosos que se costumam ver nas
janelas de trás dos carros. Deixámos cair gotas de Rescue Remedy em cima do nariz e das
patas do gato, que ele lambeu instintivamente. Demos-lhe ainda Rescue Remedy diluído no
seu prato da água, para ele beber antes de o dono o levar para o veterinário. Foi aí que o
veterinário disse que a única coisa que não fazia sentido era o facto de o gato não estar em
estado de choque, situação que seria normal devido ao acidente que havia sofrido, facto que
ele não conseguia compreender... Chega de efeito de placebo!
Heather: Comecei a sentir que me estavam a “pisar” demais no meu local de trabalho, por
isso comecei a tomar Centaury para me ajudar a perder a minha tendência para servir de
tapete a toda a gente. Dois dias
122
mais tarde experimentei um efeito secundário bastante agradável: sem suspeitar, o meu
companheiro, apareceu ao pé de mim com questões do foro doméstico e eu dei por mim a
dizer “ ... aliás Paul eu não vou continuar a cozinhar o jantar duas vezes enquanto tu apenas
cozinhas uma, por isso é bom que arranjes outro prato para cozinhar até ao fim da semana”.
Para não ter que suportar, dia sim, dia não os seus pratos feitos à base de ovos (o seu único
meio de sobrevivência) ofereci-me para cozinhar duas vezes enquanto ele cozinhava só
uma, até que ele arranjasse outra receita. Fiquei espantada quando me apercebi de que
aquilo já durava havia seis meses. O Centaury ajudou-me a melhorar numa área da minha
vida onde eu não me tinha apercebido que estava
a ser explorada.
Vamos concluir este capítulo com uma história fora do comum e que nos foi relatada por
Sophie Richards, uma música londrina.
Sophie: para além dos resultados específicos e incontestáveis dos Remédios (pois muitas
vezes eu não sabia quais os Remédios que me tinham sido receitados até me dirigir ao meu
terapeuta e lhe relatar os efeitos que eles tinham em mim), comecei a aperceber-me de
outro aspecto. Inesperadamente, comecei a ter umas sensações muito reais, que só
poderiam ser atribuídas à “aura”.
Há uns anos atrás já tinha tentado ver e perceber as auras, mas sentia que nunca o havia
conseguido. Agora, por acaso, quase como que um efeito secundário dos Remédios,
comecei a aperceber-me da existência muito real da minha aura. Apenas a consigo
descrever como uma suave, quase líquida e etérea substância que irradiava da minha pele e
que parecia tornar o meu corpo mais leve e renová-lo.
Cheguei à conclusão que não só a minha aura reforçava o efeito dos Remédios, como
também as pessoas com quem eu às vezes contactava sentiam o seu poder específico e
directo - específico porque o Remédio tomado estava de acordo com o efeito sentido. Houve
até uma vez em que o Remédio que eu estava a tomar fez primeiro efeito numa colega
minha do que em mim! (ver ainda pág. 135).
123
PARA UMA SAúDE TOTAL
Na verdade e tal como Bach disse, “Nada nos consegue atingir quando estamos felizes e em
harmonia”. No entanto, o verdadeiro equilíbrio entre corpo, mente e espírito, não é fácil de
conseguir - pelo menos não como estado permanente. Notáveis praticantes de yoga e
grandes professores espirituais conseguiram atingir tal ideal, mas a maior parte de nós não
vai conseguir lá chegar devido à falta de incentivo, ou por fraqueza, hereditariedade, Kariria
(sorte ou destino), ou seja o que for. E existe ainda a possibilidade de ocorrer algo de
importante na vida de uma pessoa, algo absolutamente imprevisível, mas que poderá ser o
suficiente para desequilibrar os pratos da balança.
Embora possa ser verdade em alguns casos, de certo não poderá ser verdade para os
milhares, ou até milhões, de mulheres que sofrem de TPM!
Eu acredito que um certo grau de UM, não incluindo tendências suicidas e criminosas, é
perfeitamente normal, na medida em que é uma resposta de um sistema reprodutor
saudável ao estado “anormal” da não-gravidez. É óbvio que eu não estou a dizer que as
mulheres devam ceder à biologia (esqueçam essa ideia), mas sim que a TPM tem uma
origem, em parte, física (a não ser que uma pessoa considere a contracepção ou o celibato
como uma rejeição dos processos femininos). O verdadeiro culpado, tanto quanto nós no
mundo terreno nos conseguimos aperceber, é a retenção de fluídos, que é causada pelas
modificações naturais do corpo. A TPM é também acentuada pelo stress e por uma má
alimentação e é por isto que poderá, na maioria das vezes, ser remediada, tal como muitas
mulheres já descobriram.
O nosso aspecto espiritual é difícil de definir, mas tem a ver com o tipo de relação que temos
connosco próprios, com os outros, com o nosso próprio sentido de utilidade e razão de ser e,
ainda, com a “saúde” do nosso planeta. Sem razão para viver sentimo-nos deprimidos ou
apáticos; nessa altura a vida parece-nos negra e sem sentido. Mesmo quando não seguimos
um determinado caminho espiritual em termos de fé cristã, poderemos eventualmente
descobrir a nossa razão de ser de qualquer outra forma. Poderá ser através da música ou
qualquer outro tipo de arte, não interessa se for humilde, ou simplesmente através da
família, do trabalho, relações de amizade ou até mesmo através do amor pelos animais e
pela natureza - ou, mais activamente, empenhando-nos numa causa humanitária ou
ambiental.
O resto deste capítulo é dedicado a traçar sugestões para a criação de condições favoráveis
a todos os níveis do nosso Ser, para assim podermos aumentar a acção dos Remédios
Florais. Você é, obviamente, livre de aceitar, negar, modificar ou melhorar qualquer destes
exercícios ou actividades do corpo e da mente, de acordo com as suas próprias
necessidades ou nível de percepção.
A origem do stress
O stress não provém tanto das pressões exteriores e problemas que se nos impõem, mas
sim do modo como reagimos às pessoas e coisas que nos rodeiam. Todos conhecemos
pessoas que se mantêm calmas, relaxadas e compostas quando confrontadas com as mais
desesperantes situações, mas também conhecemos pessoas que “perdem a cabeça” ao
deparar com dificuldades mínimas. O segredo é encontrar e manter o nível ideal de stress
que torne a nossa vida interessante e cheia, equilíbrio esse que é diferente para cada
indivíduo.
Se a sua vida for monótona, faça os possíveis por quebrar a rotina. Isto poderá parecer
óbvio, mas é fácil de ignorar quando a pessoa está habituada a uma mesma situação. Visite
sítios novos o mais frequentemente possível; seja espontâneo; arranje um hobby novo; faça
exercício físico através de longas caminhadas, ciclismo, natação, etc.
Em ambos os tipos de stress, o exercício regular mas moderado ajuda a circulação, o que
por sua vez facilita a chegada de oxigénio ao sangue. Isto tem um efeito muito positivo no
seu estado de espírito. Qualquer pessoa que pratique desporto há pouco tempo,
especialmente se for algo de que realmente goste, dir-lhe-á que isso lhe trouxe mais energia
mental
128
e poder de concentração, capacidade de dormir mais profundamente e uma incrível
sensação de bem-estar. Nadar, andar ou simplesmente dançar são as formas mais naturais,
logo mais benéficas, de movimento.
No entanto, se já for mais velho, deficiente físico ou demasiado doente para poder fazer
muito exercício, massagens regulares (se forem feitas com suavidade) poderão ser muito
benéficas para o corpo, mente e espírito. A massagem é uma óptima terapia para todos nós,
quer soframos de stress, ou não.
A natureza, nas suas formas múltiplas, é talvez a mais potente fórmula anti-stress - um
simples facto tantas vezes ignorado pelos profissionais do campo de “gestão do stress”. Ela
oferece tranquilidade aos excitados e levanta a moral aos desesperados. Tudo o que pede
em troca é um pouco do nosso tempo e atenção. Embora possamos gostar da vida da
cidade, poderemos, sem nos apercebermos disso, sentir-nos desorientados quando
afastados das correntes naturais da Terra.
Como já deve saber, quando os índios americanos ficavam doentes, uma das primeiras
coisas que faziam era entrar numa floresta e sentar-se de costas viradas para uma árvore já
“crescida”. Procuravam, desta forma, ligar-se”, “sentar-se ao colo da Mãe”, como eles
diziam, para assim receberem cura. Tal como eles, também nós podemos beneficiar deste
ritual tão simples.
Se estiver a tomar qualquer um destes três Remédios (Oak, Hornbeam, ou Red Chestnut)
tente encontrar a árvore adequada, aquela que tenha
129
a ver consigo. Respire fundo e deixe-se inundar pelas vibrações de qualquer outra planta tal
como o Gorse, o Mimulus, o Impatiens ou o
Honeysuckle. Muito do prazer deste exercício está em procurar e encontrar as plantas.
Mesmo quando não estão floridas, uma contemplação silenciosa da planta ou da árvore
poderá tornar-se uma experiência de cura.
Para aqueles cuja compleição física lho permite, que maneira melhor para comunicar com a
natureza do que passar algum tempo na natureza em estado selvagem? Existe algo de
especial no simples escalar de uma montanha, especialmente se for a primeira vez, em
acampar numa floresta à beira de um lago ou, ainda, em passear pelos vales no Verão, o
vento fazendo esvoaçar o nosso cabelo, sentindo o aroma das flores silvestres, a relva que
pisamos polvilhada de água e no ar o som de gaivotas e do rebentar das ondas... Há de
facto algo de especial, algo místico mas muito real, quando nos aproximamos da mãe
Natureza.
Procura interior
Para além de comunicar com a natureza, poderá ainda praticar uma forma mais consciente
de cura do corpo e da mente, respirando fundo, relaxando, criando visualizações e
meditando. Aprendendo a relacionar-se com os seus poderes interiores você encontrará uma
fonte de autocura que funcionará em perfeita harmonia com os Remédios Florais de Bach.
Passado algum tempo, vai começar a aperceber-se de que já não reage de uma forma tão
autodestruidora às pressões da vida, tornando-se até mais autosuficiente quando em
confronto com diversas adversidades. É facto que o corpo e a alma podem prender ou
libertar o lado espiritual de cada um. As condições de prisão ou liberdade do espírito
dependem de muitos factores que estão inter-relacionados, mas especialmente da forma
como respiramos e pensamos. Embora nem sempre
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possamos alterar a nossa situação no mundo exterior, podemos sempre mudar a nossa
atitude perante ela, que por seu turno modificará muita coisa:
Dois homens observam o mundo através das grades da sua cela, Um vê lama, o outro
estrelas...
Muitos de nós respiramos demasiado depressa; utilizamos apenas a parte de cima dos
nossos pulmões, o que quer dizer que os resíduos tóxicos não são totalmente expelidos.
Como resultado, o sangue não recebe todo o oxigénio de que necessita para alimentar os
tecidos do corpo; assim, poderemos sentir-nos apáticos e com a cabeça vazia. Ao mesmo
tempo, o défice de oxigénio dificulta a assimilação dos nutrientes da comida que ingerimos.
Uma das maneiras mais fáceis de aprender a respirar correctamente é praticar “a forma
completa de respirar” , do Yoga. Este exercício é
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também muito benéfico para as pessoas que sofram de problemas respiratórios, tal como a
asma, alergias ou bronquite.
Relaxe ligeiramente o seu abdómen e puxe o ar para as costelas e depois para o peito. O
seu abdómen ficará de imediato contraído, enquanto as costelas saem para fora e o peito
incha. Deixe-se ficar assim durante alguns segundos.
3. Agora comece a expirar devagar, pela boca, de uma forma contínua e suave até o
abdómen voltar ao seu lugar inicial e as costelas e o peito ficarem relaxados. Mantenha-se
assim durante uns segundos, antes de repetir o exercício duas ou três vezes.
4. Respire fundo, mas devagar, tal como fez no ponto 1, levantando os braços ao ritmo da
respiração até que as costas das suas mãos toquem no chão, atrás de si.
5. Deixe de respirar durante dez segundos enquanto se estica o mais possível, da ponta dos
dedos até às pontas dos pés.
6. Expire novamente, à medida que vai baixando as mãos até ficarem de novo ao longo do
seu corpo. Repita estes movimentos duas ou três vezes.
Este exercício também pode ser praticado de pé. Para facilitar a operação de se esticar
(etapa 5), ponha-se em bicos de pés fazendo os calcanhares assentar de novo no chão, à
medida que vai expelindo o ar cá para fora.
Antes de começar, procure um sítio bem arejado, calmo e com uma decoração relaxante.
Vista uma roupa larga e confortável e descalce os sapatos. Se morar numa zona barulhenta
talvez seja aconselhável pôr um disco ou uma cassette de música calma, mas não muito
alta, pois os seus sentidos estarão especialmente sensíveis. Muito importante, também, será
o facto de não dever ser interrompido durante pelo menos um quarto de hora.
3. Agora concentre-se nos seus pés. Inspire pelo nariz, contraia os pés, esticando e flectindo
os dedos, puxando-os para si. Deixe-se ficar nesta tensão durante cerca de cinco segundos,
deixando depois os seus pés relaxarem, à medida que vai expirando pela boca, com um
suspiro.
4. Enquanto inspira, contraia a barriga das pernas contando até cinco. Agora relaxe-se à
medida que vai expirando, acompanhando este movimento com um prolongado suspiro.
5. Prossiga para os joelhos, para as coxas, nádegas, abdómen, peito, ombros, mãos,
braços, pescoço, cabeça e cara. Contraia cada uma destas partes enquanto inspira e deixe-
as descontrair à medida que vai expirando, com um suspiro, e experimentando uma enorme
sensação de liberdade.
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6. Respire fundo três vezes, inspirando a partir do abdómen, mas sem o forçar. Retenha
cada respiração durante alguns segundos e expire devagar, pela boca.
7. Agora, concentre-se no seu corpo e “veja” se tem alguma parte ainda tensa, repetindo o
contrair e o descontrair dos músculos até se sentir completamente relaxado e calmo.
Este exercício será mais benéfico se praticado uma ou duas vezes por dia, de estômago
vazio, ou pelo menos meia hora depois de comer uma refeição leve ou um lanche.
Protecção física
Ainda que tenhamos escolhido não atribuir importância à questão, é facto que nós,
humanos, somos bastante sensíveis ao campo de energia dos outros na nossa própria
esfera, em maior ou menor grau, consoante as pessoas. Quantas vezes você já se sentiu,
por exemplo, pouco à vontade na presença de outrem, sem saber bem porquê? Por outro
lado, já alguma vez sentiu uma alegria inexplicável quando se encontra na
presença de determinada companhia e já se sentiu mais bem disposto quando se relaciona
com alguém especialmente exuberante?
Algumas pessoas mais sensíveis prezam-se por apenas conseguirem dar-se com pessoas
com um “desenvolvimento” semelhante ao delas, dado que os “menos dotados” as fazem
sentir pouco à vontade. As pessoas deste tipo queixam-se muitas vezes de cansaço depois
de terem andado de autocarro ou de Metro. Na verdade, uma pessoa com uma aura
equilibrada pode ir para onde quiser e dar-se com todo o tipo de pessoas sem, por isso, se
sentir mal ou de alguma forma desconfortável. É facto que o medo e a ansiedade
enfraquecem o campo de energia, produzindo uma forma maligna e incontrolada de
vulnerabilidade áurea. No entanto, e ao contrário do que muita gente pensa, uma aura forte
não
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é sinónimo de “armadura”. Por outras palavras, não é uma barreira impenetrável que nos
afasta dos outros e do mundo exterior; pelo contrário, funciona como um filtro, permitindo
apenas a entrada a coisas que não nos possam magoar. Aprendendo a fortalecer as nossas
próprias vibrações, ajudaremos a levantar a moral daqueles que procuram a nossa
ajuda. Continuaremos a ser sensíveis a atmosferas e às necessidades dos outros (talvez
ainda mais), mas não absorveremos a negatividade como uma esponja humana, esgotando
as nossas próprias energias pelo caminho.
Fortalecer a aura
A aura não é mais do que uma emanação do pensamento e, como tal, facilmente pode ser
controlada por ele. É muitas vezes benéfico aprender a controlar e fortalecer a aura
imediatamente a seguir à sequência anteriormente esquematizada, da respiração e/ou do
relaxamento.
Outra forma de acabar com sentimentos negativos impostos pelos outros será tomar uma
dose de Rescue Remedy e Walnut diluídos num copo de água. Na verdade, a própria água
ajuda a purificar a aura, logo,
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um banho ou um duche poderão também ser úteis. Como alternativa, poderá ainda dedicar-
se à jardinagem ou dar um passeio pelo campo; a Terra absorverá qualquer desconforto
pendente.
Se lhe parecer apropriado ao seu caso, a visualização que se segue será bastante benéfica
minutos antes de uma consulta.
1. De pé, ou deitado numa superfície confortável, respire fundo várias vezes (ver pág. 132).
2. Feche os olhos e pense na sua aura tal como fez no exercício anterior. Imagine, depois,
que está posicionado sobre uma linha recta, a qual passa pela sua cabeça até aos pés
(sendo isto conhecido por “centralização”). Sinta-se totalmente equilibrado e calmo.
3. O passo a seguir será tornar-se um canal de energia com poderes de cura - não a origem
pois isso apenas iria esgotar a sua própria vitalidade. Para se tornar um canal, imagine (ou
sinta) uma fonte de energia por cima da sua cabeça, seja uma bola de luz branca ou o Sol.
Nessa altura poderá dirigir-se ao seu eu superior, ou rezar, pedindo que lhe seja enviada
energia cósmica (ou que lhe seja dada capacidade) que o ajude, satisfazendo da melhor
forma as suas necessidades específicas.
4. Agora respire fundo várias vezes. À medida que inspirar, imagine que está a receber
energia da fonte de luz, energia essa que 1. entra” pela sua cabeça e “sai” pelas suas mãos
e pés, quando expira.
Durante a consulta poderá ainda imaginar que estão ambos centrados numa esfera de luz
branca (alguns terapeutas preferem imaginar um triângulo) acima da qual está um símbolo
de protecção. Os símbolos normalmente mais utilizados são uma cruz equidistante dentro
de um círculo, uma rosa branca ou um ankh (uma cruz de pau com uma presilha em cima,
que simboliza a vida eterna). A visualização poderá ser feita num instante, sem que a outra
pessoa se aperceba (nem toda a
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gente será adepta deste método). No entanto, se a pessoa for receptiva à cura por intuição,
tanto melhor. Também ela poderá pensar na sua própria aura, unindo ambos as suas
energias numa grande esfera ou triângulo de luz.
No final da consulta, envie um pensamento para a outra pessoa; certifique-se de que ela
está separada de si, bem envolta na sua esfera espiritual.
Então separe-se e desça à terra, isto é, pense na sua própria aura, imagine-se centrado
numa linha recta tal como já o havia feito anteriormente e concentre-se no facto de os seus
pés estarem em contacto com o chão. Se necessário, peça licença e afaste-se para outro
lugar qualquer, para assim poder concretizar esta visualização.
O poder do pensamento é tudo. Se for capaz de fazer isto com êxito e se conseguir
identificar-se com a outra pessoa e vice-versa, não só as suas capacidades intuitivas e de
conselheiro melhorarão, como a experiência poderá ser benéfica para ambas as partes.
Meditação projectada
Esta é uma forma activa de meditação ensinada pela Fundação Pegasus (pelos meus
próprios professores) que tem a sede em Malvem, Inglaterra. A maioria das abordagens
orientais são passivas, pois têm como objectivo esvaziar as nossas mentes ou tornar-nos
meros observadores dos nossos próprios pensamentos, uma tarefa difícil para os
principiantes. A meditação projectada, por outro lado, implica que pensemos num
dado assunto, tema, pensamento ou palavra.
A meditação que se segue pode ser gravada numa cassette, mas não se esqueça de fazer
as pausas necessárias para efectuar as necessárias visualizações, desta forma indicadas: ...
Poderá também convencer um amigo com uma voz suave (muito importante) a ajudá-lo. A
meditação deveria ser praticada todos os dias, durante quinze ou vinte minutos, de
preferência logo de manhã. No entanto, duas ou três sessões semanais poderão ajudar a
reduzir o stress, a melhorar a concentração e a incentivar a criatividade e a inspiração.
O carvalho: Antes de começar, sente-se confortavelmente num quarto sem barulho, ou num
jardim, se preferir. Poderá sentar-se de pernas
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cruzadas se a isso estiver habituado caso contrário sente-se numa cadeira com as costas
direitas, com os pés firmemente assentes no chão e as mãos ao colo.
1. Feche os olhos. Esvazie os pulmões e comece a respirar fundo, pelo nariz. Não esforce a
respiração, apenas se aperceba dela e sinta-a a entrar e a sair... (dois minutos).
3. Agora imagine que está centrado numa esfera de luz branca: a sua aura...
5. Sinta agora o tronco rugoso do carvalho... Nessa mesma rugosidade existe um sorriso
simpático, um sorriso afável que faz lembrar o
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sorriso de um pai já “gasto” pelo tempo e que tem trabalhado muito para o proteger, a si, seu
filho...
6. Aproxime-se cada vez mais do tronco da árvore até finalmente se sentir absorvido por
ele... Agora já não está a observar o carvalho, pois você é agora o próprio carvalho. Você é
agora alto e forte. Sente o movimento dos seus ramos. Concentre-se agora no som dos
pássaros, insectos e dos esquilos enquanto estes brincam, estando você em segurança,
envolto naquele paternal abraço... Respire fundo, purifique o ar através das suas folhas...
Irradie luz verde para que todos os seres vivos da Terra possam ser curados... Concentre-se
nas suas raízes; aperceba-se de como elas se vão infiltrando no solo escuro e húmido,
esticando-se para longe, tal como os seus ramos, ancorando-o à Terra. Experimente o
sossego... Apenas as suas folhas são movidas pela suave dança da brisa quente e da fresca
chuva de Verão...
8. Dirija a sua consciência, de novo, para o seu corpo. Imagine-se centrado numa linha
recta, que vai do topo da sua cabeça até à ponta dos seus pés... Sinta-se seguro dentro da
sua esfera de luz.
Poderá ainda querer meditar sobre qualquer dos outros Remédios Florais, ou Árvores. Siga
os mesmos passos da Meditação projectada para o carvalho. Siga os passos de 1 a 3 e
dirija a sua atenção para o objecto (árvore ou planta) que escolheu. Primeiro, temos a
visualização intelectual: imagine claramente a árvore ou planta; observe-a e considere os
seus poderes de cura. Depois passamos à visualização emocional: disponha-se a tocar no
tronco da árvore ou nas frescas e sedosas pétalas
139
das flores, sinta o cheiro do Pine ou do Honeysuckle. A seguir vem a visualização espiritual:
é nesta fase que vai conseguir identificar-se com a árvore ou a planta; já não pensa nela
porque é sua parte integrante. Dá-se, finalmente, a desintegração: vá-se autonomizando do
objecto com
que se identificou inicialmente; veja-o novamente como estando separado de si e dirija a sua
consciência de novo para o seu corpo, respeitando os passos.
E finalmente ...
Todos nós temos poderes de cura e, com o amor e a simpatia próprios da nossa natureza,
poderemos ainda ajudar todos aqueles que desejem ser saudáveis. Procure o principal
conflito mental do paciente, receite-lhe o
medicamento natural que o ajudará a ultrapassar essa dissonância particular e dê-lhe toda a
força e esperança que puder; depois é só esperar que a
capacidade de cura, latente nele próprio, faça o resto (”).
140
NOTAS
Bach, E. Heal Thyself, C. W. Daniel, 1931. Bernard, J. e Barnard, M. The Healing Herbs of
Edward Bach, The Flower
public. pela Presença.] Chancellor, P.M. Handbook of the Bach Flower Remedies, C. W.
Daniel, 1971. Chopra, Dr. D. Quantum Healing, Bantam Books, 1989. [Cura Quântica. -
Novos
Caminhos para a Saúde e Bem-Estar, na ed. port- publ. pela Difusão Cultural.] Howard, J.
The Bach Flower Remedies Step by Step, C. W. Daniel, 1990. Howard, J. e RarnselI, J. The
Original Writings of Edward Bach, C. W. Daniel, 1990.
Kenton, L. The Biogenic Diet, Century Arrow, 1986. Krystal, P. Cutting The Ties That Bind,
Element Books, 1987. Scheffer, M. Bach Flower Therapy, Thorsons, 1986. Vlarnis, G.
Flowers to the Rescue, Thorsons, 1986. Weeks, N. The Medical Discoveries of Edward Bach,
PhYsician, C. W. Daniel,
1989.
143
MAPA DE CONSULTA RÁPIDA
Se ainda houver dúvidas, o seguinte resumo servirá para ajudar a esclarecê-las. Tenha em
conta que foi elaborado como guia para consulta e deverá sempre ser utilizado em conjunto
com as descrições mais detalhadas do capítulo 4.
REMÉDIO
Agrimony:
Aspen:
Beech:
Centaury:
Cerato:
uma fachada alegre que esconde um tormento interior; tem medo de estar sozinho; é
ansioso; raramente se queixa; revela por vezes pouca forç a de vontade; deseja actividade;
tem medo das doenças; inquieto; é alvo de troça; revela tendências suicidas.
crítico relativamente aos outros; arrogante; tem elevados ideais; é irritadiço; rígido mental e
fisicamente; incapaz de se identificar com os outros; bastante teimoso.
bajulador; escravo por opção própria; não se auto-estima; convencional; “pisado” pelos
outros; hipersensível; por vezes com capacidades mediú nicas.
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Cherry Plum:
Chestnut Bud:
Chicory:
Clematis:
Crab Apple:
possessivo (em relação a coisas e pessoas); não gosta de estar sozinho; gosta de discutir;
dominador; exigente; mentalmente confuso; teme perder amigos; é mal-humorado; finge-se
doente para captar atenção; poderá utilizar chantagem psicológica; é ansioso; egocêntrico;
chora com
facilidade; muito teimoso; consome os outros; tem muito orgulho naquilo que é seu.
distraído; sonha acordado; não tem ambições; é apático; não teme a morte; não é realista;
não é muito activo; pouco prático; precisa de dormir muito; imaginativo; projecta-se para o
futuro; refugia-se na “doença” para não ter de encarar a realidade; é utilizado pelos outros;
não se queixa; muitas vezes tem veia artística; revela por vezes, capacidades de médium.
não se aceita a si próprio; dá demasiada atenção aos pormenores; sente-se sujo; é exigente;
tem orgulho naquilo que lhe pertence; é ansioso; poderá ter problemas de pele.
Elm:
deprimido por se sentir deslocado; sente-se desencorajado, embora nonnalmente reaja bem
a esse sentimento.
Gentian:
deprimido devido a eventuais obstáculos que enfrentou no passado; duvida de tudo.
146
Gorse:
Heather:
Holly:
Honeysuckle:
Hombeam:
Impatiens:
Larch:
Mimulus:
sente-se deprimido devido à falta de esperança; consegue ser persuadido a tentar de novo,
embora não com o mesmo empenho; poderá ser um doente crónico.
egocêntrico; falador; aproveita-se dos outros; finge estar doente para ser o centro das
atenções; não gosta de estar sozinho; é muitas vezes um solitário; mentalmente confuso;
demasiado ansioso relativamente ao seu Ego; chora facilmente.
ciumento; cheio de ódio; despeitado; zangado; amargurado; apenas vê defeitos nas outras
pessoas; temperamento violento; desconfiado; aproveita-se dos outros.
nostálgico; vive no passado; distraído; sonhador; inerte; caseiro; não tem poder de
observação; muitas vezes, falador; triste; consome os outros.
calma e em paz; trabalha demasiado; tem grandes ideais; é auto- suficiente; encontra
defeitos em toda a gente; tem uma mente e um corpo rápidos; sofre de tensão nervosa; por
vezes sujeito a fúrias ou violência.
tem falta de confiança em si próprio; está sempre à espera de falhar; indeciso; finge-se
doente para fugir às responsabilidades; pouca força de vontade; poderá também sofrer de
impotência.
nervoso por natureza; tem medo de coisas que lhe são familiares tal como a solidão, a
pobreza, uma ida ao
dentista, animais, festas, falar em público, etc.; é envergonhado; tem pouca confiança em si
mesmo; hiper-sensível ao barulho, discórdias e controvérsias; tendências suicidas; por
vezes falador; os outros tiram proveito de si; é facilmente dominado.
147
Mustard:
Oak:
Olive:
Pine:
vê a depressão como uma nuvem negra; a causa é desconhecida e tem uma natureza
cíclica;
falta de força de vontade devido ao cansaço físico e psíquico; medo de perder os amigos;
não sente prazer na vida.
Red Chestruit:
Rock Water:
Scleranthus:
preocupa-se demasiado com os outros; não teme pela sua própria segurança; espera
sempre o pior; incomoda- ~se com reportagens sobre a guerra, a fome ou outros desastres;
mentalmente confuso; tenso.
sente um grande medo, terror ou pânico, o suficiente para amedrontar aqueles que o
rodeiam; sofre de pesadelos; vive situações de vida ou de morte.
muito exigente consigo próprio; autocritica-se; gosta de ser um bom exemplo para os outros;
tem ideias e opiniões fixas; é um perfeccionista; intolerante, mas é raro criticar os outros,
abertamente; automartiriza-se; ansioso; tenso; teimoso.
ele; pouca capacidade de concentração; falta de confiança em si próprio; pouco convicto das
coisas; hesitante; instável; possibilidade de esgotamentos ou colapsos nervosos; falta de
equilíbrio; inquieto; pode ter um temperamento violento.
148
Sweet Chestnut:
Vervain:
Vine:
WaInut:
Water Violet:
Wihte Chestnut:
Wild Oat:
Wild Rose:
Willow:
angústia tão profunda que parece quase intolerável; profundo desespero; incapaz até de
rezar.
que defende; poderá ter um esgotamento ou colapso nervoso; natureza irritável; rápido em
termos intelectuais e físicos; falador.
orgulhoso e distante; sofre em silêncio; rigidez física; conta apenas consigo mesmo; deseja
estar sozinho; tenta evitar discussões; equilibrado; triste; irradia superioridade.
vive atormentado por discussões mentais; é indeciso; poderá sofrer de insônias; falta de
capacidade de observação; preocupado.
apático (muitas vezes sem razão aparente); cansado; triste; não se queixa; não gosta da
mudança; tem uma atitude conforrnista para com as coisas.
149
EMIMIMA “ LHEMNUTeVMS
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