Índice
Introdução ....................................................................................................................................... 1
Objectivos ....................................................................................................................................... 2
Compressão ..................................................................................................................................... 3
Deformação ..................................................................................................................................... 4
Prensagem ....................................................................................................................................... 4
Textura ............................................................................................................................................ 5
Vantagens:....................................................................................................................................... 7
Constatações: .................................................................................................................................. 9
Introdução
Pretende-se com o presente trabalho abordar assuntos relacionados com a compressão, deformação
e prensagem de alimentos no processamento de alimentos.
Onde iremos de forma clara, apresentar os conceitos, seus efeitos, as vantagens e desvantagem da
utilização desses processos no processamento de alimentos, e ainda falaremos de alguns
instrumentos usados na avaliação da textura dos alimentos.
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Objectivos
Objectivo Geral
Conhecer as forças de compressão, deformação e prensagem e seus efeitos nos alimentos.
Objectivos específicos
Explicar as vantagens e desvantagens da utilização da compressão, deformação e
prensagem de alimentos.
Identificar os instrumentos usados na avaliação da textura dos alimentos
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Compressão
Consiste em submeter um corpo a acção de duas forças opostas para reduzir o seu volume. Uma
forca de compressão é aplicada para partir alimentos friáveis ou quebradiços.
Vantagens da compressão
Aumento da relação superfície volume, aumentando com isso, eficiência de operações
posteriores que extracção, aquecimento, esfriamento, desidratação etc.
Uniformidade do tamanho das partículas do produtos, auxiliando na homogeneização dos
produtos em pó ou solubilização dos mesmos.
Exemplo1: sopas desidratadas preparadas param bolo, moagem.
Exemplo2: moagem de milho que é uma operação unitária da redução de tamanho, na qual
utiliza-se grãos, para reduzi−los à farinha ou pó.
Desvantagens de compreensão
Pode diminuir o valor energético do produto.
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Deformação
É a mudança na forma ou tamanho corpo quando uma força externa é aplicada sobre ela. Existem
dois tipos: deformação de sólidos ideais e deformação de fluídos ideais.
Sólidos ideais são aqueles que deformam elasticamente quando a energia requerida para
deformação é removida do corpo e volta à sua forma original. Exemplo: elasticidade do
queijo.
Fluídos ideais são aqueles que deformam irreversivelmente, a energia requerida é
dissipada sob a forma de calor e não recuperada pela remoção da tensão. Exemplo: sucos
de fruta concentrados.
Prensagem
A extração por prensagem é um processo muito utilizado atualmente para extração dos óleos
vegetais em pequena escala, para atender demandas locais de cooperativas, pequenas produções,
etc.
Prensagem a frio é um tipo de prensagem onde sobre o alimento é aplicada grande pressão
e extrai-se o suco até a ultima gota, directamente das polpas de cada fruta. O suco prensado
à frio é o mais completo e nutritivo que existe no mercado e contem até 5 vezes mais
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vitaminas, minerais e enzimas quando comparado com os sucos feitos com liquidificadores
ou sem quaisquer métodos de extracção.
Desvantagens da prensagem
É um método mais popular apresentando menor rendimento.
É um processo lento.
Os óleos prensados a frio geralmente apresentam um custo mais elevado devido ao
processo de extração.
Textura
Em termos sensoriais, a propriedade mais importante dos alimentos sólidos é a textura. Entende-
se por textura, o conjunto de propriedades físicas (tamanho, quantidade, formato, natureza e
conformação estrutural), percebidas sensorialmente (visão, audição, olfacto, paladar e tacto), que
são consequências da estrutura interna do material.
Importância da textura
Crítica – quando a textura é dominante na avaliação sensorial Ex: carne, batatas fritas,
aperitivos, cereais, bolachas.
Importante – quando a textura contribui para a qualidade de um modo equitativo à de outras
propriedades, como o aroma e o aspecto. Ex: frutas
Mínima: quando a textura é pouco significativa. Ex: certas sopas, bebidas.
Na perspectiva tecnológica:
Desvantagens:
Métodos empíricos
Vantagens:
Os resultados relacionam-se bem com os da análise sensorial;
Os aparelhos são muito simples;
Apresentam resultados uteis no controlo de qualidade e desenvolvimento de produtos.
Métodos imitativos: tentam reproduzir-se a uma escala reduzida, as condições a que o material é
sujeito durante o processamento e avaliar qual o seu comportamento reológico.
Dureza: propriedade mecânica de textura relacionada com a força necessária para obter a
deformação de um produto ou uma dada penetração. Unidades: N ou kgf. Os principais
adjectivos correspondentes aos diferentes níveis da dureza são: Mole: nível baixo; Firme:
nível médio e Duro: nível elevado
Coesão ou Coesividade: propriedade mecânica de textura relacionada com o nível até ao
qual um material pode ser deformado antes de se partir. Inclui as propriedades de
fragilidade, de mastigação e de desagregação.
Constatações:
Feita pesquisa pode-se constatar que, os temas abordados (compressão, deformação e
prensagem) são de tamanho interesse no processamento de alimentos, visto que estes são
frequentemente usados não só em indústrias alimentares como também no dia-a-dia.
No caso dos instrumentos usados na avaliação da textura dos alimentos notou-se que
muitos medem propriedades reológicas, e estão relacionados com as propriedades físicas
dos alimentos como também com a avaliação sensorial.
Cada alimento possui uma textura diferente e essa textura está associada à percepção pelos
sentidos humanos, dos fenômenos que ocorrem durante a mastigação, como a deformação,
a mistura, a hidratação com a saliva e mudanças de tamanho, temperatura, forma e
rugosidade dos alimentos.
Contudo, observamos que há uma certa correlação entre os processos, tomando como
exemplo a compressão e a deformação.
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Referências Bibliográficas
RAMALHO, H. F. A Química dos Óleos e Gorduras e seus Processos de Extração e Refino.
Revista Virtual de Química. 2013.