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Alexandre Menezes de Faria

Daniel Luis da Silva


Isabela Costa Gomes
Thaís Secco de Souza
Welker de Carvalho
Profª. Dra. Rita de Cássia Arruda Farjado
SURGIMENTO DO MERCOSUL
O Mercado Comum do Sul (Mercosul) surgiu em 26
de março de 1991, a partir da assinatura do Tratado
de Assunção, no Uruguai. Mas, antes disso, desde a
década de 80, Brasil e Argentina já possuíam
acordos, e um dos principais foi a Declaração de Foz
do Iguaçu, considerado o primeiro passo para a
abertura do bloco econômico. Ao longo do tempo
uma série de protocolos e acordos foram criados
para formalizar e registrar as mudanças ocorridas no
bloco.
Os países-membros do Mercosul, conforme
as diferentes categorias e atualizadas, são:
Membros efetivos do Mercosul: Argentina,
Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela
(2012)*.
Membros associados do Mercosul: Bolívia
(1996), Chile (1996), Peru (2003), Colômbia
(2004), Equador (2004), Guiana (2013) e
Suriname (2013)
Membros observadores: México (2006) e
Nova Zelândia (2010).
*A República Bolivariana da Venezuela se
encontra suspensa de todos os direitos e
obrigações inerentes à sua condição de
Estado Parte do MERCOSUL, em
conformidade com o disposto no segundo
parágrafo do artigo 5° do Protocolo de
Ushuaia.
Dentre as dificuldades que fluem em um processo de integração,
as disparidades entre os Estados interessados na adesão pode
ser citada como uma das principais, já que a nova ordem
econômica mundial exige a eliminação gradativa das diferenças
econômico-sociais entre tais Estados para a viabilização dos
diversos graus de integração. O quadro I apresenta um
panorama geral socioeconômico dos Membros antes do acordo.
IDH
•A organização internacional destaca os "extraordinários
avanços" conseguidos nos últimos anos pelos países latino-
americanos , mas ressalta que eles "escondem um progresso
lento e desigual no caso de certos grupos". Em conjunto, os
Estados da região têm um Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH) de 0,751 - sendo 1 o máximo - e estão na frente de
regiões como a Ásia Oriental e o Pacífico, as nações árabes, o
sul da Ásia e a África Subsaariana. O IDH da América
Latina avançou um pouco no último ano com relação ao ano
anterior e se mantém não muito atrás da Europa e da Ásia
Central, 0,756.
IDH
•O Chile, no posto 38, e a Argentina, na posição 45,
são os únicos países latino-americanos com
"desenvolvimento humano muito alto", segundo o Pnud
(Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento),
que situa a maioria dos países da região no degrau
abaixo, o de "desenvolvimento humano alto". Nessa
classificação aparecem Uruguai (no posto 54), Panamá
(60), Cuba (68), Venezuela (71), México (77), Brasil
(79), Peru (87), Equador (89), Colômbia (95), Paraguai
(110) e Bolívia (118).
IDH
A CEPAL (Comissão Econômica para a América
Latina e o Caribe) estima que, em 2014, 28% dos
latino-americanos viviam na pobreza, uma
porcentagem quase idêntica à de anos anteriores.
São 167 milhões de pessoas, dos quais 71 milhões
vivem na indigência, no limite da subsistência,
situado em dois dólares por dia. E tudo isso apesar
de a região ter vivido uma autêntica era de ouro
graças ao expressivo aumento dos preços das
matérias-primas, impulsionado em boa medida
pela demanda da China e a forte entrada de
capitais estrangeiros.
Índice de Gini
Taxa de incidência da pobreza, baseada na linha de
pobreza nacional (% da população)
O índice de Gini mede até que ponto a distribuição
da renda (ou, em alguns casos, a despesa de
consumo) entre indivíduos ou famílias dentro de uma
economia se afasta de uma distribuição
perfeitamente equitativa. Uma curva de Lorenz
mostra as porcentagens cumulativas da renda total
recebida em relação ao número acumulado de
beneficiários, a partir da pessoa mais pobre ou da
família.
Índice de Gini
O índice de Gini mede a área entre a curva
de Lorenz e uma linha hipotética de
equidade absoluta, expressa como uma
porcentagem da área de superfície máxima
abaixo da linha. Assim, um índice Gini de 0
representa uma equidade perfeita,
enquanto um índice de 100 representa uma
desigualdade perfeita.
Índice de Gini:
O índice de Gini é medido, no Brasil e em vários países, por instituições
competentes. Uma delas é a ONU que divulga seus dados através de seu
Relatório do Desenvolvimento Humano (RDH).
No relatório de 2016, o Brasil ficou indicado como tendo um índice de Gini
de 0,515, apontado como um dos 10 países com maior desigualdade do
mundo.
Objetivos do Bloco
Três pilares sustentam o MERCOSUL:
• Econômico: criar um mercado comum entre seus
Estados partes.
• Social: promover a articulação de políticas
públicas regionais. (Ex.: Fome, erradicação da
pobreza, etc.)
• Cidadania: implantar políticas que permitam a
livre circulação de pessoas e a promoção dos
direitos civis, garantindo igualdade de condições e
acesso ao trabalho, educação e saúde.
Estrutura do Bloco
• CMC (Conselho do Mercado Comum): Principal órgão do MERCOSUL,
responsável pelas principais tomadas de decisões do bloco. É composto pelos
Ministros das Relações Exteriores e da Economia de todos os membros
efetivos, se reunindo duas vezes por ano, e sendo obrigatória a presença dos
presidentes em pelo menos uma dessas reuniões.
• GMC (Grupo Mercado Comum): Órgão decisório executivo do MERCOSUL,
responsável de fixar os programas de trabalho, e de negociar acordos com
terceiros em nome do MERCOSUL. É composto por representantes titulares e
alternativos de cada membro do bloco (precisam obrigatoriamente fazer parte
dos Ministérios das RE, Economia e/ou dos Bancos Centrais). Acontecem
reuniões trimestrais e podem haver encontros extraordinários, caso haja
necessidade.
• CCM (Comissão de Comércio do MERCOSUL): Órgão responsável pela
gestão das decisões comerciais do MERCOSUL. Suas funções envolvem a
aplicação dos instrumentos políticos e comerciais dentro do bloco e deste com
terceiros, além de criar e supervisionar órgãos e comitês para funções
específicas.
Estrutura do Bloco
• Parlamento do Mercosul (Parlasul): Localizado em
Montevidéu, no Uruguai, o órgão é integrado por 139
parlamentares, os quais se dividem por país segundo a
proporção populacional. Atualmente, o Brasil é representado por
37 parlamentares; a Argentina, por 43; a Venezuela, por 23; o
Uruguai e o Paraguai, por 18 cada. A função institucional do
Parlamento do Mercosul é legislar sobre matéria de interesse
comum à integração regional e o processo de aprovação das
decisões ocorre em plenário.
• Foro Consultivo Econômico e Social: é o órgão que
representa os setores da economia e da sociedade de cada um
dos membros do MERCOSUL. Ele possui um caráter apenas
consultivo, opera por meio de recomendações ao GMC e pode
incluir em torno de si a participação de empresas privadas.
Regras e Princípios

• Livrecirculação de bens, serviços e fatores produtivos


entre os países através da eliminação dos direitos
alfandegários, restrições não-tarifárias à circulação de
mercadorias e de qualquer outra medida equivalente;
• O estabelecimento de uma tarifa externa comum (TEC)
e a adoção de uma política comercial comum em
relação a terceiros Estados ou agrupamentos de
Estados e a coordenação de posições em foros
econômico-comerciais regionais e internacionais;
Regras e Princípios
•A coordenação de políticas macroeconômicas e
setoriais entre os Estados-Partes (de comércio
exterior, agrícola, industrial, fiscal, monetária,
cambial e de capitais, de outras que se acordem),
a fim de assegurar condições adequadas de
concorrência entre os Estados-Partes;
• O compromisso dos Estados-Partes de harmonizar
suas legislações, nas áreas pertinentes, para
lograr o fortalecimento do processo de integração.
Principais Produtos Comercializados
• O comércio de produtos dos países membros
do MERCOSUL é praticamente nula ou
totalmente isenta de taxas alfandegárias, ao
contrário do que acontece com as transações
realizadas de outras nações. Isso resulta em
ações comerciais ainda mais econômicas. A
relação entre os países do bloco permite
comprar produtos de diversos setores.
Principais Produtos Comercializados
Exportações do Brasil
Argentina Venezuela Uruguai Paraguai
Automóveis, Óleo diesel, Óleo diesel,
Frango, carne
celulares e automóveis e fertilizantes e
bovina e açúcar.
autopeças. celulares caminhões.

Importações do Brasil
Argentina Venezuela Uruguai Paraguai
Trigo, produtos Combustível de Malte,
Milho, trigo
químicos e aviação, produtos químicos e garrafas pet e
e farinha de soja.
automóveis. óleo diesel trigo
Importância do Bloco
• O bloco é uma potência no ramo agrícola, principalmente na
produção de trigo, milho, soja, açúcar e arroz;
•O MERCOSUL é o maior exportador de líquido mundial de
açúcar;
• Também é o maior mercado para as sete mil micro,
pequenas e médias empresas exportadoras brasileiras: 20%
das exportações vendem seus produtos para os membros do
bloco.
• Sua importância como bloco econômico refletem na balança
comercial desde sua criação em 1991 o grupo contabiliza
desde sua criação em de 12 vezes nas transações comerciais
entre seus membros
Fatores Relevantes Acontecidos

• Os problemas de Integração
• A oposição à Venezuela
• O racha político-ideológico
• O Mercosul é considerado uma “união aduaneira imperfeita”.
Essa “união aduaneira imperfeita” ocorre porque as
economias dos países-membros são bastante assimétricas –
o PIB do Brasil, por exemplo, é 75 vezes maior que o do
Paraguai. Dessa forma, o Mercosul acaba estabelecendo
algumas brechas, com mecanismos para não prejudicar as
economias menos dinâmicas e os setores econômicos mais
sensíveis à concorrência externa.
• No entanto, Argentina, Brasil e Paraguai não aceitam que a
Venezuela assuma a presidência do Mercosul. Estas nações
alegam que os venezuelanos tiveram 4 anos – desde o
ingresso do bloco em 2012 – para cumprir todas as regras de
adesão ao bloco e não o fizeram. Isso impediria a Venezuela
não só de assumir a presidência do Mercosul como poderia
levar o país a ser rebaixado no bloco, deixando de ser
membro pleno. Já o Uruguai não vê nenhum impedimento
jurídico para transferir o comando à Venezuela.
•A oposição à Venezuela dentro do Mercosul também é
reflexo da mudança de ventos políticos na região. A
Venezuela é o principal expoente da esquerda bolivariana,
que se caracteriza pela adoção de políticas nacionalistas e
a oposição ao neoliberalismo e aos Estados Unidos. O país
ingressou no Mercosul em 2012 tendo como principais
fiadores os governos de centro-esquerda do Brasil, da
Argentina e do Uruguai. O único país contrário à
Venezuela era o Paraguai, governado pela centro-direita.
Mas à época da aprovação do ingresso da Venezuela no
Mercosul, o Paraguai estava suspenso do bloco em virtude
do impeachment do presidente Fernando Lugo, que foi
efetuado em um procedimento considerado
antidemocrático pelos países-membros.
Situação Atual
Avanços Recentes:
• Aprovação do Protocolo de Cooperação e Facilitação
de Investimentos, que amplia a segurança jurídica e
aprimora o ambiente para atração de novos
investimentos na região (2017);
• Conclusão do acordo do Protocolo de Contratações
Públicas do MERCOSUL, que cria oportunidades de
negócios para as nossas empresas, amplia o universo
de fornecedores dos nossos órgãos públicos e reduz
custos para o governo (2017);
• Encaminhamento positivo da grande maioria dos
entraves ao comércio intrabloco (2017);
Situação Atual
Avanços Recentes:
• Modernização no tratamento de questões regulatórias, com a
reforma dos procedimentos de elaboração e de revisão de
regulamentos técnicos, o que permitirá atualizá-los à luz de
referências internacionais mais recentes, e com a retomada do
dinamismo dos órgãos técnicos regulatórios (2017);
• Esforços para o fortalecimento do Fundo para a Convergência
Estrutural do MERCOSUL (FOCEM), como demonstra a assinatura
de acordo-quadro entre o FOCEM e o FONPLATA (2018) e;
• A aprovação do programa de trabalho para a agenda digital do
MERCOSUL, que nos aproximará da vanguarda de discussões
internacionais com reflexos em áreas como governo digital,
segurança cibernética e comércio eletrônico (2018).
As Conquistas do MERCOSUL

Ponto de vista econômico:


• Comércio multiplicou 12 vezes em 20 anos (desde
1991);
• Potência no ramo agrícola;
• Exportações (2013) brasileiras encerram com alta de
75% comparado a 1991 (De U$4,5 bi para U$59,4 bi);
• Cadeia automotiva brasil e argentina são o 3º maior
mercado de automóveis do mundo.
As Conquistas do MERCOSUL
Ponto de vista social:
• Conjunto de acordos sobre: residência, trabalho,
seguridade social, integração social, integração
educacional e turismo;
• Trabalho contabilizado nos países vizinhos para
efeito de aposentadoria;
• Reconhecimento de estudos;
• Sem necessidade de passaporte;
Perspectiva do Mercosul
• União imperfeita. Não há uma circulação
plena entre seu membros. Muitos produtos
ainda com reduções tarifarias não estão
livres de barreiras para ingressar no Brasil e
vice-versa.
• Lista de advertências para a aplicação de
tarifa externa comum nas negociações com
outros países o que dificulta a exportação .
Brasil no MERCOSUL

•O Brasil aposta em um foro multilateral em


vez de negociações bilaterais devido as
commodities maior relevância como aço,
energia elétrica, produtos agrícolas...
•A pauta de maior destaque comercial mas
que é extremamente inviável no mercado são
as produções de aviões da Embraer.
Brasil no MERCOSUL
• Jáque o livre comércio faz bem para todo
mundo seria interessante o Brasil negociar com
o bloco Alca, criado pelo estados unidos em
1994 com o intuito de comercialização mais
ampla entre américa do norte, central e sul
com taxas zero nos produtos Brasileiros
vendidos para os norte-americanos. Isso
possibilitaria um crescimento econômico.
Porém, aborreceria o Mercosul.
Brasil no MERCOSUL
• Atualmente ficou comprovado que o Brasil não
consegue desenvolver produtos inovadores
nem atender demandas de grande escala
competindo com a Ásia, Europa e Estados
unidos. Desenvolvimento industrial atrasado.
Ou seja entrando ou não no projeto Alca o
resultado poderia ser o mesmo de hoje. E
perderia a credibilidade dos países da América
Latina (seus atuais parceiros) .
Brasil no MERCOSUL
O Mercosul oferece ao Brasil a possibilidade de
se tornar o líder de uma região com um PIB da
ordem de grandeza de U$ 4,7 trilhões; sem
conflitos étnicos, de fronteira. Religiosos,
histórico ou cultural. Com sistema financeiros
relativamente desenvolvido e com grande
potencial de expansão de consumo.
Balança comercial: MERCOSUL x Brasil
Exportações, Importações e Balança Comercial -
Parceiro: Mercado Comum do Sul - MERCOSUL

Exportações Importações Saldo


US$ Milhões US$ Milhões US$ Milhões
20.832,43 13.368,43 7.464
-7,87% Var. 12,41% Var. Superávit
2018
Exportações, Importações e Balança Comercial -
Parceiro: Mercado Comum do Sul - MERCOSUL
Exportações Brasileiras por Fator Agregado -
Parceiro: Mercado Comum do Sul - MERCOSUL
IMPORTAÇÕES BRASILEIRAS POR FATOR AGREGADO -
PARCEIRO: MERCADO COMUM DO SUL - MERCOSUL
VISÃO GERAL DOS PRODUTOS EXPORTADOS
DESTINO: MERCADO COMUM DO SUL - MERCOSUL
Classificação: Principais Produtos Exportados (PPE) e Fator Agregado
VISÃO GERAL DOS PRODUTOS IMPORTADOS
ORIGEM: MERCADO COMUM DO SUL – MERCOSUL
Classificação: Principais Produtos Importados (PPI) e Fator Agregado
Surgimento do Bloco
• A Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) é uma
organização intergovernamental que reúne 13 países latino-
americanos.
• As origens da ALADI se remontam a 1960 quando vários países
latino-americanos se reuniram na capital uruguaia para
implementar uma zona livre de comércio, a ALALC.
• Esta iniciativa seguia a mesma linha das instituições que
buscavam a integração regional como o BENELUX ou a
Comunidade Econômica Europeia.
• Igualmente, visava proteger o mercado latino-americano da
influência de americanos e europeus que eram seus principais
compradores.
• Vinte anos depois, atualizando aquele projeto, a ALADI foi criada
em 1980 através do Tratado de Montevidéu.
Países Membros
 De Menor Desenvolvimento
Econômico Relativo -
PMDER: Bolívia. Equador.
Paraguai, Panamá.
 De Desenvolvimento
Intermediário - PDI: Chile.
Colômbia. Peru. Uruguai.
Venezuela. Cuba.
 Demais países: Argentina.
Brasil. México.
Aspectos econômicos:
• O Brasil é o grande destaque econômico da América do Sul, já que é um dos
integrantes dos BRICS (grupo de países emergentes unidos para uma maior
influência no mercado global) juntamente com Rússia, Índia, China e África
do Sul.
• No período recente o Conselho de Ministros da ALADI, levando em
consideração as mudanças políticas, econômico-comerciais e sociais ocorridas
no cenário internacional e na região, aprovou diversas resoluções tendentes a
aprofundar o processo de integração e conceber de forma integral os
aspectos económicos e comerciais e sociais.
• Definiu as principais áreas de ação na ordem política, técnica e administrativa
para aprofundar a integração regional, entre as que consta a promoção da
cooperação e da coordenação entre os países-membros para alcançar uma
maior participação no processo de integração dos setores empresarial,
trabalhista e de outros setores da sociedade.
Objetivos do Bloco
• Estabelecer acordos comerciais entre os países-
membros;
• Tomarações convergentes em busca do estabelecimento
de um mercado comum latino-americano;
• Criar mecanismos de cooperação tecnológica e científica;
• Facilitar a abertura dos mercados entre os países-
membros, buscando reduzir tarifas alfandegárias e
eliminar obstáculos administrativos e técnicos;
• Promover o desenvolvimento social da região de forma
equilibrada e harmônica.
Estrutura do Bloco

• Conselho de Ministros de Relações Exteriores: Órgão supremo


do bloco, sendo constituído pelos Ministros das Relações Exteriores
dos países-membros.
• Principais funções: Adotar medidas corretivas, de acordo com as
recomendações adotadas pela Conferência; Aceitar a adesão de
novos países-membro; Designar o Secretário-Geral
• Conferência de Avaliação e Convergência: É composto por
Plenipotenciários (agentes diplomáticos com poderes para missões
específicas) dos países-membros e se reúnem a cada 3 anos, ou de
forma extraordinária, caso convoque. Tem como principal tarefa
examinar o funcionamento do processo de integração econômica em
todos os seus aspectos.
Estrutura do Bloco
• Comitê de Representantes: Órgão político permanente do bloco,
onde são analisadas todas as iniciativas destinadas a cumprir os
objetivos fixados pelo Tratado. Constituído por um representante
titular e um alternativo de cada país-membro. Principais tarefas:
promover acordos regionais e representar a Associação perante outros
países.
• Secretaria-Geral: É o órgão técnico da ALADI. Propõe, avalia, estuda
as melhores formas de atingir os objetivos da Associação. É dirigida
por um Secretário-Geral, eleito pelo Conselho, por um período de 3
anos, renovável por igual período.
• Principais funções: Analisar o cumprimento dos compromissos
acordados; Representar o bloco diante de entidades internacionais de
caráter econômico e administrar o patrimônio da Associação;
Regras do Bloco
• No bloco, existem as regras de origem. Quanto aos efeitos
produzidos, podem ser “preferenciais” e “não preferenciais”.
Um dos principais objetivos, é evitar a
chamada triangulação comercial que consiste em beneficiar
de forma fraudulenta aqueles que não cumprem os critérios e
as condições definidos.
• Preferenciais:São necessárias para determinar o país de
origem e a correta aplicação da preferência tarifária
negociada entre as partes signatárias conforme critérios
previamente estabelecidos.
• Não Preferenciais: São utilizadas com objetivo de aplicação
de medidas de defesa comercial como antidumping e
salvaguarda, contingências tributárias e outras condições.
Principais Produtos Favorecidos
• Existem3 acordos que ditam as transações entre os
países do bloco: acordos de complementação
econômica, acordos agropecuários e acordos de
outras modalidades.
• Acordos de complementação econômica (ACE):
Visam a promover a entrada de produtos nos países
signatários mediante políticas econômicas conjuntas,
criando zonas de livre comércio. Há acordos
celebrados entre países-membros e, inclusive,
acordos entre blocos sub-regionais.
Principais Produtos Favorecidos
• Acordos Agropecuários: Têm por finalidade fomentar e
regular o comércio agropecuário intrarregional.
• Acordos de Outras Modalidades: As matérias tratadas nas
diversas modalidades de acordos de alcance parcial variam.
Dentre elas, pode-se citar: comércio de serviços, compras
governamentais, cooperação energética, coordenação de
políticas, vistos temporais para empresários, defesa da
concorrência, medidas sanitárias, propriedade intelectual,
salvaguardas, solução de controvérsias, transportes, turismo,
telecomunicações e empresas públicas.
Importância do bloco
• Com sua criação ALADI trouxe consigo um
importante elemento de flexibilização;
•A possibilidade da assinatura de acordo entre
apenas dois ou mais países – membros;
• Cercade 70% do comércio entre os países da
ALADI é totalmente desgravado, significando
que conta com 100% de preferencia tarifária;
Importância do bloco
• ALADI também facilita o comércio para meio
de outras iniciativas para além de sua rede de
acordo;
• Uma delas é o CCR (CONVÊNIO DE
PAGAMENTOS E CRÉDITOS RECÍPROCOS,
ele funciona como um sistema de
compensação de pagamentos do comércio dos
países membros entre os bancos centrais
participantes.
Fatores relevantes:

• EmbaixadorAlejandro de la Pena Navarrente


assume a Secretaria – Geral da ALADI;
• Lançada iniciativa para um Acordo Econômico
Comercial Integrado Latino– Americano.
Fatores relevantes:
• Em sessão extraordinária, o Comitê de Representantes da Associação
Latino-Americana de Integração deu as boas-vindas ao embaixador
Alejandro de la Peña Navarrete como novo secretário-geral do
organismo pelo período 2017- 2020.
• O secretário-geral sucede em suas funções , desde 1 de setembro, a
Carlos Chacho Alvarez, que exerceu a titularidade do órgão técnico
pelo período 2011-2017.
• Durante sua exposição, o embaixador de la Peña Navarrete agradeceu
aos países-membros sua designação no cargo durante a reunião do
Conselho de Ministros de 3 de agosto passado e destacou que no
desempenho de suas funções procurará dar um impulso particular à
convergência, à flexibilidade e à multiplicidade, no âmbito da
pluralidade que caracteriza a Associação, levando em conta, de
maneira especial, os tratamentos diferenciais contemplados no tratado
fundacional da ALADI.
Fatores relevantes:
• Dia 21 de abril de 2017, teve lugar o conversatório Responder
Propondo: Bases para um Acordo Econômico Comercial Integral
Latino-Americano, que contou com a participação de
autoridades e especialistas de diversos países da região, bem
como com a presença de representantes da ALADI, CEPAL,
SIECA e do BID-INTAL, instituições a cargo de levar adiante a
iniciativa.
• O Estudo Técnico sobre um Acordo Econômico-Comercial
Latino-Americano é uma iniciativa conjunta que levam adiante a
ALADI, a CEPAL, a SIECA e o BID-INTAL, para apresentar uma
proposta de bases para um acordo único na região, que permitir
fortalecer a integração, aumentar o comércio intrerregional e
contribuir para a formação de cadeias de valor sub-regionais e
regionais.
Situação Atual do Bloco
• A situação atual põe à prova as melhores reservas dos nossos países
para dar um sentido mais profundo à atual e cada vez mais imperiosa
necessidade de integração.
• Do ponto de vista pragmático, pluralista e flexível, e considerando as
assimetrias existentes, deveríamos pôr o foco em regionalizar os
acordos, transcender o bilateralismo, procurar a convergência dos
blocos sub-regionais como base para aumentar nosso comércio
intrarregional de forma considerável, identificar e aproveitar nossas
complementaridades e promover a parceria entre nossas empresas e
setores produtivos.
• Temos uma base importante de acordos bilaterais de preferências
recíprocas, bem como acordos assinados e a serem assinados com
países ou blocos extrarregionais, o que se constitui como guia
imprescindível para avançar em um Acordo Regional Integral
As Conquistas do ALADI
• ALADI é uma Rede de acordos tarifários
• Sob a ampla rede de acordos da ALADI, o
comércio intrarregional passou de 10,5
bilhões de dólares em 1980 a 161 bilhões de
dólares em 2011.
• houve metas, soluções pontuais a certos
aspectos em algumas partes, mas não temos
um relatório final das partes.
Perspectivas do ALADI

• Atualmente, a Associação está


impulsionando, programa de facilitação
de comércio, do qual, sem lugar a
dúvidas, a referência mais importante
é a iniciativa da Certificação de
Origem Digital da Associação
(COD).
Papel do Brasil no ALADI

• Na ALADI, no entanto, não há um porta-voz


de nenhum destes mecanismos. Cada país
age de forma individual. Por isso a ALADI é
importante: porque é a casa de todos e tem
entre seus princípios o respeito ao sistema.
• Cada país tenha seu próprio
desenvolvimento; por isso, entre seus
princípios, também está a convergência na
diversidade.
Balança comercial: ALADI x Brasil
Balança comercial: ALADI x Brasil
Participação do Brasil no ALADI

• De acordo com a Embaixadora Maria da


Graça Nunes Carrion,
• 4.A Delegação Permanente do Brasil junto à
ALADI [...] participa de todos os trabalhos e
negociações no seio da ALADI, contando com
uma representante permanente que, no
primeiro semestre de 2017, exerce a
presidência (rotativa, de seis meses) do CR.
Referências
• Associação Latino-Americana de Integração. Disponível em:
<https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Associa%C3%A7%C3%A3o_Latino-
Americana_de_Integra%C3%A7%C3%A3o>. Acesso em: 01 jun. 2019.
• Associação Latino-Americana de Integração. Efficienza negócios internacionais. Disponível em:
<http://www.efficienza.com.br/associacao-latino-americana-de-integracao-aladi/>. Acesso em: 08 jun.
2019.
• ALADI - Associação Latino-Americana de Integração. Acordos. Disponível em:
<http://www.aladi.org/boletin/portugues/2017/AbrilSeptiembre/proceso1_01.htm>. Acesso em: 09 jun.
2019.
• ALADI - Associação Latino-Americana de Integração. A dimensão social do processo de integração
da ALADI. Disponível em: <http://www.aladi.org/sitioALADI/otrosTemasDimensionSocialP.html#>.
Acesso em: 05 jun. 2019.
• ALADI - Associação Latino-Americana de Integração. Indicadores Sócio-econômicos. Disponível em:
<http://www.aladi.org/SitioALADI/indicadoresSocioeconomicosP.html>. Acesso em 01 jun. 2019.
• ALADI - Associação Latino-Americana de Integração. Processo de Integração. Disponível em:
<http://www.aladi.org/boletin/portugues/2017/EneroMarzo/Proceso1.htm>. Acesso em: 09 jun. 2019.
• ALADI - Associação Latino-Americana de Integração. Sobre a Associação Latino-Americana de
Integração (ALADI). Disponível em:
<http://www.aladi.org/boletin/portugues/2016/EneroAbril/Proceso1_01.htm>. Acesso em: 10.jun.2019.
Referências
• BARRIA, Cecília. Como a Bolívia se tornou o país que mais cresce na América do Sul. Disponível
em: <https://www.bbc.com/portuguese/internacional-41753995>. Acesso em 08 jun. 2019.
• BEZERRA, Juliana. ALADI. Toda Matéria. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/aladi/>.
Acesso em: 07 jun. 2019.
• CARRION, Maria da Graça Nunes - Embaixadora. Relatório de Gestão. Delegação Permanente do Brasil
junto à ALADI e ao MERCOSUL. SENADO. Disponível em: <http://legis.senado.gov.br/sdleg-
getter/documento?dm=5378110>. Acesso em: 09 jun. 2019.
• CORRÊA, Marcello. Brasil é o 10º país mais desigual do mundo. O Globo, 21 mar. 2017. Disponível em:
<https://oglobo.globo.com/economia/brasil-o-10-pais-mais-desigual-do-mundo-21094828>. Acesso em:
31 mai. 2019.
• FARIZA, Ignacio; ROCÍO, Montes. Impulsionada pelo Brasil, extrema pobreza na América Latina tem pior
índice em dez anos. El país (online). 16 jan. 2019. Disponível em:
<https://brasil.elpais.com/brasil/2019/01/15/internacional/1547563856_964646.html>. Acesso em: 02
jun. 2019.
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