Preto-velho é o espírito de um escravo de origem africana, que procura repartir com as pessoas
encarnadas na Terra a sua sabedoria, a sua experiência de vida. São espíritos de pessoas que
sofreram muito quando viveram na Terra, sob o jugo da escravidão, mas que acumularam muito
conhecimento e que nas sessões de Umbanda procuram utilizar este conhecimento para ajudar as
pessoas e deste modo desenvolver a virtude da caridade.
Índio kuikuro
Os caboclos da Umbanda são espíritos de muitas virtudes espirituais, tais como a determinação, a
lealdade e a honestidade, mas que necessitam desenvolver a caridade e o amor ao próximo. Daí a
sua participação nas sessões de Umbanda, onde procuram auxiliar as pessoas em dificuldades e
desse modo evoluir espiritualmente.
Índio pataxó
Os caboclos da Umbanda não são necessariamente espíritos de índios. Podem ser espíritos de outras origens, mas que
apresentam semelhanças de caráter com os indígenas.
Orixá é uma força da natureza. Existem diversos tipos de orixá, cada um relacionado a um
elemento da natureza. Existe um orixá para as águas doces, um para as águas salgadas, um para a
caça, um para as ervas medicinais etc. Estas forças foram percebidas pelos povos africanos, os quais
transmitiram este conhecimento para os povos americanos, quando da vinda dos escravos africanos
para a América, entre os séculos XVI e XIX.
Estatueta de exu
Existem vários tipos de exu. Muitas vezes, é representado sob a forma do diabo cristão ou a de um típico malandro.
Velho marinheiro, de Bertha Worms. Espíritos de figuras típicas da cultura brasileira, como
marinheiros e boiadeiros, também costumam incorporar em médiuns durante as sessões de
Umbanda.[1]
O tabaco é muito usado na Umbanda como um agente purificador. Os exus e caboclos costumam
usar charutos, enquanto que os pretos-velhos costumam usar cachimbos
MACUMBA