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rio· Yerreira áo� Santo6



 U   ú
 Ã
rograma ediorial da
LIV RARI   DIT RA L O G O S
NCI CLOPÉDIA D CNCIAS FI LOSFI CAS  SOCIAI S
de MRIO FERREIRA DOS SANTOS
Vo Po
 "Filosofia e Cosmovisão  3. ed
2) "Lógica e Dialéctica (iluido a Decadialctica)  3. .
3) "Pscologia  . ed
4 "Teoria do Conhecmento  2 ed
 ) Ontologia e Cosmologia  2 e d
6) "Filosoa da Cse problemtica)  2. ed
7 Tratado de Simbólica
8) "O Homem perante o Infinito (Teologia)
9 Noologia Geral, 2 d. o prelo.
 "Filosofa Concreta
 "Sociologi Fundamental  Ética Fundamna
No Po
12) Filosoa Concreta dos Vlôres
COLÇ ÃO TXTOS FI LOSFI COS  Sob a dreo de MRIO FERREIR
DOS SANTOS
Aristóteles e as Mutações Com o texo traddo e reexposto acompa-
do de cometrio compediados por MRIO FERREIRA DOS SANTOS
"O Um e o Múltiplo em Platão de MRIO FERREIRA DOS SANTOS
A S
"Obras comletas de Aristteles
"Obras complts de Plato
 Acompaadas de cometrio  e ota
COLÇ ÃO "OS GRANDS LIVROS:
Dom Quixote de la Mancha, de iguel ervate  ilustrada com
a gravra de Gustave Dor  3 vol ec 
Paraíso Perdido de ilo com ilustraões de Gustave Dor em 2 vols
"Fábulas de La Fontaine, com ilutraõ · de Gustave Dor em 3 vols
A S
"A Ilíada, de omero.
'A Odisséia, de omero
"A Eneida, de Vrgio 
"A Diina Comdia, de Date com lutras de Gusve Dor m 3 vols
"Gil Blás de Santilhana, de L Sge m lstae
ANTOLOGIA DA TU UND L:
 "Atologia de Cotos e Novelas d e Lgua tgeira
2) "Atologia de Cotos e Novela de Lgua strageira
3 ) "tologia d  Coo e Novelas de Lgua Porugusa
) "Ledas Fbulas e Alogos.
) "Atologia do Psameto udial
6) "Atologi de Famosos Discurso Brasileiros
7 "Aologia de Poet Brasilros
8) "Aologia de Poeas Estrageiro
MO F OS SNOS

O UM E O MLPO
EM PAT0
CO PR   N I D E S
DLOGO D PTÃO

LIVRARIA E EDITÔRA L 0 G 0S LTDA.


PA Ç A DA S   - SALAS 11  12 .

.: 3 3 - 38 9 2  3 1 - 2 3 8
SÃO P AUL O
& diã � jir d 1

ODOS O S D  R   O S RSRVADOS
Obras de
MR FERRER DS 
PLC:
 "loof  Coov o  3 ed.
 "Lógc  Dléc c  3 ed
 "Pcolog  3 ed no preo
 "o  do Conhcno  (Gnoseoogia e ritrioogia)  2 ed
 "Onolog  Coolog  (As ciências do Ser e do osmos) 2 ed
 "O Ho q o  Cpo d Blh   Próogo de Vontade e
Potência ed. Gobo  sgotada
 "Co d O ó  Ró c   ed
- "O Home m que Naceu Pós tum o - (Temas nietzschenos) -
- "Assim Flv Zrtustra - Texto de Nietzsche, com análise
bóica  3 ed, no preo
 "écnc do Dco Modo  3  ed no preo

 "S  fng fl  .    om o ps eudônimo d e D Adsen


sgotada
 "Rldd do H  om o pseudônimo de D Andeen
 Anál Dalécc do Mo  sgotada
 "Co d Ingção Pol  (tudos caracteroógicos)  2 ed.
 "do d Econo  (o mimeografada)  gotada
 "Aól   Mçõ  Reexposio natcodidtica do texto
ristotico acompanada da crítica dos mais amosos comentaristas.
 "loof d C  (Pobemtica fiosófica)  2 ed.
 " do d Sból c
 "O Ho p n o Infn o (Teoogia)
 "Noolog Gl  2 ed no pro.
 "loof Conc
 "Socolog ndnl e "c ndnl
 "Pác d Oó
 "O U  o Mú llo  Pl ão
N PL:
 "A D flo o ho  oetâea d rabs pubcado
com o pseudônimo de adi Fezz
 loof Conc do Vlô
A PC
 "O vo áo d Pgo
 "Págo  o  do Núo
 "do d Eéc
 do d Eqolog
 "oa Gl d nõ
 Dconáo d loo�
 "loof  Hó da Cl
 "do Dcdlécco d Eco  (Reedi mpiada do "ra
tado de conomia
 "Floofa da Armaço e da ega
 "Temtca e problemtca da& Cênca Soca
 "A trê ítc de Kant
 "Hegel e a Daléctca
 "Dconro de Símbolo e Sna
 "Metodologa Daléctca
 "Dcuro e Conferêc

çõ
 "Vontade de Potênca de Netce
 "Além do  e do Mal de Nece
 "Aurora de Nece
 "Dro ntmo de el
 "Saudaço ao Mundo de W Wh
fNDI

Introdução ao "Parmênides 11
Signifiaço e autenticida do Pamênides  .......... 16
 Poema de Parmênides ...                     
PARÊNDE - Personagens do Prólogo .     .. L 25
Sócrates e Zeno .  ..... .............................  . . 27
Comentários ..... ...... ...... ......................... . 31
Parmênides e Sócrates  ................................ 36
Comentáios . ............ ............... ............... 3
 Um e o Múltiplo ..................................... 117
 primeira hipótese: se o Um  Um  .................. 122
Comentários  ....... .................. ............ .... . 125
Segunda hipótese se o Um   ...................... ... 17
Comentários .......... ................................. 150
Terceira hipótese se o Um   no  .... .............. 202
Comentários  ....................... ................... 212
Hipóteses da noexistência do Um  .................... 215
Comentários 220
Comentários finais ........... . ......................... 232
INTRODUÃO AO "PARM�NIDES

aa Chaby a veaeia inençõe e lao


ao eeve Paênie" e ê io objeco e ana
conovéia oe e iviia e a linha ooa.
Acena e oclo á izia e aln e e coená
io ôbe aênie" e naa e eoca co o 
lo o iáloo a foa e conieano coo 
execcio lóico ivie o iáloo e ê ae a i
eia encea a exoio a ificlae a eoia a
foa a ena coné e eo o éoo ao a
eve alicae o aio a veae a eceia á 
exelo êe éoo
be a niae a abe
 ieia aeae
eeo
e obeco
aênie ô
oa
ano é neceáio o éoo exlicao no iáloo oi
Sócae evio à oca exeiência êe éoo no
ôe ena a eoia a Foa o veaeia e e
a e o vivo e ea o e ao Qano à eceia a
e ela naa ai é e  oêlo e no oa coo
é ie execiae o êe éoo. al é a oinio o
e ena e o fi o iáloo é aene lóico
Qano ao e ena e o fi é o ai ize ono
lóico e e o éoo no eá a aena aa evi à
óia coia eboa êe oa ieioo ea co
locao ene aa a ineliência o éoo ize e
nnca lao eabelece ee aa conzi a exoio
e  éoo a e eve e al o al eno a
neceiae o oeno"
MÁRIO ERRER O SOS

Essa é a ntrprtação dos noplatôncos  ntr êls1


Plotno
nútl rfutar a ntrprtação dos noplatôncos
dz Chambry.
"  r contra a vdênca qurr xtrar algu
ma doutrna qu sja d uma argumntação qu colma
nsta rsultant qur o U xsta qur não xsta êl
 as outras cosas rlatvant a s msmas  umas às
outras são absolutamnt tudo  não são nada parcm
tudo  não o parc O Parmênds" alcança o cpt
csmo absoluto" Conclu por afrar qu outra dv s
a ntrprtação dsta obra ' vdnt qu Platão tnh
outra fnaldad. Qus êl rvalzar com os sofstas 
fazr vr quanto a sua vtuosdd ultrapassava a ma
éra d racocíno como mostrou m Mnxno" sup
rordad sôbr os oradors  no Eutdmo" supror
dad sôbr os rístcos"
Era ua vadad d Platão mas dsculpávl pross
gu Chambry Contudo vê nssa passagm d Ttto"
a razão fundamntal do porqu do dálogo platônco Um
sntmnto d rspto m mpd d crtcar dsabrda
mnt Mlssos  outros qu sustntam qu tudo é um 
óvl mas snto mas rspto anda  apnas por Par
mênds
Parmênds m parc ' sgund o a x rssão d
msmo tmpo vnrávl  tmívl Dêl m
aproxm quando ra anda bm jov  êl bm vlho 
tv a mprssão d qu tnha uma rara profunddad
Também tm qu não comprndêssms as suas palavras
 qu o su pnsamnto fôss por nós ntngívl Mas o
qu as tm fo a qustão pla qual ntramos m dscus
/ são a sabr qu a naturza da cênca nuca fôss stu
dada  consqüênca das dgrssõs qu nos nvadram
s não
mos as scutássmos
aqu dmas
é d uma xtnsão o assunto
nfnta: qu vntla
s o xamnarmos
apnas por alto nós o prjudcarmos  s o xamnar
os com o mrc a sua xtnsão farnosá prdr d
vsta o problma da cênca
 M   MPL M PLA

Para Chambry, Parmêids" é o complmto cs


sário do Ttto"
E prossgu Dsd o ício da obra, Sócrats uda
a ciêcia sôbr o cohcimto das ormas tras  imu-
távis. Ess tora aprstava muitas diiculdads qu
ão scapaam m a Platão m aos sus cotmporâos.
Tais dificuldades é Parmênides que as· ormula, reconhe-
cdo qu, s ão s admitir para hum dos sêrs uma
forma m si, ão s sabrá mais para od volvr o psa-
mto,  supim-s tôda a possibilidad d cohcr  d
discutir".
O iuito, portato, d Platão ra combatr, ão só a
doutria dos fsios, a tdêcia à actualização xagrada
do múltiplo  do dvir, como s vê m Hráclito, como
também a actualização dsmdida do Um, dsd os xcs
sos viciosos d Mlissos d Samos até à scola lática, qu
tiha, m Parmêids, o su grad mstr , m Zo, o
su apologta  icisivo dialcta, qu a discutia com tata
habilidad, sobrtudo ao xamiar a opiião dos objctors
Dixado Parmêids alar  xpor até às últimas
cosqüêcas a sua doutria, ram ivitávis as aporias
às quais
vava la lvava,hraclitao.
o mobilismo como a aporias isolúvis também l
Dvotava Platão u m grad rspito a Parmêids,
mas tal não impediu que o usasse para refutar as suas pró-
prias doutrinas, para pôr a nu as inúmeras contradições a
que leva o eleatismo, como também o mobilismo do múl-
tiplo d Hráclito. mbas doutrias acabam por airmar
a impossibilidad do cohcimto. E é pla doutria das
formas qu a solução pod sr cotrada t o oposi
ção tr o Um  o Múltiplo, oposição prst a iloso
ia grga d tão, Platão ofrc uma solução.
Essa itrprtação do ituito d Platão, ao ralizar s
t diálogo, Chambry adoptaa d . E Taylor, d Oxord.
No tato, para David Ross, o ituito do discurso oi
ddr a posição d Parmêids, cuja ts é d qu as
MÁR RRRA S SAS

csas nã sã múltiplas, mas uma indferencada undade


a estabeleceremse as cnseqüências debaix de um pn
t de vsta pst.
Sem dúvda neste diálg  tema das Frmas é c
locado de manera a evdenciar a importânca que êle tem
n pensament scrátcplatônc.
E acmpanhand a pnã de Dis preferims fala1·
em formas e nã em idéias platônicas, apesar das razões
de Lén Rbn pis êste últm têrm dads s cnteúds
nemátcs psterres cuja cntrbuçã se deve às pes
quzas psclógicas tende naturalmente a cnfundrse cm
represenação,  que nã se pôde evtar ara que nã
cntrbuams a trnar
dutrna platônica ainda mais
das formas, cnfusa
evtams e desfgurada
 têrm idéia sa
bretud pr terse pretendd  cnsderar as eide platônicas
cm cncets hpstasiads cm subjectvdade cm s
nterpreta rstóteles.
N decrrer de nsss trabalhs tems sempre decid
damente ns clcad cntra essa interpretaçã que é a
mas cmum. Se as frmas platônicas fôssem hpóstases
fatalmente  seu pensament sera arrastad a apras n
slúveis  que se evdencara as lhs de latã
Ns cmentárs às diversas pasagens dêste dálg
tems  máxm cudad de evtar tais nterpretações a fm
de trnar clar  seu pensament Se faltaram argumen
ts sólds a Sócrates tal nã mplca nenhuma defcência
da tera mas apenas a defcênca d  jvem Sócrates ante
 expermentad e sáb armênides . Mas êste cm se
vê d text revela  seu respet à tera que fôra canhes
tramente defendda pel jvem pnente.
Cmentand essa passagem escreve Ds · em n
me
nal das Frmas suprasensíveis
e ttalmente que Sócrates
defeitusa a psiçã cnsdera
d prblema ba
filsófi
c ns arguments de en.  na cexistênca necessára
das psições n própri nterr das Frmas que Sócra
es vê  prlema real e verdadeiramente apaxnante 
a prjectar uma clareza mpedsa sôbre essas cntradic
 M   MLL M PLA

ções nherentes às Frmas, que armêndes trnfa de Só-


crates Qualquer que seja a gravdade das cntradções
pr êle que
frmas vgrsamente
armêndesdemnstradas é a acetaçã
prlama a cndçã dessas
absluta d
pensament.  para permtr melhr cmpreensã e me
lhr defeza essa realdade ndspensável das Frmas que
deve servr  exercíc daléctc cuj métd armêndes
expõe Sôbre tôda uma sére dessas frmas, tmadas cm
exempl, armêndes explca êsse méd, e  Um que
va esclher cm exempl prevlegad, é pr êle apresen
tad cm uma Frma ante essas Frmas Sôbre  Um
cuja realdade é bject de sua própra hpótese", armê
ndes relza uma argumentaçã cuj mtv cndutr é
claramente, sb a cmplexdade amrsamente desenvlv
da pr m jôg labrs" a declaraçã medata sôbre
as Frmas: cheia de cnt radições é a afirmaçã, cheia de
contradções anda e ruína absoluta de todo pensamento,
até nferor, é a negação. A undade dnâmca do dálogo
é ps, evdente: tema e prsnagens vã d múltpl a
Um, mas êsse Um cncentra  múltpl e  resume sem 
supmr. s extravagâncas ds teósfs d neplatns
m
dresnã
de devem mpedr
sua escla, cm admrar
que arte cm s melhres
maravlhsa latãpensa
sabe
alar smblsm e pensament lógc"
Segundo nosso método de exposção, pre fermos tra
tar ds temas que sã expsts neste dálg, à prprçã
que o mesmo se desenvolve, não acompanhando a norma
costumeira de anteceder o texto com a explanação. Jul-
gams que êste métd é mas cnsentâne e mas efcen
te, pr permtr a medata crítca e análse que  letr p
de fazer,  que favrecê-l-á, nã só a melhr c mpreen
sã d text, cm, também, facltarlheá a sugestã de
cmentárs próprs, que êle pderá cnstrur sem perder
a undade d dálg e  nterêsse dramátc que prvca,
 que  mut mprtante cservar
SIGNIFICAÇÃO E AUTENTICIDADE DE
'PARM�NIDES

Por longo tmpo tm prdurado como anda prdura


a polêmca sôbr o valor o sgncado  a autntcdad
d Parmênds".
Não vamos aqu snttzar êss longo dbat rlatado
nos lvros qu s ddcam à xgs da obra platônca.
pnas alnharmos algumas das prncpas dculdads
qu têm sdo xpostas mas constantmnt
O qu smpr admrou aos ltors dêst dálogo é qu
Platão tvss dado op·tundad plna ao objctor d suas
déas para qu as rutass com grand acldad
O qu
mbora nãonão
todorsta dúvda
d uma é quas
só vz êl o scro por qu
é ndubtávl Platão
s
s diálogo é postrior à República, ao Fedro  ao Banquete,
ond já hava o sbôço da tora das ors,  antror ao
Timeu ao Políico ao Sofista.
É vrdad qu Platão du tôda oportundad ao su
objctor mas não s dv squcr qu o ant um Sócra
ts jovm anda não madro m suas déas anda ttu
bant.
por ssa razão qu alguns consdram qu Platão
 a objcção à tora socrátca das ormas e não
acltou
prpramnt à sua.
 análs do stlo prmtu qu outros duvdassm da
autntcdad dssa obra qu tantas dculdads orcm
aos xgtas .
O UM E O MúLTIPO EM PLATÃO

  ueno no ocede, o  eo de


Plo é  e Aen, nee dáloo, evele  f-
quez
fce dedeu
Sóce e defendêl,
udde floófco que é ufcdo
É defcene e
o dvo
do; no  eo
Coo neàvelene é nee dáloo que e oloc
eene, e de odo nído,  eo lônc d
fo, ecolheolo  nc  ublco, que o
fzeo, d ob de Plo, o nó coend No e-
uo, n ublco de eu dáloo, o éodo conoló-
co,  o eóco  coo  eo d fo é  dou-
n fundenl do lono, e que e el no e o-
de coeende o e d co (metexis), ne o
d o (ímesis), que Plo oveou do o-
o, é o e ob que deeo coe, á que êle, e
odo o eu efôo floófco, ocuou eolve  nno
do U e do úllo, que o endo dexou neà-
velene e oluo É  len e defcênc d
doun eleác que,  noo ve, Plo en o e-
en  conceo de Pênde coo endene  u ce
co, no dzeo bouo coo o f Chby,
 elvo, o eundo o vlo oéco,  u ee é
efeível à coná, o enoe o  o que de
coe d ceo do U, que d ceo do úllo, e
d excluo dquele
No decoe de noo coenáo, leneo ou-
o eco que no eo qul o vlo e o n-
fcdo dêe dáloo
Conolcene, ôbe o que n há  dúvd, é
que êle deve e do eco no eíodo que necede  -
e v de
deco coPlo à Scíl, qundo
o óco, eíodoenou e de
que v conco
89 
88 A d exc é nd conoved e, o e do
oe exee, oível é de ec
Quno o vlo hóco do encono ene Sóc
e Pênde é dcuível, e vle en do ânulo dou-
náio, o é oível que nunc e enh ddo Sbe
O  DOS STOS

oo que goava Plao e aaiza o eu iálogo no


quai uou o ai iveo gêneo e co ana
aeia O iálogo vale, no o êe aco ióico,
a ela aignificao
uniae Paênieque aona, aoi
cobae efoa,
alé
eoia a oo
e
ie, aeai, que a conceo e Zeno e a o óio
Paênie eja colocaa nu eeno aoéico, e al
eécie, que juifica, afinal a ínee laônica, que eá
coninuaa, eoi, o Aióele, ôbe o U e o úl
ilo, ea conane na gane inveigaõe filoófica
a fae eieval a filoofia o ociene, aé o ia e
oje
O POEA DE PANDES

Apes de incopleo o poe de Pênides os g


enos que dêle
i u exe ind
d su es so
douin. suicienes
 coo é sôbep pei
êle que se 
e unddo ôd  cíic o eleiso ei vés dos
epos vos epoduzi bixo o g 8 que é suicien-
e p nos oien n leiu e n nálise do pesene diá-
ogo
le no oi is ouo ne seá bé pois á
é go olene inegl de u só vez
U conínuo. Que nscieno pois p êle po
cuis u?
De onde de que evoluiu?  bsoluo no do noexis
ene eu no peiii que o isses.
Ne sôbe êle l ne sôbe êle pens Pois nd pos
so dize ne pens se êle n o é Que necessidde
eno o êz sugi de peeênci is de do qu
is cedo vi seu ipulso do nd e sugi?
Pono só pode se bsoluene ou bsoluene no
se
Jis u é vigoos ceiá que do que no é
qulque
nsce ou cois poss nsce; e bé no
Ne pece le peiii  usi ouxndo os seus
los
Ao conáio el os né A deciso vind de ci
niso consise
MÁRI FRRRA S STS

le é, u n é Or decidiuse, c se ipun,


deixr u ds cins ipensds, ineds; pis
n é  verddeir êsse cin e cnsrvr  ur

Cc exisene d
n seqüênci e rel
ep, pderi vir  exisir  ser?
C, u vez, er vind  ser?
Pis se êle se rn, êle n é, e, ens ind, se u di
deve vir, e esrá?
Assi se exingue  gênese; ssi desprece  re
No é pouco divisível, porque é inegrlene hoo-
gêne,
pis n á, qui, u is que rpesse  su cn-
inuidde,
ne, li, u ens s ud é plen de ser
Assi ud é cnínu;  ser se pressin  ser
(Pr is disnes que ese s ciss, cnepls
e eu espíri ireene presenes 
Prque n seprrás  ser de su lig  ser,
quer pr dispersál de ôds s pres e ds s
senids,
quer pr reunil ) 
Pr ur ld, ióvel ns liies ds grndes ls,
êle é se
r cê e be
dispersds se i,
lnge,pis gênese epel
repelids re
verd-
deir é.
Aé pernecend n es, e si es repus,
e, dêsse d, iuável, n es lugr pernece;
pis  pene necessidde,
nén ns ls d liie, que encerr d  seu
cnôrn
Tbé pr incbd,  ser n e periss;
pis nd le l; pr que d cnrári ud lri
O que se pde pensr é bé ess gr, n qul êle
pensu;
pis, se  ser, n qul se encnr express,
u n encnrrás  pensr N á nd, e n
verá nd
 UM E  M'TP EM PAT

lé  is que o ser pois o Dsino o encdou


nu inegridde ecd  ióvel Tbé não 
snãoo puro
udo noe
qu os oris insiuír conines que ôs
vrdde
nscr  perecer ser e nãoser
 udr de lugr e vrir de brilo por su superície
Adeis á que o liie o erin e o cb
por ôds s pres; seelne à ss de u eser
be rredondd
Do cnro e odos os senidos igulene poene; pois
n ior n enor poderi êle ser u ou our
pr
N á que poss deêlo d reunirse;
nnu xisênci dri u proporão de ser
is ore qui  enor li pois por ser inegrl não
e polos
Assi igul e ôds s pres sendese indirencido
é às sus roneirs.
Aqui suspendo pr i no o discurso cero coo o pen-
seno sôbre  verdde
Inicirás
eusversos
prender s opiniões
 plvr dos oris
ngnos que elsescundo
oerecee
 "
P�NS
 D FRM  GER LG
PRONAGN O PRÓLOGO
 ALO, ADIANT O, GLAC O, ANTN

1  Cfalo  chegr  ten vind de lme


ne n p átri encntrm n prç púb lic
dimnt e Gluc  dimnt egurndme pe l
mã dieme Bm di éfl e neceitre qu
de lgum ci que etej  n lcnce bt pe
 dier
 h ! rep nilhe é jtmente p  i que
venh tenh lgum ci  v pedir
- Bt exp r  teu deej  replicrm
B Entã dielhe 
 Qul é  nme de v irmã mte ? ã
me lemb r Er
de lômene  eupel
qui pen uma ve
primeir crinç qund
há muit vim
temp
Seu pi chmve crei Pirlmp
- Perfeitmente die êle e  e u ntíf
M relmente  que quere?
c - Êe enhre rep ndi ã meu c nciddã
e grnde dmirdre d filfi uvirm dier que
ntífn mntinh relçõe cm um cert Pitódr di
cípul de Zen e que be de cr  cnver que m
tiverm nquel ciã Scrte  Zen e Prmênde
pr ter uvid Pitódr nrrál muit vêe. 2>
 É verdde die êle

(1) Clzômene idde d Jôni n lf Hermen. Nt de Chbry) 


(2) Que Antífn tenh urdd de r um tã ln peç diléti
é pens u lt metiment n esfôrç hbitul que impunhm s seus
disípuls s retres (Fedr 228) e Aristóteles p., 62 /3) . Que, deps
de tnt temp fsd ttlmente d filsfi pss le repetir ess
MO EEA OS SANOS

  ã e rgume repd que que


rem uvr
-   é dfíc, rc rq   ju
veude
 e eé pcu
gr mu
verdde cmeu
xí de memó
vmm
 cupe  breud de equçã M cm dejm
v vm é  u c Su dqu á puc pr
vr pr á É per dqu em Me
17  pó e pvr puem  cm e e
crm íf  fc qud dv um fre
 um ferrer pr cerá p ó er  reã er
md  eu mer  rmã e expcrm  fm
de  v
Êle me rec  he ce u pr j á me er vis qd d

m
e prprmer
reper ed qu eDe
 cv er meíc
udu Pedm
eu p 
er d e um u dfíc f ccrdu em
repe prmerdmee

PTDORO, SCRATES, ZENO, PARMNDES,


ARSTTELES

B Eã íf de que Pódr e uver c


d que um d, Ze e Prmêde vm vd
pr  gre PeéJ4> 
Prmêde er já be d cbe brc
e de be e bre pree  prxmdmee
ee e cc  Qu  Ze prx1v
e d qure e er de b ur e de preeç gr
dáv e De que v d fvr de Prmde
D rm que v decd é  redêc de
Pódr ém d  mur em erâmc  Sócre

dsussã, é um mrvlh, ms quem rn  purez nerlmene


frn
ms semdequesuel
expsçã
deixe de A
ser fnldde é rm
send e zd verssmlhne
 N de Ds)
fçã,

3) Mel, dem d rib Cerópd N de Chmbry) 
4) As Pnenés, fess em hnr de Aen, elebrvmse n
de lh, ds s ns, m de n em in ns m um slendde
pru Erm s rndes Pnenés N m d d fes, hv
um prssã de vens dels, que levvm  vé brn, que inhm
eid p Aen, desde  Cemi éà Aróple (N de Chmbry) 
O M E O MúLTO EM ATÃO

mbém vier cm um cer númer de pe pr


uvir  br de Zen que ne d er  u pri
meir  preençã
 própri Zen fê Sóleiur
cre er
pienã mui jv
Prmênide em
ev
n mmen uene Qund  leiur ev próxi
m d fim egund di Piódr êle enru e cm
êle rmênide e rióele quêle que e rnu um
d rin. Êle uvirm mui puc d  b r m Pi
ódr já  cnheci pr lhe er Zen lid cer c
iã

SCRATES E ZENO

E  Sócre depi de uvir  leiur pediu que f


e reld  primeir prpiçã d prmeir rgumen
 finl replicu
- m enende u i Zen que e  êre
ã múlipl é preci que ej  mem emp e
melhne e deemelhne  que é cermene imp
ível vi que  deemelhne nã pdem er e
melhne nem  emelhne deemelhne? ã 
i que u queri dier !CJ
 É  mem repndeu Zen
- r e impível que  deemelhne e
j emelhne e  emelhne deemelhne é
mbém impível que  múlipl exi prque e
exiie nã pderi ecpr  i impibilidde
 fim de eu rcicíni nã é precmene prvr
cnr  piniã cmum que  múlipl nã exie? ã
pen que cd um d eu gumen é ua pr
v de md que qun mi rgumen ecreve
n mi crê ere dd prv d inexiênci d
múlipl ? Será bem   que u die u erá que
eu nã e cm preend b em ?
18   ã de Zen  u  cnrári cpe be m
 inençã gerl d meu livr
 preend Pmênide rerucu Sócre
que Zen quer e ineprável de i nã mene pr
d  lç de mide m ind pr eu ecri

(  qu iti  runtçã d Zn nnhu ndr


n r (Nt d Chbry) 
2 O EA DOS AO

to3<6 no fundo dz a mesma osa que tu; ma1 a


rando a forma tentanos fazer aredtar que dz algu
ma osa de dferente
B Tu propões em teus poema que o Todo  um e
oferees belas e boas provas; êle por seu lado afrma
que o múltplo não exste e  tambm provas nume
rosas e fortíssmas Dêsse modo quando dzes que o
Todo  Um e o segundo que o múltplo  exste f
las ambos de manera a pareer que nada dzes de
semelhante embora dgas mas ou menos a mesmas
oisas  que dzes paree r alm de nossas abe
ç nós profanos e pareem disorrer sôbre o mesmo
durso
  É verdade órates replou Zeno Entretan
to tu não desobrstes o verdadero sentdo de meu lvro
Com o faro dos ães de Laôna prouras segur a
psta dos peamentos Mas es aqu em prmero lu
gar uma osa que te esapou;  que o meu lvro está
longe de ter tão alt pre tensões Não fo omposto
om a ntenção que lhe emprestas de se apresentar
aos olhos dos letores omo se fôsse u obra monu
mental  que dssestes não  mas do que uma on
seqüêna aessóra; a verdade  que o meu lvro tem
por fnaldade apoar a tese de Parmêndes ontra aq
les que ensaam tolo rdíulo porque se tudo  Um
sua
e se tese aarreta
ontradz a suma srie<7de onseqüênas rdíul
mesma
D Êste lvro responde àquêles que afrm o múlt
plo e repele as suas objeções at om exesso; êle pre
tende mostrar que a hpótese do múltplo enobre se
se onsderam bem as oisas onseqüênas mas rdí
ulas anda que a hpótese do Um É nesse espírto de
polêma que ovem omo era eu o esrev Êle me
fo arrebatado mal aabara de esrevêlo de sorte que

i (6)blc
O latim
u Platãd ur
Parmnid, mnplizad
diaciar mbém pla rtica
Sócrat d n
 cmça pr
frçar Zn à imprã u u papl, n latim fi ttamt bal-
t  u livr, uma bra paagira (Nta d Di) 
7  racj ã dgmátic a hipót d mltipl  chamad
ua hipót Nã  tm  dirit d upr cm W Ntl (Hm
LVI 922 pág 555 62 , u a átira à ual Patã aud aui é 
d Nz d Górgia, pi l rjita também xpramnt
 t da pluradad cm a da unidad Patã, u  imita, nã pdia
nganar aui (Di) 
O UM E O MúLTIPLO EM PLATÃO 29

nem fu onsultado se dea, ou não, dálo  publda


de.8> Errstes, pos, órates, quando julgastes que
fôra dtado, não pelo esprto olêmo do joem, 
pela ambção do homem maduro. Quanto ao resto, o
mo dzas, tu não araterzastes mal a mnha obra.
29  - eja, aeto tua explação, dsse órates, e
reo que é omo o dzes. Mas es uma osa que de
sejara saber; não pesas tu que há uma forma em
s da semelhança e uma outra oposta a essa, a  des
semelhana em s ? E que tu e eu, e tudo o que h
mamos o múltplo, partpamos dess duas formas, e
que as osas, que partpam da semelhança tornam
se semelhantes, omo aqulas que partpam da desse
melhança tornamse dessemelhantes, e tanto uma o
mo otra,asaquelas
e tôdas osas que partpam
partpam de uma
dessas duas eformas
de outra?
on
tráas, e são, pelo fato dessa dupla partpação, ao
mesmo tempo semelhantes e dessemelhantes a els mes
mas, que há nsso de admrar? e se mostrasse a se
melhança em s mesma, tondose dessemelhante,
B ou a dessemelhan, semelhantes, e aqu o que me
pareera prodgoso mas se se mostra que a osas,
partpando de ambas, trazem os dos arateres, não
há nso, Zeno, nada que me pareça extraordro, e,
sobretudo, se se mostra que o Todo é um pela part
paão ao Um, e que êsse mesmo Todo é múltplo pela
sua partpação à multpldade. Mas se me demons
trasse que aquêle que é um, é ao mesmo tempo múlt
plo, e que, a seu tuo, aquêle que é múltplo é um, en
c tão me sombrara E é preso dzer outro tanto
quanto ao rsto. e se demonstrasse que os gêneros e
as forms em s reebam essas afeções ontráras, ha
era então do que se admrar Mas se eu mostro o
mo é um e múltplo, que há d e extraordnáro ? Podese
alegar, quando se quer mostrar que eu sou múltplo,
que meu lado dreto dfere de meu lado esquerdo; m

(8) O tema da cóp ia futada será freqüe nte os prefácios dos sculo s
XVI e XVI Os grav autores da r d Par dirão que a impressão
de sua obra "foi sobretudo forçada do que voluntária, pois tendo diversas
essoas tirado cópias man uscritas .. julgouse mais acertado darlhe u
blicidade correcta e integral do que permit ir qu e fôsse imresso sôbre
cópias dfeituosas Com temas literários Pato faia u drama vivo
Ds
30 O  DOS STOS

nha face de minhas cost; e igualmente a parte alta


e a parte baixa de minha pessoa; porque participo (
sim penso)  pluralidade Querendo ao contráo
mostrar que sou um dirseá que dos sete homens aqui
D presentes eu sou um portanto participo também do
Um As duas afirmaões aparecerão como verdadei
ras e então se pretende provar que as coisas tais co
mo as pedras os pedaos de meira e outra pareci
das são ao mesmo tempo um e múltiplas diremos
que é evidente que tais cois são umas e múltiplas
não porém que o Um é múltiplo e o mltiplo um E
 se disse nada de surpreedente mas apenas o e
que concordamos todos Mas se se comea por distin
guir e pôr à parte  formas em si das coisas das quais
falava há pouco como por exemplo a semelhana e a
E dessemelhana a plralidade e a unidade o repouso e o
movimento e tôd as coisas do mesmo gênero e que
se demonstre logo que essas formas poem misturar
se e separarse isso Zeno é do que ficaria prodigiosa
mente surpreendido. Tu trataste tudo com um vigor
viril; mas repitoo ficaria mais satisfeito de ouvir a
guém capaz de mostrar as mesmas oposiões entrelaa
das de mil maneiras no seio das própri formas e
30  de fazer para os objectos do pensamento o mesmo que
fizestes para os objectos visveis
C O  E N T RO S

Eis aqi exposta emora em inas gerais e sem a neces-


sária frça qe em otros traaos le dará Patão a sa teo

a das fom s nos primeiros diáogos como em
Encontramos Eutífon
srgirem os têrmos déa e edos nm sentido esec fico  Tais
têrmos eram já mitos sados pelos pitagóricos na sa mate-
mática no sentido de padrão geomtrico o figra como o sa-
iento Tayor Contdo como aind a vemos em "Ptágoas e o
Tema do Númeo tinam tais conceitos otros conteúdos ge-
ninamente eidtcos emora na ingagem matemática tives-
sem aqêle já saientado por Tayor
Re co n ec e Ross q e     or igno ra nce ao t te is tory
of Pytagoreanism and aot te dating of deveopments in
it is profond e reamente o  apesar de tdo qanto se tem
escrito sre a dotrina itagórica
Notase qe Aristótees (in Meth 987  9-3 afirma qe
Patão dava às formas ede) a mesma espcie de fnção qe
os Pitagóricos emprestavam aos números tndo êe no fim
de sa vida identificado as ormas com os números Mas 
preciso nnca esqecer qe número  athmós  ara Pitágo-
ras não era aenas o da matemática comm astracção de
terceiro gra da qantidade como o mostramos em otros tra
alos nossos como em Teoria do Conecimento e em io-
sofia da Crise (respectivamente) e soretdo em Pitágo-
ras e o Tema do Número

o se logos
cra ando Sócrates
a sapergnta peo edos
razão o se qe a sa
virtde
forma
como
pro- o
ostramos ao examinar a dialctica socráticopatnica em
ilosofia Concreta Sócrates q er a estrctra ontoógica
do conceito não as coisas qe manifestam dêe articipar
não qer as coisas virtosas mas a virtde não qer as coisas
RO FRRIRA DO TO

ela, ma a eleza, como o vemo em  H pia  E vemolo ex -


po em a lina meta o pimódio de a teoia da
oma no Alceade, em Cámide, em Laqe, enfim,
em todo ea
nenm, o diálogo
dotinaqe pecedemcomo
 expota a Pamênide, ma, no
aqi, ó peada em
diálogo poteioe <
Ma, em Parmêndes Platão coloca a teoia da art
cação.
Como alienta Ro, em a oa citada, o pimeio 
po de oma, na qai Sócate pofea ma cença fime,
conite em oma como a da semelhança, ndade, lralda
de. m endo po  fomado da Formasvalôres como
jstça beleza, bondade, etc

A APORIA DO NRO

Sintetizemo a expoição ocática


Refeindo a Zeno, mota qe tda a a actividade,
ealizada na oa em leita, não difee eencialmente do pen
amento de e mete, poi e ête mota a inditalidade da
exitência do m, e ó do m Zeno mota a impoiilidade
do Múltiplo, o qe  afima, afinal, apena o m
Decoe da afimação de qe o êe ão múltiplo qe
ão êle eteogên eo Ma como tai, a de emelança não
pode e aolta, poi, então, teamo o plalimo afima
do Sa deemelanç a , potanto, elativa, o qe implica
ave, ente êle, ceta emelança São, po anto, emelan-
te em alo e deemelante em algo Ma o qe o deaeme
la não pode e emelante É pecio, poi qe a deeme-
lança tena, em algo, ma iedtiilidade O memo e da
á com a emelança, poi e fe levada ao aolto, êle e
iam idêntico Sendo impovel qe o deemela nte ejam
emelante e q o emelante ejam deemelante, como
vimo, o múltiplo, po a vez, não pode exiti, poqe não
podeia ecapa a tai impoiilidade
Reconece Zeno qe a finalidade de a oa  mota co-
mo padecem de apoia inolúvei e idcla aqêle qe defen-
dem o múltiplo, o qai acavam o eleatimo de apoia id

(1) Aos que desejam estuda uma gande ontibuição sb o desen-
olvimento da teoia das Foas, aonselhamos a leitua do livo de Daid
 Plato' eo of deas Oxfod, 953) 
O UM  O MúLIPLO M PLÃO 

cuas ao defend er o m Ambas ese s se conradem de cer-


o modo, s afrmar o múpo  afrmar o m, como afr-
mar o m  afrmar o múpo E, com mas adane ere-
mos, a dourna eeca enease em suas própras redes, e
não consegue sar das grandes aporas que apresena, como não
saía a posção eraceana, ao propor o múpo
Anes, prm, de examnar as ponos, cua rqueza de
pensameno  exraordnra, snezemos, da manera mas
cara possíe, a soução que propõe Sócraes, que ser reba-
da, poserormne, r Parmêndes
Nas passagens que ão de 29 a 30  Sócraes expõe a
sua eo ra das for mas A forma em s  a forma separ ada
das cosas Assm dee aer uma forma da semea nça e uma
forma da de ss meança Se  seme ança e dessemeança,
 uma esrucura onoógca, um lgs ano de uma como de
oura

 SNÇ

A semeança surge de uma reação de equparação enre


êrmos dsnos
Enre os semeanes,  ago que os anaoga, pos, para
que dos êrmos seam semeanes, mpõese que aa enre
êes agoque se equpare  Não ner essa por or a saber que 
êsse ago, mas apenas esabeecer que  uma esrucura ono
ógca da semeança que  reação de equparação em cero
send o Quand o duas cos as se enconram nessa suação, d-
emos que se assemeam, pos ago, neas,  similis (de simul)
a uma em reação a oura
Assm as cosas que se assemeam, de cero modo repeem
essa esrucura onoógca E como podera darse a semean-
ça se não fôsse ea um possíe no ser ? Conseqüenemen e,
 uma forma da semeança, um lgs que anaoga as cosas
que se assemeam O mesmo racocín o se ode fazer quan o
à dessemeança
as a semeança, que se d enre esas e aqueas cosas,
não  a seme ança em s Tas cosas paticipam da forma da
semeança E esa não pode ser um pur o nada, porano 

1 Sim sii o m o;  mii semelhte. Sus


oriens etimolóics são possvelmee  mesms e  noi etre os
d oceios
 O EEI DO TO

um se E como a,  o se da semeança em si, de que pa-


icipam ôdas as cois as s emeanes a ouas E o mesmo s e
pode dize da dessemeança
As coisas que são múipas, em ago se assemeam umas
às ouas E se se assemeam em ago, em ago se desasseme
am, pois se se d a eação de equipaação, e ene eas um
smls, ene eas  ambm uma eação de não equipaação,
de dessemeança Poano, os múipos paicipam da fo-
ma da semeança e da foma da dessemeança E paici
pam, oque nenum dêes  subeciamene a semeança nem
a dessemeança as, nê es,  o que os anaoga ( de aná e lo
gos iso , um logos de que ambos paicipam em comum e, po
paicipaem dêe, são semeanes po isso
Como nenum se da exisência conoópica  onos, em-
po e topos,
ança espaço)
em si, não apenas
ais sêes a semeança em si nem
paicipam a desseme
(patem apee),
iso , cada um epee a semeança e a dessemeança, não em
sua eniude, pois, se a se desse, seiam a semeança ou a
dessemeanç a em aco ; seiam sub eci amene um a ou oua
as a esucua onoógica da semeança  aneio às coi-
sas semeanes,  um logos que, onogicamene, anecede às
coisas, o qua es na odem do se As oisas se meanes são,
poano, poseioes à semeança Como nenuma das coi-
sas em em peniude a feição da semança, e eas apens
êm pae, pea eação de equipaação, po isso paicipam
A pacipação
meno, , poano,
que ouo s emnaaposse de uma
em gau pefeição
mximo A em
semegau
an
ça, onogicamene consideada,  a pefeição d semeança
Como ea não se d subeciamene nos sêes, essa fo
ma em um se em si ;  a seme ança em si É o que Pigo 
as cmaa de athmós ontologkós ou edetkós A eação
de equiaação pode se aduzida numa fómua maemi
ca, e o seu edos  um pefeio athmós Essa a azão pea
qua, oseiomene, Aisóees ai considea, na eafísica,
os ede paônicos como athmo (númeos) à semeança de
Pigoas

O LOGOS

O que paeceia podigioso paa Sócaes, como êe o diz


mais adane,  que a semeança em si se onasse a desseme
ança em si Oa, endo a semeança em si uma esucua
onoógica, e a dessemeança oua esucua, o logos de uma
O   O IPO E PÃO

 ouro que o ogos da oura Se uma se ornass a oura, e-


ramos, enão, a reação de equparação ornandose a eação de
nãoequpaação,
do Não , porm,o quenada
sera de
prodgoso, e, na erdade,
exraordnro que duasabsur-
cos as
parcpem do ogos da semeança (no que so semeanes)
e do ogos da d ess eme an ça ( no que são d essem e an es)  As
sm o Todo (que ncu ôdas as cosas)  m, por parcpar
do m, e, múpo, or parcpar do múpo
O m  o que  omado como uma snguardade sem par-
s, pos o Um   udo quano pode ser consderado assm Por-
ano, ôdas as cosas, que sob cero aspeco são umas, parc-
pam do m, so , êm a perfeção do um, não na penude que
o m em como orma em s Assm uma cosa po e ser uma
asobSócras,
um aspeco
mase sm,
múpa
o assombrara,
sob ouro que
Tao faco
m fôsse,
não assombra
sob o
mesmo aspeco, múpo, ou ceersa, so , s o ogos do
m fôsse, no mesmo nsane e sob o mesmo aspeco o ogos
do múpo as não  nada de exraordnro e m um ene
ser um sob um aspeco e, sob ouro, múpo, como um ba-
aão que  um, sob um aspeco, e múo nas pars que
o compõem, mas sempre sob aspecos dferenes
As cosas podem ser umas e múpas, não, porm, que o
m sea o múpo
As formas separadas, em s, não se msuram, e se a se
desse Sócraes se assombrara E não se msuram, porque o
logos da mupcdade, da semeança, do repouso, do mo-
eno ec são undades em s, onoógcas sem dúda, e que
ão podem modfcarse nem msurarse Assm a rangu
ardad  ranguarda de apenas E se de um deermnado
rânguo, eo de madera, acresceno ouro ado, e o modf-
co, ransformandoo nu quadrado, a ranguardade não se
ransformou em quadrado A ranguardade connua sendo
a o que , mas aenas ess cosa perdeu a forma de rangua-
rdade, so , dea não parcpa mas, para parcpar, agora,
da do quadado
É êsse, em suma, o pensameno socrco, exposo a aqu
m sua próxma dscussão com Parmêndes, a eora das for-
mas apresenar ouros aspecos, que a ornarão mas compe-
xa, como ambm mas surpreendene
PARNIDES
(CONTINUO

PARMNIDES E SCRATES

ssim faou Sórates segundo reatou Pitódor


que eserava ver Pamnides e Zeno se aborreerem a
ada frase; mas na verae es esutavam om a
maior atenção entreohavamse feqüentemente e sor
riam testemunhano entusiasmo ao ouvir Sórates
Foi o que exrimiu Parmnides quando Sórates ter
minou:
B  Como merees ser admirado Sórates eo teu
ardor n disussão  Mas dime é de t mesmo esta
distinção que faes quando ooas à arte ertas for
mas que não são mais que formas e à arte também as
ois que deas artiiam? E areditas tu que exis
te uma semehança em si distinta da semehança que
é a nossa e que é o mesmo ara o Um ara o múti
o e ara tôdas  determinações que aabas de ouvir
Zeno nomear ?


- Certamente dse Sórates
E também erguntou Parmnides ara outras
oisas ? Crstu que é também assim or exemo a
guma forma em si e or si do justo do beo o bom 
de tôdas  oisas omo tais ?9

9) O aomo, que exõe e criica Aróele . 990 a 8991 a


8  1078 b 1079 b 10) xcue, do mundo das Forma, a Naçõ, a
O  E O IPO E PÃO 3

 Sm dsse êe.


c - E tmbém um  fom de homem dstt de
óshmem
de e de todos
umosfom
homes comoeós
do foo um fom em s
d áu?
- Realmente, Parmênides, respondeu Sócrates,
mus vêes stome eeo te ts ssutos 
sabendo se deveria julgar como os precedentes ou dife-
etemete.
- E ssm tmbém Sócte s quto s coss que
poderiam parecer ridículas, como o cabelo, o barro, a
mudce ou quque out cos sfcte e sem
vo ? Peut  t mes mo se é ecso dmt que
há tmbém
stt cos
de cd cdque
um des com
tocmos usfom  te
osss mãos?
D - Não ecso fe t eut esodeu Só
ctes P s coss que vemos  duvdo de u
exstêc ms es que exste de um fo  te
ho eceo que t eç muto estho Etetto
mut vêes cheo  me set etubdo e  eu
t se tôds s coss ão têm umete um fom
Ms qudo cheo  êsse esmeto detehome 
dmete com eceo de c um bsmo de coss sem

motâc.
mos Retodo
que exstm s fomsscosohes
coss ds qus dse
meu temo
e fço o meu estudo.
E - É que és d ovem Sóctes  ecou P
mêdes e  fosof ão se ssehoeou d de t
como e d o fá teho cete e etão tu o
dese ms ehum desss coss. No ese
te ohs d  oão dos homes devdo  tu
dde >
131  Pooho te um ov eut. Cês como d
zes que há cets foms ds qus os obectos que de

raçe, a Reaçe a coa artfa e a em que há o anteror e


o oor c Ro La Thérie Plaiiee de Idée e de Nmbre
dap ie  1118 . O médo atonmo e o Neoat onmo
eurão, adema, a coa v ou contrra à atureza (cabeo, ama etc.
D
10 Eta decaração é contrra a tda mtação do mundo da Foa,
e roco Cou, 834 /7 tenta em vão fae o entdo. D  
ÁO FEEI DO O

as articie tire a sua denoinação, que, or


exeo, aques que articia da seehança tor
nase seehantes; os que articia  grandea
grandes;  beea e resondeu
 Certaente,  justiça,Sócrates
justos e beos?
COMENTÁRIOS

Se fo f para Sóraes a poêma om Zeno  não


ser
daso ada
mesmonãoom Parmêndes
amadure Sór aes  
eram Parmêndes  ovem
no oaso
e suas
da
vda es anda no espendor da sua ne gêna e  omo
o eró de Homero venerve e onudo emíve" omo Pa
ão o dr em Teeteto 83.
Os prmeros ensaos de Sóraes ao exr a sua eora
das formas revea mpresão e a ero emor nas afrma
ções Parmêndes anmao fazendoe ver que ao angr a
maurdade do pensameno não er êe mas reeo de fazer
afrmavas e os emores da uvenude se dssparão.
Aquea fosofa que êe expõe omar posse um da de o
do o seu ser e o seu pensameno ober uma exposção ara
vgorosa
Ane os omenros anerores pode pareer à prmera
vsa que arbuímos a Sóraes e aos paônos a aeação
e uma forma da reação pos afrmamos que a semeança 
uma reação Mas dssemo s naquea passagem em que omen
amos pea prmera vez o exo paôno que semelhança era
uma reação de equaração. Ora não admndo os paôn
os uma forma em s da reação iso fato esara reeada
uma forma em s da semeança
Na verdade a semeança não é aenas uma reação Ne 
a umuma
que serque
onordân
a ouroasedaassemea
quadade não
( para porquadad
 apenas an o)  por
pos e sa  um aden e de aguma osa que  subsân a. A
guadade  uma onordâna na quandade Na dendade 
 guadade e mesmdade ompea quanava e quaava
que pode ser rea quando  ondêna de vros oneúdos
do pensameno ou reaforma reaonoóga que  a da subs
âna perdurane Ora  reação quando  o ros ti dos
IO FEE DO O

gregos, o ad dos ainos, um  áqud Duns Sco dizia que o


ser essencia do reaivo  o ad aud se habere,  habtudo ad
aud, dse na referência, no averse de uma coisa a oura
coisa, que  a definição de Toms de Aquino
as a semeança não se reduz a um mero  áqud, a
um referirse a ouro, mas a uma anaogia, na presença de um
ogos anaogane de que paricipam duas coisas referidas uma
à oura A concordância na quaida de, nos aspecos quaiai
vos, revea que as coisas reacionadas são paricianes de um
ogos anaogan e que as anaoga Em suma, a seme ança, pa
ra Sócraes,  a referência enre dois enes que paricipam,
concordanemene, de um ogos anaogante quaiaivo A se-
meança , porano sempre parcia
As reações, para as quais não admiiam os paônicos uma
forma em si, são os da mera referência, do mero rós t do 
áqud O ros t não  a essência oa da semeança O que
 fundamena, nea,  a concordância de um ogos, de que am-
bas coisas reacionadas paricipam É aqui que es a forma,
 esrucura onoógica da semeança
Com essa exicação, repeimos a acusação de incoerência
no que afirmamos acima, bem como eviamos um desvirua
meno do pensameno paônico

A XGS PLATNCA

Na noa n 9 em roda, da auoria de Dis, undado


nas opiniões exposas por Robin, no ivro iado, d ugar a a-
guns comenrios que muio conribuirão ao escarecimeno de
a ema
É preciso considerarse o pensameno paônico sob dois
aspecos,  que queremos fundarnos nas opiniões e na anise
que dêsse pensameno apresenou Arisóees
Enre as diversas inerpreações, que se p rocessam sôbre
Paão, afundadas
mene, nas predominane
arisoica, opiniões exoricas, ressaa fiosófico
no pensameno inegàve-
H ouras diversas enaivas de exegese, que se afasam em
grande pare do pensamen o ariso ic o E nre essas úimas
incuese a obra dos aônicos, que acusam Arisóees de a
ver desfiurado o pensameno do seu mesre, mais evado por
um impuso de oposição aos discípuos daquee
O  E O MúLTIPLO EM PATÃO 41

No ado do embae, Aióee deioue do genuíno


penameno de Paão, aibuindoe omada de poição di-
cuíei, acançando
obeamo afimai
dua paagen da eidenemene
Metaísa deincoea
Aióee, Se
990 b 20 e 088 a 23 b 3  eponamno diea ugeõe
digna de cmenio Senão eamo :  Em g ea , a demon 
ação diacica da exiência da foma auína o pincí-
pio da exiência ene o quai conideamo com anecedên
cia a exiênc ia, a póp ia exiênci a da foma"   �e
pincípio ão o m e a Díada ind eemin ada,  be o quai
ecemo dieo comenio em noa oba be a Metaís
a de Aióee a o que no ineea agoa  o que po-
eg ue êe dizendo  D aí eu a, com efei o, que não  a Díada
indeeinada que e  a imeia, ma o númeo  que o ea-
io e an eio ao que  po i  e da a oua con adi
çõe com eu pópio pincípio, em que agun ucumbiam
ao acompana a douina da oma"
E na egunda paage m d iz ê e   acecen ei a ê e ê-
o que o Gande e o Pequeno, aim como a deeminaçõe
anoga, ão neceàiamene eaia Oa, a eação , de
da a caegoia, a que em meno eaidade deeminada ou
ub ância ; ea  a po eio à quai dade e à quanid ade  a
eação , como diemo, um modo da quanidade, e não pode
e ea maia
ideada daque
em gea, ubância,
iuaizadae em
 edade que, equ
ua pae con-
epcie,
não poa a eação e concebida em quaque oua coia que
e ia de ueio"
imo que a emeança caificae gamente como 
ação, ma o que a caaceiza  a concodância na quaidade
Paa que dua quaidade concodem,  neceio que ea e
am da mema epcie, ou afin a uma epcie comum, ou me-
o, anoga Poano, nã o  conadição no pnamen o
panico, poi não e efee piamene a uma eação em
 ico ma apena em enido onoógico poi o que
anaoga o emeane  um sm

A SIMITUD

Cumpeno agoa aeigua o que e enende po sms


e smto, ou ea a emeança É ema de gande impo
ância no penameno ocicopanico, poi a conane po
 O E DOS STOS

cu o ogoi ó poe p  emen ene o êmo


nogo  Tô  é cc occopnônc egue e
v oAue não fo
eão nãoem
emcompeeno
um eepeo exege.
ojecv em  e pe
n eeen o araagumacoisa ( áiqui ;  eão é
ecun. N simiitue ( emen )  não é  eão en
e o ojeco emene que é o funmen ue m
 fom ou em vue  u   simiitue
É o qe expe Tom e Auno o eu  mue
n o De Potentia; Nec muo pope ecunum eone 
en u e ecunum fomm " Pp men e  mue
não e funm en p en n eão m n fom Kem
pep
e comen
mmn o eée
não  pge m e ou
m fore S meno
Tomfoe
z  o
 O ue
mpo
ouon
m o gu conce o ou o ue e u pon  A eão em
eno co é um ros ti, m é peco ue não e eue
 o funmeno conceo  eão que é o ue e  n e
men"
e funmeno conceo é o neo e o ue  fun
meno à eão Tom  eão em eno ouo como
e oev em muo fóofo moeno é um êo co o
qu fzemo ueão e exm  Sóce  e Pão. Quno
Aóee fm n pme pgem ue cmo ue o
evo é neo
funmeno  eãono penmeno pônco
é go conceo eueceu
e jm Pãoue
o
ou co  A eõe ue não êm êe funmeno con 
ceo um ogos anaogante ão pecmene ue  uem
êe neg m um fom. O ogos anaogante é óxmo po
ue emomene oo o êe em go e nogm o ue é
um e funmen ue emonmo pocmene em F
oof Conce "  m no o come n o à Metaísica e
Aóee efeene àue pgen emo opoune
e mo  mpoceênc em gne pe  u fm
v. A pmz  uânc ue é funmen no en
meno oéco  u up o ccne e  eõe
ccen não é um opoão o o penmeno pôn
co como  o compeeneu Tom e Aquno. Que  eme
n ej  feen ene co  mem ue é um
efn ão e Boéco funmen em Pofí o Du co
 mem ue a quaitas e efeencm po ouo
peco O ue é mpoane n mue como j o emon
v Boéco e mém em ô ou eão não é pp
mene  eão m o eu funmeno ouo
O UM  O MLLO M LAÃO 43

FUNAMO A RAÃO

mo Oela
ue
cocaacteza
nao . Duaa elação
coa é emelante
o gau e ealae o tê
ão emelante
em algo  é êe em algo ue  potvae conceta à ela
ção Oa o ue e aea no funamento é ontolgcamente
poteo ao unamento ou ea o funamento é ontolgca
mente poteo ao funamentante
A elação é um ens minimum, e o ue le  contênca
é o funamentante ue ão o têmo cuo gau e ealae
empeta um gau e ealae à elação Toma êe e mi
nimum atactamente como e oeva em flóofo moe
no é como emo o ue gea tanto eo actu a.
laçãoNão
teeueçamo
a ua az nouveo
a palava
refero,relatio, e one vem
cuo patcípo e
paao
é relatum, o ual no aponta a efeênca Dêe moo o
gau e e a elação é ao pelo efeo A emelança
como  elação ( cla fcação lógca)  tem a ua eala  n
relatum, to é no ue é efeo po ela
A mltue é anloga à roortio Quano na aléct
ca platônca e uca a analoga e popoção ente o têmo
patculae paa alcançae o logos, evencae e antemão
ue ea movel ealzae a popoção em a peença e
uma m ltue. Na L ógc a Fomal atotélc a e ua pe
ma patculaeenaa
ctcoplatônca enteeea
conclu
uaenuanto na aléctca
pema o
e poe eta
elce uma analoga e opoção ela e poe capta um
logos analogante, ue é uma conclu ão aléctca Am no
xemplo  o leão en a no e eto" e  D oão  ena e m Po 
tugal" pela lógca atotélca naa e conclu enuanto ue
pela aléctca octcoplatônca poe etaelece eta
analoga e popoção  o leão et paa o eeto am como
D. oão et paa Potugal. O ena e D oão e o ena
o leão emoa feente ão o ceto apecto emelan
te po o leão como agnte actua no eeto popocona
amente
tugal à ua natueza
popocona amenteeà leão
ua neatueza
D oão
 actua em Po
e te exem
plo vem emonta a valez a efnção e Boéco o ual
afma ue na mltue  o feente ma ue  tam
ém uma mema ualae  eadem qualitas  O actua o
agente é emp opoconao ao campo e ua actvae.
 o logos ue analoga a ua pema A emelança
ente amo et a í .  é ea emelança ue é o fun a
mento a mól ca uano tomaa o ua  uta ae O
 MÁRO RRRA DO ANO

ue d coneúdo ea à eaão u podemo eaeece ene


o eão e D oão é o ogos anaogane a concodânca d
amo a um memo ogos o ua amo pacpam
A mude uge da undade da uadade enuano a
und ade da uandade é a guadade . A m ude evdenca
e não em uma eaão dnâmca ma em uma eaão eca
Ea é neene à uânca enuano a dnâmca ugem
da muaõe dva o ue  fo examnado em Aó
ee e a Muaõe Ea dnão  é mpoane paa o
ecaecmeno e oa compeenão do penameno paônco.
Adema Paão não condeaa a mude como uma
mpe eaão po o conceo ue na dea é o do ros ti, o
aiquid É vedade ue ea defnão ue êe daa não
 encona em ua oa ma pea efeênca ue faz em
oua paagen o eavo ea o ue ea efedo a aguma
coa

OS RTOS

Em Categorias c. 7, Aóee ofeece dua defnõe do


eavo. A pmea é a egune : camae eavo o ue em
 memo e dz de uma oura coa  héteron  ou e z efe
e de aguma oua manea a oua coa  am o mao e
dz em  memo de uma oua coa po e dz mao ue a
guma coa da me ma manea  o du po .  . um ead o um a
dpo ão a pecep ão a cênca a poão  .  e po e a
defnão do eavo fôe adeuada ea dfcmo aé m
pove demona ue uaue uânca não ea camada
de eava Se ao cono a ea mea defnão nade
uada e u u po ea egunda  é eav o auo cu o e
e efee a oua coa avez aamo do emaao Sem dú
vda a pme a defn ão ara nge odo o eavo  ma e
fee a oua coa uano ao eu e não gnfca enão 
e emA paava
ou avo
de Aóee ão eamene ocua ma
pemem como pemam ue uge na foofa mede
va a gande epecuaõe ôe o reativum secundum d ci e
o reativum secundum esse dnão u paa muo é a
a ma ue na vedade ofeece uga não ó a gande
ecuaõe como amém a um ceo ecaecmeno ue é
enéfco paa a f oo fa. Couma e au  a A óee
o coneúdo conceo dado ao rós ti, ao reativum enuano
 UM   MúP M PAÃ 

ue, a Pao, aue um eno meamen aaco


Ppamene o relativum in diendo (eavo na paava) é o
eavo ógco, eao ógca e o eavo in essendo (ea
vo no e )  é o eavo ea a e ao ea 
No  úva ue ea expcao no é acea po o-
o ma o ue peomna é ue um eavo e mea azo é
um eavo eundum dii enuano o ouo ea ea Se
Pao coneava a eao apena como Ós ti (um relat
vum in diendo nauamene a mue no ea uma ea
o Dea foma, no ava conao no enameno pa-
ônco, como agun peenem afma. Na ea o ene con-
o eavo como pa e fo, eno e ecavo, a exên-
ca e um exg e a ex ênca o ouo  e ê m um funameno
eenca,ndum
eavo e ua eao
diiéé seundum
accena esse; em oua
enuano  paavaesse
o seundm o
é enca, ou meo o pmeo efeee a ago accena-
mene e o eguno eencamene  Na emeana, n a m -
ue,  um efee eencamene, poue o êe o e-
meane em algo real e ue amo pacpam
A paava semelhança na nguagem moena, no em
ma o go a empegaa na foofa cca nem ampou-
co a paava igual po faame e côe gua e peoa
guamene pa, o ue é uma confuo e êmo
Tom e Auno za ue uano o oao eemu-
nam uma coagem emeane o êmo emeane evea uma
similitudo imerfeta em opoo à similitudo erfeta ue
ea a concoânca e ua ua ae  Nó vm o ue o ê
mo emeane efeee a uma eao eca
É veae ue e em emegao o êmo emeana paa
egna uma eao nâmca como a emeana ue exe
ene caua e cau ao ( efe o ) 
PAR�NIDES
(CONNUO

 Será de tôd a a forma ou de uma arte dela que


cada artcante artcia ? Ou, então, há uma o
tra maneira de artcar fora dessas ?
 Como outra odera ser ossível ? Perguntou
Sócrates
 Parce te então qe a forma esteja ntegral
mente em cada um dos objectos mútlos, ermane
cendo uma, ou qual é o teu ensamento ?
 O que é que a mede, Parmnides, de erma
necer uma? Perguntou Sócrates
B  Neste caso, erman ece sendo uma e dntca, e
estaria ao mesmo temo ntegralmente nas váras coi
s searadas, e or sua ve estara ela sarada de s
mesma? > 
 Não tanto, rel icou Sócrates, ois oderia se
 como o da que, um e dntico, está ao mesmo temo em
mutos lugares, sem estar or sso searado de s mes
mo É assm que cada forma ode estar ao mesmo tem
o em tôdas as suas artcações, sem cessar de ser
uma e dntica 
 E aí, Sócrates, relcou Parmndes, uma in
teressante manera de faer que a m sma cosa esteja

 Mesmo roíno e mm fórmul em Arstótees . 039 


33b ) . Se o ênero nml é um e dênto n espée homem e n
espée vlo, omo o Um poder ser Um em sêres seprdos,  o que
mpedr que êsse Anml fsse, êe tmbém, seprdo de s mesmo? Ds) 
) Não se sbe onde Proo obteve o qu nos ont  Cousn 6,  
trd Chnet   ) , ms frm nt dmene que êsse eempo do d
um e dênto estv á nos Argumetos de Zeno Ds) 
O UM E O MúLT�O EM PLATÃO 47

preente em muito lugare a mesmo tempo: seria co


mo e tendo estendido um véu ôbre várias pessoa,
disesse "que endo único, êle está integralmente e8
tendido sôbre muitas  Não acreditas que é mai ou
meno o que tu di zes ?
c - Talvez, conc edeu Sócrates.
� Nete cao, o pano etaria integralmente sôb1·e
cada uma, ou tal parte do véu ôbre uma, tal parte sô
bre outra?
- Uma arte
- Desta maneira, Sócrate, replicou Parmênide,
as própria forma ão divisívei, e o obecto que
delas participam apena de uma parte, caa um dêles
não tem  mais em i a forma integral, ma uma parte
mente
- Parece que é assim.
- Então, Sócrate, consentirias em dizer que a
unidade a forma, que é uma, é realmente divisível, e
ainda permaneceria uma?
- De forma alguma respondeu Sócrates
D - Considera com efeito, replicou Parmênides: e
divides a grandeza em si, cda uma das coisas múlti
pla ão grandes, por uma parte de grandeza menor do
que a-própria grandeza,
Totalmente e tal
absurd não t e pareceria aburdo ?
o, repondeu.
- Supões aind qe u objecto recebeu apena
uma parcl a de igualdade : poderia êle, p or essa par
cela menor que a igualdade em si, er igual a ela no que
quer que sea?
- É impossível.
E - Ma suponhamo q e um de ó tenha uma par
te do pequeno. O pequeno em si erá maior do que
aquela parte, pois ela não é mais do que uma parte d ê

le E ao conseqüentemente,
te eria, contrário, aquêle domenor
qua l e adicionaria
e não maior doa que
par
ante da adição
- Ei, disse Sócrate, o que seria irrealizável.
- De que maneira queres então, Sócrates, r epli
cou Parmênide, que as coisas participem da forma,
e elas não podem participar nem de suas parte, nem
de ua totali dade ?
IO EI DO O

 Por Zeus reicou Sócrates na verdade  um


coisa que não me arece áci de determinar

(3) Sgudo Aristóts (M. 987b 3) tato Patão omo os Pita
górios "runiaram prourar m qu osis tia ssa pariipação (mtxis
ou ssa imitação (mimsis  (sta noa  to d Dis omo d Cham-
b  Tomás d Aquino, omntdo ssa passagm d Aristóts 
sus famosos omtários, mostra a mproêia da afimativa aristo-
tia quanto a Patão pois êst sboçou ntidamt a doutria da parti-
ipação, qu o aquinats tão bm aprovitou para a ralização d sua
xtraordiária obra. Por no ssa part, qurmos afirmar, admais, qu a
doutrina da partiipação stava mpíita  ra xpiitáv, dsd qu s
xamin om o máximo uidado o pnsamnto gnunamt pitagório,
omo o fazmos m Pitágoras  o Tma do Númro, qu prtn ao
ojuto das nssa obras.  mostramos, d modo aro, omo a parti-
ipação havia sido tdida  xprssada, mbora ndirtamnt, no p-
nto do grand filósofo d So
CO NT ÁR OS

ma as provêncas mas mportantes o sstema socr


tcopatônco é sem úva a souão a oposão entre o m e
otsmo
mútpo  u reuzse
( par meníc o ) , ouoen
mútpo aouzo
tão é re m, como se po
o mút vê no eeans
a agu
eementos smpes.
O que, no entanto, sempre se reteneu reazar na foso
fa, fo a reuão o mútpo ao m, a vareae à smpc
ae a eterogenae à omogeneae por uma natura
exgênca a razão fnão omogeneaora e sntetzaora por
exceênca, como o mostramos em  Fosofa e Cosmo vsão "
Tas tentatvas, porém, etêms ante outras aporas nso
úves A esear fugr e uma apora a souão esta repa
ra quase sempre o camno para encontrar outras e numerosas,
e quano o espírto umano aquetase neste ou naquee fóso
fo, que ugu encontrar o ponto efntvo e seu sstema es
que se aam novas fcuaes, novos ostcuos a superar
novas aporas a esafar a ntegênca, e a provocar utas
vêzes retornos a veos pontos e parta, à semeana o cas
tgo e Ssfo, que muto em smoza o esfôro umano na
procura a verae através os cam nos a fosofa Oser
vamos no processo stórco a fosofa veas outrnas sur
grem em novos avatares, exgentes e novas pesqusas e com
a promessa e novas possaes
A souão socrtca as formas separaas que notamos n
tamente neste ogo e nos trecos patôncos, que vamos
examnar e anasar, não surge anas e um eseo e souco
nar a oposão o um e o mútpo mas, soretuo, por com
preener que o fuxo o ieri, o vraser, o evr as cosas,
exga uma verae estve, um logos mutve, como tamém o
compreeneu Hercto, o que tem so vrtuazao quase sem

4
 RRRA DS SAS

pre, com grave prejuízo para a meor compreenão o pena


meno o efeno
Saena Tom e Auno em De Substantias Searatas
( cap 1 ) , ue a ama  umana, por er um ne eco, e  em
conõe e conecer a ver ae E uan o a negênca co
nece a verae, apreene um oeco ue e enconra à pare
o muno a naureza eníve Fo amém o ue evou
Paão a amr a exênca e reaae, paraa a
coa eníve
A ua conra o cepcmo e conra o fíóogo evou o
penameno ocrcopaônco a procurar a ouão a apo
ra, o ue o coocou no proma a articiação mete xis 
Ea gra, nee penamno, em ôrno a reaae a for
ma, ue é negàvemene o pono cenra o ema, ma ue
oó ema
poe er
a compreena
parcpaão na Aguma
proporãopaagen
em ue eja eecareco
Tom e
Auno muo no auxarão compreener o penameno pa
ônco, e por o precsamo rerouza para comena
epo

A DU STCÇ ÃO

No conecmeno a verae, noa negênca ua e


uma upa aracão Pea prmera, ea capa o número,
a graneza, a fgura maemca, em penar na maéra
enívnae na
rê, Quano
ou na penm o no
uperfíce, no número
rânguoou
o oouuarao,
no número
naa enconramo em noa apreenão ue e refra ao uene
ou ao fro ou a uauer oura uaae ue poa er per
cea peo eno
A eguna aracão erve à noa negênca, uano
ea conece um êrmo unvera, em er reprenao ua
uer êrmo parcuar, uano, por exempo, enamo em  o
mem em penar em Sócrae ou em Paão, ou não mpora
em ue ouro n v í uo  Poer ea mora a mema co a
aravé e ouro exempo
P aão a m e, po  , o  gêne ro  e rea ae  ep araa 
a maéra  a rea ae ma emca e o unvera, ue êe
chamou epéce ou forma Enre am a ha va, c onuo, a 
ferena egun e  na reaae maem ca poee cap ar
vera  na gua, p. e, ou o rânguo euaera e
gua  o ue é mpo íve  ao uamene para a epéce  O
omem, conerao como um unvera, eguno a epéce, é
 UM   M M AÃ 51

cssà iamt úi co Também admiti a q as aidads


matmáticas am itmdiáias t as spécis o fomas 
s aidads ssíis. Eas assm hams às a idads s
síis, o stam cotidos disos idiídos sob ma msma
sc  Ea s assmhams, po  oto ado , às spécis,  o
sm as spaadas

da matéia ssí" De Subst se
cap. ).
Em Toia do Cohcimto, ao stdamos o psa-
mto patôico, sc mos 
A foma  eidos o a eide  também idéa  paa
Patão, ão é o arithmós pitaóico o mdo cootópico, o
mdo da apaêcia, mdo do fômo, mdo do  compxo
tmpo spacia m o a tampoco paa Pitáoas

fas Os athmoi arhai


d teleiote cohcidos
(isto é, daqs qapas pos iiciados
já cohcm a
as fiaida-
ds tas cd tais ) , são essni inteligíveis
A diaéctica dialektik méthodos os cod às fomas,
ataés das abstac õs das scis  dos ê os Mas o
q das tmos são sqmas abstactos, potato Mas ssas
iéai são aida pods da doxa da apaêcia, da opiião
São sqmas q ós costímos da ad aidad das
fomas, ois as coisas do mdo da génesis mdo das apa
êcias ssíis, são mtáis, cambiats, como ia Há
cito
As coisas copiam os athmoi arhai  as fomas, os eide
mas ão são as fo mas, poq a ( fomaiha) da maã,
aqê arithmós q pmit q êss phado d matéia s
ja ma maã, ão stá sta, q apas a copia
S fôss matia, como t biqüidad,  sta sta  a-
qa maã
E s é m po ada, como é itií, sta  aqa,
o q m pmit chamáas d maçãs?

A MfESIS

Tho ma caixa com m phado d d sfas d cô-


s difts  Com as posso foma m úmo imso d
combiaõs Mas tôdas as ês q fomo a combiaão das
côs vedeaulenaado pito ssa combiaão, êss arith
mós E s i tês sfas das msmas côs, mas otas,
ptii a msma combiaão
M RRRA  SAS

Êsss úmos arithmoi) ão são mo ada Sã o


ossíveis q s actaiam xistciamt cada  q a
coisas ptm a sa oma
Pois bm êst xmo ossio pmitos compd 
as omas patôicas Ea s são úicas  smp as msmas
mas as coisas as copiam as mtiicam po imitaão po
mímesis
Mas êsss ossíveis o são apas paa ós paa o pao
cootópico pois são a dadia aidad como a oma do
tiâo é a dadia aidad dos tiâos pois êst o
aqê q po acaso  tao são passaios tasts
ca poém a oma do tiâo (tiaaidad) im
cí ta pita q êsts aqi hic et nunc apas co
piam sm ca acaa a sa pião.
Os eide são
idpdts d otoicamt extramentis
ossa mt d ossas São aidads
idéias o stido psi
co óic o ; são ousíai kôristai São sbsistts m modo d
s q ão é cootópico pois s stissm sbmtidas ao
compxo tmpospacia siam dstctíis. Têm m modo
d s sscia  po sm tas tapassam a todo modo
 s da tmpoadad q apas tm m ao d p
cipaão com aqês eide met éxi s)   
São as omas q ssttam  dão sbsistêcia às coisas
arousia)  ois as dão idad às apa êcias ; arithmoi q
dão co êcia aos ts cooópicos ; são po isso spios
são aradeigmata (pa a di m as) .
S são as sbsistts d p si o o S Spmo o
s o sa  são da ssêcia do s são tmas dos qais ão
podos tata já pois xim otas aáiss" É o q a
mos m b ". E possíamos dido :
Mas o q os itssa aa a osooia é comp
d como paa Patão osso spíito nous) capta os sqmas
dêsss athmoi, dêsss eide
Mas od os capta? Como podí amos cohc m objc
to s ão o possímos já d algm a maa ? Como s pod
ia da a assimilatio do cohcimto sm o smhat ? Co
mo posso cohc sm q haja m mim ao q s assmh
ao objcto
É cssáio ama psa e' mim do objcto Q
ê s impima m mim ataés dos stidos compds
mas como podia impimis m mim sm q d miha
pat s dê mtmt ma aptidão paa cb sta
impssão
 M   MLPL M PLA

Essa o ssa ca pacid ad d   cb o s obj ctos pos s


tidos ão é tdo o cohcimto pois se q coho  a-
io, ao cohc , ma actiidad Há ao at t m mim, q
é dsptado.
A AI MI ATI 

A ssmlato ão s daia sm ma cospodêcia da


miha pat Ao toa, q m d mim ; é como m  
coda
Patão faaos da ananss d m coda (mbamos
q alétheia, m o, q di verde ; o sja, o q é ds
sqcido )  Os ossos qmas atts são d sptados paa
o acto itcio Et sjito  ob jcto ão há m abis-
mo ifaqá, ma apas m a.
Tmos o ats, sm as qais como podia das a
assmlato, q xi ma adqaão t o q há o sjito
 o que há o objcto.
A foma, d q êst paticip, é assimiada (assmha
da às fomas atts, q do mitaam m s  são dspe-
tadas ; staam esedas, as aoa são codadas ( anam
nss 
E d od êm ssas fomas atts são do S d od
oiiamos, pois m s ão há ao q m d tôdas as ida-
ds  d todos os tmpos ao to q m s tomo sta
foma
oa  ão simos
ta cadiasbitamt
cja oimdostáada,
o mas
s, imos
 ão d ma
podmos
t ido do ada, são êt tia ficacidad d cia  di
xaia d s ada paa s ser
Potio, o at ôic o, diia : ão s cohc s ão aqi
o do qa já possímos m a foma. Mas ots, ão é sta
foma aqi aoa, dêst objcto. S co ho pa pimia
 m objcto do mdo sí, q ca ia ats ão
há m recordar da forma dêste ob.i ecto, como mitos ptnd-
am td m Platão, mas a foma dêst objcto imita os
aqétipos q m pmitm cohcêlo, do cotáo sia pa-
ra mim nada, como o é tudo quanto para o qual não tenho es-
quemas. Se conhecemos hoje o mundo microfísico é por que
o traduzimos a formas macroscópicas : não o conhecemos como
é em si, pois não temos formas para conhecê-lo. Nossos es
qmas são limitados, potanto limitados a êls os nosso co
hcimtos
54 RO FRRR DOS SNOS

Patão é crtcado por sso, pois tdo parece dicar qe se


mita ao osso cohecmeto sesíe
as há m êrro esse eteder, pois o ser, ara Patão, é
trascedta,
cotrário, mas oe Bem
sa essê ca é oa Bem
ão toera O ser
oposção podeãoser
de m admi tirabm
soto Ademas, os eide qe são arqétpos, permitemos
cohecer o qe ão os é dado apeas peos setidos

A CRTI CA DE ARISTTS

A cocepção patôca fo desirtada pea crítca qe he


fê Arsttees, pois empíricoracioasta como era, actaio
apeas o qe do âo empírco era possíe  er Procrare
mos eideciar a postidade qe tem a cocepção atôca,
femete tatas êes rtaiada atraés da são car
atra qe se costma faer do se pe sameto"  Vêse po r
estas ossas paaras qe as dicdades qe ecotro Scra
tes o diáoo para respoder às objecções de Parmêdes são
fàcimete compreesíes, pos era aqêe, etão, joem Ao
cometarmos, oportamete, as aaras de Parmêds, sa
etaremos o qe temos ocasão de examiar as paaras
qe acma reprodmos
ão e pode separar o pesameto patôco do tari
co, qado dedamete compreeddo, e qeremos referros
ao pesameto do ra de teeiotes, e ão ao pesameto dos
pitaricos
afastados doposterors, eopitaricos,
eío pesame já tãodor
to do fda desirtados
d a escoa de
Crtoa
ão sedo êsses arthmoi (Formas para Patão) meros a
das, a sa readade é qe os cabe precisar E é essa reaida
de qe é m dos potos cetrais da fosofia socrátcopatô
ca, e qe ão pode ser comreedda sem o exame da partc
pação, da metexis patôca, qe correspode à mimesis pta
rca, à imitatio, à mitação, a qa impica, o se coteúdo
edétco, ma repetição, porqe o mtate, de erto modo, repe
te o mitado.
A se
de qe repetbiidade
demostre aão é ma
mesma mpossbdade
orem atecoisas
iersa das o ser, des
Há,
assm, prxma o remotamete, ma ocdade etre o mi
tate e o imtado, e essa ocdade é ao e ão ada, é ao
qe dee ser o mesmo, cjo coceto ex o de idntio Há
m idem qe coexioa tôdas as cosas, mas às otras, mas
O M E O MO M AÃO 55

próxima o mais rmotamt E o q coxio tôdas as


coisas é o sr , st, d qaqr modo, tôdas as coisas coi-
cidm,  ê icidm
Mas a
ãogosoogia patôica,
sria cohcido em s o cohcido tm
strctra s ma
sta strctra
ão s ass-
mhass a m cojto d sqmas q atcdm ao coh
cimto Cocmos o cogoscí,  êst é ta, a proporão
q ss mtos strctrais o são Foi o q  mostramos
as ágias q rprodimos
Há m ós, portato, ma sqmática, q é préia ao
cohcim to O coh cido só o é a propo rão q é assimi a-
do aos smas q atcdm à cogião O cohcido é s-
qmatiado ma totaidad (sqma do ognt , mas
cjas parts compots corrspodm a sqmas q o a-
tcd m ss p samto patôico  cotra ss fdam-
tos, hodir amt os stdos psicoógicos

AS FORMAS

Ao tratarmos d ta tma, assim scrmos m Fiosofia


da C ris  :
A própria fctiaão da forma, st o aq sr,
dmostra q a ra agma coisa,  ão o pro ada, ats
do s srgimto, sta o aqa coisa, pois, do cotrário,
ão tria srgido o po xrccio dsta o daqa actai-
dad Por m ício atra do sprito hmao, cjo sqma
tm ma bas mito mais profda a ossa xriêcia ita,
tdmos atramt a sbstaciaiar as coisas, para dar-
hs ma firma q as sstt  É atra q, m psa
mto fiosficamt icipit, procrassm ags dar às
formas ma sbstaciaidad qaqr, msmo d gra it-
sistamt fraco, cosidradoas, assim, como ago com ma
strctra ôtica imitada Da a cssidad d coocáas m
m gar, o q já ra dbiidad fiosófica
Jamais o psamto patôico s pod cofdir com êss
psam to gar Cosidr ar, como ta, a cocp ão d Pa
tão, é m modo d caricatriar a sa fiosofia
As formas
qaqr ão são
gar m para ê
tampoco têmtpicamt biqadas
as qaqr m
strctra
ss , isto é, captá pa i tião ssí Ei s por q
ão prtcm as ao mdo da aarêcia, ao mdo do f
ômo, q é prcisamt o q é captado pa itião s
s, pos stid os S as formas têm ma cosistêcia,  ão
R RRR S SS

têm as ma sbsistêcia, com psidad d e e   isto é,


actaiadas foa d sas casas, como é ppio d todo xis
tt
Aqês q pitaoiam Patão, como é omm dis,
a dad itptam iamt o psamto do ad
fisofo o, pois as fomas, ão tdo ma xistêcia d p
si, ptcm, o tato, ao mdo dad, q é o mdo
diio, do S Spm o, o q a s sbsistm Todos os sê
s, q fomam ma idad d qaq spéci, q d m
a aaão, q o accidt, q sbstaciamt, têm
ma foma, po qa são o q são,  ão ota coisa.
Esta foma, q é itísca aos sês, é a sa i d po
pocioaid ad itís ca q hs dá a spcificidad Qa
do Tomás d Aqio di q a foma, qato a msma ão
é ppiamt m t, mas sim ataés da é q ama
coisa foma
ma é o qdé,p
q di q a mas
si sbsistt, foma
poé t
podida, ão
ta foma comoa
é q
coisa é ppiamt podida st caso, o sjito da fo
ma achaas m stado potcia paa cb, aas à
acão da casa ficit, sta o aqa foma d ma sci
dtmiada, q, a ía atia, cospo ao eidos ais
totéico, mas na oisa

A FORMA COMO PROPORCIONAI DADE I NTRÍNSECA

Aaisad o êst psamto, od mos di  o sit : s


ta coisa é dsta spéci poq tm ta foma dsta spéci
Potato, a foma é o eo qua sta matéia é isto  ão aqi
o  Cosid ada a matéia, qato ta, a sia idtmi
ada qato à foma adqiida,  sta matéia toos a ma
téia de, pa fcioaidad da foma Paa ossiamt
xmpifica, podíamos di q m mot d bao, 
qato bao, ão é aida m aso, são qado cb a
foma do aso, a as à cas a ficit q o moda  E, s
s momto, o bao passo a s m aso, ea foma q c
b A foma ão é pp iamt m o que ( quod , q s
ao ao bao
Apas êst, como
popocioaidad matéia,
itísca, foi modado,
assmido cbdo
assim, pa fomama
d
m aso, sm q ppiamt tiss ê amtado o di
miído qato à sa matéia, mas aas cb dimita
õs, dtmiaõs, pas qais dixo d s apas m m
o mot d bao paa s m asodbao
O U  O úPLO  PLÃO 5

Nt debo, tmo o q Aitt chamaa  caa


mat ia ; a oma q cb  e vso a caa oma  a
acão do homm q o modo a caa icit  oma
potato
damt poo oo
tm ma btaciaidad
píito qado
q a abtai tomada
do oa
o poto
d ita aitotéic como também do o tomita da coi
a a qa a ta a iomada. Coqümt  a xp
ão d Tomá d Aqio d q é ataé da q ama
coia é ica ta poião ioica pitamt acida
Podmo xamia o pamto patôico pmacdo
aida t oio  mpo  o tato pmit caa
o hoizot q dimitam a da do tia. At d ha
 ido ito pa mão hmaa o pimio ao d bao
a m vso ão a m mo ada oq  o ô ca
podia
Mat oado
a oma exstene
tomada m i o
ãobao. !
tm matiaidad po
tato ão é captá po oo tido ão é m ômo
q ja ao mmo
Nt poto tato  como oto tão pamt d
acôdo. Ma o q caactiza o pamto patôico t
ta ditião q é capita : a oma  ão é do mdo da
apaêcia é po mo do mdo da itiêcia poi pod
 captada itctiamt pmitido q pa abtacão
aizada po oo itcto oa  tomada à pat Nt
poto ambo tai am d acô do  S  agoa o momto
maão
m qda
amba
matéia
dotia
ito é 
at
paam
do bao
: é q
t cbdo
at da
a oma
io
do ao ta oma  ão ptc ao mdo da apaêcia
ão pod po a z  dzida a m po ada poi do
cotáio a cta qatidad d bao  a oma d ao
o ota qaq iam idêtica o q pgaia ao
oo píito
 Coidado aim a oma ão pod  caiica
da como m po ada ma im como ama coia pota
to como ma tidad dia da matéia ma tidad o
ma o tido do edos d Patão ito é como m  d ota
odm q  ão a da matia idad ; m ma m  imatia

(1) Nuna  dema aena ue não e deve onfund a forma om
a fgura No exemo endo o vao um ene da uua ua foma ode
onfunde om a fura ue é uma deemnação uaava da ua
dade M u er da naura em uma foma o o o exemo 
grosseio, mas serve para esclaecer.
RO FRRR DOS SNOS

S o barro pod rcbr a forma d m aso, fdadoos


a ossa cassificaão dos factôrs mrts  prdispo
ts, tmos q rcohcr q o barro tiha a ossibiidad
passia d rcbr ssa forma E s ássmos mais oqa-
mt o osso psamto, podríamos dir q o q costi
ti o barro, a matéria do qa o barro m, já cotiha m si,
a sa mrêcia, a potêcia passia d, por sa , rc-
br a forma do rro. E como ssa prriaão ão pod
ríamos ir até o ifiito,  cotraríamos o sr, tmos d ad
mitir q, o sr, há a aptidão para aprstars com tôdas as
formas q já sriram, q srm,  q acaso ham a
srir E ssas formas ão êm d modo am do ada, por
q já st ão cotidas a aptidão do sr O q as tmpo rai -
a são os momtos m q as iformam a matéria, mas, -
qato formas,doas
cotraidad sr são cotras com o sr,  sbsistm a
E como ão têm as a mor matriaidad, ão têm tam
bém ma biqaão o spao m o tmo, , dêst modo,
ão s pod p dir m  ar ( pois êss coc ito impic a sp ao) ,
od stjam as formas, mas sim sbsistm as o m-
dordad, q é o mdo diio do sr Em ihas sias,
é êss o ío psamto patôico. Mas ta psamto é
dcorr t do rdad iro psamto pitaórico É o q
amos mostrar

 S

Qaqr maa d fiosofia o di q Pitáoras sia


a,  os pitaóricos rptiam, q a ssêcia, st caso a for
ma, d todos os sêrs, são os úmros saa Pitáoras o têr
mo ro rthmós  costri ma rdadira rtmolog,
ma ciêcia do úmro, ao prscrtar a ssêcia d tôdas as
coisas  Poham os d ado o êrro ar d cosidrars os
úmros pitaóricos como apasmt q Úatitatios, como
são os úmros da aritmética, prodtos d ma abstracão d
trciro ra da qatidad,
êsts os chamaa o q
d úmros d Pitáoras
cáco rpia,
rthmós pois a 
logstkós)
Dmos cosidrar aida q os úmros ram cosid
rados, por ê, ão só ss stido como também, como qai
tativos, como vaôrs, tsõs, cojtos, fõs, raõs,
harmoia, símboos, fxos, tc É portato, m crasso êrro
O UM  O MPO M PAÃO 59

a q os pitaicos afimassm q a ssêci das coi


sas fôssm os úmos aitméticos, os úmos ssíis Tô 
da foma, q é itísca a cada s, é ma popocioaidad
ita, q ãofcioa,
a, acioa, é apas qatitatia, mas também
tc O el qul a coisa éqaitati
o q é 
ão ota, q é a sa ssêcia, é ssa popocioaidad, q
é ma hamoi dos opostos itíscos d m s Pota t,
a ssêcia das coisas fiitas, paa Pitáoas, impica smp 
coopaão d opostos m s fiito co hc imits, como ti-
mos opot idad d  A pia foma, o s, é ma
stcta ôtica, q apota êsss imits itíscos , co
sqütmt, o q ão é a
Todo s é assim o q ê é,  o q ê ão é, o o d q
ê stá piado Todo s é composto da sa psciaidad
otoica  ôtica,  da asêcia, piaão, q o dimita x
tscam t A sa itis icidad, a popocioaid ad,
q a, imica, po mos, dois, pois todo s fiito
é acto  também potêcia, todo s fiito é, potato, mo
so a sa ítima stcta,  tm m úm o st úmo,
rthmós, é a i d popocioaidad itísca do s, é a sa
ssêcia otoicamt cosidada
st s, aqi  aoa, q s xistciaia o tmpo 
o sao, ssa i é ptida, mboa apst aiats o-
tas q ptcm aos mtos compots, mas também à
iaiâcia da popocioaidad itísca, q é a sa ssê
ia, o s thmós, el qul ê é o q é,  ão ota coisa
coisa,Amas
foma patôica
qado sbsistt thmós,
é êss a odm doão qado
s, cocto
o mdo - a
dad st s p t êss thmós, , ss pti, imita,
com o q tm, aqa popocioaidad,  stamos a mme
ss patôic a ( imitaão)  Po isso di q as coisas imitam as
fomas pois, qato tais, são as fomas 
As fomas são imatiais  s as s xistciaiassm
as coisas, toasiam matiais As coisas ptma s,
mas ão s idtificam com as fomas, poq, s com as s
idtificassm, toa siam imat iais ,  siam fomas Dês-
t modo, as imitam as fomas, matiamt, isto é, patici-
pam das pa i da hamoia itísca, a i da popocio
aidad, sm, o tato, seem as, as qais pmacm
tas a odm diia do s

1 A mesis não  pr priamene pla ôica mas pagóri ca Paão
faa na riiçã meei  mas esa como veremos mplica a ei
60 IO  :OS SNOS

A UBÂNCIA DA ORMA

E, nssa odm diina, siam ssas fomas sbsistnts?


E s o são, d q modo o siam? Há, no pnsamnto patô
nio, m fndamnto qano à sbsis nia das fomas ? É o
q nos ab aoa anaisa
Exmpifiando om as idéias mamáias, o númo 3,
po xmpo, sia ma apião dos ss d sm nmados
m , sm q, po isso, sa foma mamátia s xistn
iaiz m todos os ss qu possam s nmados om 3
Dz q é m n mamnt mna, iso é, sm ma p
sna eta mentis sia onsidáo ma iaão hmana
No nanto, m oo s iin, q não o homm, pod
ia também nma os ss po s, poando, assim, q s
sa foma
am matmáia
n onia m m s
hmano q sapa ao ampo
S poássmos qantodoàsm
fo-
mas, m q onsistiia o s s, sido a inha paônia não
podíamos aia ma sbsisnia à smhana dos s
opos, nm Patão qis da qaq opoidad a as
Mas daí onsidáas omo apnas mnais, omo o faz o
nominaismo nas sas disas modaidads sia afima
q a foma da maã apns m xisnia na omnidad d
noas das disas maãs, om as qais onsímos o nosso
onito, q é m sqma absato noétio das maãs, di-
xando d onsida o sqma ono, q é a popoiona
idad i ntín sa d ada maã Também não s podi a on
sida a foma omo sbsistn apnas no sqa onto
dos indiídos, spfiamn dminados A foma da
maã não sá apnas na foma onta dsa o daqa
A foma, omo i da popoionaidad, tia ta anao-
ia om as fomas mamáias, omo a aão n o diâm
o  a infnia, q a ma aão onsan d
popoionaidad, mito mboa sa ssa infnia d
dimnsõs maios o mnos Na odm do s, na odm on-
oia, ôdas as infnias, sam d q dimnsão fo
m, tão m aão ao s diâmo, a msma opoão d
3 ,  4  6  
Pbs, assim, sm and difidad, q as fomas
sbsism na odm do s, tnas  imtáis, indpnnt-
mn dos indíidos q as imitm o opim Esa aptidão
do s, s modo d s apidina das fomas, não pod s
m mo nada S não sbsism, omo as oisas opas
tão ma sbsisnia inopa no s?
 M E   EM 

Or o ser como fote srcem e ricio e tds s coi


ss e úico como é demostrdo otogicme te é ifiito E
 su ifiidde é um ifiidde de simes simicidde ois
o é comosto ois se o fôsse seri de ser e o é umeroso
ois co siste es em si mesmo Nêe ide tificmse essê
ci e existêci ois do cotrário hveri um outro
Por ess rzo Pitágors dizi que o m (referidose o
ser equto ser  su ifiitude o é úmero rque ê
e o há o umeroso
As forms tôics ecotrrim esse ser  su subsis
têci E r gosrmos um esmeto de Dus Scot se o
ser é ifiito ê e tudo é ifi ito E  idéi de ifiitude exi
ge imic  de existêci ois o ifiito iexistete seri b
surdo. E se s idéis êe subsi stem es têm de ser ifiits
e como ts sero um modo de existir ifiito or isso so eter
s e imutáveis exitdo coetes com o ser sem que se os
s cosiderr como imitções dêe ois hes ft um toicid
de um estructur otoógi mitd que s torri or
su vez imittes!.

EXTENADADE DA OA

Portto têm es um existeciidde eseci  quer di


zer urmete otoógic o ser sem imites determidos
ms
eses distiguidose
formmete o
ois o ser refsicmete
ifiito é o mesmo do ser ms
temo i
fiitude ds forms A existeciizço ds forms e em sê
res coróreos drsei e imitço d cororeidde e o
e efectivço d form o iformr  mtéri ois esse
cso drsei um segudo exitir iferior o otogicme
te recedete o que s torri hierrquicmete iferiores e
coseqüete mete  egri  su ifiitude Portto r o
esmeto tôico s forms que se do s cois so
es imitções ds forms subsistetes o Ser Suremo.
Coocdo ssim o esmeto tôico é dequdo o i
tgórico
Coseqüetemete o odim deixr de recohecer que
 form er es o lo  ou tvs le se ermiti que

 Prpriamn Duns co não dá às ormas susisns apna


o r ininiud idica à do  uprmo, o qu não cab aqui po
ra aminar
RO FRRR DOS SNOS

um cois se ornsse o q ue er, e n ão our O ensmeno


ônicoigórico não negri  osiividde do ensmen-
o risoélicoomis ms ens consideráoi como r-
cil, não brngendo  olidde do que odemos consruir,
rvés de nosss eseculções sôbre  form
Resnos gor escrecer o em d ricição r 
bo comreensão e r jusificção do que emos escrio, co
mo mbém do ensmeno socráicolônico r que oss
mos desfzer os sofisms de Prmênides que, Sócres, ovem
não odi e não sbi desruir

A TRADA I TAGRI CA E A LATNI CA

bém As dus meno


do ens ríds lônico, dos srthmo
inferiores são seguinesigóricos,
 e m

 os ri hmoi rch i ( os númer os r que íi cos 


2) s esrucurs onológics
3 s forms
4) os número s memáic os
5) s esrucurs geomérics
) s cois s sensíveis
Assim êse ser, qui e gor, é um cois sensível, objec-
o deode
que inuição
ser dos senidos,
reduzid às ms em ge
figurs êeom
um esrucur
érics físic,
Podersei
descrever êse objeco sensíve rvés de esrucurs geomé-
rics, o que seri um modo de bsrílo, como o fz, n re,
o cubismo E esss esruc urs geomérics odem ser referi
ds or números memáicos, num gru mis eevdo de bs
rcção Poderse i cons iderálo sob  form Es é  ei
de roorcionidde inrínsec ds esru cur s ônics A
form, or su vez, ode ser reduzid às esrucurs onoógi-
cs, como  form do homem, que se reduz às srucurs d
nimidde e d rcionidde Ess esruc urs odem ser
reduzids os rthmo rch ( os núm ero s rque íi cos , co -
mo o veremos oorunmene
João é um homem, que esá qui e gor Nêe c mos
sensvemene o que é r os nossos senidos Podemos redu-
zio  um esrucur geoméric e es  números, ois ôds
s coiss sensíveis êm um esrucur geoméric e são ex
ressáveis em númer os d mem áic comum A form de
oão é  humn oã o é um homem Ms homem, que Joã
O UM  O MúLPLO M PAÃO 6

reresent sbjectvmente, tem m estrctr ontoógc


Arovete mos  defn ção cás sc  homem = nm  rcon
S estr ctr ontoógc é nmdde e rcondde Se
homem étem
gém m ser
homem, qe o reresent
s estrctrs sbjectvmente,
ontoógcs sto
já não os tem, é,
os
gém não é  nmdde nem  rcondde, ms tem m
e otr  or s vez, nmdde e rcon dde odem ser
decomosts em ss estrctrs ontoógcs té cnçr
se qêe conjnto de rthmo rch, qe são do Ser Assm
 nmdde vd + sensbd de  ms vd já é  rredc
tíve, os se logos é do Ser A rtcção se dá ns estrc
trs on toógcs Não há m ser qe rtce d hmn d
de, ms d s estrctr ontoógc O homem n ão prtc
 d form de m nm, ms d estrctr ontoógc de
qe tmbém os nms rtcm
Ts mehor
reender excções, qe or oferecemos,
o ensmento nos ermtem,
socrátcotônco, com
e nos fc-
lt o exme d crítc qe he fzerm E temos certez qe
 noss nterret ção é j st, orqe é ms coerente E 
coerênc de m ensmento deve ser rocrd, mesmo qn
do não  encontremos nm tor o exressr s ss dés

A COENCIA FI OFI CA

Desejmos s er ms ex íctos e ms cros m gr n-


de fósofo crcterzse tmbém e coerênc do se en-
sment o Est deve ser bscd em s obr Qndo, à r
mer vst, tomos com go qe nos rece ncoerente o
contrdctóro, devemos semre estbeecer m onto de rt
d qe bem nos g rá r mehor cmnho  se é tão ten te
os nossos ohos  ncoerênc, não o ter sdo os ohos do
tor ? É o qe nos ensn o nosso método d ssc ác Ss-
etem os ms de nós qe dos otros Não cet emos fàc -
mente, sem m exme mto rgoroso,  contrdcção o  n
coerê nc, qe rece m tentes e efectvs Tvez rove
nhm es de m defcênc de noss comreensão, e não do
ensmento em exme
Não é ossível trbr  Sócrtes e  tão m os
ção ngên e frmtvs qe cbem  dscíos, menores
qe não es tv m à tr do mestre Ars tótee s não fo m
to fe à exosção do ensmento tônco, como nós sen-
tmos e obsrvmos no exme qe fzemos de s monmn-
t Metfísc
MR ERRER  SN

Todos sbem quto Tomás de Aquio êsse gei e so


berbo fiósofo mediev sofreu  ifuêci do esmeto
ristotico como tmbm do tôic o. D obr  tôic m
user
tros es
diáogos só oosTimeu"
coh ecigrçs
trvs Bocio
de refereêcis.
quto os out
No e
to com to rcos meios êsse gigte do esmeto foi mui
to mis justo  crtic do toismo do que outros e o se
ode deixr de firmr que tôd  obr do quitese está
movid o ituito de cociir o esmeto ristotico o
tôico um coceç o mi s t E o cmi ho ecotrdo
or Tomás de Aquio foi o d rticiço que coexio
de modo dmire s grdes cotribuições dêsses dois mg
os fiósofos d tiguide greg
Pr êe cotudo s forms (és) tôics scem
d rojecço
smete dos objectos
o osso  reidde
cohecimeto que corresodem
em ger o
ms esecimete
o osso cohecim eto bstrcto. É  uiversid de mis
bsrct que se tor o critrio d reidde mis erfeit
omo set Geiger o cometr o seu esmeto
À rimeir vist o rtirmos ds coiss sesveis tl 
ece ser vedde. No esq uçmos que Ar istótees er um em 
iristrcioist como tmbm o er omás de Aqui
Pr êes ortto o oto de rtid so s coiss sesveis.
Coseqüetemete  estructur geomtric já  um gru de
bstrcço que umet costtemete t cçr os rth
 

A ABSRACÇÃO

Ms quem reiz  bstrcço  o emirist e o o 


tôico. Pois o   estru ctur geomtric que dá mior co
creç o e reidde s coiss sesvei s ? E o so s sus re
ç ões um rics ( úmeros m temáticos  que do mior co
creç o  estruc tur geomtric ? Pois o  est roduto de
um correciometo de rorções sem s quis  cois se
sve o  o que e  ? E cso  form dess cois o h
dá cocr eço ? E o   estructur otoógic q ue costitui 
roorcioidde itrsec que   form que he dá  r
idde de ser isto ou quio? E ssim sucessivmete. A
bstrcço  um fuço d oss mete ms eo fcto de
 rizrm os o desojmos de relidde s coiss No
tirmos  reidde ds coiss sesveis se s exmimos em
su estructur geomtric ois sem est  cois sesv
O   O úPLO  ÃO

desrecer Por o, sem os elemeo s sed es ds


dus ríds, s coss sesíves serm es

É o vers
o segue o ddoordem
o vecor emrs
s em rss Se o o
, e Plo osso cohecme-
o egv,  or-
dem d reldde é de vecor verso. El re do Ser r
mero, sem o qul ehum cos em reldde É dêle que
vem  reldde que há em qulquer cos
Vêse, ssm, de modo clro, que o esmeo lôco é
concreto emeemee cocreo, embor o sg  v em
írc ms  v ontológc
Ms um vecor o mlc  excluso do ouro. Que o
emrs r ds coss sesíves r bsrr, descr s
esrucurs suerores, o med l rocesso que  reldde
ds coss sesíves
esrucurs sej
suerores, quedd oolgc
cosum e form
 su ôcmee els
 reldde
O losmo o refudo or ess bsrcç o. Mesmo
que vesse êle surgdo d emír, de um eseculço sôbre
o emírco, o que o usfc é um rzo oológc e o mer
mee exermel, é  eseculço oológc que o fud
me. No rocede, os,  cus ço de Tom ás de Aquo 
Plo de que êse relzr seu esmeo rvés de um
mer bsrcço, o sedo semre ejorvo que o emrs
lhe reede dr .> . No é  bsrcço  cos rucor ds
esrucurs  el es fclou cál s Pr o losmo
o é  es
c, ms cosque
sesível que reldde
emres dá reldde à esrucur
àquel, geomér-
os sem es que-
l é mossí vel. E ssm se ode levr o esmeo é o Ser
Suremo, de ode rem os rthmo rch os, sem o ser,
o serm ossíves s coss sesíves A reld de vem,
or o, de cm e o de bxo Sem o ser, erí mos o d
bsoluo, o que é bsurdo, como o mosrmos e rovmos em
losof Cocre"

() Devese ontdo azer st a a Tomás d e Aqino os o se  êrro


abe debitar à má inforaão qe tinha da obra patônia. �e onha
Patão da
mento através de Boéio
partiipaão e de
omo devera ser Eopreendida
estaAristótees. qando onstroi
êe oo onstroi
pensa
nos degras do geníno patonismo. É o q mais ma vez os revea o
imenso taento dêsse genia fiósofo inar do pensamento no pois
dispondo de tão magros rrsos de textos osegi aanar o qe o
grnde grego havia onstrído. Esta é também a razão qe nos eva a
afiar ontra a opinião dos toistas qe oneos qe Toás de
Aqino é mais patônio qe aristotéio. E a prova dessa afirmaão virá
a se tempo.
66 ÁRO F DOS SNOS

A máxim reid de está nêe ortn to É o Ser Sre-


mo rimeiro o mis re e é êe qe dá reidde os otros
ois o nd no oderi dr reidde orqe no  tem

A CRTI CA DE ROSS

Demonstr Pto qe é um o qe o homem ct em ri-


meiro lgr o um e o bem sem os qis nd ctri Todo
o nosso conhecimento já o demonstrmos em trbhos nte
riores fndse n ctço do um, d nidde Só  nid
de ode ser objecto de conhecimento ois o qe no é de certo
modo m é nd e o nd no ode ser objecto de m ct
ço O qe no é m nid de no tem qqer rese nç e o
qe no tem qlqer resenç é nd Or se cto o verde
dêste objecto cto um verde ois se no é um é nd O m
é ortnt o rimeiro n inteigênci m e bem se imicm
mtmente como já o demonstrmos em iosofi Concre-
t  O Ser Sre mo é m em si e Bem em si 
E no cbe qi  crític de Ross
Rerodzmos rimei rmente s ss vrs 
Mny interreters of Pto hve sid tht in his system
God nd the Id e of g ood re identic  bt this view cnnot
be mintined It wood be rer to sy tw o thigs : irst tht
whie ny Ide nd therefore the Ide of good is for Pto
wys  nivers  ntre wherever he seks of God he
mens  being hving  ntre nd in rticr not goode-
ness
Ide sbt
 43,s
edremey good
O xford  be ing  ( Ross  Pt's Theor y of
Em sm r Ross no há identidde entre Des e 
idéi  (f orm do bem Des  r Pto tem m ntre-
z e no é sbjectivmente (in rticr  bondde Êle é
apen um ser supmmete bm.
Or se êe é m ser remmente bom é o bem no má
ximo gr de ser bom E qe é o bem no máximo gr  de se
bom seno o rório bem ? Portnto êe é o  rorio bem êe
é sb j ectivment o b em  o mehor De s e Bem so idênticos
E se no o fôsse hveri m ser qe seri sremmente
o bemsee tivesse
Ross teri mis ser qemehor
meditdo o Ser Sremo o qe seri
teri chegdo bsrdo
 êste onto
o qe evitri otros erros sem qe t firmtiv qeir des
merecer o vor de s obr r os ctis estdos do ens
mento tônico
O   O úTPLO  PLTÃO 67

NATUEZA DA FOA

Pr levrmos àvte osso exme sôbre  rtcço,


como rectmete
r  turez ds deve ser tôcs
forms frmd, recsmos exmr o
Já vmos que o é es o roduto de um bstrcço
como o esou omás de Aquo o que ás é o esmeto
ms comum Se s cç mos trvés d scese bstrcts t,
 su redde é outr, como já o demostrmos
No homem sesíve, o há es  form hum, ms
o que é serdo d form humems, seu coro,  m-
tér que o costtu O homemems é es o que  se co
tém  humantas.  Est, ortto, é utôom o homem se-
síve, tem um estructur form um terdde form, c-
rcteres que dstu em  orm de os sêres sesíves, o s
êstes o so utôomos em têm um terdde form
os so sto e quo tem sto e quo so ompostos e lmt
dos, e o so apenas o form So os sêres sesíves c om-
ostos de mtér e form Est é recebd que e é rece-
bd roorcodm ete à ccdde de receber dest  or-
tto,  form, nesta mtér o ossu  erfeço form 
terd de bsout d form Coseqüeteme te o ser se-
síve rtc, tem paralmente  form
Êste será um oto de rtd r Prmêdes tetr
refutr o esmeto socrátco Ms ess rtcço o r
comosço o é  eume te tôc E se Sócres
esse dáoo, o soub resoder devdmete, é orque h-
v ess obr o tuto obre e rstocrátco de Pto de dr
tôd chce  Prmêdes s t o mc que o e
smeto socrátc o o udesse ter um defez meh or
Se fôsse êsse o setdo d rtcço ltôc  crí-
tc ser rocedete. Es or que temos de rossegur o ex
me r que se esclreçm bem s ssges dêste dálogo o
que nos servirá para compreenderm os melhor a obra do autor
de A Reúbc
S e a art icip aç ão se de ss e ap en as p o r com po siç ão  te ría mo s
de partir da afirmação de que a matéria limita a forma. Con-
seqüentemente, é a ma té ri a um fac tor d e im per f ei ção  Nêst e
caso  a mat éri a s er i a po r s ua ve z au tôn oma e ind ep end ente.
Parece ser êsse o nsamento platônico. É o que vemos
afirmado em Petrus Lombardus ; é o que transparece na exege
se do  Timeu " , qu Tomás de Aquino co nh eci a. " No  Time u " 
RO FRR DOS SNOS

lto firm que há três ricí ios,  sber  Deus, o exem-


lr e  mtéri  So êl es icri dos e sem ricíio, e Deus é
o rteso tes que o cridor" ( Se t ., d., i it    Ms o
esqueçmos que, quele diálogo, há dus ssges que os
ermitem comreeder bem o mito do demiurgo" Temolo
em 2 8 c - Cotudo descobrir o utor e o i dêsse iverso
é um grde fçh, e qudo o tehmos descoberto,  m
possível dvulglo a todos" Slietmos tis lvrs r
que sejm bem cosiderds E rossegue êle em 29 d   .  é
mis ter  . . lem br do os de mi m que fl o, e vós que julgis ,
(que somos homes, de modo que os bst ceitr, esss
mtéris, um coto verossimilhte ( mytho n apode komnous 
e que o devemos buscr mis loge" É evidete, qui, que
o mito do demiurgo é es simbólico, e sedo tl o ode
ser exmido elos cmihos d lógic ristotélic, ms si
trvés de um diléctic simbólic, ortto elo cmiho d
diléctic socrático ltôic trv és ds logis Afirmr
 ideedêci dos três elemetos é iterretr, trvés dos
câoes ristotélicos, o que é exressdo detro dos câoes
socráticoltôicos>

A PARTIPAÃO POR OMPOSIÃO

A rticiço or comosiço cosistiri, ois, em rece


ber partcularmente o que pertence unversalmente a um outro
Neste cso,  mtéri, que seri ndependent e serd
ds orms, rceberi, o rrimete s forms, ms o seu
ifluxo,  ifluêci, como iterret Geiger o cometr To
más de Aquio. or ser  mtéri imerfeit, recebe mper
fetamente  form
Em Lógic e Diléctic", demostrmos que o rocede
 firmço de que lto estbeleç  mtéri como ser
utôomo e ideedete, e o decurso de ossos cometários
à su obr rovmolo com mior som de elemetos

)  oo omeáo ao Tmeu evamo ma loe ea aá


le o que aqu é mpoível de aze e povamo de modo ma fme
ada a mpoedêa da ee daquele que queem fuda o peameo
de Pa ão  mo do demuo omadoo ao pé da lea Em Páoa
e o Tema do úmeo eamamo a ee do demuo ode famo ua
oe o paomo
     úLP  P 69

A rtcção geumete tôc ão   de como


sção, os, se fôsse,  form se ubqur  mtér, e est
r egd  mtção, estr egd  methex
Prmêdes, or cosderá ssm, fcmete destró 
coceção socrátc O j ovem Sóc rtes d ão hv ct 
do em tôd  su rofuddde o róro esmeto, que ão
oder ser ó de um rtcção or comosção Nesse mo
meto, ão sbe o que resoderhe, ms o sber deos,
qudo os os he ermtrm rofudr s sus dés, 
qudo quêe já ão estr resete r ouvs
Se ssm fôsse,  mtér exee um cção demtte
sôbre  form mutáve, o que é bsurdo A mtér es
op mtermete, sto é, detro d su turez,  form,

e
umum
rojecção
omosção,
dque
os ão
 form
 cotém
ermece
em s, ã
mutáve,
o costtu
esr
 com
ds coss que  mtm, como  trgurdde ermece
sedo  trgurdde, esr dos trâguos êstes ou quêes
R est os, ortto, rocurr ms dstte, outr esé
ce de rtcção
Tomás de Aquo v  rtcção ssm, como  hvm
vsto os que o recederm, e sôbre os qus fudou o seu e
smeto sôbre Ptão
Dos cmhos se defr otm gor : ou  form é um ver
dder cus fcete, que ctu sôbre  mtér, mode
do, e ou,
form é etão,
merfeção dest
 mtér que obstcuz
comõese  erfeção
com  form, d
r dr
surgmeto o ser comosto, êste ou que Est soução á
está fstd Restr, ortto,  rmer
Segu do Tomás de Aquo :  ( os tô cos  frm vm
que s forms, que estão  mtér, são roduzds es for
ms mters, orque cosdervm êes que s forms mte
rs são eséces de rtcções ds forms mters
(Summ Theoogc  I, q 0  2, c
Prtdo dess frmtv, é êe evdo  mostrr o êrro
de Arstótees, que vr  rtcção tôc es um
frmção verb,
cete que s os
forms ão cosderr
exercem o e de cus ef
sôbre  mtér
Ms,  verdde, ão é êsse o esmeto tôco Não
há, qu, rrmete udde, o setdo tão restrcto, ou
mehor, tão esquemátc o com o é ce to comumete As dé s
ão são um cus de gerção de um ser, de um gerção subs
tc  E s ão modem  mtér  ão há um cção Te
rímos, qu, um vsão mermete fí que bem se equ
RO FRRR DOS SNOS

dr n modo de ver rsoélco, que jms se fs do em-


rsmo ms que no é o genunmene lnco

O SR ARA ATÃO

Afrmse nd que, no ssem lnco,  cóul ser


em o sendo de um dentdde bsolu Or, l frm-
v é mrocedene Se o lonsmo frm que  cos m
 form e que, or ser merfeo o mne, é merfe 
mço, como oder frmr  dendde enre o mne
e o mdo  Admr nos que o consícuos flósof os e exe
ges frmem s coss O que relmene o lonsmo quer
frmr é que á, de cero modo um dendde enre o ser
e o que êle é enre o nlogdo (o ser êse ou quêle e o seu
cobrr  O omem ou
logos nlognte tem umndde
form  qul
mscumre
no  exmnr e des-Se
umndde
ssm fsse sssr rzo  Hís em seu debe com Sócr
es �se rocurv o logos d belez, enquno quêle on
v os sêres belos Se o omem tem umndde n é  um-
ndde, o que n robe que en lgo que no sej  um
ndde No se emres e mn ncoêrenc o ensme no
de Pl
Assm, qundo se dz que lgo é ms brnco, n quer d-
zer que en ms brncur, ms que é verddermene ms
brnco so é, rc em um gru ms elevdo d brncur
Msdo brncur,
gos mens brnc e o ms
so semre brnco êm
brncur Háum rz
ssm o lo-
n rc
ço, lgo que é unívoco e lgo que é grdvo O rc
ne rc, os do rcdo, em lgo unvocmene, e,
em lgo grdvmene
A uncdde é d form, d le de roorconldde nrín-
sec d cos enquno  grdvdde é condcond elos l
mes que nerõe o rc ne Assm num r ângulo qul-
quer, á  rngulrdde  mesm semre  odos os rân
gulos ms êse ou qêle rângulo no  relz em su le
nu de, nem o od  fzer  os , se com  form se den f
csse ser el E nesse cso êse rângulo qu ser  rn
gulrdde E sendo êse rângulo um ser físco  rngul -
rdde se lgo físco e no  le de r oorconldd e
nrínsec dos rângulos que é rrmene  frm d rn-
gulrdde Há qu, um ono de de nfcço enre o en
meno lnco e o górco s  form é r êse um
O   O úLLO  LÃO 7

rthmós o qul é  lei de roorcionlidde inríec do ser


É or ess rzo que o ensmeno rdio de Plo é decidid-
mene igórico  
Assim d cois brnc dizemos que  brnc e tem brn-
cur ms d brncur dizemos que é brncur e no que
em brncur 

A FOR  S

A form em si mesm é ens el mesm  A form no


dmie nenhum redicdo fr del. Assim  humnidde é
ens hum nid de . É o que Sno Agosinho msrv o
exemlificr que no se odi ribuirlhe de modo lgum 
morlidde
o homem êse orque méor
ou quêle l no é Ms
morl d essênci
homem é dqul
um noçoMs
co
noiv enquno quel é um noço bsolu e um noço
dess esécie no oler nd que sej exerior o seu con-
eúdo enquno quel ode receber redicdos ccidenis de
número ilimido Er o q ue mbém firm v Tomás de
Aquino
O que odos os enes êm em comum é o ser Demons
rmos em ilosofi Concre que ser no em grus ois
menos que ser é nd  e mis que ser in d seri  ser O que
consiui rrimene os grus s os modos de ser mis in
ensis
que é men
qunoeoiso ou do
lgs quil
ser
o. enquo
Há um ls
univod
cidonicidde
de em udo noo
quno o lgs considerdo onolgicmene ois êse ser o
de er mis erfeições que ouros ms como ser que é é como
qulquer ser qu é
Assim dois sêres enquno ônicos so ms quno à
su rzo de ser iso ou quilo onolgicmene so mis ou
menos embor  rzo de ser iso ou quilo em mbos é 
mesm orque há um invrine d form um homogeneid-
de forml que lhe dá  exisênci de ser iso ou quilo.
Há ssim n riciço um ideni dde E o lonis
mo  firmv. Ms di concluir que firmv ens isso e
só isso há um exgêro que vi lém do genuíno ensmeno de
Plo.

 A rma  r na sa  a e de prprnadade nrnsea


desa ho sa ma a rma edo  prqu esa sa é deermnada
pea rma que em que he é prprna.
RO RRR DOS SNOS

Tod os os enes rici m do se r d unidd e ( do um  do


bem em sum d os rnsceden is Ms nem odos ricim
des ou dque for m ; iso é nem odos êm semre os mes
mos logo Há logo que erencem  um e no  ouro
No esgomos com isso o em d riciço no -
onismo ms ens oferecemos os eemenos mis imorn-
es que nos ermim rosseguir n náise do ensmeno so
cráico ônic o A êsse m eremos muis vêzes de reor 
nr no só r mir  su náise ms mbém r e-
minr mis cuiddosmene o ensmeno do risoeismo do
omismo e ouros que no se desigm do ensmeno grego
Ms o que dissemos ugmos or or suficiene e nos fvore
cerá no decorrer d náise dos diáogos ônicos  novs
incursões em ouros errenos o que será sobemene úi r
so
finidde dess
mis níid obr queque
e genuín orossíve
emreendemos   de drônico
do nsmeno um vi

EE DO DOGO

Podem os gor exmi nr es re do diá ogo  Prmê-


nides ergun se  riciço é de um re d form ou
d su o id de Or vêse crm ene que Prmênides
quer firmr que n riciço há  receço d form
ou o ou rci  Se o sendo e rece bid e um cois
ness cois esá conid e como oderi esr mbém em ou-
r ? Torn ssim fa  form Es vi comor o ser fí
sic o d cois  Conseqüene men e será bsurdo esr em ou-
rs E s e sá em ours é que um re d form e sá nes-
 cois e our re nque que é semehne  es É
um migh d  form qui our  i our coá Se é s
sim  form é divísive Ms odo êsse rg umen r esá com
reendido num esquemáic físic e n confuso enre for
edéta e fora n re
Sócres rocur resonder nçndo mo de um rgu
meno que Proco Prmênides
mene rovei. firm ser de Zeno e que
reruc, 'quêerecohese
Sócres nôgic

um talvez e vci  Teme resonder Procur exicr
cnhesrmene r firmr  riciço da par t e. Pr
mênides venceo qui ois eno  form é divisíve e dês
modo os objecos ricim ens de um re de d 
um mih e nese cso nenhum ser  em inegrmene
Sócr embrçse
O   O úPO  PÃO

Prmêides roveitse d frquez e rossegue levdo


 su soluço físic os extremos Se  grdez em si é divi
sível cd um ds sus múltils rtes so grdes ms or
um
meorrte
que de grdez meor que
róri grdez   Se
grdez
receb e forml ortto
um rcel d
iguldde  que recebe or ser rcel é meor que  igul
dde e se temos um rte do equeo o equeoemsi será
mior que ss rte e o rticite seri meor que o
meor. Sócrtes eleise e Prmê ides triufte ergu t
como ode hver rticiço se o é ossível em rti
cir d totlidde d form em de sus rtes?
Or todos êsses rgumetos de Prmêides so frgis
cosiderdose o que já dissemos
PAR�NIDES
(CONTINUAÇÃO)

- P bem cm efet  egute p


blem?
- Qul?
132 A - E, pe,  que te f julg que c é é
u : qu vá bject te pecem ge, e
tu lh t  mem temp, peceteá em úv
 que há, em t, um ó e mem cácte, e 
e fee que  ge é um.
- t é ve e, e Sócte.
- M e jut  mem temp, em teu pe 
met  póp ge e  c ge, ã vê
pece
quel  um
 pecem ec eut ge,
àmete pel
ge ? qul tôa
- Pece 
B - Ptt, um ut fm e ge pe
ce, e clu p   ge em  e eu ptc
pt e Dep , pó tu , um ut, pela qul
tu  é ge, e c um e tu fm ã m
eá úc, m ft multplcaeJ4

4) presena se aora o aru meno do tee iro homem s o que
se afirma de muitas oiss ao mesmo tempo é distino dessas oisas e
susistente por si, hverá, sedo afrmado o homem os indivíduos e a
orma um terero homem distito e tamém distintos idivíduos e a
orma Haverá aida um quarto depois um quito  assim ao to.
eandre i Maph. 990  5 pá 83, Hayduk. Dis
Mas a oeção ão era ova para Patão aota Chamry. Com efeito,
êe disse Rep. 57  que não há seão uma só f de auma oisa
por eempo, do eito pois se Deus houv sse feito smente dois eitos,
um outro apareeria dos quais êsses dois teriam a forma, e seria êsse
útimo o eito, não os dois outros
COMENTRIOS

É evidete peo que já vimos que  prticipço o pe


seto socr ticoptôico o é de psçã pois  form
o se compõe com  mtéri pr dr surgimeto  gum
cois. Ms o que é cotudo evidete é que   cois um
form tmbém. No sedo est o eds imutáve etero e si
gur só pode ser um cópi dque  E como se poderi dr
ess cópi ? E  se dá pe disposi ço d mtéri à semeh-
ç d form ou mehor   proporci oidde itrse c do se
repete elene o que  form é elene Há
ssim  um ogi etre  form cocret (o esquem co
creto d cois ( e)  e  form eidétic do ptoismo
m série de probems surgem ui geus poris
sem cuj souço o é possvel cçrse rectmete o pe
smeto ptôico Vmos s liet r gums ds pricipis
cujs resposts embor estejm cotids  seqüêci dos co
metários que oferecemos os outros diáogos sero cotudo
exposts em ihs geris este Coocms desde ogo o
seguites probems sem cuj soluço  prticipço socrá
ticoptôic o pode ser devidme te etedid :
1 Que é mtri em que cosiste?
2 Como est pode hver um imitço d f edé
? O que há est que fudmete  imitço?
3  So s forms eidétics ser ds ? E se so em que
cosiste e ss seprço ? Ademi s qu o mod o de
ser ds f orms eidétics ?
4) Se s for ms eidétics ctu m ou o  mtéri se
ctum como se expicri ess ctuço e se o c
tum como  mtéri de per si poderi imitr  for-
m eidétic?
76 ÁRO FRRR DOS SOS

A MATÉRA PARA PATÃO

Em ossos comeários o Timeu" esudmos com mis


roficiêci
 Piág ors eoo coceio
Tem do lôico
Número "de Cou
méri, bemPl
do, em comoo, em
m
éri surge como um ser de urez  lási c ( ekmgeio como
um mss cz de ser ssumid or ilimids forms, o
coiáls
A méri é ssim mdeáel e cz de imir s forms
No é, r êle, um uro d, orque seri bsurdo, ms sim
um sr cz de receber de mim é máxim deermiço
( d íd ide ermi d, ms deermiáv el  is di e de
mosrremos que  méri o é um ut for do ser, como
reedem quêles que o clssificm de dulis A mér i
é  ccidde
me Sbemosdeque
ssumir forms
há qui um corres, or imiço,
log corovérsi ere m
os
exeges  Pr lgus,  méri é um u ro d , r ouros
el d mi é que o esço, iso é, o rde vácuo, que é
modeldo elo demiurgo, como vemos o mio exoso o Ti-
mu " Com o s forms rscedem o emo e o esço,
equo s coiss sesveis eso êles,  serço ere s
forms e  mé ri evidecirsei or ess disiço : s for
ms o erecem o emo e o esço, equo s coiss
sesíveis meriis,  êles  erec em se es meo de
Plo é rrimee d muridd d su coceço, qu
do já sofrer s ifluêcis igórics A ierreço ie
gàvelmee ccios, que Arisóeles fêz d dour lôic,
foi sem dúvid  cus de os erros s fuurs ierre-
ções, ois idubiàvelmee  ersolidde do Esgiri
ifl uiu sôbre os oseros Ari sóeles fouse or rs-
formálo em dulis Ademis dmii que êle es reco-
hecer dus ds quro cuss sbelecids, ou sej,  m-
eril e  forml, edo igordo  eficiee e  fil Que êle
houvesse esbelecido  cus meril e  forml o há
dúvid No eo, que houvesse ideific do o esço com
 méri, como reede Arisóeles, o r Ócede
No há dúvid que o Timeu",  ssgem 50  5 b 6
fvorece ess ierreço, ms é reciso recoheer que em
el mis um crácer dscriivo do que rrimee o i-
uio de defiir  essêci d méri Em ossos com eári os
os ouros diálogos de Plo, mosrremos que  cus fil
e  eficiee já hvim sido esbelecids or Plo, como se
observ o édo"
O U  O úPLO  PLÃO 77

N seqüêci de ossos róximos comeários revelr


mos o que rrimee eed êle or méri  Quo à
ech de dulis que lhe riburm em Lógic e Dilécic
demosrmos
Ross fêz em su  su
obrimrocedêci. Ademis
cid d ági os esudos
234  245 que
mosrm
de modo iequvoco  imrocedêci d firmiv risoé
lic . Sbemo coudo que  obr lôic é um m cil
de ilimids sugesões e que rvés dos emos será objeco
id de muios exmes ois o eso esgods ôds s os
sibili ddes de álise que el oferece Ms o que iegà vel
mee ficrá r semre esbelecido é que Arisóeles ro
cedeu cciosmee  ierreço do esmeo de seu
ig o mesre como mbém o fêz em relço  uros fi
lósofos

 HUIT

Lgicmee o sujeio o  o redicdo ms tem o re


dicdo Joo é homem ms lgicmee o é êle  humantas
ms em  humantas Nehum ser fiio é lemee  su
form se é êle comoso de méri e form
Todo o ser comoso de méri e form tem um form
o  orém  form orque é comoso de méri e form
Assim êse vso o é  form vso ms em  form do v 
so Assim dizemos que êse homem o é  humantas ms em
zform da humantas A rosiço de é qui de um rique
exrordiári ois os o que êse ser em  form
de iso ou quilo formlmee cosiderdo O ser que é iso
ou quilo em  form diso ou dquilo  A form dêse h o
mem Joo é form d humantas, e es or su vez é um
form Assim  for do idividul reee  form que 
quel o se esg or o esr coid êle
A form ese ser esá sujei às muções de corruço
ois os sêres o erderem  su form corrom emse. Ms
l se dá com  form o ser o  form orque se um ser
deermido corromese or erder  su form como or
xemlo o álcool que  álise qumic do lborório or
se our esécie qumic de ser  form do álcool êse
ou quêle o se corrome ms sim o que tnha  form do
álcool
Se um homem erece e o seu coro se corrome e é á
cdáver l o coce com  form d humantas ois
es coiu sedo  humantas
ÁRO FRRR OS SNOS

As fórmus químics idicm s rorções de sus r


tes, embor tis exressões sejm mermete qutittivs e
referetes es à emerênci ds coiss químics
Temos í  ei de roorcioidde itrísec do coro
qmo . É  su fórmu  ( formzih    E ess fórmu 
nos ot  ei de roorcioidde itrísec dquee ser.
Se o hidroêio, o oxiênio, o crboo, etc. dêste conjuto
se combim com outr roorcioidde intrísec, deix
de existir êste (hoc ácoo, cuj form concret corromeuse,
ms ão  form eidétic, que é  ei de roorcionidde
itrísec dêste ácoo
Est corresode o eo tôic o A fórmu químic
exress s, no qutittivo emerete,  ei de roorcio
idde itrísec do ácoo metíico, or exemo Ess ei
é ivrite e imutáve.
O exemo, comreender
r ermitirnos que dmos, embor eementr,Ptão
o que etedi é suficiete 
or eo

FORMAS SEM SJECTI AES REPRESENTATI AS

Ms há forms que ão têm um mtéri r rerese


tás subject ivmete . Assim  j ustiç, o quiíbr io, o movi
meto,  beez, etc., ão ecotrm sêres que subjectivme
te o sej m. Não está qui  beez. ste ser ( hoc  ã o é 
beez, m s tem  beez. ste ser rtici d beez, como
de rtici quê e outro Assim há sêres humos beos,
coiss bes, mhãs bes, or que rticim d beez, sem
serem  beez, como um coro brco rtici d brcur
sem ser  brcur
Vêse que há dus esécies de rticição, qui :  dos
sêres que rticim d form, eeetaoa subjectiv
mete, como o homem, com  humata, e  dos sêres que r
ticim em su form de um form, que não é subjectiv
ete reresetd, como  beez, ois não há um ser fiito
que sej subjectivmete e
A rticição é um ordem de simi tudes. ste ser,
que é beo, ssemehse à beez.
Pr Tomás
simiitude, orque de Aquio, r
rticir,  rticição
um form, é um
é ser ordem de
em est
do imitdo o que um outr form é, ou num ru mis erfei
to, ou num estdo bsouto. Nesse sentido tomist, ão há r
ticião, or rte dêste homem, d humata
João, como homem,  verdde  eeeta sem ser e
O   O úPO  PÃO 79

Ms, r to, há, orque êste homem não é subecti


vmente  form d humnt ms do comosto que tem 
form d humnt. A osiço tônic rece ens ó
ic Ms qul seri o seu fundmento ontoó ico ?
Or, se desrecessem os homens, teri desrcido 
form d humnt ? Se desrecesse todo ácoo metíi
co do univer o, teri desrecido, teri sido nudo, nihiifi
cdo, o esquem eidético ( form r to do álcoo metí
ico ? E ntes de sur ir no universo o álcool metíico er  su
ei de roorcionidde intrínsec, exress no esquem eidé
tico, que é  su form, um bsouto nd? Como oderi ter
surido o ácool metíico se fôsse nd? Er um ssível for
ml n ordem do ser  Ms êsse os sív  forml tinh um e fi
cáci, ois,dedoser,
em modo contrário, no nd
ois o nd odersei
ode mnifestr mis
Ms dirsei que so s ossibiiddes de combinçõe
numérics dos eementos comonentes do ácoo metíico, que
ermitem o surimento de su form Ms que se m Contu
do, neste cso, é reciso dmitirse que  form estri n ei
de roorcionidde intrínsec do ácoo metílico, que tis ee
mentos químicos odem re izr o se comorem Or, ess
ei no é o físico, nem o subectivmente existente qui
ou i E to semre comreendeu que s forms no er
tencim  êste mundo ds coiss sensíveis e coróres, ms 
um
te e mu ndo de
oriem de ftôds
ormss( coiss,
um mundo eidétôds
de onde tico  s coiss
Há, nosurem,
ser, fon
o oder de relizr o ácoo metíico, o oder de ordenr diver
sos sêres num roorcionidde intrínsec est, e que no é
que, que constitui  do ácoo metíico

A ORMA PNCA

Temos í  form  tôn ic  E est no está qui nem
i, ms n ordem do ser  E semre que sêre s, em su s com
binções, imitm  estructur de su roorcionidde intrín
sec, sure o ácoo metíico, desde que s condições externs
no lhe sem dverss
Assim o equiíbrio tem um form, e todos os sêres, que
reetem  ei de roorcionidde intrínsec do equiíbrio,
tem o equilíbrio, e ssim  ustiç, e ssim  beez, e ssim
de tudo qunto no encontrmos um reresentnte subectivo,
que o se qui e or, ms que o reete
RO RRR DOS SNOS

A essênc de um ser é  form, que êle subjecvmene


rez Assm  essêc do homem é  form que êe subjec-
vmee (mér ) relz qu e gor A essêc hum

on, oro,
homem é umé mér
ml e( coro,
formmér
E Arsóees, qundo
rcon ( ratdz que
ionali-
tas é  form ) , nd ms d z seno o que já esv ímlco
no onsmo
E como no há meo êrmo enre ser e nd,  form e
déc no  ode ser d  é, oro, um ser Ms no é um
ser físco, um ser sensíve, ms um ser edéco
E qudo o frm que é o eds que é rel, e que o
mundo sesíve é ens o mudo d rênc, o mundo que
rece os nossos sendos, frm êe que o que dá redde
de ser so ou quo o ene é  form, que êle m, os, no
é  form de ácool meíco qu e dá red de  êse ( hoc  ácoo
meíco? os se êse couno de hdrogêno, oxgêno, ec
no vesse  form do ácoo meíco ser ácoo meílco?
O que lhe dá, oro, redde é  form,  form rc
d,  form que  dsosço ororconl do hdrogêno e do
oxgêo e do crboo mm

PATI CI PA É ECEE

orno, rcr, no onsmo, é reeber ms no se


encu nesse coceo
o recebdo  dudde
No há comosçere
o d om
sujeo
ér que
comrecebe,
 form
edéc A mér no  recebe, ms  m r é dsos de
modo  formr um roorcodde nrísec, que é es
cos e o que E é rvés dess roorcodde nrí-
sec, que é or so, or qu o A mér é, ssm,  o ê
c r receber forms, como o mosrmos em osof Con
cre, o que nd esá condo no geuíno ensmeno -
ôco É or sso que  mér é  Díd ndefnd do
Grd e ( dço e do equeno ( dmuço  , os e erm 
e comor, junr, unr res dferees  serr

mos, Or,
e, or no
form
seredéc ( edos
de, é de  no é e,d dí,
serd, mér, como v
 frmço
ônc de que s forms  ede  so serds Es or que
s forms serds so cuss d gerço e d exsêc ds
coss nurs, orque  mér rc, de cero modo,
ds forms serds, e or rcr ds  noss mee,
de cero modo so els cus do nosso conhecmeno, os 
O   O úPO  PÃO

rticição ds forms serds e noss m é à ciêci


(Arist. Fsc 247 de 10 em d it e  
Como, r Ptão,  mtéri tinh um s ( ugr , e
ede
téri
como sEsss (forms
e os úmsãoerosserds
ão têmdtoici
mtéri,
dde, ão
ãosão
ocum
m
um ugr, e ertecem  um mudo que não é temor, ois
há temo onde há movimento, e há movimento ode há mtéri
E não ertencedo  form o mudo d mtéri,  que
vemos n mtéri é es um cói mer do que é frm
O temo coi  eternidde e  mtéri coi s forms (e
de E como que é imerfeit, e tnto o é que recis d
form r ser isto ou quio, su cói é ns um  simi
utide d form, roorciondmente o que é, mtéri, or
tto imerfeit A form,  mtéri, é es um simiitu
de d form eÍdétic
Ms, como de  mtéri coir  form? Or,  form
é ser, e  mtéri tmbém o é. A tidã o d mtéri em ser
cói dest ou dque form he é dd eo ser q ue e é O
nd bsoutmente não oderi  coir, orque ão é Ms
 mtéri, orque  ode coi r o que  Ms coi,  roor
ciodmente à reidde que é
Coocdo o toismo dest meir, vêse erfeitmen
te que é um fiosofi coere e, e os bsurdos otdos or
seus dversários surgirm ens d má comreesão de sus
teses  A deficiê ci não estv  doutri do divino utor
dos diáogos, ms n comreensão de seus oositores < 

O ARGMENTO DO ERCEIRO HOMEM

Neste trecho do diáogo, estmos em fce do rgumeto


chmdo do  terceiro homem ". Os obj ectos grd es são gr
des orque rticim d grdez. Ms ju ntdo se todos os
objectos grndes mis  grndez, tudo isso, que é grndez,
ssemehse ou rtici de um outr form d grndez,
que icui  rimeir e os objectos grdes E se j utrmos
êstes e mis s dus grndezs, rticim êes de um outr
form d grndez, mior ind que s teriores, e ssim

 ) Ainda nã o sotamos o tma da paticipação co m stas palavas


Opont mos mosta qu as afimativas mais suas d Aist
ls  d Toms d Aquo são pcisamnt aqulas qu stão implícitas
no pnsamnto d Patão
RO FRRR DOS SOS

ao infinito O mesmo s e daria co m os omens qe participam


da manidade, mas aqêes ntos a esta, participam de otra
manidade e, assim, scessivamente.
�stee armento
Patão, do terciro
dêste era conecido  Oomem,
intito fo esrimido
 mostrar contra
qe não á
ma única forma, mas mitas, infinitas at Na nota d
Cambry, está ma resposta ao armento, qe embaraço a
Sócrates, qe rtrco apena s com m  parece  ais adiante,
Sócrates, procrará otra soção, qe examinaremos
Contdo,  evidente o sofisma de Parmênides, pois a con
nção dessa mtipicidade  feita noticamente (no esprito
man o )  A forma da randeza não  da mesm a natrez a qe
as coisas randes e, portanto, a a renião não acrescentaria
nenma randeza maor, como êe pretende, por considerar f
sicamente a forma, Ao q
em sas crticas aiás das
natreza  o formas
esqema sempre presente
meramente eid
tica e idea, sem dendência dos esqemas noticos
O ideaismo patônico  reaismo, e não mero representa-
tiv smo psicoóico O nosso esprito (nus) participa das
formas, e esa participação manifestase na inteiibiidade de
onde decorre a ciência. O esqema eidtionotico qe o nos
so esprito consro, anaoase com o eidtico da forma, mas
não se identifica com êste pois  êe da nossa temporaida-
de e finitde, enqanto aqêe  da eternidade Ta não im
pica, porm, qe não aa ma correspondência entre o es
qema
to ó i co)eidticonotico
 e o eidtic o na ordem do ser ( on-
Parmênides confnde a ordem nooica com a ontoói
ca No inteecto do omem, está a carne e o osso, não (haec)
esta carne nem êste (hc) osso  Há, no qe o inteec to abs-
trai, ma correspondência com o qe  abstracto, sendo o ser
( secunum ess e )  Essa a razão or qe só a mente mana
pod eri a penetrar no mndo da s sombras ( metáfora constante
mente sada por Patão para expressar as coisas participan
tes ) , para acança r o mndo eidtic o. Nossa mente tem ma
aptidão e ma correspondência qe epermite acançar o mn
do
Da eidtico, proporcionadamente
não se conci qe tdo qantoàa sa imitação
mente e natreza
 capaz de abstrair,
todos os concitos, qe  capaz de constrir, seam corresn
dentes a reaidades eidticas, mas apenas o são aqêes recta
mente const rdos . Anaisarem os mais adiante êste tema de
ana imortância para a boa compreensão do pensamento
patônico.
PA�NES
(CONTNAÇÃO)

- Mas talvez Pa mêdes repl cou Só crates c


 uma dessas formas o sejam ms que um pesa
meto e terseam elas formado apes o espírto
esse caso cada forma sera um e o sera mas e
posta às coseqüêcas que acabas de epor
c - Eto cada pesameto se um mas pesa
meto de ada!
- Mas é mpossível dsse êle
- Et o pe sameto de algum  cosa ?
 Sm
 Que é ou que o é ?
 Que é 
- o é o ob jecto dêsse peameto alguma cos
que é um e que êste pesameto pea como presete 
tda uma sére de cosas sedo uma déa úc?
- Sm
- Mas um pesameto ass m sedo um e sempre
o mesmo em tdas cosas o sera uma forma?
 sso também é evde temete ec essáro
- as eto dsse Paêdes se as outras co
ss
zes partcpam ecessàramete
o és forçado a crer ou queda formas
tudo é fetocomo d
de pe
sameto e que tudo pesa ou que tudo embor pe
sameto o pesa?
D - sso o se pode st etar dsse Sócrates Mas
es aqu Parmêdes o que pe so  ess formas es
tem a atureza como mo dê los as outras cosas ass
melhamse a elas e so mtações e essa partcpaço
 RO FRRR OS SOS

d cosas às fomas o  outa cosa que a semeha


a de um às outas.
- Sm, eto , epcou Pamêdes se uma cos
assemehase à foma  possve que essa foma o se
ja semehate à su cópa, a medda que essa se he
assemehe ou há agum meo de faze que o semehate
o seja seme hate ao semehate ?
- o há ehum.
- o  pot ato, ecessá o que o semeh ate
patcpe da mesm a e úca foma que seu see hate 
-  bsou tam ete eces sáo.
- Ma o peo qua os semehates so seme ha
tes, peo facto de t patcpem, o se1á a póp
foma?
- etame te
133 A - É pot ato mpossíve que uma co sa se sse 
mehe à foa ou que a fom se assemehe a uma ou
ta cosa. Seo, am da foma, paeceá uma out
foma e se essa se assemeha à aguma cosa uma ou
ta ada e uca uma ova foma cessaa de sug·,
já que a fo·ma se ta semehate àquo que patc
pa dea.
- ada de mas ve1ddeo que o que dzes.
- o , potato, pea semehaa que os seme
hates patcpam ds fomas É pecso pocua
um outo modo de patcpao5
- Pa ec e
- Vês eto, Sócates , co cuu Paêdes em
ue dfcuddes os meteos, qud se toma à pate,
sob o ome de fomas, as eadades subsstetes em s
- Sm, e gdes dfcudes, sem dúvda

(15 A mem forma era ao paradgma como imagem (Ari


Met. 991 a 31 (D 
CENRIS

s ainda
acima probemas
exiemqe
maforam apresentados
resposta nos comentários
pois precisamos ver como
Patão os socionava não só no qe  expcito em sa obra
mas tambm no qe nea  impcito qe podemos captar ra-
ças aos mtodos diacticos qe dispomos.
A atonomia da formas patônicas  mantida peo Ser
Spremo Admitindoas como sbstâncias separadas não es
nea ma eta dependência em reação ao rincpio Spremo
do m Partindo dêe  mister expicar como se dá o múti-
po. E se consideramo s qe a bondade  a caracterst ica do
m  mistr expicar a existência das reaidades imperfeitas
e do Sendo
ma. as formas ama coisa e não nada como vimos
ca natreza não  materia são eas sbsistentes e separadas
da matria. as como tais são eas a reaidade porqe  imi-
tandoas o deas participando qe as coisas são isto o aqi-
o ; têm ma reaidade A reaidade qe á no mndo qe
aparece no mndo fenomênico  proporciona à participação
das coisas às formas o qe  á mostramos no comentário
anterior

A SUBSISTNCIA DAS FORMAS


Restanos saber se as formas são sbsistentes de per si
á qe não pode aver dúvida qe são sbsistentes A sbsis-
tência de per si ode ser distinida em absota (smpter)
e reatva. ste ivro qe está sôbre a mesa  sbsistente de
per si reativamente porqe constiti ma nidade fsica -
samete separada dos otro s cor pos  Não  porm m ser
e tena em si a sa própria razão de ser m ser independen
RO FRRR DOS SOS

te poi  é m facto ( m feito de efetum)  m er factorado


por otro e qe bsist e na ordem do er Só o Ser Spre
mo qe não é factorado e sbsite por si mesmo como o pro
vamos
de per apodticamente em Fiosofia Concreta é sbsistente
i mplter abotamente.
Qa das da bsistência oderamo predicar às for-
mas É miter ain da diti nir o er sbitente em otro c o
mo m accidente qe é m nee poi não constiti ma b
tância na inaem aritotéica enqanto ête ivro é ma
bstâ ncia As formas não ão acci dente  de ma b tânc ia
o qe pasaremo a provar
A forma endo bitente ó o podem r : o de er
i abotamente o de per i reativamente o em otro Se
de per i abotamente eriam ea êre otros qe o Ser S
premo princpio
dente btânciadoinfinita de per i imero
er e etaramo bitente e indepen
no praismo
qe não é ma posição patônica e qe demontramo apod
camen te e r abrdo no ivro qe á poco citamo Seriam
ea de er i reativamente isto é eriam btância mas
imera na ordem do er btância imateriai eparada no
mndo cronotópic o

A NNTUDE DAS FOAS

ra paracarament
se ditinir Patão tai forminfinitde
a qe as ão infi nita êe
qer s referire
a impõe
Não é a infinitde do Ser Spremo poi cairamos no p
raimo  portanto é de otra infinit de a qa  no  cabe di
tinir Em Fioofia Concreta motramo qe á infini
tde especfica e a fo rma como epécie qe ão (tom
da aqi no enno entido de ed pee no atim) não
ão finita com a finitde do ê re cronot ópicos Ea são
eterna imtávei diz Patão
A eternidade da forma é reveada porqe enqanto tai
não têm eas m princpio m têrmo  incio no er poi fo
ram empre
ao pode  ois
copiar do contrário
(imitar teriam
o participar vindo doé qe
da forma) nadae S
ta exitiram sempre com o Ser Spremo o qa como o pro
vamos é eterno São ea eternas até qando não á nenm
er finito qe deas participe São im távei  porqe não c o
necem corrpção nem e tranformam em otra poi e ta
se dese deixariam de er o q eram para não erem mai
poi a nova forma qe re da tranformaão é otra qe
O   O úPO  PÃO

rincipiaria a ser, no preco momento qe começria a ser


Neste caso, as formas, tanto a rimeira como a senda, não
seriam eternas Portanto, são imtáveis porqe são eternas

A MUTABLDADE

as  reciso entender caramente o qe  imtabiida-


de Nós conhecemos, da noss a experiência, a mtabiidade
As coisas finitas sofrem mtações várias, estdadas peos fi-
ósofos anteriores a Patão, co xame foi prosseido depois,
com rande mrito, por Aristótees A mtabiidade das coi
sas finitas permitenos compreender a imtabiidade, e esta,
naqeas, seria a mantenção, a erdração constante e intr-
mina de se modo de ser Ta imtabiidade só s dá reati-
vamente
ra, provamos qe o Ser Spremo como criador  imtá
ve, pois não se mda êe em otro, á qe, se ta se desse, m-
darseia em nada, pois o ser, qe mda em otro modo de ser,
enqanto ser,  imtáve, não enqanto  isto o aqio Co -
mo no Ser Spremo, essência e existência se identificam, não
há nêe mtabiidade, como o demonstramos de modo neces
sário.
Já vimos ser improcedente a mtabiidade das formas
Como se compre enderia entã o, a sa imtab iidade ? Esta de 
corre da imtabiidade do Ser Spremo E como as formas ei
dticas não são cronotópicas, a sa imtabiidade não  a qe
poderamos imainar aa m ser fsico, pois a razão, o logo
da forma,  imtáve A  stiça  sempre  stiça, o eqi brio
sempre eqi brio, o amor sempre amor E , ademais, apena
stiça, apenas eqibrio, aenas amor, etc
ra, a stiça, o eqibrio e o amor não se dão fora do ser,
mas no ser
Demonstramos, em comntários anteriores, qe nenhm
ser participante tem tôda a perfeição da forma particiada,
pois, se ta se desse, ambo s se identificar iam e seriam m só :
a própria forma Como os sêre s materiai s imitam as formas,
sa imitação
he  proorcionada
proporcionada. E como aoa imitante,
matria pois
m tôda imitação
ser deficiente,
sa imitação  deficiente

  Sepre que os referios, daqui por diate a deostrações


apodicas ou sea atras de uzos ecessàriaet lidos quereos os
referir ao oso liro "Filoofia Cocreta
RO RRIR DOS SNTOS

A sbsist ência da s formas portanto  está expicada. Não


 absotamente de per si e não  factorada pois a forma não
 m facto ( feito  poi s ea não nasce nm momento ;  ea
eterna com a eternidade do Ser Sremo Sa depêndencia
portanto não  a de m ser finito co ser começa a ser mas
sim a dependência ontoóica de m ser qe  de tôda eterni
dade do Ser Spremo.

AS FORMAS E O SER SPREMO

Esta a razão porqe faamos acima de certa dependência


As formas são assim formas no Ser Spremo E qando To
más de Aqino as vai considerar como pensamentos de Des
ta concepção á estava impícita na concepção patônica
A participação dos sêes finitos dáse atravs de ma
comucaão d aturza A natreza de ma coisa  o sth
to, o connto da sa materiaidade e da sa orma  r na
coisa Assim a natreza mana  a animaidade e a racionai
dade tomada em sa essência Neste caso natrez a  a es
sência de m ser considerada em sa cassificação de sbstân
cia primeira a materiaidade e de sa sbstância senda a
formaidade para permanecermos dentro do pensamento aris
totico. as o ser êste o aqêe inci ainda tdo qanto o
come dêste
sinar e qe ser
não (ho
 incso
c) . É na essência
vrdade qe mas sim na em
ora notamos forma
Pa
tão a distinção entre essência e materiaide ora ambas es
tão incsas nma só forma. as essas diverências são mai s
aparentes qe reais como o mostraremos ao comentar as di
versas passaens em qe eas srem. Na verdade Pat ão
considerava essência do ser a matria qe participa de ma
forma. Assim não  a forma tomada abstractament e qe 
a sa natreza mas o connto qe constiti a sa reaida
de pois sem essa participação a ma forma seria m ser
indeterminado e informe
s sêres finitos não prov êm do nada ma s do Ser E co
mo a b onda de  difs iva ( dif nde se  ta mbm o se r  dif 
sivo Patão não aceitava intercaações de nada entre os sêres
mas sim qe êste ser  (ho )  porqe participa desta forma
mas dentro do ser e os imites qe o separam são dados pea
forma. Portanto qaqer ser finito  ao qe sre da di
fsão do ser do exerccio do ser de onde êe aa
O   O úLO  LÃO 89

O TEMA DA EMANAÇÃO
  �     
Sre, aqi, m tema de ampa poibiidade, e qe ser
vi, drante
tiaçõe mito tempo,
na fiosofia, qe  para as da
o tema mai extraordinária inve
emaa
Dizia Santo Aotinho qe todo corpo  verdadeiro cor
po, e faa niade porqe imita a nidade, e não  a nidade"
Como resover, portanto, partindo da emnação, qe haa sê
re imperfeito  Se o Ser Sp rem o  eterno, como dêe pro vm
a temporaidade? Se  bom , de onde provm o ma ?
Os patô nico bca vam reov er e sa dificd ads sei n-
do vária  pro vidên cias. Par tiam da co nciia ção d o  UmBem
e do mútipo, já impícito n o penamento de Patão Havia
doi caminho a segir : o  e recava admitir q e Des
fôse ormo,
otro atorafim
dêedeniver o corrptíve,
o ciona o então
r o probema, , tomando
sprimiae m
do dado, procrandoe demontrar qe o niver o acta  o
mehor dos niverso po ívei. E como o mehor não pode
rir enão do mehor,  caro qe m ta niv ero só poderia
rir do Soberano em
Para competar a prmera soçã o, admitireia ma 
rie de êre intermediário s criadore , qe seriam o responsá
veis pea mtip icid ade e pea deficiê ncia, so ção qe  rejei
tada, como vim o, pea " Fioo fia Concreta , e qe tambm
não  patônica, como o provamo em nosso s trabaho e comen-
tário
tem m O,
papeentão,  a matria
independente a fonte
da acção da a.imperfeição, a qa
divin
Ao o ção de Doníio reopaita  de qe todo o sêres
recebem o infxo divino, ma recebemno proporcionadamen-
te ao e er Portanto, co mo o continente não pode conter
am da a natreza, o qe contm he  proporciona a
não no expica porqe a criatra ão imitada na recepção
Qe haa diminiç ão na eman ação divina  ab rdo Se ête
mndo  o mehor pove, evarnoia a imitaçõe do poder
criador, poi he etaria defeo criar otro
Há otro caminho a e ir. Tomás de Aqin o, por
ex
maemp o, m
s são ao exa
maminar
tôda ea poiçõe
mti pic dade neopatônica,
e diver idade ?pernta
Não ão:
ea eceára ? Como haver mtipicidade em desiada
de ? Há ao poitivo nese namentos as  precio não
eqecer qe esa desiadade  m eemento de beeza e de
ordem A oç ão qe apres enta  emaatta ma em têrmos
qe preciam er ecarecido s. De  cria o mndo, ma não o
O  DOS O

enenra Estamos ante m mistrio, qe não cabe ao ome


esvendar as  preciso  amai s esqecer qe a criatra
(criaa) não  o fim o niverso
Demonstramos em  Fiosofia Concreta como se á a
criação, e p ara á remetem os o eitor as  a soção patôni-
ca qe nos interessa, a qa precisamos especificar
Como é possíve acançáa senão epois e avermos e-
monstrao o qe não  prpriamente patônico? Eis a razão
pea qa precisamos proonarnos nas anáises em tôrno a
participação, para qe nos sea possve acançar o se vr-
aeiro sentio , qe  obecto e nossos comentários e a
finaiae esta obra

AS SSTCAS SEPARADAS
Costmase izer qe Patão consierava as formas como
protótipos imtáveis os sêres o mno sensve, como abs
tracções e nosso esprito O texto, qe iremos anaisar, pa-
rece, atravs as paavras de Sócrates, inzir ta interpre-
tação as  preciso  amais sqe cer qe Sócrates , aqi,  o
vem, e aina não atini a matriae e se pensamento, e
Patão não deseo mostrar otra coisa ais aiante, qano
nos refrirmos a essa passaem, comentaremos êste ponto
as  mister qe se mostre qe não são as formas patônicas,
eiticamente consieraas,
a nossa imainação, criaçãoprotos
nossa e ma esqematização
O sensve  ma reproducção fraca s forma s ; estas, por
sa vez, participam o mem Há, assim, as escies e
participação. A rimeira, Aristótees expicaa pea sa con
cepção iemórfica a matriaf orma ; e sena, não e
merece meor atenção, porqe não amitia a sbsistência
as formas, como s bstân cias separaa s Esta s ena es
pcie foi motivo  estos de Tomás e Aqino, os qais
são preciosos para a nti a compreensão o pensamento pa
tônico e nêes teremos e nos emor oportnamente
ostramos
posição, qe a earticipação
como mitos patônica onão
conspcos fiósofos  por com
afirmam Por
otro ao , apontamos as bases em qe ea se apoia Resta-
nos emonstrar oportnamente, com maior cópia e provas, o
qe temos afirmado, e  o qe deseamos fazer
A composição formamatria, qe se á n re não  o re
stao e ma recepção a forma eiti ca na coisa  Esta não
 contia na m atria A forma, qe á na matria,  ma for
O UM E O M'PO EM PAO 91

m n re, concret n cois, não qel A form,  n cois,


  s lei de proporcionlidde intrnsec, qe imit qelo
tr, qe permnece seprd ds coiss

A CRÃO

O tem dess prticipção implic o d crição É co


mm, pr resolverse tl roblem, firmr qe, pr Ptão,
 mtri ntecede à crição, pois  declr nterior às coi
ss s  mtri tem de ser de certo modo nterior às coi-
ss mteriis, pois ests são composts del e d form A m
tri não  m otro ser independente do Ser Spreo, como
pretendem qêles qe tentm tornr Pltão dist Não
á dois pripios eterno s do ser pr êle A mtri srge
no precpo momento m qe srgem os sêres cridos, embor
ontolgicmente os nteced, não cronolgicmente
Em Filosofi Concret", mostrmos qe fzer lgm
cois corresponde o lgm cois qe  feito O poder cri
dor do Ser Srem o implic o possve l de ser crid o Cri r im
lic o qe  critr  crido)  Dr o ser, implic o qe ree
be o ser Tis conceitos são seprdo s pel noss men te, pel
noss rzão, qe  bstrctor, ms constitem êles m con
creção ostrmos, nqel obr, como se dá  crição Ao
infinito poder ctivo do Ser Spremo corresponde  infinit-
de poten cil de receber determinções Ao poder infinito de
crir,  determinbilidde
ser crido A mtri nãosemntecede
fim, infinit
o potencilmente,
contem porâne deo
Ser Spremo, porqe não á  contemporneidde, pois 
êle eterno A mtr i  contemporâne à cri ção O fzer
se implic o ser feito O ser feito implic  determinbilidde
O determinnte, r determinr, implic o determinável, qe
 determindo A mtri  outro nesse s ent ido   outro qe
 determinção, ms insprável dest, embor distint Er 
ssim qe Pltão entendi, pois não er êle dlist, e o ser d
mtri er ddo pelo Ser Spremo, e não lgo qe estivesse
for dêle, dêe independente É m ser dêle dependen te, e
crido por êle simltânemente n crição, como o mostrmos
e demonstrmos
Não á, n crição, m vioênci exercid sôbre m ser
Crir não  modelr  mtri, dndole m form Crir
 determinr o determináv el, insepráveis mbos : crir  pro
dzir, nm só c to, o determinnte e o determinável, pois o de-
terminnte implic , to màticmente, o determi nável O po
RO RRR DO SNOS

der fazer ao mpca o poder ser feto o poder determnar m
pca o poder ser determnado A cração  assm da nes
te sentdo como o mostramos E como de ser mas e pode
ser menos a determnabdad e  máxma e  mnma Há ne
a m máxmo e m mnmo A determnabdade portanto
compõese do Grande e do Peqeno do áxmo e do n
mo Esta  a razão porqe Patão faa a da díada ndeterm
nada da matra Essa dd a  a sa máxma determnab-
dade e a sa mnma

PARTICIPAÇÃO POR EMEANÇA

Cremos ter assm sfcentemente escarecdo áros pon


tos
mosdoocasão
pensamento patônco
de escarecer e nos
anda comentáros
otros para qea oser tere
se pensa
mento nos sra em tôda a sa manfcênca e erdade, sem
as carcatras qe sofre no decorrer dos tempos
Já temos ans pontos seros por onde poderemos nos
drr para o estdo do patonsmo Em prmero ar qe
a partcpação não  a de comsção  Restanos a partcp a
ção por smtde  por sem ea nça  sôbre a qa t ecemos a 
ns comentáros e expsemos as prncpas razões a faor
É erdade qe a maora dos crtcos de Patão tendem a afr
mar qe a prmera  a sa tpca posção como o faz Ars
tótees
apenas enos
Tomás
pocosdetextos
Aqno
qeaoconeca
ser aqêe
e mtofndandose êse
na atordade
do estarta
É erdade qe Arstótees fndaase mas nas dotrnas
expostas peos patôncos qe na do mestr e  e Tomás de Aq
no mas nos neopatôncos as tratase de fazer espender
em sa reza o pensamento do mestre e não o qe á sofre
nfêncas de dscpos e sedores qe são na maor parte
das êzes cpados das mts ncompreensões e sobretdo
dos desos qe sofre ma dotrna
Podersea dzer qe em Arstótees os êneros e as es
pcesfa
foso e os prnmas
nada cpassão
concetos qe sa para constrr a sa
qe as formas patôncas pos aqê
es concetos acabam por se erem transformados em eementos
pramente formas Há sem dúda mto de erdade nessa
afrmação pos  tema qe merece estdos especas o qa
consstra em marcar as nfêncas patôncas em Arstóees
e estaos certos qe m estdo bem orentado neste sentdo
earnosa a afrmar o qe á o fazemos aora sem receo,
O UM E O MO EM O 93

que Aristót ees  mais patônico que aristotic. E dizemos


aristotico querendo nos referir às interpretações que se de-
vem mais aos seus discuos que naturamente exaeraram
muito o pensamento do mestre, a ponto de tornáo estratifica
do de ta modo que provocou no Renascimento sobretudo, uma
uta desenfreada contra a sua doutrina motivada peos exces
sos de seus•defensores e pea ncompreensão de seus adversá
rios. neàve mente, nos dias d oe, retorn ase com outro
cuidado e com outra base ao estudo, não do aristoteismo"
que á  uma maneira viciosa de comprender a sua fiosofia
mas de Aristótees em sua pureza doutrinária, trabao êste
que ainda não deu todos os seus frutos, mas que á oferec
muitos e preciosos.
De nossa parte na ubicação das obras d Aristótees
com os c'mentários que es apomos daremos a nossa contribui-
ção nesse sentido sem pre d irigi dos a cumprir o que é de nossa
orientação : a apresentação honesta do pensamento ontogica-
mente coordenado dentro dos cânones da fiosofia concreta
da obra de um pensad or co mpementandoa com o que se deve
aportar, desde que coerente com o seu pensamento, mesmo na-
quees instantes em que o fiósofo conhece um desfaecimen-
te e quando trai a sua própria concepção Essa nossa atitude 
assim um tanto ética na fi osofia : expomos o pensamento co-
mo deveria ser dentro dos postua dos fundamentais do autor,
competando os pontos deficientes, escarecendo os obscuros, e
apresentando razões onde não há bastantes para a defeza dos
seus postuados.

PROBLEMÁTICA DO M E DO MLTIPLO

A doutrina da particip ação surge da dificu dad e de reso -


ver o robema do Um e do Mútipo . Que  o Um, que  o mú
tipo ? No decorrer da segun da parte dêste diá ogo, notamos
como Parmênides se esforça em expicar ambos conceitos e em
procurar a souçã o que res ova a famosa opos ição. Na parte
fina, após têrmos comentado e criti cado todos os argumentos
de Parmênides e as aporias em que êe se cooca estamos então
aptos a buscar a souç ão que Patão ofereceria e tambm a
dada por Aristótees e as post erior es, que na fio sofia medi e
va, foram tão importantes e que a inda infu em vivamente nas
discusões modernas
O F DOS SNOS

a não impede e ao contrário exige que no dcorrer


dêste diálogo reunamos aqui tudo quanto é fundamental e
imprescindível para a boa compreensão de tema de ta vaor
Se Platão
considerar e Aristóteles
as formas se distinguem
á contudo em certosla maneira
pontos d
aspectos
onde se encontram A realidade sensível é secundária para
Platão é o mundo das sombras" e é o mundo das formas que
dá àquêe sua frça e valid e Já para Aristó teles a reaidade
parte do mundo sensível e a mente umana abstrai as formas
que estão n matéria Estas quando abstraídas são esquemas
mentais No entanto a ciência de Aristóteles vai fundarse no
abstracto e no universal e não no singular Compreendeu mui -
to bem essa divergência Tomás de Aquino que em sua doutri
na da participação procura a fórmula que salve o que á de
positivo
elicidadeemmasambas posições
tendendo e istoo éque aliás consegue
importante com arara
mais para so
lução platnica que para a aristotlica Tomás de Aquino é
muito mais platnico que aris totélico repetimos. Sabemos
que esta nossa afirmativa arecerá peregrina e infundada mas
á tempo no decorrer do exame dos diálogos para ustificála
A síntese feita entre ambos cabe a Tomás de Aquino não
como compilador de uma filosofia platnicoaristotélica mas
como criador de uma concepção que apana o qu á de posi
tivo em ambos e redu a uma construcção slidamente erigida
formando uma nova unidade
Mas é nesse ponto sobretudo nêle onde a melor parte
cabe à posi ção de Platão Se omás de Auin o não desme r-
ce o mundo das coisas sensíveis e dále um valor de realidade
aparentemente afastandose aqui de Patão e aproximando
se de Aristóteles aceita um realismo moderado das formas
aproximandose de Platão e afastandose de Aristóteles
as restarnosia faer um ex ame  teria Platão nega do
realida de ao mund o sensível  Como êste mundo está em cons
tante mutação ( e á aq ui a influê ncia do pensamento de He rá
cito   não é êle um mund o que exi ste spr e um mund o real-
ment e ex istente ( onts d oudépote on   ou mais ao pé da le-
tra  um ser semre send o po is ontô é particípio presente de
em, verbo ser Portanto  o mundo das coisas sensíveis não
é um mundo sempr e sendo pois é um mundo de mutações  Ta
não e nega realidade mas apenas a que tem não  a das for-
ma s imutáveis  É o que se depreende da leit ura de meu 28
a o que vm em abono da nossa tese de que Platão não re
O   O úPO  PO 5

duia ao nada o mundo da aparência mas apenas a um modo de


ser fluente portant o ain da a um ser �ste mun do é um mun
do que nasce e morre e não um ser sempre sendo"

READADE DO MUNDO SENS

Platão não negou realidade ao mundo sensível negoulhe


a realidade das formas imutáveis porque aquêle é o mundo da
mutabilidad e Demonstrada essa nossa afirmativa a contri
buição platnica cresce ainda mais no pensamento de Tomás
de Aquino Platão não colocava o mund o sensíve l fora do ser
mas nêle Se desmerecia a realidade do mundo faiao em re-
lação ao mundo das formas et ernas É comum dier se que
êle negasse ex stência ao mundo exterior mas tal afirmativa
padece de verdade Bastaria a leitura de seus diálog os para se
ver que não o redu a um nada er mens humne. Ape-
nas que êste mundo é uma cóia mas a cópia não está despro-
vida de realidade Na co smog onia e xpos ta em  Timeu" a
afirmação da sua realid ade é manifesta eiamse as passagens
de 30 a em dian te e sobr etudo em 34 b onde êle di :  em ir-
tude dêsse cálculo (Deus fê dêle (muno um corpo polido
em tda parte homogêneo igual em tdas as partes desde o
seu centro um corpo completo perfeito composto de corpos
per
vivefeit
ntesos"( Timeu
 �sse39mundo
d   quenão continhadepois
nasceriam desde
à sinício
emelhtodos os
ança dos
modelos  mundo sensível de Platão não é uma proecção da
mente humana como pretendem faer aquêles que o transfor
mam num rá des is se o leram pouco assimilaram
de sua obra
Não é o mundo sensível um simles reflexo mas uma rea
lidade que reflecte embora imperfeitamente a realidade das
formas imutáve is  mundo sensível é o mundo dos nos sos
sentidos enquanto sensível mas o mundo exterior é indepen-
dente e autnomo a êles independente da nossa representa-
ção e autnomo à nossa vontade É o mundo exterior o mun do
das multiplicidades um reflexo do Absoluto uma imitação
móvel do eern o pois está imer so no tempo É tão real como
nós mesmos  Mas como a nossa realidade é uma realidade de
pendente também é a realidade do mundo a qual não é depen
dente de nós mas sim do Absolut como nós também o somos
RO RRR DOS STOS

A SEMELHANA DEICIENTE

Se desconecemos como a cratura partcpa do Ser Su


premo e Absoluto sabemos contudo que se ela  dêle part
cipa É uma semelança defcente ( defcen mtudo) 
Em Filosofia Concreta" expusemos o papel dessa rticipa
ção e podemos afirmar qu ela corresponde perfetamente ao
pens amento platn ico quando levado com  rigor ontológ co e
dalctco no sentido que entendemos a dialctca. A contri
buição de Tomás de Aquino para resolver tão mportante pro
blema  mais platnica que aristotlica A particpação dá se
pela comunicação da semelança pela dfusão da semelança
e artimos das coisas sensíves alcançamos a infinitude da
rfeição. Mas se partmos do Ser Supr emo para compreen
der as coisas sensív eis não partmos de um conecme nto
fontal daquele que não temos mas de um conecmento no
tcoontológco como o expusemos em Filosofia Concreta
 que existe aqu e agora  uma mtato, e o efeito da mtação
 necessàriamente a simil itud e. Mas esta se dá qud datva
mente Todos os entes procedem do Ser Supremo ( e êste 
tambm um pensa mento platnco)  mas não se id entif cam
com êle pois o imitam por semelança. Por sso o que proce
de dêle  necessàriamente menos perfeito que êle e como á
diversdade en tre os sêres finitos  ( as criatu ras )  á g raus de
perfeção. Se a cração mplica graus á um aeu e um
deenu, uma ierarqua nos sêre& Não se dá a partcpa
ção pela posse de uma mesma forma mas por uma imtação
(ositividade do pensamento ptagórco qe nflui no platn
co )  uma smilitude por analo ga perma necend o assim o Ser
Supremo infinitamente acima das craturas
Colocandose Aristóteles apenas na acetação das realida
des sngulares nega a presença autnoma das form as Mas
estas em Platão são anda formalmente sngulares e as co
sas singulares dela s part cipam . Querend o fugr de Platão
cai na ac eitaç ão de uma form a com um a qua l a s cosas têm em
comum  que  e d tcam ente 
modo. ter a de ' sin g ular z ar d e certo
Para Platão á um pare nte o entre todos os sêres no Ser
Supremo e essa metáfora  sufic ente por ora p ara ndica r o
orque da mitaç ão pois  por fundarse no Ser Perfeto a d
vrs dade dos sêres f nitos  que êstes são, pos o ser não lhes
oera ser dado pelo nada Há uma comum semelança dêles
com o Ser Suremo de onde procede tudo quanto  Neste ca
O U E O Mú EM PLAO 

so os sêres fiios por mais deficiees que seam so aida
ser e ão ada E  a compreesão dêse aspeco que os per
mie capar que a paricipação paica o imiae repro
du paricuarmee
peiude a um our o dmodo deficiee
imiae o que
fiio ão perece
a ca emi
ç a perfe
ção do imiado a forma absoua e eera .

* *

No diáogo Sócraes prope que as formas seam apeas


um pesame o edo sua srcem o espírio. Nese caso as
formas seriam meram ee meais. Jug ava com iss o sava r
a sua uidade mas ão rcebia que ouras aporias o espera
vam. Parmides mosra que o pesame o seria um ma s
pesameo de ada. E o era porque o coeúdo dêsse pesa
meo seria um uma idia úica. E por ser úico seria uma
forma  Nesse caso a essêci a da forma sria a uicidade e
se sempre a mesma  a que  uma. Sedo a forma pesame
o e paricipado das as coisas das formas udo seria feio
de pesameos e udo pe sar  E como udo  pesameo
ão pesa.
Sócra es percebe a dificudade em que se ecora. Busca
oua s oução  as fomas exisem a aure a como modeos
As coisas são imiaçes dea s. E a paricipação desas às for
mas ada mais  que a semeha a de umas às ouras. Pro
pe assim amas
rece aceiar aricipa ção por
acrescea que semehaça
poderia deixarParmê idesquepa
de darse
as formas se assemehassem à copia pois o semehae ede
para ser semehae ao semeha e. Sócraes o aceia. Nesse
caso prossegue Parmêides o semehae paricipa da mesma
e úica forma que ouro seme hae a êe. Mas o que permi
e que os semehaes se assemehem  a forma apoa Par
mêides o que Sócraes aceia. Eão  impossí ve que uma
se assemehe a oura porque se se assemeham o  por ago
que ambas paricipam e ese caso será uma oura forma e
se com essa se der o mesmo em reação à coisa e viceversa
ambas se assemeharão por uma oura forma e sempr uma
ova forma
paricipa surgiria
dea. porqueaa forma
Em suma forma haveria
seria semehae
ago que aoseme
que 
hae à coisa  a coisa haveria ago que  semeha e 
forma. Nese caso  ao uma como oura paric ipariam dês
se semeh ae o qua seria u ma ova forma. E cairíamos o
argumeo do erceiro homem".

7
8 O FRRR OS SNOS

Conseqüêntemente conclui Parmênides por afirmar que a


participação n ão se pode da r por semelança El a não pod ia
darse por composição agora não pode darse por semelança
É preciso rocurar outra solução para ela
É preciso no entanto esclarecer que a forma não se torna
semelan te ao que parti cipa dela Na partic ipação o partici
pado não participa do participante êste  que participa parti-
cularmente de uma perfeição que o articipado tem ou  em
grau máximo e mai s perfeito A forma não se ass emela às
coisas que as copiam e sim estas àquela  que é semelante
 o que  copiado imitado da forma e não  esta que copia e
imita o imitante  imitado não imita o imitante mas sim
êst e o imita do  argumento de Parmênides  sofstico E
oportunamente à proporção que invadamos melor o tema da
participação surgirá ainda com maior clarea o êrro daque
les argumentos que Sócrates não soube responder
ARMNDES
(CONTINUAÃO)

B ra  preso que sab ontnuou êle e já


se pode dzer que não aptas anda as dfuldades que
surgem se queres estabeleer uma forma um e dstn
ta para tôdas as lses de sêres
 Quas são elas então  perguntou Sórates
c  á mutas de êle mas a mas grave  esta.
Podersea tentar que defndas omo o pretende
mos as form no são onos íve. E onvener do
seu êrro o autor de tas afrmatvas sera mpossível a
não ser que êsse ontradtor não tenha muta experên
a e não eja
ta segur umabem dotado pela muto
demonstração natureza e que onsn
omplexa e lon
ga06 > ; tambm não se podera onvener aquêle que
negasse serem as form ognosíves
 Por que então Parmndes  p erguntou Sórates
- Porque magno Sórate s que tu mesm o e to
do aquêle que admtr para ada osa partular uma
erta esêna exstente em s reonhees pmera
mente que nenhuma desas essênas extem em nós
- om efeto ds se Sórat es o mo poder a entã o
anda exstr em s
 - Dzes bem replou Parmêndes ssm tôdas
aquelas form que são o que são por suas relações
mútuas têm o seu ser em suas relações uma om as ou

6 Cpaai c a ad tafa   ccuit d Rpl


  Fd 273/4. (Dis) 
10 MO  O O

s ão poém de sus 1eles que esão em n s


su cps ou com o s quemos chm Desss
po pcp dels mos os nomes pcules que
consumos Po ou1 o ldo s cos s de nosso mun
do que êm o mesmo nome que s fom exsem po
sus eles ene els e  com  foms e é des
e não dess foms que dependem ôds quels que
são ssm chmds
- ue quees de1 ? pe'guno u Sces.
E - Suponhmos po  exemplo e  spondo
Pmêndes que lgum dene ns sej o senho ou
o escvo de um ouo  Êse  é cemene esc
vo do senho em s d essêc senho e se é senho
não em
1 é o s
senho
é podoelão
escvoà ou senho Quno
escvu em s àque
senh
elo
é o que é e mbém  escvu1 em s é  escvu
 d sen o1· em s Ms s elddes de nosso mun
 não êm cão sôbe s do lo nem ess sôbe ns
Repo: é dels que sobevêm e é ene els que mnêm
1eles esss eddes do lo e s nosss eld
des s do nosso undo não êm ees seo en1e
s ão compeedes o que eu dgo ?
- ompeendo pefemene espondeu Sces
34 A - Pono  cênc eplc ou êle  c ênc em
s é -
mbém dess
e m en ev edd e em s  que e  seá  cê nc ?
- E mbém cd um ds cncs em s seá 
cênc de cd um dos sêes em s não é ?7 ?
- Sm
B - E  cênc que esá em ns n ão seá  cên
c d vedde que esá em ns ? E em conseqüênc
cd u ds cêcs que esão em ns não seá el
 cênc de cd um ds coss que esão em ns ?
- ece ssàmene.
- s s f om e s conco ds ne m ns $
possumos
- ãonem comé epossvel
fe o ue esejm em ns.
- Ms não é pel f m em s d cên c que são
conhecdos os gêneo em s?

 ) Nada mais fa Plato aqui do qu aplica a  da ao


cf Rpl 4 c/c "A ciência m si  ciência do oto m si  tal
cência dminada ciência do ojcto dtminado (Dis ) 
O U  O úO  PÃ 0

- Sm
 ra, esa orma, no a possmos

 o,ocom
En noeeconhecemos
o nenhma das or,
pos qe no emos em nenhma pare a cênca em s?
 Parece me qe no
'
c _ Nós não pode mos então con hece r o b e lo em si,
nem o bem, em do aqlo qe admmos coo or
m em s
- É o de qe receo
- Mas, es agora algma cosa de mas gave
ada
- Qe é?
 - onc daás, pres mo, qe se há m gênero
em s da cênca, é alga cosa de mo mas exaco
qe a nossa cênca, e o esmo se  qno à beleza, e
do ms ?
- Sm
- E, se oos sêes p arcpam da cêca em s,
cocodaás qe é Des, e nenhm o1o, qe poss a
cnca mas exaca?
- ecessàamee
 - E agora, poqe poss  a cwnca em s, De
seá -
capaz
Podeqcon
e hece
o ?  as cosas de nosso do ?
- É qe aceamos, Sócaes, 1esponde Parmê
des, qe as omas do alo o êm nenhma acço
sôbe as coss de nosso ndo, em as cosas de nos
so mndo sôbre elas; ano mas como os só êm
acço enre s  
- om eeo aceamos

8 "Desde qe presmmos a adade nca de nosso mndo do


sendo afen
dendo omenreadade
ma a  .   o mndo dea
spero, masoase m segndo
amenàvemene mndo
ncapaz de preen
js
fcar sas preenções pos não pode esaeecer nenhma conexão rea
ene e e a readade prmva qe qer conroar Mas essa nerpre
aão  fasa qando a apcamos ao pensameno de Paão o qa amas
admi a readade prmva de nosso mndo fenomena Scher Édes
sr Hmansme rad Jankevch pg.  
Esa noa  de Ds mas opõese ao verdadero pensameno paônco
e não nega readade ao mndo fenomea S qe ess readade não  a
mma qe a das formas. Ademas se Scraes não sae responder assm
o qs Paão ese doo.
0 RO FRRR DOS SOS

E  Porano por possuir Deus o domínio mais per


feio em  e a iênia mais perfeia em si ne seu do
mínio jamais nos dominará nem sua iênia jamais nos
onheerá nem nós nem o que quer que seja de nosso
mundo; mas do mesmo modo que não dirigimos os deu
ses em virude do poder que emos e que não onhee
mos nada do divino por nossa iênia do mesmo mo
do e pea mesma razão os deuses não são nossos se
nhores nem onheem os negóios humanos apesar de
serem deuses
- Mas disse Sóraes não  um ra ioínio um
pouo fore irar de Deus o poder de onheer
135 A  Esas são onudo Sóraes repiou Parmê
nides as onseqüênias e há ainda ouras que esas às
quais as formas não podem esapar se as formas dos
sêres eisem e se definimos ada forma omo uma rea
idade aso ua Essas asserções em araçam e se se
duvida que ais formas eisem ou se a rigor as admi
imos somos forçados a reonheer que são inognosí
veis para a naureza humana E aquêe que faa assim
pensa que faa om juseza e omo o dissemos há pou
o  singuarmene difíi de se he fazer mudar de
opinião Só um home m doado de muio pod er de om
preensão pode aeiar que há para ada oisa um gêne
ro e uma eisênia em si e a um homem mais eraor
dinário ainda poder desorir ais verdades e eniná
as aos ouros depois de ê sueido a uma anái
se eaa e ompea
- onordo Parmênides porque  eaamene o
que peo
B - Ms eneano rep iou Parmênides se ao
onsiderar udo quano aaamos de dizer e o que po
deríamos dizer ainda não se admiir que há foas
de sêres e que se reusar oneder uma forma a ada
um dêes não se saerá mais pra onde dirigir o pen

sameno
dos sêres porque não sesempre
uma forma quer que haja epara
idênia queada um
por isso
desroise a so uamene a possi iidade de disuir
E o perigo pareeme qe  ogo pereeses
 É verdade o que dizes apoiou Sóraes
c  Enão que vais fazer em maria de fiosofia
Para que ado penderás na ignorânia que esás dss
oisas
O   O úLPO  PO 03

 É  que nã vej a mens pr enquan.


 - É que mase uma psiçã mui ced, Só cra
es, replicu Parmênides, anes de esares ap a de
finir  bel,  jus,  bm e cada uma d uras fr
m. Fi uma  bservaçã que fiz ur dia a e e
cuar discuir aqui mes cm  nss amig risó
eles É uma b e la e dvina cisa, dig e,  enusias
m que e leva às discussões filsóficas. Mas prepa
rae e exerciae melhr enquan és jvem, naquil
que  vulg julga inúil e que chama de palavróri
senã, a verdade e escapará.
- Em que cis e êse ex ercíci, Parmêndes ?
Pergunu Sócraes.
E - Zen, disse êle, deue um exempl n a sua lei
ra. bservaçã
uma Enrean dev
que dizeraque
fizese, fiqueique
dizeres encanad  cm
nã querias
deixar  assun se exraviar para s bjecs visí
veis e ai permanecer, mas levál para aquêles que cap
ams cm  pensamen, e que se pde cnsiderar c
m frmas.
 Pens, cm efei, d isse Sócraes, que nã é 
almene difícil demnsrar dessa manera que s sêres
sã a mesm emp semelhanes e dessemelhanes, e
suscepíveis de ds s cnrárs.
136  - E ens ra zã, disse Pa rmênides, mas há ura
cisa que
bjec fazere aind
exise a. ãasé ceqüências
examinar suficiene supr que um
dessa su
psiçã; é precis ainda supr que êsse mesm bjec
 nã exis e, se queres levar a fund a ua g
násica9.
- Que queres dizer ? pergunu Sócraes .
B - uve, pr exempl, respndeu Parmênides, es
sa hipóese clcada pr Zen que a pluralidade exis
e. É precis prcurar  que deve daí resular, an
para a pluralidade relavamene a si mesma cm re
laivamene a , e an a  relaivamene a s
mesm e à pluralidade. Se , a cnrári, a pluralida

 Os Tópo de Aisttees (0 a, 34 3 6 63 a, 3663  . 6) eco-


endam êste mtodo, oa como gistica dactica, oa como istu
to de pesqusa centica Ete os Tópo e Parmêd h mais que
a aogia salientada po Alexde  Tóp pg. 2, Wallies)  
coespondêncas extuas, j sulihadasH Maie D yllogk d
Arol , 2, p 5, n )  (Dis) 
0 MO EEIA OS SAOS

de não exte,  peo anda examna o que daí eul


taá tanto paa o  omo paa a plualdade elat
vamen te a  me mo e ·elatvamente u ao outo. Po
d upo anda que a eelança exte ou que ela
não exte; então deveá poua o que aonteeá
numa e nouta póte ao obeto upoto e ao ou
to, elatvamente a  memo, e elatvamente u
ao outo
c  memo da eu do deemelante, do movmen
to e d epouo, do namento e da detção, do pó
po e e do nãoe Em uma palava, po tudo o
que podeá upo e ou nãoe ou xpementa qual
que outa afeção,  peo examna a oeqüên
a que daí eultam paa o pópo obeto e paa
qualque  outa oa à qua te agada ompa
álo, depo paa mutas e paa tôda gualmnte. F
ás o me mo quanto à outa oa  tu a exam
naá em elação a  mema e em elação a todo
outo obeto que e agada uevamente de on
de, que uponhas que não exte. E o que
faá, e que1e apefeçoa o teu exetamento e
pode den eguamente a vedade.
D - É um etudo eno, Pamênde, de Sóa
te,mo que
be Mamepopopõe,
que nãoe me
eu não te ompeendo
deenvolve tu memomuto

oeqüên de alguma hpótee, a f de que te en
tenda melo
- É uma eada taefa, Sóate, epondeu êl,
que mpõe a um homem da mnha dade.
- Mas, Zeno, de Sóate , po  que não faa
ea demon tação 
E Ptódoo de que Zeno epondeu a   P eça
mo a Pamênde, Só1ate, poque não  um exeío
fál o de que êle fala.  vê que tabalho exge 
Se fôemo ma  numeoo, não  e a peo faze
lhe ête peddo, poque não dexaa de faze uma tal
expoção dante de um numeoo audtóo, obetudo
quando e tem a ua dade.  multdão não abe que,
em ea evão unveal e êe vaguea da da, 
mpoível enonta a vedade e adqu a ntelgên
a. unto , então, o meu peddo, Pamênde, ao de
Sóate, paa te ouv anda uma vez
O M E O MLIPLO EM LAO 

Tendo Zeno alado assi, Anton dise que Pitó


doro lhe havia cotado que o óprio Aristóteles e os
outros haviam solicitado a Parmênides paa que de
ostrasse o que dizia, e que não lhes rcusasse êsse
avor.
1 37 A - Devo, portanto, o bedecer aos vossos desejos,
disse Parmênides, ebora me veja na mesma situação
do cavalo de bicos, cavalo de corrida, já envelhecio,
que at1elram a u o  Hn concso, e cja po
va aeaçavao com o i de se dias.
Comparado-se a bicos, disse que tabm, vel
coo era, via-se, contra à costrangido
 a e-
tregr-se ao jugo do amor. < 2 0)

 Eu de
tmado tambm,
ecio eaopergunto
lembra1-me do mesmo
a im pssdo, sinto-m
omo pod
ria atravessar a nado um tão 1 ude e vasto oceano de
opnws. Entrtanto  prciso satis zer-vos, poi
que, como diss Zeo, estmos etre amigos . Agora,
po onde começareos, e qual hipótese colocaremos
primeirmente ? Queres , já qu vos agrada joga s
se ôgo laorioso, que coec por i so, coo
cao a 1inha pró·a hipó tese a propósit o do U m
em  se êle  u ou se não  u, examiando o qu
daí deve resultar?

 
 Segra ete, me
Então qem que 1e1os ss, pergntou
rspnerá? di sse Zno.Pa1
ênides. O ais jovem? É êle, co eeito, que o
recer meno1es diiculdades, e que responderá de odo
mais simples o qu pensa, e dpois dscansaei ao ou
ví-lo responde.
 Eis-me aqui, p1onto a azê-lo disse Aristó
teles, po1que sou eu o que designas alano o mas
jovem Interoga, pois; eu responderei.

  aqui gundo A Croi H d a L Gr  pg 4 
a raduão do ragmno d !o ra g 2 d Brg ao qua aão aud:
ro, d oo ngro na d novo u oar úmdo  por m ramoia,
proura ararm no io inrnv d K ma u rmo à ua
aproimaão, omo um orrdor, ourora vndor na ua d arro
gndo nim à vi nra om dgôo, na arrra m qu riva
am a rpda para  Di  .
COMENTÁROS

m dos mais persistentes erros que encontramos expos


tos nosdolivros
mação seu que tratam Na
dual ismo. do verd
pensamento
ade nenplatnico
um grande  a filósoo
afir-
foi dualis ta e Platão foi dos maiore s É raro o dualism
como os dualistas e só um filsofo menor poderia aceita
dois sêres que fssem o princípio do univrso ou um ser e
um nada a prnpremn Nem o pensamento maniqueísta
que  constantemente camado de dualista em que pese as
razões de tantos grandes valres qu o combateram não o
foi realme nte senão nas mãos de pensadores m enores. O
dulm prnpl  tão absurdo tão aportico que nenum
filósofo o aceit aria. Há um dual ismo não princ ipia  como s
vê em Pitágoras ao afirmar que o m gera o m e êste
o Dois

O "OUTRO

A matria ara Platão aparecenos como um utr di


ferente do ser activo mas não u puro nada mas apenas sim-
boliado como um ek mgen mrphn uma massa amorfa
que  modelada pelo demiurgo. Mas estamos aqui em pleno m
to em exemplos
pientes. proporcionais
O que Platão afirma aos
 aouvos de ouvintes
coeternalidade do inci
ek m
gen mrphn da matria como a acção do demiurgo ou se
a a contemporaneidade da determinabilidade com a determi
nação O acto que moela que informa a coisa  um determi
nat que o  na proporç ão em que á um determinável O
ato criador determinante implica um determinável ropor
cionado e por ser o acto criador potencialmente activo seu
O U  O úPO  PO

poder não tem imites pois sempre pode. Para qe o poder
criador seja potencialmente activo e sem limites impõe-se
uma determinabilid ade o seja ma potência assiva sem
limites mas li mitável pela determinação. Em otros têrmos
a uma potência activa infinita deve corresponder ma potên
cia passivailimitada e não infinita no sentido adeqado dêste
têrmo pois infinito qer die independência e  determi-
nabilidade é dependente do determinante no acto criador 
criação é il im itadamente dtermi nável  Tanto Platão como
os pitagóricos afirmavam qe o infinito não é o accidente de
alguma natrea mas algo pe se exstes. Qando êle fir
mava que à matéria cabia o infinito referiase o potencial
com duas raíes o M ega e o Mon (o g ran de e o pequ eno 
a máxima e a mínima determinabilidade como á vimos pois
aaquela
rimera
parapertence
o máximo à adição e a segunda
e esta para à divisão
o mínimo tendendo
não niificando-
se nunca.

ACTO E PO�NCA

Demonstramos em Filosofia Concreta" que faer impli-


 que algo é feito
O acto criador ao faer realia o qe é feito Foi por es
sa raão qe Tomás de Aquino diia que o acto criador é m
só mas
bil ida decria
 Eo seguindo
acto (determinação
os métodos epor
a potência (a determina-
nós á expostos verifi
camos qe essa distinção entre acto e potência não imlica
uma separação abissal entre ambos. Não srge ntidamente
em Platão o conceito da criação como não o srgiu também
em Aristóteles muito embora êste tema permita mita contro
vérsia pois em Tomás de Aquino encontramos certas passagens
em que êle manifesta reconecer qe Aristóteles avia de cer-
to modo tangido o tema da criação qe foi revelado em se
profndo sentido pelo cristianismo
Como êste tema não é de relevncia por ora e srgirá
quando
deixamosdopara
exame dos outos
tratálo diálogos oportuno
em moento e da obramesmo
aistotélica
porqe
é mister nessa ocasião examinar devidamente o pensamento
pitagórico que é importante para a boa compreensão dêste
onto
Excluindo Platão do dalismo podemos afirmar que a
imanência formal qe surge na participação está unida à sbs
tancialidade que é própria do ser desde qe tomemos êste
18 MO EEA OS SAOS

êmo o seido geuiamee paico que  a peseça que


pedua e o caso do se que pedua evieame picí
pio do eteco ee odos os sêes que ea êm a sua oi
gem A divesidade dos sêes fiios  fudada a dee mi a
ço possíve do se Há assim um comum paeesco ee
das as coisas e o Se absouo de ode pocede udo quao
 Tais posuados eoao os ossos com eáios povas
a seu favo Em Fiosofia Cocea" seguido ouo cami
ho que o o paico em o aisoico acaçamos a mes
ma posiividade demosadoa apodicamee
Há um Se ifiio que  po essêcia o qua exisê
cia e essêcia se ideificam aceiava Pao As Fomas sub
sisees á o demosamos como êe as cosideava e se so
sepaadas dassepaados
abissamee coisas o fomam
o qu seia uma puaidade
cosideáo de sêes
um puaisa
o que êe o  Que êss e se   ifiio e úico decoe do
pesameo aico e coseqüeemee que o  imiado
As Fomas aqueípicas so ifiias m sua espcie pefeias
e eeas e o podem esa sepaadas fsicamee dêsse Se
fiio que  o fiio Bem Eas poao so disias
fomame e êe e so dêe  so os p esame os de Deu s"
como as cham aá Tomás de Aquio A ac ividade cia doa do
Se fiio eaiza o podese o que ode se deemia
áv  pode
çodee miabiida
se sempe
de   deemiada
A poêcia  como
ifiiame
o pode
e deem
ifiioi
cia do pode sempe dee mia Daí suge a heeoge ei
dade dos sêes que copiam aqueas fomas pefei as e eeas
as êsses sêes fiios o eso abissamee sepaados do
se fiio poque so poduzidos po êe (Pao com o de
miugo dá um exempo eamee gosseio mas edagógico
pois seu iuio ea faze et a ciaço e o expica como
e se deu   Todos o sêe  êm um aees co êm uma fo
 emboa peeçam às mais esahas espcies dos mais ex
emos gêeos ago que os aaoga ago em que comugam

um logo a que ambos peecem
A diacica socáicopaica em sua busca sem fim
do logo logte  uma demosaço do pesameo uiá
io de Pao Êa o  dua isa  mas aceia as disi ções e
as sepaações uca pom abis sais  Há paa usamos os
sas pavas cise ee os sêes fiios mas a cise apo
a apeas a um diásema ou foma ou físico uca um abis
mo que se iecaasse ee os sêes
O U E O LO  AO 

O LOGO

Como tootoo
pimmt o   ogm
tm um mi qu
lgo comum mot ou o
 too mi
g. E  lgo comum fot  oigm qu uific tô 
coi  o Lgo qu ug poi o u icpuo tio
Tuo qu to  pticip o S imio cu ci o 
cp m qu bmo qu  qum  o   too o 
Tuo ticip  S bouto tuo quto   qu mo
o fô ubtâci ou ccit com pitu ou ficici
poi too moo      too moo   pot  um
mh com o S fiito po pticipo  Êt o po
  um tibuto  coi fiit pt m im
o pic pio   o    p m. E po p 
  qu too o t l pticipm E o 
pci fim um o  imiitu ficit 
qu   ci  pticipo
À pimi vit po pc qu  pticipo gu
tmitmt o o o   tumt  ti vo  
poi  v  gu    coqütmt m
p  o too o t  uivocm
No tt o g qu to fv o o M
 o o  o bimo ifio o  bouto qu 
o poi cit
comt m citv
um pgm m im
 Fic  o  tivo
Aitót iz TomAo
 Aquio o  18 oc  qu to xpuh qu o  
gic  uvocmt pico o t guo  u
pticipo o pimio  fimo qu o cotitóio
o o imutmt v  io  E coqütm t
qu o o o  p imt  m gum coi  i
qui   . S t igific p  o qu   ubt ci  o qu
o  ubtci i ot poi  fô t t o 
cctizi po  ubtâci  to t i o qu
 ubtâci  o qu o  o qu  cotitóio  t co
oi
como cootitóio im
cotitóio i mu t
o pom  mt v io E
mbo vio
gu qu o qu o  ubtâci  ot O o cci
t o  ubtâci coqütmt gu qu  o
t o qu mot qu o ot o  o  poi o cci
t  gum coi
N tmioogi cotit t  tuo o qu o  po
fim o  tuo quto tm ququ poit ivi . O
ccit  poitivo    o  po p ic   ; co
10 RO FRRR DOS SOS

qüntmnt, tm uma ens, é um nt. Nt ca o, no


é nt o qu apna tm ubtânca, po o accnt no a tm
nto a tmnoog a atotéca O pnamnto cotta
étm
opoto
 ao
umapatônco, ntfnt
conctuao ponto, ma apna
quanto po ambo pa-
ao nt
Poguno no comntáo (119) Tomá  Aquno con-
clu qu o accnt no é nt smpler, ma também no é
um nont aboluto
Ao comntamo opotunamnt o pnamnto  Pamê-
n, qu amt qu nm o nt o um, voltamo a êt
ponto, qu é  mpotânca vaoa paa a compno o
pnamnto patônco

O NADA
No popô Pato qu ouv alguma coa foa o ,
poqu naa á foa o éu O naa no é um ponto  pata
paa o , como no o é tambm no namnto cto, po é
uma ngnua pna qu a reo e nhlo nca
uma gtao o  plo naa, po o Cao é tno,  é
S,  antc ontogcamnt  po gna à catua
Ent   no á apna uma ao  azo Ao co-
mnta a cao e nhlo, Tom á  Aq un o z  Deus f
e nhlo . . . non quod nhlum ed n subsn m re, sed

qu(Summ
o" b pso heol. , q 4 1 , are
o subsn 3 c)  No á nullo
prodr amlo
um sppos
upó-
to ant o,  on o cao t a o nt ca ( catu -
a )  Ao cá o, ul o  É noa magna o qu con-
cb, m contuo po ntnêo, ê abmo  naa ant
 o à ca o. Quan o Pato potu a qu á pva mnt o
ek mgeon morphon, qu é nfomao, tmnáv po acto,
qu o tmna, no o afma anto conogcamnt à
cao, po, como já vmo, o tmnant mpca muta-
namnt a tmnao, já qu o acto  tmna é  vc
to nvo ao of tmnao, po, paa  tmna, é
pco qu ago ja tmnáv como já vmo
O  no po poc no o , o qu ubntn a
patcpa o. No pnamnto cto, co mo o montou T o-
má  Aquo, a patcpao tá mplícta na cao, ta
no po  compna m aqua,  e onrro Com-
pn, nto, qu no a nfno a Plato o pnamnto
caconta ; no natuamnt com a caactítca  a pc-
o qu ta no namnto foófco cto
O   O úPO  PO 111

A mtáfo o mugo (o tão) compt  tuc


tu ontoógc  cçãoptcpção, concto npá-
v
cb  vvo
Tomámtoo o pnmnto
Aquno foófco
o pp  un numm v ê
ó boco o S
o concto, não  po ng qu fo npo no pn-
mnto ptônco, qu conguu, tvé o mpmo toté-
co, fun  b  um concpção ctã, qu é m po-
funmnt ptônc o qu np no Etgt, o qu
vm compov  t o nó fm

A CRIATURA

Dmontmo
mp c á m oof
 o nt fcnt, po cConct, qu bout
 pntu  cção 
 é S o S nfnto, o S Supmo Dz qu não po
 ê cáo, é poucto  um fquz  no mnt, po
qu ê á é,   ctu, po  pnnt, não po 
o Supmo S A ctu nfntmnt pft é um con-
tcç ão fom ; não é n nm no pn mnto nm n -
 z qu Du não po zá, como o mot To
má  Aquno, po ctu mpc nênc
A ctu é, m, pnnt  ptcpnt o S Su-
pmo, não pn fommnt, m conctmnt, pocn-
t qugomnt
cu é o  co,mpfc,
qu  mtáfo
pptônc
 pn po-
enda vvda
fctvmnt po ouvnt  Sóct, como o motmo
Dpnnt o S Supmo ão too o ê fnto, 
o m vo  o m ínfmo,  mo qu   tânc
qu o p qu, nunc tão voco po um bmo
nfnquáv E  qu m go tuo  ê e aemelha
poqu tuo ê ptcp
Há, m, um logo nognt, qu unfc tô  co-
, no qu   unvocm É um coê nc goo o
pnmnto ptônco, coênc qu compov  mpoc-
ênc o umo qu h tbuím
S vtcmnt o nt fnto  fncm  ão h-
togêno, hozontmnt  ntfcm no  S  
tn gum p c   pfção, há um qu o  nt fc 
o eem e e não nada E êt  não po v o n 
m o S Supmo.
Ptcp não é eebe um pfção, m é mo o
qu á tm, p mím  fção upo Não é go
unt qu é cbo num contnnt, m é o contnnt qu
MRO ERRERA O ANO

toma a foma o qu cb. ai cipa é imia,  é   


moo paicua, o qu o S Supmo é  moo pno  abo
uto.

caoTmo um émpo
o  qu aqucionaaoFica
fogo, com o cao.
ma a Não  cmu
ua moécula b o
am  moo a apnta ago qu  amha ao cao
qu é uma ucua ontoógica qu o  aqucio imi
tam. Ê pnamno a fic a, qu é ão acua  amha
ao pnamno patônico
Aim na acúica ua coa  natuza iva,
com vibaç numicamn iguai apnam caaci
ca ifnt . A vibaç ão a mma. Amba a imi
tam Ma o qu a hogn iza ão a natuza  a coo
naa iva, qu pmim ugi on  onaia i
fn mboa coa
A vaiaa  vibaç
imiamiguai.
poocionaamnt à ua na
uza a vibação pua, a foma a vibação mpifiqu
mo 36 vibaç  po gu no  ma po  ht ogna 
nauza a o uao goa é hogno
E a vibação, qu caa uma manifa, é o viba  ua
copoia 36 vz po guno Ea não cb a vibação
36 a e a vibação guno a ua nauza, o qu no
pica a hognia o n.

PATICIPAÇÃO E IMITAÇÃO

A paicipação não é um cb m ntio onco ma


um imita  E o imi ant ó po imia o imia o  n
ambo  ago m comum  m ere qu too o nt 
univ ocam. E po m cop o a coa  também aqua 
amba om viba 36 vz po guno É a foma a
vibação, o qu amba paicipam po imiação.
O abimo, qu  ptnia intpo nt o pnamno
piagóico  o paônico não poc ; o imio ao afima 
imitação  o guno ao afima a paicipção, não  
cum, poqu paicipa é imia, ma o imian m ago 
univoca ao imiao.
H a univalia o ,  a compoição   n 
não como o concb o manaimo panico, ma im pa
mania como acima o picitamo
O pincpio o  é único funamno a univai-
a o   Conuo, agun  uio o ao xaminam o 
O U E O úO E LAO

ma da articiação, deiarame enleiar elo conceito atrac


to  mente hm ana e ara e ecli ara comre ender e, o-
retdo,
oler à ar a claificar
concreção Ma nnca deemo
o qe mentalment eqecerÉ de
eara mo de
o qe
contantemente aconelhamo em noa ora, o ena de
cirmo no defto do enamento aial
Dare ao conceito lóico ma rimaia é falear a rea-
lidade  S e a no a mente eara, o fa metaf icam ente, não
ficamente, orqe a realida de em i não e frame nta Há
relaçõe reai qe a noa mente ditine, ma dar a a di
tinção ma earação fica, é fale ála Era aim qe o en
tendia Platão  earação não era aial ara le, e o tre
ho, qe já citamo, ão em eloqente.

ção daDte modo, nãooreimili


articiação eara a articiação
tde, or comoi-
aear da ditinçõe Ma
ditin ir e não é ainda ficamente earar e  ditinção
faorece a etrctração de noo eqema mentai, ma a
emelhança nifica o ente no qe há nle de comm, o lo
gos logte. Sem a trancedncia do er qe nioca, há
o erio de caire no atractimo da articiação or como
ição, o qe lea ao rro e a ineráei aoria
 tee fndamentai da Filoofia Concreta no aj
dam a comreender, em tôda a a etenão, o enamento la-
tônico. Há m er erf eito , lenitde de er, qe não é com
oto, qe é o Ser Sremo.
Todo o er finito é comoto, e, ortanto, tem m th
ós, acrecentaria m itaórico, orqe onde há comoi
ção há roorciona lidade do trmo comonente . O er fi
ito é comoto de acto, otncia e riação, e não é tdo
qnto ode er
O re, qe imitam a forma itente na ordem do er,
no atinem a a erfeição eecfica.
E ditinçõe, emora não etejam elcita no na-
mento atônico, oi foram contrda, oteriormene, no
roceo da filoofia medieal, eão, contdo, imlcita nee
ename nto nte
traordinária E Tomá d  qino,
do enamento ao realiar
aritoélico a a em
e laônico, e-
a teoria da articiação, motra, clara e definitiamente,
qe a inflncia latônica reondera ôre a de ritótele,
o qe em rotecer a noa te
* *
14 MO FRR DOS STuS

Emaraçado Sócrate elo armento de Parmênide


declarae ante aoria, ante dificldade teórica, qe lhe a-
reciam inflanqeáei  Parmênide qe roee em a
crtica, motrando qe há ainda otra dificldade, além da-
qela já eota A forma não ão conocei .  di-
cil cone ncer qe o não ão, como tamém qe o ejam Ma é
recio aer qe o qe conceitamo de ma forma, o qe, em
ma, eite em nó, não é a forma, qe eite em i, ext
mets Sócrate, emaraçado concli qe, não odendo ei
tir em nó, como odria eitir em i
Para demontrar a a tee, Parmênide eemlifica com
o relatio ecraoenhor O ecrao não é o ecrao do e-
nhor em i , nem ête do ecra em i Com o a realida de de
noo mndo não têm acção ôre a do alto, nem eta ô-
re nó, o qe já haamo eaminado, a relaçõe e dão, or
tanto, entre a rimeira entre i e entre a do noo mndo
entre i
A noa ciência é a ciência qe etá em nó, como a ciên
cia e m i é a ciência qe e tá em i Como a forma e m i
não etão em nó, nem a omo, não articiamo da ciên-
cia em i, e nada odemo conhecer em i
Contdo, e não há êe conhecimento, há m conheci-
mento em nó, qe articia daqele, oi, como oderia o
conocente conhecer o qe é deroorcionado à a natrea
Se tal econcreta
loofia dee, ofendereia
mente conid m otlado
erada fndamental
Ma não conhec er da
a fi-
coi
a em i não imlica falidade em noo c Ónhecr, oi a in-
tencionalidade dête cata roorcionadamente a erdade da
qela Sócrate ainda não odia reonder à ojecção de Par-
mênide e, or io, recúa receioo
Aroeitae Parmênide de a fraqa ara roeir.
Só De oderia ter a ciência em i a ciência mai eacta Ma
oderia êle conhecer a noa ciência e a noa coia ? Ae
ar da ojecção de Sócrate, concli q não, oi já e haia
etaelecido qe não há acção do qe etá no alto ôre o qe
etá em aio, e e coto Ma o e armento é falho, or-
qe confnde De com a forma A coneqência  arece ri-
oroament e álida A noa imoiilid ade de c onhece r a
ciência em i não imlica a mtalidade da imoiilidade da
diind ade conhece r a noa ciên cia Di re onde diend o
qe jamai Platão aceito a realidade rimitia do mndo fe
nomenal Já dictimo em qe conite ea ele e  ar
O   O 'PO  PÃO

mento de Sillr nã o é fi cien te Conecer é m acto qe


reali a ma acção  Ma a acção é do actado Se a forma

não aeercem
ercem
ma acção ôre
enqanto a ma
forma, coiaio
do não
mndo fenomenal
imlica qe a
coia do mndo fenomenal etejam ienta de ofrer ma ac-
ção É o qee dereende de tdo qano eaminamo ôre
a articiação Sócrate não aia como reonder. Ma o in
tito de Platão nee diáloo é claro Aritocrata do erito
dá tôda oortnidade a Parmnide, e não ao joem Sócrate
�le emre dá oortnidade ao qe defendem idéia oota à
a, em qe tal atitde imliqe ma deficincia de reota
à ojecçõe, oi alma já foram dada no comentário qe
oferecemo, e Platão dará oortnamente, em otro diáloo,
reota e oderiam caer aqi, ma qe não a qi em
retar ao joem Sócrate, ma ao Sócrate madro, em le
na jança do e erito.
Ma comreende Parmnide, e aqi é e tamém nor,
qe tôda a a ojecçõe não detroem o fndamento da
tee d Sócrate
Atrii a dificldade a ma fraqea noa e não da
teoria da forma Da aconelar, afinal, qe Sócrate tenda
ara e lado, qe e dediqe a etdar a a rória teoria,
a inadi r terreno
ficldade rem do ainda decainda
erito onecido  Reconece
imatro qe a di
de e contendor
O temo e a meditação ermitirão m ião mai clara e ma
armentação mai ólida
Termina, aqi, a rimeira inetida de Platão no terreno
da teoria da idéi a O diáoo, aora, toma otro rmo É o
tema do Um e do Múltilo qe ai rir em tôda a a ma
nitde
Sócrate olicita qe Parmnide eona o e método
E te vai conitir em artir de dua tee a erem dicutida :
e o Um
tência exite,
e, se  o que decorre
a luralidade da aceitação
existe, quais da ua exi
as decorrências que
daí oreirão, em como tdo qanto decorre da negação de
m o de otro
Concorda Parmnide, não m reltância, eor o 
método E o retante do diáloo é ma eoição concatenada
de tôda a coneqncia qe e eem à diera oiili
dade qe rem da aceitaç d ma o de otra tee
   

Nad mehor aará do e méodo qe o retante do dá


oo . No comentáro qe oerecem o, não ó ter emo oca
ão de recar a dera oçõe qe e odem tomar do ân
o armenídco, ma tamém eamnar a oçõe qe a
teora da artcação de Patão oerece ara reoer o ma
no tema do Um e do Múto, em trno do qa ra, não ó
o enamento de Parmênde, ma tda a ooa, e qe ode
err de onto de reerênca ara o eae de todo o ooar
hmno
O U E O úLTPLO

Comenando a ojecção areenada or Parmnide na


rimei ra qe
ojecção, areameaça
de diál
er oo, di ara
moral Di a( o. ci. .
eoria da2 Forma,
7) :  Ea
Parmnide não a f em e rório nom  ear de er i 
oroamene formlada le limia, de anemão, o e alcan
e. Peraia e conr anedora , a ojecção não é, com eei-
o, enão ela deficincia do qe a faem Falalhe o mai 
da e ano o doe narai como a riqea da eerin
cia indiená ei  fala lhe amém a aidão ara eir
ma dialécica cjo ono de arida ão lonínqo e a
dedçõe comlicada. im omo aderido qe e a j 
vende ardene de Sócrae é encida, a caa qe o enia
mo nãoadvm
não lhe o é. nem
Se conqio Parmnide
lhe rea enão a rimeira
lear a rmo, lana,
co ior
de a eerincia dialécica e a aoridade de a idade, ma
demonração qe a jende de Sócrae aena faia enre
er, nm ilmre de enialidade"
E é o qe e irá er na coninação do diáloo.
 eoria da forma eá cercada de aoria. Ea de
correm da narea da noa raão. Uma d ial éci ca eclare 
cedora imnhae aqi e ó aó o eame do um e do mú
po ema qe aará a er o dominane no reo do diáloo
ermi iri a ranare cer ma olção  cincia da forma
nãoa ode
a ela ; é,erorano,
neada recio
Hoe rocrar
 m deio do e,
ora caminho qe lea-
aé enconrar
a ia q indic a o om rmo. or o Parmn ide qe o ca
minho ó de er o da direcção indicada or Sócrae.  
 falara a ficiene maridad ara eclarec la Parm-
nide enará ma olçã o. O eame do Um e do múli lo ai
iniciar, eindo a ia de ma dialécica qe ará o oo-
, aa, co o áimo rior rocrar olçõe meloe
1 RO FRRR DOS SNOS

or mai amla e mai rofnda qe a qe anteriormente


haia oferecido Zeno
artindo
Parmnide
do Umaará
Necei
então
ta m
a areentar
j oem  maaleáel
a hiótee
e qe não
otaclie a rocra.  ecolhido Aritótele qe oterior
mente foi m do qarenta e qe não dee er confndido com
o Etairita qe ainda não hoera nacido
Para comentarmo a arte dte diáloo é imrecin-
del de antemão antecedlo com m ráido anorama do
conceito de Um e múltilo

O SER INDVISO

Die qe é u o qe tem carácter de nidade o qe ó in-


diio m i ma ditinto do otro Um é em ma o er
indiio enqanto a idéia de múltio imlica a diiiilidade
o qaqer nero
O er não é m nero orqe não ode er totalmente
redicado nocamente de nenhm er A idéia do m não
imli ca o múltilo ma a indi i ão Pertence oi à raão
do m a indiiiilidade o m acto ecfico elo meno
oi odee dier qe ao é m o m aecto e múltilo
o otro Ademai o m ode er em otncia o em acto
Entre o m em otncia e o múltio em otncia não há
contradicção  oi am o odem er actaliado Tamém
não há contradicção entre o m em otncia e o mútilo
em acto oi te o certo aecto ode contitire em
m ma nidade Há contradicção entre o m em acto e o
múltilo em acto e tomado o o memo acto e o a
mema raão
Eclir o m ara afirmar o múltilo o icera tem
ido m do caminho mai nefato rido na filoofia
qando em defalecimento Afirmar a nidade em near a
lralidade tem ido a ca mai etraordinária e mai in
ente qe emreen de o erito hman o E dede Parmn
de qe ea ca tem eiido o melhor efrço intelectal do
homem Ineàelm ente o rolema do m e do múltilo é o
rolema central da articiação.  Para o latnico o m
e o múltilo areentam ial alor e erfeiçõe iai E e
Parmnide termina or encontrare or a e enleado em
 aoria  a filoofi a oterior (e aqi o a el de Platão é
imeno )  co a olção q e não fra até então encontrada.
Não qeremo com io dier qe Platão tenha olcionado
O UM E O MO EM AÃO 9

de e o rolema, ma rearo o caminho ara  olçõe


oteriore, qe mito no ajdarão a comreender o momen
to alto e tamém o defalecimento no roteiro qe eirá
Parmnide ara a olção de tão imortante matéria

A NECESSIDADE DO 

Nenhm er ode eitir realmente em er um Nó ca-
tamo a nidade, aemo qe ela deve er, ma catamola
atraé da mlti lici dade. O múlti lo contém o er, e é atra-
é dle qe areendemo o er efico, a a qid idade  O
m e o múltilo ertencem ao memo er, e o ainlamo ao
ialiar t e or doi caminho do no conheci mento  m
intético, qe o red à nidade, e otro analtico, qe o are
ende em a mltilicidade São caminho ditinto, ma qe
renimo nma ó ião, a ião concreta No intelecto, mo-
tráloá ritótele, o m antecede emre ao múltilo, e te
àqle endo o entido, e endo a imainação tam
ém Otro ooreão a ea tee, orqe tdo qanto é o
jecto de noa intição areentaeno como ma nidade,
oi o qe não é m não tem limite nem fronteira, e não o
deria er ojecto de ma intiç ão  nidade é a fonte do no
o intir, e ao catar o nmeroo, catamo o múltilo, oi
noa intiçõe enei erceem o diero imltaneamen-
te, ma ercem te um ranco, te um cro e ranco, ma
o cro é um
O er como oé ranco
catado é um, como
e conjnto e croranco
de idade e, or a ée,
um
ma nidade Na intição  enel da crança acorre lhe tdo
enoado e confo, contitindo ma nidade, qe o con-
tante eerccio do entido e da aimilação, atraé do e-
qema ecndário, ermite diferenciar nma mltilicida
de de nidade e nma nidade de mltilicidade. Um e múl
tilo, dte modo, tão emre em noo conhecimento, em
noa eerincia
Ma a oição de Parmnide é monita E a antecedn
cia lóica, ontolóica e real do m é, ara le, eidente, aear
da aoria
rico, o Um éqe o e
o Ser enamento
Sremo, fonte roocará Paraaocoia
e oriem de tôda itaó-
 miter, ortanto, ditinir, daqi or diante, ara oa
intelincia do diáloo, o Um, como Ser Sremo, qe mo
tramo em Filoofia Concreta, e o m, como nidade, como
oriem do número, o m qe e reela na tenão, qe é indi-
iel, o m da totalidade, qe tem m eqema e ma coe
MIO FEIA OS AOS

rn ia, qe é indi i e l enqano al. Aqela, emora om
o de múlilo ene, onii ma nidade qe, e é ia
(qaniaiamene) à oma da a are, é diina (qali-
aia e eef iamen e ) dela. Proamo naqela ora, qe 
Ser Sremo não é o Todo, não é  rodo de ma oma, oi
é ranen denal ao qe om õe o nier o  e er de re
ma imliidade, aolamene le memo, o psu sse do
eoláio, não dee nem ode er onfndido om o m qe
e reela na nidade ora, na nidade finia Veremo
qe Parmnide enleiae mia e or onfndir a amo,
o Um omo o Sremo eiene, e o m, qe é ario da ni
dade formada or ma oalidade eefia indiia em i, en
qano al

ESPÉCI DE NIDAD

Há ária eéie d e nidade  E a areena  ra ; or


ano a odo er qe é m, é reio deerminar de qe modo o
é Rerodamo Gilon, ao eaminar o ena men o de Dn
So, na nee qe fa da diera nidade or aqle aon
ada Há udade de agregaão qando o m é ime j
aoição da are , omo m mone de lenha ; udade de
orde qe não é ma imle jaoição, ma onde ada
ma da are oa m lar qe e jifia endo m
er o rinio,
accdete, qe jáomo
nãoaenidade de ma
raa de m far do ; relação
imle há udade
de or-po
dem, ma a nidade de m deermindo e da forma qe o de-
ermina Se ea forma é aidenal, emo ma nidade or
aide ne, omo m ao ; e ea forma é an ial, emo 
ma nidade erior, qe é a udade per s omo a do er i
o Há ora nidade erior, qe é a udade de spcda
de, qando ada are é a mema qe qalqer ora are,
omo a nidade de m er aolamene imle omo De"
Há, aim, ariedade de nidade, e ea diinção, qe
ai nda n ão eoa a laifiaçõe , é fiien e em rand e a
e ara eaminarmo a alara de Parmnide, e ereer
o momeno de defaleim eno qe o leam a aor ia Pode 
e aina falar em udade geérca, omo a da an imalidade ;
especca, omo a do ferro qe é fer ro enqano é ferro ; u
dades rcustacas e ora Há, aim, nidade onde há o
m, onde alo e areena indiiamene em i, onde há alo
qe e diine da are or oniir ma enidade em i
O   O úHPO  ÃO 121

mema Há ademai a nidade comm a nidade formal a


nidade real a nidade níoca a nidade nmérica etc
São e elemento imrecindíei ara qe oamo
comreender e analiar em o diáloo qe e ee
te trecho do diáloo qe iremo eamnar é o em qe
Parmnide arte da afirmação do Um. O Um é E e é
eamina le a coneqncia qe daí decorrem e tamém
a aoria qe e oerecem
PAM:NDES
(CONTINUAÇÃO)

PMEA HPTE SE  SE O M É M

- Seja, disse êl e Se o m existe, êl e pode


ser muitos, ão é?
 respo deu stóteles 
- Como o poderia?
- Não há êle, portato, partes, e ão pode se
um todo
- Por que ?
  parte assim o julgo, é a parte de um todo 
 Sim
  o todo, ão é aqui lo o qual ão alt a ehu
? parte?
- Certamete
 De  maeira como de outra, o m se
ormado de partes, tato como todo, ou aida como te
do partes.
D  Necessàriamete
- tão de uma maeira coo de outr a, o m
seria etão muitos, e ão um
- É verdade
 Mas é preciso que eja m, e ão múlti plo
- É preciso
- tão o m se é um, ão será um todo e ão
terá partes
 Não com eeito
O UM E O MLTIPLO EM PLATÃO

 Se etão le ão te partes, ão terá e co


ço, e , e eo porque essas d vsõs sera
partes dle.
- É jto.
 Ora, coo e  são os ltes de ua cosa
  ot est àve lete.
- O  é, porta t o, ltado, se ão te e co
ço e .
- É ltado
E - Êle é eto tabé  se gura porque ão par
tcpa e do redodo e  recto.
 Por qu e ?
- Não achaos redo do aq ulo do qu al s extre
dads estão e tôda p arte à gual dstâca do eo ?
- S 
- Portato o  tera partes e ser a últplo, se
partcpasse de ua gura recta ou crcular.
- Certaete.
- Êle ão é e tão e recto e crcular se é
verdade que ão te a rtes
- É justo.
138 A  Mas, se é tal, ão est ará e ehua parte;
porque ão pode estar e e outra cosa e
e s<2>
 Coo st o ?
 stado e outra c osa que le eso sera
cluído pela cosa a qual estara, e tera, co ea,
ueros os cotactos e potos varados. Ora, o que
é u e se partes, e ão partcpa do círlo, ão pode
ser tocado e utos lugares de sua crcuerêca
 Não o pod e.

(21) Ler, em Sextus (a dv. math V I .69 e 70 ), a exposição do racio-


cíio de Górgias, conforme, ademais, ao resumo que dêle dá o De Ml .
Xen G 997 b, 2025)  Se o ser é eteo, não há comêço; ogo é
êle nfnto; portanto não está e nenhuma parte "S e está em alguma
parte, o em que êe está  outro que êe; assim, envolto por alguma coisa,
não será mais to, pois o envovente é maior que o envolvido Não
está ademais envolto por si mesmo; do contrário o contnete seria o
mesmo que o conteúdo, e o ser tornarseia dois: lugar e corpo. " Rac io-
cíio que Platão transpõe e corrige. Górgias, como Melissos (frag, 2, Dies
Vorsokr. 11 2, 186 ) , c on cuía da ete idade a infnidad espacial Platão
evita essa inferência viciosa: é porque seu Um não tem partes que não
tem limites nem figura e, coseqüentemente, não tá em nenhuma parte.
(Dis) 
14 IO EEI OS SNOS

B  M sedo emesmo ada o cercara qe o


ôsse e mesmo ois estara e mesmo; orque estar
em ama coisa sem estar cuído é coisa imossíve.
- mossíve com ee ito
- tão otro é aqêe que icui oto aque
que é cuído; orqe uma cosa ão ode itea
mete e o mesmo temo ser assiva e activa a mes
ma acão Desta maera o m ão sera um mas
dois.
 Não com eeito
 O  ão está etão e ema ate ão
estado em em s em  outra cosa
 Êe ão está e m ehuma te
COMENTÁRIOS

Iniia Parmnide afirmando qe  o Um eie, e não


oderia er mio
Ora o Um omo Ser Sremo, omo nidade de aoa
imiidade, não ode er mio e, orano, não onii m
odo, oi le ranende à are, io é o re qe dle r
em, qe le rod
Ma Parmnide dede loo onfnde o UM om o di �r
o n, e roe e raioinando do eine modo  a ar e
é are de m odo. Sim  oi ó e ode falar de are do qe
é are de ma oalidade, orqe o qe não é elemeno on
iine de ma oidade não é are . Ora, o odo é o on
jno da a are, e o odo ó o é qando não he fala ne
nhma da a are Se o odo é formado de are, e é m
odo or er are, em qalqer do doi ao eria mio,
io é, eria ma omoição de mio, e não m.
Parmnide ora referee ao Um omo nidade de im
iidade, ora referee ao m omo ma nidade de ordem, o
de areaçã o, o de er i. S a armen ação ode eneia r o
 oem Arióele, ma falalhe a il diinção qe aia
faer aqi . Parindo dea onfão, oi nioa o oneio
u ao referire a ôda a forma de nidade, é naral
qe não airá da aoria e não a reolerá.
le ro ee : ara qe o Um eja m, é neeário qe
não enha are, não  eja onií do de re . Se não em
are
õe não em
eriam omço,
are dle nem fim,ora
Piá nem, aomeio, orqe
referi re àai dii-
nidade
finia, diia qe ela odiam er iaiada riàdiamene,
or rin íio ( omço) , meio e fim Ma e r eferi a à nida -
de de mliiidade O Um aolamene imle não em
nem omço, nem meio, nem fim, orqe não é ma nidade de
mliiiade, ma de imiidade aola
 FI DS SNS

Ma Parmnide confnde o m finito com o Um infinito,


e a impoiilidade daqele eremle para motrar a difi-
cldade teórica de reoler te

O  É LMTADO

Comço, me io e fim ão o limit e de ma co ia, di le ;


ma de ma coi a finita Ma o Um é ili mita do E aora le
qer referire ao Um infinito, qe não tem comço, nem meio
nem fim E e Um ilimitado não tem fira, não tem fron 
teira, poi não é qantitatio, porqe, e o fôe, a fira,
qe é ma determinação qalitatia da qantidade, darleia
tremi dade , e tamém a rfície   E nee cao, teria
parte, e eria contittiamente mútiplo Nem poderia e-
tar contido em otro, e aproeitemo aqi a nota de Di ô-
re o armen to de Gória. Se etiee em otra coia, e
ta eria maior qe le, e o Um teria, com o e continente, con-
tacto em diero ponto, o qe é ardo para o qe não tem
parte, poi cada ponto de contacto eria ma parte O m é
toma do aqi etenitamente Nada pode cercálo �le não
tem fronteira, ma tem m perfil para Parmnide Não e-
 inclído em nenma coia, porqe etar em otra coia é
etar inc lí do e, nete cao, teria parte Ademai  eria iml -
taneamente actio e a io ; pai o porqe ofreria o cont ac-
to e o etar inclído, o qe tornáloia não mai u ma m
conj nto de part e Nem pod e etar em i memo , poi não
seria mais um, mas dois, p orque uma coi a é o que envolve e
outra o que é envolv ida, e o Um sri a dois como envolvente
e como eno lid o. Ma não eqeçamo qe o conceito de
con ter é m conceito extraído da noa experi ência enível.
Um er aoltamente imple n ão é oj cto de ma inti ção
ení el, poi não é m corpo . Parmnide  trata do Um,
aqi, co mo e pdee e r m corpo e, coneq üentem ente, o
q armenta raia ao a rdo  Tô da a a demontração
re
o Um d
é ma deficincia da compreeno do Um, e não do qe
PAR�NDES
CONTINUAÇÃO)

- V agora e  o ve qe endo o qe , o U


eteja e reoo o e oviento
 Por qe o não etaria ?
c - Porqe e etivee e oviento, não e de
ocaria ne e ateraria, orqe ó há e d e
cie de moviento
- Se dúvida
- E e e dase de natrea o U não ode
ria ai er , não  ?
- Não o oderia ai
- Evidenteente
Êe no e danão
então or ateração
- Será então or dança de gar?
- Tave
 Ma, e e d e de g ar, o vover ia e
crco no eo oca, o aria de m gar ara
otro
- Neceriaente
D - Se e vo ve em crc o,  recio aoiare ôre
 centro, e coo ter otra arte, a qe e vo
ve e tôo dê e centro; a aqe qe não ode
ter ne
a centro neôre
tranadação arte,
m qa o eio ara darhe
centro?
 Não há
- Ms mda e de gar e sa ora de  ado,
ora de otro, e  ai qe e e move?
- Si, e e eectivente e ove
- Ma não vimo qe  iove etar em qa 
qer arte qe eja
18 l I D SNOS

Vms
- ã  mssvl aa qu s   u
- Quad
- ã vj
umaa aã
csa s a m u1a, ã  uma
ssdad qu ada ã  sja, qua sá m
vas  s a,  qu la  sua v ã sja 
lm fa, já qu la s a
- É u cssdad
E - S alguma csa  d al susv, sa ã
 s sã uma csa qu ha as,  da qual
uma a já sja d, qua ua saá f
a mas  qu ã m as ã d d huma
maa achas
, m fa a msm
d u1a csa m galm d
- É v1dad
- Qua a qu ã m as  ã  um ,
  mu mas mssv aida q advha a agu
ma a, qad ã advm m  as, m 
blc
- Evdm
39  - O Um ã mu, a, d luga, m d
a aguma a, m as m alguma c
sa, m gad sôb um uga, m alads
 am 
- O Um ã s mv, a, d hu s
  mvm
- D huma sc
-  u ld, dm s qu lh  mssv
mbm sa1 m alguma csa
- Sm, ós  dss ms
- Êl ca sá a  msm  luga
- 1 qu s 
- qu ã  saa  sa  msm
ug1
- Esá c
- Mas ós vms q u l ã d sa  m m s
sm m m ua cs
- l ã  d cm f
- O Um ã sá a  msm lua
O UM E O MO EM O

- ssm ac
B  Mas  q ã sá uca  ms lar 
m m rus m mldad
-  dra r cm f 
- O Um ra l qu m ar  s á
 móvl m m mvm
-• cclu s mõ

) O      7  10) ma a 


nt a açã imuâa d mvim  d u Di ) 
COMENTÁROS

Pode o Um endo Um ear em moimeno o reoo


Ea é a inerroaçã o de Parmnide  Ora o moimeno não
e comreende em o reoo nem e em aqle O mo
imeno é a moção local a qe e reala or ranladação de
m coro de m rmo ar a oro rmo No moimeno 
coro é ranladado com ôda a a are Não endo o
Um coro não od e er le moimeno ne m reoo Emre
a aqi Parmnide o conceio de moimeno no nido am-
lo de moção ( ess)  Ora a ess ode er xss
( acre cenameno ame no)  od e er dimin ição decr eci
meno (htss)  ode er aleração qando ramene qali-
aia
Ma Parmnide e ranladação
( lls ) ,emrea aqi o (h O reoo
á)  ess
conceio emé enido
stss
rerico como ranladação e aleração há e llss
Para qe m er eja ranladao é eceário qe eja
coro o qe o Um não é Para qe le e alerae eria mier
não er aolamene imle Qalqer da da ióee
o arda orqe o Um não endo are não ode ofrer
nenma dea ecie de mação
Sendo imoel ariirele a ess, erna Par
mnide e ode ariirele a oiilidade de ornare o
ro qe le memo  io é corro mer e como é ara ornar
e o r o e rar or o ( ne i )  (Ggesth é o ero re
o q e  inif ica na cer ornar e)  Se o Um e ornae em
oro enqano eá em ia de er oro não é ainda oro
ma amém não e ode dier qe o oro em qe le ende
a ornare eej a oalmene fora dle Nee cao é ma
are dle qe eá fora dle Ma como ode o qe não em
ae ear imlanea e oalmene denro e fora de ora
coia  Como ad iri a a alma are o qe não em are
o i nã  deria dir aea em are o qe eria ma ar
O   O úPO  PO 3

te, nem em loco, orqe, neste cao, seria comoso de acto e


otncia E e e corromesse, ar a torn are otro, qe e
ria erado, deeria ser comoto, oi corromer é romer o
qe é ma nidade, m, ara tornarse otro, o qe imlica-
ria arte
Ao Um não e ode, oi, atriir nenhma desas esé-
cie de kie Não ode estar em nenhm lar, oi não
ode e star nem em i memo n em em otra coisa Portan to,
não tem nem moimento nem reoo, oi ste último eiiria
qe não ase do mesmo lar Conseqentemente, não está
nem imóel nem em moimento
Ora, a armentação de Parmnide cinese ao mndo
fsico, e é colocado na esqemátic dse mndo, qe o Um não
ode er m ente fsico. Ma e o Um, como Ser Sremo, não
édefsico,
de maacoisa
coisacrórea
corórea,não u,nidade
qe éé ma  fsicaasoltamente
Ma a nida-

 iiciter) imle E P armnide ainda qer  referire à
Unid ade do Um ·
ARM�NDES
CONTINUAO)

 s  ã srá
mm nmt
  dntc
lda um
n ur msr
a dnt 
ut
nm lmsm
-  st 
- S fôss t u msm  ut u
Um  n sra ms um
-  vdad
c - s s fôss dntc  um ut sr s
ut  nã s mas lmsm d st qu ss
cs tamb nã sa  u  Um mas ut qu um
- ã cm ft
- Êl ã sr á tã dntc  um utr q l
nm tamuc dfrt d s msm
- ã cm  ft
- Ms df d algum ut   d du
rant  tm m qu  Um  qu  Um cm ft
nã d df s  difrn xg ltdad
 trms  nã d xstr  ut md
- É just
- ã  tant  sr um qu srá u tr
Dscds 
 ã vdadramnt
D  O s l nã  tl n srá r s msm 
s nã  r s msm nã srá tambm l msm
Mas lmsm nã snd ut d nnhuma mna
nã sá utr d qu qur qu sj
 É just
- E l ã srá anda dntc a  msm
O U  O úLIPLO  PLÃO 

-  que ã ?


- que U e s ã sã a esa aea
- C
  queé ase
ss ? dc a que que que sea
ã é se seã U
- xlcae
 Tase dc a mus é ecessà aee
ase us e ã U
  veade
- Mas se  U e  mesm ã dfesem em a
da se cas se dc sea ase um e
se u sea see ase d

E -
 Sem ehuma
a aava
 Um se dc a s basa
aeas se u cs mes e assm e que é Um
ã seá Um  que  mssvel  a  mss
vel a U se dfeee de um u  s dc a s
esw3!
  sv
- 0· o U ã seá qa a s em qua
 a u que le eee m dc
- Ceamee ã
 e ã se á amc se elhe em desse
ela em a smesm e a u u
-  q 
- que  que é seelhae c·a alum
ddae
 
40 A -  vms q a aeza d mes  dsa
daquela d U
- ós  vms cm ee
- as se  Um em aluma caacesca ds
a de sua udade le asá mas que Um e ss
é mssvel
- Ceaee

2 3) Do pincpio " identidde n o   unidde tise  conse-


üênci "Potnto se idêntico  é se um M  ess conseüênc
inofensi se sustitui "Potnto se idêico é   Um Otéme
im  concuo ofstic pocud p o m se idêntico  si mesmo,
 pecio deia de  m (Di) 
134 RO RRR OS SOS

 É eã asluamee mssvel que  U


seja c a u em a smesm
 ssm aece
- ã  ssvel, s, que s eja semelhae a um
u em a smesm
- Paece qu e ã
 - ã e  amm acece que  Um eja 
feee que acecea se mas que um 
 Cm efe, sea mas que um
B  Oa se acece que um  csa  feee u
e s mesma u e uma ua, ela eá essemelhae
u e s mesma u e ua, s  que em uma caac
esca ca  semelhae
- É jus
- Oa  Um a que me aece, ã se e e
huma maea feee,   e ehuma aea
essemelhae, que csg mesm que cm ua
ca
- ã  seguamee
 ssm, s ,  Um  ea se em seme
lhae em essemelhae, em a um u em a s
mesm
 Iss a ece eve e
- ese cas, le  seá em gual em es
gual-que
Pa que
s mesm,
 que a u
 Se gual, eá as memas me que a ca
à qual  gual
- Sm
 - e m u me qu e as cs  quas  c
meuável, eá mas meas que as mees, mes
que  maes
- Sm
- Em elaçã às csas  qua ã  cme
ável, seá e meas mee que uma, maes que
uas
- aualmee
 ã , m, mssvel que  que ã a c
a  c, se c u em s meas, 
em  que que que seja u 
- É mssvel
- ã e a eã se  gual em a s mesm ,
em a um u, se ã ve as mesmas me
O   O úO  O

 É vd qu  
D  Mas, s m mas u ms mddas, aas
mddas
d sr Um rá qua
 srá ars
mull vrvs
aas ra,
quaas cssará
md
das v
- É jus
 Td as uma só mdda, l arsá
gual à mdda Ora, arcus mssvl qu sja
gual a qu qur qu sja
 F  qu s  arcu cm f
 ssm, s,  arcad d uma só md
da, m d um úmr mar u mr d mddas, s
á xclud, d mra abslua,  d ôd arcaã
a
dc  srá
qualqur  srájamas
margual
m m a 
mr m
qu a u
lms
m u qu um ur
 É absluam xac
OMENTÁRIOS

A aldad é a ração d onordâna o  dndd


qnaa São a do r  ja qandad é onor
dan a d m om a d oro D adma q ão 
m Lóa qando a na d m é a mm d a d oro
am João  Pdro ão a nqano fm
homn
Parmnd na ao Um adad qr m rlção a 
mmo qr m rção  oro
E a raõ ão a n  :  l fô m aor q o
ro  ra ma mdda q o oro Ora a mdda r
ra onfrr a qndd omado omo ndad ma qn
dad da mma é Para q o Um fô om rál
om o oro ra d har r amo m qandad d
mma é o q não há Tod o o rmno d Parmn-
d a dd nío or oor faamn  or o
orna ofío
S o Um fô omrá om o oro ra ma m
dda (m, mdda) q a mnor  no q a
maor Qano à oa à qa não é omnrál o
é r
mm qar
qa não
d há
moma mdd
ara omm
onfrr m mroo o
a qandad Um
rá d mdda maor q ma mnor q ora
S não á aração do dno não od r dno 
oro qr m a md da omo no q qr q j  Para
q  o Um j ga a  mmo o ao oro pr r a
mma mdda ara r ommrál
O  E O O E O

A INCOMENSRAIIDDE

Como ão articia do idêtico, ois foi o qe qis de-


ostrar ateriormte, ão á comesrailidade etre o Um
e o múltilo
Se fsse comesrável teria mais, o me, o tatas
medidas qa as artes tiver  Ora, se tivesse artes ão seri a
Um, e seria múltilo, ois, las medidas, êle seria múltilo
Se fsse comesráve teria mais, o meos, o tatas
medi das qat as arte tiver  Ora, se tivesse artes ão seria
Um, e seria múltilo, ois, elas medida, ê seria múltilo.
Se tiver ma só medida será i al a ela Ma s  ão o
ser ial ao qe qer qe sea, ois teria medidas iais ao
otro qe le fsse ial Por ão te r medidas, está ecld 
da articiaçã o do idêtico Não será em ial a si, em a
qalqer otro, em maior em meor qe si mesmo, em qe
otro
Na filosofia taórica, o Um é _ icmesrável so qal
qer setido com o Múltilo E o smolo é o da circferê
cia, a qal é icomesrável com o diâmetro, e, coseqete
mete, com o raio, etc
O Um o ode sr ial a si meso em setido qatita
tivo, orqe ão é qatidade, ois esta é m accidete de al
ma coisa, e o ser do Um é m ser asoltamete ser, e ão m
iee m ser em otro Em setido esecfico, tamém ão
 é, orqe o Um ão é esécie de m êero Se Parmêides
see or camios sofsticos, tal ão le imede de cear à
afirmação de sa icomesrailidade com o múltilo, mas á
melores ara alcaçar essa verdade Ademais o Um ão é
m articiate, ois se o fsse averia otro qe seria o Um,
e êle seria com osto  ois, od e á art iciação  á, elo meos,
dalida de, e ode á dali dade, á úmer o sse esameto
á avia sido eosto elos itaóricos, dai afirmarmos qe o
úmero (a hmós)  é, realmete, ara o eo itaorismo,
o esqema da art iciação Todo ser articiat e  m
ú me ro (arit m ós) 

a mAfirma aidaa Parmêides


otro em si mesmo qe o Um ãoesclarec
Imase ode ser
er idêtico
o coceito
de idetidade (aus = si mesm o)  Ca ma se de id et ida de
otoló ica a de m ser qe otol icamete é êle mesm o ; isto
é, ermaece sedo êle mesmo
O Um ão ode ser otro qe êle mesmo, ois deiaria de
ser a si mesmo ara ser otro, o qe é cotraditório com o qe
 IO FI DO O

á oi i to. Nem tamoco  ode er idntico a i memo 


Ora na identidade lóic a há ma relação de doi trm o  não
na on toló ica Parmni de raciocina co m a identidade ló ica
ara airmar qe o Um e tornaria doi e ôe idntico a i
memo
Ma a dalidade qe e dá na identidade lóica o é o
m aecto enqanto o otro e dá ma nidade O qe
marca a identidade ontolóica é o ereerar do er e o Um
ereera endo Um e nete cao não há daldade

IDEIDADE DO 

da Oorden
armento
ara alcançar
de Parmnide
o qe deejaa
é oftico
airmar
orqe confndi
Por er o
qe é, o Um é idntico a i memo orqe ereera endo em
re i memo Não diere o Um de i memo E afima qe
não oderia dierir de m otro oi diferir imlica dieren
ça e diferença imlica alteridade de trmo e nete cao o
Um e alteraria O ofima é claro orqe a ra alo dierir
de m otro não imlica alteração do qe é diferente de otro
O dierir não é ma acção realiada elo Um
Concli ainal qe o Um não ode er idntico a i me-
mo orq e eria doi oi o Um e ident iicaria com o Um É
omar
memo oima
qe er qe motramo
diferente de otro é acima qedeconite
er otro otro em
e o air-
Um
endo otro qe otro é le memo e otro  é otro qe o-
tro orqe é le memo Poi tdo qe é i me mo é o tro qe
otro orqe é i memo Em nada tai armento aore-
ceriam a oição de Parmnide qe é eminentemente otica
Proee airmando qe não erá tamoco emelhante
nem deemelhante a i memo nem a m otro rqe com-
ortando a emehança alma identidade e eriicando qe
a natra do memo é ditinta de a do Um e o Um ôe o
memoeqe
nidad i memo
o qe teria mai
o tornaria ma caractertica
qe Um a ditinta de a
na erdad
e mesm e um ditineme ormalmente tal não imlic
ma ditinção realreal Tornare idnti co é tornar m
Parmnid e rejeito e j  o Ma ora aira no cam o
oral ora no camo real ora no camo ontolóico e daí o
ofima em im qe areenta Sendo o Um idntico a i
memo é mmo qe i emo orqe erdra endo o qe é
O   O IO  O 139

Se o oneo msm e um neme lamene, não


e nem qano ao oneúo j eo , real Temo,
aq, o qe e hama
Um, dd ddad
al ôca al ológca
orqe e, no ao o
Um é onolamene
êle memo O Um, omo n a e aolamene mle não
amra a nção enão lóca E a nção não
ml a nenh ma aneeêna ronolóa Na nção ló-
a, não há ma eê na  n a, ma aea ló a ; é ma
nção menor qe a nção realreal Em er o Um 
memo, ó há, qano mo, ma nção lóa e não e-
enal O armn o e Parmêne é oío
E, oneqenemene, o qe  e 140 a em ane, ae-
e o memo eeo Além e near a enae, qer a ora
near a emelhança e a ee melhanç a O reo o armen-
o é e ácl reação
PRMNIDE
(CONTINUAÇÃO

 - go a cs q o m ossa s mas vlho o


mas ovm o da msma dad 
- E or q não od ?
- Por s t a sa dad q  l so o
q m oto arca a gada  da slhan
ça sob a ação do tmo   ns dsws q o
Um st cldo dssa atcação q qanto à s
mlhaça q· qanto à adad
- Dssmos co m fto

- E q não dssmos


da sgadd at caab
  n
da dsslhaça nn

- Ptamnt
14  - Nss condçõs co o ntão od a s  mas
lho o ma ov o a msa dad q o q qr
q sa?
 Não o od d nnhma an
 Nst caso o comalo cogo smo o
com otro o Um não odra sr mas ovm nm
as vlho nm a msm d q l msmo  q
m oto
- Evdntn t não
- Mas s al  a sa nat·a  absoltamnt 
mossvl q o m sta no tmo Pos não  ma
ncssdad q ma coa q st no tmo tos
smr  vlha q a sma?
  a ncssdad
O U E O O E O 

- E o que é mais velo no é sempe ais veo


que qaqe oisa e ais ovem?
 Se úvia
B -  que se o"a mais velo qe simesmo oa
s ém no mesmo insan mas ovem que si mes
o se V· agua oisa qe e ea e i�
 Que quees ize ?
  seguine : ua osa ifeene e oua no
e que oa-se ifeene o qe é á ifeene ea
s o qe é [eene ela ifee o que se·á ifen
e ea ifeiá De um  em vias e oase i
fe·ene impossve que um ouo na sio ou eva se
ou sea ifeene ela se ona i[eene e m moo
solo e eis uo4J
  fo'ÇOO
c -  ua ifeena é mis vel em elo à
s ove e a nen oa
 om efeio
 Assim o que se oa mas veo que si mesmo
ona-se neessàiamene ao meso empo mais ovem
qe si mesmo5
 Paee 
 Ms a bé no oe oa -se numa o isa e
empo maio o meno que si mesmo é apenas e uma
mesma soma e empo que le 7oe ona-se  sio
eve se
 S ain onseqünias foosas
D -  eno fooso pee que o quano esá
no empo e que le piipa ena semp'e a mesma

24 A República   coocou sss s da raão o maor é ncs


sramnt corratvo do mnor o muto maor é corratvo do muo
menor o qu o maor do qu o menor o qu sr maor do qu sr
mnor 438 /c  Ds 
5) O rm dêst sosma st num auso d nuam qu a
Repúba dnunca
 430   Mas Cáridea propsto da c
 a6 xprssão
tnha  "mas ort doquanto
procamado qu sàsmsmo
ran
dzas  os nmros a vdênca do prncípo não pod havr raão a
ond não h ra duadd d têrmos. Em outras paavrs com to
o qu s dr ms psado qu s msmo dvra sr ao msmo tmpo
mas v "o ms vho sr mas ov m,  assm por dant. Patão 11
trad. A Crost p  C Apt Bre zur Gsch d r Ph , p 8 
D s 
 ÁRO FRRR OS SOS

de que s mesm e ese a mesm em mas


velh e mas jvem que s mesm
 Pde se r
- as  Um já  vms nã arca de esads
dsse ner
 unca cm efe
 ã há s arcaã cm  em e 
esá n em
 ã ceram ene seund  q ue demnsr a a ar
umenaã
- M deme  esas lavr cm oi, em i
do ornare, nã recem snfcar uma arca
ã a um em assad 
 Seuramene sm
- E esas  erá ornareá, erá ornado, uma
arcaã a em que vem  fuur 
- Sm
E - E esas  é, ornare, uma arcaã n e
 resene
 Ceramene
- Se enã  Um  arca de manera alu
ma de nenhum em le nunca se rnu  se r
nva nã f jama n assad le nã se u 
se  nã esá n resene nã se rá  será
ad  esará n fuur
 É a róa verdade
_ Ora  ssvel arcar d ser de ur md
que s dessas maneras
- ã  ssvel
 Enã  Um nã arca d ser de nenhuma
manera
Parece que nã ,
 O Um nã é s de nenhuma manera
 Parece que nã
 Êle nã em s su fcene ser ara ser um
rque enã le sera e arcaa d ser Parece
a cnrár que  Um nã  um e que nã  se far
mns em nss raccn
 É  que eu em
O   O úO  O 43

42  - Mas  qu ã  ada d t já qu  


ada alguma c sa qu sja  aa l u dl 
 ã
- Cmhá
  da  hum m aa dsgá
tat
l  ã s d m dfl m chcl m
stl
 m julgál
- Evdtmt ã
- ã   mad m xssad  m jul
gad m chcd m dl s d t uma s
saçã
- ac qu ã
É tã ssvl qu tas csas s dm quat a

Um aa mm  mssvl


COMNTÁRIO

Conci agora Parmênides qe o Um não é temora, não


ertenc
mento, eera
à temoraidade Qe o rea,
já aceito na fiosofia temo soretdo
é a medidadeois
do mo
de i
Patão Ademai s o temo é simtâneo com o moimento e
ermanecermos na cassificação aristotéica das mtações, e
mos qe êe é simtâneo cm eas, ois a eração e a corrçã
imicam o temo, como o imicam o amento e a diminição,
a ateraçã o e o moimento ( oca) . Por êe, medese o moi
mento e tamém a sa dração
e o Um fôsse medido eo temo, seria coróreo, o qe
não é E sendo coróreo, seria mede eo temo Esta con
ersão
Mas os ermitenos comrender
sêres incoróreos, qandoqe
sãoo asseis
temo é dade cororeidade
sofrer mta- 
ções, tamém seriam medidos eo temo m noss os come-
tários à Fsica" de Aristótees, temos oortnidade de ea-
minar mais amamente êste tema de tanta imortância, so-
retdo em sas reercssões no ensamento cientfico, o q
não coniria fazer aqi, ois o qe tratamos é da armenta-
ção armendica
e o Um fôsse medido eo temo, armenta Parmêni-
des, oderia ser mais eho, o da mesma idade, o mais joem
O fndamento de sa armentação est na comreensão da
reação de iadade e de semehança qe êe toma fora de ses
fndamentos reais
Uma reação é rea se os têrmos reacionantes são reais
e o Um fôsse de idade ia a si mesmo, haeria ma reação
entr êe e si mesmo, o qe o tornaria dois e não Um Portant,
considerando assim, não ode ter ma idade ia à s idade
Ademais, articiaria da iadade e da semehança, na ma
O  E O O  O

neira de er de Parmnide, cua imrocedncia á  foi demon-


rada
Não ode er mai elho, nem mai oem nem da mema
dade com o que quer que ea, oi e aim fôe ariciaria
da iuadade e da emehança, o que á foi decarado
Dada ea imoiilidade, que ão meramene lóica,
euindo a d alécica armenídica, o Um não ode ea no
emo, orque, do conrário, ornareia mai elho que le
memo, o, em cada momeno que e euie, aumenar
eia a ua idade E dier mai elho , é dier mai elho
qu auma coi , a qual é mai  oem Como odereia
dier que alo é mai elho em que o ea em relação a alo?
E e l e ornae mai elho que i memo, alo nle or
nreia
Se emai
 dá uma
oem, ara oder
diferença, umadare
é maia elação
elha em relação à
mai  oem  oran o, ornando mai  elho que i memo,
ornae or u e mai oem, oi o que e ona mai e
ho, ornae al em relação ao que ermanece mai oem
Cnlu ie que ud o que eá no e mo é 
 ) em r e da mema id ade ;
2 ) mai  elho que i m emo 
3  mai  oem que i memo
O que e orna mai elho, elo aumeno do emo, imli-
ca o mai  oem a, or ua e , o que e  orna mai elo
e mai oem, omado em aoluo, manece emre na me-
ma idade Co neqenemen e, o que e dá no emo arici-
a, no enido armendico, de r eado, do quai não
aricia o Um, o que lea a afirmar que o Um não eá n
emo

A PARTCIPAÃO TEMPORAL

Não ariciando de modo aum o Um do emo não m


e um a ado, nem um reene nem um fuuro le é, el
meno, inemoral
Como é oíel aricia do er de ouro modo enão no
emo  Puna Parmnide Ve como ainda redomina
no eu enamen o a equemái ca fic a do reo Ser, aa
e, é er emoral  Qund o le di :  E não o Um não  aric i
RO FRRR DOS SNOS

a do er de nenhma maneira" (Odmôs   é s


méx) reeree à us, qe correonde à sus do
aino o qe conii o er ônico da coia e amém a a e
ncia
ma como ância
reaidade enda
ácica (de como
fc�m, eiorma
o )  não éOm
Umernãoeem
io
oi ai re ariciam do er ( us)  Ma ano em Pla
ão como em Arióele a us é o qe e oõe  m , ao
nãoer Se o er não é ância (us) eria m nãoer
Ma ea ooição indica aena qe não e ode redicar
ao Um a ância não ainda qe e oa redicarlhe a não-
enidade. Ademai reconhec e Parmnide  qe ea armen-
ação é álida denro do qe aé enão oi eoo e iar
mono em noo raciocínio" o melhor e merecer é e
noo modo de armen ar Há aqi a ss, a coniança a
é e o ero ado or Paão é uô, coniar
É de máima imortância ea aaem oi deia Pa-
ão em aero a armenação de Parmnide neandolhe
de modo ao ari irlhe ai aar a ; a conicção da ao-
diicidade deejada
O Um é o Ser Sremo e não é ância como o oi mo-
rado e demonrado em Filooia Concrea" nem  era ara
Plaão Ma P armnide emre arm ena coniderand o o
Um como ma ância àcicamene eiene e e al ôe
earia no emo o qe já oi rejeiado Não é le m er é
m
nomenãoene (  mé )
ara deináo não cae
Porano
nmanada em nada
deinição é nãoerhá
não ode
enido nem jlado
Ma é imoíel qe o Um e ja nãoen e ; em ma nada
Ea imoiilidade é amém aceia or e comanheiro
A iação é eraordinàriamene aoréica e or io
roõe Parmnide reornar ara m noo eame da ar
menaçõ rooa
PAR�NIDES
(CONTINUAÇÃO)

SEGUNDA HPTESE : S E O U M É

B - Qus aa qu vltms atás  tmm


a hóts dsd  su nc aa v s um nv xa
 ns daa uts sultads  6
- Ctamnt qu  qu
- Clca ms a xstnca d Um  dcla ams
acta quasqu qu sjam as cnsquncas qu da
sultam aa  Um ã stás d acôd 
- Sm
- tant u cm  stam m atnã
S  Um xst sa ssvl qu l nã atcass
d s
- ã tal  mss vl
c - O s sá s  s d Um sm s  dntc a
Um m utas alavas  s nã sa s d Um 
 Um nã atcaa d s  sa  msm d 
Um é, u  Um é Um Oa a nssa hóts actual nã
 : s  Um  um qu dv da sulta  Mas sm  s
 Um é qu dv da sulta ã  ss

26) O Parmênides de Patão distinue o Primeiro Um que  o Um


no sentido emnente o sundo que chama de UmMltiplo o terceiro,
Um e Mltiplo. Assim pois, êle tamm est de acôrdo com a teoria
das três naturezas Potino, êades V, I 8 40a)  A primeira ptese
tratar pois do Inefl a seunda da Inteiência a terceira da Alma
ôre os pormenores dos sistemas, cf Proco Cousin, 0 e seuintes)
Dis) 
   

- Pfam
- P01an,  é gnfa a s ua sa u
 Um
- ssàan
- ssm, n ' gas sa fóul, 
sa  Um é, nã  m s sssss u  Um a
a  s1
- bsl uamn
- Vlms, s à 1gua s  U , u a
1·sulaa Examna, s s a nss hós nã sig
nfa nssàan u  Um, sn  u , v
 as
- C1  ss 
- Es   é s   que é  m  s  
 1a  s   U nã sã ns s  su  
jeito  n, s  " Um u ,   lu
a nssa hó s ã há, nvàvln um ,
 Um u ,  ual s ma1m as ss , m
 luga  Um  s  s
- ssàamn
 Mas hamams aa uma ssas a s s 
lsmn a, u nã  s  u a a 
a1 

 
 - Pa  
- Enã  u  U,  um    as
- Camn
E - Ps b , aa �a ssas as  Um u
, a sab 1  Um   S, sã aa a f ns  ã
fala  Um à a, u   s1,   s1 à a, u
 Um
 É mssvl
- P0an, aa uma as uas s  nm
anda  U   s,  a n a  abm ms
a  uas as, , m vu  msm a,
ssgun nfndamn nêl, ôa a a u s
fa, nm sm ss uas as   Um nm
sm  s1,   s sm  Um,  nlus ns
O M E O MLPLO  LAÃO 49

sàaee a, que ca u é see s uca


u

 A aee
 sa aaexa
  q , eá eã ua
lulad fa

(27) Potino m su studo sô  Catgoias apica st tto à


açõs do movimo  do s "S s spaa um do outo o s s
tia o movimo  o movimto o s; é assim qu o "m qu ,
cada um do s m m  s)  tomado à pa cotiha o s (Enêades
VI  7, a) o ouit  215) ão viu a ausão  sua taducção p-
ac vaa is)o
COMENTÁRIOS

Conina Parmnide o ame do jío  Um " Ser


inifica ora coia qe Um, orqe o múlilo amém é
Ao diere, oi, qe o Um  afirmae qe o Um aricia do
e r Ea afirmaia é ao lamen e cera a ra e inerlo
cor Eamina enão o j  o  Um " O  e di do Um qu
 e m, do er qe é Um  eidene, enão, qe s e um nã
ão formalmene idnico, ma aena e idenificam no su
sum no jeio,  Um qu 
Nee cao, eamo em face de ma oalidade, qe é com-
oa do Um e do er, e, coneqenemene, o m e o er ã
are dea oalidade
Ora, ai are ão are de m odo, e  qu  Um é m
odo e em are Tomada em i, ão e a are deficien-
e,  o er falar ao m enqano al, e o  falar ao er en-
qano al Ora, não odendo dare al coia, cada ma de-
a da are da oalidad (er e m) conm, or a e,
o oro ; aim o m, qe é a re, coné m o er, e o er, q e é
are, coném o m Nee cao, cada m é emre doi , e
não m
E leada àane a análie, erificae qe, cada are de-
a are, é, or a e, doi, oi o m e o er, qe comõem
a are m da  oalid ade, e diide m ; o m em m e er, e o
er, em er e m,  haerá, enão, ma lralidade infinia

SOPHSMA SPPOSONS

 qe Parmnide raciocina emre, ara analiar o Um



em i en, o Um q é o Ser Sremo, com o Ummúlilo  o
Um e múlilo da coia  finia Baa ae nemo ar a a n íi
O UM  O MúLIPLO EM PLÃO 

da comreenão da nidade, como tivemo ocaião de eor


acima, ara qe e verifiqe, de ma ve or tôda, qe o en
aento
a armendico,
efera, aqi eoto,ma
o, ara emrearmo é ftico,
ereãooilóica,
confnde
em
rea a vária susts (accçõs) do conceito de um
nvocamente, o q é m shsma susts Aim, ara
imlificar o, cometeria ial ofima, qem emrea o
trmo da ora no entido (aceção) rereentacionita, ora
no entido eidéticoontolóico, da ordem do er  Dea forma,
a remia reciariam er ditinida, o qe ditin-
iria a conclõe
Aim, e d iee  o Um e minen te, qe é Um, o Ser S-
remo, é idntico a i memo e, nete cao, há erfeita identi-
dade ntre um  s Ma, e e trata de um finito, como a
nidade  deta mea, te articia do er, e não é aqle qu 
Tôda a armentação de Parmnide etá ai m vic iada  Ma
é miter qe amai eqeçamo qe há ma finalidade no diálo-
o, qe retende motrar qe aqle qe comatem o Um ar-
mendico, tamém não encontram raõ mito oderoa a e
favor Se o diáloo termina aorticament e, não e qeçamo
qe ea itação é a nota dominante do diáloo latônico

A APOCA E A FLOOFA

Ante de roeirmo, cae aqi otro comentário,


qe ão imrta nte Se oervarmo o denvolviment da
filoofia no Oriente, como entre hind e chinee, notamo
dede oo não oferecerem a a ora olçã ara a ao-
ria O orientai, or nó tanta ve coniderado como
tendentemente coectivita, ão, no ector reliioo, como o
fioófico, eminntemente individaita, enqanto o chamado
ocidentai, qe ão eminentemente individalita no ector
hitóricoocial, ão coectivita no ector da fioofia e da re
iião En qanto no Orie nte, o eqiador deve roeir
inho o e ca minho (o e Tau ara o  chin ee  ) , em  ca
da verdade, oi o metre aena he aonta a vereda, ma não
he oferece a olção, o qe leva a filoofia tornare eotérica,
no ocidente, o metre é m ia, qe acomanha até a útima
meta, e amai aandona  eqiador, oi amo eem
nto em ca do reltado final, e, or e motivo, a fioo
fia tornae eotérica, oi é ublcada tôda a eerincia do
metre
52 MO EEA DO SAO

Vemolo na alara de Confúco (aena ara eem


lfca r , qan do d não admtr como dclo enão aq 
e a qem,
ar, é caadada ana ma
de reelar qarta arte
a  memo a trdoqarta
qe deea ere
arte re
tante. O metr e não d tdo, aena ere aena aon
ta Pelo meno é o qe realta da ora eotérca d e en
adore, o qe no demontra qe o eame ma rofndo e
a eeclaçõe ma demorada eram realiada ecretamen
te, e otr camente  E qe há eecla çõe rofnda no e
amento do oo orenta odee comroar or certa afr
mata, qe não oderam er formlada enão aó lona
eec laçõe �te é m tema qe retendemo dee noler ,
creditandolhe inúmera contriiçõe no intito de deane
cer mfoireconceito,
é, e e mto
caa de faer ocdental, de qe ó no ocidente e
floofa

O INICITICO EM PLATÃO

Platão era m nicado, e reela o erto ncátco em


e diáloo A tação aorétca em qe deia o letor é
m ina l Êle aa qai a olçõ e a há aqela erda
de qe ó e tranmtem de odo ara odo, ereõe
tão contmazmente ada elo enadore orenta, e qe,
em Plato, t amém etão mlc ta Qando Só crate ro
cra va à ua a floofa ,  o qe Net che nt erret o como
m larmo e, or o, o ao mnaa , era modo or m
ntito mito  to. Co ém não eqecer qe Sócrate  era
m tórco, ma de m ra no ertencente ao taór
co menore E m do ma ane lado deeo de Ptáora
era qe a a ordem, emora ncátca, tornae cad e ma
aceíel ao maior número a conqta qe haam do o
tda traé da lona  ee claçõe , realada lo flóo
o da ecola Se no erodo de Crótona, hoe m ncat
mo taórco
tnálo não nferiore
no ra haa da arte
com o do metre qe
riormo o deeo
entãodeecon
o
eraa Aena era ma tomada de oção , qe a crcn
tânca hitórcoociai eiam, ma qe deera er modfi
cada, loo qe fôe oíel lear ao maor número o etdo
floófco e centfico. Baa qe e ree atenção à con
çõe htóricoocai da Mana Grécia e da ennla hel
nica e o eríodo de naõe era, ara qe e comreenda
qe mia da idéia fndamenta do itaóro não ode
SA O UM E O MLPLO EM PLÃO

(aa aa m am  vada ao mao úmo o oocavam m opo
dco o aê o a m coto d da  fomavam a ba da 
do  da  mátca tca  ocal da oca No çamo  a G 
tê ata at  ca  ca d pç ao  fóofo  a ofda po
  aa ao Emdoc Aamado Sócat Pato  Atót pa
ota dê  a cta apa o ma famoo o mo oüt da
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aada ctam toza 
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o cta af to mac otca o  cab   moda 
o aó oa va.
tdmo dvov Compmtado o  acma dmo pod obva
o tto d dva  do Racmto paa cá á ma tdêca o ocdt
d  ó o ocdt  cada vz mao d toam otca tato ato v
a co ta do amto. O ocdta to acado d 
dvdamo poca comza ocaza o pamto  o
 mt o ocdt  m compao m vdado scus
do dco ca ta  dfcdad ê poca amoa 
abada
o to cáto m
m  da o to 
. a á aa vda
aa ovdo 
ota  
ado ócat o
tto como
  a movdo o m
 ócat a
 ao taó
d d Ptáoa
oa ada v ma
 avam do o
aada po fóo
ov m cat
mt o do d co
 to  o
oo  a cc
 dva
mao úmo
o modf
tdo
 t ato  co
 da a ê
aa   comda
do taóco o pod
PARM F NIDE S

(CONTINUAÇÃO)

- Considera ainda a questão de outro modo.


 De que mo do? 1·ente"
 Nós dissemos que o Um participa do ser e que ao par
or iso êle é.
- Sim
- É precisamente por isso que o Um que é ap par
receunos múltiplo
 É exacto
- Mas o próprio Um que di ssemos participar d
er se o consideramos pelo pensamento apenas e em
si mesmo separadamente dêsse ser do ql êle partici
pa, aparecenos como simplesmente U ou êsse Um nos
apareceria como múltiplo ?
- Como Um, ao menos no meu entender.
B - Vejamos então; outro é necessàriamente o se
ser outro seu próprio êlemsmo pois o Um no é o
ser mas smente Um que como tal se disse que par
ticipa do ser
 Necessàriamente.

n é-pois
Se então
a sua ou tra coisa
unidade o ;er
queé faz o outra coisa
Um ser o Um
diferente E

do ser. Não é a relidade de seu ser que o faz ser outro


que o Um, é diferente e é o outro que os diferencia
mtamente
- Certamente.
 De sorte que o diferente não é idêntico nem ao (28) Essa
Um nem ao ser mada n Sofista
O UM E O MLO EM O 1

c - Ms uonhamo que tomamo, or exemlo, en


tre o trê, ou o er e o dierente, ou o er e o m o
o m e o dierente Será que, em ada uma deas
eolha, nó no tomamo dua oia que odemo 
jto ttulo, hamr um ar?
 - Como?
 Ouça : ode dizere er ?
- Podee
- Podee dizer tamém   ?
- Sim
- No exreamo im ada um dêle ?
- Sim
- Ma dizer er" e  m", no é en uniar o ar ?
  olutamente é
de outro modo D  Ma quano digo  er" e  dierente ", ou  die
1ente" e  m" , no me rero, em ada enuniaço,
artiia do er, e que ao ar?
- Sim
- Ma dua oia que hamamo jutamente de
que o m, que é, a ar odem ela er um ar, e no er dua?
  imovel

uma noMejaonde
um ahá
? dua ois, é ovel q ue ada
aena e em - De orma alguma
er, do qual le artii - Ento, já que ada um dêe gu o omre
m, ou êe m no ende du oia junt, ada uma dela é uma
- Evidentemente
- Ma e aa ua dela é uma, e areentar
neamente o eu mo a uma delas qualquer oia que eja, no imort
oi o m no é o qual, o todo no e tornará trê ?
tal, e die que ar - Sim
- M trê no é mar; e doi, ar?
- Se dúvid
e· outra oia o m,   Ma onde há doi, no há neeriamente dua
o m er dierente vêze, e onde há trê, trê vêze, oi do é omot
er que o az er outro
que o dierenia de dua vêze um; e trê vêze um?
- Neeriamente

no é idêntio nem ao 28   cmpç d tm  , idntic, difnt", á t
md nSoa (255/ 6 p tlc  cmunidd d gn" i) 
6 O EE O NOS

-  ode há os e duas vs no há m


b ne c ss a e ds ves dos e oe há s"
  s vs   o  s ves s 
  dúva
- Ms o    há s  d ves e dos o s
ves o  ss ds ves s e ·s
vs dos
- Nssàt
  - Hv  eo ú1os as múllos de a-
1s ía1s múl]los de ímes ímes l
los de es  pa1s úlos e íes2
  exco 
- Se os é ss cs  e exs ag ú
o c exsnc no se cssá a ? Eab
- No o eo de nodo ag d u 
- Po cosege se o  é, é cesso e o do do do
úmro  a bé se
- Necessmee.
 as onde o neo é há ] l ld a      um 
mllcdde n d ses os o os eg á a o 
o núeo
 sm
 o engeo
ce  sa l]lc   
do s ão o
m aê EU
- N o c·eo e a    m a á d
- Ms se odo me o  o se  ã  a  ma  uma
c dê ada at o  1o ? ua oa
 Ce ta e   a a 
o á dua
u P
múlo d
múo d
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áo 
a úmo
adad uma
dado
2  d V d 8  úmro od r o ro o  
do
Ímprd do úmro
úmro pr úmro
mprm mp . pm
S m pr  o 
d  dôr
do úmo
 p  o  a a
vd
o oro mp o úmo á oorm  odm d  ô p
m ímpr o mpm p O di modo primm m A da d
id  úimo  d    M o Pmid o po q  o mmo d
 o do d m D i . al  a
  m q ido pod dz q o úmo  iiio? O o
pôo m qi id oii ió  Pão C Poo fudamo do
d V 2   Dmáio R  828 Cig pág 2692 dv v A a
Di   m o êa 


uas vze" não há tm-


�es i e oe á  t"
zes tTs ?

 vze e oi po1 rês


  vz t e tés

s ]as últlos  a


ae ae lti CONTO
los e íaTes9!.

 qe exste algm e


wcessáia? Etabcido  o m paticipa do  coci Pam
n id    mútipo poi  o m  paticipa do  
 ,  ecessáo q o do ditito do  o  a idad do m  dá aidad ao
   o faz dift d o . Nm tampoco  a 
idad d    o faz  dif t d o m N
 á l·aldae  a   m  dif ciam mtamt O  o dift 
e ;   o os e á  o  id tif ica com o m m com o . Tmo
 ã a ltli to t  m   dift Diz   U  ci
  ?<J) m p  tambm ado  iz i[e    U  
 m pa á da co ia a   da coia   cad 
aca  se ã p ti  ma  m E  acc tamo   cda coia   m
o? ot coia tmo t poi tmo ma coi ot coia 
a tci    acctada a t  mpa Od á
do  da v z m  od t t vz m E po
 Pamid paa dmota  á iúmo ma
múti po d  mpa   mpa  mútipo d pa   pa
mútipo d mpa o  matmticamt  vidt
Cotmt o á m úmo  o a
cio  po  o m cáio tambm o  o úmo
a úmo impica mtipicidad poi od  á á p
aidad ma mtipi cidad ifiita E  úmo aim
dado  mtipicidad ifiita  paticipa do  po
  d r  r o   pod pdica o ada. E  to do úmo paticipa
    d d   o  a pat  o comp tambm d ptcipa o  
 de  aô  ar  vidt
rd d  aôr ar
ôr dr
de ri
 ra 
q a  idia doi
o mimo d úmo
O mimpica
o o moo
úmo impica
tomado potato
ato
 r  iii? O 
ta a a azo do úmo  o m  coütmt o
ió  Paã  Pi fdamto do úmo  a idiviibiidad o o m  i
828 ai ág. 26927 diviv  adiço do úmo o  ifiit a m ac to ma
m pot cia  po io o úmo  mipicáv  ft
MIO FI OS O

como a manitude é diiel  jtm não em acto am


o, ma em otncia  Ma, o o acto formal a diiii li
dade não é  jtm ma ó o o aecto quantitatio
Da mema forma que na arte anteriore todo o ena
mento de Parmnide ermanece ofítico emora a ua fina
lidade eja a de motrar que maiore erão a aoria em não
e aceitar o Um do que em aceitálo, o que é um arumento á
lido, enquanto no colocamo no aecto econômico da aoréti-
ca Uma hiótee, que menore aoria ofer ece é o o â
ulo aorético, de mai or alor que outra que a multi lica É
ea a razão que no lea a coniderar a aorética uma noa
dicilina filoófica ôre a qual um dia no deruçaremo, a
im de delimitar eu âmito e função

d ser,


PARMNIDES
(CONTINUAÇÃO)

   rldd f, s, rrd r ds s


mrss srs q xsm,  dl ã á rvd
hm, m  mr m  mr  msm m b
srd clc r l qsã, ã   s, cm  xs
c dr flr  qlqr sr, q  mr  mr
- ã d d hm mnr
c  El ã f dvdd m rs ã q 
ã grds q ssvl, m rs d ôd s
c El f dvdd ms d q qlqr r cs
d m,  há m fdd d rs d sr
  vrdd
 d m s ms rs d q  sr
 d, sgrm
- M r ls  ã há lg m q sj  r
d sr, sm sr r um r
- Cm sr ssvl 
- Ms vs q  r xs,  cssár, cr
q q l xs, l  smr lgm r, 
 mssvl q ã sj m
  cssár
D  ãfl
 Ummsá s lgd
à mr m à mr,
ôds s rs
m d sr
 hm
r
  vrdd
- Ms, sd Um, chs grlm a ms
m m m m css Rfl sôbr s
 á rfl,  vj q  mssvl
60 RO RRRA O AN

- S él não   todo itgl él é p01tato di


vidido porqu l o od star prst ao so
tpo  tôdas as pa1·ts do s1 so divididos.
 Si
 A dais o qu  d ividido {o1·a c ssàra
t tatos sérs quat pats t
- Nssàat
 - Nós ?Ta os há pouo ao diz r qu as parts
as quais o s1 s distibu  o qu há  ais
ur oso Su pa1a to o ultrapassa o sr do
U; él l  ao otrário sg'do par xata
t igua poqu  o sr stá ast do U
 do s· so uas oisas qu spr   tudo s

ospod  . pa1·  sr assi.


 Na va
 No  st ao U qu p rt a ultipli
dad as o U  si qu o s distbui  por isso
ssàat tab últiplo
- S hu a dúvda

3 ) Artótee nsnará, tambm a a manera e paraemo


o r e o Um: qana pcie m o Um anta em o r ( 003  33) 
o er e a nia o ma ó  mema ntrea; no eem  m o
oro . 23 )  e ec. Potino rá ôa reaa   er ao raço
q o Um xa na na V V 5 52 b) .  ) .
COMENÁOS

Se o nmeo é e o nmeo na coa é aeno nmeo


o nmeo
eaa e ea nmeoo
e ta mao o êe qe Não
meno extem E etoo
e e o têm
neg a a
eaae E como a  b a e a magnte é  f
um e a mtcae também oemo conea a ate
to eqena qanto oí e ma eme ea Potanto
naa tem ma ate qe o e E caa ate o e é ma
ate o e e é otanto um ête moo o m et gao
a ta a ate o e qe eam maoe o menoe
Até aq Pamêne agmenta com o um como na
mento o nmeo o ea a nae (us) Ma agoa a
ta aa o M como e Se Semo  E é êe qe egnta 
E e ea ate ão  acae ête ntegamente em m
ta coa Se êe não é m too ntega  et  o E e
et ao memo temo em ta a ate o e êe et 
o o et aq ne te a naq ee etc E o qe é  o
tem ate e ta ate têm e
Ma a bae o qe é não taaa ao m Ne
te cao o m não e t aente o e  nem o e o m E co
mo na mtcae a ate  o m ta emonta qe
o m é neceàamente mto
efetee aq a aoa o eíto mano ante o m
mto A mt ca e oee comeene até m ce
to momento como nmeoo n qe a conttem o ea
como ma mt cae e nae Ma ea nae
ão o exemo ota mtcae omamente ma
como o é o tomo qe é fomamente m ma mto em e
eemento. eaa àante a ane conce como o fê
oteomente Atótee qe a nae é oma o o qe
6 RO FRRR OS SNOS

é múltilo, materialmente, é m formalmente A diiiilida


de de ma coi a limitae à a forma, a qal é ind ii el A
im
rá mo ferro odeemerqeqantitatiamente
momento a a artcladiidido,
não erãoma chea
mai fer
ro Há m ii do ferro Há m limite da nida de fer
ro, qe é dado ela forma O átomo de ferro tem ma forma,
ma o eléctron, róton, etc, qe o comõem tm, indiidal
mente, otra O ferro é a forma da comoição Há m mo
mento em qe a diião de ma artcla de ferro deiaria de
o er, qando o átomo de ferro é deinterado A nida de é
ma, inte ral E lea da àante a anál ie , deereá alcan
çar a ma nidade de er imle, em qe e itir e e er,
o,tamo
E em ma,
aqi a eitncia
no n amentoe monita
a encia identificareiam
A última nidade, fon
te e oriem de todo o ente, é o Um, qe é formalmente le
memo  aria ara o materialita, eergia ara o ener
etita, des ara o anteta

O AS

Haeria aim artcla de nidade de er rimeiro


Em
em otra
artícalara,
a E eieqe
er ao
rimeiro (Mo
aceitarmo as)  dii
e a eráii
diiel
lidade, 
caímo na a comoição, oi então le eria actamente
m, o m ae cto, e rta mente múltil o ; e qando act al
mente mútio, irtalmente m e único
Nea  condiçõe, oderíamo alcan çar otra ita ção : a
da acetação de m atomtica adinâ mica O Um eri a con
tt  o de nú mer o átomo ( não o átomo da cin cia actal, qe
é comoto, ma o do fióofo, aotamente ime em a
natre a)  Ma tai á tomo earno iam a tod o o ar
do da atomítica adinâmica, ca inalide demontramo e
Filoofia Concreta"
O monimo termina or er lralita ara oder eli
car a heteroeneidade e, coneqentemente, tornae ardo
O erito hmano não ode ca ar a nidade em a ml
tilicidade, arece er a conclão qe e tira da eoição de
Parmnide Ma é na olção de rolema, qe ira real
mente a filoofia e a olçõe ão emre aorética, oi ne
ar o mútilo, ara afirmar o m, leo armnide  a  i 
O   O PO  PÃO

a dificldade ; afirmar o múlip lo par a near o m , como


e preende afirmar qe é o penameno heraclieano, lea
amém a aporia
A olçã o areen ada é ária : emo a de Plaão qe é
a olção dada pela eoria da paricipação e, em Arióele a
da compoição de forma e maéria
PANDES
( CQNTINU AÇÃO)

45   Ea já q as a1s s as ts 


m t  Um  csqtmt lmtad qat
t s ã s amt qu as ts stã ctas
 td
 Elas stã l cssàamt
 Mas  qu as d   lmt
 Sm úva
  csqüca  Um q  s á aat
mt
ta mum  múltl t  ats lmtad  lm
quata
- atmt
- E já qu l  lm tad
  tm tambm xt 
mas
 cssàm
B - E s l  um d  ã m tambm m cm
ç m m  um fm O  xs um d s
stas s csas  S lh falta qualqu uma las
aa sa chamá um td 
- ã s 1a
- O Um tat t l q c u m c
ç um fm  um m 
- Ctamt
- Oa  m sá a gual dstca as xt
dads  uta fma ã s  m
 ã cm ft
- ss sd  Um atcaá tambm ac
d uma cta fgua cta  da u msa
   s amt
OMENROS

A aceiação do monimo lea a uma eqncia de aoria


inolúei
mo erminacomo
 no luralimo
moramo no comenário
e e anerior.
é aurdo O moni-
como o mora
mo em  ilooia oncre a  Parmnide ai daqui or
diane reelar a aoria que o luralimo era ineiàelmen
te orque dede o momeno que e acualia eceia e uni-
laeralmene o Um o múlilo reona com eneria ara
anular aqule ece o como o imo há ouco. Por ouro lado
a airmação eceia e unilaeral do múlilo a reonar
com eneria a eincia do Um. E nee aan cear de um a
aoria ara oura o erito humano não encontra a olução
deeada

dito Volamo
aé aqui. aoSediáloo araão
a arte corroorar
are decom
umaleoaidade
o que oi o
Um é coneqentemene limiado enquanto oalidade oi e-
ria are. Ma ai arte eão unida e o que a rende é
um limie O Um é coneqenemene um e múlilo limia
do or are e ilimiado ela coniidade dea
Parmnide aora eara o conceio Se é limiado em
etremida de Sendo o um uma oalidade  em comço meio
e im Ora o meio e á à iual d iância da eremidad e
(comç o e im )  do conrário não é meio. E nee cao o
m eria uma iura eria roneira eria quaniaio o
que se viu que não e ra .
A concluõe alem o que alem a remia Dada a
remia oa r Parmnide a concluõe euem rio-
roamene aquela A ia or le uada é a do eame concei-
tual e o conceio ão earado ela raão ao conruilo.
São como eiquea de claiicação Ma não realia le o
exame rioroamene onolóico do conceio não anrool-
icamente conruído ma onolicamene iualiado co
O  DO O

mo iemo  em  Fiooia Conc rea"  Para nó, e á aqi a ra


ão ndamena da rande diicdade qe rem na io
oia O conceio e o e e diinem. O primeiro em
ma oriem hmana, e oedece a ma ei de economia do epí
rio, qe caiica para mehor com preender a coia O e
 é o l onoóico da coia. Por e moio é qe a ra
ão, na anáie, ende à eparação e à criação de aimo enre
o conceio Da í o ímpe o de ecdncia qe e maniea no
conceiar raci ona . Parmnid e reeao qando epara um
e e O coneúdo noéico do  é dierene do coneúdo noé
ico de e Ma qando e anaia, peo cânone da iooia
concrea, procrando  l do e, ndandoo apena on
oicamene, e qe a eparaçõe ão noa e não e dão
na eordem
ca do er,caoi
aé idenii odojamai aaOo eido
 o ee qe anaoa, o qe
de um não nii
é eparado
do eido d e, como o e qe é m e amém er A di
inçõe ão ormai e não reaireai  A raão hm ana ende
a eparar, porqe ore a inncia da eqemáica eníe,
qe  a coia  eparada, ( e  iro aqi e á eparad da
qe e o  ro)  Ma, na ordem do er, a eparação é reaia e
não aoa E o caminho da anáie onoóica, qe no oe
rece a iooia concrea, eia ea eparação poi, não há rp
ra no er. Da í a compreenão di aécica do pare de con
rário, q e ão po r ea rance dido Aim o imiado é in
eparáe
de imiadodoe iimiado, e e,eparado,
iimiado ão pea raão,
já o
nãoconceio
o ão aracionai
diaéc
ica concrea, qe decorre da noa orienaçã o ioóica Li
mieiimie diineme ormamene, com e diinem
inioininio, aer e er eio, ec a ea diinção não é
meramene idea  ( do homem )  Não é apena a noa mene
qe reai a diinçõ e Há, no er,  ai diinçõe, ma não há
earaçõe aiai Temo aí mai m ndameno em aor
da poição ecoia, qe poa a diinção orma ex aua
e, io é, ndada, não na mene hmana, ma na raão de
er da coia
E o ndameno onoóico d diinção orma ecoia
eá na impoiiidade de rpra no er, o qe proamo
apodicamene em Fiooia Concrea"
Aim, a anáie onoóica não é eparadora, ma im po
adora de diinçõe, enqano a anáie raciona, o a in
ncia da eqemái ca hmana, ende a parar Ei a raão
por qe o racionamo permanece empre aporéi
E é o qe e eriica araé dea paaem
PARMNIDES
(CNNUAÃ)

- ã saá l, ss c, m s  m u qu


l
 Cm 
 Cada a, d s d, sá  d   ã
h huma fa d d
- É vdad
- Oa ôdas as as sã c adas l d 
- Sm
c -há
l ã Mas
ms xcsss
Um  amalda d d
falas a suas as, 
sua aldad
 Cm f
 Oa,  d ã  assm  Um 
 Cm mag  c á 
 S ã ô das as as s ca m c
das  d,  s ssa aldad   Um, d msm m
d qu   d, ssa aldad sá vlvda l 
d É a,  Um qu vlv  Um, , ds m
d,  Um   Um m s
D -
- Evdm
 u lad,  d qua al, ã sá
as as, m m ôdas, m m uma d las
S m ôdas, cm f, fçála s m uma dlas
s s suusms qu ã sá m uma, da ã

32 ) A apoia do todo e das pates ea m a comm das dis-
cssões diacticas: c. Aistótees,  10 a 1 21 , Fíca 18 b, 1114;
Sexs Hpotipoe,  98101 ! ath  3313 8)  (is) 
IO I O O

etar na outra E e eta úna arte etá omre


endda em tôda  outra, e e o todo não etá nea, o
mo etaa e então em tôda?
 e não etaa  de nenhuma manea
 e não etara adea em quaquer ua da
arte, orque e o todo etvee em quaquer uma, o
ma etara no meno, o que  moe
 moíve o m efe to
 Ora, e o todo  etá nem en dver, ne
em uma, ne  totadade   ua needade que
e eteja em quaqur outa oa, ob ena de não e
tar em nenhuma arte ?
 É um needade
E  Ora, e e não etá em nenhuma arte, e não
 nada  omo e  tudo, e não etá em  memo,
deve etar neeàramente em outra oa?
 eeàramente
 Portanto o Um, enquanto totadade, etá em
outra oa que e;  ennt totadade d r
te etá em  m o Um  neeàramente n
 e em outro quaquer
- eeàraente
COMENTROS

Nete cao o Um etá em i e em otro qe le, oi, nma


totalidade,
totalidade , 
a arte
arte,etão
nle,nela encerrada
etão e, endo
encerrada. o Um
Ora, ato
nma
talidade, não há alta nem eceo, oi a totalidade é a to
talidade de a arte, e nada mai qe ela
Todo o enamento de Parnide  eoto de modo 
tenita, redominantemente qantitatio.
Tôda a arte etão contida no Todo, qe é o Um. Ma
o Um é o Todo ; oo a totalida de et á enolida elo Todo, q e
é o Um, e o Um e enolido eo Um
Ora o Todo, enqanto tal, não etá na arte, nem m tô-
da, nem em a dela Se etie e em tôda, etaria em a
dela, oi e não
a totalidade etá nma,
dela? comoetar
Não ode etaria na da
nma ota, e o Um
arte, oi,
nete cao, a totalidade etaria nma arte e eria menor qe o
Todo ortanto, o Todo não etá nem na diera arte, nem
nma, nem na totaidade Tem, contdo, de etar em alma
arte oi e não etá em nenhma, é nada E coo le é -
do, e não ode etar em i memo, coo anteriormente e mo
tro, dee etar em otra coia. D concli Parmnide qe
o Um, enqanto totaidade, etá em otra coia qe le, ma
neceàriamente em i e em otro qalqer
Todo o raciocinar de Parnide é racionalita e or do
deeitocond
mente qe adm
ida ordo norma
o da raão, qandoconcreta.
da ilooia não é ontolica
O todo é
qantitatiaent e o conn to da a arte. Ua totalidad e
meramente qantitatia orma ma nidade de ordem, o de
areação , o or accidente. Ma o Um não é a nidade
ial à acia citada E, de qaqer modo, a totalidade é
ditinta da arte qe a comõem, oi, nma nidade acci
dental, eta reela a ordem, ma dioição da arte, q
MRO RRR DOS SAOS

actala m todo qe e dtne daqela arte tomada


ola dament e Ma a dferença qaltata da totaldade é e
dente
te qando há oenqanto
e rtalam  rmento
tadeara
maactalarem
noa forma a totalda
A a ar
de como anda eremo mehor no fm do dáloo
O todo como tenão como m eqema com coernca e
coeão qe reela ma forma ne coactamente a arte e de
la  dtne Há aq m ma não orém qanttato
ma alta to ; r o a  totaldade é emre qaltata e
eecfcamente d ferente da arte comone nte O Um não
é a oma qanttata da arte e qaltatamente dtnto
�e Um é o Umemúltlo de Platão qe é o da coa
fnta do ahmós lhs do número de njnto o mndo
da coa corórea
PARM�NIDES
(CONINUAÇÃO)

- S  Um  dss tu ã stá l cs


sàmt m mvmt  m  
  qul ã 
46 A - ds d qu l stá m us dsd
qu stá m s msm s um   su lclã l
mc  msm lug m s msm 
  vd
- O  qu stá sm  msm lug dv
ctmt st sm m us
- Ctmt
 M cm O q stá sm m ut ã
s  um cssdd vs  c d st
sm  msm ã std u  msm ã
s m móvl ã sd móvl sá mvd
ã 
- Ctmt
  s vtávl qu  Um tmt m s
msm  m ut qu l s sm móv l  m
vd
B -  cs d q l sj dtc  s ms
 m  dft d s msm dtc tmm s u
ts  dft ds uts s  xt  qu dssms
- Cm 
- ds d d qlqu cs m lã 
q lqu ut qu l  dtc u dft u tã
lá d ã há m df m dtdd  há la
ã d t  td u d td à t
O F DO TO

- ssm ac
 s cas  Um  a d s msm
- D huma maa
c - Êl n d a s mas  d d s
msm cdad cm a á q  l s
a m laã a s msm
-  s  mssv
- Sa ã   Um u qu  Um 
-  cam
- Sá  a d f d s s m 
- Ca ã

m - S a


u m d l
m  n
a aã a s msm
cssá s
 cas qu sja dc a s msm  
  cs
- as c  O qu sá alm d su ó s
msm q s mac sáv m s ã 
l fac d s alm d s msm u u s
msm 
-  mm m ac 
ssm s aacu Um a m s c
- qu l
m u 
- Cm f
-  s a qu m ac  Um sa df
 d s msm
 - as ã s ua csa  df d u
 sa la ua qu aql qu  df da
- cssàam
- E ud q u n  Um  df d U 
 U  df d ãu
- Sm dvda
- O Um sá a df ds Ous
- Êl  
- Osva   dc mad  m s   df
 ã sã aulm cás 
- S hu dda
- Sá qu  dc cs   s 
f u  df  d
- Êl  csa  csa
O M  O úO M O

E - e portato o difeete  ode eta ca


o idêtico, o há eh er e e o dfeete po
a eta p
tivee er
tepo ae
ae, poco co
Pm·tepo,
too êe tepo e
efei
o, é o iêtco e etaria o diferete No é?
 i
- Se o diferete  etá w idêtico êe o e
tará e ada do e é
- Ito é erdade
 O dferee o etará, potato, e o o
 e  e  
- No certaete
 - No é, p0tato peo diferete e o  r
dferee do o o o o diferete  
- No co  efeito
- No é, portato, por  eo e tero ea
dfrea a, po o participa do diferete
- Qe poderia tetáo ?
147 A - Ma e êe o dfere e por i eo
e peo d{eete a difereça e e dá etre êe 
deapareera dede et tota ete ?
- i, ea deaparecera
- Ma o e é o o patipa ade do
, poi o eria o eria  de certa aeira
  vedae
 O o o eria adea iúero po
deta aeira, aotaete, o era o, de
e o oeto e tivee úeo 
- Co efeito
- Ma, eto, o o eria parte do ,
po o cotrário o o participa do  ?
- Êe dêle participaria
B - Se poi, ête é aotaete , e aêe
o, o  o erá e parte do o e
 odo do  o o eria parte Por a
vez, o o o eria parte do , e todo
de e o  fôe parte
- No co efe ito
174 MRO RRRA DOS SAOS

Mas ós dssms qu as csas qu  sã


m laçõs múuas d a a d m d d a
a u d dfça havá ddad
- Sm ós  dssms
 É cs afma ambm qu  Um qu ã
m huma dssas laçõs cm s ãum  d
c a ls
 É cs afma
- ssm  Um sgud ac  a msm m
 df ds Ous  d s msm  a msm
m dc a ls  a s msms
- É claam  qu ac sula d ss a
cc

33) sse acocno consste em elna ts pates a vso paa


mosta a vedae a qata a já bastante ctcao pelos antos, qe
atacavam tanto o pncpo do mtoo como o pomeno das povas, pos,
a, Paes parece bnca, e at alns acetaam naa mas
ôsse qe v soístca, ásco, a Chanet, II 27 elle, ll 186)
(s
COMENTÁROS

Leado a mema remia, conci Parmnide qe


o Um, qando afirmado, ea a ora a oria : é qe  e eá em
reoo, or qe eá em i memo, e ao memo emo em mo-
imeno ma como, or a e, eá amém em oro, não
eá emre em i memo, e como ear emre em i memo le
a a afirmar o reoo, o não ear emre em i memo lea
a afirmar o moimeno Poran o, não eria, nee cao, imó-
e e, im, n aqee Conci, da, qe o Um é imóe, enqan-
o eá em i memo, e móel enqano eá em oro E e não
é imóe, erá eo meno ae de e r mo ido Coneqen -
emene, dado o armeno areenado, o Um é emre
imóe e moido
 mema concão já acançara Parmnide na rimeira
ar e, ma or oro caminho  Para e, o  eri memo é re-
oar em i memo, é er imóe. Ve, dede oo, qe não
há a recião do rmo qe, oeriormene, raça ao ena-
meno de Sócrae já ado, do aonimo eimo e do ari
oeimo, acan çará o erio fioófico A não e confndirá
mai imoiidad  com a conância forma, e e comreenderá
qe o moimeno é a ranadação ocal do re coróreo, não
caendo a a ariição ao Um
Proee Parmnide afirmando qe o Um não ode er
idnico nem diferene
e do oro. de i oaidade,
Enre da memo, nemóidnico nem dieren-
ode haer o ideni
dade o diferen ça Onde não há nem diferen ça nem i denida
de, é onde há ma reação enre a are e m odo, orqe a
are nem é diferene nem idnica ao odo
nere e aor a a ordem ara afirm ar o qe e e : o Um
nem é idnico nem difeen e de i memo ; oo e é are de
i memo o qe eria ardo. Ser o Um oro qe o Um, am
ém é a do ; er dife rene de i memo, al é imoe 
MO A DOS SANOS

Ret, am, er dntc o   memo Ma o Um etá lém de


 memo oneqen temente, é otro qe  memo ; é dfe
rente de  memo
M, dí, dcorrem o racocíno ente : e ma coa
é dferente de otra, el é otra qe a otr qe é otr qe ela 
el é dferente ra otr, qe é dferente dela
Or, o Um é dferente do otro Ma o conceto de dn
tco é contráro de o dferente Se o U é dntco e dferente
do otro, nete cao, dntco contra no dferente, o qe é
rdo  não etá em nd , orqe não ode etr nem no Um
nem no nãom , no múlt lo  Nete cao, não erá elo dfe
rente qe o Um é dferente do otro Nem o Um nem o
múltl o rtcam d o dferente Ento, qal é o ten
tácloSedo
nãodferent
dferem nem or  memo nem elo dferente, de
arecer totalmente a dferença qe á entre le O Não
m não artca do Um, o e tl e dee, der de er
nãom, nem oderam o múltlo er número, e não endo
númer o, não oderm er nem nãom. E e tee m nú
mero, não erm nãom e erm, então, rte do Um, o
e não fôem a rte é qe rtcam do Um E e o Um é
aoltmente Um, e o nãom aoltamente nãom, nem o
Um erá rte do nãom, nem o nãom rte do Um.
Nete co, não á relção múta de arte e de todo entre
le, e e não
dentdde á, não
E, nete áodferença
co, e e não
Um é dntco á dferenç,
ao nãom, o qe á
le
a  conclr qe o Um é, o memo temo, dferente e dnt
co o otro, o nãom, ao múltlo.
Tôda ea ofítca rmentação decorre da lraldde
de uppoitio (aceçõe) do conceto de um o qe dá  Par
nde  oldade de oar com conceto mermente ra
con, em a neceára contnca ontolóca eel
PANDES
(CONTINUAÇO)

c  Seá abé o seelhae o desseelha


e a si eso e aos oos ?
- Talve.
- E odo caso á qe os apaece dieee os
Oos, abé ão são ses dieees dle?
- oo ?
- Não seá dieee dos oos, a edida e
qe os oos são dieees de ? Ne ais e e
os?
 Icoesàvelee. E depos ?
- Ne ais e eos assi paece.
- Si.
D - Assi a aão qe a qe o U sea dieee
dos Oos e os Oos abé dieees dle, 
a abé qe o U sea dico aos oos e os o
os ao U.
- Qe qees die ?
 O segie : ão se dá a cada cois  oe ?
- S'.

ão - Seá qe


desigas ao pociase
o obeco  oe
a ql peece se a
oeve
e
qe ao pociálo divesas ves ão o desg? O
eão, seá qe, qo pocias a ve odive
sas ves o eso oe, ão desigas sepe, eces
sàiaee o eso ob eco ?
 Se dvida
 Pois be  o dieee ão é  oe qe se
aplia a alga coisa?
12
78 RO FRRR DOS SOS

- Cetamente
E  Aim, quand  nuncia, que uma ve, que
muita,
 le énã  alica
aena a uta
 bect cia,e
d ql le é que deigna
nme
 N eceàiamente
 Ptant, quand diem que  uta ci
ã dieene de  Um, e  Um dieente dea uta
cia, ea dla enunciaã d dieente nã tem
eeit tanta  nme a uma natuea nva, ela nã
deigna aena, numa ve cm nuta, ea natue
óia à qual  nme etence iginalmente
- É cmletamente exat
48 A  Ptant, á que  Um é ut que a ut
cia, e a ua
deta dieena cia uta
caacteítica, que eUm,
  Um emnã
Out vitud
t
um caáce dieente,  um caácte idntic  
Oa,  que tem, de alguma maneia  mem caác é
emelante, nã é?
 Seguamente
- Assim, pelo facto de o Um ser diferente âos Ou
t, em viue de mem ac, le é eme 
talmene emelhane a td  ut  ua talida-
. de, pois é, em sua totalidde, e da totalidade dêles, que
é l dieente
- Aim aece
- P ut lad  melante é cntá i a de
emeane
- Sim
 E  dieente cntái a idntic
· - Também é
  Oa, nó ecnecem, ela deduã eceden
te, que  Um é mem que  Out
- Nó  ecnecem, cm eeit
 Ma e idntic a ut, e dieente d
ut,
 ã caactee cnti
Cetamene
- Oa, aea de e dieente,  Um n aae
ceu cm emelante
    
·  Sim

 (34)  e  se encÚamen  duões sofíscas  Pao empea


 combina esquemas iacicos eeminaos Cf  á. 8 (is 
O   O úLPLO  PLÃO 179

- Eão eqao iêico êle se esseelha


e ois qe êle esaá o esao coáio àqêle qe
o o
o seelhae;
seelhae ? ois  é o ieee qe o o
- Si
 - Poao o iêico o oaá esseelhae
sob ea e  se ais o coáio o ieee.
- Paece.
c - O U seá oao seelhae e esseelha
e aos Oos seelhae eqao ieee essee
lhae eqao iêico.
 É esa co eeio a coseqüêcia qe aece
be aa.
 Vaos ve aia a oa.
- l?
- O qe o oa iêico oao ão iveso o
qe o o ãoiveso oao ão esseelhae  e
se ão esseelhae oao seelhae. O e o o
a oo oo iveso e o se iveso oo
esseelhae.
- Esás ceo.
 Eão o U já qe êle é iêico aos Oos e
já qe êle é ieee o es as aões silae
ee
o e o
eo a e oa
seelhae seaaaee
e esseelhae aos seá a es
Oos
 É ceo.
D  E já qe êl os aaece ao eso teo i
eee e iêico a si óio o es as aões
silâeas e o a e oa seaaaee  e
ve êle os aaece a eso eo seelhae e es
seelhae?
 eviàvelee
COMENTRI

SeráJá
otro o Um emehante
motro o deemehante
Parmnide a imemo
qe é diferente e ao
do otro e
qe te tamém ão diferente de A medida dea dif
rnç entre o Um e o otro é dada pea diferença do otro
om o Um A medida pode er tomada em doi entido, e
trneo e intrneo, ma, de qaqer forma, e oneito re
eree mpre à qantie Afrma Parmnide qe e 
edida não fôe aqea, e eriam emehante
Ma ei qe re o ofima : o qe fa  qe o Um ea di
ferente do Otro, e te diferente daqee fa, por a ez
qe eam idntio e ntre i  E arm enta dte modo : a paa
ra, qe pronniamo para deinar ma oia, empre e re
fere ao memo onteúdo Nete ao, o er diferente é a me 
ma oi a empr e E e é o Um, qe é d iferente do Otro, o
o Otro qe ão diferente do U, todo ão diferente 
o trm o diferente ainaa m memo onteúdo : o de er di fe
rente Po r erem diferente tm m aráter idn tio : o de
erem dif erent e Ora, o qe tem o memo aráter é emehan
te O emehante é o ontrário do deemehant e, e o di ferene
ontr ário do id nti o Ma aontee qe o Um, endo diferen
te, é emehante ao otro, por er diferente E é o diferente
emehante,
qe o torn opor
emehante
er o ontrário
 portanto
do édiferente
o idnti o qe
Daí ooni
torna dq
e

o Um erá emehante e deem hante ao Otro, emehante
enqanto diferente, deeehante enqanto idntio

   Ç

Ua e aa Par nide  de m ofima  E é fái erifi


ar Qando e di  qe  a oia é dife rente de otr a, é por
qe erto apeto, nma, ea para m etor e, notra, par
O U  O úLTPLO EM PLTÃO 8

otro Diferir  em dis e f, lear ara doi lare ara
da direcçõe A diferença é ma relação Da coia qe
iferem ma de otra não ão emelhante coniderada em
e er el facto de erem diferente ama em relação ma
a otra Há emelhan ça aena de ma rela ção co conteúdo
real é no entanto diferente
Entre o Um ' o múltilo (o 1s de qe fala o dilo
o )  não há diferença aolta nem identidade oi no ri
meiro cao haeria ma rtra no er o qe é ardo e no
endo cairamo no mai eantoo antemo qe nenhm
anteta tee adácia de afirmar
Se diemo qe o Infinito difere de o finito e o finito de o
infinito qeremo dier qe o Infinito enqanto tal é ntica
e ontolicament m er qe não é o er ntica e ontolica
mente o finito
e de trmo Nacao
reai diferença há ma
contrário relaçã
el não o e a Orelação
é real r
qe fa a
diferença de m otro não é o memo trmo real A eme
lhança entre amo or diferirem de otro não indica qe a
diferença é a s em am o Adem ai nenhm er é ae
na diferente de otro oi o qe é diferente areenta alo de
emelhante não ao er diferente ma no qe não é diferente
Se doi re fem aoltamente diferente não haeria en
tre le nenhma emelhança O qe aemelha o Um ao o
tro não é o qe entre le é diferente ma o qe entre le é
emelhante o qe é reelado ela rticiação
No fndo
caminho a armentação
a ma roa em fa dooftica de Parmnide
enamento ae
ocráticolat
nico e não contra le
Adem ai o emel hant e no é m ra da identidade O
qe é idntico o é em tda a a erfeição aolta o então
não é. Não há ra na identidade ma há  ra na eme 
lhança Se a emelhança aonta alma identidad e aon taa
formalmente como já o demontramo em Ontoloia e Co
moloia ao etdar a analoia oi onde há ma analoia há
ma niocida de formal rima o r emot ament e Ma elo
imle facto de alo er emelhant a alo não e ode lo
almente falar em identidade entre amo como fa Parm
nide ao afirmar qe o Um e o otro ão idntico or erem
emelhnte em alo
PARNDES
ONTINUÇO)

 Oa pega o Um esá, o ão esá em


coaco coigo mesmo e com os oos? Qe seá
peciso acedia? Relee
- Eso poo paa elei
- Nós ecohecamos qe o Um paece esa c o
ido em si mesmo, em se pópio odo
- Com aão
- O Um n esá ambém os oos?
- Sim
E  Poao, o esa os Oos lhe daá coaco
com os Oos;  o aco de esa em si mesmo, aas
áloá de odos os coacos com os os, e le mae
á coaco cosigo mesmo po esa em si mesmo
  o qe paece
- Desa maeia, o Um maeá coaco cosigo
mesmo e com os Oos
- Maeá coac o
- Mas põee o poo de visa qe vo expo 
do o qe deve oca qalqe coisa ão deve esa colo
cado peo da coisa qe deve 0ca , e ocpa o lga
qe vm após esa, ode se ecoa o qe oca?
 Necessàiamee
- Po coeqücia, o Um ambém, se le deve o
ca em s pópio, deve esa colocado imediaamee
após s mesmo, e ocpa o lga peecee ao lga
ode le é le mesmo
  peciso com eeio
O    ·o IO  O 183

149     M para consegur ta coisa é mister que Um


fôsse dois, para poder encontrare em dois ugares a
mesmo tempo; mas como êe é Um, ta he é recusado
 Certamente
-  portanto, iguamente impossíve ao Um ser
dois, e de ter contacto consigo mesmo
-   impossíve
- Êe també  tocará s outros
- Por que?
- Pois não dissemos nós : o que deve tocar, sem
deixa  de ser distinto, está constrangido a seguirse ao
que deve tocar, sem que um terceiro quaquer se in
terponha entre êes
 É cero
- Dois é, portanto, o mí nimo ob rgatório para que
haja contacto
  precis  , s  dúvida
- Se aos dois têrmos se junta um terceiro, ime
 diatamente haverá três têrmos, mas dois contactos
 Sim
 - E assim cada vez que se junta um têrmo, pro
duzse um novo contacto,  de maneira que o número dos
contactos é inferior de uma unidade à daqueesdos têr
mos5 Porque a soma dos object os, que se pode su
cessivamente aumentar, pasará aém  número dos
contactos, na mesma proporção ue os do is primeiros
têrmos, ao mesmo tempo que se junta um objecto, ju
tase também um contacto aos dois contactos
  justo
c  Quaquer que seja o número das cois, o dos
contactos será sempre menor de uma unidade
  verdae
- Mas á onde há ape um, onde não há dois,
o podrá haver contacto
  evidente

35 ) Cf Arstótees Anal . pr. 42 b 1 26: seno ao qe o siloismo
elar compreene trs tmos e sment as premissas ovalo
costmase complicar essa forma simpes o nmero os rmos sobrepaa
sempre  e ma nae a  premissas .   pos ao mesmo tempo qe
se acrcenta m to no s aresc   pmissa (is 
MÁIO FRRI DOS SANTOS

- Dissemos, então, que os O utros, diferentes de o


Um, não são o Um, e n articipam dêle, já que são
Outros. 
- Não, com efeito.
- Então não há númeo nos Outros, já que nêles
não se encontra o Um.
- Como o seria então ?
D - Os Outros não são nem um ne  dois, e não po
dem ser expressados or nenhum número
- Por nenhum.
- O Um é, o rtanto, o únio a se 1 w, e nêle, nã o
pode hve' dualidade
- Evidentemente, não
- Não h contacto no momnto e qe não há
dualdad.
- Não há.
- Ptanto, nem o Um toca os Outo, n êtes
tocam o Um, já que não há contacto
- Não tocam ce rtamente.
- Assim, or tôds estas raões, o Um com os
Out·os e cosigo mesmo, tem e não tem contacto.
-Assim arece.
- E, agora, o U não é também igul e não igul
por s vez a si próo e os outros ?
- Coo ?
E - Se o Um fôsse aior que os outros, ou men0  e
os outros m aiores ou menres que o Um, não o ser
orque o Um é Um e porque os Outros são outros que
o Um, que êles serão, or essas rópris essênci, res-
pe ctivamente maiores ou meno1·es ? E, ao contrário, se
além de suas essêncas respectivas, têm a igualdde,
êles são mtuamente igis. Que se os rimeiros
têm grandeza e o segundo equen ez, ou se, inversamen
te, o Um tem grandeza e os Out1·os equenez, aquel
dess form à q ual s ligará a grandeza será maior,
e à qual se ligará a equenez, a menor?
- Necessàrimente.
- Não se pode negar a existência destas dus f or
mas : a grandeza e a pequenez; porque, se elas n exis
tissem, nem seiam contrárias ua à outra, nem vi
riam a se produzir no ser.
- Como isto ode ria ser?
O U  O úLTPLO  PLTÃO 85

 A  Se a pequenez se podusse no U, ela aí es


aa, ou no odo ou nua de suas paes.
 Necessaene
- que
é clao Melasuponhaos queaoselado
se esendeá poduza nonaoo.
do U, Não
oald
de do U, ou envolveá ela o U ?
_ S é cao
 E que a pequenez, esano a o lao do U, não
lhe seá gual as, envolvendoo, não seá ela ao?
- Se dúvda algua
- a, é possível  pequenez e gandeza gual
ou ao que quaque cosa que sea, e cup as
funções  gndeza e da guale e vz das su
pó_as ?
  ossível.
B  Poan o, o é no odo do U qe sa á a pe
quenez; se·á, no áxo, nua ae
- Ceaene
 as não seá abé neg·aene na pa
Senão, ela ea aí os esos efeos que nha e e
laão ao odo: e qualque pae que ea se enconas
se, ela sepe he seá gual ou ao.
- Necessaene
- A pequen ez nunca esaá, poano e nenh u
se, á que ea não se nona ne e ua p·e,
ne
queneznoe
odo
s3e 6n
 haveá nada de pqueno, salvo a pe
- Nda, pelo que  e paece
c - A ganeza abé não se enconaá aí po
que, o cono, avea foa qaque cosa de
ao", e ao que a pópa gandeza, a sabe: o
e que esa a gandeza E sse ao não ea,
e face de s, o equeno, que le deve sobepassa, es
de que e é gande Oa, so é possíve, á que no
há pequenez e nenhua ae
  vedade
 M
gandeza a nenhua
a gandeza
oua
e scosa
não pode
senãose
 pequenez
supeo e
e
s, e a pequenez e s não pode se nfeo e peque
nez a oua cosa senão  gandeza e s

36) Compara êe racoco ao q emontr (3 b/ e pág 6/ 2)


que o envel no parpa nem em a pate nem no oo a orma
86 O FI DO O

 Com efeito .
D  Por conseqüê ncia, nem os Outros são maiores
nem menores que o Um, já que êles não têm nem gran
dezatêm
tas nem pequenez,
o poder e n é em relação ao
de sobrepassar Um, que es
e de ser sobrepassadas.
É smente em relação a uma e a outraJ7. E o Um, por
sua vez, não pode ser nem maior nem menor em rel
ção aos outros, quer maiores , quer menores, pois não
tem nem grandeza nem pequenez.
- Parece que não.
- Se o Um não é nem maior nem menor que os
Outros, não se segue necessàriamente que êle não os
sobrepassa nem é sob repassado ?
N ecessàamente.
Ora, o que nem sobrep assa, nem é sobrepassa
 do, é forçosamente parelho, e o que é parelho é igual?
- Naturalmente
 - Mas o Um, de si para si, terá as mesm rela
ções pois não tem em si em grandeza nem pequenez,
êle não teria, quanto a si mesmo, nem o que  sobrepas
sasse nem soprepassaria sea parelho a si mesmo
portanto, igual a si mesmo.
- Perfeitamente .
 O Um, portanto, seria igual a si mesmo e aos
outros.
 É ito evidente.
5 A  Êle está em s i próprio e, conseqüentemente, ê l
deve esta r fora, e envolvendo a si mesmo. Enquanto
en vo lv e a si m es m o, êle dev e ser maior que si mesm o,
e, como envolvido, é menor Assim o Um deve ser
maior e menor que êle mesmo.
 Sim, com efeito.
- Mas eis aqui uma coisa que é igualmente neces
sária: é que não existe nada fora do Um e dos Outros
 MasparteJB
em alguma é preciso
 também que o que existe esteja
 Sim.

(37) s elações do mndo ideal nã o tê m, dizia aênides 3 3 d/e )


nenhma eficacidade sôb as coisas de aqi em baixo. osta aqi qe
eas não têm nenhma sôbe o m. O caácte sofístico do agmento
está aqi mais imediatamente isíel (otas de is) 
( Cf Tm 52   o pincpio segndo o qal todo se está e
cessàiamete · em algma pat no  s alca a se edadeio  
    '  

   - Ms  que exste em alguma csa exstrá em


uma csa mar e será menr que ela : é esta a únca
manera em que uma csa pde estar em utra
- Cm efet.
- Mas já que nã exste nada fra ds Out r s e
d Um, e que devem estar em alguma csa, nã é, pr
tant, ncessár que êles estejam uns ns utrs. Os
utrs n Um, e  Um ns Outrs, ps  cntrár
nã estaram em nenhuma parte?
- É evdente.
B - Entã, já que  Um está ns Outrs, s Outrs
serã mares que  Um, pis êste é pr êles envvd.
Mas já que s Outrs estã n Um, pela mesma razã,
 Um é mar que s Outrs, e s Outrs menres que
 Um.- Parece
- O Um é, prtant, gual a s mesm e as O
trs; é mar e menr que êle própr e que s Outrs.
- É evdente.
c - De utra manera, se êle é ma r, menr, e
gual, êle terá meddas guais a s mesm e as Outrs,
u mas numersas u mens numersas, e se êle te
meddas, terá partes também.
- Sem dúvda
- Cm meddas guas, mares e menres, êle se
rá nferr e super em núme a s mesm , e as
Outrs, e sb a relaçã d númer gual a s mesm e
as Outrs.
- Cm ?
- Êle terá, magn, mas medda s que aquel
pelas qs é mar, e, cnseqüentemente, tantas vêzes
mas medd, quantas partes; e tantas vêzes mens,
nde fôr menr; e tantas exactamente nde fôr gual
- É exact.
D  Send mar e menr e gual a s m esm, terá
anda mas e mens meddas que êle mesm, tantas me
didas, quantas partes.
- Sem dúvda alguma.
- Send, prtant, gual a s mesm em partes,
terá a mesma quantdade que êle mesw; se tem mais
partes, será mar que êle mes, mens partes, men
que êle mesm
- ssm parece.
188 ÁO I DO TO

- E não será o Um o mesmo eativamente aos


Out·os ? á que êe aarece maior que os Outros é for
oso que tena número superi o se meno núme
0 nferior e po ser igua e tamano, ia ambém
aos Otros quanto à quanidade
- Necessiamente
  Assim o Um se·á aind assim parece igua,
suerio e inferio·, em númeo, a msmo temo a si
mesmo e aos Outos
  exacto.
OENTÁRIOS

oeqeeene, o U aé não é al, e ão 


al
no de aParênde
 eo, ão
neoao oro. O fndaeno do racoc
eo
Todo o e aren ar adec e do eo de feo  . Ae
ar de alcançar co lóca a conclão, are, condo, de re
a fala.
Sa ofca clna ao analar a randea e a qene
Se a eqene e reala no U, enão, o eará no odo do
U ou na da are Se eá no odo, eendereá ao la
do do U , na oaldade dê e, o o eno lerá. Se e er ao
lado, er á  al ;  o enol er, er aor Ma coo ode a
eqene er a randea qe eja aor qe ora coa
Ne aoco o de er al, orqe é eqene  Se e e
e no odo do U, era aor qe a are e, nee cao, a e
qene era aor Loo ó rearl ha ear na are do
U Taé  e ela nerar a ar e, a ea c oneqên
ca ad ra. Nee cao, a eqene não e á nnca e ne
nh er, ne a eqene ne a randea, orqe leado o ra
cocno, elo eo canho, chearea à ea dfcl
dade
Concl, afnal, qe a randea e  ó é aor qe a e
qene e 
Parênde aora refa" a eora da fora de Sócra
e, e roee conderandoe coroo, ara afrar qe
ne o oro ão aore ne enore qe o U, coo a
é não o é o U e relação ao oro Coneqenee ne,
ne o oreaa ne é or êle oreaa do E o qe não
oreaa ne é oreaado, é arelho, e o qe é arelho,
é al  E não endo o U e  ne randea ne eqene,
não era, qano a  eo, ne o qe o oraae ne
O  DO O

obrepaara a oro endo parelo e ga a  memo e ao


oro

deve Concl afnal


esar fora qee envolo
de  o m esá
por em  mesmoAo
 mesmo e envolve
ambémr a
s mesmo é maor qe êle mesmo pos como envolvdo é me
nor Dêse modo  o m é maor e menor q e  mesmo
Ademas é necessáro qe nada mas exsa além do m e
dos oros. E é ambém necessá ro qe o qe exse e e a em
algma pare O qe exse em alg ma coa exse em ma
cosa maor e será menor qe ela qe é a únca manera d
ma cosa esar em ora ·
E como não á nenma cosa além do m e do oro e
esando o m nos oro êses são maores qe o m ma por
eare
mod é os oro
gal a snomesmo
m o em
aosé oro
maor qe o ooros
é ma   Dêse
r e meor qe
êle mesmo e os oro E e as m é erá medd a e e em
medda  erá pares E pelas meddas nmér cas erá mas
o men os qe o oros  Se é med do pelo m  o oros
erão nmrcamene mas para exemplfcar
da a argmenação de Parmênde aq é ofíca 
fclmene compreensvel em  face da premssas já colocadas
qe levam s mesma apora po srgem de ma defcênca
do raconasmo e não da Onologa como á o moramo
PARMNDES
(ONTNUO

 Não patpa o Um também do tempo ? Pa


tpando do tempo não se tona êle mas jovem e mas
velho que êle pópo e que os Outos e po outo 
do não se tona nem mas jovem nem mas velho que
êle mesmo e os Outos?
 Como ?
 Êle tem a popede de se se êle  Um.
 Sm
52   Não é  exst patpa d e o empo
pesente; omo exstu nda o tempo passado e
exstá o futuo
 É om efeto.
 Êle patpa potanto do tempo se êle pa
tpa do se.
 Pefetamente.
 Então do tempo que passa.
 Sm.
 Êle toase potanto  sempe mas velho que
êle mesmo pos êle avança om o tempo.
 Neessàamente.
 Não eodas que dssemos que é em  elação
a toase mas jovem que o mas velho toase
mas velho
 Lemb ome
 Então se o Um se tona mas velho que êle p 
o o seu  tonase mas velho não se opeaa se ão
em elação ao seu pópo tonase as jovem
 Neessàamente.
92 RO ERRERA DOS SANOS

- Êle toase assi m mais ovem e mais velho qe


êle esmo
-
 Sim
Mas o tepo em qe êle   " ais ove não
 o ago'a" qe em se tonase coocase ente o
foi" e o  seá" ? Pois nessa passagem do antes pa
o eois êle não saltaá po sbe o agoa9 .
- Não cetamente.
c - Não   etese do se t nase a eo
êsse enconto com o ago ? Não  vedade qe não
se tona mais mas  desde então mais velho ? Se sa
ogessão com efeito fôsse contína o agoa não o
pendeia
efeito os doisOextemos:
qe pogide tocapo
ao agoa natalmente com
m lado; ao de
pois po oto Êle não solta o agoa senão paa to
m o depois e e  no intevalo qe se pocessa o se
toase ente o depois e o agoaJ
  veade
D - Se  potant o fooso a tdo o qe se to 
de não se esqiva o agoa tôdas as vêes qe êle aí
está sspende então o se devi e  nesse moento
ppiamente o qe estava em tanse de devi.
- Assim paece
- Qando pois o Um vino a se ais velho e 
encoto o goa le se det êle  nesse moment
ais velho
 Ce·tamente
- Potanto aqêle em elação ao qal êle se to 
na ais velho  em elação a êle qe êle o  oa êle
se tna mais velho qe êle mesmo
- Sim

39 Sôbr e o aora c. Asóees Fca 27  29220 a 27 a-
máo rá lle  236; Chane III  qe o empo no proes-
sara se se proresso eesse azerse seno os aora o qal caa
u  nnamene síel O momeno proe por salos nsí
es Assm o empo prore por meas neas qe mem sses
salos o momeno Caa salomea poe ser chamao m aora
mas o m aoralme  o empo em s nsel e o nosso pen-
samen apenas o scee no nno Sôbr a eora o empo em a-
másco  Smpíco n  pá. 774800 e em   
  pá 26327  s 
4 0 O m  prmera nae componene o oo  caa ma as
naes qe seem: e a nae rlane  s .
 UM E  ML EM PLAÃ

Oa, mais velho é mais velho qe aqêle qe é


ais ovem?

- Sim
O Um é, potanto, mais ovem qe êle mesmo,
no momento peciso em qe, enqanto se tona mais
velho, peneta no pesente
_ Necessàiamente
 - as o pesente acompanha emp o Um a'
vés e ta a sa existência, poqe o Um é sempe
pesente enqanto é
- Sem contestação possível
- Po conseqüência, o Um é e vem a se sempe
ais velho e mais moço qe êle pópio
- Paece
-  êle ve a se ante mais temp o qe êle
pópio o ante o mesmo tempo ?
- Dante o mesmo temp o
 Ma vi a se o se ante o esmo tempo,
é te a mesma iae
- Como negálo
- O qe tem a m esma iae não é ais velho ne m
mais moço
- Cetamente não
- Po conseqüência, o Um, qe se toa mais ve 
lho, e qe é e iae igal qe êle mesmo, no se toa
ne mais ovem nem ais velho qe êle pópio
-  o qe penso
- E os Otos ?
- E não sei o qe espone
- Há ma coisa, qe poes semp e ize, é qe as
coisas Otas qe o Um, se elas são Otas e  ape
nas ota coisa, são mais nmeosas qe Um Se elas
fssem apens ma coisa ota, elas seiam apenas
ma, mas seno otas coisas, elas so mais nmeosas
qe Um, e constitem ma qantiae
- Elas constitem, com efeito, qantie
- E, no momento qe cons titem qantiae, elas
paticipam o maio númeo qe o Um
- Natalmente
- as qais iemos qe nascem e são nascias
e início, os maioes númeos o os menoes?
- Os menoes
B - Potanto, o meno  e to os é o pimeio st 
o Um, não é?
ÁO F DO TO

- Sim
 De tudo o que tem número, é pois o Um o que
nasceu primeiro
- Sim.
- ra têm tôdas as outras coisas também núme
ros pois são outras coisas e não um utro.
- Elas têm número, com efeito.
 ra o Um tendo nascido em primeiro lugar,
imagino que êle nasceu antes, e que as utras coisas
depois e o que sceu depois é mais jovem do que o
que nasceu antes Assim as utras coisas são mais
jovens que o Um e êste é mais velho que as outras
- Seguramente.
- Mas, dizeme agora: pode1·ia o Um nascer con
tràriamente à sua natureza, ou é impossível?
- É impossível.
c  Mas nós vimos que o Um tem partes, e se te
partes, tem um comêço, um fim e um meio.
- Sim
 Em tôdas as coisas e no próprio Um, e em
cada uma das utras coisas, não é o comêço que
nasce em primeiro lugar, e após o comêço, tudo mais
até o fim?
- Sem
- dúvidaque todo êste resto sã o partes do
E diremos
todo do Um e que êste nasce com o fim, u e todo
- Sim, nós o diremos.
D  Mas o fim, creio, nasce por último, e é com ê
que o Um alcança naturalmente a existência de for
ma que se o Um em si não pode chegar à existência
contràriamente à sua natureza, pois que nasce com o
fim a ordem atural é que nasce em último lugar, de
pois dos outros
- Evidentemente
-  Um é mais jovem que os outros, e os outros
mais velhos que o Um.
 Isto tam bém me parece evident e.
- Mas, o comêço ou tôda outra parte qualquer do
Um ou de qualquer que seja, desde que seja uma parte
e não partes, não é necessàriamente um, pois é  uma
parte?
 Nec essàriamente.
E  - Em conseqüência, o Um nascerá com a primei
ra coisa que nasce, depois com a segunda e êle não fal
O   O úLLO  PLTÃO

ta na geração de nenhma das Otras cosas, enqanto


ma sére qalqer recebe adções, até qe, tendo per
corrdo todos os têrmos até o útmo, tenha se tornado
ntegralmente Um, não tendo faltado em se nasc
mento, nem no meo, nem no últmo, nem no prmero,
nem em enhm otro
- Está certo
154  - O Um tem, portanto, a me sma dde qe todo o
resto, de manera qe a menos de ter nascdo contrà
ramente à sa natreza, não nasce nem antes nem de 
pos dos otros  ao mesmo tempo Assm, segn
do o presente racocíno, o Um não podea ser nem
mas velho nem mas jovem qe os otros, nem os o
tros poderam
qe êe, enqantoser qe,
nem segndo
mas velhos nem mas
o racocíno jovens
preceden
te, ê sera, ao mesmo tempo, mas velho e mas jovem,
e os Otros semelhantemente qanto a êle
 Está certo
- Assm êe é, e assm êe nasce Mas como re
solveremos agora êsse problema do devr, como seja
o de  Um, em reação aos Otos, e os Otros, em re
ação a Um, tornaremse mas velhos, e também mas
jovens, e não se toarem nem mas jovens nem mas
vehos ? A resposta, qe vaa para o ser, vale também
para-o devr,
Não oo
sabdeve
eraser ela dferente ?
dzer
B - Para mm, posso dzer ao menos, qe o se r,
qe é as velho qe m otro, não pode envehecer
aém da dferença de dade qe tnha no níco, desde o
se nascmento, e qe o mas jovem não podera toar
se mas jovem ana Pos, se a qantdades desgas
acresc entase qantdades gas, qer de tempo o
de qqer otra cosa, a dferença, assm prodzda ,
será sempre gal à dferença prmtva
c - Portanto, o qu é não podera jamas tornarse
mas
pos aveho, nem masdejovem
sa dferença dade qe nenhm
é sempre ser exstente,
a mesma: êes se
tornaram e são, m, mas velho, e o otro, as jo
vem: êes não  se tornaram mas
- Não pode se r de o tro modo
- Portanto, o Um, qe é, ão se torna nem mas
velho nem mas jovem qe os otros qe são
19 MRIO FERetRA DOS SANTO

 Não, certamente
- Mas considera, se, dêste ponto de vista, não se
to"am êes nem mas vehos nem mais jovens
 - De que ponto de vista?
 Daquee, sob o qua o Um nos apareceu coo
mais velho que os outros e os outos mais vehos que o
U
 E daí?
D - Quando o Um é mas veho que os outros, é
peso eu, que êe existe desde as tempo que os outros
- Está ce to
- Reexamina ao: se a u tempo mais ono e
a um tempo mais c�rto, ajuntamos um tempo iua, o
mais
ão ouono
por trapsará
uma fracção omenor?
mais curto pea mesma frac
- Pr uma fracção menor
- Etão a diferença de idade entre o Um e os ou
t·os ão permanecerá mais o que era antes; mas, à
medida que ao Um se acrescentam as mesmas quati
dades de tempo dos out1os, sua diferença de idade tor
arseá sempre menor do que antes, não é ?4I J
- Sim
E  E se a difeença de dade de um ser em r a
ção a um outro vai dimiuir, não se toaraêe mais
jovem do que antes em reação àquêles qu utrapasso
anteriormente em idade ?
- Êle torase mais jovem
- Mas se  êe se toa mais jovem não seá, po
sua vez, que os outros ão se ta, em reação ao
Um, mais vehos do que antes
- Certamente
155 A  Portato, o que é mas jovem por n ascimento
tornase mais veho em reação ao que nasceu antes
de_ e que é mais veho. Contudo, êe não é nunca ais
veho, mas
aquêle se sempr
ganha toa sempre
sôbre o ma is veho
outro que êe; epos
em juvtude, o
out·o em vehice. Recprocamene, o 1ais velo tor-

( 41) Pelo emprêo ambíguo da palavra difeir ( diapherein) , Platã


transforma em sofisma êsse teorema: sedo a maior que b, 1.0 a dierença
(a + b) - (b + x) fica constantemete igual a a - b: 2.0 a relação
a + x .
- diminui e tende para 1, equanto x cresce indefinidamente. (Dis) .
b + X
 M E  MúLTIPL EM PLTÃ

nase tabé as jov do qe o as ove  Po


segndo abos e sentdo contráro tornase o con
tráro
lho qe do otro
o as velho oe oas
asjove
ovetornase as qe
as jove ve
o as jove  Ms acabar êste devr é o de qe êles
não são caazes pos se êles o acabasse não se tor
nara as, sea apenas M na realdade êles
se torna as velhos e as jovens ns e relação
aos otros O U tornase as ove qe os otros
porqe aparece as velho e nascdo to antes e os
otos tornase as velhos qe o U, porqe nasce
ra as tade, e o eso racocno se aplca aos o
tros e rela ao U pos fco corovado qe êles
são as
  velho s qe êle c0o
evdenteente e nscea antes dêle
t o dzes
B  Por consegnte, enqanto qe alg ser não
se torna ne as veho ne a ove do qe otro,
pos dfere see entre s pela esa qantdade
nenh podera tornarse as velho ne as ove
qe os otros, ne os otros qe qalqe  as
porqe a fracção pela qal os as antgos dfre dos
as recents e os as ecentes do s as antgos, va
ra ndefndaete, d 'eslta foçosaente, qe os
ot ros torna se, po r sua ve z , mais velh os e mas jo-
vens qe o U e o U qe os otos não é verdade
- Absoltaente
c  Co tdas essas razões, o U é e tornase as
velho e as ove qe êle eso e qe os Otros, e
êle não é, e se to·na as velho, ne as ove
qe êe eso, e qe os Otros
  perfetaente eacto
D - as á qe o U ptcpa do tepo e da os
sbldade de tornarse as velho o as ove não
é necessáro qe êle partcpe tabé do passado, do
ftro
no e do
tepo  pesente, e vrtde de sa patcação
  nevtável
 Ass o  era, é e erá, toavase e tor
narseá
- Coo 
- Pode, portanto, ter, tve t e erá deterna
ção prpra
 ertae te
198 MR FRRR DS SNS

Pode êe, potanto, te de s mesmo, também


cênca, opnão e sensação, assm como nós também,
podemos consdea, quanto a êe, tdas essas mane
as d conhece
- Faas com seguança
E  Há, pos, também um nome e uma defnção do
Um; nós o nomeamos e expessamos, e todos os caac
tees dêste gêneo que petencem s outas cosas pe
tencem também ao Um
 É pefetamente exacto.
COMENTRIOS

Parmênides examina as mesmas aporias aneriores mas


segue agora
ução por<ouro
deseada.  caminho que ambém não he dá a so-
Quer posular agora que o m paricipa do empo Ora
se êle é e se êle exise e como exisir paricipa do ser como
exisiria o que não é? Se paricipa do exisir paricipa do em
po Mas q ue enend erá Parmênides pr empo ? Tomao aqui
no senido da duração O que exise dura como dura o que
é Ora o m exi se e é  por ano dura ; ogo se d á no emp o
E se xise em um passado um resene e um fuuro E se
a se dá êle passa no mpo ornandose por isso mais velho
cada insan e que dura. Mas o ornarse mais velho implica
o mais ovem pois como poderia algo ser mais velho senão
mais velho do que algo ? E ao ornars e êle mais ve lho êle se
orna mais  ovem Reorna aqui ao que á aneriorm ene
havia procurado demonsrar. No agora, no insane é êle mais
ovem E o agora cooase enre o foi e o será e nêle detémse
em si mesmo  Como o agora o prende sua progressão no em
po não é conínua pois o que passa oca os dois exremos do
foi e do será.
É desnecessário prosseguir na seqüênia de argumenos
que oferece Parmê nid es. A disinção que se impõe f azer aqui,
éDurar
a enre o empo e ao duração
é erdurar m como Ose r
queperdura
perduranonoser
ser Mas
durao
m não se muda já vimos pois não lhe cabe nenhuma das
muações le porano não é uma enidade emporal por

) ao êse moo, emresa a armê como vmos até a
aém e sofsmas, a mossae e sar as aoras e a sa coceo
oferece.
MÁRIO FERREIRA DOS SANTOS

qe o empo é o campo da sce ssão. e não scede a si mes


mo porqe é e é sempre êe mesm o. Não á nêe  maçõe s
de qaq er espécie Porano o m é inempora e exraem
pora
Condo é preciso noar qe Parmênides acança essa e-
se  segindo o camino d a sa diaécic a. O m não é empo 
ra pois se o fsse as aporias qe da srgiriam revearia
 inanidade da ese
Tda a sa argmenação acança por oros caminos
qe não os de ma diaécica rigorosamene onoógica a es
de qe m é inempora e exraempora
É verdade qe na argmenação êe desce do m com
Ser Spremo fone de das as coisas ao m nmérico. As
oisas qe
cidade qe á
sãoesdamos
mas nmricamene as nidades
paricipam enqano de mipi-
mas da indi-
visibiidade especfica como o indivído o qe é in não di vi
da não divis ve em dois o mais  não separ áve)  pois a sa
divi são impicaria o se desaparecimen o como a. Na in
gagem arisoéica o qe dá o ser s coisas é a foma e es-
a é indivisve. A forma é ma nidade de smpicidade for-
ma E qando s e diz como se procede na deinição aris oé-
ica qe m ser é o se gênero próximo e a sa diferença espe-
cfica sa forma é o prodo de ma connço porqe a di-
ferença escfica é com a espécie ma nidade simpes O
omem
de não sãoé m anima
das raciona
formas mas só.
mas ma animaidade e racionaida-
A perfeção raciona do 
omem inci a animaidade  é m gra  de perf eiçã o maior q 
impica a pereiç ão menor : a animaidade Assim a forma do
riângo para exempiicar sem grande rigor é ma só  é
ma figra de rês ados cos rês ângos somam dois ân-
g os recos. A idéia de figra imp ica ma oaida de ine-
gra e compea fecandose em rno de si mesma.
Tdas as coisas qe são mas êm ma forma e enqan
o formamene consideradas são simpes pois o odo enqan
o nidade é simpes embora sas pares seam naramen
e múipas. Mas o odo não é apenas a soma de sas pares
como qaniaiva e exensivam ne mi os compreend em. O
odo é ma nidade qe como a é ago especficamene die-
rene de sas ares e é simpes formamene considerado
A nidade do m é ma nidade absoamene simpes
porqe é ea mesma. Nea exisir e ser  exis ência e essência
se idenificam Se ser é o se exisir  se exis ir é o se ser
Não á no se exisir m par icipa r. Se se enende por p ar-
icipar m patem capee, m omar pare de ma perfeição
  E  úLPL E PLÃ

o m não é m ser partcpante E se a de qe modo se enten-


da a partcpação coo á vmos no níco o m não partc-
das
pa doas ser
provdêncas
rq e é êle
daléctcas
o ser emdesa
Parêndes
absolta smplcda
partem dade
ace-
T-
tação de premssas qe exgam melhores dstnções . Se êle
alcança conclsões exactas consegeas aravés de m racocí-
no sofístco  Bem sabemos qe se pode partndo de premssas
falsas alcançar a conclsão verdadera  Se algé m dsser
qe todos os erope s são brasler os  e sendo os palst as e-
ros são êles brasleros alcança a a conclsão verdade-
a mas partndo de premssas falsas É o qe acontece com
Parêndes e ses argmentos
PARMNIDES
(COTIUÇO

ER CEIRA HIPE SE : SE O M É E NÃO É

- Restanos m teeo ponto a tata Se o m


é ta omo expsemos qe ze não é Um e mút
po nem Um nem mútpo e po patpa do tempo
não há neessàamente paa êe po se Um m mo
mento em qe patpa o se e po qe não é m mo
mento em qe êe não patpa do se?
- Não é possíve
- Então seá possíve qe n o momento qe ê ie
patpa não patpe e qe no momento qe não
patpa patpe?
- Isto não é possíve.
- Oto é então o tem po em qe êe patpa o
to aqêe em qe êe não patpa poqe é a ún
manea a qa êe poe patpa e não patpa e
ma mesm eadae
- Tens azão
156  - Não há pos and m tempo em qe êe pat
pa do se e m em qe êe exa e patpa? Co
mo seá possíve m momento em qe êe poss m
momento em qe não poss, se não tem também m
momento em qe assme o dexa e assm?
- Isto não podea se e nenhma manea
 Toma pate no se não é o qe t ham as nas
e?
O   O LTO  LTÃO

- Si
 E deixar  ser, nã é perecer?
- Exacaene
- Enã   segund parece a as suir  ser
e a deixál nasce e perece
 N ecessriaene
B - Mas c êle é n e úlipl e c êle nas
ce e perece, nã é verdade que quand êle se rna ,
êle rre c úlipl e que quand êle se rna
úlipl êle rre c ?
- Ceraene
- Mas, para rnarse  e úlipl nã lhe é
necessri, separarse e reunirse ?
- Absluaene necessári
 E quand êle se rna see lhane e dessee
lhane nã é asseelharse dessas seelharse?
- Si
- E quand êle se rna air e enr igual, nã
é crescer decrescer igualizarse?
- Perfeiaene
c - E quand, esand e vien, ibil izar
se e quand
e que al nãióvel passarnu
se dá senã en e queeviden
a vien nã
esá e nenhu ep
- Que queres dizer ?
- Ser de aneã ióvel e dep is verse 
verse de iníci e esar e seguida ióvel, nã é ps
sível que receba êses esads se udar
- C seria pssível?
- Nã há ep nde ua cisa nã pssa esar
a es ep ne e vien ne e repus
- Nã, ceraene
-E nã pde abé udarse se uaçã
- Nã assi parece
 - Quand pis uda ela ? Pis nã é quand esá
ióvel, ne quand esá e vien, ne quand
esá n ep
- Nã c efei
04 MRO FERRER DO SANO

- Não é os nessa estanha cosa que é e


cso dzer estr no oento e que da
- Qul
 - O t tâeo  os o nstate arece sgnf
ca agua cosa o oto de rtda de u a ut
ão  ds deõ s nverss42. Não é os co
efeto da oblde a óve que surge a uta
ão ne do ovento anda novdo que ela se ro
duz; as há esta estnha entdade do nstante que se
oloca entre o ovento e o ·eouso se estar e
nenhu teo e é de lá que ve e é de á que at a
utaão que do veno ao reouso quer do r
ouso ao ovento
- Tal ode uto be se
- Portanto o  se é verdade que le está ó
vel e e ovento deverá uda ara toar u ou
outo estado; os é a únca anea e que ode rea
lz u e outro as ao udar le uda ntanta
neaente e enquanto uda não odea estar e ne
hu teo, e esta então e ovento ne es
tar óvl.
- Co efeto
157  - Será
Quando assaabé s a
da estnca ara as outras ou
a norte utaões
do ão
ser ara o ncento não assa or u estado nter
edáro ente eras foras de ovento e de eou
so de tl odo que nesse nstante ne le é ne le
não é ne le devé ne le eree
- Peo eos é veosslhnte 
- Pela esa azão ao assar do  ao út
e do últo ao  le no é e  ne útlo
le não se dvde ne se reúne. Da esa 0 ao
assar do seehante ao desseehante e do dessee
hante o seelht le o é ne seehante ne

(42  sóts  á (Fíica 222 b 15  uts  mua é ss -


camt sa  su stao a stata é ssa saa to exsán)
aanos uma uaão  tmpo captáv. atão sst gu 
mt sôb o xmpo  exaphe: a stataa é um poto 
pata.  qu s p a mua  é j á mua stóts cocuá (s.
5  sg  : ão há poto  pata absoutamt pmo a mutação.
Há um qui, mas tmpoa e uto. �s 
   O úPLO  PL 20

sslan l não s assla n não  dsas


sla
B - Da
no paa s a ana
o and paa o anda
al ao as sa o pq
 nvsan l
não poda s n pqno n and n al
n ·s n ds n alas
- Pa q não.
- Es do q pod aon ao  s l
s
- A  aq não á dúv a
- N  nssáo ana oa qsão: s o
 xs  q dv daí sla paa os Oo ?
- 
- Coloano pos q o   os q dz
qas onsqünas s são nssàan paa
os Oos q o 
 Daolo
- S ls são oos q o   sa oas osas
não são o  do onáo não sa oas q o

- É o
c - Condo as oas osas não são oaln
pvadas pq las  pas pos s las não 
vss pas las sa absolan 
- É o
- Oa não á pas dssos a não s o q
  odo.
- Raln  dssos
- Mas  oo  nssàan a nida fo
ada d dvsas osas ndad as pas são pa
s pois ada a das pas dv s pa não d
a plaldad as d  odo 
 Coo sso ?
 - S a osa fss pa d a plaldad
n as qas la sa saa opndda la s
a an pa dla sa o q  possívl
  aa a das oas osas pos la o sa d
das
Pos s não ovss aí a da qa la fss pa
 a sa pa d das o xpção aqla,  da
2 MIO FEEIA DOS SANTOS

mesma forma, ea não seria parte de ada uma deas, e ,


não sendo parte de ada uma, ea não seria de nenhu
ma dessa puraidade.
ea poderia Ora,
pertener, quer não sendo
a títuo de nenhua,
de parte, quer sob
quaquer outro títuo, a nenhuma dessas oisas, a ne
nhuma das quais ea não pertene.
- É evidente.
E  ssim a parte no é pare de divers ois
nem de tôdas, umas duma forma únia e de uma erta
unidade que hamamos todo, unidade perfeita, surgida
do onjunto é dea que a parte é parte
- Perfeitamente.
- e pois as outras oisas têm partes, eas part
iparão, também, tanto do todo omo do m.
- Certamente
- s oisas outras que o m são po, neessària
mente, um todo, unidade perfeita, que tem partes.<
 N eessàriamente
58  - O mesmo se pode dizer também de ada parte,
pois ea partiipa também neessàriamente do m. Se
om efeito, ada uma deas é parte, esta paavra, cada
ma design
de tudo ertamente
mais existente emaguma
si, poisoisa
ada de
umaum,dve
distinto
ser
 É exato.
- Mas para partiipar do m, é preiso, eviden
temente, ser outro que m do ontrário, ea não par
tiiparia dêe, ea seria ao mesmo tempo m por si
mesmo Ser m, assim penso, é impossíve a qua
quer outra oisa que o próprio m.
- É impossíve
- as o todo e a parte devem neessàriamente
partiipar do  pois o primeiro será um todo únio,

4) O Parmêde os ofrc, o  mhor qu os Tópo 


rsós, um coão  equem daléo cros po mo 
qu s rnsmrm é os cépcos. m êsss squms é  comprão
qur o oo qur  pr sucssmn  ôs s prs  gums
prs  um pr ão á o uzr ms cm 145 /, pág. 4  ,
ms rou í  fnão o oo como form  un cb: no
o ê s srrá 2036)  s) 
O   O úLTLO  LTÃO 207

ujas paes seão pates e ada pate seá uma pa


te úna do todo do qua ea seá pate.
- É exato
B - M as osas que patpam do Um não são
dfeentes do Um no moento que patpam ?
- Sm nenhuma dúvda
- as as osas outas que o Um seão numeo
sas assm enso Se om efeto  osas outas que
o Um não fôssem nem um nem mas que um eas não
seam nada
- Não seam nada om efeto
 E potanto já que as osas que patpam do
Umpate
Um e douma
não  pos Umtodo são mas
neessdade numeosas
que êstes que o
patpantes
do um sejam em númeo nfnto ?
- Como ?
c - Vejamos dêste ponto de vsta  não  vedade
o que no momento em que eas patpam do Um eas
dêe patpam sem se anda o Um?
- É evdente.
- Eas são pos mútpos já que o Um não 
mútpo?
- Eas são mútpas etamente.
- Pos bem. Se nós queemos sepaa peo pen
samento a poção meno que possamos magna essa
poção sepaada se ea não patpa do Um não sea
ea anda neessamente uma mutpdade e não
uma undade?
- Neessamente.
- Potanto ao onsdea sempe desta manea
e em s mesma essa espe de se que  outa que a
foma tudo qu nó dea apeebemos suessvamen
>
te não seá mutpdade mtada?44 .
(44) abas d dir 57 ) qu  td  n td, ada part,
tmada à part,  uma uidad  rma.  qu  nã  aida td nm
part d um td , pis, natura stranha à rma", matria nã aptaa
pla rma, ilimitaçã pura. s antigs ns nsinaram, diá  Flebo   ,
qu td sr  it d unidad  d pluralidad  ntm m si n
gnitalmnt,  limit  a iimitaçã" C. s ragmnts   2 d illau
is, Vrskr.  3 pág. 309)  is) 
 MRO ERRER O NOS

- Ceramene
D  Ademas qando ada pae ma após a oa

se 0nasse
adas p·eoasodo
em elação paes seram
e se desde
po sa veenão lim
é lmia
do pelas pares
 É indbiável
- Aonee  os assim pee qe as osas o
as qe o Um poss em omnação om o Um e
ebem nelas algma osa de dferene qe lhes dá
lme em relação ma s oras enqano qe a sa
narea própria as orna ilimiadas po si mesmas
-Assm paree
- Também
oaldade as oisas
qer omo oras
pares são qe o Um qer
ilimadas omo
e pari
pam do lme
- Ceramee 
  Não são elas ambém semelhanes e desseme
hanes mas das oras e delas próprias ?
- Por qe rão ?
- Pela pasvel ão de qe sendo das ilim
das por sa naea elas m porisso o mesmo 
áer
- Perfeamen e
- Por piiparem das elas do l me dsa
maea são das elas do esmo aráer
- Sem dúvda
9   E por serem ao lmadas omo ilmadas
são els afeadas por afeções onárs ma  ora
- Sim
 O os onráros são ambém ão desseme
lhanes qano é possve
- Sem dúvda.
- Poano em de de ma e de oa afe
elas são semelhaes a si mesmas e mas s oras
e
ãoem virde das das les são ao mesmo empo o
qe há de mas orário e de mas dessemelhae!
- É bem possível

(4 5) Já hmos ncontrdo um squm nálogo n sgund h-


ts ( 47 c 4 d)  smlhnç so dus rlçõs sucssis  contrári
dssmlhnç dul so dus rlçõs simultâns. is ntrcruzmtos
lgicos dms trduzir m digrms. (is) .
O M E  LO EM LAO

- Então os outros são, por sua vez, semehant es


e dessemehantes a  mesmos, e uns em reação aos

B outros
- Então as oisas outras que o Um são idêntia
a eas mesmas, e diferentes umas das outras, em movi
mento e em repouso , e omo já provamos tuo isso, ve
remos fimente que eas estão sujeitas a tôdas s afe
çes ontrárias.
 É orosamente oo dizes
- Estando es areidas estas peru ntas, podemos
deixáas e ontinuando om a hipótese qu o Um exis
te, examinar se há para as oisas, outras que o um,
onseqüênias diferentes, ou se não há senão aqueas
que saientamos.
- Sim, examinemos.
- Continuemos então om a hótese de que o
Um existe, e diamos o que deve resutar para  oisas
outrs que o um
 Diamos
c - Está bem, o Um não está  parte ds outras
oisas, e as outras  parte do Um
- Por que 
 É que, imaino, não há fora deas um tereiro
qe seja outro que o Um, e outro que s outras oisas
poque já se disse tudo quando se diz Um e outros.
- Tudo se disse, om ef eito.
- Não existe então fora dêes nada em que o Um
e os outros possam se ahar juntos .
- Não, om efeito
 O Um e as outras oisas jamais estão juntos
- Pareeme que não
- Êes estã o então s eparados 
- Sim
- Por outro ado, nós afirmamos que o que é ver
adeiramente Um, não têm partes
- Como, om efeito, êe poderia ter
- Dessa maneira, o Um não estaria s outras
oias, m interamente, nem por partes, pois  êe
separado das outr oisas,  não tem partes.
O FEE DO TO

- Como poderia ?
D - As outras coisas não poderiam então de ne
nhuma maneira participar do Um porque eas não
participariam nem numa parte nem no todo
 Parece q ue não
- As outras coisas não são sob nenhum aspecto
Um e neas nada h que seja um
- Não certamente
- As outras coisas  são também mútipas;
porque se eas fôssem mútipas cada uma de en
quanto parte do todo seria um pois na reaidade as
coisas outras que o Um não são nem um nem mútipas
nem todo nem pate pois que eas não tomam de ne
nhuma maneira parte no um
- É justo
E  As coisas outras que o Um não são então eas
mesmas nem duas nem três porque eas estão inteira
mente privadas do um
 É exacto
60 A - Essas outr coisas n são ademais nem se
mehantes nem dessemehantes ao Um e não há neas
nem semelhanç nem dessemelhanças; porque, se elas
fôssem semehantes e dessemehantes haveria neas 
semehança e a dessemehança e poderseia dizer qe
as coisas outras que o Um teriam neas duas formas
contrárias uma  outra
- É verdade
 Mas é impossve nós o vimos que o que não
participa de nada participe de duas coisas
 É impossve
- As outras coisas não são nem semehantes nem
dessemeantes ne m Um e outro ao mesmo tempo
Porque se eas fôssem semehantes ou dessemehantes
eas participariam de uma das duas formas e se eas
fôssem um eora
contrárias outro easque
vimos participariam
tudo isso é deimpossve
duas formas
- É verdade
B  Eas não são nem idênticas nem diferentes
nem móveis nem imóveis; eas não nascem nem pere
cem eas não são nem maiores nem menores ne
iguais e não têm nenhum utro carácter dessa espécie;
O   O úLPLO  PLÃO 211

porque se as ouras cosas fôssem suscepí  es de a


gum carácer dessa espéce eas parcparam do um
do vmos
já dos doé rs
mpossíve
do ímpar
pose esão
do par
prvadas
parcpação
do Um sob
que
odos os aspecos  meddas
- t perfeamene verdadero
- Assm pos se o Um é êe é udo e n ão é um re
avamene a s mesmo nem reavamene ampouco
s ouras coasJ4 6
 É perfeamene exaco

 46) Ess conclusão resume os resultdos d s cinco hipóteses O m


é todos, quer dizer, todos os modos possíveis d ser e de ser conhecido
(2 e 4)  ão um (1  5); todos  não  (3 )  (Di 
COENTIO

Resla dos exames feios po Pamênides qe paa êle


opam
do ésemseeesá
múliplo sem pod
no emp comoe Pamênides
se m nemdemonso
múliplo Paici
Po
ano se mo é oo qe o empo comm paa qe possa
paicipa  e não p aicipa Nasce e deixa de se ; pe ece po
ano Qando deixa de se m peece mo e como m  e
ao onase m e múlplo eia de sepaase e enise
Ao onase semelh ane desasseelhase ; ao onase desse
melhane assemelhase Pamênides esá peso en e os con
áios ois a povidência acional qe sa não lhe pemie
salvase dêles. Qando s e ona m eece como mú li plo 
qando se ona múlilo peece como m
dadesPossege
do m emPamênides
p assa pelosexaminando
esados dasdas
coisasasmúlip
imossibli
las T
das essas apoias sgem ao poslase a exisência do m
bem como ainda oas
Q esla paa os oos se o m exise ? Se há csas
oas q e o m elas sã oas qe o m Mas como esa-
iam pivad as dêle ? Poa no dêle devem paici pa São
oas qe o m poqe são considas de paes pois do
conáio seiam absolamene simples e absolamene mas
Onde há ma oalidade há paes mas a oalidade é ma ni
dade fomada d ma mliplicidade e as paes são paes de
m E odo
das as paes são paes de ma foma única de ma
cea nidade qe é a oalidade o odo ( ólos)  E po eem
os oos paes elas paicipam an do odo como do m
Afima enão Pamênides qe o odo é ma nidade pefeia
mas qe em paes E cada pae ambém é ma nidade e
poano paicipa do m Mas o paicipane em de se dis-
gi do paicipado E se a s coisas mas pai cipam do m 
O U  O úLTPLO  LTÃO

são eas ds nas do m Nese caso só o m é souam en


e m e nenhuma oura cosa
Cada pare de um odo é uma e como a em uncade
epam
ao rcparem do m sãoParmêndes
Conc u  fnamene dsnas do que
m as
d que parc-
cosas ouras
que o m são umas pos do conráro seram nada
Concu apó  êsses argumenos que o número de mpar
es é nf no São eas madas em reação umas às oras
mas madas enquano à sua naurea pos são madas
por s mesmas Em s das as cosas são madamene a sua
ndvduadade a sua uncdade mas são madas maera-
mene peas ouras

 C

Por serem madas e madas são semehanes e des-


semehanes umas às ouras Semehanes por serem madas
e madas ms dessemehanes pea uncdade que hes é pró
pra e semehnes mém por serem úncas emora a unc
dade de uma sea uma erfea dferença da uncdade da ou
ra É na uncd ade mosramoo em nosso  Fosofa Concr
a" que os sêres reveam a sua dferença asoua e amém 
denfcam pos o que é um e únco é formamene um e 
co dencamene a odos os enes um e ncos mas a ua un
cdade he dá a úma deermnação de sua forma que como
a  de das asouamene se dferenca
Não são as cosas uma undade asouamene smpe
nem asouamen múpas os se o fsem denfcar-
am com o m ou enão dêe esaram asouamene epr
das s ouras cosas não se pode predcar e m asouo nnhu
ma prfeção Se são semehanes não são asouamene se
meha nes  se são desseme hane s amém não o são asou 
amene ec E não o poderam ser pos do conráro ou se
afrmara a dendade asoua enre eas e o m ou a rup
ura assa de uma dsânca nfna enre êes
Concu fnamene Parmêndes que das as peree
de que parcpam os ouros esão condas no m em seu ru
nenssamene máxmo ou sea em sua máxma e asu
perfeção
Léon Ron em seu Les Rappors de 'êre e de a co-
nassance d 'ap rs P aon , dz à pág 92 :  En ão udo qua no
O  DO O

pode er m aribo de ma exiência erá m arib do


m  ma como cada aribo em o e conrário o qe  i-
er dio do m não erá dio com mai legiimidade do e
qando e diz o e opoo
Aribeme propriedade qando á deerminaçõe reai
o concepai qe êm por poo algo deerminado de l-
gma maneira. Aribir de ad e tribuere) é o qe é ribado
a algo A forma não é m aribo porqe não e aribi por
xemplo ao omem a manidade poi ea não é ma pro
priedade do omem ma a a forma A propriedade per-
encem  forma ão deerminaçõe qe e ribam  forma
E como da deerminação imlica o e conrário poi deer-
minare algo dêe modo é deerminare de modo conrário
o qe não cabe n a deerminação  poi a o afirmar e qe alg o
é erde afirma e qe á o nãoerde )  pode parece r qe o
q e aribi a algma coia e aribi ambém ao m como
qer afirmar Robin Ma qando e afirma ma deermina-
ção em algma coia ma propriedade da a forma afirma-
e o qe não é ela qe é e e fora daqela Ora qan o ao
m não á ai aribiçõe  A perfeiçõe  do m Spremo
ão abol a e não ão deerminaçõe   por io nêl não cabem
o conrá rio Qando dizemo  qe êe arefac o  ma mea
ma cadeira e c )  em ma nidade ea não é abolamen-
e imple Se diemo qe êe er mano é bom não le
damo o abo lo da bondade  nêle á ma defici ência ma 
ência
a ãodefinio
bondade qe é odomal.
enqano m ãoOinfinio
ariboemda coia
odo o fini-
a-
peco. O conrário ó o ão denro de ma epécie e repre
enam a deerminaçõe máxima qe formam o exremo
polare  com e gra O m não per ence a nenm gêne-
ro nem a nema epé cie  poran o não é legimo d êle dizer
algo o o e conrário como o afirma Robin Se Parmên i-
de não obe air dea iação é porqe a concepção eleái-
ca era aporéica É o qe preende em dúida morar
Plaão nee diálogo É poeriormene com êe e Arióe
le qe a olção do m e d Múliplo pode er enconrada
embora
ainda noapenameno
problemáica qe deria
mano dea repoa
e e manena como mperdre
do e-
ma d debae e de epeclaçõe do mai exeno
PARM�NDES
(IU

HIPTESES DA NÃOEXISTNCIA DO M

- em, agoa, se o Um no exste, não devemos


examna as conseqüêncas que daí esutam?
- É pecso examnáas
 Que é, então, esta hpótes e : se o Um não exs
te? Dfee ea em aguma cosa desta se o nãoUm
não é ?
c  Dfee ea smente , ou essas duas expessões 
se o nãoUm
utamen não é, e ?se o Um não é, não são eas abso
te contáas
- Eas o são absoutamente
- E quando se dz : se o ma o não é, ou se o me
no não é, ou aguma outa cosa dêsse gêneo, não é
cao que se faa cada vez da cosa que  exste como
de uma cosa dfe ente ?
- É bem cao
D - Pmeamente se entende que é uma cosa que
pode se conhecda, depos dfeente das outas, quan
do se Poque,
se dz Um, quando
acescentandohe oauma
dzemos que o se,cosa
oa não
o não
é,
não se conhece também qua o sujeto dêsse não se, e
que é dfeente dos outos Não é vedade ?
- Necessamente
- Votemos então a comêço, e vejamos o que de
coe se o um no exste  Pmeamente, é pecso e
conhecehe esta popedade, paece, que êe é objec
216 MRIO FERREIRA DOS SANTOS

to de cincia ou então não se sabe o u e se diz ando


s e diz: se o Um não exst e
- É vedade
E que as outas coisas são difeentes dle se o
e não se p odeia dize que le mesmo é difente dos
outos
- Cetamente 
E - É peciso etão atibuilhe a difeença além
da cinca; po ue não é da difeença dos outo s que se
fala uando se diz ue o Um é difeen te dos outos
mas de si pópio
- Apa en em ent e
- A demais o Um não paticipa daquee do agu-
ma coisa do êste do êste aqui do dêstes aqui e de to
dos os deteminante s análog os Não se podei a fala
do Um n em d cosas outas ue o Um não haveia
ada quanto (qule nem qule outo não se podeia
dize que é alguma coisa nem que paticipa do alguma
coisa, em de tôdas as out coisas ue acabo de men 
ciona
- É justo
1 61 A - Poanto se 1 é intedito ao Um já ue le não
é Mas nada o impede de paticipa de muitas coisas
e é peciso mesmo que paticipe já que o Um e não
é é aule Um e ão outo Que se  ste não é Um se
ste não é aqule outo ue ueemos ue não exista
se é qualue out1·o do ue se fa la é mel ho não tata
dl e Mas se ste é aule Um e não outa coisa ue
afimamos não existente é peciso que le paticipe
tanto dauele como de muias outas coiss
- Sim cetamente
- Há en tã o t amb é 1n dessemelhança elativamn
te à outas coisas; poue as outas  sendo outas que
o Um se ão também de outa sote
- Sim
- De ou ta sote não qu e1· dize divesas?
 É o que se deve dize
- E diveso não é dessem elha nte ?
- Desseme lhan te sem dúvida
B - E se exi stem o utas cois  des semelhan tes ao
Um é evidente u estas são dessemelhantes a qualqe
coisa de dessemehant e
- Evidente mente
O U  O úTPO  PLTÃO

- Há enão tabé no U ua esseelhan


a e é e éplica a essa esseelhana que os outos
lhe são
-É esseelhanes
povável
- 1a se há ua sseelh ana co as ou as
cosas no é fooso que tenha ua seelhana consi
go so ?
- Coo fo1 oso ?
- Se o U é esselane o u penso eu não
esaíaos isseao sbe ua coisa que não é o
u e seguno essa hipóese se1ia e oua cosa que o
U a qual falaos
- eguaente
- Ceaente
Oa al é ipossvel
- É ise poano que o U tenha seelhan
a consigo eso
- É isté
- Êle não é apouco i gul s ouas coisas pois
se fsse igl seia conseqeeene o 1neso e se
lheia see lhante e vitue essa igualae Tanto
ua coo oua são iposseis s o U no é
- Si ipossveis
- Mas á que le não é igua l  ous coisas não
é fooso
não sea que po1a sua
iguais le ? ve as ou1as coisas tabé
- É fooso
- E o que não é igal não é esigal?
- i
- E o que é esigual não é esigl?
- Se úvia 
 - Assi o U paicipa aina a esgualae
e elaão  qual as outas coisas são esiguais a le
- Êle ela paticipa
- as  esigualae há ganea e pequene
 Co
- Hápotanto
efeio tabé gnea e pequene e
u al U?
- É e tee
- Mas a g1anea e a pequene esão spe is
tanes ua a oua
- Ceaene
- Há poano sepe ene elas algua coisa
e inteeiáio
 O  DO O

 empre
- Podes citar am intermediário entre eas fo
ra da iadade ?
- Portanto
- Não nem onde
m otro qe êssee peqenez há e
h á randeza
tre ambos a iadade
 Assim parece
E - Assim o Um qe não  participa tanto da
iadade como da randeza e da peqenez
- É o qe parece
- Não  tdo :  necessário ainda qe participe do
ser de ama maneira
- Como ?
- É preciso qe seja do Um como dseos senão
não faaríamos
 Mas verdade
se faamos qando
verdade dizemos qe
 evidente qe dizemos
o Um noo
qe  Não  assim ?
- eramente 
162 A - á qe p retenemos faar verdad e pret ende
mos necessriamente dizer o qe 
- Necessriamente
 O Um portanto parece assim nãoexistente
pois se não fôsse nãoexistente pois se se deixasse
ama coisa do ser no nãoser êe seria imedia
tamente existente
-
 em dúvida
Portanto seama
êe deve continar a não existi
deve ter como aço qe o ie  nãoexistência o ser
do nãoser exactamente como o qe existe deve ter
o nãoser do não ser para ter perfeitamente o ser É
devido a esta condição com efeito qe o qe  poder
o mais eminentemente ser e o qe não  nãoser É ao
participar ao ser do ser sendo e  não existência do ser
nãosendo  qe o qe  poderá ser penamente  E o qe
não  deverá participar da não existência do não ser
nãosendo e do se r do serosendo  se qeremos qe
o qe não  reaize por sa vez a perfeção de se
nãoserJ47
- É o qe há de mais verdadeiro

47 Se  ãse , seá e a mesm emp ã seá Equa


 ebems m ãsed, ã seá Mas em mpeaçã equ
ã  sá (  (Ds 
O U E O úLPLO E PLAÃO 29

B - Portanto, já que o que é artca do nãoser e


o que não é do ser o Um também já que não é deve
necessramente
 É necessáro
artcar do ser ara não ser
 Está rovado que se o um não é o róro ser
surge
-Assm arece
 E o nãoser também or que não é
 É caro
COMENTRIOS

Se a posuação da exiscia do m ps sre a mesa a


as aporias quer agora examiar Parmides aqueas que
surgem da egação da sua exiscia
Pare da coocação de suas possibiidades para rgu-
mear  que ão há o ãom a ãouida de ão há  Ora
afirmarse que ão há o ãom ão se ega aida o m
E dizerse que o m ão é ão é aida afirmar que há o
ão m Mas Prm id es coca como corários que se
excuem
Tda a argumeação d Parmids aqui eg a mesma
oriação aerior

ser eSeo porao


m ão exise em e
de agum o ser doTda
modo ãoser  açã
a argume um ão
o é
aqui sofsica mas serve para bem deiear as fudameais
caracers icas do eeaismo E era isso o que des eava P aão :
mosrar como seguido a sua diaécica o eeaismo se eeia
uma coceiuação puramee racioa  qua acaba por dar
um coeúdo rea quado ão assa de fórmuas próprias do
absracismo racioaisa que é uma maeira viciosa de usar
a racioaidade Faarse do ser do ãoser e chega rse  afir
maiva de que para que aguma coisa sea é miser er o ão-
ser do ãoser cosiui a verdade um go de paavras a
que eva faamee o racioaismo que  semehaça do eea-
ismo reaizou o ocidee a época modera a fasas aá
ises que serviram para que  fiosofia cohecesse um isae
de refuxo do qua os cabe sair sem ecessidade do exremo
corário do irracioaismo oura forma viciosa que padece
de um ma semehae que
PARMNIDES
(ONINAÇO

- possvl  o   d ma a mai&


ão sa dssa maa s ão passa d m sado a
oo?
- Tal   possl
c - Assm das as vs  ma osa sá m al
sado  ão sá mas ifsa a mação 
- Sm dvida
- Ms m di mação di movimo o o
osa ?
- Di movimo

- O
Sim ão vimos  o m   ão ?
- Pa poao sa1 m sdo  ão sa
l
- Assim pa 
 O m  ão  aa1os ambm m mo
vimno pois  pa mda do s ao ãos
- Codo s l ão sá m hma pa1 
 os ss  ão sá m hma pa  s ão xis
 ão podia l dsloa1s d m luga  p1a oo
- É possvl
- Coo o poda om fio ?
- Poao ão  po dsloamo  s m
dá
- Não om fio
D - Êl ão ia adais oação o mso ois
ão  hm oao om o msmo pois o msmo
 m   o u ão  ão pod sa m s
 ÁRO FRRR DOS SOS

 Com efeito é impossíve


Portanto, o Um, que não é, não pode ter rotação
em quaquer coisa em que êe não está
- Certamente não.
 O Um não sofre, ademais, devese crer atera
ção em si mesmo, nem o Um, que eiste, nem o Um que
não eiste pois se sofresse aguma ateração não seria
mais dêe que dssertaríamos, mas de outra coisa
 É justo
E - Mas se êe não se atera se não se vove se n
se m ee, p oderia ter aguma espécie de movimento ?
- Qua poderia ?
- Mas o que não se mee está necess riamente
em repouso e o que está em repouso é imóve
- Necessriamente
 Portanto o Um que não é parece esta r imó
ve e em movimento
 Assim parece.
 Ademais, se êe está em movimento, é de tôda
necessidade que êe se atere pois quanto mais uma coi
sa se move tanto mais ea se afasta de seu primeiro
estado para acançar a um outroJ4
 É eacto
- E, em se movendo, o Um também e atera 
- Mas
- Sim se êe não se mov e de nenhuma maneira,
63 
êe não se atera de nenhuma maneira
- Absoutamente não.
- Portanto, se êe se move, o Um, que não é, se
atera e enquanto êe não se move  se atera.
 Não, com efeito
- Assim o Um, que não é, at erase e não se atera 
 É evidente
B - Mas o que se atera deve necessriamente tor
narse outro que antes e perecer o seu primeiro esta

48) Plotio d o memo Eade, VI, 111, 637 b) : a coia movida, '
equato dura o movimeto, paa em cea a u outro etado, e êe
ovo etado ão e fixa a i memo, poi, e a alteração ceae, eria
a morte do mometo Ao cotrário o ecoliat Procl Suppl Cou,
3) lembra, cotra o ofima de Parmide a teoria d e Aritótele
ôbre a alteração Di ) 
O   O PO  PÃO 

do E não atease   escapa ao devi como ao


peece
 Necessiamente
- Potanto o Um, que no é, se êe se atea , nas
ce e peece e, se não se atea não nasce nem peece, e
assim o m, que não nasce nem peece, nem nasce nem
peece 
- Pefeitamente
- Votemos agoa outa vez ao comêço, paa ve
se as coisas nos paeceão ainda tais, como no pese
te, ou difeentes
- Não podem os deixa de fazêo

taá paa
Se oêe
Um   omo d issemos, que daí esu
- É isso
c - Quando pofeimos  não é queemos indica
outa coisa que a ausência de se no que pofeimos
nãose
 Não, apenas isso
 Quando dizemos que u ma coisa não  nã o
dizemos que ea não  de ceta maneia, mas sim que
ea  de uma outa maneia Ou então essa expessão
não é significa igoosamente que o que não  não
existe absoutamente
paticipa de nenhuma
de modo agum maneia, e que não
da existência
- Seu sentido  o mais absouto possí ve
D - O que não  nã o p odeia, potanto, ne m se nem
paticipa da existência de nenhuma out maneia
 Não, com efeito
 E nasce e peece  acaso outa coisa que ece
be o se, e outa que pedêo
- Nenhuma outa
- as o que não paticipa de nenhuma maneia
do se, não pode nem ecebe nem pede
- Como podeia, com efeito 
- Potanto o Um, á que êe não  de nenhuma
maneia, não pode te, nem cessa  de te, nem patici
pa do se de quaque maneia
 Assim paece
- Potanto, o Um, que não é, não peece n em
nasce, pois não paticipa do se de nenhuma maneia
 Paece ceto
 MRIO EEIA DS SANOS

 - Êl o s alt a, po·tato , tab d h u


a aia; pois s sofss altaço, diata
 asÍa  pa
- É vdad
- Mas s  o s alt a, o s sgu fo çosa
 qu êl o s ov
- Nssàiat.
- E cotudo, afiaos qu o qu o stá 
hu luga  ióvl; o ióvl, o fito, dv s
 sta o so luga, potato  algu luga.
- Si, u so luga , vidtt.
- Ritaos to q o qu o , o stá ja
ais ióvl   ovito
- No stá s dúvida
64  - A dais, ada o qu ,  su  pois patiipa
o d algua oisa, patiiaia po isso so do s.
-  vidt 
- Potato, o há   gad a,   pqu :
 igualdad.
- Sguat
- N tapouo slhaça  difça, qu
 laço a si so, qu  laço às outas
oisas.
- Assi pa
- Mas qu  pod s paa l as outas oisas,
já qu ada lh p t 
- Nada
- As out as oisas o lh so, po tato,   s
lhats,  dsslhats,  idias,  di
fts
- No,  o fito
B - Mas qual  os tos  de aquilo, para aquio
alguma coisa daqui dali de um outro para um outro
antes e depois e agora ciência  opinião  sensação 
definição ou o, ou  o ipota o  qu sja, pod
" s laio a ao qu o  
-   h ua a ia.
- Eto o U, qu o ,  o  sob  hu
aspto, hua dtiaçoJ49.

() A imia  a éima ió am uma  oua ao nada


do qua nada  od na nm nada diz. O noônco diin
O UM E O MúLTIPO EM ATÃO 225

- É a conclsão parece: nenhma e sob nenhm


aspecto

tas - Digamos
coisas agora
se o m nãoqais
é. caractees recebem as o
- Esto pronto pa ra ovi 
  necessário penso qe sejam otras; po se
não fssem otras não se falaria de coisas otras.
- No me  pensa é assim.
c  Nós acentamos bem qe o qe é diferente é
diferente de ma coisa diferente e o qe é otro 
ot qe algma coisa otra?
- Sim

devem- ser
Há então
otrastambém
algmaparcoisa
a as relativamente
otras coisas, se
ao elas
qe
eas são otras.
- N ecessamente 
- Qe será então ? Não é relativamente ao m
qe elas se'ão otras pois o m não é
- Não com efeito
D - É, pois em relação mas s otras qe elas são
otras; pois não lhes resta oto recrso sob pena de
serem otas paa nada .
- É jsto
 É pois de plralidade em plralidade qe são
mtamente otras o ser m a m lhes é com efeito
impossível pois não há o m. Ses conjntos qe p a
recem individais são cada m plralidade infinita em
número (> E qando se jlga ter tomad o o qe pare
ce menor sbitamente como nm sonho do m q
parecia ser aparece o múltiplo e de extremament e p e
qeno paece extremamente gande comparado s
fcções do qal é forado
-  mito jsto

ura u duplo nada o prero esá al do ser, nfável porque rans-
cendene o lo  aqu do sr  o "o abso do nada  prera
hese "colocava o U coo ro a que aspra o esfôrço de esação
da ala, depois o supra para snfcar a sua ranscendnca ncap-
ável  sia supre udo a o esfôrço do pensaeno (Daásco,
Ruelle,  310  (Ds 
(50) ss ane decopõe, e olcuas de ssações, "sses con-
unos de sensações que a conscnca brua capa D l'Ill . ed.,
 pá 17  (Ds) 
226 ÁRO FRRR DOS SNOS

- É então por conuntos dessa natureza que, m


tuamente, as outras coisas serão outras, se eas são ou
tras, quando não há o Um
- eguramente
 Há então uma mutidão de conuntos , em que
cada um parece um, ma não o é, porque não há o Um
- É usto
E - Parece também formarem um número, se cada
um parece ser Um peo facto de sua puraidade
- Perfeitamente
- Entre êes, aguns são pares , e o resto ímpares,
mas será mera aparência, pois que o Um não existe
- Com efeito
 Ademais dissemos , eas parecerão ter incusas,
neas, a quantidade
ce mútipa e grande,menor, mas aesta
comparada quantidade
cada pare
um dos nume
rosos e também menores eementos que as compõem
- ncontestàvemente
65  - Aém disso, cada conunto será ugado igua
às suas numerosas  pequenas partes, pois deixarão de
ter a aparência de grande e a de pequeno, senão e
comparação a um aparente intermediário, e teremos,
então, um simuacro de iguadade
- Parece que assim é
 O conunto parece então imitado reativamen
te a um
nem outronem
comêço, conunto, á que
fim, nem meionão
? tem, de si para si,
- Por que razão ?
B - Por esta  nesses conuntos, se se considerar a
guma parte como uma dessas três coisas, verseá apa
recer sempre antes do princípio um outro princípio,
após o fim um outro fim, e, no meio, aguma coisa de
mais centra  que o meio, mas menor ainda, porque é
impossíve conceber tais imites nesses conuntos, to
ados um e outro, visto que o um não existe
- É a pura verdade 

- ntão,
pensamento, sea comoque
pareceme, fr,
se oquebra
ser queemsepequenos
busca peo
pe
daços pois o que cada vez se captará será como um bo
co, no qua nada há de um
- stá certo
c - E quem as vê de onge, com um ohar enevoado,
cada um dêsses conuntos, parec e forçosamente um,
O UM  O MúTO M ATÃO 7

mas a quem o vê de perto com espírito penetrante ca


da um parce infinito em número pois que é privado do
um que não é > .
- É absoutamente forçoso
- ntão é necessário que as outras coisas pare
çam t as iimitadas e imitadas umas e mútipas se
o Um no é as coisas outras diferentes do Um exis
tiriam.
- É preciso com efeito.
- Não parecem eas ser ao mesm o tempo seme
hantes e dessemehantes ?
- Por que meio ?
  Tomemos por exempo  um quadro em pers
pectiva: visto  distância tudo parece um  tudo tem
aparência de identidade e de semehança
- É verdade.
D - Mas quando nos aproximamos tudo parece
mútipo e diferente e graças  êste aspecto  diferen
te diverso e mtuamente dessemehante.
- É bem isso.
- s conuntos parecem portanto forçosamente
semehantes e dessemehantes a êesmesmos  uns
aos outros.
- Certamente
- Portanto mtuamente ainda idênticos e dif
rentes em contacto e separados movidos por tdas as
espécies de movimento como também imóve is sob to
dos os pontos de vista e submissos  assim como subtraí
dos ao nascimento e  morte grávidos de tdas as opo
sições imagináveis: pormenorizáos nos seria fác i no
momento em que não havendo o Um há puraidade
- É uma verdade absouta
E - gora votemos ainda uma vez ao comêço e
digamos se o Um não é o que são as outras coisas di
ferentes do Um

 ) Ao dvidir sempre, enconrase sempre  s que  a unidade,


e o buscamos sem nnca o acha. A cmposiço no é seno uma repre
sentaço e ma imagem enganadora do ser É um no sei que que se
nde  minhas mo s desde que o tom o Quand menos ne pens e
apresentase a , de no posso duvidar eu o tenho eu digo eio
aqi Quero tm á o mai s perto e aprofundáo no sei mai s em que
se o (éneon E d Di) (Dis) 
 IO tf bs TO

- Digamoo
- As outas coias então no seão ai s uas
- Nem
 Como,váas
com efeito, seampoeas?
tapouco, que se eas sse
mútipas, o m tamém estaia neas, e se nenhuma
deas não é uma, tôdas não seiam nada, e po conse
guinte, não haveá mais a puaidade
- É vedade.
- Ma se não há   nas outas oisa, estas
não são nem mútipas nem umas
- Com efeito
- E seem um o útip o sea mea apa8ca
- Po e?
166 A - Poe as ots coisas no tm amais ea
ão de nenma s0te, de nenhma comunidade, de ne
nhuma espécie de nenma eaão co cosas ue não
são, e nenhma das coisas e não são, não se aca em
nenhuma das oas pos as cosas qe não são não
tm pates
- É vedade.
- Não h então, nas outas ne opinão, ne
apaência do que não é, e sob nenhuma eaão, nenu
ma maneia, o que não é pode se imaginado peos o
tos.
 Com efeito.
B - Se então o m não é, nenuma da outas
coisas não podem se concebidas nem como um, nem
 como váios pois, sem o m, é impossíve de concebe
a puaidade.
- Ipossíve, com ef eito
- Se então o m não é, as outas coisas nem sã ,
nem não são concebidas, nem como unidade, nem coo
puaidade.
- E paece bem qe não
 Nem po conseginte semeantes n e dess
ehantes

52) A nic relçõe coniderd n noe hióte eto rl


ciod ou do U o Outro, ou do Outo o U, ou do Outro
entre i A ige iluóri do U no oderi er eno  o outro
 concebid peo outro, odo noo nucrito do o noo
do coentdore o le: nd e pode upeitr. Di  
O U  O LTLO M AÃO 229

- Não com fito


- Nm idêntics nm difrnts nm juntas nm
isoladas
nios prcdnts
 tudo isso
dissmos
no dcorrr
qu lasdos
nãonossos
parcm
racioc
sr:
mas outra coiss não são n rcm s nada d tu
do isso s o Um no é.
 É vrdad 
c - Então para rsumir m poucas palavras  s
o Um no é nada é não falaríamos com jsta?
- Com rigorosa jsta.
- Digamos ainda sta s palavras: qu o Um é ou
no é êl  os outros  qu parc  m sua rlaço a
êls msmos  m suas rlaçõs mtuas so todos os
pontos tudo
rcm d vista possívis
 no parcmsão tudo  não são nada p
nada
 É prftnt rdadiro

  ÁG
COMENTÁRIOS

Não poe o m passar e m estao para otro pois é ab


soltame nte simple s Parmênies alcança essas afirmat ivas
segino escie
qalqer o roteiro a ocpa
; não sa ialéctica Nãopaec
m l gar não sofree mtações
e movimene
to. E por isso  afirma qe não exist e porqe  para êe  exis
tir é apenas estar no tempo e no espaço como algo qe perra
Parmênies alcança apenas o pensamento o m entro a es
qemática física o grego tão corpórea e tão estreita a qal
ó Plaão abrirá o caminho e ma libertação o qe já fôra
tentao po Pitágoras sem o êxito qe esejava pois ses is
cplos não alcançaram tôa a profniae e se pensamen
to como o provamos em Pitágoras e o Tema o Número"
No exame essa parte o iálogo vêse qe Parmênies
éexistir
levao
a por sa ialéctica
s coisas a afirmar
fsica s Dêsse moo qe ao se
o se mr é não cabeem
nãoser
relação às coisas o mno corpóreo e o ser estas é o não
ser aqele Concli  afinal qe Oi m qe não nasce não pe
rece nem nasce nem perece
Concli Dis qe esta parte o iálogo nos mostra qe Par
mnies alcan ça ao naa . Mas é preciso istingir claramen
te qal nda Ao naa absolto é absro pois não é o qe
le alcança mas sim ao nãoisto o nãoaqilo  o melhor a o
U ã se oe preicar nenhma eterminação Há aqi
ma semelhança ao pensamento bista o nirvana pois o Ser
Spemo paa essa cncepão é  nivana cjo aical ni é 
negativo a eterminação o qe não é eterminao o inete
minao o qe não recebe eterminaões o qal é vis ss
ânglo m nãoser o serfinito
Mas afirmar tal coisa não é afirmar qe o m é naa
mas apenas qe o m é naa o qe é eterminao O ser o
m não é o ser as otras coisa s E é o qe se concli as pa
O U  O úIO  ÃO

lv s e Pm êndes 64 b :  E não o m, que não é, não e m,


sob nenhum speco, nenhum deemnç ão" Compeend -
se, nesse nãoé o nãoser o que as ouras coisas são; iso é, sê
es deemndos
Esmos go pedicndo o nãose o m, ms êsse não-
se não é o nd bsoluo. E é Pmê nde s que o v demons-
, segund  o do ele ismo As coiss ou s são ous
em elção ums às ous se nós pedicássemos um não se
bsol uo o m E como não são ums, seus conuno s são n
fni pluld de A plu ldd e dos conunos pece um
plulidde de uns, ms como não há o m, não há o um, e els
não são, pono, ums Não são nem múlipls nem ums
Se o m não exise, não exsem mbém s ou s coss E m
sum, conclu Pmêndes, se o Um não exise, nd exse
E é  mossibildde de enfen êsse bsudo, que nos
levá flmene  fim o m
A solução de Pmênides obedece os cnones d Apoé-
c Se enconmos pois em  fim o m, moes ind
enconmos o negálo, pos ess úlim posição nos lev-
i o nhilsmo bsoluo.
Devese efe, deno dos cnones d Apoéic,  pos
ção qu, embo pesene pois, não lev o bsudo bso-
luo, e êse suge, no eleismo, o negmos o m, pois se
fm, enão, o nd bsoluo
Dess fom, poicmese é,  posção do eleismo é
spocede
não us que  su
co mo negção,
es poque,
, que lev se quel
 bsudo lev  pois,
bsoluo : o nd
bsoluo
COMENRIOS INAIS

Deoi de havermo, na parte introdutória dête diáloo,


examinado a onepção
ri que paaremo platnia
a fazer, da partiipação,
alientaremo apenano omentá-
o que fiou
poitivado atrav da anáie empreendida.
O modo de er da forma, para Platão, não  nem inu
lar nem univeral. Para Arit ótele  univeral. Ma e Platão
inularizae a forma, teria de darlhe uma fiura, que
de erto modo a limitaria Eta ão o poder e do Ser, for
ma eemplare O Ser pode tudo quanto pode er, tudo ua
preença de er não implia uma ontradição intrínea
om o própr io Ser. A roda quadrad a  imoível, porque o
er redondo exlui o er quadra do. Ma o er quadrado ou o
er redondo n ão exluem o er. Quando al uma oia pod e imi
tar o quadrado ( ête quadra do d e madeir a, o u eta  irun f
ênia de u ma roda  , ela não ão nem o quadrado, nem a ir
unferênia omo forma. Ma , omo ão entidade, podem
er tudo quanto pode er proporiona do à ua natureza. A
im ada er pode imitar tudo quanto pode imitar, tud quan
to  proporionado à ua natureza, ua afirmativa não o ne
aria omo er . E eta   partiipação platnia E ea
partiipação  radativa e formal Eta madeira partiia da
irunferênia, porque a imita, não  porm a irunferênia.
Compreendee, aim, que o penamento platni da partii
pação ( etexis  perfeitamente adequado ao penamento pi
taório da imitação  iesis  Partiipar  imitar, imitar
 partiipar.
Tda a forma ão da ordem do er e, nêle, ão eterna
e imutávei, poi e naeem ou pereeem,  er reeberia
uma ampliação d e er ou o perde ria. E e tal e dee, ou vi
ria do nada, o que  aburdo, ou e tornaria em nada, que tam
bm o 
O M  O MúTIO M TO 233

Se não se compeende assm o pensameno aônco en


dese a êo desfgu adamene E ademas sea uma afona
à suaAsnegênca.
fomas esão sepaadas das cosas que deas pac
pam Mas se esão sepaadas não que a dze que se am
eas sêes snguaes nem un esa s É um modo de se
foma
Segundo as nomas da fosofa concea que  a nossa o
edadeo pensameno de um fósofo  aquêe que  goosa
mene esaeecdo sôe a ses on oógca s uas êzes no
pocesso do desenomeno do seu pensameno po uma fa-
queza que mpede eaza uma dsnção necessáa pod
o fósofo afasase do seu genuno pnsameno e acança
afmaas que esão em compea conadcção com os seus
posuados Nese caso dese econhece que o fósof
eou cona s mesmo e paa nós dee peaece não 
sua afmaa á desada mas aquea que  genunamene es
aeecda po uma goosa decoênca do seu pensameno
Leado o exame de uma fosofa como a paônca segundo
femene as nomas da dacca onoógca que popomos
em nossos aahos podse eduz o pensameno dêsse auo
a uma se de posuados goosos e dos quas se pode n
fe
coemcom
de omodo
mesmo co
a ea as quas as afmaas
nepeações quecomuns
que são dêes de
no
exame da oa de Paão qu efecuaam ouos exegeas que
a nosso e mas conuíam paa oscuece o seu pensa
eno do que paa acaáo
 popção que puquemos e comenemos os dáogos
paôncos eemos opoundade de ece os comenáos que
se mpõem e escaece os desos ponos onde há a exosção
caa e decsa de um pensameno pofundamene deneado e
susenado po foes aízes onoógcas com odo o go que
deseamos
cea"  Noà en
semehança
ano a do
nãoque expusemos
mpede em osofa
que aqu possamosCon
a o
a esaeece agumas eses fundamenas do pensameno pa
ônco que muo nos auxaão a compeensão do seu pen
sameno.
Podese dze sem o meno eceo de ea que o pensa-
meno aônco fundase pecpuamene na articia 
esa o pono ásco e o pono de pada paa ôda e quaque
anás da sua oa
234 RO I DOS SNOS

A ese pd e se ed uzid  dêse md 


Todo ser nto é um ser rtnte
 decem s seguin es clá is 
Ser fnto é ser rtnte O ser nto não tem o ser
em su lentude, os não tem em s mesmo  su rão de ser
Se há um ser rtnte, h á um rtdo E onse
qüentemente tmbém um rtdo que não rt, or
su ve, de nenhum outro ser Em sum: há um ser que tem
em s  su lentude de ser e  rão suente de seu ró
ro exstr
Tis cláis decem ineviàvelmene d ue fi ex-
mind E se Plã exusesse su filsfi els mldes d
filsfi cnce ue é  nss êle dei esbelece dêsse
md s psulds decenes igsmene d pensmen
p êle exs
Ous e ses d decem 
O rtnte, não tendo  lentud do ser do rt
do, dquele se dstngue or menos e não or ms É ortnto
menos que o rtdo, no  ângulo do que rt
Nese cs  efeiçã de ue pici é n picipn
e em gu men ue n picipd is d cnái cm
uel
Ouseenã
idenifici
 supei  Se  supesse   pic ipd nã
 sei l ms sim picipne is ei em e  pefei-
çã Se uvesse idenidde   piciçã sei  cm
siã e nese cs  picine ei em ôd  leniude 
pefeiçã d picipd ue nese se lclizi  ue é b
sud e cnái  ue sul  pensmen plônic
Conseqüentemente,  rtção ltôn ó ode sr
rml e não or omosção
Se é fml é ind pecis exmins se  é den ds
nms
Odilécics
vims uenlógics d icid
 efeiçã filsfi cnce
pel icipne
é nese men  ue n icid El pn  sseme l-
se àuêle e mbém dêle se disingue.
Neste so  ereção rtd é n o rtnte, ná
log  ereção do rtdo
O U  O LLO  LO

É ma decorrêcia rigorosa, pois, do corári, só poder


seiam dar das ipóeses : qe a perfeição aricip ada fôss,
ao o paricipae como o paricipado, idêica,  qe já
vimos ser mpossve l ; o, eão, qe fôssem abs olame e di
ferees, o qe seria a oposição oa e absola da ideidade
Nese caso m, o ser, qe êe á, é oalmee oro qe o
ser qe á o  oro. Teramos, aqi, ma ese dalisa, pois
averia ma rpra o ser , coseqüeemee, m oal e
absolo abismo ere ambos, ma oal e absola impermea
bilidade ere ambos E como em al caso poderseia falar
de pari cipação ? Não se poderia dar paricipação e re sêres
absolamee oosos O paricipae  ão pariciparia, por
ao, de ada do paricipado e, ese caso, esara aqela
egada

ma Coseqüeemee, decorre daoqe


semelaça e ma diferça, a paricipação
seja, implica
ere o ser pari
cipae e o paricipado á algo qe os assemela e algo qe
os disige, qe os separa Em sma, êsse é o coceio da
aalo gia A pariciação plaôica é, pora o, aalógica e,
ese caso, os paricipaes se aalogam, como aalogados, a
ma prfeição qe procede como aalogae
Nece ssàr iame e :
 coceção latôca da artcação dca qe esta se
reala ela va da aaloga
Decorre do pesameo plaôico qe as formas ão são
fsicas, pois se o fôssem, ao serem paricipadas por oros, só
poderiam esar eses fsicamee, e, porao, a parciação
seria por composição fsica . Pois, como poderia m ser fsico
 paricipar do ser fsico , a ão ser qe êse com aqêle co
psessem m ser fsico, decorree de ambos, 
Se o ser B é paricipado por A, e pode ser paricipado por
C e D, ão o é fsicam ee, pel as ra zões já ex osas Só o po
deria se r frma lme e E is, pora o, qe se pode c ompree
der, de m modo rigorosamee apodico, qe o pesameo
plaôico afirma a artcação omal
E, ese caso, poderseia dizer qe o ser A, C e D parici
pam de B, mas ã de B como ser fsico, mas paricipam am
bém da forma de B E êse, por sa vez , ambém é paricip a-
e de ma forma de qe os oros, A, C e D a ricipam A
paricipação, mais ma vez, só pode ser formal
26 R ERRER DS SS

Cn cu s  a atiaão a Patão  ode e 


omal
Ora as frmas n pdem ser fsicas e se n s fsicas
 que as distingue umas das utras também n pde ser
fsic.
 úa dção qe ode he ee  oma  o
l e aea oma
E se a distinç que se dá entre as frmas é frma e n
fsica entr as frmas n há diástemas espaciais n há dis
tâncias fsicas n há em suma nada que as distinga fsica
mente.
Ete  o'ma ão há ehuma dção 
E se entr a frmas n há a pssibiidade de estabeecer
quaquer distinç fsica eas n tm a menr isicidade. Cn
seqüen temen te 
 o ão olutamete oma
E cm decrrncia rigrsa n há tpicidade (um too,
um ugar n há extensões nem intensidades n há distân
cias temp nem esp aç etc . .
 om etão a do teo e do eaço, e ão ete
eqato t
Estabeecids tes pnts só pderseia cnceber a par
ticip aç  patnica cm frma Neste cas  ser fsic par
ticipa da frma  mas participa de a frma ment e Cm se
pderia cmreender essa participaç
Já demns trams que n pder ia ser fsic a. Só pde
ria participar frmamente. E cm pde ria  ser que é f
sic participar da frma  Só  pdera participar p r imita
ç ( mme)  Vse pis perfeitamente que  pensament
patônic se cnciia cm  pitagóric Mas c m derse ia
dar essa imiaç
Na imitaç  imitante imita  imiad prprcinada
mente à sua natureza. terams
esprprcinadamente Pis se umimitante imitautrapassaria
fact que sse  imitad
à sua natureza u sea um fact sbrenatura.
Ora  ser que imita a perfeiç absuta da frma n se
identifica cm ea á ims Prtant também n se iden
tifica cm ea a imitáa is  imitante ã se idntifica
m  imitad a imitá
O   O   PAÕ 37

á se estabelece qe não á m dalimo prinipia e


Platão e qe não á impermeabilida de entre os entes  Os
entes são  como tais em todos á ser O ser de qe todos
participam dáles a positividade sficiente.
Só o ada o pod1a tar o sr Só o ada o pod
ra parpa do s porq o ada  aa
Conseq üent emen te 
Só o s1 pod tar o sr E o ser qe é isto o qilo
pde imitar o ser qe é isto o aqilo proporcionadamente 
sa natreza de ser isto o aqilo
É o ser portano qe á em tdo qano tem posiividade
qe éOasr
aizq
e ahárazão a participação
 to q   a zo ·  t d
pa1tpaão
 foa  sr  o aa O ser isto o aqilo parti
cipa da forma porqe amos são sêres E só o ser seria a ra
zão sficiente da participação porqe o nada nada pode arti
cipar. Send o o nada a contradição do ser o qe qêle é ne
gado é conseqüentemente afirmado a êste O nada não pode
partcipar Portanto só o ser pode participar E é eviden
te ; pois c omo o qe não é pode ria part ici par do qe é ?
Orapara
existir o serdarse
é a positividade
O nada donão
qetem
é aSer é a aptidão
ptidão pa rar
para existi
Neste caso á entre todos os etes q são enre tôdas as
entid ades qe são m ser qe em tôdas se nivoca : é a p
sa a positiv idade São os modos de ser q e distin gem
ns de otros mas m ser todos se nivocam
E essa nivocidade é dada pelo Ser Spremo fonte e ori
gem de todos os entes qe a todos sstenta e dá positividade.
�ste er qe demonstramos em Filosofia Concreta" é ma
decorrên cia também rigor osa do pensa mento platônico E nós
á demonstramos qe o dalismo platônico era apenas m eq
voco de algns exegetas qe não comreenderam qe a distin
ção não implica a separação abissal e qe a armonia pode
perfeitamente conciliar os disinos como se vê no pensamen
o criacionista.

1)  Ptos e o m do Número exinmo o dulo


pnico e o que n edde e se edz. ·
RO FRRR DOS SNTOS

s omas estão seaadas das cos que deas atca.


É m coroári o do qe foi demonstrado até agora As
formas estão separadas das coisas qe deas participam São
sbstâncias
já mostramosseparadas das sbstâncias
o qe entendia Patão por qe as imitam
substâca as
e seaa
ão Se as formas não fôssem separadas ds coias a eas
anaogadas, estariam nas coisas o em nós A posição pat
nica, em face dos niversais, é r eais ta As formas têm m a
reaidade, mas forma E a reaidade forma não se singari
a nem se niversaia É m modo de ser forma qe rten-
ce ao poder do ser As formas são possvei s do s er poder es do
Ser, exe mpares form ais A interpret ação de Tomá s de Aqi
no é ai nda a mais consent ânea e j sta E o rea ismo modera-
do é o qe meor está adeqado ao pensamento de Patão
E é esta a raão por qe m ente, qe ora tem esta forma,
pode, depois, receber otra, graças a ma casa eficiente qe
o informa A nova forma é m possve qe es tá dentr da or
dem e da ei qe regem as coias, e é através dessa ei e dess
ordem qe se r evea a iera rqia das forma s Com o êste pon-
to é de magna importância, e como srge com mais evidência
em otros diáogos, a êe voveremos oportnamente, traendo
a contribição da nossa anáise, qe se fnda nos métodos da
fiosofia concreta, por nós exposta
É no tocante à rfeição qe as concepções de Aristótees
e de Patão se disting em Aristótees é empirist araci onaista
e a esqemática da conceitação fsica é nêe predominante, e
vandoo a coocar a perfeição na sbstância individa
Êste cavao, aqi e agora, é mais perfeito qe a cavaari
dade, é mais perfeito qe a sa forma Ademais, á apenas
ma eistência rea para êe, qe é a individa, pois as formas
não se dão fora das coisas E é o indiv do o mais p erfeito ,
porqe é mais determinado, já qe êe é a útima determinação
da sa espécie, e é ma existência rea
Para Patão é o contrári o A perfeiç ão é do ogos de qe
as coisas participam Nenm ser individa reaia pena
mente a perfeição especfica, ois, nenm ente, individa
mente,
abrange,é tdo qanto,
portanto, m dentro
âmbitodamito
sa espécie, podee ser
mais vato nea se Esta
in
cem tôdas as perfeições possveis das determinações, não
actaiadas axiogica ment e por Aris tótees Mas o ogos,
qe é o inteig ve das coisas, ( para Patão no se separa do
ontoógico, pois êste é o ogos da ent ida de) , é a raão de se r
do qe é isto o aqio O ser inteigente é aqêe qe capta
O   O LLO  LATÃO 

 negbdde do loos d co e e ode nsr ex


en e nnmene o e m er é
M  negbdde d cos não é r êe orno
e eo e
reende cnge o
deo eem
moderno msnoéco
 e do homem
bc gáocomo o
ono-
gcmene o loo nognes
A erfeção mor e á í E é ne  dferenç de ens r
e se orz d  fosof oeror ncndo nd  en
v de concção o é de erção do enmeno de
m e de oro como o vemo em Tomás de Ano em Dn
Sco e nerormene em Avcen
E há fndmeno ness envs ore ob o ono
de vs ógco e mefísco mbs osçõe esão gd or
m mesmo nexo

do o Érbo
recso fz
dsngr neênc
re d rbção or rcção
do jeo e ndo n
r
bção é rmene ccden N rbção or rc
ção verfce e o redcdo é m re do jeo e não
rrmene e o jeo rce do redcdo
A rbção or esênc dsngese d rbção or
rcção or serem dênco n sjeo e redcdo
Em Des o Ser erencehe or essênc enno er-
ence à crr or rcção o no rmero se den-
fc com êe enno  crr o recebe
N essênc hmn  nmdde e  rcondde não
ão dsm
mndo erfeçõe erd
odde Não háe esrnh e e
í m dção nem
m for-
ens
ssgem de m esdo oenc r o c N nm
dde já ev confsmen e (f nd d com e  hmnd
de e or sso e dá  ndde de essên c do homem  e
ensmeno é de Tomá de Ano O gênero coné m de m
ner confs s ss eéces e são deermnçõe des
A dferenç esecífc não é go e eá for do gênero m
m deermnção e e dá nee
O ensmeno de Tomás de Ano fndmen o e há
de ovo no evoconsmo excndohe o víco e o
.
mcm
e homnemVejse em De vee.,
conhu, qu d   1, c   sed
quod21,deemne e nml
cu
le conneu n one homns mlce e quse oen
le conneu n one nmls" E oderímo nd cr
or sgens de  obr m es é sfcene
O dveno do homem é m excção ( czção do
e já esv conuse no nm  efecv d  rovdê n
40 ÁO RRA O AO

cia  Ser Suprem ; ist é á prviencia  pea r em uni 


versa e m que  avent  hmem só se aria epis a
efecivaçã s graus inferires a evuçã biógica  qu
está bem einea
O surgiment embra aegricamene
 hmem n ivrepis
nese panea avém a Gênesis
e á
efecivaas a evuçã anima aé que aquêe se rnu fect
ve Tu fi ovidenciado para que  hmm surgisse e a
sua criaçã nã é ag que se á fra a naureza mas na na
tureza e aravés a su  evuçã As causas qu  eter mina
riam á haviam si aas faan apenas  momento bi
hisóric que permiiria que êe aviesse (ad vento  A ev
uç anima atingiu um ta esta que peria ser ssumida
pea ineigência pea racinaiae ist é  ser anima pia
receber a frma racina
Distinguinse a atribuiçã pr essência e a atribuiçã
pr pariciaçã sen na primeira sueit e preica iên
tics enquant na seguna  preica essencia u acciena é
atribu a suei cncre e  qua é êe parte faciitase
a cmpreensã a oma patônica e a istinçã enre es c
m frma subsistente e a sua participaçã pe suei sens
ve que nã a é mas ea participa
Quan iems que Jã é hmem izems que em hu
mania e e nã  que êe é a humaniae ste é simpe s em
sua frmaiae e se exisisse subectivamene cm ag pre
sente em sua estructura cnti em seus imies haveria a hu
maniae em si mesma
Neste cas em Jã a humaniae cmprseia cm ag
mais ( crp) para frmá Se ea exisisse subeciva men
te  ea seria singu ar uma aa singu aria e Mas as fr
mas para Patã nã sã singuariaes subecivamene a
as imiaas pr um suei  sã  frmame nte aas sã
peres e ser eniaes frmais (eiéticas) e a sua substan
ciai ae nã é a a cncepç ã ariséica Sã subsâncias
ousiai n seni e que sã entiaes e nã mers cnceis
mas seu m e ser é fr ma ; u mehr  per  ser O
ser humaniae e êsse per isinguemse s utrs peres
A subsâ ncia êsse per é  própri ser que pe ( Possest
e que êsse
men faar áPossest
psteri essa
rme nteotensão
Nic au cm
e Cusa)  É um pens
 chamams essaa
ensãquepe uquan peserser Es sa  subsânc ia "
é separaa as cisas estas u aqueas  mun crnópic
nã separaa  Possest  qua se istingue anas frma
mene  que fi cmp reeni e senti pr Duns Sc Assim
O UM E O MO EM ÃO

a ustiça a bonae a verae são o próprio Ser Supremo


o Bem Supremo pois o Bem Supremo é também o Supremo
Ser como o mostramos
mas separaas as cosasanterormente são êe inseparáveis
ue eas participam no sentio pa
tônico  ou ue as mi tam seguno a sua intenc ionaae re
atva à sua naturez no sentio a mme ptagórca reca
mente enten  ia) 
Eis or ue não há subectivamente a umanta, nem a
bonae nem a ustiça nem nenhum os aruétipos e os pa
raigmas patônicos pos o contrário seriam substâncas sn
guariza as Tais substâncas no sento patônico não são
singuares nem universais são um moo e ser eético o
Poet, como tão bem o compreeneu A vi cena e p osterormen 
te Ncoau e Cusa ynam (otenta é a facuae e
Semanticamente
poer no sentio o katà namn aan, o poer e fazer
Nesse sentio os aruétipos são os poeres a omnipotência
o Ser Supremo ue poe tuo uanto poe ser Outro senti
o é o e atião e ser e tornarse ue é o usao por Arsó
tees. namente temos o sento absouto usao na itera
tura como fôrça fsica mora natura miitar e omna 
ção etc
No e Potenta, Tomás e Auno concreciona as uas
primeiras acepções ao faar na potência ivina poênca act
va potência
passiva e fazer
potênca istnguinoa
e sofrer A prmeracaramente
não mpicaarestrcção
potênca
aguma à perfeção ivina pois uem poe mais poe menos
enuanto a seguna a mpca
Reúne assm os conceitos e Ptão e e Arstótees em
bora êste também istinguisse a potênca actva  a passva
sem contuo actuazar expctamente ta aspecto como o fêz
Patão
Por isso poersea izer ue as formas aruetípcas são
moos e ser eitcamente inâmicos ese ue se ê a na
m o conceito patônico ou seam poeres activoformas o
Ser Supremo
Retornano às formas patônicas tantas vêzes incompre
enias cua má coocação gestou tantas sputas na fiosofa
impõese escarecer certas passagens cua mehor compreen
são muto cooperará para uma concetuação mas cara o
tea máxmo a fiosofia e Patão
Tomás e Auno em e H eb cap 2 iz :  Se exi ste m
formas ue não estão unias à matéria caa ua eas será
 ÃRT RRRA S SANS

simles  não comota nada de matéia o conseguinte


nenhuma qu antidad e que é uma diso sição da maéia  Mas
odesde
eeque cada
mas foma detemina
etence ao ee oAdmitamos
ee ( se o
  neex
nhumde aacôdo
de as é
com a oinião de Platão que existe uma foma imateial que
subsise em si mesma e que essa foma sej a Idéia ( o eidos
e a azão dos homens mateiais ; admitamos ademais uma ou
ta que seja a Idéia e a azã dos cavalos Seá manifesto que
a foma imateial subsistente em si mesma no momento em
que se enconta deteminada a tal esécie não é o se comum
mas dêle atici a Nada seá muda do então se admit imos
que essas fomas imateiais como o queia Aistóteles e
ençam a um gau de ealidade mais elevado que o das azões
to seeali
as distingue
dades sensveis
da outa éCada
uma uma
cetadelas
fomacom
esecial
efeitoatici
enqua
ante do ee. Nenhuma delas o conseguinte seá absou
tamente sim les Seá só vedadeiamente sim les aqu ela que
ão aticia do ee ee não inheente mas subsistnte
Paa Platão as fomas não são aticianes do ee ois
se o fo ssem sei am singulaizadas  elas são ode es do Se co
mo já vimos Seu subsisti não é subjecivo mas fomal como
o mosamos do contáio seiam subjectivamente limitadas
quando na vedade são aenas fomalm ente limitadas Se
ia confundi a subsistência fomal com a subsistência fsia
consideálas como
É o essa subjectivamente
azão limitadas
que a aticiação latônica não é uma
aticia ção o comosição A foma não é eceida na oisa ;
ou sea o aticiado não é ecebido elo aticiante
Seia um eo ensa que aa Platão o sugimento dos
sêes se desse la eceç ão da foma ela matéia  No ó
i o mito do de miugo ( que simboliza a ca usa efic ien te  a
matéia é modelada à emelhana das fomas etenas  A ma
téia tem a atidão aa se infomada à semelhança das fo
as eten as Mas a matéia se é outo que o se  activo não é
um nãose absoluto o que seia abudo mas aenas o dada
indefinida do Gande e do Pequeno da máxima e da mnima
detminabilidade E como al é se ois se não o fôsse u
abismo a seaaia do se e tonaia iossvel a sua modela
ção Inte eta  de outo modo Platão como se tem feito é
instaua o absudo em sua doutina bem como não come
endêla em tôda a sua extensão Jam ais a ati ciaçã o é a de
comosiçã o Há exesso n o nsamento latônico c omo o
mostaemos ao comenta os seus diálogos a anteioidade de
O M  O Mú�O M AÃO

um unidde que precede  tôd mut ipici dde  O m Su


premo ntecede o mmútipo e ntecede êste o memú
tilo Tomás de Aquino o firmv tmbém em De ot qu
  s qundo
tôds diz   Or
coiss diferentes o ser ums
contudo encont
dsrse comumnt
outrs no que ees
em
são É miste r pois  necessàrimente que o ee es sej
tribuído não por si mesms ms por um cus diferente 
uc T prece ser dem is o rgumento de Ptão que
postuv  existênci de um unidde nterior  tôd muti
picidde não smente no número ms ind n reidde"
Cd cois que é isto ou quio não é o ser ms o ser
isto ou quio O suje ito não é o predicdo ms o tem O o
mem não é  umnidde ms  tem Os entes se omunizm
no ser  êste é o eemento comum O eemento diferenci é d
do pe essênci
Diz Tomás de Aquino em Sa t Getie li cp
: Se o sse enqunto t fôsse comum ( todos os sêres 
mneir de um gênero o ee seprdo e subsistente seri ne
cessàrimente únic o Ms se o contrário  não está div idid o à
mneir de um gênero pes diferençs ms smente porque
é o ee disto ou dquio é mis mnifesto ind que o ee
subsistente r si é necessàrimente único Deus sendo o
ee subsist ente n d for dêe é o seu ser"  Há um só prn
cípio do ser que esá  cim de todos os entes Êsse ser é o fun
dmento necessário de todo s istem d prticipção Não é
êe componente
composço dos sêres
O ee é purocomo o firm
de tôd  prticipção
e ququer por
quididde co
mo o gênero é puro de tôd diferenç específic
Positivse dêsse modo que  doutrin ptônic d p
ticipção rectmente compreendid firm os seguintes os
tu dos :
1) Que  rticipção ptônic entendid por Tomás
de Aquino é mis just que s reizds por outros fósofos
ue àque se opõem ;
 que pr Ptão  prtcipção não é por composição
ms po r tribuiç ão form 
3) que entre  metex ptônic e  m pitagóric á
perfe it unidde ;
4 que s forms ptônics têm um subsisênci for
m dinâmic no sentido de poder n ordem do Ser que é o
Bem ;
244 MRO FERRERA DOS SANOS

5 ) qe as idéias de deficiê ncia srem dos ras inten


sistamente menores das participações e portanto não há
formas nea tias ;

ta 6porqe
) qe onenhm
imitanteseror
finito podeqe
mehor terimite
ma perfeição abso
amais acança
a pen itd e do imitado ;
7 qe todo ser participante é m er composto e por
tanto tem m número ;
8) qe as perfeições (á qe tdas as perfeições são posi
tias) estão em ra intensistamente máximo no Ser Spre
mo;
9) qe o participante articipa do participado proporcio
nadamen te à sa natre za ;
10) qe a perfeição parti cipad a peo partcipante no
constit i sb j ectiamente o se ser mas sim a sa posse q e
é radatia. Dêste modo nenhm ser é a perfeição absota de
ma form a senão o Ser Spremo qe é a perf eição absota
de se r ;
1 1 ) qe a s formas não são sb ecti amen te sina res
nem niers ais ;
1 2 ) qe as formas não têm ma ocaização e os esqem as
eidéticonoéticos
nossa intei ênciadodas
homem
formsão ainda ;m meio de participar a
as pras
13) q o esema n e nas coisas a forma nas coisas é
a ei de roporcionaidade intrínseca deas m g da
coisa q imita o lg da forma ra ;
14 qe a Díada iimitada permite a máxima determina
ção send o a sa natreza (o Grand e) e a míni ma (o Pe
qe no) 
15) qe a mente hmana não extra a forma das coisas
mas apenas pea abstracção constrói a forma qe é notica
mente capaz de reaizar  semehança da forma arqetípica
Como conc são  a conciia ção qe reaiza Tomás de Aqi
no entre a teoria patnica das formas e a hiemórfica de Aris
ótees é m ponto ato da fiosofia e está perfeitamente sti
icada pea s anáises qe fizemos  E se ess a conciiação n ão é
O  E O MúPO M PLÃO

ainda atante para acançar tôda a poitividde que ai


namo anteriormente, não e pode deixar de reconecer que
é, atravé de Tomá de Aquino e, poeriormente, de Dun
Scot, que e are o camino que permite a meor compreen
ão da teoria patônica.
E ea noa útima afirmação erá por nó oportuna
mente demontada, à proporção que comentemo o dvero
diáogo patônico, cua ora inicia é eta, que ecoemo por
er nea que, reamente, e eoçam, de modo caro e nítido,
o primeiro enaio que Patão, atravé de Sócrate, empre
endeu para expor, exotricamente, a ua teoria.
É o que faremo em noo próximo traao.
••

Composto  irss
na

EMPR�SA GRFIA ROA . A.

Ru Brigdeo Glvão, 25/25

em jero de 1958
So uo

OP
.

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