Anda di halaman 1dari 8

A Figura mostra, da esquerda para a direita, a montagem da bomba calorimétrica.

Primeiro a pastilha é fixada aos contatos elétricos da tampa que contém ainda as
válvulas de entrada e saída de gases. Esta peça é assentada na abertura da bomba
sobre anéis de vedação. A bomba é fechada com uma tampa rosqueada e vazada
para permitir o acesso às válvulas e contato elétrico.
A Figura acima mostra as partes do conjunto do calorímetro, incluindo: a bomba
calorimétrica (E) e o termômetro diferencial (F). O calorímetro usado neste
experimento é equipado com um agitador elétrico (A), que é conectado a uma
fonte (B) que faz, também, a ignição da pastilha no interior da bomba. O recipiente
maior (C) garante um certo isolamento térmico da bomba e do recipiente com água
(D).
A Figura mostra o conjunto calorimétrico montado.

O fio de ignição, conectado à fonte, é ligado ao contato elétrico da bomba


calorimétrica.

O agitador está fixado ao calorímetro e conectado, também, à fonte.

A bomba calorimétrica está imersa em água no recipiente próprio dentro do


calorímetro.

O termômetro está preso ao suporte e a tampa fechada.


3. Calor de Combustão

3.1. Objetivo

Determinação do calor de combustão de um composto orgânico.

3.2. Introdução

Denomina-se calor de combustão de uma substância ao efeito térmico a


pressão constante (ΔH) ou a volume constante (ΔU) que acompanha a
combustão completa de um mol da substância, a uma temperatura T, estando
à substância, o oxigênio necessário para a combustão e os produtos da reação
em seus estados padrão na temperatura T. Na maioria dos casos, são
tabelados valores dos calores de combustão a pressão constante.
O calor de combustão pode ser determinado pela elevação de
temperatura que ocorre quando a reação de combustão de uma amostra
da substância se processa, em condições adiabáticas, em um
calorímetro.
É importante, a fim de evitar perdas de calor, que a reação ocorra o mais
rapidamente possível e para isso utiliza-se oxigênio a uma pressão elevada.
A reação é levada a efeito dentro de um recipiente de aço, capaz de resistir a
pressões elevadas, denominado “bomba de combustão”. A reação é iniciada
pelo aquecimento ao rubro de um resistor elétrico que se encontra
mergulhado na substância.
A reação que ocorre em um calorímetro adiabático não se processa
isotermicamente na temperatura T, uma vez que os produtos resultantes da
combustão são aquecidos pelo calor desprendido na reação até uma
temperatura final T2.
A aplicação da primeira lei da termodinâmica ao conjunto
calorimétrico mostra que U G  0 , uma vez que q  0 por se tratar de um
sistema adiabático e w  0 pelo fato da reação ocorrer a volume
constante. Um exame mais detalhado das transformações que ocorrem leva
ao seguinte esquema:

U T1 Produtos: P2 T1
Reagentes: P1 T1

Calorímetro: T1 Calorímetro: T1

U G U
Produtos: P2 T2

Calorímetro: T2
É fácil verificar que U G  U T  U , sendo U T o efeito térmico da
1 1

combustão levada a efeito isotermicamente na temperatura T1 e U o efeito


térmico que acompanha o aquecimento do calorímetro e dos produtos da
reação da temperatura T1 à temperatura T2 , dado por:
T2
U  
T1
CV dT

Como o intervalo de temperatura considerado é, normalmente, muito


pequeno é possível considerar a capacidade térmica do calorímetro e dos
produtos constante, resultando:
U  CV (T2  T1 )

e, portanto,

U G  U T1  CV (T2  T1 )  0
U T1  CV (T2  T1 )

Essa expressão indica que é possível calcular o efeito térmico


U T1 conhecendo a capacidade térmica do calorímetro com os produtos da
reação e a elevação de temperatura sofrida pelo conjunto devido à combustão.
A capacidade térmica do sistema é dada por:
CV  M H 2O c H 2O  C 0

onde M H 2O é a massa de água no recipiente calorimétrico, c H 2O é o calor específico


da água e C 0 é a capacidade térmica do conjunto calorimétrico.

3.3. Procedimento Experimental

Uma pastilha de uma substância orgânica (ácido benzóico ou succínico)


será queimada em presença de excesso de oxigênio em um calorímetro
adiabático. Determinando a elevação de temperatura do sistema e conhecida a
capacidade térmica do conjunto calorimétrico, calcula-se o efeito térmico da
reação de combustão.
a) Faça uma pastilha de aproximadamente 0,5 g do composto orgânico
cujo calor de combustão se deseja determinar transpassada por um
pedaço de fio metálico, utilizado como condutor, com o auxílio de
uma prensa e de um molde cilíndrico. Antes de fazer a pastilha pese
o fio para descontar o peso relativo ao mesmo.
b) Pese a pastilha e monte o conjunto calorimétrico. Coloque na bomba
calorimétrica 5 mL de água antes de fechá-la e use uma pressão de
oxigênio de 30 bar;
c) Realize três purgas do gás;
d) Coloque 2195 mL de água no recipiente calorimétrico;
e) Uma vez montado o conjunto e atingido o equilíbrio térmico, faça
leituras de temperatura a cada 60 segundos durante 10 minutos;
f) Proceda à ignição da pastilha e continue a fazer leituras espaçadas
de 60 segundos por mais 20 minutos;
Observação importante: Terminada a prática, transferir a água utilizada no
calorímetro para uma cuba de reaproveitamento.

3.4. Cálculos

O valor de ΔT, necessário para os cálculos, pode ser obtido a partir de


um gráfico relacionando a temperatura com o tempo, conforme mostrado na
figura a seguir. Uma vertical traçada no valor correspondente ao tempo onde se
deu a ignição da amostra permitirá uma determinação gráfica da diferença de
temperatura correspondente à combustão. Desta forma é possível compensar
as eventuais perdas térmicas do calorímetro.
te m p e ra tu ra

T

te m p o
ig n iç ã o

Obtido o valor de ΔT, calcule o efeito térmico correspondente à


combustão de um mol da substância em estudo, lembrando que:
U T1 M
U T1 
M
O efeito térmico à pressão constante pode então ser calculado por:
H T1  U T1  nRT1

onde Δn corresponde à variação do número de móis gasosos durante a


combustão de um mol de substância.

Uma vez obtido o valor de H T é possível calcular o valor de H T


1 0

, sendo T0 a temperatura padrão escolhida. Pela aplicação da equação de


Kirchhoff:
  ( H ) 
 T   C P
P
onde C P  (C P ) produtos  (C P ) reagentes

Embora reagentes e produtos não se encontrem em seus estados


padrão, o valor obtido para o calor de combustão estará afetado por um erro
muito pequeno quando comparado aos outros erros experimentais inerentes ao
método, desde que, reagentes e produtos se encontrem nas fases
correspondentes aos seus estados padrão.

3.5. Dados tabelados necessários para confecção dos relatórios

Valores de C p da água, do CO2, O2, do ácido salicílico e do ácido


benzóico.
H 2980 do ácido salicílico e do ácido benzóico.

Anda mungkin juga menyukai