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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCÃÇÃO, CIÊNCIA E

TECNOLOGIA
CAMPUS SALVADOR
Construção Civil - Arquitetura

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E A SUSTENTABILIDADE

Professor: Leandro Ferreira


leoarq21@Hotmail.com

2019.1
ÁGUA E ENERGIA
“Água e energia se transformaram em parte importante da
questão do aquecimento global. Pessoas precisam de energia.
Pessoas pobres precisam de mais energia que antigamente.
Assim, a situação atual é insustentável. Precisamos
desenvolver matrizes energéticas mais limpas nos países
pobres, evitando mais queima de petróleo”(Gro Harlem
Brundtland)
Percebe-se:
• A necessidade de se racionalizar o consumo de energia,
• Evitar o desperdício,
• Adequar-se à tendência ambiental internacional.

A eficiência energética é um dos pré-


requisitos necessário a ser atendido
para se alcançar a sustentabilidade.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
• A eficiência no uso da energia, em especial a elétrica, está
na pauta no mundo desde os choques do petróleo na
década de 70.

Ficou claro que as reservas fósseis não seriam baratas para


sempre, nem o seu uso seria sem prejuízos para o meio
ambiente.
• Equipamentos e hábitos de uso passaram a ser
analisados também sob o ponto de vista de sua
eficiência energética.

• Verificou-se que muitos deles eram “economicamente


viáveis”, ou seja, o custo de sua implantação era menor
que o custo da energia cujo uso evitava.
• Descobriu-se que o mesmo “serviço de energia”
(iluminação, força motriz e os usos que proporciona,
aquecimento, condicionamento ambiental, equipamentos
eletro-eletrônicos, etc.) poderia ser proporcionado com
menos gasto de energia, com repercussões econômicas,
ambientais, sociais e culturais.
PROTOCOLO DE KYOTO
• O Protocolo de Kyoto desencadeou um processo de
elevação do rigor das normas internacionais
referentes ao desempenho térmico das edificações.

• Normas que regulam o desempenho térmico e/ou a


eficiência das edificações já existiam desde a
década de 70, originadas pela crise do petróleo
ocorrida em 1973. Elas visavam reduzir o consumo
de energia por eletricidade ou por combustíveis
fósseis.
PÓS PROTOCOLO DE KYOTO

• Após o Procotolo de Kyoto, as normas de


desempenho e eficiência energética nas edificações
visaram também a redução da emissão de gases.

• A Diretriz para Melhoria do Rendimento Econômico


dos Edifícios na Comunidade Européia
(PARLAMENTO EUROPEU,2002), também visava
unificar as normas de desempenho de edificações
dos países membros até o ano de 2006.
O PACTO GLOBAL
• Em 2000, é lançado pela ONU, a maior iniciativa corporativa de
responsabilidade social em todo o mundo.

• Em 2007, mais de 3000 empresas de 100 países, mais de 700


organizações da sociedade civil, organizações trabalhistas e
instituições acadêmicas estavam engajadas nesta iniciativa.

• O pacto global da ONU pede às empresas e academia que apóiem


e disseminem, dentro do seu raio de influência, uma lista de medidas
centrais em diversas áreas entre elas, o Meio Ambiente.

• Dentre os seus 10 princípios temos o número nove que diz:


ENCORAJAR O DESENVOLVIMENTO E A DIFUSÃO DE
TECNOLOGIAS ECOLOGICAMENTE CORRETAS.
LEGISLAÇÃO NO BRASIL
• As primeiras iniciativas de legislações para promover a
eficiência energética no país não foi consequência direta da
Eco-92 ou do Protocolo de Kyoto, mas surgiu como consequência
da crise de energia de 2001, quando foi sancionada Lei No
10.295, de 17 de outubro de 2001, que “dispõe sobre a
Política Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia”
(BRASIL, 2001a).
• A lei afirma que “o Poder Executivo desenvolverá
mecanismos que promovam a eficiência energética
nas edificações construídas no País”.
•A seguir publicada sob forma do Decreto 4.059
de 19 de dezembro de 2001, indicando, no
artigo 1o, que “os níveis máximos de consumo de
energia, ou mínimos de eficiência energética, (...),
bem como as edificações construídas, serão
estabelecidos com base em indicadores técnicos e
regulamentação específica (...)” (BRASIL, 2001b).
• A Lei No 10.295 alavancou uma série de iniciativas que
visam implementar parâmetros de eficiência energética
em edificações.

• Uma delas é o Programa Nacional de Conservação de


Energia Elétrica, Procel – Eletrobrás, que encaminhou
diversos processos de racionalização do uso da energia
através do Plano de Ação para Eficiência Energética em
Edificações
ESTABELECENDO 6 VERTENTES DE
AÇÃO:
• arquitetura bioclimática,
• indicadores referenciais para edificações,
• certificação de materiais e equipamentos,
• regulamentação e legislação,
• remoção de barreiras à conservação da energia
• educação
PROCEL
Em parceria com universidades, centros de pesquisa e
especialistas, a Eletrobrás incentiva e participa de estudos
sobre temas críticos:
• realocação de populações,
• metodologias de planejamento ambiental estratégico,
• emissões de gases de efeito estufa em reservatórios de
hidrelétricas,
• redução das emissões provenientes da geração térmica
MUDANÇAS CLIMÁTICAS E A
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

•A implementação de medidas de eficiência energética, ou


seja, o uso racional de energia, ainda é tímida nos países
do G8 + 5, o grupo dos 8 países mais desenvolvidos e dos
5 maiores países em desenvolvimento.

• Esses países são responsáveis por 85% das emissões globais


de gases do efeito estufa
• No grupo do G8 + 5 há um enorme potencial para
aplicação de técnicas de eficiência energética em diversos
setores:

- geração de energia elétrica,


- calefação e refrigeração,
- construção civil
- transporte.
• O setor de energia, por exemplo, é um dos que mais
emitem gases causadores do efeito estufa no mundo,
responsável por aproximadamente 37%, ou mais de 700
toneladas por segundo
•O relatório recente da rede WWF mostra o potencial
existente em cada um dos países do G8 + 5 e quais as
políticas que podem ser adotadas para reduzir suas
emissões de gases do efeito estufa.

•A utilização deste potencial de eficiência energética é


uma das melhores saídas para combater o aquecimento
global.
MUDANÇAS CLIMÁTICAS - VIA
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
• O estudo realizado pela COPPE/UFRJ sobre os reflexos das
mudanças do clima na segurança energética do país,
recomenda :
A adoção de medidas para aumentar o uso racional e a
eficiência energética, além da implementação de instrumentos
de gestão da demanda, como forma de minimizar os
impactos e reduzir os efeitos negativos das mudanças
climáticas.
USO FINAL DE ELETRICIDADE NO BRASIL
• O Balanço Energético Nacional - BEN indicou um aumento da
participação da energia elétrica no consumo final de energia
no Brasil, de 12,9% em 1987, chegando a 15,6% da matriz
energética no ano de 2002.
O aumento na capacidade instalada de energia elétrica
é necessário para suprir o crescente consumo de energia
no país, que passou de 309TWh em 2001 para 321TWh
no ano seguinte.

Deste, 46% é consumido por edificações dos setores


residencial, comercial e público (MINISTÉRIO DAS MINAS
E ENERGIA, 2003).
DISTRIBUIÇÃO DO CONSUMO FINAL DE
ENERGIA ELÉTRICA NO BRASIL

Fonte: A partir do BEN 2005, EPE, 2006.


CARACTERIZAÇÃO DOS SETORES DE
CONSUMO
1. Setor industrial
• Força motriz
• Motores elétricos
• Bombas Ventiladores
• Compressores de ar
• Sistemas de refrigeração
• Outros equipamentos
• Calor de processo
• Aquecimento direto
• Iluminação
• Eletroquímica
• Alumínio
• Cobre
• Gerenciamento energético
CARACTERIZAÇÃO DOS SETORES DE
CONSUMO
2. Setores comercial e público
• Força motriz
• Calor de Processo
• Aquecimento direto
• Iluminação
• Gerenciamento energético

3. Setor residencial
• Refrigeração
• Condicionamento ambiental
• Iluminação
• Aquecimento de água

4. Outros usos
CONSIDERAÇÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA
NACIONAL
• OsProtocolos de Montreal e Kyoto, que alçaram a eficiência
energética à condição de instrumento privilegiado e, algumas
vezes, preferencial de mitigação de efeitos decorrentes das
emissões de gases de efeito estufa e destruidores da Camada
de Ozônio, e de poluentes ambientais.
Ressaltou-se a percepção de que o aumento de eficiência
pode constituir uma das formas mais econômica e
ambientalmente favoráveis de atendimento de parte dos
requisitos de energia.
O Brasil encontra-se, atualmente, frente a um cenário
extremamente favorável ao fortalecimento do mercado
de eficiência energética, dispondo de um imenso
potencial a ser explorado.

Este mercado e este potencial não parecem estar se


concretizando na prática.

Qual a grande barreira?


ASPECTOS A SEREM RESSALTADOS PARA A
PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA NO
BRASIL
• 1. Investimentos na metodologia de planejamento para o
aperfeiçoamento referente a eficiência energética.

• 2. Reforço da base institucional e de gestão das


atividades governamentais para implementação dos
mecanismos visando a eficiência energética.

• 3.Gestores de programas e a articulação das ações de


eficiência energética junto a outras áreas do governo,
como por exemplo meio ambiente, indústria, transportes e
ciência e tecnologia.
• 4. Existência de programas temáticos bem
articulados, compreendendo varias ações e
mecanismos coordenados, uma estratégia comum
nos programas de eficiência energética bem
desenvolvidos.

• 5. A difusão de informações, estrategicamente


orientada para os diferentes grupos de interesse
(consumidores residenciais, pequenos e médios
empresários, fabricantes de equipamentos,
instaladores e projetistas de sistemas energéticos).
• 6. O setor de transporte é sempre considerado com
ênfase, seja mediante a implementação de políticas
de mobilidade mais eficientes para passageiros e
carga, seja por meio da promoção de veículos de
menor consumo
específico.

• 7. Um das formas mencionadas para incrementar o


mercado dos equipamentos eficientes tem sido a
orientação das compras do poder público para os
modelos qualificados com de melhor desempenho,
sejam eles equipamentos, veículos ou mesmo edifícios.
• 8.Percebe-se a existência de um propósito de criar uma
“cultura de uso racional de energia”, evidenciando as
vantagens econômicas e ambientais desse processo,
buscando resultados sustentáveis e de longo prazo,
reduzindo estruturalmente as perdas e desperdícios de
energia.

• 9. A estratégia de fomentar a geração distribuída e a co-


geração pode trazer grandes benefícios para aumentar a
eficiência do sistema energético Brasileiro.
• 10. A orientação dos programas de eficiência energética
observados em muitos países volta-se para a redução
das emissões de gases de efeito estufa e para a
introdução de fontes energéticas renováveis (bio-energia
e energia solar) e de menor impacto (gás natural).
O Brasil deve buscar considerar, de forma efetiva, a
submissão dos programas e projetos de eficiência ao
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo- MDL, tendo em
vista incorporar a externalidade positiva, geradas pela
eficiência energética, nos seus projetos financeiros.
CONCLUSÃO
• Tecnologias ecológicas

• Consumo consciente

• Sustentabilidade
- comprometimento social
- criatividade
- melhorar a vida das pessoas
- dar opções de escolha para as gerações futuras

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