Revista

Teosófica
Mensual
ZANONI
DIRECTOR:
Dr. Manuel de Briouia Pardo

A ñ o III © Núms.23y24 @ Diciembre 1 9 2 3

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I í§ § S e c c i ó n de divulgación §? f ? |
"^llH llllllllltlll IIIHlilllHIIIIIIIMIIIIII > IMIIIIIIlillllllllllll I Illlllll llllllllllllllllH^

La Sociedad Teosófica
(DEL SUPLEMENTO A The Theosophist)

loNsiDERANDO l o s objefos dc ia S o c i e d a d , s e o b s e r v a r á
que s u p r o g r a m a s o l o ofrece atractivos a l a s p e r s o -
n a s p r e p a r a d a s y que sienten: a) el d e s e o altruista de
p r o m o v e r la difusión de s e n t i m i e n t o s b o n d a d o s o s y
t o l e r a n t e s entre l o s h o m b r e s : b) ün decidido interés por el e s t u -
dio d e la literatura y la labor intejectual dc l o s a r i o s en particular:
c) cl anhelo de saber algo s o b r e el m i s t e r i o s o a r c a n o dc n u e s t r a
h u m a n a naturaleza y del Universo que n o s r o d e a . L o s t r e s o b j e -
tos pueden ser o no igualmente a t r a c t i v o s para u n a p e r s o n a d a -
d a , que puede simpatizar con u n o y o c u p a r s e p o c o de l o s demás,
o con d o s y n o con cl t e r c e r o , E n la S o c i e d a d hay m u c h o s miem-
b r o s que r e p r e s e n t a n e s t a s distintas c l a s e s ; y el acto d c afiliarse
a ella n o lleva c o n s i g o obligación a l g u n a de creer q u e s e a posi-
ble o r g a n i z a r la fraternidad h u m a n a , o que la ciencia d e l o s arios
s e a s u p e r i o r a la ciencia m o d e r n a , o q u e existan p o d e r e s o c u l t o s
latentes en los h o m b r e s . El i n g r e s o en la S . T . implica s o l o sim-
patía intelectual en u n a tentativa para difundir s e n t i m i e n t o s tole-
rantes y fraternales, y en u n a investigación de v e r d a d e s que p u e -
den descubrirse p o r e s t u d i o s y experimentos a d e c u a d o s en d e -
terminadas direcciones.
C u a l e s q u i e r a que p u e d a n s e r las ideas r e l i g i o s a s dc un miem-
b r o dc la S . T . , e s perfectamente libre de p r o f e s a r l a s sin q u e n a -
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dic le moleste; p e r o en c a m b i o s e e s p e r a d e él q a e m u e s t r e igual

a b s t e n c i ó n c o n s u s c o m p a ñ e r o s , y q u e evite c u i d a d o s a m e n t e t o -
d o lo que p u e d a s e r una ofensa p a r a s u s c r e e n c i a s , su r a z a o n a -
c i o n a l i d a d . Si el M. S . T. p e r t e n e c e a una c a s t a , q u e la India p o r
ejemplo, no s e le exigirá que la a b a n d o n e ñ i q u e r o m p a s u s r e -
g l a s . P o r q u e , a u n q u e los f u n d a d o r e s de la S o c i e d a d creen que a
la l a r g a d e s a p a r e c e r á n í o d a s las b a r r e r a s s o c i a l e s que impiden la
i n t e r c o m p r e s i ó n entre los h o m b r e s , c o n s i d e r a n ellos que e s t e re-
s u l t a d o s o l o puede y debe s e r a l c a n z a d o por l a s p a r t e s i n t e r e s a -
d a s . C r e e n ellos q u e , en el orden natural de las c o s a s , con cl p r o -
g r e s o de l o s t i e m p o s , todo lo que s e a un o b s t á c u l o y una dificul-
tad p a r a el d e s e n v o l v i m i e n t o del s a b e r y de la felicidad h u m a n a ,
s e d e s v a n e c e r á , c o m o la niebla s e disipa a medida q u e el s o l s e
eleva s o b r e el h o r i z o n t e . L o s f u n d a d o r e s no simpatizan sin em-
b a r g o c o n l o s críticos m o d e r n o s q u e fuertes en s u p r o p i a m e n t a -
lidad, d e n u n c i a n l a s c o s t u m b r e s a n t i g u a s , las leyes, c r e e n c i a s y
t r a d i c i o n e s , c o m o v e s t i g i o s de un p a s a d o i g n o r a n t e , aún a n t e s d e
h a b e r l a s i n v e s t i g a d o con atención imparcial, y a p r e n d i d o si e s
q u e e n c a r n a n o n o i m p o r t a n t e s v e r d a d e s que c o n v e n d r í a r e c o n o -
cer en l u g a r de d e s c a r t a r l a s .
L o s que fijaron s u s objetos a la S , T . n o s o ñ a r o n j a m á s que
fuese posible e s t a b l e c e r s o b r e la tierra d u r a n t e s u vida, u n a fra-
ternidad a m o r o s a , patente, de p u e b l o s y de G o b i e r n o s . T a m p o c o
e s p e r a n que, en la India, s e b o r r e n l o s prejuicios p r o f u n d a m e n t e
a r r a i g a d o s y l a s a n t i p a t í a s de r a z a , que h a n ido f o r m a n d o mu-
c h a s g e n e r a c i o n e s . P e r o lo q u e ellos e s p e r a n y lo que intentan
realizar, e s inducir a un g r a n n ú m e r o de p e r s o n a s , de las m á s
r a z o n a b l e s y m á s e d u c a d a s d e t o d a s l a s r a z a s y religiones e x i s -
tentes, p a r a que acepten y p o n g a n en práctica el principio de que,
p o r una a y u d a efectiva, y u n a tolerancia g e n e r o s a de l a s a j e n a s
i d e a s , la h u m a n i d a d se beneficiará g r a n d e m e n t e y a u m e n t a r á n las
p r o b a b i l i d a d e s de d e s c u b r i r la v e r d a d o c u l t a . La n o r m a de con-
d u c t a que a c o n s e j a n , e s la llamada Ley de O r o , que c o n s i s t e en
«querer el bien ajeno c o m o el n u e s t r o p r o p i o » , que fué p r e d i c a d a
p o r la m a y o r í a de l o s a n t i g ü e s s a b i o s , y ha s i d o cl s a n t o y s e ñ a
de l o s v e r d a d e r o s filántropos de t o d o s los t i e m p o s . S e m b r a r o n
ellos e s t a semilla, dejándola q u e g e r m i n a s e en la plenitud del
tiempo, p a r a q u e d i e s e al final rica c o s e c h a p a r a las g e n e r a c i o -
n e s futuras. Un a g e n t e principal a e m p l e a r p a r a e s t e fin, e s la
e d u c a c i ó n ; e s p e c i a l m e n t e la e d u c a c i ó n especial que c a p a c i t e a la
g e n e r a c i ó n n u e v a , p a r a c o n o c e r l o s libros s a g r a d o s d e ia anti-
g ü e d a d , y a p r e n d e r á n l o s e s c r i t o s de l o s Rishis, A r h a t s , F i l o s o -
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fos y s a b i o s de la Aryavaría, y s u s h e r m a n a s a r c a i c a s , l a s subli-

m e s posibilidades de la h u m a n a n a t u r a l e z a .
La S o c i e d a d n o r e p r e s e n t a pues un c r e d o , s i n o t o d o s l o s c r e -
d o s ; n o una ciencia s i n o t o d a s las c i e n c i a s . E s ella e n e m i g a de la
beatería, d e la s u p e r s t i c i ó n , de la credulidad y ucl d o g m a t i s m o ,
d o n d e quiera que s e encuentren o quien quiera que s e a cl que l o s
e n s e ñ e . Dc igual m o d o , la S» T. e s enemiga del vicio en t o d a s
s u s f o r m a s , y dc t o d o lo que tienda a a l i m e n t a r l o y p r o p a g a r l o .
La S o c i e d a d e s p e r a que t o d o el que i n g r e s e en s u s filas, evite h a -
cer lo que pueda llevar el descrédito a la S o c i e d a d y él d e s h o n o r
a s u s m i e m b r o s . Aunque n o busca la perfección d c un s a n t o en
l o s que solicitan el i n g r e s o , e s p e r a que al p r e s e n l a r l e s el ideal dc
perfección h u m a n a que les p r e s e n t a , s e a v e r g ü c n c e n d e s u s vi-
c i o s y s e esfuercen en e x t i r p a r l o s .
La S o c i e d a d Teosófica tiene m u c h a s R a m a s d i s e m i n a d a s p o r
fodo cl g l o b o ; y en la India s e ha difundido tanto ya que un t e ó -
sofo e n c o n t r a r á en casi t o d a s las c i u d a d e s , d e s d e el c a b o m e r i -
dional de la isla de C c i i á n , hasta el pié dc l o s s a g r a d o s H i m a l a -
y a s , un g r u p o de h e r m a n o s t e ó s o f o s , q u e le den la b i e n v e n i d a .
E s a s R a m a s e s t á n c o m p u e s t a s , indistintamente, d e b u d d h i s t a s ,
hindús, p a r s i s y m u s u l m a n e s , con e m i n e n t e s i n s t r u c t o r e s indíge-
ñ a s . T o d a s las R a m a s s o n igualmente c o n s i d e r a d a s y a t e n d i d a s
por l o s f u n d a d o r e s de la S . T.; y t o d a s están igualmente d e d i c a -
d a s at bien dc la c a u s a c o m ú n . El r á p i d o d e s a r r o l l o de la S o c i e -
dad ha a s o m b r a d o frecuentemente a l o s q u e lo han o b s e r v a d o
d e s d e fuera; p e r o el único s e c r e t o c o n s i s t e en que l o s f u n d a d o r e s
c r e y e r o n que en la r e c í p r o c a b e n e v o l e n c i a , y tolerancia de limi-
t a c i o n e s , s e debía e n c o n t r a r una s ó l i d a y amplia b a s e s o b r e la
cual t o d o s los h o m b r e s p o d r í a n p r e s e n t a r s e y c o l a b o r a r en c '
bien c o m ú n . Y también c r e y e r o n ellos q u e , poi' v a r i a s q u e s e a n
s u s manifestaciones e x t e r n a s , s o l o existe una v e r d a d fundamen-
tal y digan lo que q u i e r a n l o s d o g m á t i c o s , «No h a y religión m á s
e l e v a d a que la Verdad».
E n c u a n t o a la posibilidad de adquirir c o n o c i m i c n í o espiritual
( B r a h m a g y a n a m ) y p o d e r e s e x t r a o r d i n a r i o s ( S i d d h i s ) de un m o -
d o fácil y expedito, b a s t e h a c e r n o t a r aquí que n u e s t r o s a n t e c e s o •
r e s a r i o s c i r a n i o s obtuvieron g r a n d e s p o d e r e s físicos y una p r o -
funda penetración en l o s s e c r e t o s d e la N a t u r a l e z a , y ellos e x p u -
s i e r o n las r e g l a s bajo las c u a l e s s i e m p r e s e pueden obtener tales
r e s u l t a d o s . T o c a n t e a l a s r e g l a s del d i s c i p u l a d o ( c h c l a d o ) , s e h a -
llan p l e n a m e n t e e x p l i c a d a s en los S h a s t r a s y l o s G a t h a s , p o r lo
cual s e invita al e s t u d i a n t e que b u s c a u n a guía a que e x p l o r e l o s
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filones i n a g o t a b l e s d e e s a s m i n a s . Vivimos en u n a é p o c a llama-

d a muy práctica, ( ¡ c o m o si p u d i e r a s e r l l a m a d a p r á c t i c a n i n g u n a
é p o c a que s e o c u p e s o l o de la mitad de los i n t e r e s e s del h o m b r e ! )
y la p r o p o r c i ó n de los m i e m b r o s de la S . T. que han i n g r e s a d o
p o r el t e r c e r o d e l o s o b j e t o s p r o c l a m a d o s p o r la í l o c i e d a d , e s
n a t u r a l m e n t e p e q u e ñ a . Así p u e s , a u n q u e e s t e tercer objeto p u e d e
s e r el principal aliciente p a r a u n o s c u a n t o s , o t r o s ni tan s i q u i e r a
le p r e s t a r á n atención s i n o q u e q u i s i e r a n ver a la s o c i e d a d fundan-
d o e s c u e l a s d e S á n s c r i t o s y d e o t r o s e s t u d i o s , e s c r i b i e n d o y pu-
blicando r e v i s t a s o libros, y h a c i e n d o o t r a s l a b o r e s útiles. La
S . T. tiene s u s a c t i v i d a d e s e x o t é r i c a s , y p o c o s m i e m b r o s s e o c u -
pan de a m b a s . La S . T. n o p u e d e r e e m p l a z a r a un G u r ú , ni dedi-
c a r tiempo a h a c e r que s e s i g a una instrucción oculta, el a d o p t a r
a l o s hijos s e g ú n la antigua c o s t u m b r e , ( c o m o s e h a pedido que
h a g a n l o s F u n d a d o r e s , frecuentemente), ni p r o p o r c i o n a r libros
g r a t u i t o s , ni transmitir c o r r e s p o n d e n c i a , a l o s M a h a f m a s . N o s e
deben alimentar tales e s p e r a n z a s , p u e s n o t e n e m o s a h o r a m á s
d e r e c h o a e s p e r a r f a v o r e s que n o h a y a m o s m e r e c i d o , que los que
tuvieron n u e s t r o s a n t e p a s a d o s , q u e n u n c a o s a b a n e s p e r a r ningu-
na r e c o m p e n s a o favor que n o hubiesen m e r e c i d o p o r a ñ o s d e
útil dedicación y decidido esfuerzo.
L o s que i n g r e s e n en l a S . T . deben h a c e r l o a s í p o r q u e ella d a
la posibilidad de s e r útil al g é n e r o h u m a n o ; de tener la s a t i s f a c -
ción de iluminar, elevar y estimular la n a t u r a l e z a moral de n u e s -
t r o s p r ó j i m o s ; de h a c e r que el n o m b r e Ario s e a de n u e v o s i n ó n i -
mo g l o r i o s o d e t o d a excelencia m o r a l y espiritual; y n o s permite
m o s t r a r a una é p o c a que sufre de t e n d e n c i a s v i c i o s a s y e s d e s -
g r a c i a d a bajo el s o f o c a m i e n t o de s u s intuiciones que, en los
t i e m p o s t^retéritos, n u e s t r o s c o m u n e s a n t e c e s o r e s c o n o c í a n t o -
d o s l o s p o d e r e s p s í q u i c o s latentes en el h o m b r e , c u y o d e s a r r o l l o
d a S a b i d u r í a y a s e g u r a la felicidad.
( T r a d u c i d o p o r I. GARRÍDO)
 _os R o s a c r u c e s
ios R o s a c r u c e s de la Alemania m e d i o e v a l f o r m a b a n
un g r u p o de filósofos m i s l i c o s q a e s e r e u n í a n , e s t u -
diaban y e n s e n a b a n en privado las d o c t r i n a s e s o t é -
r i c a s s o b r e religión, filosofía y ciencia oculta, que el
fundador C h r i s t i a n R o s e n k r e u t z había a p r e n d i d o de los s a b i o s
á r a b e s , h e r e d e r o s a su vez de la cultura de Alejandría. E s t a g r a n
ciudad de E g i p t o , c e n t r o principal del c o m e r c i o y centro de s a b e r
intelectual, floreció a n t e s de la elevación del p o d e r imperial de
R o m a , d e c a / e n d o m u c h o antes dc que las p r o e z a s m a r c i a l e s dc
l o s r o m a n o s c o n q u i s t a d o r e s trajeran c o m o r e s u l t a d o la d e s t r u c -
ción dc las a r t e s y ciencias de aquel E g i p t o que habían invadido
y s u b y u g a d o . L o s r o m a n o s temían, en efecto, a q u e l l a s a r t e s m á -
g i c a s , que, s e g ú n la tradición, florecieron en el valle del N i l o ,
íradición que e s también familiar al pueblo inglés por su c o n o c i -
miento del G é n e s i s , cuyo s a b i o a u t o r a p r e n d i ó en E g i p t o t o d a s
las ciencias y a r t e s que poseía, y la m i s m a Biblia n o s dice e s t o ,
a u n q u e los o r t o d o x o s traten de p a s a r por esta afirmación del
Viejo T e s t a m e n t o .
N u e s t r o m u n d o presente no tiene a p e n a s noticia de la filosofía
r o s a c r u z , ni la tenía de ningún misticismo h a s t a h a c e veinte a ñ o s
y c u a n d o c o n d e s c i e n d e en hacer un alto en s u s o c u p a c i o n e s uti-
litarias, s ó l o e s p a r a c o n d e n a r t o d o s e s o s e s t u d i o s , r a í c e s y ra- -
m a s , c o m o d i s i p a d o r e s de tiempo y de e n e r g í a s . El m i s m o n o m -
bre de «Christian Rosenkreutz», el fundador del R o s a c r u c i a n i s -
mo, a p e n a s s e r á c o n o c i d o en los m e j o r e s c í r c u l o s s o c i a l e s o li-
t e r a r i o s de n u e s t r o p a í s ; aunque la mera publicación en 1614 dc
un p e q u e ñ o folleto en Alemania, n a r r a n d o el m o d o de fundación
y las p r e t e n s i o n e s de la O r d e n de los R o s a c r u c e s , p r o m o v i ó tal
tumulto en toda E u r o p a , que aun hoy existen s e i s c i e n t o s o p ú s c u -
los en pro y en contra de la realidad y la bona fídes dc l a s d o c -
trinas de la O r d e n ; o p ú s c u l o s que fueron e s c r i t o s e i m p r e s o s , en
Alemania y F r a n c i a s o l a m e n t e , en el t r a n s c u r s o de un siglo, d e s -
de la publicación del original Fama Fratemitatis o n a r r a c i ó n del
establecimiento de la S o c i e d a d de los R o s a c r u c e s .
Al estimar la relativa i m p o r t a n c i a de tan v a l u m i n o s a literatura,
d e b e m o s r e c o r d a r que el p e r í o d o 1600 1700 era muy diferente de
la é p o c a en que v i v i m o s . L o s i m p r e s o s s ó l o s e l o s podían p r o -
c u r a r l o s p o c o s y l o s r i c o s , pues eran r a r o s , y n o h a b í a aún
p r e n s a diaria. C i e r t a m e n t e no s e h a p u b l i c a d o libro a l g u n o en
los últimos cincuenta a ñ o s , que h a y a p r o d u c i d o tal r e m o l i n o en
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el m u n d o intelectual, c o m o el folleto en latín, de treinta y t r e s p á -

g i n a s , publicado en Alemania en 1614.
D e b e m o s r e c o r d a r que la Reforma e r a y a un h e c h o r e a l i z a d o ;
había s i d o un cambio radical que había afectado a v a s t a s r e g i o -
nes de p a í s e s scmicivilizados, y quizá l o s c l a m o r e s c o n t r a i o s
R o s a c r u c e s fueran una forma de p r o t e s t a c o n t r a otra posible ten-
tativa de c o n v e r s i ó n de los h o m b r e s , c o m o la Reforma que la
había p r e c e d i d o y h a b í a , con g r a n d e s p r o g r e s o s , t u r b a d o al mis-
mo tiempo m u c h o las c o n c i e n c i a s , h a b i e n d o s a c u d i d o la vida
e u r o p e a r e l i g i o s a y social h a s t a l o s c i m i e n t o s . La n a r r a c i ó n de
C h r i s t i a n R o s e n k r e u t z , c r e ó un v e r d a d e r o pánico intelectual e n -
tre los h o m b r e s c u l t o s , p u e s t o que era un fermento que n o c o m -
pletó su l a b o r en v a r i a s g e n e r a c i o n e s . N o puede d u d a r s e q u e
s u s efectos fueron en conjunto b u e n o s , p u e s t o que c u a l e s q u i e r a
que puedan s e r l o s m é r i t o s o d e m é r i t o s del R o s a c r u c i a n i s m o c o -
m o s i s t e m a de filosofía o ética, su p r o m u l g a c i ó n tendió cierta-
mente a c o m p l e t a r l a s c o n c e p c i o n e s intelectuales de la é p o c a ,
m o s t r a n d o que los s i s t e m a s y f o r m a s de religión que p r e v a l e -
cían, n o e r a n las ú n i c a s f o r m a s p o s i b l e s de la a s p i r a c i ó n y el
p e n s a m i e n t o espiritual, y que h a s t a las fórmulas d e s v a n e c i d a s de
la cultura egipcia eran s u s c e p t i b l e s de un d e s a r r o l l o p o s t e r i o r ,
n o i n a d e c u a d o p o r c o m p l e t o , ni indigno dc la a t e n c i ó n dc u n a
edad muy p o s t e r i o r N o podía ello s e r de o t r o m o d o , d e s d e el
m o m e n t o que, d u r a n t e mil quinientos a ñ o s , en E u r o p a l a s n a c i o -
n e s habían r e p o s a d o en un e s t a d o de apatía inculta, sin h a c e r
casi p r o g r e s o s , a t a d a s p o r las c a d e n a s de una institución religio-
s a que s e enorgullecía de ser exclusiva, fiscalizaba t o d o lo
que Dios d a b a o el h o m b r e recibía, y formulaba y p r a c t i c a b a
el d o g m a de que n o hay m á s r e v e l a c i ó n q u e la Biblia, y que e s a
Biblia n o debían c o n o c e r l a las m a s a s , c u y o único deber e r a el d e
s o s t e n e r al clero, por cuya atención y p r o p i a c i ó n ú n Í G a m e n t e p o -
día o b t e n e r s e c u a l q u i e r bien.
D e s d e el m o m e n t o que s e e n s e ñ a b a a g r a n d e s n a c i o n e s que ni
cl intelecto ni el alma espiritual del h o m b r e r e q u e r í a n m a y o r cul-
tura, ni explicación distinta de la que p u d i e s a o b t e n e r s e al oir la
lectura del único libro infalible," e s c r i t o en una l e n g u a n o c o m -
prendida por cl pueblo, fácil e s d a r s e cuenta del p o r qué la Ale-
mania del a ñ o 1600 e s t a b a d e t r á s dc Alejandría en el s i g l o p r i m e -
r o , en cultura, en ciencia y en a r t e .
C u a l q u i e r r e f o r m a , n u e v o s p r e s e n t i m i e n t o s de la v e r d a d en
cualquier s e n t i d o , s i e m p r e p a r e c e n mal a h o m b r e s que tienen in-
t e r é s manifiesto en m a n t e n e r l a s c o s a s tal c o m o e s t á n ; la h i s t o -
 327

r i a h a d e m o s t r a d o repetidamente que b u e n o s ministros s e h a n

rebajado h a s t a la falsedad y cl e n g a ñ o , p a r a s o s t e n e r , s u s p r o -
p i o s i n t e r e s e s y d e r e c h o s tradicionales, en s u s m e n t e s c o n s o n a n -
tes con el d e r e c h o divino de los Reyes, otra s u p e r s t i c i ó n a h o r a
explotada. N o h a y , p u e s , que m a r a v i l l a r s e de que el folleto Pama
Fraternitatis C r a c / s p r o m o v i e r a tal torbellino de p a s i o n e s , y que
s u s m a n t e n e d o r e s fueran a t a c a d o s con t o d a forma de e n g a ñ o s ,
y t o d o s los m a l o s epítetos que cl lenguaje de baja estofa de la
intolerancia clerical de aquella fecha podía p r o d u c i r . P o r q u e el
c l e r o , r e c o r d é m o s l o bien, y los discípulos del clero, p o d í a n úni-
c a m e n t e leer y escribir, y s ó l o había un h o m b r e p o r c a d a mil q u e ,
h a b i e n d o recibido su educación de fuentes o r t o d o x a s , s e atrevie
ra a e x p o n e r una opinión p r o p i a . T a l e s fueron l o s e s c a s o s d e -
f e n s o r e s de R o s e n k r e u t z , y s u s o p ú s c u l o s s o n casi t o d o s a n ó n i -
m o s p a r a evitar una persecución d e c l a r a d a , m e n t r a s q u e l o s a u .
t o r e s que los c o n d e n a n firman con su n o m b r e completo, s e g u i d o
de m u c h o s títulos e c l e s i á s t i c o s . N a d i e perteneciente al clero me
ñor, fuera lo que quisiera, lo que p e n s a r a o sintiera en p r i v a d o ,
o s a b a publicar una defensa de un i n s t r u c t o r o ' u n a e s c u e l a que
no estuviera de a c u e r d o con la fe dominante. A l g u n o ^ p o c o s clé-
r i g o s e x a l t a d o s , p r i o r e s y a b a d e s , lo hicieron, c o m o s e r e c o r d a -
r á , p r o f e s a n d o y pra'-ticando la ciencia hermética y la alquimia;
p e r o e n t o n c e s un abad c o m o el de S p a n h c i i n (me refiero al n o t a -
ble Trithemius), o un prior c o m o Valentino, o un o b i s p o c o m o el
de Rastibona, Alberto M a g n o , vivían en s e g u r i d a d r o d e a d o s de
un g r a n n ú m e r o de s u b o r d i n a d o s , y el b r a z o del S a n t o P a d r e e s -
taba mny lejos y n o d e g r a d a b a sin n e c e s i d a d a un s a c e r d o t e de
alfo rango, a m e n o s q u e s e tratara de c o n t u m a c i a de a l g u n a o r -
den p e r s o n a l ; mientras que por otra parte, c a d a u n o de l o s diez
mil c u r a s p a r r o q u i a l e s , podía s e r fácilmente invitado a visitar al-
gún m o n a s t e r i o vecino y q u e d a r retenido allí h a s t a que algún fa-
v o r a b l e k a r m a le devolviera la libertad.
P a r é c e m e que existe cierto p a r a l e l i s m o , y e s p e r o p o d r é m o s -
t r a r o s que hay a n a l o g í a y a l g u n o s p u n t o s d e s e m e j a n z a , e n t r e la
aparición de C h r i s t i a n R o s e n k r e u t z en Alemania, y el a d v e n i -
miento de n u e s t r a H. P . B. c o m o i n s t r u c t o r e s l u m i n o s o s e inspi-
r a d o s , por el conocimiento a d q u i r i d o en O r i e n t e , p o r s u viaje e
iniciación allí: l a s difei-encias c o n s i s t e n en que en el p r i m e r c a s o
l o s p o c o s miles de p e r s o n a s c u l t a s de t o d a E u r o p a , s ó l o tuvie-
ron c o n o c i m i e n t o de este a s u n t o p o r medio d e un manifiesto im-
p r e s o , m i e n t r a s q u e en n u e s t r o tiempo s e h a c e la p r o p a g a n d a
abicrtamenio por medio da la e n s e ñ a n z a p e r s o n a l , auxiliada p o r
 328

la p r e n s a . V e a m o s brevemente cuál e s la historia c o n o c i d a de

esta O r d e n de la R o s a C r u z , c u y o manifiesto excitó un i n t e r é s
tan g r a n d e .
El librito Fama Fraternitatis dice que en los a ñ o s 1375-1450,
floreció un h o m b r e muy i n s t r u i d o , que h a b i e n d o e m p l e a d o mu-
c h o s a ñ o s en viajar por el O r i e n t e - A s i a Menor, C a l d c a , Arabia
y F e z — v i n o de n u e v o a E u r o p a , y, d e s p u é s de residir con l o s
m o r o s de E s p a ñ a , volvió a su p a í s natal de Alemania, lleno de
ciencia hermética y c a p a c i t a d o en a r t e s m á g i c a s cuyo c o n o c i -
miento había a d q u i r i d o por m u c h a s iniciaciones en los p a í s e s
o r i e n t a l e s . A d o p t ó él un n o m b r e místico, c o m o lo hacían la ma-
yor parte de los i n s t r u c t o r e s m e d i o e v a l e s : su n o m b r e fué « C h r i s -
tian Rosenkrcutzz> o C r i s t i a n R o s a C r u z , o en a b r e v i a t u r a C . R.
con un emblema o sello de una r o s a s o b r e una cruz f o r m a d a p o r
s e i s c u a d r a d o s , c o m o si íal cruz c e r r a d a hubiera de f o r m a r un
cubo.
S e fijó él en cierto lugar a p a r t a d o , y r e u n i ó a su a l r e d e d o r un
circulo selecto de a m i g o s y d i s c í p u l o s , que fueron a d m i t i d o s ,
d e s p u é s de c o n v e n i e n t e p r e p a r a c i ó n , en los g r a d o s de iniciación
mística que él había a l c a n z a d o .
T r a s a l g u n o s a ñ o s de tutela y de práctica elemental, e s t o s ini-
c i a d o s c o m e n z a r o n a trabajar y a c o n s t r u i r , o hicieron c o n s t r u i r
p a r a ellos un Templo, Logia o C a s a m a d r e ; la llamaron ellos
Domus Sancti Spirilüs, c a s a del Espíritu divino. Allí s e reunían,
y era su c e n t r o , e s c u e l a y l a b o r a t o r i o ; d e s d e allí salían p o r t u r n o
p a r a realizar a c t o s a l t r u i s t a s , p a r a c u r a r , e n s e ñ a r y o b s e r v a r . De
este primer círculo s e f o r m a r o n o t r o s s u c e s i v a m e n t e , e n s e n a n d o
los m á s a n i i g u o s a l o s m á s m o d e r n o s , s i e n d o de e s t e m o d o prc
s e r v a d o y difundido el c o n o c i m i e n t o s e c r e t o . C . R. vivió h a s t a
una edad muy a v a n z a d a , ciento s e i s a ñ o s , y al morir fué i n h u m a -
d o , c o m o s e había p r o y e c t a d o por él y p o r l o s m i e m b r o s de su
círculo interno, en un e n t e r r a m i e n t o especial p r e p a r a d o p a r a él
en su domus o r e s i d e n c i a s e c r e t a . S e empleó cierta forma de e m -
b a l s a m a m i e n t o , y el e n t e r r a m i e n t o s e d e c o r ó con g r a n d e s y be-
llos e m b l e m a s , dibujos y s í m b o l o s . El M a g o fué e n c e r r a d o en un
s e p u l c r o e s p e c i a l m e n t e p r e p a r a d o , y se le dejó r e p o s a r con su
propia insignia peculiar c o n s a g r a d a . El e n t e r í a m i e n t o s e c e r r ó y
en la puerta s e fijó una placa de b r o n c e , s o b r e la que s e g r a b ó la
inscripción profética s u y a de que a l o s ciento veinte a ñ o s d e s -
p u é s de s's muerte, s u tumba s e volvería a abrir y s u s d o c t r i n a s
en forma modificada, s e h a r í a n de n u e v o públicas, n o a u n o s p o -
0 0 3 , s i n o a l a s p e r s o n a s cultas en g e n e r a l ; e s t a p l a c a s e t a p ó y
 ?29

s e disimuló la p r e s e n c i a del e n t e r r a m i e n t o . Los m i e m b r o s del

círculo interno del C . R. parece s e r que murieron s u c e s i v a m e n t e ,
h a s l a que al fin n o q u e d ó ninguno que pudiera revelar el s e c r e t o
de d o n d e s e hallaba el c u e r p o del g r a n Instructor, d o n d e s e h a -
llaba la c á m a r a s e c r e t a de que habían o í d o h a b l a r , p e r o que s e
les había prohibido b u s c a r . Los h e r m a n o s s e c o n t e n t a r o n con
e s t o y s e g u a r d a r o n de practicar p e s q u i s a s , confiando en la p r o -
m e s a de que llegaría el tiempo en que por el c u r s o natural de l o s
a c o n t e c i m i e n t o s , C R. florecería de n u e v o , a lo m e n o s su espí-
ritu, e s decir, s u s d o c t r i n a s y su fama s e h a r í a n públicas. T r a n s -
c u r r i e r o n los ciento veinte a ñ o s y la orden floreció de n u e v o ; fie-
les iniciado e s t u d i a b a n aún, vigilaban y e s p e r a b a n que la h o r a
del destino s o n a r a en el reloj del tiempo, h a s t a que en 1584 s e
d e s c u b r i ó cl s e c r e t o .
C o p i a r é del original, s e g ú n la primera traducción inglesa p o r
E u g e n i o Philaicthes, es decir, T o m á s V a u g h a n , i m p r e s a en L o n -
d r e s en 1652:
«AI a ñ o s i g u i e n t e , d e s p u é s que N . N . terminó s u s e s l u d i o s c
intentaba viajar, teniendo p a r a esto m e d i o s suficientes con la b e -
ca F o r l u n a t u s , p e n s ó él (que era un buen arquitecto) modificar
a l g o la c o n s t r u c c i ó n y hacerla m á s a d e c u a d a p a r a su fin; en tal
c o n c e p t o s e fijó en la placa mem erial, fundida en b r o n c e , q u e
contenía t o d o s l o s n o m b r e s de los h e r m a n o s , con a l g u n a s o t r a s
p o c a s c o s a s ; quería él t r a n s p o r t a r l a a otra b ó v e d a m á s a d e c u a -
da, i g n o r á n d o s e e n t o n c e s d ó n d e o c u á n d o murió C . R. o en qué
p a í s hubiera s i d o e n t e r r a d o , p u e s t o q u e n u e s t r o s p r e d e c e s o r e s
n o s lo o c u l t a r o n . En aquella placa s e hallaba un g r a n clavo b a s -
tante g r u s o , de m o d o que c u a n d o s e hizo fuerza p a r a s a c a r l o ,
a r r a s t r ó c o n él u n a piedra del m u r o o revestimiento d e la puerta
s e c r e t a , que a s í fué vista y descubierta, p o r lo que d e r r i b a m o s el
r e s t o del muro y d e j a m o s visible la puerta, s o b r e la q u e e s t a b a
en g r a n d e s c a r a c t e r e s : « P o s / CXX Annos pateboy con el a ñ o del
S e ñ o r bajo ella; p o r e s t o dimos g r a c i a s a Dios y n o s fuimos a
d e s c a n s a r aquella n o c h e , p o r q u e p r i m e r o q u e r í a m o s c o n s u l t a r a
nuestro Rotam.
>A la m a ñ a n a siguiente a b r i m o s la puerta y a p a r e c i ó a n u e s t r a
vista una cám.ara de siete l a d o s y á n g u l o s , c a d a lado de c i n c o
pies a p r o x i m a d a m e n t e y la altura de o c h o pies. Aunque cl S o l
n u n c a p e n e t r ó en e s t a cripta, e s t a b a , sin e m b a r g o , iluminada p o r
un t r a g a l u z que t o m a b a su luz de la del día y e s t a b a s i t u a d o en la
parte s u p e r i o r , en el centro del t e c h o ; en m e d i o , en l u g a r de un
 330

lúniulo de piedra, había un altar r e d o n d o cubierto con una plan-

cha de b r o n c e y en ella esta inscripción:
A. C. R. C. ¡ioc univeisi compendium unius mihisepulchrum feci
«Alrededor en ei primer círculo o b o r d e , se veía:
Jesús mihi omnia.
En medio había cuatro figuras e n c e r r a d a s en círculos cuyas
circunferencias tenían e s t a s inscripciones:
I. Nequaquan vacuum. N o existe el vacío.
II. Legis Jugum. El y u g o de la ley.
III. Libeitas Evangeíii. La libertad de la doctrina.
IV. Deigloria intacta. La gloria de Dios inmaculada.
T o d o Cilo se veía claro y brillante, c o m o también los siete la-
d o s y los d o s h e p t á g o n o s ; n o s arrodillamos ¡untos y dimos g r a -
cias al s o l o s a b i o , s o l o p o d e r o s o , s o l o eterno Dios, que nos h a -
bía e n s e n a d o m á s que lo que la s a g a c i d a d de t o d o s los h o m b r e s
había podido inquirir; a l a b a d o sea su s a n t o n o m b r e . La cripta
podía c o n s i d e r a r s e dividida en tres p a r t e s : la superior o techo,
los m u r o s o l a d o s y el s u e l o .
»De lo parte superior, no s a b r é i s más a h o r a sino que e s t a b a
dividida según los siete l a d o s por el triángulo que e s t a b a en el
brillante centro; pero lo que allí está contenido, v o s o t r o s (los
que d e s e á i s nuestra S o c i e d a d ) , lo podréis contemplar con v u e s -
tros p r o p i o s ojos (Dios mediante). C a d a lado o m u r o e s t á divi-
dido en diez c u a d r o s , cada uno con sus v a r i a s figuras y senlen
cias, tal c o m o é s t a s s e exponen y se presentan concentratum
aquf en n u e s t r o libro. C o m o no h a b í a m o s visto el cuerpo muerto
de nuestro c a r i ñ o s o y s a b i o padre, a p a r t a m o s el altar, levanta-
m o s u n a g r u e s a plancha de b r o n c e , y e n c o n t r a m o s un beilo y
venerable c u e r p o , entero y no c o n s u m i d o , íal c o m o s e le repre-
senta aquí, con t o d o s los o r n a m e n t o s y vestidos; en su m a n o
sostenía un libro de pergamino, llamado T, el que, a d e m á s de la
Biblia, es n u e s t r o mayor t e s o r o que puede p r e s e n t a r s e a la a p r e -
ciación del Mundo. Al final de este libro se hallaba este elogio
que sigue en latín, que puede ser traducido así: Una semilla sem-
brada en el pecho de Ihesus.
•Cristian Rosa C r u z nació de una noble y famosa familia a l e -
m a n a . E r a h o m b r e de su E d a d p a r a las m á s sutiles imaginacio
nes y r e v e l a c i o n e s divinas, infatigable en sus trabajos de invcs
ligación en los misterios de los cielos y también en los de la hu-
manidad; fué secretamente admitido a más de una Real o Impe-
 331

rial G a z a (o c a s a del t e s o r o ) , d u r a n t e s u residencia en Arabia y

el África: instituyó y fué el c u s t o d i o de e s a s a r t e s p a r a la p o s t e -
ridad; él formó el Minutum Mundum. que s e r e l a c i o n a b a con el
p a s a d o , p r e s e n t e y futuro. Vivió m á s de un s i g l o , y m u r i ó , n o de
enfermedad, s i n o llamado por Dios; dio el a b r a z o y último b e s o
a s u s h e r m a n o s y a s í volvió a la divinidad.
• F u é un a m a d o padre, un muy querido h e r m a n o , un tidelisimo
m a e s t r o , y cl m á s c o n s t a n t e dc l o s a m i g o s .
»Está oculto aqui h a c e ciento veinte a ñ o s .
>Bajo e s t a inscripción había cinco firmas de m i e m b r o s del pri-
mer círculo, y t r e s del s e g u n d o círculo-»
N o s o y de a q u e l l o s que s e burlan d e lo que les p a r e c e i m p r o -
bable a primera vista, y ésta me p a r e c e una n a r r a c i ó n muy inte-
r e s a n t e M u c h o s de v o s o t r o s , c o m o t e o s o f i s t a s , n o v e r é i s n a d a
e x t r a ñ o e i m p r o b a b l e en ella; puede p a r e c e r o s perfectamente d e n -
t r o del o r d e n de las c o s a s posibles; p e r o voy a admitir que la
v e r d a d de la n a r r a c i ó n no esté p r o b a d a . Ningún p r o f a n o h a visto
ese c u e r p o e m b a l s a m a d o , o e s a cripta, o la Domus sancti spirí-
tus, que fué c o n s t r u i d a s o b r e cl a ñ o 1460 y abierta en 1584; o , en
iodo c a s o , ningún h o m b r e notable ha a s e g u r a d o en un e s c r i t o
que lo h a y a v i s t o .
P e r o , ¿ p o d r í a s e r verosímil que un p r o f a n o lo hubiera v i s t o ?
N o , sin martirizar a n t e s a los h e r m a n o s de la 0."den.
S e a m o s j u s t o s hacia cl R o s a c r u c i a n i s m o , s u origen y su histo-
ria; p r e g u n t é m o n o s qué p r u e b a s a b s o l u t a s t e n e m o s de m u c h o s
ofros a c o n t e c i m i e n t o s h i s t ó r i c o s ; p r u e b a s , q u i e r o decir, indepen-
dientes de la evidencia de a q u e l l o s q u e ya s e han c o n v e n c i d o a
s í m i s m o y de l o s que tienen un d e s i g n i o p e r s o n a l a que a t e n d e r ,
al afirmar la v e r d a d dc un hecho cualquiera p r e t e n d i d o , c o m o la
muerte de J e s ú s p o r medio d e la crucifixión, la g u e r r a dc T r o y a ,
o cl a s o m b r o s o incidente en la c o n v e r s i ó n dc S a u l o de T a r s u s , o
la existencia dc P h a r o s dc la antigua Alejandría.
P o r o t r a p a r t e , en tal d i s c u s i ó n n o e s d e valor la e v i d e n c i a n e -
g a t i v a . El h e c h o de que las o b r a s de loscfo n o mencionen a J e -
s ú s , n o e s prueba de que éste s e a una ficción y de q u e un m a c s - |
tro a m o r o s o , s a b i o y r e v e r e n c i a d o n o n a y a p r e d i c a d o en t i e m p o l
del e m p e r a d o r Tiberio, en Jcrusaleiri; ni e s d e g r a n p e s o cl q u e
ni lord B a c o n , ni F e d e r i c o cl G r a n d e , ni cl P a p a Pío n o n o , ni
S p i n o z a , ni Huxlcy n o h a y a n a l g u n a vez afirmado h a b e r visto el
e n t e r r a m i e n t o de C h r i s t i a n R o s e n k r e u t z , p a r a n e g a r s u existen-
cia en 1484 o 1600, o en cualquier a ñ o p o s t e r i o r . .
Fácil inc s e r í a reunir en una s e m a n a , en cualquier g r a n c i u d a d
 332

dvi liígldierra, un d o c u m e n t o que a t e s t i g u a r a con un millar de fir­

m a s que nunca s e ha visto un teosofista vivo, o un d o c u m e n t o
que diera fe de que no existía prueba a l g u n a de que los teosofis-
fas tuvieran an s a n t u a r i o d o n d e d e s c a n s a n las c e n i z a s de su di­
funto y v e n e r a d o m a e s t r o , en una c á m a r a i m p r e g n a d a de la paz
que a h o r a s e extiende s o b r e la m e m o r i a de su carácter, tan entu­
s i a s t a y tan contemplativo en vida, y de su p e r s o n a l i d a d vehe­
m e n t e y tan afectuosa a la vez.
Millares de p e r s o n a s c u l t a s , y cientos de o c ü l l i s t a s y p s e u d o -
o c u l t i s t a s , s e p o d r í a n e n c o n t r a r p a r a justificar v o l u n t a r i a m e n t e
que n o tienen prueba a l g u n a de que existan aún en Inglaterra s u ­
c e s o r e s de «Rosa C r u z el Adepio» o de que tal e n t e r r a m i e n t o
existe aquí o en algún o t r o lugar de E u r o p a . Sin e m b a r g o , e s t o
n o d i s m i n u y e mi c r e e n c i a , o v u e s t r a si la m a n t e n é i s , de que exis-
:en aún a d e p t o s r o s a c r u c e s ; ni ello puede a n u l a r el h e c h o de que
yo he h a b l a d o con una p e r s o n a en é s t a , Ma. B l a w a t s k y L o d g e
( c o n o c i d a p o r la m a y o r parte de los tcosoflstas m á s a n t i g u o s de
n o s o t r o s ) , que me a s e g u r ó la v e r d a d de aquella afirmación y que
pretendía h a b e r visto el e n t e r r a m i e n t o . N o s o y t a m p o c o tan c r é ­
dulo o tan i g n o r a n t e de la n a t u r a l e z a h u m a n a , que v a y a a s u p o ­
ner que cualquiera afirmación mía o s ha de c o n v e n c e r , ni yo ne­
cesito que c r e á i s lo que o s d i g o .
Ver e s c r e e r , y si n o h a b é i s podido ver, n o s e r é i s c e n s u r a d o s
por mí por n o creer: p e r o tomad mi a n t e r i o r ejemplo de los teo
sofistas y n u e s t r o m a e s t r o ; de e s t a afirmación aquí hay m u c h o s
p r e s e n t e s que han visto y pueden a t e s t i g u a r su v e r d a d , y por lo
tanto, e s de s u p o n e r que c r e a n y c o m p r e n d a n lo que digo en este
m o m e n t o . Así s u c e d i ó con la h i s t o r i a de la O r d e n de C , R. a p a ­
recida en 1610, e i m p r e s a de n u e v o y distribuida en c o n s i d e r a b l e
n ú m e r o en 1614. Al principio s e produjo g r a n r e v u e l o , y hay que
o b s e r v a r que en 1610 s e publicó s ó l o la Fama, y en 1614 s e iin
primió otra edición r e v i s a d a , repartida con un s e g u n d o o p ú s c u l o ,
la Confessio Fraternitalis. E s t o es importante, p o r q u e l a s d o s
o b r a s varían m u c h o en c u a n t o a la materia y al estilo.
La primera trata del p e r í o d o h i s t ó r i c o e u r o p e o de 1450-80,
c u a n d o el c a t o l i c i s m o r o m a n o n o tenía o t r o rival que el M a h o m e ­
t i s m o , u n o s p o c o s r e s t o s d e s c e n d i e n t e s de los filósofos p a g a n o s ,
y discípulos h e r m é t i c o s : m i e n t r a s que la obra Confessio, publica­
da en 16:4 y sin d u d a escrita e n t o n c e s ( a u n q u e es a n ó n i m a ) , a p a ­
reció t r a s las l u c h a s de la Reforma, y está imbuida profundamen­
te de las n o c i o n e s de Lulero y de las c r u d e z a s P r o t e s t a n t e s , difi­
riendo así por completo de la forma de lá p r i m e r a o b r a , p u r a m e n - .
 333

fe hermético filosófica o g n ó s t i c o - c r i s t i a n a . N o lengo n i n g u n a

objeción que h a c e r a la afirmación s e n t a d a p o r E w a r d Macbcan
enlre o t r o s , de que ia Gama fué escrita por un v e r d a d e r o miem
bro de la O r d e n original de C h r i s t a n R o s e n k r e u t z , y que la Con
fess/o fué escrita por Valentino Andrea, un t e ó l o g o alemán y mís-
tico bien c o n o c i d o , que fioreció por aquella é p o c a . Puede h a b e r
s i d o un iniciado de g r a d o inferior en la O r d e n de l o s R o s a c r u c e s ,
y h a b é r s e l e o r d e n a d o que escribiera la Confessio p a r a c a l m a r la
tormenta que había d e s e n c a d e n a d o el primer o p ú s c u l o . N o s e
c o n s i g u i ó e m p e r o este efecto, y la polémica furiosa de l o s litera-
t o s c o n t i n u ó en plena fuerza por m u c h o s , m u c h o s a ñ o s .
M u c h o s críticos m o d e r n o s han a c e p t a d o la idea de que A n d r e a
escribió la Confessio; p e r o se e n g a ñ a n , p o r falta de e s t u d i o , l o s
que dicen que a m b a s o b r a s son de la m i s m a m a n o ; también s e
dice que J e r e m í a s escribió el libro de E s t h e r , a u n q u e difieren
igualmente en estilo, y en el primer c a s o , a d e m á s , un o p ú s c u l o
es a p o l o g é t i c o , y el o t r o e s historia o fábula, n a r r a c i ó n al m e n o s .
En c u a n t o a la historia dc la fundación de la O r d e n , ¿ q u é s e
d e d u c e dc e s a o b r a ? T e n e m o s que p r e s u m i r que una O r d e n fun-
d a d a s o b r e la b a s e de una filosofía e l a b o r a d a en Arabia y África,
n o era sencillamente cristiana. La afirmación del p o d e r m á g i c o
niega la idea de que las d o c t r i n a s fueran o r t o d o x a s ; y sin e m b a r -
g o , e n c o n t r a m o s una profesión dc fe cristiana a t r a v é s de t o d o
cl v o l u m e n . D e b e m o s r e c o r d a r que C h r i s t i a n R o s e n k r e u t z co
m e n z ó s u vida c o m o novicio en un c l a u s t r o , y d u r a n t e los pri
m e r o s a ñ o s , s u s o c i e d a d fueron los monjes; d e b e m o s no p e r d e r
de vista que fuera de E u r o p a , en el O r i e n t e , el C r i s t i a n i s m o e r a
G n ó s t i c o , y que los g n ó s t i c o s y n e o p l a t ó n i c o s , a u n q u e decidida-
mente h e r é t i c o s p a r a los cat<Jlicos r o m a n o s y p r o t e s t a n t e s , e s t a -
ban, sin e m b a r g o , i n s p i r a d o s p o r ideales c r i s t i a n o s , a u n q u e no
a c e p t a r a n la mezcla del Dios y del h o m b r e en el C r i s t o , insistien-
d o s o b r e la e n s e ñ a n z a del Hombre J e s ú s .
Hoy similarmente, h a b ' c n d o la m a y o r parte e n t r a d o en la T e o -
sofía p r o c e d e n t e s de una educación c r i s t i a n a , s e hallan aún al-
g u n o s p e n e t r a d o s por n u e s t r a teología b á s i c a y u s a n t o d a v í a un
lenguaje c r i s t i a n o , introduciendo h u e l l a s distiniivas y s í m b o l o s
en n u e s t r o s n u e v o s ideales, s o b r e l o s principios m e s e l e v a d o s
de; h o m b r e y de la h u m a n i d a d . P o r ejemplo, leed las o b r a s teo-
sóficas de B r o t h e r s Kingsland y B r o d i e I n n e s . P o r esta r a z ó n ,
me parece que este libro, que explica un o c u l t i s m o oriental va-
l i é n d o s e con frecuencia de t é r m i n o s c r i s t i a n o s , debe l e e r s e c o m o
si las a l u s i o n e s c r i s t i a n a s fueran d i r i g i d a s a un g n ó s t i c o que
 3M

c o n s i d e r a al espíritu C r i s t o y al h o m b r e Jesús, y n o a un católi-

co; p o r q u e J e s ú s p a r a el hermetista, e s la forma a b r e v i a d a de
Y e h o s h u a , título f o r m a d o p o r l a s l e t r a s k a b a l í s l i c a s Yod, Hech,
Vau, Heh, con la interposición de la letra S h i n , emblema de la
b r a s a divina que ilumina a c a d a alma h u m a n a . E s t e Y o d - H e h -
Vau-Heh. el N o m b r e i n c o m u n i c a b l e , e s el origen del n o m b r e c o -
mún de Dios, J e h o v a h , p e r o p a r a al k a b a l i s t a , n o s e trataba del
Dios c e l o s o de la n a c i ó n judía, s i n o de un símbolo de las fuerzas
c r e a d o r a s que e m a n a n del m á s e l e v a d o ideal del Dios aún inma-
nifestado y c i e r t a m e n t e no individualizado.
V a m o s a tratar del c o n t e n i d o del o p ú s c u l o y de las r e g l a s de
la O r d e n . El Fama c o m i e n z a con un tributo a la g r a c i a y b e n e -
volencia del Dios s a b i o y m i s e r i c o r d i o s o , por el cual s e obtiene
un c o n o c i m i e n t o m á s perfecto d e d o s p r o b l e m a s ; Jesús C r i s t o y
la N a t u r a l e z a , y notad que s e t r a t a a a m b o s c o m o de igual im-
p o r t a n c i a . D e s p u é s s e dan g r a c i a s a Dios por m a n i f e s t a r s e en
a l g u n o s h o m b r e s c a p a c e s de llevar las Artes a la perfección y
p o r q u e el h o m b r e pueda c o m p r e n d e r su p r o p i a nobleza y digni-
d a d , por lo cual se le llama M i c r o c o s m o s , e s decir, la ilimitada
facultad de p e r f e c c i o n a m i e n t o , y reflexión fiel del M a c r o c o s m o s ,
el Divino U n i v e r s o m a n i f e s t a d o .
S e c e n s u r a a l o s h o m b r e s por a b r a z a r d o c t r i n a s limitadas,
c o m o las de Arislóteles y G a l e n o , c u a n d o la g r a n Verdad e s t á
ante ellos; de a q u e l l o s i n s t r u c t o r e s s e a ñ a d e que si les hubiera
ofrecido cl c o n o c i m i e n t o de la iniciación R o s a c r u z , la hubieran
a c e p t a d o con a g r a d e c i m i e n t o .
S e explica l u e g o que C h r i s t i a n R o s e n k r e u t z . a la vuelta de s u s
viajes, ofreció a los i n s t r u i d o s l o s e l e m e n t o s de su s a b i d u r í a
oriental; les m o s t r ó l o s e r r o r e s de su iglesia y c ó m o s e debía r e -
f o r m a r toda la Phi/osopbia Moralis. P e r o s e a ñ a d e : « E s t a s c o s a s
fueron p a r a ellos materia de r i s a , p o r q u e t r a t á n d o s e de una n o -
v e d a d , temían que su g r a n nom.bre q u e d a r a r e b a j a d o , si c o m e n -
z a b a n a r e c o n o c e r l o s e r r o r e s d e m u c h o s a ñ o s , a l o s que s e ha-
bían a c o s t u m b r a d o , y con l o s que h a b í a n c o n s e g u i d o m u c h a s
ventajas.»
E s e fué cl s e c r e t o del f r a c a s o de C h r i s t i a n R o s e n k r e u t z p a r a
c o n v e r t i r s e en instructor público, y tal la r a z ó n de la idea que s e
le o c u r r i ó de fundar una nueva O r d e n , ; q u c t r a b a j a r a p o r una R e -
forma g e n e r a l en el silencio y cl s e c r e t o , sin s e r m o l e s t a d a p o r
las b u r l a s de un m u n d o d e m a s i a d o i g n o r a n t e o d e m a s i a d o e g o í s -
ta p a r a recibir la e n s e ñ a n z a .
 335

A l g u n a s p á g i n a s d e s p u é s , s e dan a l g u n a s r e g l a s p a r a g o b i e r -
n o general de los m i e m b r o s :
I. Q u e n o deben h a c e r ninguna confesión pública de conoci-
miento s u p e r i o r ; p e r o que los m i e m b r o s pueden e s f o r z a r s e cuan-
d o pa.-a ello tengan aptitud, en c u r a r a l o s e n f e r m o s , y e s o g r a -
tis.
II. Q u e n o d e b e r á n distinguirse p o r ninguna vestidura o in-
signia, ante cl m u n d o ,
III. Q u e deben r e u n i r s e a n u a l m e n t e en a s a m b l e a , en i n s t r u i r s e
u n o a o t r o en el conocimiento a d q u i r i d o d e s d e la última vez q u e
s e hubieran r e u n i d o .
IV. Q u e lodo miembro debía d e s i g n a r una p e r s o n a digna pa-
ra s u c e d c r l e c o m o discípulo.
V. Q u e l a s letras C R - s e r í a n su m a r c a , sello y dístinlivo,
c o n s e r v á n d o l a s en el espíriiu de su F u n d a d o r , en el espíritu cris
tiano y en cl de la R o s a del silencio.
VI. Q u e la S o c i e d a d p e r m a n e c e r í a s e c r e t a d u r a n t e cien a ñ o s .
E s t e punto fué ciertamente bien o b s e r v a d o ; p e r o d e s p u é s de e s e
tiempo, v a r i o s m i e m b r o s escrlDieron, sin duda con p e r m i s o , c o -
mo H e r m a n o s R. C .
O t r a s referencias a s u s ideas, c o s t u m b r e s y e x t r a o r d i n a r i o s
p o d e r e s , a b u n d a n en la Fama. Por ciemplo, s e dice que, a u n q u e
no podían vivir m á s tiempo que el s e ñ a l a d o por D i o s , e s t a b a n
libres dc enfermedad y dolor. El h e r m a n o ]. O . era muy experto
en la Kábala, la filosofía mística de los iniciados h e b r e o s y cal-
d e o s . S u s t u m b a s debían ser s e c r e t a s , y pretendían p o s e e r el ar-
te del e m b a l s a m a m i e n t o .
También pretendían c o n o c e r al s e c r e t o dc las l á m p a r a s inextin-
guibles, a que tan frecuentemente s e refieren los a u t o r e s medio
evales ocultistas, y el p o d e r de profetizar, c o m o lo m u e s t r a la
inscripción de la puerta del e n t e r r a m i e n t o .
En la cripta de referencia, s e e n c o n t r a r o n , inter alia, «maravi-
l l o s o s c á n t i c o s artificiales»; é s t o s pueden s e r lo que l o s a d e p t o s
orientales llaman M a n t r a m s , e s decir, p o r c i o n e s de lenguaje con
cierto r i t m o , p a r a ser r e c i t a d a s en las c e r e m o n i a s m á g i c a s
C o n d e n a b a n ellos la fabricación del o r o p r a c t i c a d a p o r p r o p i o
p r o v e c h o y lujo, l l a m a n d o a la t r a n s m u t a c i ó n P a r e r g o n u o b r a
s e c u n d a r i a . P o r último, leemos en la Fama:
«Nuestra filosofía no es una nueva invención, s i n o q u e Adán
la recibió d e s p u é s de su caída, l ^ o i s é s y S a l o m ó n la u s a r o n , y
n o s e d e b e d u d a r dc ella o c o n t r a d e c i r l a con o t r a s o p i n i o n e s o
s i g n i f i c a d o s ; p o r q u e la Verdad e s s i e m p r e pacífica, b r e v e , s i e m - .
 336

p r e igual y e s p e c i a l m e n t e de a c u e r d o con l e s ú s in omni parti, y

con fodos los m i e m b r o s . Así c o m o El e s la v e r d a d e r a i m a g e n
del P a d r e , así Ella e s su imagen. N o s e dirá que esto es v e r d a ­
d e r o s ó l o de n u e s t r a filosofía, s i n o también que está de a c u e r d o
con la T e o l o g í a . En ella Platón, A r i s t ó t e l e s , Pitágorc"s y o t r o s
dejaron t r a z a s , y en ella M o i s é s , E n o c h y S a l o m ó n florecieron,
especialmente en lo que a c e p t a e s e m a r a v i l l o s o libro, la Biblia;
todo ello c o n c u r r e y forma una esfera o g l o b o , c u y a s p a r t e s t o ­
tales equidistan del centro.»
S i g u e a la Fama la Confessio Fraternitatis, escrita p a r a l o s
e r u d i t o s de E u r o p a , y q u e dice c o n t e n e r treinta y siete r a z o n e s
del d e s i g n i o c intención de la S o c i e d a d . E s b a s t a n t e c u r i o s o que
el o p ú s c u l o no c o n t e n g a serle a l g u n a de treinta y siete r a z o n e s ,
o treinta y siete p u n t o s , sino que e s un d i s c u r s o relativo a l a s
d o c t r i n a s de los h e r m a n o s . En conjunto s u s p á r r a f o s difieren
por completo de l o s d e la Fama y tienen m a r c a d a c l a i a m e n t c la
infiuencia de las i d e a s p o s t r e f o r m i s t a s , v i é n d o s e , por ejemplo,
que al P a p a s e le llama el Antecristo. Así que p a r e c e v e r o s í m i l ,
que este o p ú s c u l o s e a de Valentino A n d r e a , el t e ó l o g o p r o t e s t a n ­
te, m á s bien que de h o m b r e s p r o f u n d a m e n t e i n s p i r a d o s p o r el
misticismo y magia de quien fuera p r e p a r a d o p a r a el A d e p t a d o
p o r s a b i o s del O r i e n t e .
El tiempo n o me permite p a s a r revista a la Confessio, ni a l a s
v i d a s y o b r a s de l o s filósofos que d e s d e e n t o n c e s s e han signifi­
c a d o c o m o R o s a c r u c e s , a s í que voy a concluir con un b r e v e s u ­
m a r i o , y con la exposición de las a n a l o g í a s e x i s t e n t e s entre el
origen de la O r d e n de los R C . y la S o c i e d a d T e o s ó f i c a .
L o s R o s a c r u c e s , c o n s i d e r a d o s d e s d e el punto de vista del Fa­
ma Fraternitatis ( s u propio manifiesto al M u n d o ) , p a r e c e s e r que
formaban una O r d e n que era e s e n c i a l m e n t e una fraternidad d e
filósofos, que h a b i t a b a n en un país c r i s t i a n o , y p r o f e s a b a n un
c r i s t i a n i s m o nominal de tipo g n ó s t i c o , a u n q u e en realidad era ün
g r u p o de e s t u d i a n t e s de s a b ' d u r í a oriental y de l a s a r t e s m á g i c a s
o r i e n t a l e s , p r o f e s a n d o y p r a c t i c a n d o la a d i v i n a c i ó n y la Kábala,
a s í c o m o el c o n o c i m i e n t o de los p l a n o s u l t r a - n a t u r a l e s del s e r .
C o m o tales, tuvieron que e n c o n t r a r la r a m p a n t e hostilidad d e
la O r t o d o x i a de su tiempo, n e c e s i t a n d o c u b r i r s e con un velo im­
penetrable de s e c r e t o ; s ó l o a p a r e c í a n en público a i s l a d a m e n t e , y
sin distintivo a l g u n o de su c a r á c t e r ; y últimamente, c u a n d o s a
lían al exterior, s e d e d i c a b a n p r i m e r o , a la c a r i d a d y a la c u r a ­
ción, y l u e g o , a la a d q u i s i c i ó n de m á s e x t e n s o c o n o c i m i e n t o p o r
la o b s e r v a c i ó n y la experiencia.
 337

A h o r a voy a e x p o n e r a l g u n a s s e m e j a n z a s , que e s posible s e a n

superficiales, al p a r e c e r existentes entre la n a r r a c i ó n de C h r i s -
tian R o s e n k r e u t z y ei origen de la p r o p a g a n d a teosófica.
N o n o s e n g a ñ e m o s ; el establecimiento de los R o s a c r u c e s , n o
admitiendo d e m o s t r a c i ó n , puede s e r , si asi lo q u e r é i s , un mito.
La teosofía e s p a r e n o s o t r o s un g r a n h e c h o , E n c u a n t o a mí. he
e s t u d i a d o el misticismo occidental veinte a ñ o s a n t e s de s e r d i s -
cípulo de esta e s c u e l a , y yo lo estimo en alto g r a d o , t a n t o , q u e
p a r a mi n o e s rebajar el valor de la Teosofía el c o m p a r a r l a con
la o b r a de C h r i s t i a n R o s e n k r e u t z . Admito que la p r e s e n t e o b r a
de la S o c i e d a d Teosófica es m a g n a en su finalidad y s e e s t á con-
virtiendo en universal en su difusión; por lo t a n t o , s u labor e s la
e x t e n s i ó n del papel que s e a s i g n a b a al v e r d a d e r o e ideal R o s a -
c r u z , cuyo celo le llevaba m á s bien a s u p e r s o n a l d e s a r r o l l o ; yo
a b o g o por el valor de la iniciación hermética; pero é s t e n o e s el
tema que he de d e s a r r o l l a r en este m o m e n t o .
Mi tesis e s muy admisible, p u e s t o q u e H. P. B. s i e m p r e decla-
r ó que la escuela de s a b i o s que la i n s t r u y ó en las d o c t r i n a s que
p r e d i c a b a , ha existido d u r a n t e las e d a d e s ; y que ellos v a r i a s v e -
c e s han a u t o r i z a d o , s o b r e todo, en l o s ú l t i m o s veinticinco a ñ o s
de cada siglo, y han g u i a d o algún esfuerzo c o n d u c e n t e a la difu-
sión de la v e r d a d e r a filosofía oculta. H a s t a que s e p r u e b e lo c o n -
trario, e s admisible el a r g u m e n t o de q u e la leyenda de C h r i s t i a n
R o s e n k r e u t z s e refiere al ejercicio en p e q u e ñ o de e s t e principio
y práctica; q u e la tentativa fuera un f r a c a s o , n o p r u e b a que n o
h a y a tenido su importancia, puesto que H, P. B. r e p e t i d a m e n t e
dijo que su propia profesión de fe se hundiría en el f r a c a s o y lü
insignificancia, al m e n o s q u e a l g u n a s g r a n d e s a l m a s y e n t u s i a s -
j a s discípulos fueran b a s t a n t e fuertes p a r a t r a n s c e n d e r el p e r í o d o
de su natural d e c a d e n c i a .
En este punto, pido s e me permita una explicación. N o he ex-
p u e s t o lo a n t e r i o r / > o / s e r teosofista; p o r el c o n t r a r i o , s e me ha
pedido que trate este a s u n t o de los R o s a c r u c e s , p o r tener la s a
tisfacción ya de o c u p a r un alto p u e s t o en la S o c i e d e d R o s a c r u z
de Inglaterra, y s e puede s u p o n e r muy r a z o n a d a m e n t e que en ta-
les c o n d i c i o n e s , d e b o h a b e r e s t u d i a d o la h i s t o r i a de la O r d e n .
P e r o p a r a evitar un e r r o r de interpretación, d e b o decir q u e la S o
ciedad de los R o s a c r u c e s de Inglaterra e s una c o r p o r a c i ú n m a s ó -
nica; e s t á c o m p u e s t a de f r a n c m a s o n e s qne s e h a n r e u n i d o p a r a
e s t u d i a r los viejos libros R o s a c r u c e s a la luz d e la h i s t o r i a , y
p a r a b u s c a r la relación existente e n t r e el R o s a c r u c i a n i s m o y
l o s o r í g e n e s de la F r a n c m a s o n e r í a , relación q u e h a n dicho exis-
 338

fía m u c h o s h i s t o r i a d o r e s pertenecientes al m u n d o p r o f a n o . L o s
m i e m b r o s d c e s t a O r d e n , c o m o t a l e s , n o pretenden h a l l a r s e en
p o s e s i ó n dc la sabiduría s ;creta d e l o s d i s c í p u l o s de C h r i s t i a n
R o s e n k r e u t z , y yo d e s e o m u c h o que nadie q u e d e bajo la impre-
sión de que hablo c o m o a l g o m á s que c o m o un crítico dc la h i s -
toria, o c r e a que t e n g o la p r e t e n s i ó n dc p o s e e r las a r t e s m á g i c a s .
O s pido este favor al referiros a e s t a conferencia en v u e s t r a s
c o n v e r s a c i o n e s , p o r q u e a u n q u e yo fuera m i e m b r o de la a n t i g u a
S o c i e d a d , y tuviera a l g u n o s p o d e r e s s u p e r i o r e s , n o podría h a -
c e r l o público. C r e o a b s u r d o que cualquiera p r e t e n d a la p o s e s i ó n
dc p o d e r e s a n o r m a l e s que no quiera d e m o s t r a r o que no p u e d a
m o s t r a r en público o, al m e n o s , a t o d o s l o s que lo d e s e e n , p a r a
que viéndolo, p u e d a n creer, y c r e y e n d o c o m p r e n d e r , ¿ n o p o d e -
m o s e s t a b l e c e r un | a r a l e l o entre la p r o m u l g a c i ó n dc l a s doctri-
n a s dc Christian R o s e n k r e u t z y el establecimiento dc la S o c i e d a d
T e o s ó f i c a y del núcleo interno dc e s t u d i a n t e s dc H. P . B , ?
E n c a d a u n o de l o s c a s o s , la instrucciún dc filosofía mística
v i n o de O r i e n t e ; en el p r i m e r o , del Asia M e n o r , Arabia, África, y
principalmente F e z ; en ei s e g u n d o , d c la India, Tibet y E g i p t o .
En a m b o s c a s o s , la inspiración y fundación de la O r d e n , s e
d e b e a u n o s ó l o ; en el primer c a s o , a un h o m b r e , y en cl s e g u n -
d o , a una mujer.
E n l o s d o s c a s o s , la O r d e n s e h a fundado en el último c u a r t o
de un s i g l o , E n las d o s o c a s i o n e s , cl Iniciado e x p u s o a la públi-
ca c o n s i d e r a c i ó n u n a parte dc su s a b i d u r í a , y las d o s v e c e s la
e n s e ñ a n z a ^no s e tomó en s e r i o » , y el M a e s t r o q u e d ó cubierto
d c d e s p r e c i o y ridículo.
E n c a d a uno de l o s c a s o s , la e n s e ñ a n z a está b a s a d a s o b r e la
ética y un e l e v a d o ideal dc m o r a l i d a d , l a n z á n d o s e la idea de que
tal régimen de vida ^ u c í / e conducir a los p o d e r e s m á g i c o s o
a n o r m a l e s . L a s d o s v e c e s , d i s g u s t a d o el M a e s t r o con el Mundo
hipócrita y v a n a g l o r i o s o , a d o p t a la idea d c f o r m a r un núcleo s e -
lecto de d i s c í p u l o s e s t r e c h a m e n t e u n i d o s por s o l e m n e p r o m e s a ,
y e s t i m u l a d o s p o r el e n t u s i a s m o .
En a m b o s c a s o s , una dc las p r i m e r a s m e d i d a s fué la fundación
de un centro y una habitación especial a p a r t a d a , p a r a trabajar,
p a r a el e s t u d i o y la c o n t e m p l a c i ó n .
E n los d o s c a s o s , al fallecimiento del fundador, fué c o n s i d e r a -
d o é s t e p o r s u s afiigidos d i s c í p u l o s c o m o el m á s q u e r i d o a m i g o ,
el m á s instruido m a e s t r o y el m á s a m a d o jefe.
E n un c a s o v e m o s la solicitud p a r a p r e s e r v a r los r e s t o s del
M a e s t r o ; en o t r o c a s o , tenemoe una urna d e c e n i z a s p r e s e r v a -
 539

d a s p o r a m o r o s a s m a n o s y c o l o c a d a s r e s p e t u o s a m e n t e en lugar
s e g u r o , y últimamente, así c o m o C h r i s t i a n R o s e n k r e u t z dejó la
profética y quizá alegórica afirmación de que s e r í a e n c o n t r a d o
por s u s s u c e s o r e s de la tercera g e n e r a c i ó n , que él, o su n o m b r e
y d o c t r i n a , r e a p e r c c e r í a n , así H. P. B., a lo que entiendo, afirmó
que volvería, en otra forma sin duda, p e r o su m i s m o E g o indivi-
dual, y en un g r a d o de p r o g r e s o m á s s e ñ a l a d o s o b r e el s e n d e r o
del c o m p l e t o A d e p t a d o .
C o m o teosofistas que buscan la luz, e s p e r e m o s que, asi c o m o
l o s d i s c í p u l o s de R o s a C r u z , ciento veinte a ñ o s d e s p u é s de s u
muerte, m o s t r a r o n la vitalidad dc su O r d e n , puede esta Logia,
fundada por n u e s t r a gran inspiradora H. P . B l a w a t s k y , c o n t i n u a r
floreciendo y e x t e n d i é n d o s e , hasta que el tiempo n o cuente ya
para nosotros.
W. WyNN WESTCOTT.

La sublime verdad relativa al a c t o capital de la h u m a n a v i d a e s

el hilo de o r o que e n g a r z a t o d a s las r e l i g i o n e s . C u a n d o le d e m o s
s u p r e m a c í a s o b r e l o s d e m á s a c t o s de n u e s t r a vida, v e r e m o s c(5-
m o por su misma insignificancia se d e s v a n e c e n l a s m í n i m a s di-
ferencias, los e s t r e c h o s prejuicios, los risibles a b s u r d o s , y c r e e -
m o s que en c a s o n e c e s a r i o , un judío puede a d o r a r a l^ios en u n a
catedral católica, c o m o un católico en una s i n a g o g a judía, un
budhista en una iglesia cristiana y un cri.-ítiano en una mezquita,
porque t o d o s pueden igualniente a d o r a r a D o s en cl a r a de su
propio c o r a z ó n o en la cima de la m o n t a ñ a o d u r a n t e l o s q u e h a -
c e r e s de la vida o r d i n a r i a .
P a r a a r r o b a r s e en la v e r d a d e r a o r a c i ó n , s o l o s o n n e c e s a r i o
Dios y el h u m a n o espíritu, sin sujeción a tiempo ni e s t a c i ó n ni
o p o r t u n i d a d . En Cualquier lugar y tiempo p u e d e e n c o n t r a r el al-
ma a D i o s .
( E n a r m o n í a c o n el infinito.—Trine).
Si a l g u n o s e n s e ñ a n que el N i r v a d a e s la aniquilación del Y O ,
decidles que mienten. Si a l g u n o s e n s e ñ a n que el N i r v a n a e s vida
s e p a r a d a , decidles que s e e n g a ñ a n , p o r q u e i g n o r a n la v e r d a d , n o
ven la luz que brilla por encima dc s u s r o t a s l á m p a r a s y n o s a -
ben que la felicidad e s t á fuera de la existencia y del tiempo.
¡Entrad en el S e n d e r o ! N o hay m á s a m a r g o d o l o r q u e el O d i o ,
ni sufrimiento c o m o el de la P a s i ó n , ni e n g a ñ o c o m o el d e la
S e n s u a l i d a d . - ( B u d h a . - L a luz de A s i a ) .
Ante le Verdad

¡AMOS a tratar hoy de la doctrina r e e n c a r n a c i o n i s t a ,

b u s c a n d o la b a s e filosófica en que a p o y a r debida-
mente n u e s t r a creencia. O t r o día i n t e n t a r e m o s d e -
m o s t r a r su necesidad moral y mística, m á s real, m á s
c o n v i n c e n t e , m á s p o d e r o s a p a r a mí que los a r g u m e n t o s de la ra-,
zón, débil e insuficiente p a r a a b a r c a r las c o s a s del espíritu.
Hay una razón lógica que c o n v e n c e mentalmente; p e r o hay o t r a
r a z ó n espiritual que n o a r g u m e n t a : s a b e . Una c o s a e s c o n o c e r
con la c a b e z a y o t r a evidenciar con la intuición; p o r q u e el c o r a
zón tiene s u s r a z o n e s que la r a z ó n n o c o n o c e . «Les g r a n d e s
p c n s é e s viennent du c o e u r » , dice V a u v e n a r g u e s . y el v e r d a d e r o
conocimiento e s espiritual, A fuerza de r a z o n e s n o s c o n v e n c e r e -
m o s , por ejemplo, de n u e s t r o s d e b e r e s colectivos, de n u e s t r a c e -
sión dc d e r e c h o s individuales frente a los d e r e c h a s s o c i a l e s ; p o r
que la parte debe s a c r i f i c a r s e al t o d o ; p e r o llega la o p o r t u n i d a d
de d e m o s t r a r la realidad de n u e s t r o conocimiento y el e g o í s m o
levanta su voz y n u e s t r a r a z ó n s e ciega y el d e r e c h o individual
se a n t e p o n e a t o d o s los d e b e r e s de c i u d a d a n í a . ¿ P o r q u é ? P o r q u e
no s a b í a m o s con el corazó.n, p o r q u e h a b í a m o s envuelto n u e s t r a
i g n o r a n c i a en l o s o r o p e l e s f a s t u o s o s de r a z o n a m i e n t o s v a c í o s ,
p o r q u e h a b í a m o s p o b l a d o n u e s t r o m u n d o mental de f a n t a s m a g o -
r í a s i n c o n s i s t e n t e s , d e s v a n e c i d a s c o m o h u m o ligero al primer s o -
plo del e g o í s m o P a r a mí, la mujer analfabeta que da c u a n t o tie-
ne al mendigo enfermo en medio dc los c a m i n o s , que le b r i n d a
s u h o g a r p o r a s i l o , s u pan p a r a refrigerio, s u s m a n o s c a r i t a t i v a s
c o m o c a u t e r i o s u a v e que mitigue las tribulaciones de su miseria,
s a b e m á s de m o r a l , de h u m a n i d a d , de r e a l i d a d , que el profundo
autor de n u m e r o s o s t r a t a d o s m o r a l e s y filosóficos, con la c o -
h o r t e de s u s latinajos y el cortejo de las l o g o m a q u i a s con q u e .
envuelve s u i g n o r a n c i a e s p i r i t u a l .
H a b l a r e m o s hoy mentalmente; p e r o , de c u a n d o en c u a n d o , pa-
ra que el hielo frío de la lógica n o tienda s o b r e n o s o t r o s s u m a n -
to de nieve, d e j a r e m o s que n u e s t r o e n t u s i a s m o s e d e s b o r d e en
un c a n t o a la v e r d a d profunda:''ente sentida. Así c o m o los pita
g ó r i c o s ponían al frente d e s u e s c u e l a el a d a g i o f a m o s o : N A -
DIE P E N E T R E Q U E N O S E P A G E O M E T R Í A , yo c o l o c a r í a
 341

frenfc a n u e s t r o s ideales ofra sentencia: NADIE L O S T O Q U E

Q U E N O T E N G A C O R A Z Ó N ; p o r q u e sin la caridad que brota
del c o r a z ó n , es imposible c o n o c e r el v e r d a d e r o a l c a n c e de nues-
t r a s d o c t r i n a s . Hay que a p r e n d e r a vivir en ios d e m á s , hay que
salir de n u e s t r o reducido mundo individual, hay que sentir con el
que siente, reir con el que ríe, a m a r con el que a m a y a v e c e s
también llorar con el que llora, que é s t o y no otra c o s a es la ver-
d a d e r a caridad. El C r i s t o n o s e n s e n ó su virtud y en é s t o c o n s i s -
te el nacimiento del C r i s t o en n o s o t r o s , en sentir C a r i d a d ; por
que con ello n o s u n i m o s a las c o s a s a m a d a s , p a r t i c i p a m o s de s u
vida y realizam )s la obra del C r i s t o que e s el g r a n unificador.
Dice León Tolstoi cu la «Verdadc-a vida»: «El nacimiento espiri-
tual en el h o m b r e e s un d e s e o de venrura c o n s c i e n t e que a t a ñ e a
la existencia colectiva de la h u m a n i d a d . . . El d e s e o de ventura
colectiva es el principio vital del conjunto de las e x i s t e n c i a s , e s
D i o s . Asf, p u e s , cl S e r que nace en cl h o m b r e es quien d a vida a
t o d a s las c o s a s , e s Dios.»
A h o r a e n t r e m o s a d e s e n v o l v e r n u e s t r o t e n a y que mis pala-
b r a s penetren en v u e s t r o j c o r a z o n e s y despierten en ellos un p o -
co siquiera del e n t u s i a s m o que yo t e n g o por un ideal que e m b e -
llece la vida y devuelve la p a z a las a l m a s c o n t u r b a d a s p o r el d o -
lor d e vivir. Yo d e b o a la Teosofía l o s m o m e n t o s m á s s u b l i m e s
de mi vida; ella me reveló ia verdad c o m o isla e n c a n t a d a entre
l o s oleajes de la duda, ella s e ñ a l ó dirección a mi p r e s e n t e existen-
cia c o m o faro l u m i n o s o a l o s n a v e g a n t e s v a g a b u n d o s , ella en-
cendió en mi c o r a z ó n la estrella de la e s p e r a n z a que no s e a p a -
ga j a m á s ; p o r q u e c o m o io o í m o s de b o c a del M a e s t r o : «La tierra
y el cielo p a s a r á n , p e r o s u s p a l a b r a s no p a s a r á n , p o r q u e s o n la
v e r d a d e t e r n a » . Q u e t o d a s las a l m a s participen de este mensaje
de Vida, e s el d e s e o m á s ardiente de mi c o r a z ó n .

11.

Los seres vivos y la duración

Hipótesis bergsoniana

Hay una idea fundamental en los t i e m p o s m o d e r n o s , de la cual

n o s e puede prescindir en t o d o e s t u d i o filosófico: la evolución. Y
n o s e crea que e s t a ¡dea e s un privilegio de los t i e m p o s m o d e r -
n o s , del siglo de las l u c e s . En el m u n d o s i e m p r e h u b o l u c e s y
muy l u m i n o s a s que g u i a r o n a l a s p a s a d a s h u m a n i d a d e s y cuya
 342

luz aún se proyecta hacia las h u m a n i d a d e s futuras. En las Mona-

d o l o g i a s de Leibnith he visto yo e s b o z a d a la teoría de la evolu-
ción y en los a u t o r e s clásicos s e e n s e ñ a perfectamente esta d o c -
trina. La única invención de l o s h o m b r e s m o d e r n o s ha sido dar-
s e cuenta de una antigua verdad y descubrirla en las formas s e n -
sibles y o r g a n i s m o s vivientes. P e r o la v e r d a d e r a evolución, la
evolución de la conciencia, era s o b r a d a m e n t e conocida a n t e s de
Darvvin y Haeckei. En esto sucede, c o m o en tantas c e s a s , que
n o s atribuimos d e s c u b r i m i e n t o s tan viejos c o m o el m u n d o ; por
ejemplo, los principios de Newton s o b r e la caida de los c u e r p o s
en el vacío, eran c o n o c i d o s en tiempos de Lucrecio, c o m o pue-
de evidenciarlo quien, c o m o Edington, lea la o b r a de aquel clá-
s i c o <De Naturae Rerum>.
A h o r a bien, en el estudio de l o s s e r e s vivos, hay que tener en
cuenta un elemento que no existe en los s e r e s i n o r g á n i c o s . P o -
d r í a m o s llamarlo M ó n a d a , c o m o Leibnith, principio interno o
E N T E L E Q U I A , c o m o lo n o m b r a b a Aristóteles.
Los s e r e s i n o r g á n i c o s no constituyen sistema completo, aisla-
d o , evolucionante interiormente c o m o un todo que vive y s e t r a n s -
forma. Los s e r e s i n o r g á n i c o s se forman y desintegran en d o s
u n i v e r s a l e s : el Tiempo y el E s p a c i o ; pero permanecen siempre
iguales a sí m i s m o s , no hay transformación en su m o d o de s e r ,
cambia únicamente de posiciones en ios diferentes instantes dc
la s u c e s i ó n . «Un objeto material, dice B e r g s o n , continúa s i e n d o
lo que es, o si cambia bajo la influencia de una fuerza exterior,
n o s r e p r e s e n t a m o s su c a m b i o c o m o m u d a n z a y nueva reparti-
ción de s u s p a r t e s que n o cambian. Si e s a s p a r t e s t r a t a s e n d e
cambiar, las f r a g m e n t a r í a m o s y llegaríamos hasta las moléculas
de que s e c o m p o n e n los fragmentos, h a s t a los á t o m o s constitu-
tivos de e s a s moléculas, h a s t a los c o r p ú s c u l o s c n g e n d r a d o r e s
d e e s o s á t o m o s , h a s t a lo imponderable en cuyo s e n o cl c o r p ú s -
culo se forma quizás por un simple torbellino; llevaríamos la di-
visión o cl análisis h a s t a d o n d e hiciera falta, p a r a hallar lo in-
mutable.»'
En cl s e r vivo hay que distinguir otro universal: la d u r a c i ó n .
E s decir, que el s e r vivo cambia s u m o d o de s e r interno con la
s u c e s i ó n d e m o m e n t o s ; el s e r vivo crece y s e d e s a r r o l l a y au-
menta sin c e s a r s u s potencialidades, s u s facultades, s u s posibi-
lidades; acrece su complejidad y transforma su estructura subje-
tiva, al r e l a c i o n a r s e con cl medio objetivo. El p r e s e n t e de un s e r
vivo, e s cl resultado sintético de su p a s a d o , fuente original de su
futuro.
 343

«La d u r a c i ó n , dice Bergrson, e s el p r o g r e s o continuo del p a s a -

d o que vá r o y e n d o el porvenir y que s^ hincha al a v a n z a r . » El
s e r vivo s e t r a n s f o r m a , se d e s e n v u e l v e , mejor dicho, en c a d a
i n s t a n t e y, p o r t a n t o , n o e s igual a s í m i s m o en d o s m o m e n t o s
s u c e s i v o s , ni puede j a m á s volver a s e r lo que fué; p o r q u e aun
c u a n d o las c i r c u n s t a n c i a s en que s e e n c o n t r a s e fuesen idénticas,
la Vida ya n o e s lo que era, sino el crecimiento de lo qne era. Lo
i n o r g á n i c o e s siempre igual a sí m i s m o , cambia s u m a n e r a de
estai, no s u m a n e r a de ser.
E n c a m b i o i;l elemento vivo, la célula por ejemplo, e s un c o n -
junto o r g á n i c o que crece y s e t r a n s f o r m a , n o s ó l o en t a m a ñ o ,
s i n o en complejidad de funcionalismo, transmisible p o r herencia
a l a s células hijas, de m a n e r a que en el m o d o de s e r d e un o r g a -
n i s m o p r e s e n t e e s t á r e s u m i d o t o d o s u p a s a d o y el de su a s c e n -
dencia. «En d o n d e quiera que h a y a una c o s a viva, dice B e r g s o n ,
hay en a l g u n a parte un registro d o n d e el tiempo s e va i n s c r i -
biendo.»
E s t a v e r d a d de que la vida s e c r e a a sí m i s m a , en t o d o m o m e n -
to, e s la m a y o r negación de la hipótesis m e c a n i s t a que s o s t u v o .
¿ C ó m o c o m p a r a r el funcionamiento de la vida al de una m á q u i n a
c r e a d a por el h o m b r e ? N o hay s e m e j a n z a en l o s t é r m i n o s c o m -
p a r a d o s . La máquina e s c o m o la h i c i m o s , su o r g a n i z a c i ó n p r o -
c e d e de fuera; cl s e r vivo es c o m o s e hizo, su o r g a n i z a c i ó n p r o -
c e d e de dentro; la máquina p e r m a n e c e , está; el s e r vivo s e a u -
menta, s e h a c e m á s complejo, es. La máquina s e d e s t r o z a e in-
utiliza con cl tiempo; el s e r vivo a n t e s de d e s i n t e g r a r s e físico-
químicamente, tiende a r e p r o d u c i r s e en o í r o s s e r e s s e m e j a n t e s ,
r e s u m e n de su historia vital y g e r m e n del ulterior p r o g r e s o d e la
vida. A d e m á s , el s e r vivo s e siente a sí m i s m o , hay en él una
conciencia, un algo inexpresable, fuente de si m i s m o , que vive en
si, q u e r e a c c i o n a de si. de lo interno, d e lo subjetivo, si vale la
expresión.
E s e continuo crecimiento de la vida, e s e devenir e t e r n o , e s a
realización p r o g r e s i v a , e s lo que l l a m a m o s evolución o t r a n s f o r -
m i s m o . A h o r a bien, la evolución d é l a vida va s i e m p r e a c o m p a -
ñ a d a de la evolución de la forma a t r a v é s de la cual s e manifies-
ta. La primera, d e a n t i g u o c o n o c i d a , e s imperceptible p a r a el o b -
s e r v a d o r e x t e r n o ; p o r q u e s e realiza en lo interno del s e r y s ó l o
el s e r m i s m o tiene conciencia del s e r . La s e g u n d a , la evolución
d e la forma, d e s c u b i e r t a por l o s D a r w i n s y W a l a c e s , e s p e r c e p t i -
ble p o r n u e s t r o s s e n t i d o s . A h o r a bien, la evolución de l o s o r g a -
n i s m o s no e s la c a u s a , . s i n o el efecto de la evolución de la vida^
 344

qüc nccesifa perfeccionar las formas sensibles por medio de l a s

cuales tiene expresión. En esta, c o m o en t o d a s las v e r d a d e s cien-
tíficas, t e n e m o s que r e m o n t a r n o s de l o s efectos físicos a s u s
c a u s a s y leyes, siempre me.'afísicos. 1-a parábola descrita por un
móvil sujeto a las acciones de una fuerza continua y otra instan-
tánea e s el efecto sensible, físico; pero la fuerza y aun la fórmula
matemática s o n metafísicos, a b s t r a c t o s , insensibles, impercepti-
bles, casi estoy por decir espirituales.
Así en la ley de evolución, la de las formas ü o r g a n i s m o s es cl
efecto sensible, d e s d e el cual d e b e m o s r e m o n t a r n o s a la c a u s a
verdadera: la evolución de la vida y la formación de la concien-
cia.
Mucho s e discute todavía la teoría evolucionista. P a r a mf, a u n -
que s e d e m o s t r a r a que las diferentes especies n o pueden t r a n s -
formarse ni proceder las u n a s de las o t r a s ; aunque se n e g a s e la
evolución dc l a s f o r m a s , quedaría siempre intangible la evolu-
ción de la vida, c o m o necesidad filosófica, c o m o realidad espiri-
tual que yo evidencio en mí mismo. Si s e me dijera que el univer-
s o n o evoluciona, podría c o n t e s t a r con la m á s c a t e g ó r i c a dc l a s
afirmaciones. P u e s bien, yo sí que evoluciono y me transformo
por m o m e n t o s y acreciento y d e s a r r o l l o mi conciencia, r e s u m e n
dc t o d o mi p a s a d o espiritual y g e r m e n d c infinitas y g l o r i o s a s
p r o m e s a s p a r a un futuro r e m o t o .
S i e m p r e n o s quedaría cuatro v e r d a d e s , según lo que opina
B e r g s o n , si s e le n e g a s e realidad al transformismo:
1." Q u e los s e r e s vivos forman a manera de una escala p r o -
g r e s i v a que va dc lo simple a lo c o m p u e s t o , de lo uno a lo múlti-
ple, d c lo uniforme a lo d i v e r s o , de lo sencillo a lo complejo- E s -
to e s , que pueden clasificarse extructuralmcntc partiendo de lo
simple, l o s p r o t o z o s , por ejemplo en el reino animal, h a s t a los
complejos, los v e r t e b r a d o s , de los cuales el h o m b r e r e p r e s e n t a
la máxima complejidad. ( O r d e n clasificativo.)
2.^ Q u e la conciencia y las facultades vitales s e manifiestan
m á s plenamente a p r o p o r c i ó n y medida que aumenta la compleji-
dad estructural de las formas u o r g a n i s m o s . E s t o e s que la c o m -
plejidad y perfección o r g á n i c a s o n p a r a l e l a s a las espirituales.
3." Q u e el embrión de un ser vivo reproduce en su d e s a r r o l l o
cl orden p r o g r e s i v o de esa e s c a l a , c o m o si repitiera la historia
de la g é n e s i s dc las formas, ( O r d e n filogénico y o n t o g é n i c o . )
4.^ Q u e los r e s t o s p a l e o n t o l ó g i c o s , al s e ñ a l a r el orden c r o n o -
lógico que ha s e g u i d o la aparición dc los s e r e s vivos en la tic-
 345

r r a , n o s d e m u e s t r a que coincide con el orden clasificalivo, fllo-

génico y ontogénico.

T o d o c u a n t o antecede s e sintetiza m a r a v i l l o s a m e n t e en T e o s o ­
fía. Decimos que la materia informe s e va densificando y h a c i e n ­
d o m á s g r o s e r a , h a s t a d e s c e n d e r al plano físico, bajo el impulso
de la primera o l e a d a d e vida p r o c e d e n i e del T e r c e r L o g o s . Una
vez densificada y vitalizada la materia virgen, s e c o n s t i t u y e en
formas bajo la influencia de la o l e a d a de vida p r o c e d e n t e del s e ­
g u n d o L o g o s , . p a r a que, una vez c o n s t i t u i d a s las f o r m a s — o s i s ­
t e m a s c e r r a d o s c o m o l o s llama B e r g s o n - e n c a r n e n en ellas l a s
m ó n a d a s , que r e p r e s e n t a n la oleada de vida p r o c e d e n t e del pri­
mer L o g o s . Dice C . W, Leadbeater en el capítulo VI d e s u o b r a
el «Hombre visible e invisible»: «El primer m o v i m i e n t o en la for­
mación del s i s t e m a p r o c e d e del tercer a s p e c t o del L o g o s . A n t e s
de este movimiento, n a d a existía, e x c e p t o la materia a t ó m i c a de
c a d a una de l o s p l a n o s de la n a t u r a l e z a , sin que s e hubiese for­
m a d o aún ninguna de las a g r e g a c i o n e s o c o m b i n a c i o n e s de l o s
s u b p l a n o s inferiores. P e r o en el s e n o de la m a t e r i a virgen (la
v e r d a d e r a Virgen María) s e infunde el Espíritu S a n t o , cl Dispen­
s a d o r de la Vida, c o m o le llama el s í m b o l o de N i c e a . . . E s t o de­
nota que el Espíritu Divino s e va v e l a n d o a medida de s u d e s c e n ­
s o en la materia, h a s t a el punto en que a p e n a s s e pUcde r e c o n o ­
cer su divinidad... E n la materia a s í vivificada, s e infunde la s e ­
g u n d a g r a n e m a n a c i ó n d s Vida. La s e g u n d a p e r s o n a de la Trini­
d a d s e reviste de forma, s e manifiesta, n o s o l a m e n t e en la m a t c - l
ria virgen e infecunda, s i n o también en la q u e ya palpita la v i d a l
de ia T e r c e r a P e r s o n a . Así, pues, la vida y la materia le sirven ai
la par de vestidura y puede d e c i r s e que n a c e del E s p í r i t u S a n t o
y de la Virgen María... Y a s c i e n d e d e s p u é s h a s t a e n c o n t r a r la
t e r c e r a g r a n o l e a d a o e m a n a c i ó n d e vida, p r o c e d e n t e s del p r i m e r
a s p e c t o del L o g o s . . . »

111.

S í n t e s i s e y u l u t i v t t . — T e o r í a de L e i b n i t h

V o l v a m o s a n u e s t r o tema. D e c í a m o s que lo innegable p a r a

n o s o t r o s e s la evolución de la Vida, p r e s e n t i d a por Leibnith. S p i -
n o z a , el g e n i o del p a n t e í s m o , había e x p u e s t o su m a r a v i l l o s a t e o -
rís de la S u s t a n c i a infinita, a l g o a s í c o m o lo S u p r e m o i n c o g n o s ­
cible d e S p e n c e r , lo Inefable de l o s h e b r e o s , lo I n c o n s c i e n t e de
 .246

H a r t m a n , el Aquello d e L a o - T s c u , el P a r a b r a h a m de l o s ind.iiia-
l a s . el Anú de l o í C a l d e o s , V a r u n a d e l o s a r i o s , U r a n o de l o s
g r i e g o s , P l e r o m a de los g n ó s t i c o s y lo Inmanifeslado de l o s t e ó -
s o f o s , E s decir q u e p a r a S p i n o z a , t o d o e s T o d o , l o d o e s la S u s -
tancia primera, en yuya naturaleza e s t á el d e s e n v o l v e r s e n e c e s a -
riamente p o r una variedad de a t r i b u t o s infinitos, infinitamente
modificados. C a d a uno de c u y o s a t r i b u t o s e x p r e s a una esencial
también eterna e infinita.
D e s p u é s de concebir lo u n o , era p r e c i s o que la filosofía conci-
biese lo múltiple. Lo Uno s e manifiesta en una infinidad de s e r e s ,
c a d a uno de los c u a l e s es un infinito formado de infinitos, p o r s u
posibilidad y por su constitución, c o m o lo presiente Leibnilh en
el v e r s í c u l o 70 de su M o n a d o l o g í a . Así, p u e s . Dios e s . s e g ú n
Leibnith, la unidad primitiva o s u s t a n c i a simple o r i g i n a r i a y t o -
d a s las m ó n a d a s d e r i v a d a s s o n p i o d u c c i o n e s s u y a s y nacen p o r "
decirlo así, por F u l g u r a c i o n e s c o n t i n u a s de la Divinidad de m o -
m e n t o en m o m e n t o , limitadas por la receptividad de 1 ; c r i a t u r a , a
la cual pertenece e s e n c i a l m e n t e el s e r limitado. ( M o n a d o l o g í a ,
v e r s í c u l o 47^.
S i g u i e n d o ün m é t o d o o p u e s t o , e s t o e s , partiendo de la v a r i e -
d a d , l l e g a r í a m o s a la misma c o n c l u s i ó n . « T o d o s e r vivo está s u -
jeto a c a m b i o , lo que s e cambia e s un principio i n t e r n o , e s t o e s ,
su M ó n a d a . ( O p . cit. 10 — 11). T o d o e s t a d o p r e s e n t e de una s u s -
tancia s i m p l e - d e un s i s t e m a c e r r a d o , c o m o lo llama B e r g s o n —
e s n a t u r a l m e n t e una c o n s e c u e n c i a de su e s t a d o a n t e r i o r , de ta
suerte que el p r e s e n t e e s t á p r e ñ a d o de p o r v e n i r . ( O p . cit. 22).
E s e principio de unidad q u e existe irrefutablemente en t o d o s e r
vivo e s la M ó n a d a , la Entelequia de Aristóteles, el s e r e v o l u c i o -
nante que a d q u i r i ó cierta perfección, q u e e s fuente de s u s a c c i o -
n e s y r e a c c i o n e s , q u e s e e s a sí m i s m o , si s e me permite la ex-
p r e s i ó n . E s t o e s , existe un p r i n c i p i o ' e s p i r i t u a l , una M ó n a d a q u e
p e r m a n e c e en sí, aun c u a n d o cambia en s u manifestación s e n s i -
ble y en el d e s a r r o l l o d e s u s p o s i b i l i d a d e s . ( O p . cit. 13).
E n r e s u m e n : Hay una S u s t a n c i a p r i m e r a — D i o s — p r i n c i p i o d e
lo existente. Hay una v a r i e d a d infinita de M ó n a d a s en la e x t e r i o -
rización de e s a S u s t a n c i a una o r i g i n a r í a .
El p a s o p r o g r e s i v o d e lo u n o a lo v a r i o s e llama e v o l u c i ó n .
L o s m a t e r i a l i s t a s s e ven o b l i g a d o s a s e g u i r la m i s m a p a u t a , en
el e s t u d i o del m u n d o material, ú n i c o real en s u c o n c e p t o . Han
tenido que r e c o n o c e r la existencia de un p r o l o p l a s m a p r i m i t i v o ,
m a s a g e l a t i n o s a , indiferenciada; una v a r i e d a d infinita d e s e r e s
d i f e r e n c i a d o s , p r o c e d e n t e s de e s e p r o i o p l a s m a primitivo, y un
 •347

p r o c e s o p r o g r e s i v o en la diferenciación, e s t o e s , la evolución
de l o s o r g a n i s m o s ,

IV.

Leibnith y las Mónadas.- La reencarnación

S i e n d o el s e r vivo un s i s t e m a c e r r a d o , el u n i v e r s o e s dual p a r a
la M ó n a d a ; de un lado las i m p r e s i o n e s del exterior, del o t r o lo
que la M ó n a d a siente en sí. E s t o s d o s m u n d o s , objetivo y subje-
tivo e s t á n en c o n t i n u a relación y s u r e s u l t a d o e s la e v o l u c i ó n de
la c o n c i e n c i a q u e , p o c o a p o c o , en el t r a n s c u r s o de la d u r a c i ó n ,
s e va definiendo. A h o r a bien, la forma o r g á n i c a envejece y s e
d e s i n t e g r a en s u s c o m p o n e n t e s químicos; pero ¿y la M ó n a d a ?
¿Y el principio de unidad, lo que sentía, lo que d u r a b a , lo que
c r e c í a ? ¿ H a d e s a p a r e c i d o p a r a n u n c a m á s v o l v e r ? E n opinión d e
Leibnith. «las m ó n a d a s cambian ' p o c o a p o c o de o r g a n i s m o s ,
así e s que nunca s e ven d e s p o j a d a s de golpe de t o d o s s u s ó r g a -
n o s . Y esto e s lo que h a c e que nunca haya g e n e r a c i ó n e n t e r a , ni
perfecta muerte. Y lo que l l a m a m o s g e n e r a c i o n e s s o n d e s e n v o l v i -
m i e n t o s y a c r e c e n t a m i e n t o s , y lo que l l a m a m o s m u e r t e , disminu-
c i o n e s y e n v o l v i m i e n t o s . » ( M o n a d o l o g í a , ver.° 73). E s decir q u e ,
p a r a Leibnith, al morir un o r g a n i s m o , no s e s e p a r a totalmente la
M ó n a d a . Enfelequia o alma del c u e r p o a t r a v é s del cual a c t u a b a ,
s i n o que s e r e d u c e , d e s p o j á n d o s e d e s u s c o m p o n e n t e s q u í m i c o s ,
d e s n u d á n d o s e d e s u materia física; p e r o p e r m a n e c i e n d o en o t r a
clase de materia (tal vez el arche de los p r e p i t a g ó r i c o s , el apei-
ron de A n a x i m a n d r o s o el liylozoon de T h a l e s de Mileto), en e s -
t a d o de Mónada desnuda ( O p . cit, 24), h a s t a que e n c u e n t r a una
o c a s i ó n en q u e volver o d e s a r r o l l a r s e , a c r e c e r , a m a n i f e s t a r s u
s e r en o t r a forma o r g a n i z a d a . E s t o y n o otra c o s a e s la teoría
de la R e e n c a r n a c i ó n . P o r e s o dice Leibnith que n o c r e e en la
M e t e m p s í c o s i s y sf en la m e t a m o r f o s i s ; p o r q u e entiende p o r me-
t e m p s í c o s i s la lotal s e p a r a c i ó n d e la M ó n a d a y la m a t e r i a o c u e r -
p o , y p o r m e t a m o r f o s i s la r r a n s f o r m a c i ó n del m i s m o . «Aun l o s
g e n i o s m i s m o s , tienen su c u e r p o , a u n q u e imperceptible p a r a n o s -
otros.» ( O p . cit. 72).
Aun s e e x p r e s a m á s c l a r a m e n t e ei g r a n p e n s a d o r en el el ver-
sículo 6,° d e su o p ú s c u l o «Principios d e la n a t u r a l e z a y d e la
g r a c i a » ; «Y a s í c o m o l o s a n i m a l e s n o n a c e n cxtricfamente en la
c o n c e p c i ó n o g e n e r a c i ó n , t a m p o c o peí ecen en lo q u e l l a m a m o s
cxtrictamente muerte; p o r q u e e s r a z o n a b l e que l o q u e n o c o m i e n -
 348

za naíiiralmenle, no concluya t a m p o c o en cl o r d e n . d e la natura-

leza. Así, d e s p o j á n d o s e de la m á s c a r a de s u s h a r a p o s v.uclven
tan s ó l o a una esfera m á s sutil, en donde pueden, no obstante,
s e r tan sensibles y tan bien r e g u l a d o s c o m o en la otra m á s am-
plia... Así, p u e s , no s ó l o las a l m a s , s i n o también los a n i m a l e s ,
s o n inengcndrables''^e i m p e r e c e d e r o s ; d e s e n v u é l v e n s e , envuél- .
vense, r e v í s t e n s e , ' d e s n ú d a n s e , i r a n s f ó r m a n s e ; las almas no
a b a n d o n a n nunca del todo su c u e r p o , y no pasan de un cuerpo a
o t r o enteramente n u e v o . N o hay, p u e s , metempsícosis; p e r o hay
metamorfosis; los animales cambian, toman y dejan s ó l o partes;
lo cual o c u r r e p o c o a p o c o y en partículas insensibles en la nu-
trición, y de p r o n t o , p o r m o d o notable, aunque r a r a vez, en la
concepción o en la muerte que s o n adquisiciones o pérdidas su-
b i t á n e a s de todo.
De no existir la Mónada permanente, resulta inexplicable la
teoría d e la evolución, y n o s e n o s diga q u e la Ley de herencia i
encierra la clave'del enigma; pero esta ley es el hecho, no la ex-
plicación. ¿ P o r qué s e h e r e d a ? ¿ C ó m o se h e r e d a ? He aqui el :
problema a r e s o l v e r . \
Y e s que las c a u s a s de los efectos sensibles, s o n siempre me-
tafícas; si se n o s dice que los c u e r p o s s e atraen conforme a la
ley de gravitación universal, únicamente s e n o s da a conocer un
hecho; pero el c o n c e p t o de fuerza y aún la fórmula matemática
de la g r a v i t a c i ó n , s o n a l g o a b s t r a c t o , espiritual que únicamente
c o n o c e m o s por s u s efectos. Así ocurre^con la evolución explica-
d o por la herencia; porque esta ley es el h e c h o ; pero ¿cuál es la
c a u s a ? Mientras n o exista otra explicación que c o m p r e n d a y abar-
que t o d o s los f e n ó m e n o s m á s sencillamente, h e m o s de recurrir a
la teoría de la p e r m a n e n c i a de la M ó n a d a , a la evolución de la
C o n c i e n c i a , a la R e e n c a r n a c i ó n d e los E g o s .
Y entre los s e r e s vivos y a n i m a d o s , es un h e c h o ' la herencia;
p e r o ¿y el h o m b r e ? ¿De dónde brota el c o n o c i m i e n t o del s a b i o ,
la inspiración del poeta, l a ' m a n s e d u m b r e del S a n t o ? P o r q u e e s -
t a s c o s a s n o s e heredan y s o n , sin e m b a r g o , la flor de la crea-
ción. E n Teosofía s e explica muy fácilmente t o d a lo referente a
Ley de herencia en los a n i m a l e s , por la teoría de Mas a l m a s gru-
p o s . S e n o s dice que cierto n ú m e r o d e M ó n a d a s , t i e n e n ' u n ^ a l m a
colectiva o grupal, d o n d e s e a t e s o r a n las tendencias e i n s t i n t o s
de la especie, c o m o fruto de la experiencia; e s t o e s , participan
de un c u e r p o a s t r o mental común a t o d a s ellas. S e g ú n s e s u s c i -
tan tendencias d i v e r s a s en el c u r s o de la evolución p r o g r e s i v a ,
s e diferencia y subdiviüc esta alma g r u p a ' , de m a n e r a que l a s Mó-
 349

n a d a s tienden a invividüaiizar s u s vahículos. P o r falta de tiempo

no explico ampliamente tan maravillasa y sugestiva verdad, per-
cibida por los videntes y confirmada por los efectos físicos.
T r a t e m o s a h o r a de la reencarnación de la Mónada individuali-
zada del Hombre. En e s t a s vidas h u m a n a s p o d e m o s estudiar me-
jor que en o t r a s cualesquiera, las leyes g e n e r a l e s de la evolución
de las a l m a s .
Dice Leibnith en e| versículo 48 de la Monadología que en Dios
hay Potencia, que es como la fuente de todo. C o n o c i i i i e n í o , que
encierra el arquetipo de las ideas, y Voluntad, que efectúa los
c a m b i o s y producciones, A S Í también en el h o m b r e , derivación
de Dios, hay otra trinidad: P u e d e , S a b e , Ejecuta. La fuente d e '
poder es el Espíritu, el vehículo del s a b e r e s el alma senciente y
p e n s a n t e , y el instrumento del ejecutar e s el cuerpo físico. E s t o
es, que, c o m o decía S a n Pablo, el hombre es cuerpo, alma y E s -
píritu. También Plutarco dice: «Yerran g r a n d e m e n t e lo que con-
funden el Espíritu ( n o u s ) con el alma (psique). No m e n o s yerran
quienes confunden el alma (psique) con el cuerpo ( s o m a ) .
A h o r a bien, existe una diversidad gradual entre las M ó n a d a s
h u m a n a s ; d e s d e el criminal al s a n t o , desde el ignorante al s a b i o ,
d e s d e el salvaje al artista, hay una serie infinita de e s c a l o n e s por
d o n d e ascienden l a s M ó n a d a s h u m a n a s . Puesto que ni la c a p a -
cidad de saber, ni la potencia de querer el bien, ni la habilidad
de sentir y realizar la belleza s e heredan. ¿De d ó n d e salen los
s a b i o s , los s a n t o s y los a r t i s t a s ? P o r q u e en el universo n a d a s a
le de nada; nada se improvisa, t o d o se realiza g r a d u a l m e n t e .
C a d a hombre tiene su carácter, su m a n e r a original de ser, pen-
s a r y querer. ¿De dónde procede este c a r á c t e r ? Hemos visto que
el presente de una c o s a es la c o n d e n s a c i ó n de su p a s a d o y é s t o
e s una ley irrefutable, de manera que si n e g a m o s esa ley, nega-
m o s también la evolución y el p r o g r e s o del mundo, en contra de
lo que e n s e ñ a la experiencia y la realidad de cuanto existe. P o r
tanto, c o m o dice B e r g s o n : ¿ Q u é s o m o s n o s o i r o s y que es n u e s -
tro carácter, sino la c o n d e n s a c i ó n de la historia que h e m o s viví
d o desde n u e s t r o nacimiento, aun antes de nuestro nacimic ito,
ya que t r a e m o s n u e s t r a s tendencias prenatales.» Y de d o n d e na
cen e s t a s d i s p o s i c i o n e s prenatales, que no se heredan según lo
que d e m u e s t r a la realidad de los h e c h o s ? Una vez m á s h e m o s de
recurrir a la reencarnación, verdad que explica con la m a y o r sen-
cillez, t o d o s l o s h e c h o s relativos a la evolución de la conciencia.
N o s v e r e m o s o b l i g a d o s a creer que cl alma s e despoja de suS
v e s t i d u r a s físicas, ec r e c o g e y envuelve, según la expresión de
 380

Leibnilh, r e d u c e s u s vehículos y queda en e s l a d o dc «Mónada

desnuda», hasta encontrar oportunidad para desenvolverse y re-
v e s t i r s e dc o t r a s v e s t i d u r a s físicas con q u e p r o s e g u i r s u evolu-
ción,
y lo m á s admirable dc t o d o e s q u e esla Ley de R e e n c a r n a c i ó n ,
a d e m á s dc explicar l o s h e c h o s , s a t i s f a c e n u e s t r o s a n h e l o s d e
justicia y e q u i d a d . ¿ Q u é s o m o s l o s h o m b r e s ? Lo que n o s hici-
m o s . N o ha s i d o ni el c a p r i c h o ni la c a u s a l i d a d origen de n u e s -
t r o c a r á c t e r y, p o r t a n t o de n u e s t r o d e s t i n o . Ha s i d o la vida en
n o s o t r o s la que s e ha ido c r e a n d o en cl c u r s o de s u d u r a c i ó n , la
que ha crecido y crece sin c e s a r , la que cambia en t o d o instante
y s e mejora y s e a q u i l a ' a y s e e n g r a n d e c e . C o m o lo afirmaba
S a n P a b l o : «cl h o m b r e e s nn animal que piensa y en aquello que
piensa s e convierte». S c h o p c n h a u e r decía que el h o m b r e o b r a
s e g ú n lo que e s ; p e r o que e s libre p a r a s e r lo que e s . y B e r g s o n
r e m a t a este p e n s a m i e n t o diciendo: « E s e x a c t o que lo que h a c e -
m o s d e p e n d e de lo que s o m o s ; p e r o a é s t o hay que a ñ a d i r que lo
que s o m o s d e p e n d e de lo que h a c e m o s y que n o s c r e a m o s con-
tinuamente a n o s o t r o s m i s m o s » . De m a n e r a que vivir e s c r e a r s e
indefinidamente a sí m i s m o .
A d e m á s de s e r lo m á s real y j u s t o , la r e e n c a r n a c i ó n e s tam-
bién io m á s c o n s o l a d o r , cáliz p r e ñ a d o de v e n t u r a s , b á l s a m o de.
b e n d i c i o n e s , v a s o del c o n s u e l o y alivio d e l a s t r i s t e z a s d e la vi-
da B i e n a v e n t u r a d o s los que lloran; p o r q u e e s l á n a b r i e n d o s u s
a l m a s a la plenitud de la vida y e s l á n a c r e c i e n d o el caudal inte-
r i o r y r e n o v a n d o su s e r con el r i e g o de l a s l á g r i m a s v e r t i d a s ;
b i e n a v e n t u r a d o s l o s que s e afanan y trabajan y s e fatigan; por-
que eslán s e m b r a n d o su futuro con los s u d o r e s d e su p r e s e n t e ;
b i e n a v e n t u r a d o s los q u e s u e ñ a n , l o s q u e a m a n la luz, l o s q u e
c o m p a d e c e n , los que pecan, l o s que s e santifican, los que y e r r a n
y los que s a b e n ; p o r q u e e s t á n n a c i e n d o de s l | m i s m o s , r e n o v á n d o s e
sin c e s a r , d i v i n i z á n d o s e e t e r n a m e n t e con la experiencia dc s u
presente, manantial de perfecciones futuras.

V.

El r e c u e r d o TÍVO del pasado.—La T i d a .

D c j l o ' q u c a n t e c e d e , s e d e d u c e q u e , p o r n e c e s i d a d lógica, por

realidad científica, por r a z ó n de justicia y por d i c t a d o s del c o r a -
zón e s la doctrina d e la r e e n c a r n a c i ó n d e l a s a l m a s o M ó n a d a s ,
una d é l a s m á s h e r m o s a s leyes dc ia V i d a ^ _ ^
 351

Únicamente un a r g u m e n t o pueden o p o n e r los incrédulos en

contra de las n u m e r o s a s pruebas a c u m u l a d a s en su favor. ¿ C ó -
mo e s , que no nos a c o r d a m o s de n u e s t r a s p a s a d a s existencias,
dicen? ¿Y quién ha dicho, que no n o s a c o r d a m o b ? ¿ N u e s t r o ca-
rácter innato, n u e s t r a s tendencias, facultades y posibilidades,
qué son sino r e c u e r d o s vivos dc nuestra p a s a d a existencias?
El error está en atribuir al conocimiento mental una importan-
cia que no tiene. «El pensamiento, dice B e r g s o n , no es capaz de
r e p r e s e n t a r s e la verdadera naturaleza de la vida, ni el h o n d o sig-
nificado del movimienlo evolutivo. C r e a d o por la vida, en cir-
cunstancias determinadas y p a r a o b r a r s o b r e c o s a s d e t e r m i n a d a s
también, ¿ c ó m o podría a b a r c a r ia Vida toda dc la que no es m á s
que una emanación o a s p e c t o ? . P r o d u c i d o por cl movimiento
evolutivo al c o r r e r de éste ¿ c ó m o podría coincidir con íoda la
extensión del camino recorrido? Tanio valdría s o s t e n e r que la
parte e s igual al todo, que el efecto puede a b s o r b e r su propia
c a u s a o que cl guijarro de la playa dibuja la forma dc la ola.»
«Nuesira razón que tan bien y con tanta seguridad y d e s e m b a r a -
z o s e siente entre las c o s a s inertes; se ñola cohibida al tratar de
lo vivo.»
»En realidad, cl p a s a d o s e c o n s e r v a automáticamente por sí
m i s m o , está con n o s o t r o s , n o s sigue a c a d a instante que t r a n s -
curre; lo que desde nuestra infancia h e m o s p e n s a d o , sentido y
ahí está inclinándose s o b r e cl presente que s e le va a unir, ha-
ciendo fuerza s o b r e la puerta de la Conciencia que quiere dejarlo
fuera. Precisamente cl mecanismo cerebral está h e c h o de m o d o
que lanza la casi totalidad de ese p a s a d o hacia lo inconsciente,
pare no dejar penetrar en la conciencia m á s que lo que puede
ilustrarla s o b r e la situación presente, a y u d a r a la acción común
que se prepara, en una palabra, d a r un rendimiento útil. C u a n d o
m á s , a l g u n o s r e c u e r d o s de lujo cn.'ran por la puerta mal entor-
nada y p a s a n como de c o n t r a b a n d o ; m e n s a j e r o s de lo i n c o n s -
ciente, n o s enteran dc lo que a r r a s t r a m o s t r a s de n o s o t r o s sin
s a b e r l o . P e r o , a u n q u e no tuviéramos de ello una idea muy preci-
s a , sentiríamos vagamente que ahí e s t á n u e s t r o p a s a d o siempre
presente.»
He preferido repetir las p a l a b r a s del filósofo, a p a r a f r a s e a r l a s ,
por la maravillosa y evidente claridad que despiden. En v e r d a d ,
la memoria de la Naturaleza no e s mental, s i n o viviente. Ningún
ser vivo hereda de s u s a n t e p a s a d o s el r e c u e r d o de l o s detalles
c o n c r e t o s , sino el resultado presente de e s o s detalles que s e han
convertido en vida. De n u e s t r a s p r o p i a s vidas dc a h o r a n o n o s
 3b2

quedan s i n o r e c u e r d o s c o m o de c o n l r a b a n d o , leves m o m e n t o s de
m u c h o s a ñ o s de experiencia; porque la vida no tiene interés en
g u a r d a r la c a r g a inútil dei recuerdo c o n c r e t o . La vida crece y
s e expansiona y esta expansión y crecimiento, es la memoria vi-
viente de la N a t u r a l e z a .
Si se me p r e g u n t a r a , qué es la vida sin memoria del p a s a d o ,
consideraría que yo soy mi p a s a d o eternamente vivo en mi pre" •'
senté, yo soy mi memoria y mi r e c u e r d o ; mi carácter de hoy e s
el mayor testimonio de mis p a s a d a s existencias. E s preciso mi-
rar las c o s a s , n o d e s d e el punto de vista limitado y parcial de la
mente concreta; sino d e s d e la atalaya de la vida que no s e a c a b a
jamás.
¿ Q u e la vida es algo imponderable, invisible y metafi'sicos?
Bien; si, pero t o d a s las c a u s a s s o n metafísicas. ¿ Q u e la vida no
puede a i s l a r s e en el l a b o r a t o r i o ? ¿ Q u e n o puede sujetarse a ex-
perimento? Muy bien; p e r o n o toda la ciencia e s experimental;
e s m á s , las ciencias e x a c t a s , las únicas v e r d a d e r a m e n t e a s e n t a -
das en la roca firme de la verdad, no son experimentales, sino
lógicas, hijas de la abstracción y metafísicas por io tanto. E s ver-
d a d e r a m e n t e inexplicable que e s de importancia y se concede
realidad a las c o s a s sensibles y no s e quiere r e p a r a r en la vida
que es lo único indudable y fijo de cuanto p o d e m o s concebir;
porque se puede negar realidad a n u e s t r a s s e n s a c i o n e s , en cuyo
c a s o n u e s t r o s conocimientos b a s a d o s en las p e r c e p c i o n e s s c n s i r
bles, serían f a n t a s m a s fabricados con f a n t a s m a s ; p e r o lo que no
se puede n e g a r es que hay en n o s o t r o s Algo que c o n o c e , que
siente, que fabrica e s o s f a n t a s m a s , qUe vive en una p a l a b r a . Yo
puedo d u d a r de todo, decía D e s c a r t e s , de lo que no s e puede du-
dar, es de estoy d u d a n d o y por lo tanto s o y .
El S e r , la Vida, es nuestra primera afirmación y nuestra prime-
ra realidad, q u e r a m o s o n o q u e r a m o s ; p o r q u e al r e c h a z a r , al ne-
g a r al Yo, lo e s t a m o s afirmando, p u e s t o que no s e puede actuar
sin s e r . Y el S e r , el Yo no tiene forma, ni p e s o ; ni medida; no s e
le puede a p r e s a r , por que se n o s e s c a p a por las rendijas de su
intangibilidad; no s e le puede matar, p o r q u e permanece en s í
mismo; no s e le puede m a n c h a r , p o r q u e a él no llegan las impu-
r e z a s de la tierra. C o m o lo expresa admirable el Baga vad Gifa>.
ni a r m a alguna puede herirle, ni fuego a b r a s a r l e , ni a g u a h u m e -
decerle, ni viento o r e a r l e ; p o r q u e e s invulnerable, incombusti-
ble, impermeable, e increable. E s perpetuo, omnidifuso, incorrup-
tible y eterno.»
P e r o c o m o siempre, lo mefafísico s e c o n o c e por s u s efectos fí-
 353

s i c o s . ¿ Q u e r é i s c o n o c e r la Vida? Abrid de par en par las p u e r t a s

del alma y la cancela del c o r a z ó n y contemplad las m a r a v i l l a s d c
sus maravillas.
S u b i d a l o s picos de l a s m o n t a n a s y allí v e r é i s la Vida c u a j a d a
en c o p o s dc nieve, c o m o símbolo de S u pureza inmaculada; d e s -
cended a l o s valles t a p i z a d o s dc r o s a l e d a s , c o r o n a d o s de guir-
n a l d a s , r e v e s t i d o s de r a m a s dc á r b o l e s , y allí está la Vida en la
explosión dc su fecundidad g e n e r o s a ; r e m o n t a o s a las e s t r e l l a s ,
b a ñ a o s en la luz del S o l , r e c o g e o s al b e s o tibio de la nocfie c a -
llada, d o n d e quiera que v a y á i s s e o s p r e s e n t a r á con una h e r m o -
s u r a y v a r i e d a d i n a g o t a b l e s , con una sabiduría que llena l o s cic-
l o s y la tierra con el e s p l e n d o r de su gloria. La vida enlaza t o d a s
las c o s a s en un a b r a z o íntimo y e s t r e c h o , dc m a n e r a que n o p o -
déis tocar el c o r a z ó n de una flor, sin que s e c o n m u e v a n las e s -
trellas del'cielo. ¿ V e i s las c a r a v a n a s d e m e n d i g o s entre el polvo
dc las c a r r e t e r a s ? E s la Vida que llora. ¿ V e i s las c a b a l g a t a s d c
l o s h é r o e s s o b r e s u s c a r r o z a s de triunfo? E s la vida que v e n c e .
¿ V e i s un h o g a r p o b l a d o de t e r n u r a s , r o c i a d o de b e s o s , c o r o n a -
d o de hijos? E s la Vida que a m a . ¿ V e i s un crucifijo de palo en
d o n d e pende la imagen dc un h o m b r e s a n t o con una c o r o n a d e
e s p i n a s dc sacrificios s o b r e s u frente, un c o r a z ó n s a n g r a n t e de
a m o r en cl p e c h o y u n a s f r a s e s d e p e r d ó n en s u s l a b i o s c o m o
mensaje de los cielos? E s la Vida que s e diviniza. T a n real, tan
excelsa, tan m a r a v i l l o s a e s la vida, q u e c u a n d o el M a e s t r o n o s
reveló la naturaleza íntima de s u S e r n o s dijo a q u e l l a s p a l a b r a s
p r e ñ a d a s d c m i s t e r i o s : Y O S O Y E L C A M I N O , LA V E R D A D Y
LA VIDA.
FERNANDO VALERA.

( C o n f e r e n c i a leída en la Rama Valencia dc la S . T. c o m o e x - J

t r a c t o dc la p r o n u n c i a d a en la S o c i e d a d G N O S I S el día 18 de
N o v i e m b r e dc 1923).

ITn poco de historia

El nuevo ciclo de ^Zanoni"

| A C E p o c o m á s dc cinco a ñ o s tuvimos la g r a n alegría
dc recibir en Sevilla a un h e r m a n o hindú q u e , t r a b a -
jando intensamente p o r la T e o s o f í a , p a s a d e s c o n o c i -
do en la mistna 5 , T. si bien r e c o r r e t q d o s l o s conti-
n e n t e s . T e r m i n a d a su labor en E u r o p a , p a s ó al Asia y h a c e un
 354

a ñ o próximamente, m a r c h ó a las regiones m á s a g r e s t e s del

África central. En su camino deja siemnrc una labor beneficiosa
en germen, y en Sevilla no podía faltar ese resurgimiento t e o s ó -
fico. Habiendo o b s e r v a d o lo que ocurría con la S . T. en Sevilla
y c o m o s e hallaba en decadencia por las prácticas de hipnotis-
m o , sugestión y espiritismo que se realizaban en determinado lo-
cal, a s p i r a b a a ver una Rama prudente y estudiosa que s e a p a r -
tase del fenomenismo y del mediumnismo, polarizando s u s acti-
vidades en ofra forma.
A p e n a s m a r c h ó aquel h e r m a n o , s e c o m e n z a r o n a colocar l o s
sillares de la nueva obra, naciendo ZANONI a la vida teosófica,
c o m o nueva Rama, e,n 21 de Julio de 1918, a las cinco y d o s mi-
nutos de la m a ñ a n a .
Desde su fundación todo fuejon o b s t á c u l o .
El haberla constituido libremente sin carta constitutiva, que
tardaría m e s e s en venir de Adyar, fue c o n s i d e r a d o p o r los m á s
c a r a c t e r i z a d o s teósofos e s p a ñ o l e s c o m o un acto de rebeldía o
independencia, n o obstante hacer c o n s t a r en la s e s i ó n inaugural
que solicitábamos auspicios de la S . T. de Adyar, a la que r e c o -
nocíamos como Sociedad madre.
Los teósofos sevillanos vieron en n u e s t r o acto una falta de
frarernidad por no venir fodos a e n g r o s a r la entidad existente.
y si esto era, c o m o vulgarmente s e dice, en los de c a s a , ¡qué
sería por fuera! Constituir una nueva Rama en Sevilla era sufi-
ciente para d e s a t a r c o n t r a n o s o t r o s las furias del Averno.
Hasta !a fecha y m o m e n t o elegidos, dieron lugar a b r o m a s , si
bien m á s tarde nadie h a e x t r a ñ a d o que l o s C o n g r e s o s teosóficos
de P a r í s y Viena tuviesen lugar precisamente en 21 de Julio.
N u e s t r a labor consistió en publicar una revista feo.sófica que
levantara los á n i m o s d e c a í d o s desde la muerte de la revista So-
phia, y que no era bastante a levantar en nuestra región ofra re-
vista catalana que s e publicó enfreíanlo.
Aquel n u e s t r o primer intento de publicación fué una revista lu-
josamente editada que s e repartía gratuitamente, c o s f á n d o n o s
c a d a ejemplar u n o s cincuenta céntimos. E r a una locura debida a
n u e s t r o m i s m o e n t u s i a s m o , que n o salió del todo mal, merced a
esa Providencia que i n v o c á b a m o s en nuestra salutación, que n o s
hacía llegar en los m o m e n t o s difíciles d o n a t i v o s i n e s p e r a d o s d e
los más e x t r a ñ o s rincones del planeta. La separ.ación de n u e s t r a
Rama del h e r m a n o a quien h a b l a m o s e n c a r g a d o la dirección téc-
nica de la revista, obligó a s u s p e n d e r ésta, h a s t a nueva o c a s i ó n .
E n este periodo ilegó n u e s t r a carta constitutiva d e Adyar y
 ,355

c e s a r o n l o s r e c e l o s , pero c o m o e s t i m á b a m o s que E s p a ñ a debía

tener su S e c c i ó n independiente cual l o s d e m á s p a í s e s , y justa-
mente n o s c o n s t i t u i m o s en líama, p a r a que ésta liiciese el n ú m c -
mero 7, n e c e s a r i o para constituir s e c c i ó n , volvieron a s u r g i r las
dudas y temores, atribuyéndose nuestro sano propósito, a d e s -
atención p a r a quien fué n u e s t r o ilustre h e r m a n o Xifré, a d e s e o s
de s e p a r a r n o s de Adyar, a falta de disciplina y mil m o t i v o s m á s
c r e a d o s por la imaginación de quienes no aciertan con la s e n c i - -
lia explicación que s u m i n i s t r a la v e r d a d , i
Q u e r í a m o s tan s o l o e n g r a d c c e r la S o c i e d a d Teosófica. N ú e s - !
t r o s esfuerzos fueron inútiles de m o m e n t o , pero a l g u n o s m e s e s i
d e s p u é s las R a m a s de B a r c e l o n a r e c o g i e r o n n u e s t r o p r o p ó s i t o y
p r e s e n t a d o con solidez de c o n c e p t o s fué g a n a n d o la opinión h a s -
ta que s e celebró el C o n g r e s o de constitución de la S . T. e s p a -
ñola en Madrid. Llegado el m o m e n t o de o c u p a r altos c a r g o s , l o s
r e p r e s e n t a n t e s de ZANONI hicieron c o n s t a r que una vez cumplida
su misión rehuían todo h o n o r que c o m p e n s a r a su esfuerzo, q u e -
d a n d o d e m o s t r a d o que no p e r s e g u í a m o s o t r o fin que e s e c o n s -
tante e n g r a n d e c i m i e n t o de la S . T. a que a n t e s n o s r e f e r i m o s , j
T r a s de esto s e e s t r e c h a r o n los l a z o s fraternales con t o d o s l o s
h e r m a n o s d s E s p a ñ a y no h a b í a duda de q u e n u e s t r a labor iba
p o l a r i z a d a en bi^n de t o d o s .
Durante cl tiempo que no s e público n u e s t r a revista, p r o c u r a -
m o s c o n t i n u a r la p r o p a g a n d a mediante v a r i o s folletos titulados:
«Mensajes dc la T e o s o f í a » . La serie c o n s t a b a . d e siete a s a b e r :
1 Mensaje de P a z de la T e o s o f í a .
2 » de la Teosofía a l o s espiritistas
3 » » » » a los materialistas
4 » '» » » a los patronos
5 » » » » a los o b r e r o s i
6 » » > » a los librepensadores
7 » » » » a los católicos
De e l l o s , h a s t a a h o r a , s ó l o h e m o s publicado los n ú m s . 1, 2 y 4,
p u e s t o d o n u e s t r o esfuerzo e c o n ó m i c o s e dirigió a m a n t e n e r un
c e n t r o y biblioteca pública A e s e efecto h a l l a m o s en calle S i e r -
pes un buen local, d o n d e se dieron brillantes c o n f e r e n c i a s d u r a n -
te un invierno, de las cuales s e o c u p ó la p r e n s a con g r a n exten-
sión.
R e c o r d a m o s , entre o t r a s , las s i g u i e n t e s :
P i n t u r a s r u p e s t r e s , p o r D. C é s a r Luis dc M o n t a l b á n .
A u r a s h u m a n a s , por D. J o s é F e r n á n d e z P i n t a d o .
El Y o g a , por D. A n t o n i o A l o n s o .
 356

El C r i s t o místico, por D. Rafael R o d r í g u e z .

El m o d e r n i s m o en p o e s í a , por D. A d r i a n o del Valle.
L o s Reyes M a g o s , por D. Manuel de B r i o u d e .
El origen de la Vida, por el m i s m o .
T o d a s l a s c u a l e s y o t r a s m á s atrajeron un n u m e r o s o a u d i t o r i o .
E s t o dio lugar a que el proverbial f a n a t i s m o de n u e s t r o p a í s
p u s i e r a s u s a r m a s en j u e g o y s e n o s r o g a r a a b a n d o n á s e m o s el
local, h a c i e n d o p r e s i ó n en c i e r t o s p e r i ó d i c o s p a r a que evitasen
en lo s u c e s i v o o c u p a r s e de a s u n t o s t e o s ó f i c o s .
V o l v i m o s a o r g a n i z a m o s y h a l l a m o s un local muy a p r o p ó s i t o
amblen en la proximidad del c e n t r o . Aquí p r o c u r a m o s s u s p e d c r
a s c o n f e r e n c i a s públicas p a r a evitar nueva expulsión del local. S i n
e m b a r g o , a p e n a s t e r m i n a d o el p l a z o d e a r r i e n d o n o s volvieron a
pedir que d e s a l o j á r a m o s el local que t e n í a m o s en calle Tarifa, 7.
P o r t e r c e r a vez b u s c a m o s y h a l l a m o s local, e s t a vez^en lo m e -
jor de Sevilla. Una c a s a entera e s q u i n a de calle Sier^ies y P l a z a
d e la C o n s t i t u c i ó n , y aquí v e g e t a m o s un a ñ o sin que los esfuer-
z o s q u e ^ r e a l i z á b a m o s en p r o p a g a n d a dieran el a p e t e c i d o fruto.
En vista de ello, a c o r d a m o s s u s p e n d e r e s o s e n o r m e s g a s t o s de
local y volver a publicar la revista ZANONI, que s i r v i e s e de medio
de difusión de n u e s t r o s ideales y de n e x o con l a s r e p ú b l i c a s a m e -
ricanas.
A q u e l l o s que c o n o c e n lo que r e p r e s e n t a la publicación de una
r e v i s t a , c o m p r e n d e r á n c u a l e s h a n s i d o l o s sacrificios d e la R a m a
p a r a publicar los n ú m e r o s que van e d i t a d o s d u r a n t e d o s a ñ o s
consecutivos.
H e m o s e s t a d o t i r a n d o un mínimo de 750 e j e m p l a r e s , que r e p a r -
t í a m o s g r a t i s a t o d a s l a s R a m a s de Amárica, S e c c i o n e s de la
S . T . r e v i s t a s de t o d o s los p a í s e s y n u m e r o s í s i m o s C a s i n o s de
t o d a E s p a ñ a . El r e d u c i d í s i m o precio de s u s c r i p c i ó n s i r v e p a r a
cubrir el c o s t o del n ú m e r o y f r a n q u e o , q u e d a n d o un beneficio in-
significante. Sin e m b a r g o , a fuerza de c o n s t a n c i a y de paciencia
h e m o s c o n s e g u i d o tener' 150 s u s c r i p t o r c s q u e h a y a n p a g a d o ,
m e r c e d a lo cual lo m á s difícil d e n u e s t r a publicación e s t á venci-
d o . C a l c u l a n d o que a partir del n u e v o a ñ o a u m e n t e m o s las s u s -
c r i p c i o n e s a 10 p e s e t a s t e n d r í a m o s un ingresojefectivo de 1.500
p e s e t a s , sin c o n t a r l o s a n u n c i o s .
E s t o aún n o e s suficiente a c o s t e a r la r e v i s t a , p e r o la diferen-
cia puede s e r ya cubierta sin g r a n e s f u e r z o y e s de e s p e r a r que
en el a ñ o e n t r a n t e s e nivelaría el p r e s u p u e s t o . Al fin v a m o s a te-
n e r la a l e g r í a d e ver c o r o n a d o n u e s t r o esfuerzo p o r el éxito.
N u e s t r a revista vivirá ya a s e g u r a d a p a r a el futuro, m a s en este^
 357

momento surge la Iniciativa de resucitar la antigriia revista So

phia, la m á s perfecta que se ha publicado en idioma e s p a ñ o l , ne-
xo^de unión de todos los t e ó s o a o s ibero americanos y se n o s
pregunta: «¿Queréis ayudar?»
Una vez más hay que sacrificar el premio g a n a d o en bien de
t o d o s . ZANONI, el rebelde ZANONI, eslá dispuesto a dar su vida en
holocausto a la fraternidad, y ZANONI cuando va a llegar a su es
plendor muere y s e transfigura para dar vida con su s a n g r e a la
revista Sophia, a quien entrega su lista de suscripción, s u s in-
g r e s o s , su nombre y su labor, al c o m e n z a r el nuevo a ñ o .
Ahora bien, lector qrierldo, si antes dc tres m e s e s no hubiese
aparecido cl primer número de Sophia, nuestra querida revista
volverá a visitaros, para que en ningún c a s o quedéis sin este
modesto auxilio teosófico.
Mas e s p e r e m o s que la futura reencarnación de ZANONI será la
g r a n d i o s a revista que t o d o s a n h e l a m o s como puente dc unión
entre E s p a ñ a y América.
He aquí el nuevo ciclo de ZANONI y una r e s e ñ a sucinta dc n u e s -
tro trabajo desde la fundación dc la Rama hasta cl dia.
ZANONI, ó r g a n o de nuestra Rama, ha muerto para nacer c o m o
ó i g a n o de la Sección e s p a ñ o l a .
LA R E D A C C I Ó N .

Sección de Noticias
Xueva Rama

El s á b a d o 17 del mes anterior t u v o lugar en Morón la funda-

ción d c una Rama de la S . T. E ,
Al acto concurrió una comisión dc Sevilla constituida p o r d o n
Manuel Gómez, r e p r e s e n t a n d o a la Rama F r a t e r n i d a d ; don Julián
R o m e r o , r e p r e s e n t a n d o a la Rama ZANONI, y D. Manuel d c Briou-
de, c o m o representante del C o n c e j o .
La reunión fué presidida por cl Dr. Brioude, ante quien se efec-
luó la elección de c a r g o s , siendo n o m b r a d o presidente cl D o c t o r
Olmedo.
L o s d e m á s c a r g o s fueron los siguientes:
Vicepresidente, don Venancio T e r r a z a s .
S e c r e t a r i o , d o n O s e a r Ruiz.
 T e s o r e r o , don Antonio U c e r o .
Bibiif)lecario, don Manuel Plaza. -
Vocales: don C a r l o s García y don losé Lara. I
S e a c o r d ó d e s i g n a r a dicha Rama con el nombre de «Blavats-
ky» y se procedió a la lectura del reglamento, que ha de s e r en-
viado al Secretario General para su a p r o b a c i ó n .
L o s s e ñ o r e s Oó.nez, R o m e r o y Brioude p r o n u n c i a r o n s e n t i d a s
frases de salutación, que fueron c o n t e s t a d a s con gran afecto por
e! nuevo presidente.
Felicitamos efusivamente a los v a l i o s o s elementos de Morón
que dan ejemplo a Andalucía por ser cl primer pueblo en que s e
constituye una Rama Teosófica.

Continúa la serie de conferencias que viene d a n d o el p a d r e

dominico Raimundo S u á r e z - Una vez m á s ha hecho gala de
s u s profundos conocimientos de Teología y su a b s o l u t o d e s -
conocimiento de la Teosofía, confundiéndola lastimosamente con
el budismo y c o n s i d e r a n d o éste c o m o una ¡dea nueva.
¡Qué lástima que un hombre de tal cultura d e s c o n o z c a por
completo un a s u n t e del que ha de tratar ante un público que s a b e
de lo que s e trata!
Siempre la ignorancia c o m o origen de los males. Si no c o n o -
ce este a s u n t o , ¿ p a r a qué s e o c u p a de él? Deje a o t r o s esa mi-
sión y siga explicando los s a c r a m e n t o s donde podrá a y u d a r a
m u c h o s , c o s a que n o c o n s e g u i r á con e s o s a r r e b a t o s de aparente
indignación con que procura encubrir l o s puntos débiles de su
oración y hacer creer a los que no s e p a n de o r a t o r i a que la exci-
tación que sufre n o le permite r a z o n a r s o b r e lo que no s a b e .

En vista de que la revista Sophia s e r á la refund¡c¡ón del Bole-

tín Oficial y de ZANONI, e n v i a m o s a Madrid la lista de s u s s u s -
c n p t o r e s para que desde allí sirvan la nueva revista a su apari
ción.
Aquellos lectores que s e dirijan directamente a la revista 5 o
pA/a deben hacer c o n s t a r que s o n s u s c r i p t o r e s de ZANONI, p a r a
evitar doble e n v í o .
Los que no estén conformes con la nueva revistapiieden de-,
volver el primer n ú m e r o c o m o señal que no d e s e a n continuar.
Q u i e n e s hayan a b o n a d o el a ñ o 1924 en esta redacción s e g u i -
rá recibiendo Sophia h a s t a nuevo a v i s o , y de aquí s e remitirá el
importe a Madrid. P a r a toda suscripción nueva y para d e m á s d e -
talles dirigirse a D. Máximo Maestre, T r a v e s í a de Trujillos, 3,
Madrid.
 "Zanoni"
REVISTA TEOSÓFICA. - AÑO 1 9 2 3
ÍNDICE
Págs.

Homenaje, por La Redacción 2

B a s e s constitutivas de la S o c i e d a d Teosófica, por H. P B . 5
Informe, p o r August W. Alexader • 6
Universidad Teosófica, por el Dr. dc B r i o u d e . . . 9
Una íradición occidental, por C é s a r L Monlalbán . . 16 '
El Dr. C o n d e de Das, p o r el Dr. Puelles Í8 :
Religión y Teosofía, por M. Lionel H a u s e r . . . . 26
Bibliografía 30
Noticias . . • 31
El m i s t e r i o s o Atlas, por el Dr. dc B r i o u d e . . . . 32
Metafísica t r a s c e n d e n t e , por C é s a r B o r d o y . . . . 39
Acerca dc l o s misterios, por A. Besant 43
F u n d a d o r e s de la S e c c i ó n e s p a ñ o l a 50
T e o s o f í a y S o c i e d a d Teosófica, por Filadelfo . . . 51
Actividades teosóficas, por Luís B a r b e r a . . . . 58
T r o z o s de un d i á l o g o , p o r José del C a s t i l l o . . . . 62
Noticias 63
Al margen dc una e s c i s i ó n , p o r Krishnamürti y Nitya-
nanda (,5
Un t e ó s o f o sevillano 74
La m ú s i c a dc las e s f e r a s p i t a g ó r i c a s , p o r el Dr. E d u a r -
d o Alfonso . 75
T o d o vive, p o r Yosi C a m p o s gg
E m b l e m a d c la S . T . , p o r Glyndon 85
La visión a distancia 93
Bibliografía 95
Noticias 95
El m a g o d e L o g r o s á n 97
j u g a d a de naipes, por cl Dr. M. R o s o d e Luna . . . 99
Emblema de la i). T.. p o r G l y n d o n
Un m i l a g r o
alocución p a r a la admisión de m i e m b r o s en la S . T., por
A. B e s a n t . . , .115
C a r t a p a s t o r a l del A r z o b i s p o d e Sevilla. . . . .117
Al nvargcn de una escisión, por Krishnamürti y Nitya-
nanda • . . . . 121- ^
I _
Bibliografía . . • . 126
Noficias. 127
Upasika, por La Redacción t29
La vaca de las cinco patas, por el Dr. de Brioude . . 141
Pensamiento, por H. P. B 147
H o r ó s c o p o , por H. E. Butler 148
Blavatsky en el presente, por R. r4aynadé . . . . 152
Bibliografía 157
Noficias 157
Vida y muerte de las h a d a s , por C . W. Leadbeater . 161
La unión de l a s a l m a s , por el Gran Duque Alejandro de
Rusia 165
Lección de ocultismo, por Daniel Berthelot . . . .167
Metafísica transcendental, por C é s a r Bordoy . . .173
Sociedad Teosófica. por Blavatsky ,177
Al margen de una escisión, por Krishnamurti y Nifya-
nanda l84
Capricho, por José S a n t o s C h o c a n o , . , . . . 188
Fiat Lux, por Ephefa 189
Noticias 192
Williams C r o o k e s , por La Redacción 193
Caridad y sacrificio, por H. P. Blavatsky . . . . 195
La ignorancia, origen de fodos los males, por Lionel
Hanser 202
Oración, por Luis Vicente 205
Metafísica transcendente, por C é s a r Bordoy. . . . 206
P r o g r a m a del C o n g r e s o de Viena 211
Pensamiento. , . , 213
Flammarion, por Percy Noel . . . . . . . 214
Conciencia, p o r Annie B e s a n t . , 218
Noficias 224
El C o n g r e s o de Viena,'por'el Dr, de Brioude . . 226
Salutación de la Sección E s p a ñ o l a , por í. Garrído . . 240
Conclusiones del VIII C o n g r e s o , 242
C o n c e p t o de Teosofía, por D. F e r n a n d o Muñoz Beato. 244
Noficias 255
¿ S e puede revivir el p a s a d o ? , por E r n e s t o Sfogneffo . 2»7
La Sabiduría d e Oriente, por Jorge Lausbüry . . . 259
Apertura del C o n g r e s o de la Estrella, por Krishnamurti. 262
En la paz augusta de la noche 265
Impulsos cíclicos, por Alice A. Bailey . . . 273
N a r a d a el misterioso . , . .279
La o r a c i ó n en el Huerto, p o r I^. f?oso de Luna . . . 284
Noticias 287
B!avatsl<y y la vuelta de un G r a n instructor, por E . Du-
boc 289
G e n i o s o Angeles p r o l e c t o r e s , por H. E. i3uiler . . . 502
La visión a t r a v é s de los c u e r p o s o p a c o s , por D. E u g e -
nio García G o n z a l o g05
E n la P a z a u g u s t a de la n o c h e 508
L a s e n f e r m e d a d e s de los médiums, por Jorge O ' B o u r k e . 3i3
C o n s u l t a del S e c r e t a r i o General gi7
Noticias 319
La s o c i e d a d T e o s ó l i c a , p o r J. G a r r i d o 321
L o s R o s a c r u c e s , por W. Wynn Westcott 325
F u n d a m e n t o s filosóficos de la r e e n c a r n a c i ó n , p o r F e r -
n a n d o Valera. 34O
El n u e v o ciclo de «Zanoni» . . . . . . . . 353
Noticias 357

GRABADOS.
1 • El coronel Olcott fl^B- ^
2 El C o n d e de D a s "l^^r^
3 C a s l ' l l o de Glani 35
4 ' Castillo en el Atlas 37
5 F u n d a d o r e s de la S e c c i ó n e s p a ñ o l a . ; . . 50
' 6 D. l o s é F e r n á n d e z Pintado 75
' 7 Dr. Mario R o s o de Luna 97
8 Helena P e t r o w n a Halm de B l a v a t s k y . . . . i£9
' 9 C . W. L e a d b e a t e r 161
1 0 Sir William C r o o k e s igg
11 C . Jinarajadasa . • . 225
12 K o n z e r t h a u s de Viena • . . . 234
 ÍNDICE DE AUTORES
Pág».

La unión de las a l m a s . . . . . 165

iUexaiide^ (August
Informe 6
AJfonso^Pr^Ed^iardo)
La m ú s i c a de las e s f e r a s p i t a g ó r i c a s . . 75
Anónimo
Homenaje . • 3
Bibliografía 30
Noticias 31
F u n d a d o r e s de la S e c c i ó n e s p a ñ o l a . . 5Ó
Noticias 74
Un t e ó s o f o sevillano 63
La visión a distancia 93
Bibliografía 94
Noticias . . • 95
El m a g o d e L o g r o s a n 97
Un milagro 114
Bibliografía , . . 126
Noticias . • 127
Upasika . . 129
Bibliografía 157
Noticias 157
Noticias . 192
P r o g r a m a del C o n g r e s o de Viena . . 211
Pensamiento 213
Noticias . 224
C o n c l u s i o n e s del VIH C o n g r e s o . . . 242
Noticias 235
E n la P a z a u g u s t a de la nocfie . . . 265-308
N a r a d a el m i s t e r i o s o 279
Noticias . . . . . . . . . 287
C o n s u l t a del S e c r e t a r i o general . . . 317
Noticias . 319
BaileyjtAMce^A^)
I m p u l s o s cíclicos 273
B a r b e r a ("Luis)
A c t i v i d a d e s teosóficas . . . • . 88
Ber«ielo^(Damel)
Lección d c o c u l t i s m o 167 :
BcsMtJDra^^Anme)^
A c e r c a de l o s misterios 45
Alocución 115
Conciencia 218
BhivatskyJH^.)
B a s e s constitutivas de la S . T. . . . 5
Pensamiento I47
S o c i e d a d teosófica 177
Bordoy (César)
Metafísica t r a n s c e n d e n t e . . . 29,313.y206
I t o u r k e (G^pi^&e
L a s e n f e r m e d a d e s de l o s m é d i u m s . . 313
B r i o u d e (Dr. M a n u c M c ) ^
Universidad teosófica 9
El m i s t e r i o s o Atlas 32
La v a c a d e l a s cinco p a t a s . . . .141
El C o n g r e s o de Vicna 226
Bnther^^j^)
Genios o ángeles protectores. . . . 302
Horóscopo . . . . . . . . 148
Campos (Yosi)
T o d o vive gg

• T r o z o s d e un d i á l o g o 62
Dttboc^EJ^
^ B l a v a t s k y y la vuelta dc un G r a n Instructor 289
Kpheto
Fiat Lux 189
Filadelfo
T e o s o f í a y S o c i e d a d teosófica . . . 51
GarciaJíoiiMlo^^
Visión a t r a v é s d e l o s c u e r p o s o p a c o s . 305
GarridMFuno)^^
S a l u t a c i ó n d e la S e c c i ó n e s p a ñ o l a . 240
La S o c i e d a d T e o s ó f i c a . . . . 32i
 Paga-
Glyndon
Emblema de la 5 . T . . . . . . 85 y 105
Han^er^Uoncl)
Religión y Teosofía 26
La ignorancia erigen de t o d o s los males. 202
Ilundain
C a r t a pastoral . . . . . . .117
Krishnamurti
Al margen de una escisión . . 65, 121 y 184
Apertura del C o n g r e s o de la Estrella. 262
Lausbury
La sabiduría de Oriente . .• . . . 259 .
Leailbea t e ^ j a
Vida y muerte de l a s liadas . . .161
Maynadé (Ramón)
Blavatsky en el p r e s e n t e 152 .
M o n t a l b á n ( C é s a r Luis de)
Una tradición occidental 16
Muñoz Beato ( F e r n a n d o )
C o n c e p t o de Teosofía 5244
Noel (Percy) '
^ Flammarion 214

' e i Dr. C o n d e de D a s ' 18

Roso (l(í L u n a (Mario)
lugdda de naipes . 99
La oración del huerto 188
KfMiHcción ( L B )
El nuevo ciclo de <Zanon 351
Santos ( hocano (losé)
C a p r i c h o . . . . 188
Stagnetto ( E r n e s t o )
¿ S e puede revivir el p a s a d o ? 257
Tujente^Lms)^
Oración . . . . 205
Valera (Fernando)
F u n d a m e n t o s filosóficos de la r e e n c a r n a -
ción 340
Wynn Westcott ( W ) _
Los R o s a c r u c e s 325'
lililí!

n .

ne en a casa
Para las veladas de invierno nada
-semejante al nuevo aparato de fa­
milia, que funciona con una bombilla
elétrii".a y hasta en los lugares en que
— n o haya electricidad =-
Películas instructiva y morales ex­
clusivamente, historia, geografía,
botánica, industrias, paisages, leyen-
:: das y fábulas, vida de Jesús ::

Preco
is sumamene
t económc
ios
Se da una sesión gratuita de prueba
a quien lo solicite en su domicilio.
Para informes dirigirse a esta re-
============ dacción = = = = =

FERNÁN CABALLERO, 3
SEVILLA
 " H E L I O S ' *
R E V I S T A V E G E T A R I A N O - N A T U R I S T A
Suscripción: 3'50 p e s e t a s al a ñ o — E x t r a n j e r o , 5 pesetas
¿Desea usted saber como puede sanar de sus enfermedades sin el uso de. dro-
gas ni operaciones y aprender a resolver ventajosamente su problema económico,
el de su salud y felicidad, a la jvez que el de su familia? Suscríbase a la revista
«Helios». Aprenderá usted a ser el maestro y médico de sf mismo.

Dirección y administración: Clavé, 22.-VALENCIA

ANTROPOSOFlA
4x (Biología - Fisiología - Embriología) ^

O b r a tínica de adaptación de e s t a s ciencias a las enseñan-

z a s teosóficas, por el

l D r > . I 3 T > x o u c t e
de la Facultad de Medicina de Sevilla,

5 p e s e t a s ejemplar»'.

PEDIDOS A ESTA REVISTA

¿Está usted enfermo? Lea usted el folleto

El A l c o h o l , l a C a r n e y l a V a c u n a
y quiza su lectura s e a cl primer p a s o que usted da para su curación.
j P X^ iir»4-A/>i c»o r\0
Léalo también y quizá elle conduzca a una
Q L I S T C I U S L 6 Q OQnO!
vida nueva evitándole muchos sufrimientos.
P R E C I O : 0'50.—Nota: Si le interesa a usted la lectura de o b r a s N a t u r i s -
t a s . Filosóficas, etc. Pida el catálogo de la
Librería G o r r i a r á n . - P l a z a N u e v a , I O . - B i l b a o