Apostila
de
Especialização
em
Mixagem
Pedro
Peixoto
2019
1ª Edição
Belo
Horizonte
–
Minas
Gerais
Brasil
0
Sobre
Pedro
Peixoto
é
Engenheiro
de
Áudio
com
notoriedade
no
mercado
fonográfico
brasileiro
devido
às
suas
diversas
e
marcantes
experiências
na
área.
Como
destaque
produziu,
gravou,
mixou
e
masterizou
a
banda
Lagum,
incluindo
o
hit
nacional
Deixa,
com
participação
de
Ana
Gabriela.
Essa
música
já
bateu
a
marca
de
100
milhões
de
plays
nas
plataformas
digitais
(Spotify,
YouTube
e
Deezer).
Pedro
especializou-‐se
por
meio
de
cursos
de
Produção
Musical
e
Engenharia
de
Áudio
com
diversos
produtores
e
engenheiros
brasileiros
(Cesar
Santos,
Lisciel
Franco,
Cris
Simões)
e
internacionais,
como
Joe
Chicarelli
(U2,
Jason
Mraz,
Elton
John,
The
Strokes)
e
Michael
Brauer
(Coldplay,
John
Mayer,
Rolling
Stones,
Paul McCartney),
e
hoje
segue
seus
estudos
no
curso
''Mix
With
The
Masters'',
aprendendo
com
os
maiores
engenheiros
de
mixagem
do
mundo.
Sócio-‐fundador
do
Medisen
Studios,
ao
lado
de
Adriano
Aquino
e
Pedro
Cassini,
produz
artistas
independentes
com
potencial
para
se
destacarem
no
mercado.
Atualmente
se
especializa
e
foca
sua
carreira
em
engenharia
de
mixagem
e
masterização,
ministrando
também
workshops
em
todo
o
Brasil.
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contato@pedropeixoto.com
Apostila
de
Especialização
em
Mixagem
Realização
e
Conteúdo
Pedro
Peixoto
(@pedropeixotoaudio)
Redação,
Edição
e
Revisão
Fred
Pedrosa
(@fred.pdf)
1
Introdução
A
Apostila
Você
é
músico?
Produtor
Musical?
Engenheiro
de
Áudio,
Técnico
de
Som,
Assistente
de
Estúdio?
Ou
está
em
busca
de
se
especializar
no
ramo
do
áudio?
Acredito
então
que
você
deve
ter
passado
por
momentos
em
que
o
processo
de
mixagem
se
pareceu
algo
complexo
e
misterioso
e,
ao
buscar
por
conhecimento
na
área,
acabou
por
pegar
dicas
soltas
por
aí,
sem
fundamento
e
contexto,
e
não
encontrou
um
método
de
aprendizado
direcionado
e
coeso.
Em
uma
era
onde
a
Internet
impera
como
o
principal
meio
de
comunicação,
divulgação,
entretenimento
e
difusão
de
conhecimento,
não
há
como
filtrar
o
que
aprendemos
ou
conferir
a
veracidade
das
informações
e
a
qualidade
do
conteúdo
passado
em
tempo
hábil.
Motivado
por
essas
razões
resolvi
criar
essa
apostila,
a
fim
de
educar
e
direcionar
aspirantes
da
profissão
Engenheiro
de
Mixagem
e
interessados
na
área,
guiando
todos
por
conceitos
essenciais
e
dicas
preciosas,
que
muitas
das
vezes
não
são
passados
de
forma
clara
e
objetiva.
Passarei
a
você
o
que
acumulei
ao
longo
de
alguns
anos
na
profissão
de
Engenheiro
de
Mixagem,
o
que
julgo
ser
necessário
para
o
aprimoramento
na
área.
Vale
ressaltar
que
essa
apostila
é
apenas
um
material
de
apoio,
auxiliando
os
estudantes
da
área
se
especializarem
na
profissão.
Espero
que
gostem!
2
3
possibilidade
de
alterar
o
ganho
em
determinadas
frequências
para
modificar
sua
posição
e
percepção
dentro
de
uma
mixagem.
ü Compressão:
controle
de
dinâmica
dos
elementos
individuais
e
grupos.
Através
dos
compressores
conseguimos
diminuir
a
margem
dinâmica
de
um
registro
de
áudio,
controlando
por
exemplo,
um
take
de
vocal
que
está
suave
no
verso
e
muito
intenso
no
refrão,
ou
até
mesmo
uma
caixa
de
bateria
que
não
mantém
a
mesma
pegada,
etc.
Os
compressores
também
são
uma
ferramenta
poderosíssima
no
controle
de
timbres
e
profundidade
dentro
de
uma
mixagem.
ü Efeitos:
adição
de
reverb,
delay,
modulações
como
flanger,
chorus,
flanger,
etc.
Esses
efeitos
nos
dão
a
possibilidade
de
criar
cenários,
recriar
espaços,
construir
conceitos,
criar
estéticas
sonoras
diversas,
ampliar
a
imagem
estéreo,
ampliar
a
percepção
de
profundidade
e
criar
mixagens
em
três
dimensões.
ü Masterização:
O
toque
final!
O
processo
de
masterização
consiste
em
manipular
o
áudio
já
mixado,
consolidado
em
apenas
1
track
(2
canais
em
Left/Right
em
uma
mixagem
stereo,
por
exemplo),
a
fim
de
dar
o
‘’polimento’’
final,
trazendo
maior
controle
de
dinâmica
como
um
todo,
equilíbrio
de
frequências
e
ajustes
gerais.
A
masterização
é
a
última
etapa
do
processo
de
produção
de
um
fonograma
e
nela
podemos,
ainda,
ter
alguma
liberdade
artística
para
atuar,
mesmo
sendo
um
processo
extremamente
minucioso.
Essa
etapa
demanda
uma
sala
com
acústica
especializada
e
monitores
de
áudio
de
altíssimo
nível.
O
objetivo
da
masterização
é
preparar
o
áudio
mixado
para
ser
bem
reproduzido
em
todas
as
mídias
finais,
sendo
ela
em
formato
de
CD,
mp3,
Vinil,
DVD,
ou
streaming
digital.
4
Equalização
(EQ)
A
equalização
de
frequências
é
um
processo
que
envolve
manipular
o
volume
de
frequências
ou
faixas
de
frequências
específicas
em
um
sinal.
Esse
processo
é
realizado
por
meio
de
equalizadores,
que
existem
na
forma
analógica
e
digital.
Existem
vários
tipos
de
equalizadores
diferentes
e
cada
um
tem
uma
curva
de
equalização
única,
criando
assim
uma
identidade
sonora
específica
daquele
equipamento
ou
plugin,
por
esse
motivo
que
alguns
equalizadores
podem
soar
melhores
do
que
outros
em
determinadas
aplicações.
Tipos
de
Equalizadores
Os
equalizadores
são
desenvolvidos
de
acordo
com
os
parâmetros
que
se
pode
alterar
nos
mesmos.
• Gráfico:
o Boost
/
Cut
(Variável)
o Frequência
(Fixo
–
pré-‐determinado)
o Q
(Fixo)
Figura
1.
Equalizador
Gráfico
-‐
API
560
5
• Paramétrico:
o Boost
/
Cut
(Variável)
o Frequência
(Variável)
o Q
(Variável)
Figura
2.
Equalizador
Paramétrico
/
Semi-‐Paramétrico
–
SSL
XRack
Stereo
EQ
Module
XR727
• Semi-‐paramétrico
o Boost
/
Cut
(Variável)
o Frequência
(Variável)
o Q
(Fixo)
Figura
3.
Equalizador
Semi-‐Paramétrico
6
Parâmetros
• Boost:
aumento
de
intensidade/volume
do
sinal
[dB].
• Cut:
diminuição
de
intensidade/volume
do
sinal
[dB].
• Q/Bandwidth
(largura
de
banda):
largura
da
faixa
de
frequência
selecionada
para
sofrer
alteração
de
volume.
• Frequência:
valor
de
frequência
fundamental
selecionado
para
sofrer
alteração
de
volume
[Hz].
Tipos
de
Curvas
Figura
4.
Tipos
de
Curvas
/
Filtros
de
um
Equalizador
–
Espectro
de
Frequência
• Filtros
de
Frequência:
filtros
passa
alta
e
filtros
passa
baixa,
cortam
todas
as
frequências
acima/abaixo
da
frequência
de
corte
selecionada.
Os
filtros
são:
§ High
Pass
Filter
(ou
Low-‐Cut)
§ Low
Pass
Filter
(ou
High-‐Cut)
*OBS.:
Os
filtros
atenuam
3dB
na
frequência
de
corte.
Por
exemplo,
se
selecionada
a
frequência
de
80Hz
em
um
High
Pass
filter,
a
própria
frequência
de
80Hz
é
atenuada
em
3dB.
SLOPE
-‐>
Inclinação
(dB/octave)
–
o
quão
abrupto
é
o
corte
das
frequências.
Quanto
maior
o
valor
do
slope,
maior
a
inclinação
da
curva,
cortando
as
frequências
de
forma
mais
eficiente.
• Shelf
(prateleira):
curva
que
altera
todo
um
patamar
de
frequências
a
partir
de
uma
frequência
determinada
(Boost
ou
Cut).
Atua
nas
extremidades
do
espectro
de
frequências
(Low
Shelf
e
High
Shelf).
7
8
9
10
• Room
o Depende
do
caso.
De
modo
geral
é
utilizado
um
compressor
para
trazer
mais
agressividade,
o
que
causa
sobra
de
agudos.
Por
isso
é
comum
atenuar
regiões
entre
3kHz
–
10kHz.
Também
é
comum
a
atenuação
da
região
de
800
a
1kHz.
• Baixo
Elétrico
o 50
–
80Hz
–
Sub
–
‘’peso’’
o 100
–
200Hz
–
Corpo
(projeção
do
baixo)
o 200
–
250Hz
–
Região
que
entope
muito,
é
muito
comum
ser
atenuada.
o 500
–
600Hz
–
“Honk”
o 3
–
5kHz
–
Definição
de
ataque
o Dica
de
EQ:
para
projeção
em
falantes
pequenos
a
região
de
definição
fica
entre
1
–
3kHz.
• Guitarras
(de
modo
geral
há
muita
variação
no
espectro
de
frequências
das
guitarras)
o 80Hz
–
é
raro
ter
informação
nessa
região,
portanto
é
comum
o
uso
de
Hi
Pass
Filter
nessa
faixa
o 80
–
180Hz
–
Região
de
peso
o A
região
média
varia
muito
de
acordo
com
o
timbre,
mas
de
maneira
geral
está
na
faixa
de
2
–
5kHz
o 5
–
6kHz
–
Região
do
ataque
(palhetada)
• Violão
de
Nylon
(é
comum
retirar
o
sub)
o 200
–
250Hz
–
Região
de
graves
com
muita
sobra,
região
do
bojo
do
violão
o 500Hz
–
2kHz
–
Definição
das
notas
e
som
o 8
–
12kHz
–
Região
do
ar
• Violão
de
Aço
o 60Hz
–
é
raro
ter
informação
nessa
região,
portanto
é
comum
o
uso
de
Hi
Pass
Filter
nessa
faixa
o 100
–
180Hz
–
Região
do
corpo
o 200
–
250Hz
–
Região
de
graves
com
sobra
o 2
–
3kHz
–
Região
potencialmente
estridente,
pode
necessitar
de
atenuação
o 8
–
12kHz
–
Região
de
definição
o 16kHz
–
Região
extremo
agudo
11
12
Compressão
(Comp)
O
compressor
é
um
equipamento
de
manipulação
de
dinâmica
que
diminui
a
margem
dinâmica
do
áudio,
ou
seja,
diminui
o
volume
do
áudio
a
partir
de
uma
linha
de
atuação
pré-‐
determinada
(Threshold)
em
uma
razão
específica
(Ratio),
de
modo
que
o
sinal
processado
fique
mais
homogêneo.
Através
de
parâmetros
como
Ataque
e
Release,
é
possível
‘’moldar’’
o
som
de
forma
a
obter
mais
ou
menos
transientes
(forte
energia
em
curto
intervalo
de
tempo),
resultando
em
características
sonoras
diferentes.
Tipos
de
Compressores
• VCA
(Voltage
Controller
Amplifier)
(Amplificador
Controlador
de
Tensão)
ü Atuação
em
PEAK
ü Fast
Attack
&
Release
ü ‘’Transparente’’
–
Não
‘colore’
o
som
ü Controle
de
micro
dinâmica
Figura
4.
SSL
Master
Buss
Compressor
(plugin
Waves)
–
VCA
13
Figura
5.
TELETRONIX
LA-‐2A
–
Optical
Compressor
(Hardware)
• FET
(Field
Effect
Transistor)
(Transistor
de
Efeito
de
Campo)
ü Atuação
em
Peak
e
RMS
ü Super
Fast
Attack
&
Release
(Punchy)
ü Timbra
muito
o
som
–
agressivo
–
adiciona
THD
(Total
Harmonic
Distortion)
ü Controle
de
micro
dinâmica
Figura
5.
UNIVERSAL
AUDIO
1176
LIMITER
AMPLIFIER
–
FET
Compressor
(Hardware)
14
• Variable
MU
(Tube
Compressor)
(Compressor
de
Tubo)
ü Atuação
em
RMS
ü Slow
Attack
&
Release
ü Super
Wide
&
Soft
Knee
–
compressão
suave,
pouco
audível
ü Utilizado
muito
em
Master
Buss
–
Masterização
ü Chamado
de
‘’Glue
Compressor’’
ü Ratio
proporcional
ao
Gain
Reduction
ü Adição
de
THD
(Harmônicos
Pares)
Figura
6.
MANLEY
VARIABLE-‐MU
Compressor
(Hardware)
Parâmetros
• Threshold
(limite
de
atuação):
linha
de
ativação
de
atuação
do
compressor
[dB];
• Attack
(ataque):
tempo
de
início
da
atuação
do
compressor
[ms];
• Release
(soltura):
tempo
de
finalização
da
atuação
do
compressor
[ms];
• Ratio
(razão):
taxa
de
compressão
dada
pela
razão
entre
entrada
e
saída
[input:output];
• Knee
(joelho):
taxa
de
atuação
do
compressor
no
início
da
compressão;
• Input
(entrada):
volume
do
sinal
de
entrada
do
compressor
[dB];
• Output
(saída):
volume
do
sinal
de
saída
do
compressor
[dB];
• Make
Up
Gain:
parâmetro
de
ganho
para
retomar
o
volume
reduzido
pelo
compressor
[dB];
• VU
meter
(Medidor
de
Volume):
Display
de
medição
de
volume.
Em
alguns
compressores,
o
VU
meter
pode
ser
configurado
para
mostrar
a
Redução
de
Ganho,
Sinal
de
Input,
ou
Sinal
de
Output
[dB];
15
Plugins
Modelo
Empresa
CLA-‐2A
Waves/UAD
CLA-‐3A
Waves/UAD
CLA-‐76
Waves/UAD
PuigChild
670
Waves/UAD
R
Compressor
Waves/UAD
SSL
Comp
Waves/UAD
Manley
Variable-‐Mu
UAD
Neve
33609
UAD
Tabela
2.
Modelos
de
Plugins
de
Compressores
recomendados
16
Reverb
Efeito
de
reverberação
de
ondas
sonoras
em
um
ambiente.
No
meio
digital
os
ambientes
são
simulados
de
duas
maneiras:
por
meio
de
algoritmos
(cálculo
de
sucessivas
reflexões
em
um
ambiente
modelado)
e
por
meio
de
convolução
(resposta
real
de
uma
sala
modelada
digitalmente
através
de
uma
resposta
ao
impulso
de
um
clique
sonoro,
que
posteriormente
é
mapeado
e
controlado
por
um
algoritmo
de
um
plugin
dentro
de
um
DAW).
Parâmetros
• Reverb
Time
[RT60]:
tempo
de
reverberação
[ms];
• Reverb
Type:
ü Room:
simula
quartos,
salas
pequenas,
banheiros,
etc;
ü Hall:
simula
salões,
ambiente
mais
amplos
como
teatros,
arenas,
etc;
ü Plate:
simula
a
reverberação
real
dos
‘’plate
reverbs’’
[placa
de
metal
que
recebe
o
sinal
de
áudio
confinado
em
uma
caixa
de
madeira.
A
resposta
das
sucessivas
reflexões
é
captada
por
um
microfone
e
somado
ao
som
original];
ü Spring:
simula
a
reverberação
por
meio
de
molas
(i.e.
amps
Fender);
ü Chambers:
simula
salas
de
reverberação
de
eco,
onde
um
alto
falante
é
colocado
para
emitir
o
som
e
então
um
microfone
é
utilizado
para
captar
as
reflexões
da
sala
à
este
sinal.
• Room
Size:
varia
o
tamanho
dos
ambientes
simulados;
• Pré-‐delay:
tempo
de
atraso
entre
o
sinal
de
entrada
(início
do
som)
e
o
início
das
primeiras
reflexões
[ms];
ü OBS.:
Este
parâmetro
é
muito
utilizado
quando
aplicamos
reverb
em
vocais,
por
exemplo.
Para
manter
a
inteligibilidade
do
vocalista,
é
acrescido
um
curto
intervalo
de
tempo
entre
o
sinal
direto
e
o
sinal
reverberante.
• Early
Reflections:
intensidade
das
primeiras
reflexões
(as
primeiras
reflexões
em
um
ambiente
confinado
sempre
são
as
mais
fortes,
uma
vez
que
não
sofreram
atenuação
na
reflexão
das
superfícies
mais
de
uma
vez.
ü OBS.:
No
tratamento
de
uma
sala
de
mixagem,
as
Early
Reflections
são
indesejadas,
uma
vez
que
atrapalham
a
inteligibilidade
do
som
direto
vindo
dos
monitores
de
referência.
Para
isso,
é
comum
tratar
as
paredes
laterais,
frontais,
traseiras,
teto
e
piso,
procurando
absorver
essas
primeira
reflexões.
• Filtros
[High-‐Pass
/
Lo-‐Pass]:
assim
como
no
equalizador,
servem
para
filtrar
determinada
faixa
de
frequência,
evitando
que
o
reverb
processe
informação
indesejada,
deixando
sua
mixagem
mais
limpa.
17
Plugins
Modelo
Marca
D-‐Verb
Pro
Tools
Native
Plugin
Valhalla
Room
Valhalla
Manny
Marroquin
Reverb
Waves
IR1-‐Full
Waves
PCM
Native
Plugin
Lexicon
EMT
140
Plate
UAD
Spring
Reverb
Softube
Tabela
3.
Modelos
de
Plugins
de
Reverbs
recomendados
18
Delays
Efeito
de
repetição
de
um
sinal
após
disparado.
O
sinal
disparado
após
possui
um
atraso
no
tempo
em
relação
ao
primeiro,
daí
o
nome
delay.
É
uma
simulação
de
eco
e
também
reverberações
e
ambiência.
Surgiu
como
efeito
de
áudio
proveniente
dos
atrasos
encontrados
nos
processos
de
gravação
por
fita
magnética,
e
tinha
o
nome
de
Tape
Delay
(delay
de
fita).
Atualmente
é
simulado
por
inúmeros
plugins,
pedais,
amps
e
afins.
Tipos
de
Delays
• Efeitos
provenientes
de
combinação
de
sinais
atrasados
(com
delay):
ü Phaser:
0
–
7
[ms]
ü Flanger:
7
–
14
[ms]
ü Chorus:
14
–
25
[ms]
ü Ambience:
40
–
50
[ms]
• Delays:
ü Efeito
Hass:
1
–
30
[ms]
ü Slapback:
45
–
80
[ms]
(delay
curto
e
específico)
ü Short
Delay
(delay
curto):
80
–
120
[ms]
ü Medium
Delay
(delay
médio):
120
–
350
[ms]
ü Long
Delay
(delay
longo):
+350
[ms]
• Eco:
aumentar
feedback
(volume
de
sinal
que
é
repetido
com
delay)
• Ping
Pong:
utilizar
delays
com
tempos
diferentes
nas
saídas
estéreo
L/R
Parâmetros
• Delay
Time:
tempo
de
atraso
do
sinal
em
relação
ao
sinal
original
[ms/s]
[bpm]
(sync)
• Mix
Knob:
Wet/Dry
(0
–
100)
[%]
• Feedback:
porcentagem
de
cópia
do
sinal
que
é
enviada
como
input
na
entrada
do
próprio
delay.
[%]
• Shelf
Filters
(Filtros
Shelf):
assim
como
no
equalizador,
servem
para
alterar
o
volume
de
determinada
faixa
de
frequência.
[dB
e
Hz]
19
Plugins
Modelo
Marca
Extra
Long
Delay
II
Pro
Tools
Native
Plugin
Tube
delay
Softube
Echoboy
Soundtoys
H-‐Delay
Waves
Manny
Marroquin
Delay
Waves
EMT
250
UAD
Distorção
Efeito
de
distorção
do
sinal
por
adição
de
harmônicos
e
subharmônicos.
A
distorção
do
sinal
pode
ser
causada
por
inúmeros
fatores
na
cadeia
de
um
sinal
de
áudio,
e
na
maioria
das
vezes,
é
indesejada
pois
deteriora
a
qualidade
de
uma
gravação.
Porém
a
distorção
trás
uma
característica
única
ao
som,
sendo
muito
utilizada
como
efeito
durante
o
processo
de
mixagem.
A
adição
de
harmônicos
faz
com
que
o
som
fique
mais
cheio,
com
mais
punch:
um
instrumento
distorcido
tem
maior
destaque
na
mix,
sendo
um
truque
muito
útil
para
destacar
algum
instrumento
em
meio
a
uma
mix
cheia
de
elementos
conflitantes.
THD
–
Total
Harmonic
Distortion
(Distorção
Harmônica
Total)
É
um
fator
característico
de
cada
equipamento
processador
de
áudio,
e
indica
o
quanto
aquele
equipamento
distorce
(adiciona
harmônicos)
no
sinal
que
está
sendo
processado.
Geralmente
busca-‐se
equipamentos
com
baixo
THD
para
transportar
e
processar
sinais
limpos,
fieis
ao
sinal
acústico
que
foi
gravado.
Distorções
somente
são
desejadas
quando
planejadas,
escolhidas
e
inseridas
no
lugar
certo
e
com
os
equipamentos
adequados.
Plugins
Modelo
Marca
Lo-‐fi
Pro
Tools
Native
Plugin
Decapitator
SoundToys
Manny
Marroquin
Distortion
Waves
The
Culture
Vulture
UAD
20
A
Mixagem
3D
Quando
colocamos
um
Headphone
escutamos
com
os
dois
ouvidos,
duas
vias
diferentes
de
audição:
o
lado
esquerdo
(Left
-‐
L)
e
o
lado
direito
(Right
-‐
R).
Durante
o
processo
de
mixagem
em
um
sistema
estéreo
2.0,
enviamos
diferentes
sinais
entre
L
e
R,
trabalhando
com
sensações
causadas
pela
psicoacústica
(efeito
da
interpretação
dos
sons
no
cérebro
humano),
criando
no
cérebro
o
que
chamamos
de
imagem
estéreo.
Se
fecharmos
os
olhos
conseguimos
imaginar
cenários
reais
nos
quais
conseguimos
localizar
exatamente
instrumentos
e
elementos
da
música
como,
por
exemplo,
o
vocalista
ao
centro,
guitarras
aos
lados,
caixa
e
bumbo
no
centro,
percussões
e
efeitos
de
delays
transitando
entre
o
L
e
R,
etc.
Todos
esses
artifícios
causam
sensações
no
cérebro
por
remeterem
a
um
cenário
físico,
e
isso
amplifica
nossas
emoções
quando
estamos
escutando
música
de
maneira
imersiva.
A
psicoacústica
estuda
a
relação
entre
sensações
auditivas
e
as
características
físicas
do
som.
As
sensações
auditivas
são
determinadas
pelas
características
físicas
do
som,
principalmente,
frequência
e
amplitude,
mas
também
características
temporais.
[Fonte:
Wikipédia]
Além
da
sensação
de
direção
(L/R),
também
temos
a
noção
de
espaço
e
profundidade.
Mas
você
já
se
perguntou
como
isso
é
possível?
• Qual
a
diferença
entre
uma
fonte
sonora
que
está
perto
dos
nossos
ouvidos
e
uma
mesma
fonte
sonora
que
está
distante?
• Quais
características
perdemos
quando
um
som
está
ao
fundo?
• Como,
ao
colocar
um
fone
de
ouvido,
percebemos
a
sensação
de
espacialidade
sendo
que
escutamos
apenas
2
vias
de
áudio?
• Como
se
explica
a
sensação
de
perceber
um
som
mais
ao
fundo
que
outro,
tecnicamente
falando?
Para
entender
todas
essas
questões
devemos
estudar
a
física
do
som
e
analisar
as
propriedades
de
propagação
do
ar,
atenuação
de
frequências,
absorção,
reflexão,
difusão,
reverberação,
compressão
e
todos
os
fenômenos
associados
ao
comportamento
do
som
no
meio
em
que
vivemos.
21
22
pés.
Por
isso
nosso
cérebro
interpreta
frequências
graves
vindo
de
baixo,
mesmo
utilizando
fones
de
ouvido.
Podemos
concluir
então
que
há
3
eixos
que
representam
um
espaço
tridimensional:
X:
Eixo
Horizontal
(Left/Right)
Y:
Eixo
Vertical
(Altura/Baixo)
Z:
Eixo
de
Profundidade
(Frente/Fundo)
Transpondo
para
o
universo
da
mixagem,
sabemos
que
é
possível
recriar
um
espaço
em
três
dimensões
utilizando
os
conceitos
citados
acima.
Para
melhor
exemplificar,
podemos
relacionar
esses
3
eixos
da
seguinte
forma:
Ou
seja,
agora
temos
em
mãos
um
guia
prático
de
como
criar
um
espaço
3D
dentro
da
mixagem!
Através
de
Equalizadores,
Compressores,
Reverbs,
uso
do
Panorama
e
Volume,
podemos
colocar
o
som
mais
ao
fundo,
mais
à
frente,
para
os
lados,
para
cima
e
para
baixo.
23
Com
o
conceito
na
cabeça
basta
imagina
o
cenário,
decidir
a
estética
sonora
e
depois
começar
a
girar
os
botões!
A
ideia
é
sempre
essa:
‘’tenha
o
som
em
mente,
para
depois
começar
a
inserir
plug-‐ins
e
ir
em
busca
do
som
desejado.’’
24
Pré-‐Mix
A
etapa
de
pré-‐mix
é
essencial
para
trabalhar
com
fluxo
(workflow)
constante
e
consistente,
o
que
contribui
substancialmente
mixagens
mais
bem
feitas
em
menos
tempo
de
trabalho.
O
workflow
bem
planejado
e
executado
garante
eficiência
e
grandes
resultados
do
profissional.
A
pré-‐mix
é
a
etapa
em
que
se
organiza
toda
a
sessão
gravada
e
editada
e
a
deixa
pronta
para
ser
mixada
sem
interrupções.
Uma
sessão
organizada
leva
o
profissional
a
trabalhar
de
modo
automático
na
parte
operacional,
liberando
mais
tempo
para
pensar
e
tomar
decisões
na
parte
artística
da
mix.
A
pré-‐mix,
assim
como
cada
etapa
e
também
todo
processo
criativo
e
artístico,
pode
ser
feita
de
acordo
com
os
gostos
e
modo
de
trabalho
de
cada
profissional.
A
seguir
pontuarei
o
passo
a
passo
das
minhas
pré-‐mix,
que
devem
ser
utilizados
como
orientação
para
cada
profissional
desenvolver
seu
próprio
fluxo
de
trabalho
adequado.
1. Configurar
os
I/O
do
Pro
Tools:
nesta
etapa,
confiro
as
configurações
de
entrada
e
saída
(I/O)
de
todos
os
canais
no
Pro
Tools.
Neste
momento
já
vale
pensar
quais
caminhos
a
mix
deve
tomar
para
se
obter
um
controle
mais
eficiente
de
canais,
grupos,
instrumentos
e
efeitos
na
hora
da
mixagem.
2. Nomear
e
colorir
canais
e
grupos:
Considero
fundamental
ter
nomes
e
cores
padronizadas
para
canais
de
instrumentos,
grupos
de
instrumentos
e
efeitos,
pois
isso
automatiza
o
trabalho
e
evita
perder
tempo
pensando
e
buscando
na
hora
de
mixar.
3. Limpar
clips
desnecessários
e
playlists
não
usadas:
a
mixagem
é
um
trabalho
que
exige
muito
da
capacidade
de
processamento
do
seu
Mac
ou
PC.
Por
isso
a
etapa
de
limpar
clips
(Abrir
o
clip
list
-‐>
shift
+
cmd
+
u
-‐>
remover
os
clips)
Shift)
e
playlists
(Deleted
Unused
playlists)
não
utilizadas
no
projeto
é
muito
importante
para
elevar
o
nível
do
trabalho.
4. Bounce
e
merge
nos
clips
e
conferencia
de
pops,
clicks
e
fades:
uma
sessão
de
gravação
compilada
e
editada
resulta
em
tracks
com
vários
áudio
clips,
o
que
resulta
em
maior
processamento
da
CPU
para
buscar
cada
áudio
clip
na
hora
da
leitura.
É
importante
compilar
os
clips
editados
em
um
só
arquivo
para
melhor
o
desempenho
de
memória
e
também
irá
contribuir
com
maior
controle
da
sessão
na
hora
da
mixagem.
É
fundamental
também
conferir
a
edição
de
todos
as
tracks,
verificando
a
existência
de
algum
erro
de
edição.
5. Agrupar
e
endereçar:
Nessa
etapa
são
feitos
os
agrupamentos
e
endereçamento
internos
no
seu
DAW.
Esse
processo
envolve
o
mapeamento
e
utilização
dos
Buses
existentes
no
Pro
Tools
para
facilitar
o
uso
de
plug-‐ins
e
inserts
nos
canais.
25
26
Plugins
Equalizadores
ü API
550B
O
API
550B
é
um
plugin
baseado
no
lendário
equipamento
da
API
dos
anos
60.
Ele
possui
4
bandas
de
frequência
que
se
intercalam
e
por
isso
é,
além
de
um
solucionador
de
problemas,
uma
alternativa
para
colorir
o
som.
Ele
possui
7
filtros
de
frequência
que
variam
até
5
oitavas/banda.
O
“Proportional
Q”
(largura
de
banda
proporcional)
diminui
a
largura
de
banda
à
medida
que
aumentamos
o
a
alteração
em
dB
em
dada
frequência).
Com
uma
vasta
gama
de
possibilidades
de
tons,
o
API
550B
é
um
EQ
excepcionalmente
versátil.
Figura
7
–
API
550B
Equalizador
(Plugin)
Bumbo
e
Caixa,
vou
com
esse!
Direto
ao
ponto,
super
agressivo.
Apenas
2dB
e
você
vai
notar
uma
diferença
brutal
no
som.
Não
indico
para
equalizações
suaves.
27
Figura
8
–
Puigtec
EQP-‐1A
Equalizador
(Plugin
-‐
Waves)
De
engenharia
customizada,
os
Pultecs
originais
têm
sido,
por
muito
tempo,
uma
das
escolhas
preferidas
dos
melhores
engenheiros
de
gravação,
mixagem
e
masterização.
Os
Pultecs
são
conhecidos
por
ter
curvas
únicas,
com
banda
suaves
e
frequências
chaves,
os
Pultecs
soam
extremamente
musical.
Mais
utilizado
para
manipulações
de
frequências
graves
e
agudas.
Boost
em
graves
ou
agudos,
vou
sempre
com
esse
plugin.
O
knob
de
attenuation
e
boost
em
uma
mesma
frequência
combinados
geram
curvas
diferentes,
trazendo
uma
sonoridade
única.
Se
há
algum
problema
de
excesso
de
rispidez
nos
agudos,
o
High
Attenuation
funciona
muito
bem.
28
29
ü Q-‐Clone
Figura
10
–
Q-‐Clone
Equalizador
(Plugin
–
Waves)
• Capture/Hold/Add:
Esse
é
o
grande
diferencial
desse
plugin.
O
Q-‐Clone
consegue
CLONAR
a
resposta
de
frequência
de
um
equalizador
analógico
através
de
um
‘’loop’’
que
é
feito
a
partir
do
Q
Capture,
um
segundo
plugin
que
faz
parte
do
Q
Clone.
Basta
enviar
o
Q
Capture
para
a
saída
de
sua
placa,
insertar
em
um
equalizador
analógico,
e
pega
a
saída
desse
equalizar
e
voltar
para
a
placa,
fazendo
um
insert
físico,
um
loop.
E
então,
a
partir
da
diferença
dos
sinais
de
entrada
e
saída
do
Q
Capture
o
plugin
calcula
qual
é
a
modificação
feita
e
aplica
à
curva
do
Q
Clone.
Com
as
opções
de
HOLD
e
ADD,
é
possível
salvar
as
curvas
e
adicionar
modificações
à
elas,
unindo
o
melhor
do
mundo
analógico
e
digital:
as
curvas
e
sonoridade
de
um
equalizador
analógico,
com
a
flexibilidade
de
um
equalizador
digital.
• Além
disso
o
plugin
já
vem
com
uma
grande
biblioteca
de
EQ’s
previamente
clonados,
desde
os
clássicos
até
os
vintage,
sendo
muito
útil
quando
queremos
uma
sonoridade
suave,
com
características
analógicas.
Tem
excelentes
presets
de
High
Shelf
para
trazer
brilho
geral
no
MIX
BUS
e
bons
presets
para
equalização
de
bumbo
também.
Vale
a
pena
testar
seus
presets
em
diversas
tracks.
30
ü REQ
2
Figura
11
–
REQ-‐2
Equalizador
(Plugin
–
Waves)
O
Renaissance
foi
desenvolvido
após
o
Q10
(Waves,
1993)
despertar
no
mercado
uma
necessidade
grande
por
um
equalizador
suave
de
alta
qualidade.
É
um
EQ
de
6
faixas
de
frequência
que
permite
escolher
uma
operação
de
2,
4
ou
6
bandas
para
otimizar
o
uso
do
processador.
Utilizo
muito
para
filtros
hi-‐pass
e
filtros
lo-‐pass
pela
suavidade
que
é
proporcionada
por
esse
plugin.
31
Compressores
Waves
ü CLA-‐2A
Figura
12
–
CLA-‐2A
Compressor
(Plugin
–
Waves)
O
CLA-‐2A
é
um
plugin
que
simula
um
compressor
com
estágio
de
ganho
com
válvulas,
feito
à
mão
e
originalmante
fabricado
pela
Teletronix,
nos
anos
60.
O
compressor
original
utiliza
de
atenuadores
ópticos
chamados
T4
para
realizar
a
redução
de
ganho.
Uma
das
características
importantes
do
CLA-‐2A
são
as
velocidades
de
Attack
e
Release
dependentes
da
frequência.
Compress/Limiter:
Compressor
atua
aproximadamente
com
Ratio
3:1,
Limiter
atua
aproximadamente
com
Ratio
100:1.
Peak
Reduction
configura
a
quantidade
de
compressão
desejada.
Gain
Control
é
responsável
pelo
ganho
após
a
compressão.
VU
Meter
serve
para
selecionar
qual
variável
se
quer
monitorar
(Input,
Output,
Gain
Reduction).
Muito
utilizado
para
vocais,
baixo,
metais,
etc.
Por
ter
um
ataque
lento
e
uma
forma
de
redução
de
ganho
única,
ele
se
torna
muito
musical
e
soa
bem
em
quase
todo
tipo
de
material
a
ser
comprimido.
32
ü CLA-‐3A
Figura
13
–
CLA-‐3A
Compressor
(Plugin
–
Waves)
O
CLA-‐3A
é
baseado
em
um
modelo
de
compressor
solid-‐state
introduzido
no
mercado
em
1969.
Assim
como
seu
antecessor
valvulado,
a
inspiração
para
o
CLA-‐3A
é
um
controle
simples
de
configurações
e
também
é
um
compressor
optico.
Devido
ao
comportamento
e
sonoridade
únicos,
o
hardware
original
ainda
é
muito
utilizado
nos
dias
atuais.
Compress/Limiter:
Compressor
atua
aproximadamente
com
Ratio
3:1,
Limiter
atua
aproximadamente
com
Ratio
100:1.
Peak
Reduction
configura
a
quantidade
de
compressão
desejada.
Gain
Control
é
responsável
pelo
ganho
após
a
compressão
VU
Meter
serve
para
selecionar
qual
variável
se
quer
monitorar
(Input,
Output,
Gain
Reduction)
Assim
como
o
LA-‐2A,
o
LA-‐3A
é
muito
suave
e
sutil,
sendo
muito
útil
quando
se
quer
ter
o
controle
de
macro
dinâmica
de
um
take
de
guitarras,
ou
de
um
vocal,
baixo,
etc.
33
ü CLA-‐76
Figura
14
–
CLA-‐76
Compressor
(Plugin
–
Waves)
O
CLA-‐76
simula
um
dos
melhores
e
mais
conhecidos
compressores/34imites
digitais
da
história
da
música,
compressor
esse
que
utiliza
apenas
transistores
FET
(Field
Effect
Transistors)
como
dispositivos
de
controle
de
ganho.
Os
parâmetros
de
Attack
e
Release
nesse
compressor
variam
de
Slowest
(1)
a
Fastest
(7),
ou
seja,
Mais
Devagar
(1)
a
Mais
Rápido
(7).
É
um
compressor
extremamente
agressivo
e
punch
e
é
conhecido
como
compressor
‘’Rocky’’,
por
introduzir
uma
característica
agressiva
em
vocais
e
guitarras.
Utilizo
quando
preciso
de
trazer
mais
transientes
e
punch
a
um
determinado
som.
É
agressivo
e
introduz
distorção
no
sinal,
sendo
muito
útil
quando
um
instrumento
está
‘’sem
vida’’
na
mixagem.
34
ü R
Compressor
Figura
15
–
R
Compressor
(Plugin
–
Waves)
O
Renaissance
Compressor
(R
Compressor)
é
um
clássico
compressor/expander
com
interface
simples
e
otimizada.
Ele
dispõe
da
tecnologia
ARC
(Auto
Release
Control)
da
Waves
e
é
recomendado
para
masterização
ou
tracking.
O
sistema
ARC
também
é
capaz
de
entregar
níveis
RMS
consideravelmente
maiores
para
compressões
pesadas.
Além
dos
controles
clássicos
de
configuração,
o
R-‐Compressor
conta
com
opcionais
que
aumentam
a
gama
de
sonoridade
e
comportamento
do
compressor:
Extremamente
versátil,
utilizo
muito
para
controle
de
dinâmica
geral
dos
instrumentos,
desde
voz,
guitarras,
violões,
até
baixo,
backing
vocals,
percussões
e
etc.
35
ü SSL
Comp
O
SSL
G-‐Master
Bus
Compressor
é
um
plugin
que
modela
o
famoso
compressor
de
master
bus
das
SSL
G
Series.
Além
dos
controles
clássicos
de
compressão,
o
plugin
conta
com
os
alguns
controles
e
configurações
específicos
do
modelo.
O
Rate-‐S
determina
a
duração
do
Autofade
existente
no
compressor.
É
configurável
entre
1
e
60
segundos.
Quando
o
botão
Fade
Off
está
ativado,
o
compressor
executa
um
fade-‐out
na
configuração
de
tempo
selecionada.
Quando
o
botão
Fade
Off
está
acionado
o
compressor
executa
um
fade-‐out
na
velocidade
selecionada.
Figura
16
–
SSL
Compressor
(Plugin
–
Waves)
O
Analogue
é
o
botão
que
controla
a
adição
de
harmônicos
e
THD’s
presentes
nos
equipamentos
analógicos
originais,
colorações
essas
que
davam
as
características
principais
das
sonoridades
em
questão.
No
entando,
se
o
usuário
quiser
eliminar
as
adições
do
analógico,
basta
desativar
o
Analogue.
Já
o
botão
In
é
um
by-‐pass.
O
compressor
está
ativo
quando
o
In
está
selecionado
e
em
by-‐pass
quando
não-‐selecionado.
Uso
bastante
no
meu
MIX
BUS,
comprimindo
a
mix
como
um
todo.
Sua
função
é
‘’colar’’
principalmente
no
que
diz
respeito
ao
groove,
bumbo
e
baixo,
caixa,
etc.
Uso
sempre
na
configuração
de
ataque
super
lento
(30ms)
e
release
super
rápido
(0.1ms),
e
comprimindo
poucos
dBs
apenas
(1dB
a
2dB).
36
Distorção
(Harmonics)
Pro
Tools
Native
Plugin
ü Lo-‐Fi
Figura
17
–
Lo
Fi
(Plugin
–
Pro
Tools)
Presente
desde
as
séries
mais
antigas
do
Pro
Tools,
o
Lo-‐Fi
é
um
plugin
que
simula
distorções,
trazendo
característica
de
Low
Fidelity
Audio,
por
isso
o
nome
Lo-‐Fi.
Com
interface
bem
simples
e
direta,
é
possível
alterar
parâmetros
de
amostragem
de
frequência
ou
de
registro
de
bits
para
criar
sonoridades
vintage
e
‘’estragadas’’,
o
que
pode
ser
benéfico
em
muitos
casos
na
mixagem.
Um
dos
melhores
plug-‐ins
de
todos
os
tempos.
A
distorção
ajuda
o
som
a
se
destacar
em
uma
mix.
Uso
bastante
em
qualquer
track
que
eu
queira
mais
punch,
mais
agressividade,
e
mais
atenção
na
mix.
Poucas
doses
de
Distortion
e
uma
leve
filtrada
com
Sample
Rate,
suaviza
os
agudos
e
deixa
a
track
mais
agressiva.
37
38
Reverb
Pro
Tools
Native
Plugin
ü D-‐Verb
Figura
19
–
D-‐Verb
(Plugin
–
Pro
Tools)
Desde
grandes
halls
até
salas
íntimas,
o
D-‐Verb
é
um
plugin
de
reverb
e
ambiência
de
qualidade
profissional
para
utilizar
em
seus
projetos.
O
plugin
é
aplicável
em
uma
ou
múltiplas
tracks,
tracks
auxiliares,
grupos,
em
mono
e
estéreo
e
até
mesmo
mono-‐to-‐
stereo,
para
criar
uma
imagem
estéreo
de
uma
track
mono.
Esse
plug-‐in
de
reverb
utiliza
a
simulação
por
meio
de
cálculos
de
algoritmos,
ao
contrário
de
plug-‐ins
de
convolução
que
são
modelados
por
resposta
ao
impulso.
Muito
versátil
e
bem
programado,
gosto
bastante
das
simulações
de
‘’Hall’’
e
‘’Church’’,
e
aplico
em
sons
que
quero
jogar
bem
ao
fundo
da
mix,
com
um
decay
enorme,
para
ampliar
a
sensação
de
profundidade
na
mix.
39
Waves
ü Manny
Marroquin
Reverb
Figura
20
–
Manny
Marroquin
Reverb
(Plugin
–
Waves)
Este
plugin
é
bastante
completo,
sendo
composto
de
3
(três)
seções
configuráveis:
1. Seção
de
Reverb
2. Seção
de
Modelagem
de
Reverb
3. Seção
de
Efeitos
É
um
exemplo
muito
versátil
de
plugin
de
reverb,
com
modelagens
bem
complexas
e
reais.
Muito
indicado
também
quando
se
deseja
obter
um
som
de
reverb
diferente
dos
convencionais,
pois
é
possível
adicionar
distorções,
phasing,
e
outros
efeitos
que
modelam
o
som
de
uma
forma
muito
musical
e
atraente.
40
ü IR1
Figura
22
–
IR1
Reverb
(Plugin
–
Waves)
O
IR1
é
um
plugin
de
reverb
baseado
em
algoritmos
de
convolução,
ou
seja,
é
baseado
em
um
algoritmo
que
‘’clona’’
a
resposta
de
frequência
de
uma
sala
específica
e
a
modela
digitalmente.
Essa
característica
confere
ao
plugin
uma
grande
quantidade
de
parâmetros
de
controle,
garantindo
ao
usuário
acesso
a
todas
as
características
do
reverb.
O
plugin
oferece
cópias
e
pre-‐sets
fiéis
de
ambientes,
salas,
quartos,
salões
e
afins.
Utilizo
bastante
o
pre-‐set
PLATE
1,
como
sendo
um
dos
meus
favoritos
plug-‐ins
de
reverb
para
simulação
de
reverb
tipo
‘Plate’.
Este
plug-‐in
simula
ambientes
reais
por
meio
do
método
de
convolução
por
resposta
ao
impulso.
41
Delay
Waves
ü H
Delay
Figura
23
–H
Delay
(Plugin
–
Waves)
O
H-‐Delay,
da
série
Hybrid
Line
da
Waves,
oferece
uma
série
de
efeitos
como
slap-‐back
echo,
ping-‐pong
delay,
tempo-‐sync
com
modulação,
e
filtros.
O
plugin
oferece
sonoridades
“old
school”
controladas
por
uma
interface
bastante
intuitiva.
Tape
Delay
Effect
–
controle
no
Delay
Time
que
simula
os
delas
analógicos
que
eram
criados
com
as
fitas
magnéticas
e
suas
características
próprias.
Delay
Modulation
–
utilizando
um
Oscilador
de
Baixas
Frequências
(LFO)
e
onda
triangular
para
controlar
o
tempo
de
delay,
a
modulação
de
delay
permite
produzir
alguns
efeitos
como
flanger
e
chorus
ou
até
modulação
de
frequência.
Os
tempos
de
oscilação
podem
ser
configurados
em
Hertz,
múltiplos
do
bpm
ou
algum
valor
de
nota
musical
(1/4,
1/8,
etc).
Ping
Pong
Delay
–
efeito
stereo
que
soa
como
se
um
sinal
estivesse
variando
de
uma
caixa
de
som
para
a
outra
(left
right).
O
Ping
Pong
Delay
é
gerado
utilizando
dois
delays
que
se
alimentam
ao
invés
de
um
delay
que
se
alimenta.
Para
produzir
esse
efeito
é
necessário
ter
Feedback
>
1.
42
43
Figura
24
–
Manny
Marroquin
Delay
(Plugin
–
Waves)
1. Delay
Section:
inclui
todos
os
controles
que
afetam
o
processo
de
produção
de
delay.
2. Effects
Pallet
Section:
incluir
todos
os
controles
que
afetam
a
produção
de
efeitos
adicionais.
Assim
com
a
mesma
série
de
plug-‐ins
do
Manny
Marroquin,
utilizo
bastante
esse
plug-‐
in
para
modelar
efeitos
de
Delay
mais
modernos,
nos
quais
consigo
alterar
timbre,
duração
e
característica
da
repetição
desejada.
Gosto
muito
dos
preset
e
vario
entre
eles
para
partir
de
um
ponto
inicial
de
modelagem
dos
meus
efeitos.
44
Outros
Efeitos
Waves
ü Doubler
Figura
26
–
Doubler
(Plugin
–
Waves)
O
Doubler
é
um
plugin
que
replica
o
sinal
de
entrada
para
2
ou
4
vozes.
Cada
voz
replicada
pode
ser
configurada
em
Gain
(ganho),
Pan
(panorama),
Delay
(atraso)
e
Tune
(afinação).
Isso
culmina
em
uma
vasta
gama
de
colorações
clássicas
de
sonoridades
que
foram
popularizadas
nos
anos
80,
com
o
uso
de
dispositivos
digitais
que
foram
desenhados
para
criar
harmonias,
mas
eram
mais
utilizados
para
alteração
de
afinação
e
doubling.
O
principal
efeito
é
“Enriching
the
sound”
(enriquecendo
o
som),
muito
usado
para
dobrar
vozes
ou
tracks
de
guitarra.
Para
testar,
basta
enviar
uma
track
de
voz
com
detune
de
4
cents
para
baixo
totalmente
para
a
direita
e
uma
réplica
com
detune
de
4
cents
para
cima,
enviada
totalmente
para
a
esquerda.
Com
o
ganho
configurado
em
-‐
12dB
já
se
percebe
uma
grande
diferença
na
abertura
do
som.
Em
-‐6dB
já
existe
um
resultado
bastante
aberto.
Mudar
o
tempo
de
delay
e
outras
configurações
de
cada
voz
mudará
a
coloração
das
sonoridades.
O
controles
do
Doubler
consistem
em
configurações
por
voz,
controles
de
sinal
direto,
equalizador
e
controles
globais.
Uso
bastante
esse
plug-‐in
em
Backing
Vocals,
Guitarras
e
Synths
quando
quero
ampliar
a
sensação
de
stereo,
deixando
o
som
mais
aberto
e
mais
‘’cheio’’.
45
Considerações
Finais
Essa
apostila
foi
feita
com
o
intuito
de
guiar
quem
está
começando
a
se
aventurar
no
mundo
da
mixagem,
sendo
um
guia
prático,
uma
direção
do
que
fazer,
como
fazer,
por
que
e
com
quais
ferramentas
fazer.
É
importante
ressaltar
que
a
mixagem
é
um
aprendizado
constante
e
demorado,
assim
como
qualquer
outra
atividade
de
envolve
nossos
sentidos.
Precisamos
treinar
e
nos
aperfeiçoar
e,
para
isso,
é
fundamental
conhecermos
as
ferramentas
que
estamos
utilizando
com
o
intuito
de
encurtar
nosso
caminho
até
o
resultado
que
queremos
alcançar.
Os
plug-‐ins
que
constam
nesta
apostila
são
apenas
algumas
dicas
de
ferramentas
que
já
utilizo
em
minhas
mixagens
e
consigo
resultados
satisfatórios,
sendo
totalmente
possível
substitui-‐los
por
plug-‐ins
equivalentes
de
outras
empresas,
outras
modelagens
e
etc.
Cada
um
usará
uma
ferramenta
diferente
para
chegar
a
um
mesmo
resultado,
então
não
se
preocupe
com
a
ferramenta
em
si
e
sim
com
o
produto
final.
O
processo
de
mixagem
tem
que
ser
compreendido
sempre
como
um
processo
relativo,
onde
tudo
depende
do
contexto,
dos
elementos
que
estão
tocando
juntos.
É
de
extrema
importância
compreendermos
que
a
percepção
das
frequências
dos
instrumentos
em
uma
mixagem
depende
de
vários
fatores
como:
volume
do
próprio
instrumento,
volume
dos
outros
instrumentos
que
estão
tocando
ao
mesmo
tempo,
quantidade
de
graves
presente
na
música,
posição
de
audição,
distância
em
relação
aos
monitores,
alinhamento
dos
monitores,
acústica
da
sala,
etc.
Então,
para
minizarmos
nossos
erros,
devemos
estudar
todas
essas
variáveis
e
compreender
todo
o
processo,
e
não
somente
qual
plugin
usar
e
quais
dicas
isoladas
de
mixagem
aplicar.
Lembrem-‐se:
ü A
mixagem
é
relativa!
Escute
o
instrumento
‘’solado’’
para
ganhar
intimidade
com
o
som,
porém
sempre
equalize
e
comprima
escutando
o
todo,
para
saber
como
comportará
o
som
no
contexto
geral!
ü A
música
é
uma
arte
que
acontece
com
o
TEMPO!
Utilize
do
tempo,
o
seu
aliado!
Crie
transições
interessantes,
aumente
a
dinâmica
entre
verso
e
refrão,
surpreenda,
prenda
a
atenção
do
ouvinte!
ü Faça
a
mixagem
aos
poucos,
você
nunca
chegará
no
som
final
da
track
individual
de
primeira,
pois
a
alteração
das
tracks
subsequentes
irão
alterar
a
percepção
de
todas
as
outras!
ü Organize-‐se!
Não
misture
os
processos
de
edição
e
mixagem.
Prepare
toda
a
sessão
para
mixar
e
separe
todo
o
processo
‘’pensante’’
do
processo
de
criação
46
e
arte.
Enderece
os
canais,
agrupe,
colora,
nomeie,
e
faça
toda
a
parte
‘’chata’’
antes
de
começar
a
equalizar,
comprimir,
e
etc.
Ou
seja,
separe
o
processo
em
PRÉ
MIX
e
MIX.
ü Crie
seus
próprios
TEMPLATES
de
mixagem.
Organize
seus
auxiliares
de
efeitos
com
seus
revebs
preferidos,
delays,
compressores,
equalizadores.
Poupar
tempo
nas
ações
tem
um
grande
impacto
no
resultado
final
de
sua
mix.
ü Seja
ágil
e
mixe
em
volume
moderado
para
baixo.
Nossos
ouvidos
fadigam
muito
facilmente
e
você
será
enganado
por
eles
diversas
vezes!
Conhecer
nosso
corpo
é
uma
etapa
crucial
nesse
processo!
ü O
segredo
de
uma
boa
mixagem
é
uma
boa
edição.
O
segredo
de
uma
boa
edição
é
uma
boa
gravação.
O
segredo
de
uma
boa
gravação
são
bons
equipamentos,
bons
músicos,
boa
acústica
e
bons
instrumentos.
Logo,
a
mixagem
depende
de
TUDO,
então
faça
o
que
estiver
ao
seu
alcance,
a
mixagem
nunca
vai
alterar
a
qualidade
de
um
produto
que
veio
já
deteriorado.
ü Não
existe
plugin
milagroso!
O
segredo
é
conhecer
bem
suas
ferramentas
e
combiná-‐las
para
chegar
no
som
que
está
dentro
da
sua
cabeça!
ü Mixe
como
se
não
houvesse
masterização!
Faça
o
que
for
necessário
para
sua
track
soar
da
melhor
forma
possível
sem
depender
da
próxima
etapa!
Esse
é
o
segredo
para
alcançar
grandes
mixagens!
Se
esforce
ao
máximo!
ü Utilize
tracks
de
referência.
Nosso
ouvido
é
relativo!
A
track
pode
soar
muito
bem
aos
seus
ouvidos,
mas
como
ela
soa
em
relação
as
músicas
já
existentes
no
mercado?
Está
muito
aguda?
Muito
grave?
Muito
baixa?
Muito
alta?
Compare
com
a
referência!
ü Faça
pausas
durante
a
mixagem!
Longas
horas
mixando
causam
fadiga
e
prejudicam
MUITO
nas
suas
tomadas
de
decisões.
Pausas
de
15min
a
cada
2
horas
são
um
bom
começo
para
se
adaptar.
ü Cheque
sua
mix
em
diversos
dispositivos!
Celular,
caixinhas
de
baixa
qualidade,
som
bluetooh
JBL,
fone
de
ouvido,
som
do
carro,
etc.
Lembrem-‐se
que
os
monitores
de
estúdio
são
um
microscópio
do
áudio,
tudo
soa
lindo
neles!
Devemos
preocupar
em
como
vai
soar
nos
dispositivos
dos
consumidores!
ü A
mixagem
é
um
processo
de
ENFATIZAR
SENTIMENTOS!
As
maiores
mixagens
são
aquelas
que
traduzem
emoções,
que
causam
arrepios,
que
transportam
o
ouvinte
a
uma
experiência
emotiva,
que
fazem
o
ouvinte
se
conectar
com
a
mensagem
do
artista!
ü Experimente,
ouse,
evolua!
Faça
de
cada
mixagem
um
aprendizado
para
outras
mix
que
estão
por
vir!
47
ü
A
MÚSICA
NÃO
É
NOSSA!
Quem
irá
conviver
com
a
música
para
o
resto
da
vida
é
o
artista
ou
a
banda,
e
não
você!
Somos
os
garçons
do
áudio,
atenda
ao
cliente
da
melhor
forma
possível,
nem
sempre
nossa
interpretação
vai
de
encontro
com
as
ideias
do
artista.
Um
bom
Engenheiro
de
Mixagem
se
conecta
ao
artista
da
melhor
forma
possível
e
retira
todas
as
informações
de
referências
musicais
e
direções
ANTES
de
começar
a
mixar,
isso
torna
nosso
trabalho
mais
assertivo
e
nos
leva
ao
sucesso
em
nosso
trabalho.
ü Torne
da
mixagem
uma
diversão!
Nosso
estado
de
espírito
é
transmitido
em
ações,
afinal
de
contas
estamos
lidando
com
ARTE!
Somos
parte
do
processo
artístico
em
uma
música!
Arrisque,
faça
diferença,
coloque
sua
arte.
As
pessoas
vão
te
contratar
por
isso,
por
você
agregar
e
elevar
o
nível
de
uma
música
com
o
seu
traço,
sua
assinatura!
‘’A
mixagem
é
o
exercício
de
transmitir
a
ideia
que
temos
em
nossa
mente
para
nossas
mãos,
sendo
confirmada
com
nossos
ouvidos.
Portanto,
é
fundamental
termos
o
som
em
nossa
mente,
para
depois
começar
a
rodar
botões.
Nossa
função
é
simplesmente
enfatizar
sentimentos
de
uma
gravação,
somos
os
maestros
de
uma
orquestra
digital.’’
Pedro
Peixoto
48