GABRIEL SEVILHA
UMUAMARA
2019
FAVENI – FACULDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
GABRIEL SEVILHA
UMUAMARA
2019
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A INSERÇÃO DO DEFICIENTE FÍSICO
Gabriel Sevilha1
Declaro que sou autor¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi
por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
RESUMO- A inclusão deve ser praticada cotidianamente, em todas as relações sociais. A utilização dos
recursos arquitetônicos e pedagógicos para a melhor adaptação dos mesmos na escola e no grupo, ao
qual se insere tanto as pessoas com deficiência como os ditos normais facilita a interação e a autonomia,
partindo não apenas da limitação do deficiente físico, mas utilizando-se da inclusão como condutor da
autoestima, como uma maneira de vincular o interesse pela prática educativa e as relações sociais como
ponto de partida, para o interesse no aprendizado. O professor nesta mediação propõe que o aluno
realize atividades na qual mesmo havendo limitações possa desenvolver habilidades, demonstrando as
suas conquistas em muitas outras realizações que valorize suas capacidades. O deficiente físico com os
recursos que lhe são ofertados tem direitos igualitários garantidos. Ao frequentar a Educação Básica,
desde a primeira etapa, a identificação de indícios de deficiência na Educação Infantil possibilita que com
estímulos adequados a criança possa obter uma melhor qualidade de vida e aprendizagem, agindo
positivamente, nos ambientes em que convive e consigo.
1
E-mail do autor: gabrielsevilha@live.jp
1 INTRODUÇÃO
Mesmo com diversos avanços que serão destacados em breve, ainda percebe-
se que não é o ideal. Dependendo da disposição dos recursos adaptativos, que
promovem o acesso aos espaços, ocorre o progresso interpessoal e a aprendizagem
escolar de qualidade das pessoas com deficiência.
Uma boa metodologia aplicada na educação com real inclusão não apenas no
ambiente escolar, mas entre os diversos ambientes frequentados, respeitando a
diversidade e a individualidade em sala possibilita o processo para que a aprendizagem
aconteça.
2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A proposta de educação inclusiva na escola propõe que a escola seja flexível,
com pesquisas que proporão a adaptação e permanência adequada para os discentes,
facilitando o acesso ao espaço físico arquitetônico, assim como inserir no planejamento
e Projeto Político Pedagógico/ Proposta Pedagógica/ Currículo, todos os aspectos
necessários para uma abordagem inclusiva que priorize a aprendizagem, expressando
com clareza todas as necessidades da escola.
Para garantir que pessoas ditas normais ou com alguma deficiência, seja
educada igualmente a Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional assegura
em seu artigo 4º parágrafo:
Visto que nas escolas regulares está em sala de aula toda diversidade e
segundo a Constituição Federal o respeito e dignidade é igual para todos, é perceptível
a morosidade em se fazer cumprir as leis do país. Além disso, a distribuição dos
recursos para a promoção da acessibilidade é muitas vezes mal distribuídos ocorrendo
até a construção em locais impróprios e modificação das normas estabelecidas como
padrão.
Todavia o que contribui para que o deficiente não tenha uma vida de qualidade é
a falta de informações, em geral os deficientes que mais tem acesso à informação de
seus direitos e deveres do governo, são aqueles cuja classe social é financeiramente
favorecida e a visão do grupo no qual este frequenta, já foi transformada pelos
investimentos em sua educação.
Permitindo que a pessoa com deficiência seja ela por sua deficiência fisiológica,
anatômica ou psicológica, possa superar limites, muitas vezes estereotipados por
outras pessoas a capacidade que muitos já possuem ou mesmo deixando de
explorar suas habilidades, assim a organização no ambiente educativo será adequado
e a sociedade completa.
Tanto para a pessoa que já nascem deficientes como para as que se tornam
deficientes permanentes ou temporários há muito preconceito e dificuldades a serem
enfrentadas, abrangendo o âmbito acadêmico e externo a este.
As escolas em si não são inclusivas como diz Rodrigues (2003), que a escola
não considerou a diferença dos alunos e sim se organizou com indiferença a estas
diferenças, promovendo desigualdade entre eles, o autor ressalta que:
Assim, a escola foi (é?) uma fonte de exclusão para muitos alunos que, quase
sempre, viram confundidos com “falta de motivação”, “indisciplina” ou “falta de
inteligência” a incompatibilidade entre seus valores, ritmos e interesses com os
que eram veiculados na escola. (RODRIGUES, 2003, p. 91-92).
Todos são sociais, o que nos diferencia é a educação que se constrói para a
expressão da opinião, diante de uma sociedade com tanta diversidade social e cultural,
a educação inclusiva é a ponte dentro e fora do ambiente escolar, buscando inserir a
comunidade, família e ambiente escolar para esta inclusão tão almejada, para uma vida
harmônica.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
CANDIDO, Antonio. A estrutura da escola. In: PEREIRA, Luiz & FORACCHI, Marialice
M. Educação e Sociedade. 6ª ed. São Paulo: Editora Nacional, 1971.
http://editora-arara-azul.com.br/cadernoacademico/007_teseneiva.pdf> acesso em 22
dezembro de 2018.