11:30-12:00 Debate
16:20-17:30 Debate
17:30-20:00 RECEPÇÃO
12/04/18 QUINTA-FEIRA Responsável
11:40-12:10 Debate
Claudio Coelho
14:00-14:40 Qualidade de frutos cítricos para suco
Citrosuco S.A.
Carlos Brando
14:40-15:20 Qualidade do café e sustentabilidade da cafeicultura
P&A Marketing Internacional
José A. Quaggio
16:10-16:50 Novas recomendações para Citros – Boletim 100
Centro de Solos - IAC
Roberto A. Thomaziello
16:50-17:30 Novas recomendações para Café – Boletim 100
Centro de Café - IAC
Heitor Cantarella
Instituto Agronômico, Campinas
Grupo de Trabalho, da ANDA, que reúne cientistas, associações & empresas para divulgar o papel dos fertilizantes
www.nutrientesparaavida.org.br
História
• Constatação de que o público leigo desconhece os benefícios dos
fertilizantes.
• Segue modelo da NFL – Nutrients for Life Foundation.
• Formação da NPV - Grupo de Trabalho formado por cientistas,
pesquisadores, representantes de associações, sindicatos e
indústria de fertilizantes.
Parceria com a
Fundação
Nutrients for
Life (EUA)
NFL: inicio em
2004 e presente
também no
Canadá,
Colômbia e
México
2007 2050 ∆%
• Adubos/Fertilizantes
–Fontes de nutrientes para as plantas
•E por extensão para homens e criações
–Não têm sucedâneos
•~5% da matéria seca vegetal é composta por
nutrientes minerais
–A produção vegetal, portanto, depende do
suprimento de nutrientes
• Fontes de nutrientes
–Sem sucedâneos
–Componentes naturais e essenciais das plantas
• 5% da matéria seca dos vegetais são nutrientes minerais
–São fatores de aumento de produção
• Maioria dos outros insumos agrícolas visa proteger a produção pendente
• São provenientes do ar ou de depósitos minerais da natureza
• Minerais
• Compostos
orgânicos Grandes quantidades Elementos traço*
básicos Ca, K, P, Mg, Cl Mn, Fe, Mo, Cu, Zn
C, O, H, N B*, Ni*,
Na** Co, Si, As, Se, I, V,
Cr**
Fixação do N2
Dados Aumento
2016/ em 40
2017 anos
Produção 239 Mt + 408%
de grãos
Fertilizan- 36 Mt + 385%
tes
Área 61 Mha +63%
Suprimento adequado de
adubo aumenta a produção
de trigo e o teor de proteína
O Brasil tem chances de colher uma grande safra de café em 2018, mas a exportação da commodity não deve se
recuperar...os estoques seguem enxutos e a competição no mercado internacional está cada vez mais acirrada para os
brasileiros, que também lidam com custos crescentes que reduzem sua competitividade.
Maior exportador global de café, o Brasil vem perdendo seu peso no comércio da commodity desde 2015
https://br.reuters.com/article/businessNews/idBRKBN1DT2I8-OBRBS
Dobermann, 2005
Nutrientes e ambiente
Exemplos N e P
Eficiência de uso: ≤ 50%
Sujeitos a perdas
Excesso no ambiente = potencial poluidor
Eutroficação e hipoxia:
Golfo do México
Inglaterra
China
Não é problema
visível no Brasil
23
Parlamento Europeu
examina proposta para
fortalecer o consumo de
produtos locais… Entre as
razões está diminuir a
pegada de C
“Carbon footprint”
1,04 kg CO2 eq. L-1
Estudo de caso:
Fertilizantes nitrogenados :
o Produção, transporte e aplicação
N2O = 26 % da pegada de C
(Beccali et al., 2009)
Fertilizantes: 35 % Pegada C
Fonte: Martin (2009)
citrus belt
Área do estudo
Reginopolis-SP
Citros fertirrigado
Duas fontes de N: nitrato de amônio e 123
nitrato de cálcio
Duas doses: 160 e 320 kg/ha
CONCLUSÕES
Formadores de opinião
Determinam tendências de mercado
Valorizam (des) marcas e setores da economia
É nossa obrigação informar
Pesquisa de Opinião
Missão
Valores
• Ética. Nossa conduta é fundamentada em princípios científicos.
• Educação. Nosso foco é educacional e esclarecedor.
• Comunicação. Utilizamos linguagem clara e simples acerca do
tema “fertilizantes” e suas variáveis.
• Responsabilidade. Temos compromisso e cuidado em relação
às informações veiculadas, bem como no tocante ao
tratamento dos grupos não simpatizantes com o tema.
Internet
Perfis nas redes sociais
Monitoramento de rede
Obrigado
Heitor Cantarella
Cantarella@iac.sp.gov.br
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Fertilizantes e sustentabilidade 1
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
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Diametro do planeta:
12.742 km,
ou seja
12.742.000 metros ou
127.420.000 cm .
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Fertilizantes e sustentabilidade 2
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
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Fertilizantes e sustentabilidade 3
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Cafeeiro 20 a 30 anos
Feijão 6 a 7 anos
Soja 8 a 10 anos
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Dados
2016/
2017
Aumento em
40 anos Área cultivada e
Produção de
grãos
239 Mt + 408% área poupada com o
Fertilizantes 36 Mt + 385% uso de tecnologia:
1977 a 2017
Área 61 Mha +63%
Produtivid. 3,9 t/ha +211%
Fertilizantes e sustentabilidade 4
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
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Fertilizantes e sustentabilidade 5
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
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Fertilizantes e sustentabilidade 6
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
Primeiro Diretor do
Instituto Agronômico, 1887
FRANZ WILHELM DAFERT,
alemão, discípulo de Liebig
MISSÃO DE DAFERT:
GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DA
AGRICULTURA PAULISTA
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27 DE JUNHO DE 1887
CAMPINAS, SP
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LEI DO MÍNIMO
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Fertilizantes e sustentabilidade 7
SOLO USO
ADOÇÃO
ANÁLISE
ANÁLISEDE
DESOLO
SOLOEEPLANTAS
PLANTAS
ADOÇÃO DE UM SISTEMA
DE
DE PRODUÇÃO ADEQUADO
PREPARO
DE PRODUÇÃO
NITROGÊNIO NITROGÊNIO
ANÁLISE DE
PREPARO
PREPAROADEQUADO
ADEQUADO DO SOLO
DO SOLO
UM
FÓSFORO FÓSFORO
PLANTAS
ESPAÇAMENTO E DENSDADE
E DENSIDADE
DENSIDADE
E ADEQUADO
ADEQUADOS
ADEQUADOS
DO SOLO
POTÁSSIO POTÁSSIO
E RESÍDUOS
CONTROLE
CÁLCIO CÁLCIO USO
USO ADEQUADO
ADEQUADODE DE FERTIZANTES
FERTIZANTES
EE RESÍDUOS
RESÍDUOSORGÂNICOS
ORGÂNICOS
MAGNÉSIO MAGNÉSIO
MANTER DEDE
MANTER
MANTERNÍVEL
NÍVELADEQUADO
ADEQUADODE
DE MO
MO
ADEQUADO
SISTEMA
ESPAÇAMENTO O
ENXOFRE ENXOFRE
ADEQUADO
ADEQUADO
E PLANTAS
BORO CONTROLE
CONTROLEDEDEDOENÇAS,
DOENÇAS,INSETOS
INSETOS
BORO EEPLANTAS
PLANTASDANINHAS
DANINHAS
ADEQUADOS DE
NUTRIENTES NUTRIENTES
DO
NUTRIENTES
NÍVEL
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ
ORGÂNICOS MO
USO
DE
CLORO CLORO
CONTROLE DE ALELOPATIA
DOENÇAS,
Fertilizantes e sustentabilidade
COBRE COBRE
SOLO
FERTILIZANTES
CONTROLE
DANINHAS
USO
USODE
DEROTAÇÃO
ROTAÇÃODE
DECULTURAS
CULTURAS
FERRO FERRO
MANEJO
E
EVITAR
ALELOPATIA
MANGANÊS MANGANÊS MANEJO
MANEJODA
DAACIDEZ
ACIDEZDO
DO
DE
SOLO
SOLOEESALINIDADE
SALINIDADE
DA
OU
MOLIBDÊNIO MOLIBDÊNIO EVITAR
EVITAR
OUOU
MINIMIZAR
MINIMIZAR
DO
DEINSETOS
CULTURAS
DEFICIÊNCIAS
DEFICIÊNCIAS
HÍDRICAS
HÍDRICAS
DEFICIÊNCIAS
NÍQUEL NÍQUEL
ROTAÇÃO
FATORES
FATORES SÓCIO-ECONÔMICOS
SÓCIO-ECONÔMICOS
ZINCO ZINCO
APROVEITAMENTO DO
APROVEITAMENTO DO POTENCIAL
POTENCIAL
GENÉTICO DAS PLANTAS
GENÉTICO DAS PLANTAS
ACIDEZ
FATORES
EROSÃO
CONTROLE
CONTROLE DA
DA EROSÃO
EROSÃO DO SOLO
DO SOLO
SALINIDADE
MINIMIZAR
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GENÉTICO DAS PLANTAS
DO SOLO
8
IAC 2018
NITROGÊNIO NITROGÊNIO NITROGÊNIO
FÓSFORO FÓSFORO FÓSFORO
POTÁSSIO POTÁSSIO POTÁSSIO
CÁLCIO CÁLCIO CÁLCIO
MAGNÉSIO MAGNÉSIO MAGNÉSIO
ENXOFRE ENXOFRE ENXOFRE
BORO BORO BORO
Fertilizantes e sustentabilidade
COBRE COBRE COBRE
FERRO FERRO FERRO
MANGANÊS MANGANÊS MANGANÊS
MOLIBDÊNIO MOLIBDÊNIO MOLIBDÊNIO
NÍQUEL NÍQUEL NÍQUEL
ZINCO ZINCO ZINCO
Lucio Symphronio – SVPGRAF – ESALQ/USP Lucio Symphronio – SVPGRAF – ESALQ/USP Lucio Symphronio – SVPGRAF – ESALQ/USP
9
IAC 2018
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
NUTRIENTES
MOLIBDÊNIO
MANGANÊS
FÓSFORO
POTÁSSIO
NÍQUEL
ZINCO
MAGNÉSIO
ENXOFRE
CÁLCIO
FERRO
COBRE
CLORO
BORO
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NUTRIENTE NA
SOLUÇÃO DO
SOLO
E
EM CONTACTO
COM O SISTEMA
RADICULAR ESLQ
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LSO
ANÁLISE DE ESPAÇAMENO
ADOÇÃO DE UM PREPARO E DENSIDADE
SOLO E SISTEMA DE ADEQUADO ADEQUADOS
PLANTAS PRODUÇÃO
DO SOLO
ADEQUADO
USO ADEQUADO DE
APROVEITAMENTO DO RESÍDUOS
ORGÂNICOS E
POTENCIAL GENÉTICO FERTILIZANTES
DAS PLANTAS INORGÂNICOS
SISTEMA
FATORES SÓCIO-
ECONÔMICOS INTEGRADO DE MANTER NÍVEL
ADEQUADO DE MO
FAVORÁVEIS PARA O
PRODUTOR MANEJO DE
EVITAR OU
MINIMIZAR
NUTRIENTES NA CONTROLE DA
DEFICIÊNCIAS
HÍDRICAS
PLANTA EROSÃO DO
SOLO
MANEJO DA
ACIDEZ DO
SOLO E
SALINIDADE CONTROLE DE CONTROLE DE
USO DE ROTAÇÃO ALELOPATIA DOENÇAS,
DE CULTURAS INSETOS E
PLANTAS
DANINHAS
Fertilizantes e sustentabilidade 10
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
PRODUTIVIDADE
SUSTENTÁVEL
DE CULTURAS E
OTIMIZAÇÃO DO USO
EFICIENTE DE
NUTRIENTES
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FÍSICAS
QUÍMICAS
Deficiência de P 1002 96
Deficiência de Zn 645 62
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P Sol. (ppm)(C) 10 99
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Fertilizantes e sustentabilidade 11
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
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0 830
5 1.476
10 2.011
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Fertilizantes e sustentabilidade 12
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
CICLO
DE
PRODUÇÃO
37
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ABSORÇÃO
DE ÁGUA E
NUTRIENTES
RAIZ
RADICELAS
AR
PARTÍCULAS
SOLUÇÃO DO SOLO
DO SOLO
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FATORES
H 2O FOTOS-
SÍNTESE
DO SOLO REAÇÕES
REVERSÍVEIS
MINERAIS
SUBSTÂNCIAS
FÍSICOS
N, P, K,
Ca, Mg, S, POTENCIAL ORGÂNICAS
QUÍMICOS
B, Cl, Cu, GENÉTICO DAS
PLANTAS
BIOLÓGICOS Fe, Mn,
Mo, Zn, Ni
ENERGIA
RESPI- Tecidos de
MINERAIS H2O CO2
RAÇÃO Armazenamento
Fertilizantes e sustentabilidade 13
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
SINTOMATOLOGIA
É CONSEQUÊNCIA:
ABSORÇÃO
TRANSPORTE
REDISTRIBUIÇÃO
FUNÇÕES
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SOLUÇÃO
DO
SOLO
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SUBSTÂNCIAS
ACUMULADORES
ORGÂNICAS
Armazenamento
DE ENERGIA
Tecidos de
(4% DA ENERGIA SOLAR É
APROVEITADA)
REVERSÍVEIS
REAÇÕES
TRANSFORMAÇÕESÕES
ENERGÉTICAS
RAÇÃO
RESPI-
GENÉTICO DAS
POTENCIAL
SÍNTESE
PLANTAS
FOTOS-
OUTRAS RADIAÇÕES
TEMPERATURA
LUZ
ENERGIA
DIRETAS OU INDIRETAS
RETORNO POR VIAS
FATORES CLIMÁTICOS
MINERAIS
Ca, Mg, S,
COMPONENTES DE
Mo, Zn, Ni
BIOLÓGICOS B, Cl, Cu,
NUTRIENTE NA
Fe, Mn,
N, P, K,
CO2
H2 O
CO2
FORMAÇÃO
SOLUÇÃO DO
H2 O
SOLO E
QUÍMICOS
DO SOLO
FATORES
FÍSICOS
MINERAIS
NA FORMA
EM EM QUE É
ABSORVIDO
Fertilizantes e sustentabilidade 14
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
SUBSTÂNCIAS
Armazenamento
TRANSFORMAÇÕESÕ ACUMULADORES
ORGÂNICAS
Tecidos de
DE ENERGIA
REVERSÍVE
REAÇÕES
IS
ES ENERGÉTICAS
RAÇÃO
RESPI-
DAS PLANTAS
POTENCIAL
GENÉTICO
SÍNTESE
FOTOS-
OUTRAS RADIAÇÕES
TEMPERATURA
LUZ
DIRETAS OU INDIRETAS
ENERGIA
Ca, Mg, S,
Mo, Zn, Ni
B, Cl, Cu,
H 2O
Fe, Mn,
N, P, K,
COMPONENTES
DE FORMAÇÃO
SOLUÇÃO
CLIMÁTICOS
FATORES
DO
QUÍMICOS
BIOLÓGIC
DO SOLO
FATORES
FÍSICOS
OS
SOLO
SUSTENTABILIDADE
QUALIDADE
DOS PRODUTOS
PRODUTIVIDADE
NUTRIÇÃO
MINERAL DE
PLANTAS
A. R. DECHEN
Bioquímica Vegetal
Sistema complexo de reações
nas quais os elementos minerais
são essenciais:
• Participam da composição,
regulação e catálise;
• de tecidos, reações e produtos
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Fertilizantes e sustentabilidade 15
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
Bioquímica Vegetal
• Problemas na nutrição mineral
provocam reação em cadeia de
prejuízos ao funcionamento do
vegetal:
• Manifestação de sintomas
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Bioquímica Vegetal
• Um exemplo:
nutrientes nas
reações da
fotossíntese
NADP+ Protoheme
ADP Fe-N
C.
Calvin
ATP
N, Fe
NADPH
N, Cu
Complexo de
O2 CH2O N, Fe
citocromo
Luz PSII Luz PSI
Mn, Zn,
Estroma
Cl, Ca NADP
Pheo +2H+ Fd redutase
Pq NADPH + 2H+
Pc CO2
Membrana do
tilacóide
H 2O
O2
+2H+ C. Calvin
Lume
CH2O
N, Mg ATP
sintase ADP
K, Mg, P
ATP
H+
Fertilizantes e sustentabilidade 16
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
DRIS
SISTEMA INTEGRADO DE DIAGNOSE E RECOMENDAÇÃO
BEAUFILS, 1973 - África do Sul
SIMM
SISTEMA INTEGRADO DE MONITORAMENTO E MANEJO
MEDINA et al., 2007 - Brasil
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DRIS
DRIS
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Resposta
da Tratamento
planta foliar
Tratamento do Propriedades
solo do solo
Fonte: Beaufils (1973)
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Fertilizantes e sustentabilidade 17
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
Atenção !!
• A sustentação da produtividade e a qualidade
dos frutos dependem do fornecimento
adequado de água, luz e nutrientes ao longo dos
anos !!
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x
Absorção de água e nutrientes em solo
parcialmente úmido com gradiente químico
Fertilizantes e sustentabilidade 18
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Baixo Alto
aproveitamento aproveitamento
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Métodos SIMM
SISTEMA INTEGRADO DE MONITORAMENTO E MANEJO
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Fertilizantes e sustentabilidade 19
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
Conceito SIMM
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Vigor da Copa
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Plantio Direto
Agroenergia
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Fertilizantes e sustentabilidade 20
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
Sequestro de C
0,5 t / ha / ano
Anual:~ 13 milhões de t de
C
Benefícios da Prática:
* Diminui o número de operações com máquinas * Reduz o consumo de óleo diesel
* Viabilizou a 2ª safra de verão (safrinha) * Melhora o planejamento da lavoura
Fonte: FEBRAPDP – Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha Elaboração: GV Agro
Fonte: FEBRAPDP – Federação Brasileira de Plantio Direto na Palha Elaboração: GV Agro
Fertilizantes e sustentabilidade 21
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
Dados
2016/
2017
Aumento em
40 anos Área cultivada e
Produção de
grãos
239 Mt + 408% área poupada com o
Fertilizantes 36 Mt + 385% uso de tecnologia:
1977 a 2017
Área 61 Mha +63%
Produtivid. 3,9 t/ha +211%
”O Solo é a Pátria,cultivá-lo
é engrandecê-la”
Arthur Torres Filho
A. R. DECHEN
”O Solo é a Pátria,
cultivá-lo e conservá-lo
é engrandecê-la
e garante a
sustentabilidade
e a vida
Arthur Torres Filho
Revista O SOLO, 1910
A. R. DECHEN
Fertilizantes e sustentabilidade 22
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
?
COMO SERÁ
COM SUSTENTABILIDADE.
Carvalho, L.C. C. 2015
CO2
MINERAIS
H2O CO2 ENERGIA
RESPI- Tecidos de
RAÇÃO Armazenamento
Nutrientes
Sustentabilidade
Qualidade
“A Agricultura é uma
Ciência e uma Arte”
Liebig, 1840
A Agricultura e a pesquisa
tem que avançar.
Paulinelli, 2015
Fertilizantes e sustentabilidade 23
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
Norman Borlaug
Pai da
Revolução Verde
1914 a 12-09-2009
Sem Fertilizantes o Jogo Acabou
1914 a 12/9/2009
1 SIMPÓSSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – IAC – Campinas 11 e 12 de abril de 2018 – A. R. DECHEN
ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DO SOLO – NUTRICÃO MINERAL DE PLANTAS – A. R. DECHEN
Fertilizantes e sustentabilidade 24
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
Fertilizantes e sustentabilidade 25
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
José Francisco da Cunha – Tec-fértil, Vinhedo/SP. 1º. Simpósio sobre os avanços na nutrição de Citros e Café, IAC – Campinas - 2018
Um pouco de história:
A produção de fertilizantes teve início em 1840 a
partir da solubilização de ossos com ácidos.
José Francisco da Cunha – Tec-fértil, Vinhedo/SP. 1º. Simpósio sobre os avanços na nutrição de Citros e Café, IAC – Campinas - 2018
Fontes Fertilizantes 1
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
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NITRATO DE
AMÔNIO • 34% de Nitrogênio (50% amoniacal
e 50% nítrico).
Nitrogênio em duas formas químicas: amoniacal e
que no solo pode ser absorvido ou transformado em
nitrato e nitrato de absorção mais rápida.
• Teor mínimo de 32% de N.
Não deve ser aplicado após a aplicação de calcário
na superfície
• R$1.074,00/t
Produto higroscópico e sujeito a esfarelamento
• Custo do N: R$31,59/pt% de N
Devido a necessidade do controle do seu comércio, o
produto pode ser encontrado como complexos do
tipo 33-03-00, 30-03-03 ou outras similares
chamadas de estabilizadas.
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• R$954,00/t
Não deve ser aplicado após a aplicação de
calcário na superfície
• Considerando R$31,59/pt% de N, o
restante do valor refere-se ao valor
Existe uma grande diferença de preços entre as do Enxofre contido.
formas fareladas ou cristal e a forma granulada
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Complexos N-
N-P • 11-44-00
• 12-46-00 + S
Existem diversas variações de produtos complexos • 10-46-00 + S
com Nitrogênio e Fósforo e são alternativas
interessantes oferecidas por diversas empresas,
• 13-33-00 + S
Podem conter outros nutrientes como Enxofre e
micronutrientes que devem ser levados em
consideração para avaliar o custo do produto. • Avaliar o custo comparativo
com as fontes de fósforo e
Devido a variação dos teores de N e P, deve-
deve-se dar adicionando-se a valorização
atenção para as garantias do produto para avaliação
adequada do custo. de outros nutrientes contidos
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FOSFATOS NATURAIS • Fosfato Natural: devem ser finamente moídos, passando pelo
e FOSFATOS NATURAIS menos 85% em #200 (0,075 mm). O teor mínimo de P2O5 Total é
de 5% e com 15% deste teor solúvel em ácido cítrico (AC).
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CLORETO DE
POTÁSSIO • Cloreto de potássio: tem como teor padrão
internacionalmente 60% de Potássio – K2O
sol. em água. No Brasil passou a ser exigido
um teor mínimo de 50%.
• Tem 41% de Cloro (Cl) que é um
É a fonte mais abundante de potássio, e embora na micronutriente e é lavado com facilidade do
maior parte importado apresenta os menores custos perfil dos solos após as chuvas.
para o nutriente.
• R$1.421,00/t
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CÁLCIO,
• Calcários: apresentam teores variáveis de Ca
MAGNÉSIO e e Mg e são importantes pelo seu papel
ENXOFRE corretivo de acidez.
• Óxido de Magnésio: quando o fornecimento
de Mg for insuficiente pelas formas mais
O suprimento de Cálcio e Magnésio deve ser comuns, pode-se recorrer ao seu uso para
atendido preferencialmente pelo uso de calcário e atingir o nível de suprimento adequado de
pelo uso de fertilizantes que os contenham, assim Mg. Também é corretivo de acidez.
como o Enxofre.
• Gesso: é uma fonte importante para S e Ca.
Além de fornecer os nutrientes também é
Além destes fertilizantes, outras fontes podem ser utilizado como condicionador para melhorar
utilizadas com propósito de atender as necessidades o perfil dos solos.
destes nutrientes e deve ser avaliado quando é
necessário e econômico recorrer a estas fontes. • Enxofre: pode ser atendido pelas fontes
tradicionais citadas mas também é disponível
em suspensões e pastilhas degradáveis.
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Não é uma categoria com características • Produtos com liberação lenta ou controlada: são eficientes
únicas e determinadas mas contempla em oferecer uma marcha de disponibilidade que atenda o
fertilizantes submetidos a tratamentos e crescimento das plantas mas tem a desvantagem de
adição de complementos com o propósito de apresentarem custos altos.
melhorar a eficiência e/ou desempenho das
culturas. • Extratos de algas: extraídos de diversas espécies de algas e
que podem proporcionara efeito estimulante.
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FERTILIZANTES
ORGÂNICOS • Utilizados em altas dosagens podem ter
papel importante na melhoria de condições
Todo material orgânico disponível deve ser físicas e biológicas dos solos.
aproveitado, inclusive para evitar a deposição
inadequada destes resíduos e devem ser observadas
eventuais restrições ao seu uso. • Nem sempre estes fertilizantes apresentam
os nutrientes de forma equilibrada para as
Geralmente o conteúdo de nutrientes é muito baixo e condições de cada caso, ora com falta de
o valor contido em nutrientes é muito menor que o algum nutriente, ora com quantidades mais
equivalente em fertilizantes. elevadas que o necessário.
Os produtos podem ser enriquecidos com nutrientes • Em geral não são incorporados e a perda de
e evidentemente melhoram o seu potencial
fertilizante mas os custos adicionados são os mesmos nitrogênio também podem ocorrer.
dos nutrientes utilizados no enriquecimento.
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CITROS
Fórmula tradicional 12-
12-06-
06-12 tem origem na época da
disponibilidade de fertilizantes de baixa concentração
12-06-12 kg/t
12-06-12 kg/t 12-06-12 kg/t
Sulfato de Amônio 575
Sulfato de Amônio 345 Nitrato de Amônio 325
FFB-20% 175
Nitrato de Amônio 155 MAP 115
MAP 50
FFB-20% 300 Cloreto de Potássio 95
Cloreto de Potássio 200
Cloreto de Potássio 200 Polisulfato 465
Valor R$ 1.107,00
Valor R$ 1.085,00 Valor R$ 1.018,00
Teor de Enxofre % 15,9
Teor de Enxofre % 11,8 Teor de Enxofre % 8,8
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CITROS
Fórmula modernizada 19-19-10-
10-19 com a produção de
fertilizantes de alta concentração
19-10-19 kg/t
Nitrato de Amônio 460
DAP 220
Cloreto de Potássio 320
Valor R$ 1.368,00
Teor de Enxofre % 0
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CAFÉ
Fórmula modernizada 20-20-05-
05-20 com a produção de
fertilizantes de alta concentração
20-05-20 kg/t
Nitrato de Amônio 555
DAP 110
Cloreto de Potássio 335
Valor R$ 1.282,00
Teor de Enxofre % 0
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ADEQUADO
Os nutrientes necessários são definidos e a mistura é determinada
pela composição das matérias-
matérias-primas:
100 kg de N + 50 kg de P2O5 + 100 kg de K2O
kg kg
Nitrato de Amônio 270 Ureia 200
MAP 100 MAP 100
Cloreto de Potássio 170 Cloreto de Potássio 170
Valor R$ 725,00 Valor R$ 704,00
18,5-9,3-18,5 21,2-10,6-21,2
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ADAPTADO
Os nutrientes necessários são definidos e a mistura é determinada pela
composição das matérias-
matérias-primas:
100 kg de N + 50 kg de P2O5 + 100 kg de K2O + 30 kg de S
kg kg kg kg
Sulfato de Amônio 125 Sulfato de Amônio 125 Ureia 200 Nitrato de Amônio 270
Nitrato de Amônio 195 Ureia 145 MAP 100 MAP 100
MAP 100 MAP 100 Cloreto de Potássio 130 Cloreto de Potássio 130
Cloreto de Potássio 170 Cloreto de Potássio 170 Polisulfato 160 Polisulfato 160
Valor R$ 763,00 Valor R$ 749,00 Valor R$ 754,00 Valor R$ 775,00
16,9-8,5-16,9 + 5,1S 18,5-9,3-18,5 + 5,6S 16,9-8,5-16,9 + 5,1S 15,2-7,6-15,2 + 4,5S
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Aviso: os valores aqui apresentados são estimados e não podemos estabelecer que sejam os custos apropriados para cada local e produtor.
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Fundamentos e diagnóstico da
fertilidade do solo para citros e café
Avaliação da disponibilidade de
nutrientes no solo
Necessidade de bom
diagnóstico!
H + Al = acidez potencial
CTC = SB + H + Al3+
V = 100 SB / CTC
Fontes de N pH do Ca + Mg Al
solo
mmolc dm-3
Sem N 6,2 52 0
Nitrocálcio 5,0 22 0
Salitre Chile 5,8 21 0
Sulfato amônio 4,3 7 15
Uréia 4,4 12 9
Fonte: Moraes et al, (1976)
40
P-RESINA, mg/dm 3
Saia
30
R2 = 0.99**
20
10
Rua
R2 = 0.96**
0
0 30 60 90
FÓSFORO APLICADO, kg/ha
5,0
Copa
Magnésio nas folhas, g/kg
4,0 Rua
3,0
2,0
1,0
R=0,20ns R = 0.72**
0,0
0,0 5,0 10,0 15,0 0,0 5,0 10,0 15,0
Avaliação da disponibilidade de
fósforo em solos tropicais
Equilíbrio do
fósforo no solo e
extração por
resina
120 120
110 110
P r o d u ç ã o r e la t iv a , %
P r o d u ç ã o r e la t iv a , %
100 100
90 90
80 Pr= 103.8 - 61.1 X-1 80 Pr = 1.05- 2.02 X-1
r = -0,70** r = -0.85**
70 70
60 60
50 50
0 20 40 60 0 40 80 120
-3
P H2SO4, mg dm-3 P- resina, mg dm
15
10 Baixo
5 Mé dio
0
Alto
-5
-10
0 100 200 300
100
Fonte: Quaggio et al. (1998)
25
Aumento de produção, t/ha
20 Muito baixo
15
10 Baixo
5 Alto
0 M édio
-5
0 50 100 150
Fósforo, kg/ha
Fonte: Quaggio et al. (1998)
15
N=23
Aumento de produção, t/ha
12
N=25
9
lim ão
6
3 N=28
0
-3
0 100 200 300
Nitrogênio, kg/ha
Fonte: Quaggio et al. (1998)
120 80
Laranjas
100 60 y = -1,356x2 + 44,1x - 259,4
Produção relativa, %
R2 = 0,61
80
40
60 10 12 14 16 18 20 22
40 Y= -1131+86.4N-1.51N 2 Leaf N, g kg-1
(R=0.98*)
120
100
Produção relativa, %
120 80 Avilan
(1974)
Café Young &
P rod uçã o re la tiva , %
Young &
80 Koo (1962)
20
60 0
0.8 1.0 1.2 1.4 1.6
40 Y=-7 19 .0+49 .7 N - 0.42 N 2
(R =0 .8 7**)
N nas folhas, g/kg
20
22 24 26 28 30 32
Fonte: Quaggio et al. ( 1998, 2001)
N nas folhas, g/kg
60
40
2
R = 0,95
20
0
2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0
Magnésio na folhas, g/kg
Saturação
Classes P resina Potássio Magnésio por bases
Preparo do solo:
“alicerce do sucesso”
Cálculo da calagem
1986 - 1989
0 14,2 21,6 23,4 22,1 20,3
3 18,2 22,3 21,3 23,0 21,5
6 22,1 20,6 25,7 23,5 23,0
9 23,4 22,8 25,0 23,8 23,4
Média 19,7 21,8 23,9 23,1 22,1
1990 - 1994
0 29,3 38,7 46,9 45,3 40,1
3 38,0 45,7 44,7 47,4 44,0
6 36,6 41,0 47,9 44,0 42,4
9 38,8 44,2 44,8 43,6 42,8
Média 35,7 42,4 46,1 45,0 42,3
30
PRODUÇÃO DE FRUTOS, t/ha
25
20
15
10
0 20 40 60 80
SATURAÇÃO POR BASES, %
Citricultura moderna
Gentileza: A. P. Romero
g L -1
Calcário 0,015
36
Micronutrientes na citricultura e
cafeicultura
Necessidade de bom
diagnóstico!
Micronutrientes:
Dificuldade com a análise foliar
400 60
Bo ro na fo lha, (mg kg -1)
R2 = 0,98*
R2 = 0,96*
Z n na folha, (mg kg-1 )
300 50
R2 = 0,97*
R2 = 0,99*
200 40
100 30
0 20
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 0,0 3,0 6,0 9,0 12,0 15,0
B no solo, (mg dm -3) Zn no solo, (mg dm-3)
30 32
R2 = 0,85*
Produção, (t ha-1 )
P rodução, ( t ha -1 )
30
25
R2= 0,86*
28
2 R2 = 0,97*
20 R = 0,96**
26
15 24
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 0,0 3,0 6,0 9,0 12,0 15,0
B no solo, (mg dm-3 ) Zn no solo, (mg dm-3)
Classes S-SO4 B Cu Mn Zn
-3
-------------------mg dm -------------------
Muito obrigado !!
Programa de pesquisa:
principais resultados e perspectivas
Fator de Produção
produção
Somatório de eventos
Eficiência de Uso Fertilizantes
Eaquisição Nutrientes
EU Nutrientes:
respostas bioquímicas e
respostas fisiológicas da planta
etc.
5% matéria seca
Composição
das plantas
Amostragem de
folhas para +4
+1
análise química:
+3 2-4 cm diâm.
citros e café +2
Métodos de interpretação:
faixas suficiência x DRIS x CND em
citros
CND IBN
N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn -r² m
-------------------- g kg-1 -------------------- --------------- mg kg-1 ---------------
0,1 -0,4 -0,1 1,5 -0,8 -0,5 -0,6 -1,9 -1,3 2,8 1,3 18,8
0,00 -0,3 -0,1 0,9 -0,5 -0,2 -0,5 -1,8 -1,1 2,4 1,1 0,81
I
1 - Controle II e III
2 - ZnSO4 1,0 g de Zn IV
3 - ZnSO4 5,0 g de Zn
V
VI
P 1 2 3 1 2 3 1 2 3
I
1 - Controle II e III
2 - MnSO4 0,7 g de Mn IV
3 - MnSO4 3,5 g de Mn
V
VI
Métodos de interpretação:
Extratos de seiva
Souza (2008)
Extrato de seiva
Fonte: Souza (2010)
1400
1200
DMS Tukey P < 0,05
1000
Ca (mg L-1 )
800
600
N=0
400
N=120
200 N=240
0 N na seiva de citros
N= 0
jul/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09
N= 120
250 Meses
N= 240"
200
N(mgL )
-1
150
100
50
0
ago/07 out/07 dez/07 fev/08 abr/08 jun/08 ago/08
Meses
microbiota
rizosférica
Eficiência N
aplicação do fertilizante
6 6 = chuva
= chuva
N, valores relativos
5 5
N, valores relativos
4 4
120 kg N/ha
3 200 kg N/ha 3
N disp. solo
10 N disp. solo Volk-7
2 2 Demanda N
Swg-7
N-solução, mg/L
Demanda N
1 8 1 Volk-7-210
0 0 Swg-7-210
6 0 3 6 9 12
-1 0 3 6 9 12 -1
0 0
4
0 2
N-lixiv.
4 6 8
N-lixiv.
0 2 4 6 8 10 12
-0.5
-0.5
-1
-1.5 2 -1
750 A 750
B
N eff iciency, k g fruits k g N -1
123%
114%
600 125% 600 100%
112%
100%
450 450
300 300
150 150
0 0
DRY IRRIGATED F ERTIGATED DRY I RRIGATED F ERTIGATED
Application method Application method
Nitrogênio:
excesso NH4+
• desbalanço carga e absorção íons
• redução gradiente de pH na célula
• desbalanço formação ácidos
orgânicos
• formação NH3
• resposta ao ambiente externo
• outros...
(+) = (-)
2+
Ca NO31-
K1+ SO42-
2+
Mg H2PO41-
NH4+
Quaggio et al. (1991)
Carr (2018)
Balanço de cargas
Carr (2018)
Razão NO3-:NH4+ N P K Ca Mg S
% ------------------------- g kg-1 -------------------------
0:100 44.8 a 2.4 a 14.0 c 9.3 b 1.6 2.1
50:50 43.4 ab 2.5 a 16.6 bc 11.6 ab 1.6 2.2
87.5:12.5 41.0 b 2.4 a 18.9 ab 10.9 ab 1.9 2.0
100:0 37.9 c 1.6 b 20.7 a 12.7 a 1.7 1.9
CV (%) 5.1 15.7 15.2 17.2 16.7 16.5
Carr (2018)
extração K2O:
3,0 kg/saca
Nitrogênio e cálcio
Nitrogênio e cálcio
1
80 kg/ha de
N 36,2 μm
146,3 μm
25,4 x 25,9 μm
NA
Figura 1: Folha no tratamento AN1.
NCa
2
41,6 μm
136,9 μm
73,8 x 60,8 μm
7x
Figura 2: Folha no tratamento CN1. Petená (2016)
3
320 kg/ha de N
32,5 μm
182,3 μm
34,4 x 44,7 μm
NA
Figura 3: Folha no tratamento AN4.
64,3 μm 4
194,4 μm
79,5 x 72,7 μm
3,8 x NCa
Figura 4: Folha no tratamento CN4.
Petená (2016)
100 120 B
Relative fruit yield, %
80
100 C
120
Relative fruit yield, %
RL
60
80 Cleo
100
Sw
40 RL
60
0 500 80
1000 1500 2000 2500
Cleo
Sw
RL
N,40g tree-1 60 Cleo
0 200 400 600 800 1000 Sw
P, g40tree
-1
Absorção e
eficiência de
uso do P em
citros
Zambrosi et al. (2012)
Pré-condição | condição
D = deficiente
S = suficiente
Remobilização
de P
Zambrosi et al. (2012)
Pré-condição | condição
D = deficiente
S = suficiente
EUNt x disponibilidade de P
para diferentes porta-
enxertos
Boro
Absorção por diferentes porta-enxertos de citros
BxK
Boron Year K B
kg/ha g/kg mg/kg
1999
interaction 0
2
7,1
7,1
63
141
4 7,8 292
Valencia/Cleo and 6 9,7 348
grapefruit/SO 2000
Cooper et al. (1951) 0 6,8 70
2 7,2 217
Sicilian/SO or RL 4 8,1 308
Grassi et al. (2004) 6 9,0 334
2001
Valencia/RL or Swingle 0 7,8 64
Boaretto et al. (2008) 2 8,3 229
4 9,3 329
Pera and Valencia/RL 6 10,3 358
Quaggio et al. (2011) F test ** **
Evidências da sunflower
membrana
Hidrólise do ATP
Méadia
B solução Porta-enxerto (PE) Média B Teste F
DAI
CR SW B PE B*PE
mg L-1 ----- µmol Pi mg-1 protein h -----
0 DAI (inicial)
0 396 424 - 410 a - ns -
3 DAI
0 393 Aa 314 Bb 353
0.5 400 Ba 483 Aa 441
390 ab ** ** **
2.5 412 Ba 502 Aa 457
5.0 162 Bb 455 Aa 309
Mean RS 342 438
ALL CAPS: compare columns; small caps: compare lines; Prob <0.05 or 0.01
B e absorção de
nutrientes
120 C
Relative fruit yield, %
100
80
RL
60 Cleo
Sw
40
0 320 640 960 1280 1600
-1
K, g tree
Sintomas
visuais de
desordens
nutricionais:
interpretação
43
Rodrigo M. Boaretto
boaretto@iac.sp.gov.br
rmboaretto@gmail.com
Micronutrientes 1
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Teor foliar
IAC: Boletim 100
CITROS Baixo Adequado Alto
------------ mg kg-1 --------------
B <50 75-150 >150
Cu <10 10-20 >20
Fe <50 50-150 >150
Mn <35 35-70 >70
Mo <0,5 0,5-2,0 >2,0
Zn <50 50-75 >75
Estratégias de Fornecimento
Micronutrientes – Preventivo
Fertirrigação (???)
(fontes)
Boro (B)
Funções: estabilidade de membranas, malformação tecidos
vasculares, envolvido em processos na membrana celular
DEFICIENTE SUFICIENTE
Parênquima do xilema
Micronutrientes 2
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Sintomas
Redução sistema radicular, morte da
gema apical, superbrotamento
Citros
Thomaziello
+B
+B
-B
+B -B
Citros (Boaretto, 2006) -B Café (Leite, 2004)
Boro (B)
Mobilidade
POLIOL – B – POLIOL
Dependente da espécie (Sorbitol, Manitol e Dulcitol)
Boro (10B)
Redistribuição x Estado nutricional
Micronutrientes 3
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Boro Foliar
Absorção e Redistribuição
Boro Foliar
Fontes Fonte Fonte
pouco solúvel solúvel
120 60
y = 0,0377x + 34,224 y = 0,0421x + 18,455
100 R² = 0,78* 50 R² = 0,96*
Boro folhas
Boro folhas
(mg kg -1)
(mg kg -1)
80 40
60 30
40 20 y = 0,0346x + 20,983
y = 0,125x + 32,026
R² = 0,93* R² = 0,93*
20 10
0 130 260 390 520 0 130 260 390 520
(g planta-1)
MS folhas
MS folhas
200
300
150 260
y = -0,0004x2 + 0,2346x + 178,67 y = -0,0005x2 + 0,2686x + 283,96
R² = 0,89* R² = 0,95*
220
100
2,2 4,0
(m2 planta-1)
3,6
(m2 planta-1)
Área foliar
Área foliar
1,8
3,2
1,4
y = -4E-06x2 + 0,0024x + 1,6678 2,8 y = -4E-06x2 + 0,0025x + 2,8782
R² = 0,99*
R² = 0,94*
1,0 2,4
BORO (10B)
Fertirrigado x Folha
Valência/Swingle
4 anos – fertirrigado
Solo arenoso
3X
Micronutrientes 4
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Boro – Porta-Enxerto
110 500
A Fruit yield Leaf B
Limão Cravo 100 400
Leaf B: ^y= 70.81 + 59.35x
90 300
R² = 0.99**
80 200
R² = 0.99**
60 0
B
100 400
Leaf B (mg kg )
Tangerina Sunki
-1
90 300
80 200
80 200
Boro x Potássio
Interação
Boro B K
kg/ha ANO 1 mg/kg g/kg
0 63 7,1
2 141 7,1
4 292 7,8 Valência/Cleo e
6 348 9,7 pomelo/Azeda
Cooper et al. (1951)
ANO 2
0 70 6,8 Siciliano/Azeda ou Cravo
2 217 7,2 Grassi et al. (2004)
4 308 8,1
6 334 9,0
ANO 3
0 64 7,8
2 229 8,3
4 329 9,3
6 358 10,3
Teste F ** ** Pêra/Cravo
Potássio x Boro
Interação
Micronutrientes 5
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Micronutrientes catiônicos
Cobre, Ferro, Mannganês e Zinco
DEFICIÊNCIA TOXICIDADE
Zn Generalizadas
Micronutrientes catiônicos
SOLO INTEMPERIZADO
Disponibilidade no solo x pH
pH solo
<4,0 ≈ 5,0 > 6,0
Zinco (Zn)
Funções: metabolismo AIA, síntese de proteínas,
desintoxicação EROs, expansão celular
Deficiência: redução limbo foliar, clorose internerval,
redução no comprimento de internódio e ramos
(Favarin, 2010)
Micronutrientes 6
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Manganês
Funções: participa na fotossíntese e evolução de CO2, síntese de
lipídeos, proteínas, CH
Foto: Thomaziello
Mn e Zn
Absorção e mobilidade
Zinco Foliar
Macedo (2017)
Fontes
Fonte Fonte
pouco solúvel solúvel
380
250 y = -3E-05x2 + 0,0257x + 184,9
R² = 0,98*
340
(g planta-1)
(g planta-1)
MS folhas
MS folhas
200
300
150 260
220
100
4,0
2,2 y = -2E-07x2 + 0,0005x + 3,1923
R² = 0,94*
(m2 planta-1)
3,6
(m2 planta-1)
Área foliar
Área foliar
1,8
3,2
500 300
y = 0,1925x + 35,243
Zinco folhas
(mg kg -1)
R² = 0,99*
(mg kg -1)
200
300
150
200
100
100 y = 0,0727x + 35,777 50 y = 0,0559x + 31,064
R² = 0,97* R² = 0,94*
0 0
0 300 600 900 1200 1500 1800 0 300 600 900 1200 1500 1800
Micronutrientes 7
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Zinco Foliar
Fontes
Teor no solo Teor na folha
Leaf spray Leaf spray
20 20 160 160
Year 1 Year 2 Year 1 Year 2
a a
15 15 ab 120 120
b a
10 10 c 80 80
Soil Zn 0-20 cm (mg dm )
-3
b
5 5 c
Leaf Zn (mg kg )
40 d 40 b b
-1
b
0
20
-Zn Nitr Sulf EDTA
20
0
-Zn Nitr Sulf EDTA Leaf spray
0
-Zn Nitr Sulf EDTA
0
-Zn Nitr Sulf EDTA
160 160
Year 3 Year 4
Year 3 a Year 4 a
15 a 15 a a a
ab b b 400 120 120
b
Accumulated yield
10 b 10 b
80 bc 80
c
5 5 c d
(kg per tree)
350 40 40
0
-Zn Nitr Sulf EDTA
0
-Zn Nitr Sulf EDTA
a 0 a 0
-Zn Nitr Sulf EDTA -Zn Nitr Sulf EDTA
300 b
b
250
200
-Zn Nitr Sulf EDTA
Zinco – Solo
Pêra/Cravo
6 meses
Sequeiro 0-20 cm
Solo textura média arenosa
24 meses 24 meses
□ 0-20 cm 20-40 cm
Quaggio et al. (2003)
Redistribuição Zinco
Reserva da planta
Rn = Ramo novo
Fn = Folha nova
FR = Fruto
150 dias após aplicação 65Zn - Solução nutritiva Sartori et al. (2008)
Micronutrientes 8
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Mn - Foliar
Café fertirrigação- Relação NO3/NH4
Mn - toxicidade
Café fertirrigação- ácidificação de bulbo
Fertirrigação
Toxidez – Mn
Micronutrientes 9
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Manganês
Toxidez
Necrose raiz
Cobre
Funções: metabolismo de carboidrato, lipídeos e N, fotossíntese,
formação e fertilização de pólen, inibição de lignificação
Cobre
Toxidez -solo
Micronutrientes 10
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
O Cu é acumulado principalmente
Partição de Cu (%) •90 dias
nas raízes
ab
10
60 b
45 5
30
0
15
0,015 µmol/L 0,6 µmol/L 24 µmol/L
0 0
0 4 8 12 16 20
15
c
Cu nas folhas (mg kg-1)
30 b
45
Molibdênio
Disponibilidade no solo x pH
MoO4-2
Teor foliar de Mo
Café - Relação NO3/NH4
Micronutrientes 11
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Teor foliar de Mo
Fontes de N e pH solo
Fontes de N x Mo
Biomassa e área foliar
Fertirrigação
Micronutrientes
Micronutrientes 12
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Fertirrigação
pH x (Zn e Mn)
Fertirrigação
Tratamento Zn Mn Fe Cu
----------------- mg/kg ----------------
Exp. 1: 6 semanas após a adubação
Controle 27 b 15 b 72 a 11 a
(Mn + Zn)-
43 a 31 a 78 a 8a
glucoheptanato Na
Exp. 2: 4 semanas após a 3ª adubação
Controle 50 a 41 a 99 c 16 a
Fe(NO3)2 (14 g/pl) 49 a 38 a 99 c 14 a
Fe-EDDHA (7 g/pl) 44 a 37 a 112 b 15 a
Fe-EDDHA (14 g/pl) 57 a 38 a 141 a 15 a
Exp. 3: 4 semanas após a 2ª adubação
Controle 41 a 26 b 64 a 12 c
CuSO4 (50 g/pl) 42 a 29 b 67 a 21 b
CuSO4 (100 g/pl) 40 a 38 a 61 a 27 a
Valência/Rugoso
Adaptado Zekri & Koo (1992)
Solo arenoso (pH 5,8-6,0)
Fertirrigação
Teor no solo Teor na folha
Fertigation Fertigation
20 20 60 60
Year 1 Year 2 Year 1 Year 2
15 15 45 45
a a a a
10 ab ab b
b 10 30 30
Soil Zn 0-20 cm (mg dm )
-3
Fertigation
Leaf Zn (mg kg )
5 5 15 15
-1
0 0 0 0
-Zn Nitr Sulf EDTA -Zn Nitr Sulf EDTA -Zn Nitr Sulf EDTA -Zn Nitr Sulf EDTA
20 20 60 60
15
Year 3
15
400
Year 4
a 45
Year 3
a 45
Year 4
ab
Accumulated yield
ab ab ab
a a a b b
10 b 10 30 30 a
ab ab
350 b
(kg per tree)
5 5 15
a 15
0
-Zn Nitr Sulf EDTA
0
-Zn Nitr Sulf EDTA
ab 0 abNitr 0
-Zn Sulf EDTA -Zn Nitr Sulf EDTA
300
b
250
200
-Zn Nitr Sulf EDTA
Boaretto et al. (não publicado)
Micronutrientes 13
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Estratégia de Manejo
Micronutrientes - solo
-Café: cultivares
Porte baixo 2 – 4 kg/ha ano
Porte alto 1 – 3 kg/ha ano
Estratégias de Manejo
Micronutrientes - foliar
Fase de formação:
Citros (< 4 anos): aplicação foliar mensal, out-mai, de B, Zn, Mn e Cu.
Café (<2 anos): 4 a 6 aplicações, out-mar, B e Zn –(Cu e Mn –sintomas)
Áreas em produção:
Citros: 3 a 4 pulverizações, com Zn e Mn nos principais fluxos de brotações
Café: 3 a 4 pulverizações, com Zn, início da primavera até o final das chuvas
Considerações finais
Plantas mais vigorosas e de alta produtividade, maior
demanda por micronutrientes!!!
Micronutrientes 14
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Rodrigo M. Boaretto
boaretto@iac.sp.gov.br 1928-2017
Micronutrientes 15
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Franz W. R. Hippler
(CCSM-IAC/ESALQ-USP)
SUMÁRIO
CONCEITOS BÁSICOS
MUDANÇAS CLIMÁTICAS
Mudanças climáticas 1
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Sol
CO2
N2O
CH4
GASES DO EFEITO ESTUFA
Terra
(Fonte: IPCC)
(Fonte: IPCC)
Mudanças climáticas 2
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
• OUTROS FENÔMENOS
BRAZIL
BRAZIL ORANGES
ORANGES
PROBABILITY
PROBABILITY OF
OF OCCURRENCE
OCCURRENCE
common unlikely
severe
25 24 22 19 15
IMPACT
OF IMPACT
23 21 18 14 10
SEVERITY OF
20 17 13 9 6
SEVERITY
16 12 8 5 3
insignificant
11 7 4 2 1
Mudanças climáticas 3
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
O aumento na temperatura média máxima nas principais regiões produtoras de citros (SP & TM)
378 387
400 367 362
350 351
350 371
318 356 314 309
338 301
300
302 307 303 304
290
250 273 279
268
247 256 246
200
> 23 °C
21-23 °C
18-20 °C
Mudanças climáticas 4
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Mudanças climáticas 5
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Mudanças climáticas 6
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Norte-Sul Leste-Oeste
setembro /2016
Mudanças climáticas 7
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Verão /2017
~ 3 X > CONV
PD PDH CM CONV
Produtividade de frutos das plantas de lima ácida ‘Tahiti’ no 2° semestre de 2017 em
diferentes sistemas de plantio: PD = plantio direto sem herbicida; PDH = plantio direto com
herbicida na linha dos citros; CM = cultivo mínimo; CONV = plantio convencional. Obs:
*médias seguidas de mesma letra não diferem entre si, Tukey, 5% (Araras/SP, 2017).
MANEJO DA ENTRELINHA
Mudanças climáticas 8
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
ECOLÓGICA CONVENCIONAL
Mudanças climáticas 9
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
pH 3.8 pH 6.7
O PAPEL DO MAGNÉSIO
O PAPEL DO MAGNÉSIO
Cakmak, 2013
Mudanças climáticas 10
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
O PAPEL DO MAGNÉSIO
Trigo
Milho
Cakmak, 2013
Tratamentos:
1º - Est Nutri Adeq (Controle)
2º - Est Nutr Adeq + Estresse
3º - +Mg +Estresse
4º - +Mg +N +Estresse
5º - +N +Estresse
Mudanças climáticas 11
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
-1
ab
1.5
b b
Temperatura do folha (°C)
1.0
45
Controle sombreado
Cont
Estresse 0.5
Str
40
Est +Mg
S+Mg
Est +MgN 0.0
S+MgN Cont Str S+Mg S+MgN S+N
Est +N
S+N 2.0
P N ( µmol m s )
35
-1
6 13 h a
-2
a
ab
30
3 b b
25 0
Estresse
Estresse +N
Controle sombreado
Estresse +Mg
Estresse +MgN
20
8 10 12 14 16 18
Time of the day (hours)
Horas do dia
Horas do dia
Syvertseen, 2014
Mudanças climáticas 12
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Larnajeiras
Mar/18
Jan/Fev-18
Temperatura da folha (°C) Catuaí amarelo
39
Caulim
Caulim 2 anos
Controle
Controle
37
Caulim + Extr.Veg
Croda+Caulim
Extr.Veg
Croda ~3,3 °C
35
33
31
29 4,0
ACO2 (µmol m-2 s-1)
a
3,0
27 ab ab
2,0
b
25
9 Hrs 10 Hrs 11 Hrs 12 Hrs 13 Hrs 14 Hrs
1,0 15 Hrs 16 Hrs
0,0
Controle Caulim Extr.Veg. Caulim+Extr.Veg
Mudanças climáticas 13
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
45
40
35 a ab
30
ab
25
b
Controle Caulim Ext Vegetal Cau+EV
Catuaí amarelo
2 anos
Março/18
26-28 °C 34-35 °C
12,00 12,00
9h 13 h
10,00 10,00
a a a
ACO2 (µmol m-2 s-1)
8,00 8,00
b
6,00 6,00
4,00 4,00
2,00 2,00
0,00 0,00
Controle Caulim Ext. Veg Caulim + Controle Caulim Ext. Veg Caulim +
E.V. E.V.
6 6,00
9h 13 h a a
5 5,00
a a ab
ACO2 (µmol m-2 s-1)
4 ab 4,00
b
3 3,00
b
2 2,00
1 1,00
0 0,00
Controle Caulim Ext. Veg Caulim + Controle Caulim Ext. Veg Caulim +
E.V. E.V.
Mudanças climáticas 14
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
CONSIDERAÇÕES FINAIS
MUITO OBRIGADO
Franz W. R. Hippler
franz@ccsm.br
Mudanças climáticas 15
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Média da produtividade
nos últimos 40 anos
Genótipo não mudou -, o cafezal sim! Saiu de ± 2 mil plantas para mais de 5
mil plantas/ha. E adubação? Um absurdo: 900 N, 450 P2O5, 750 K2O (kg/ha).
100
Produção relativa - %
80
60
Neto (2009)
Richart (2018)
O caso magnésio...
Doses elevadas de K desencadeiam sintomas de deficiência de Mg, a qual é
atribuída a inibição competitiva provocada pelo desequilíbrio entre Mg/K.
24
K-foliar: g/kg
VG FL CH GR MA
22
20 jan
314 kg/ha K2O/70%
18
- 56 0 42 126 168 266
Neto (2009) Dias após florada
Regra prática: “teor de potássio não deve superar o de magnésio” (Raij, 2011;
p.268, final 2° parágrafo). Problema é maior na época chuvosa, por que essa
regra não é levada a sério. Deficiência Mg é inevitável e prejudica a granação.
Solo 26 kg K2O/t MS
Ciclagem de K - kg/ha
Boro no cafeeiro
Quando a concentração de B aumenta simultaneamente na folha e no fruto,
indica transporte de longa distância - o B chega no órgão direto do solo. A
remobilização de B das folhas para os frutos é inferior a 5% (Leite et al., 2007).
CH ER GR MA
Aumento B no fruto
Aumento B na folha
Pedicelo b.floral
sem-xi
Muita
cera
Neto (2009)
Até mais...
favarin.esalq@usp.br
20
N-folha: 26-32 g/kg 0
100% cafeeiro 50% caf + 50% braq
Características da citricultura
brasileira
o Negócio: destaque no cenário
produção de frutas no Brasil
o Cultura perene: copa e porta-enxerto
o Manejo de nutrientes:
plantio | formação | produção
o Solos tropicais: ácidos e de baixa
fertilidade natural
o Sustentabilidade: pressões para maior
eficiência de produção
o Fatores de produção: material
genético | água | nutrientes
◼ USA
● Brazil
+ World
▲ China
Bases para as
recomendações de
adubação para a N K
P
citricultura B
Citricultura
moderna: preparo
avançado do solo
descompactação
calcário e gesso
cobertura
fósforo e zinco
em profundidade
30
PRODUÇÃO DE FRUTOS, t/ha
Quaggio et al.,
1992
25
20
15
10
0 20 40 60 80
SATURAÇÃO POR BASES, %
toxicidade de alumínio
Zhou (2011)
Calagem para
citros
Auler et al. (2011)
P-res = 4 mg dm-3
Pêra/Cléo
Pêra/Cravo
Fotos:
D.Mattos Jr.
P-res = 47 mg dm-3
Pêra/Cravo
Pêra/Cléo
Fotos:
D.Mattos Jr.
Camadas Tratamentos
contêiner
(cm) T1 T2 T3 T4 T5
0-30 P0 P1 P0,5 P2 P1
31-60 P0 P0 P0,5 P0 P1
Zambrosi et al (2013)
i) testemunha - sem aplicação de P (P0)
ii) dose 1 - metade da dose (P0,5 = 10 mg/dm3 de P)
iii) dose 2 - nível adequado (P1 = 20 mg/dm3 de P)
iv) dose 3 - dobro da dose 2 (P2 = 40 mg/dm3 de P)
100
80
RL
60 Cleo
Sw
40
0 500 1000 1500 2000 2500
N, g tree-1
120 B
Relative fruit yield, %
100
80
RL
60 Cleo
Sw
40
0 200 400 600 800 1000
-1
RL: Limão Cravo P, g tree
Cleo: Tangerina Cleópatra
SW: Citrumelo Swingle
Mattos Jr. et al (2006)
Absorção e
eficiência de
uso do P em
citros
Zambrosi et al. (2012)
Pré-condição | condição
D = deficiente
S = suficiente
120 C
Relative fruit yield, %
100
80
RL
60 Cleo
Sw
408 plantas
7,0 x 3,5 m
24,5 m2
550 plantas
6,5 x 2,8 m
18,2 m2
700 plantas
6,5 x 2,2 m
14,3 m2
F 63.2 F 30.3
Conteúdo de
R 34.7
Tree component
R 53.5
Tree component
L1 40.2 L1 57.1
S2 31.6 S2 71.2
nutrientes em
L2 19.7 L2 39.2
TR 10.2 TR 13.7
Total = 234.7 g N Total = 273.8 g Ca
S1 9.5 S1 19.1
LSD0.05 = 2.7 LSD0.05 = 4.0
laranjeira
T 6.9 T 8.6
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
da planta
F 81.4 F 6.3
R 33.8 R 9.1
Tree component
Tree component
L1 22.0 L1 4.7
S2 17.6 S2 5.8
L2 8.6 L2 1.6
TR 6.8 TR 0.7
Partes
Partes
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
F 9.6 F 4.9
R 5.7 R 7.3
Tree component
Tree component
L1 3.7 L1 3.6
S2 5.6 S2 3.5
L2 1.3 L2 2.7
TR 1.1 TR 0.9
0 20 40 60 80 100 0 20 40 60 80 100
Nutriente estimativa
kg/t kg/60 t
N 1,9 - 2,4 114,0 - 144,0
P 0,15 - 0,21 9,0 - 12,6
K 1,3 - 2,1 78,0 - 126,0
Ca 0,45 - 0,64 27,0 - 38,4
Mg 0,11 - 0,15 6,6 - 9,0
S 0,10 - 0,18 6,0 - 10,8
Bataglia et al. (1977)
Nutriente estimativa
kg/t
N 1,9 - 2,4
P 0,15 - 0,21
K 1,3 - 2,1
Ca 0,45 - 0,64
Mg 0,11 - 0,15
S 0,10 - 0,18
Bataglia et al. (1977)
Interpretação
de resultados
de análise
de folhas de
citros
50
-1
2
y = -0,0004x + 0,164x + 27,3
2
45 R = 0,99**
40
35
2
y = -0.0001x + 0,086x + 26,4
30 2
R = 0,99**
25
nitrato de amônio uréia
20
0 50 100 150 200 250 300
Dose N (kg ha-1)
Solubilidade e potencial de
acidificação do solo
Solubilidade em Índice de acidez (eq. CaCO3)
Fertilizante
água kg/kg N kg/100 kg adubo
50 N fertilization, kg ha-1
NH3 losses, % of applied N
A: 1996 AN 6.7
40 AN 86.7
Perda de N
UR 6.7
30 AN 33.3
AN 86.7
por volatilização de 20
10
amônia 0
0 3 6 9 12 15 18
50
nitrato de amônio x
NH3 loss, % of applied N
B: 1997
40
uréia 30
20
10
0
0 3 6 9 12 15 18 21
50
NH3 loss, % of applied N
C: 1999
40
30
20
10
0
0 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30 33
Cantarella et al. (2003) Days after fertilizer application
Perdas de N
volatilização de N-amônia
Recuperação de N
absorção pelas folhas
Espaçamento
Estimativas
padrão - 4 anos adensado - 8 anos
N recuperado do volatilizado 3,2 % 7,3 %
N recuperado do aplicado 1,7±0,1 % 6,1±0,3 %
N recuperado (área) 0,7±0,05 kg ha-1 4,9±0,4 kg ha-1
pastagem 1 18 6 (69)
pastagem 2 51 22 (56)
pastagem 3 18 3 (83)
pastagem 4 18 2 (89)
Média 37 15 (60)
Cantarella (2005)
NBPT = triamida n-(n-butil)thiofosfórica
Deficiência de
P nas folhas
laranjeira
NO CAMPO
Interpretação
de resultados
de análise
de solo – P res
Interpretação de resultados de
análise de solo para P (resina)
Potássio
Potássio
Efeitos sobre crescimento e
qualidade interna de frutos
Fontes do fertilizante
cloreto de potássio
sulfato de potássio
nitrato de potássio
Potássio
Potássio
suco
Rendimento em SS
in natura
Qualidade externa
Qualidade da fruta:
respostas N e K
Qualidade da fruta:
modelo de resposta N e K
tamanho
SS/ha
Produção
N ou K Brix
frutos
cx/t suco
%suco
maior/menor maior/menor
Tendência de variação
Cálcio
principais funções
• componente estrutural
• “regulador” metabólico
balanço de cátions/ ânions
mensageiro secundário
Magnésio
principais funções
• elemento estrutural
(estabilidade da parede,
formação moléculas e
estabilidade de proteínas)
• ativador metabólico
(enzimas)
• ajuste pH celular e
balanço cátions/ânions
Mg x partição CH
Magnésio
Micronutrientes
11/04/2018 - Quarta-feira
definição de fontes,
épocas e modo de adubo sólido ou fertirrigado, precisão etc.
aplicação
1 – Métodos Climatológicos
Tanque A x Estações Automatizadas
2 – Métodos de Solo
Tensiometria e TDR
3 – Métodos de Planta
Câmera de Scholander / Imagem Termal
1 – Métodos Climatológicos
Tanque A x Estações Automatizadas
2 – Métodos de Solo
Tensiometria e TDR
3 – Métodos de Planta
Câmera de Scholander / Imagem Termal
x Kp (Coeficiente de Tanque)
Função do Vento e UR %
Kc Aspersão x Kc Gotejamento
Evapotranspiração Máxima (ETm Asp) – Sistema Aspersão
ETm Asp = ETo . Kc Asp
Projeto Citrus
Força Gravitacional
Força Matricial -50 a -70 cmca
www.tensiometro.com.br
Desenvolvimento da Metodologia de
“Amostragem Cirúrgica” da CAD do Solo
10 % 25 % 55 %
5% 15 % 35 %
Lâmina CC 20 mm 50 mm 110 mm
Laboratório de Solos
www.tensiometro.com.br
1 – Métodos Climatológicos
Tanque A x Estações Automatizadas
2 – Métodos de Solo
Tensiometria e TDR
Camera de Scholander
Câmara de Scholander
Projeto Café
Colheita Seletiva de Café com Base em Imagens Termais
Câmera Térmica
Infravermelho
Potencial Matricial +
Potencial Osmótico +
Potencial Gravitacional
Floração Café
Manejo da Irrigação
FLORAÇÃO DO CAFÉ
3) AS CARACTERISTICAS PARTICULARES DE
CADA PROPRIEDADE
STRESS HÍDRICO
IDEAL Floração Forte e Uniforme
Sem abortamento de Chumbinhos
Emissão > Número Ramos Vegetativos
EXCESSIVO
Morte de radicelas
Desfolha da Planta
Abortamento de Chumbinhos
Flores Defeituosas / Estrelinha
FRACO
Florada Fraca e Desuniforme
Emissão < Número Ramos Vegetativos
Floração Citros
Manejo da Irrigação
Matão SP
Faz. Cambuhy
CONSIDERAÇÕES FINAIS
rdcoelho@usp.br
José A. Quaggio
15% irrigado
25% irrigado
Avanços na fertirrigação 1
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Sinergia entre
água e nutrição:
Safra> 2000cx/ha
Avanços na fertirrigação 2
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
(2)
(4) (5)
(4) (5)
Avanços na fertirrigação 3
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
0,4
up, g g
0,3
uptaked,
0,2
taken
y = 0,734x + 0,0026
Ca
0,1 R2 = 0,85**
Ca
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6
N uptaked,
N taken up, g g
(+) = (-)
2+
Ca NO31-
K1+ SO42-
2+
Mg H2PO41-
NH4+
Avanços na fertirrigação 4
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
120
60
0
jul/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09
Months
1600 N=0
N=70 Freezing
N=140
1200
-1
800
400
0
jul/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 jan/09 fev/09 mar/09 abr/09 mai/09 jun/09 jul/09 ago/09
Months
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
20
Avanços na fertirrigação 5
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Floração Expansão
Expansão frutos Maturação
Dos frutos
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
21
Floração
Diferenciação
floral
Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago
22
Avanços na fertirrigação 6
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
550
-1
N efficiency, kg fruit kg N
c
125
500
b
112
450 a
100
400
Non-Irrigated Irrigated Fertigated
Eficiência de uso de P
Distância horizontal a partir do ponto de emissão (cm) Distância horizontal a partir do ponto de emissão (cm)
0 25 50 75 0 25 50 75
-10 -10
-20 -20
Profundidade (cm)
Profundidade (cm)
-30 -30
-40 -40
1 Line
2 Lines
-50 -50
Distância horizontal a partir do ponto de emissão (cm)
0 25 50 75
-10
-20
Profundidade (cm)
-30
-40
Isoquantas de
distribuição de Ca no
Sample
Soil- Ca
Micro jet
Avanços na fertirrigação 7
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
(+) = (-)
2+
Ca NO31-
1+
K SO42-
2+
Mg H2PO41-
NH4+
6,5
-1
Soil solution pH
NH4 , mmol c L
1,0
Liming
5,5
0,5
4,5
0,0 3,5
jan/04 ago/04 fev/05 set/05 m ar/06 out/06 abr/07 jan/04 ago/04 fev/05 set/05 m ar/06 out/06 abr/07
Avanços na fertirrigação 8
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Avanços na fertirrigação 9
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Source (S) ** ** ns ** * ns *
Rate (R) ** ** ** ** * ns ns
S*R ** ** ns ** ns ns *
Model AN L** L** ns L*
L** Q* ns
Model CN Q** ns L** ns
2500
-1
2000
Ca in sap, mg L
1500
y = 1285 + 116,1x
R2 = 0,76**
1000
0 2 4 6 8
- +
NO3 / NH 4 ratio in sap
Avanços na fertirrigação 10
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
% white pixels
Nitrato de Ca
Nitrato de amônio
3,7
3,5
pH 5,5
5,5 NC 320
5,3
5,1 6.760 cm2 root m-2 soil
4,7
4,6
Distancia do tronco, cm
Source: Martins et al, submmited to publication
Avanços na fertirrigação 11
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
T1 100% 0% 0% 0% 0% 100%
T2 75% 25% 0% 0% 0% 100%
T9 0% 0% 0% 100% 0% 100%
AN = nitrato de amônio; CaN = nitrato de cálcio; KN = nitrato de potássio; UR = ureia e KCl = cloreto de potássio
4
Avanços na fertirrigação 12
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Produção e Qualidade
Tratamientos Produccion Clasificación (1)
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 de la bebida
-1
bolsas ha
T1 100AN + 100KCl 4 45 ab 8 72 bc 78 a
T2 75AN + 25CaN + 100KCl 6 47 a 6 79 bc 62 b
T3 50AN + 50CaN + 100KCl 7 48 a 8 84 ab 77 a
T4 37AN + 50CaN + 50KN + 50KCl 8 47 a 16 85 ab 79 a
T5 74AN + 100KN 5 40 ab 9 73 bc 74 ab
T6 49AN + 25CaN + 100KN 13 44 ab 19 82 ab 72 ab
T7 31AN + 50CaN + 75KN + 25KCl 5 46 a 6 93 a 79 a
T8 24AN + 50CaN + 100KN 12 47 a 17 92 a 81 a
T9 100UR + 100KCl 12 35 b 8 68 c 71 ab
Teste F ns ** ns *** **
CV (% ) 75,7 10,3 68,3 6,9 8,3
DMS de tukey (5% ) 14,4 11 17,6 13,5 14,8
(1) Clasificación oficial brasilena del café
AN = nitrato de amónico; CaN = nitrato de calcio; KN = nitrato de potasio; UR = urea; KCl = cloruro de potasio
23
A B
27
Avanços na fertirrigação 13
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
-1
Seiva
Produção, sacas ha-1
Produção, sacas ha
45
45
40
40
30 30
0 1 2 3 4 5 6 7 4,5 5,0 5,5 6,0
24
19
Avanços na fertirrigação 14
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Tratamento N P K Ca Mg S Fe Mn Cu Zn B Cl
-1 -1
g kg mg kg
1 26 1,2 15 18 3,0 2,6 116 341 2,9 11,0 76 1618
2 27 1,2 15 17 2,6 2,3 121 379 4,9 10,5 70 2197
3 25 1,1 13 20 2,5 2,4 144 386 3,8 11,0 78 1855
4 24 1,1 14 21 3,2 2,5 141 271 3,6 9,5 75 1790
5 26 1,3 15 19 3,3 3,0 168 260 3,7 10,5 79 278
6 25 1,2 14 20 3,1 2,8 147 210 3,2 9,5 78 351
7 25 1,1 13 20 3,1 2,7 153 226 3,2 10,3 70 751
8 25 1,1 14 22 3,0 2,8 144 141 2,4 9,8 77 374
9 24 1,2 14 16 3,0 2,7 148 361 2,8 9,5 73 2785
Teste F
Trat 3,4** 1,9 1,3 12,2** 2,8* 4,7** 2,5 7,5** 1,9 0,7 1,4 139,1**
Avanços na fertirrigação 15
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
1 35,4 3,1 29,3 8,5 3,0 2,1 106 129 22,5 11 16 1263 0,27
2 35,8 3,4 30,2 9,9 3,2 2,2 109 254 23,3 12 16 1292 0,34
3 36,6 3,3 30,5 11,6 3,2 2,2 107 216 23,8 11 16 1207 0,31
4 35,7 3,2 28,7 10,1 2,9 2,2 113 126 22,0 11 16 1164 0,34
5 35,5 3,1 28,5 9,9 3,1 2,3 98 131 22,8 11 17 586 0,32
6 35,9 3,4 30,5 10,8 3,0 2,3 100 116 24,0 12 18 568 0,27
7 36,2 3,4 30,1 10,7 3,0 2,3 108 149 24,0 12 18 857 0,32
8 35,4 3,3 29,4 12,3 3,1 2,3 103 77 22,5 12 19 611 0,32
9 36,2 3,3 30,5 7,6 3,0 2,2 97 229 22,8 11 19 1283 0,23
Mean 35,8 3,3 29,7 10,2 3,0 2,2 104 159 23,1 11 17 981 0,30
F-test
Treatment 0,9ns 3,6** 2,4* 93,5** 3,0* 2,8* 1,4ns 23,9** 1,0ns 0,9ns 4,9** 11,4** 4,0*
Block 1,1 5,3 3,1 11,3 3,0 12,2 0,6 0,5 5,1 0,5 4,8 0,7ns 0,7ns
CV,% 2,4 3,4 3,4 2,9 3,3 3,2 8,7 15,4 6,3 5,9 6,8 19,9 12,2
19
19
Avanços na fertirrigação 16
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
Fotos em 30/03/2016
Safra 2016
100%NA+100KCl,
O futuro !
Plantas de citros e café com maior
tolerância as principais doenças
Avanços na fertirrigação 17
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
AAN, 320 Kg ha -1
e
Number of cells
pp P. Palisade N= 320 kg ha -1
x 5,0
N= 80 kg ha -1 Bb
4,0 Aa Aa
2,0
1,0
0,0
30 35 41 44
AN CN Leaf- Ca, g kg-1
BCN, 320 Kg ha -1
B
A
B
AAN, 320 Kg ha e -1
A
B B
BCN, 320 Kg ha -1
PETALAS
A
B B
B
34 37 39 48
FOLHAS
e
AN, 320 Kg ha-1
pp Ca= 30 g kg-1
e
CN, 320 Kg ha-1
Ca= 44 g kg-1
pp
Source: Petená et al. 2016
Avanços na fertirrigação 18
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
PETAL’S
p
CN, 320 Kg ha-1
Ca= 8,4 g kg -1
T1 T4 T6
N: 100% NH4NO3 N: 37% NH4NO3 + 50% CaNO3 + 13% N: 49% NH4NO3 + 25% CaNO3 + 26% KNO3
K: 100% KCl KNO3 K: 50% KNO3 + 50% KCl K: 100% KNO3
T8 T9 FOLHAS DE
CAFÉ
T1 T4 T6
N: 100% NH4NO3 N: 37% NH4NO3 + 50% CaNO3 + 13% N: 49% NH4NO3 + 25% CaNO3 + 26% KNO3
K: 100% KCl KNO3 K: 50% KNO3 + 50% KCl K: 100% KNO3
T8 T9
FOLHAS DE
CAFÉ
Avanços na fertirrigação 19
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
T1 T4 T6
- T9 = 700 µm2
T8 T9
Muito obrigado !!
Avanços na fertirrigação 20
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC 2018
Qualidade de Frutos
Cítricos para Sucos
Abril de 2018
Posicionamento
institucional adequado e
adequação de produtos
para cada tipo de
mercado por agregar
maior valor sabor
laranja;
FRUTA
Amostragem
Separação e contagem
Acompanhamento de MaturaçãoMensal
Objetivo: monitorar taxas de crescimento mensais das características da fruta por
região, variedade, idade e florada.
BRIX
Safra Atual
Safra Anterior
Safra Modelo
(Histórico)
Supply Chain
Macro Processo - Originação de Fruta
Origination Plants Storage Plant Land Transp. Storage Term Vessels Storage Customer
Exterior
Supply Chain
Macro Processo - Distribuição
Origination Plants Storage Plant Land Transp. Storage Term Vessels Storage Customer
Exterior
Supply Chain
Macro Processo - Cliente
Origination Plants Storage Plant Land Transp. Storage Term Vessels Storage Customer
Exterior
Fruit Customer
Fruit Customer
Complexidade...
Nutrição e Colheita
Manejo
Abril 2018
A Viagem
Suco
CPP
Óleos
Nossos produtos são importantes Polpa
como alimento e alguns
ingredientes são também Essências
utilizados na indústria química,
farmacêutica e automobilística. D’Limonene
Os pré-requisitos e o passaporte
Disponibilidade de fruta
Qualidade de Fruta
Combate doenças
Gestão Agroquímicos
Estimativa
Análise de tendências (floradas, clima, Brix/Ratio)
Monitoramento pomares
Planejamento de Colheita
Colheita
Gestão da mão-de-obra
Transporte
Processamento da fruta
Produção sucos e ingredientes
Classificação e padronização
Armazenagem
Movimentação Interna
Certificação Fazendas, Fábricas e Produtos
Pesquisa e Desenvolvimento
...
Cor e Sabor
Variáveis da Rotina
Safraanterior
Colheita
Plano Produção
Norte
Cliente
Centro Inventário
Chuva Brix
Ratio Mercado
Sul
Próxima safra
Temperatura
Doenças Floradas
Variáveis e Tendências
Brix
Ratio
Vit C
Color
Limonin
Produto
Acabado
Caminhões
Ponto de Encontro
Limonin Baixo
Microbiologia Ok
Fruta Verde
Sucocom “gosto de casca”
Suco ácido
Suco amargo
Limonin Alto
Diacetil
Mold
Microbiologia
Resíduos de Agroquímicos
Um mundo de Restrições
Lista PIC
Agrofit
PICvs.Agrofit
AtivosAutorizados
Aplicação
Carência
Registros
Limite de Quantificação
Antecipaçãode Mudanças
Obrigado!!!
QUALIDADE DO CAFÉ
E SUSTENTABILIDADE DA CAFEICULTURA
R$ 600/700 DIFERENCIADOS
(15 A 20%)
‐ Volume consistente
‐ Fidelidade/parceria BLENDS
‐ Qualidade MUNDIAIS?
‐ Certificados ou não
B2B
R$ 400/450
(70 A 80%)
© Copyright P&A
COMERCIAIS
QUALIDADE
– Variedade
• Bourbon Amarelo
• Gueisha
– Clima
• Cerrado
• Sul de Minas
• Quênia
• Colômbia
– Processamento pós-colheita
• cereja descascado / honey
• passa e verde lavado
• robusta lavado indiano
• naturais
– Rebenefício
• separação de defeitos
• ligas (“blends”)
© Copyright P&A
Qualidade do café 1
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
AGREGADORES DE VALOR 1
– Sustentabilidade
• certificação
• verificação
• indicadores e aplicativo GCP
• regiões sustentáveis
• outros
– Forma de comercialização
• exportadores
• cooperativas / associações $
• comércio “direto”
• própria
• outras
AGREGAÇÃO DE VALOR E
PARTICIPAÇÃO DO PRODUTOR NO VALOR AGREGADO
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AGREGADORES DE VALOR 2
– Concursos de qualidade $
– Marketing
AGREGAÇÃO DE VALOR E
PARTICIPAÇÃO DO PRODUTOR NO VALOR AGREGADO
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MARKETING
– País
– Região
– Indicação geográfica
– Produto
– Produtor
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Qualidade do café 2
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
ENTENDIMENTO DE MERCADOS
E TENDÊNCIAS DE CONSUMO
– Internet / mídia
– Participação em associações
• cooperativas
• BSCA
• outras
– Concursos de qualidade
– Parceiros comerciais
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QUALIDADE E O PRODUTOR
– Variedade
• Bourbon Amarelo MUDAR / LENTO
• Gueisha
– Clima
• Cerrado
DADO
• Sul de Minas
• Quênia
• Colômbia
– Processamento pós-colheita
• cereja descascado / honey
• passa e verde lavado ESCOLHER
• robusta lavado indiano
• naturais
– Rebenefício
• separação de defeitos DEPENDE
• ligas (“blends”)
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EVITE RISCOS E
APROVEITE OPORTUNIDADES
OPORTUNIDADE ÚNICA
PARA O PRODUTOR
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Qualidade do café 3
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O PASSADO
‐ Lavado
‐ Natural
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‐ Lavado
• Fermentado
• Desmucilado mecanicamente
‐ Naturais
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AGORA
‐ Lavado
Qualidade do café 5
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LAVADOR-SEPARADOR
(BOIA & CEREJA + VERDES)
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VANTAGENS DO LAVADOR-SEPARADOR
‐ Remove pedras
‐ Separa
• os mais leves dos
• mais pesados
SEPARATE
AND
PULP
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Qualidade do café 6
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Verdes +
Pergaminho
parc maduras
das
cerejas maduras
Despolpar?
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AJUSTE DE CONTRAPESO
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Qualidade do café 7
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SUB-PRODUTOS DO DESPOLPAMENTO
DESCARTADO DE MANEIRA SUSTENTÁVEL
+
?
OU
+
?
OU
Qualidade do café 8
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FERMENTAÇÃO SECA
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DESMUCILADOR
• Consistência ($)
Entrada • Confiabilidade ($)
Saída
GARANTIA DE QUALIDADE
Mucilagem
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REMOÇÃO DE MUCILAGEM:
SIM SIM NÃO
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Qualidade do café 9
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– Maior eficiência
– Melhor qualidade
– Melhores condições de
vendas
• volume
• qualidade NATURAL CEREJADESCASCADO/HONEY LAVADO
• consistência
– Facilidade em assistência/treinamento técnico
– Compra conjunta
– Venda conjunta
OPORTUNIDADES ADICIONAIS:
MICRO LOTES E ENVOLVIMENTO
DOS JOVENS
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DESPOLPADORES
LAVADORES SEPARADORES
DESMUCILADORES
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MAIOR COOPERATIVA DE CAFÉ DO PAÍS
Qualidade do café 10
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
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SECADOR ROTATIVO
SECAGEM
SOL MECÂNICA
COMBINADA
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‐ Equilíbrio do fluxo de ar e
volume de água (umidade) a
retirar
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Qualidade do café 11
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
(SRE 050/100X)
1 DIA DE PRE-SECAGEM
SOB O SOL
2 DIAS EM SECADORES
ROTATIVOS
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SRE-50X
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Qualidade do café 12
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
MEMBROS
CESAR
CANDIANO
MC Coffeedo BrasilLtda
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– Unificar linguagem
• fortalece ações
• acelera o processo
• pequenos e médios
É MEMBRO
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Qualidade do café 13
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
18 ITENS FUNDAMENTAIS E
32 INDICADORES DO CSC Manejo domato
Maior
produtividade
Reciclagem
Serviçose
exames
médicos
Análise de Envolvimento
solo e folha
de mulherese
jovens
Treinamentos
Treinamento no CSC
no aplicativo CSC básico &
avançado
18 Itens
Aplicativo
Fundamentais
Treinamento
no SIG SIG Indicadores
GCP
Manual dos 18
Itens Fundamentais
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Qualidade do café 14
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
SIG
CSC
SIG
Aplicativo
do CSC SIG
Itens
Fundamentais
do CSC&
Indicadores de
Sustentabilidade
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52% 86%
Qualidade do café 15
NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ IAC - 2018
...mas ofundamental
de muitos!
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Qualidade do café 16
SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
Calagem: aplicar calcário para elevar a saturação por bases a 70% e manter o teor de
Mg em pelo menos 9 mmolc dm-3 na camada de 0 a 20 cm de profundidade. Antes da
implantação do pomar, o calcário deverá ser aplicado em área total, com bastante
antecedência ao plantio das mudas, e incorporado o mais profundamente possível. Além
da calagem em área total, uma quantidade extra de calcário deverá ser aplicada também
no sulco de plantio, com profundidade de 25 a 30 cm na dose de 0,5 kg por metro de
sulco, e posteriormente misturada ao solo com subsolador de três hastes. Em pomares já
plantados, cerca de 70% da dose de calcário deverá ser aplicado sob a projeção das
copas das plantas e o restante na rua, e em pomares fertirrigados 100% da dose deverá
ser aplicada sob a projeção da copa, devido à acidificação do solo ser mais intensa nesta
região.
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
Tabela 7. Recomendações de adubação para lima ácida Tahiti e limões, em função das
análises de solo e folhas, e classes de produção.
Classes de N foliar, g kg-1 P-resina, mg dm-3 K-trocável, mmolc dm-3
produção <20 20-24 >24 <15 15-30 >30 <1,5 1,5-3,0 >3,0
-1 -1
t ha N - P2O5 - K2O (kg ha )
<30 100 80 60 60 40 20 140 120 100
31 - 40 120 100 80 80 60 30 160 140 120
41 - 50 160 140 100 100 80 40 200 180 160
51 - 60 180 160 120 120 100 50 240 220 180
>60 220 180 160 140 120 60 260 240 200
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
evitando também mistura com óleos mineral ou vegetal, para não causar queimaduras
das folhas e dos frutos. Quando as fontes de micronutrientes estiverem nas formas de
cloreto ou nitrato, as quais causam queimaduras em folhas quando em concentrações
mais elevadas. Portanto, é necessário maior número de aplicações para manter as doses
recomendadas acima.
A adubação foliar com B deve ser praticada somente como complemento à adubação via
solo, geralmente em plantas jovens. A adubação com B via solo deve ser feita com ácido
bórico dissolvido na solução de herbicidas de contato que constitui a forma mais prática e
eficiente de aplicação desse nutriente. Geralmente são feitas de 2 a 3 aplicações por ano,
com o volume de calda de 200 L ha-1 de área tratada com o herbicida, com o qual é
possível dissolver a dose de 1 kg ha-1 de B (≈ 6 kg ha-1 de ácido bórico). Recomenda-se a
aplicação de 2 kg ha-1 de B, independente da idade do pomar, porém procurando-se um
maior parcelamento em pomares recém-plantados. Quando o solo possuir teor de B
abaixo de 0,6 mg dm-3 ou o porta-enxerto for o citrumelo Swingle, que é mais exigente em
B, aumentar a dose anual para 3 kg ha-1 de B.
Adubação foliar complementar: O Mg tem sido nutriente pouco utilizado no manejo da
adubação dos citros, apesar dos novos resultados de pesquisa demonstrarem sua maior
importância na nutrição de plantas e no aumento da produtividade das culturas e
qualidade dos produtos. A adubação foliar com o Mg é uma estratégia eficiente para
corrigir a deficiência desse nutriente nos pomares, principalmente pela facilidade de
aplicação e possibilidade de misturas com outros produtos na calda de pulverização.
Recomenda-se a aplicação de 7 a10 kg de MgSO4 7H2O para cada 2000 L de calda de
pulverização.
Apesar de ainda não ter sido obtidas respostas à aplicação de molibdênio (Mo) em
pomares de citros, ensaios recentes têm demostrado ganhos de eficiência de uso de N
em condições controladas. Essas respostas deverão ocorrer em pomares com altas
produtividades, em solos com acidez moderada, arenosos e com baixo teor de matéria
orgânica. A adubação foliar é também a forma mais eficiente para fornecer Mo para os
pomares cítricos, devido à pequena quantidade do nutriente a ser aplicado, por ser
micronutriente móvel no floema e por não ser adsorvido pela matriz coloidal do solo.
Recomenda-se de 2 a 3 aplicações anuais de solução contendo de 20 a 40 mg L-1 de Mo,
o que corresponde aproximadamente de 100 a 200 g molibdato de amônio ou de sódio
para 2000 L de calda.
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
Correção da acidez do solo: Aplicar calcário para elevar a saturação por bases da
camada arável a 70% e o teor de Mg a um mínimo em 9 mmolc dm-3. Na formação do
cafezal, distribuir o corretivo uniformemente sobre o terreno e incorporá-lo ao solo o
mais profundamente possível. Se a saturação por bases na camada 20-40 cm do solo
for inferior a 25%, aumentar a dose calculada para a camada arável em 50%. Além da
calagem em área total, aplicar 0,5 kg de calcário dolomítico por metro de sulco.
Em cafezal já formado, distribuir o corretivo de preferência logo após a colheita,
aplicando 70% da dose recomendada na faixa que recebe a adubação e o restante
30% mais no centro das ruas. A calagem preventiva é muito importante em solos
de textura arenosa: nesses casos, acrescentar 2 kg de calcário dolomítico por kg
de N a ser aplicado na adubação. Esta dose é somada à calagem para corrigir a
acidez definida pela análise do solo.
Gessagem: Aplicar gesso, com base na análise de solo da camada de 20-40 cm, se
for constatada saturação de alumínio acima de 50% ou saturação por bases inferior a
25%. Da mesma forma que o calcário, o gesso deve ser distribuído de forma
localizada na faixa de adubação, usando os mesmos critérios da calagem. As
quantidades podem ser estimadas de acordo com a textura do solo. Assim, aplicar 1, 2
ou 3 t/ha de gesso, respectivamente, para solos arenosos, de textura média ou
argilosos.
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
Quando for necessário aplicar doses maiores de B, isso poderá ser feito através de
aplicações solteiras do nutriente com a barra herbicida ou usar outras fontes do
elemento como complemento àquelas aplicadas via herbicida.
As concentrações recomendadas para aplicações foliares de Zn e complementares de
B variam respectivamente 6 a 8 g L-1 de sulfato de Zn e 2 a 3 g L-1 de ácido bórico. Em
cafezais deficientes em Mn aplicar, entre outubro e março, três pulverizações foliares
com o nutriente, empregando solução contendo 4 a 8 g L-1 de sulfato de Mn. As
quantidades inferiores são recomendadas para a manutenção, enquanto as superiores
devem ser empregadas quando há sintomas visíveis de deficiência.
Tabela 6. Recomendações de boro no solo e zinco nas folhas para café em produção,
em função dos teores dos nutrientes no solo e cultivares.
Teor no solo Cultivares
mg dm-3 Porte baixo Porte Alto
(1) -1
Boro kg ha de nutriente
<0,6 4,0 3,0
0,6 a 1,0 3,0 2,0
>1,0 2,0 1,0
Zinco (2)
<5,0 4,0 3,0
5,0 a 10,0 2,0 2,0
>10,0 1,0 1,0
-1
(1) Teores de B extraídos com água quente ou solução 0,01M L de CaCl2.
(2) Teores de Zn extraídos com solução de DTPA-TEA, a pH 7,5.
Caso seja constatada a deficiência de Cu, aplicar, entre outubro e março, três
pulverizações foliares com o nutriente, empregando solução contendo 5 g L-1 de
hidróxido de Cu. Vale lembrar que o oxi-cloreto de Cu, muito usado como fungicida,
têm eficiência restrita como fonte prontamente disponível de cobre.
As fontes mais recomendadas de micronutrientes metálicos para aplicação foliar são
sais solúveis formados com íons sulfato, cloreto ou nitrato.
A recomendação da adubação foliar consiste em preparar soluções de micronutrientes
contendo como coadjuvante a ureia a 5,0 g L-1. As soluções mais concentradas devem
ser aplicadas durante as horas mais frescas do dia, evitando também mistura com
óleos mineral ou vegetal, para não causar queimaduras das folhas e dos frutos.
Quando as fontes de micronutrientes estiverem nas formas de cloreto ou nitrato, as
concentrações devem ser reduzidas de 2 a 3 vezes, portanto, número maior de
aplicações será necessário para manter a dose do nutriente desejada.
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
Adubação de cafezais sob diferentes sistemas de poda: A poda vem sendo cada
vez mais utilizada na cafeicultura moderna, em consequência do uso de
espaçamentos mais adensados e também após o crescimento de áreas com irrigação
e fertirrigação. Os tipos de poda mais frequentes são: o decote, geralmente numa
altura entre 2,0 a 2,2m; o esqueletamento com poda dos ramos plagiotrópicos,
deixando ramos com comprimento entre 30 a 40 cm, sendo normalmente associado
ao decote; a recepa, que consiste na poda do ramo ortotrópico, numa altura de 30 a
40 cm. Essa técnica é a mais drástica e onerosa, devendo ser usada somente em
casos extremos quando as demais podas não são recomendadas.
O sistema “safra zero” é uma pratica crescente na cafeicultura moderna, muito
empregada em cafezais irrigados e fertirrigados, que consiste no esqueletamento
associado ao decote em anos alternados, realizada sempre após a colheita do ano de
safra alta. Os materiais oriundos dessa poda devem ser mantidos no terreno e
triturados através de equipamentos como roçadeiras e preferencialmente a trincha,
que reduz esses resíduos em partículas pequenas facilitando assim a decomposição
deles no solo.
Estudos conduzidos 1987 por Antonio Wander R. Garcia e colaboradores, mostraram
que a poda “safra zero” introduz no solo cerca de (em kg/ha): N= 260; P2O5=16 e
K2O=270. Estima-se que 50% desses nutrientes estarão disponíveis para a planta de
café no período de um ano. Assim, deverão ser considerados no plano de adubação
do cafeeiro após a poda. Recomenda-se aplicar apenas 250 kg ha-1 de N quando os
teores de P e K no solo estiverem entre médio a alto. É importante aplicar cerca de
70% desse N até o final de dezembro, devido à imobilização temporária desse
nutriente provocada pela decomposição dos resíduos da poda.
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
1. INTRODUÇÃO
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
Tabela 1. Composição de nutrientes das fontes mais comuns de nutrientes para a fertirrigação.
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
Sulfato de amônio
Ureia
Nitrato de cálcio
Nitrato de potássio
Nitrato de amônio O
Cloreto de potássio
Sulfato de amônio O O
Sulfato de potássio
Nitrato de cálcio O O X
Nitrato de potássio O O O O
Sulfato de magnésio
Cloreto de potássio O O O O O
Sulfato de potássio O O CL X O CL
Sulfato de Fe, Zn, Cu, ou Mn
Ácido fosfórico
MAP
MAP O O O X O O O
Sulfato de magnésio O O O X O O CL X
Ácido nítrico
Ácido fosfórico O O O X O O O O O
Ácido nítrico O O O O O O O O O O
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
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SIMPÓSIO SOBRE OS AVANÇOS NA NUTRIÇÃO DE CITROS E CAFÉ – BOLETIM 100 (IAC 2018)
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