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COMPOSIÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS

17 de outubro de 2014 · por Roberta Bigolin · em Composição. ·


A Gasolina, cuja fórmula é C8H18, trata-se de um combustível de origem fóssil, constituído a partir de
hidrocarbonetos, compostos orgânicos resultantes da ligação entre carbono e hidrogênio. Os principais
hidrocarbonetos que a compõem são o Butano (C4H10) e o Isopentano (C5H12), os quais ambos podem ser obtidos a
partir do processo de destilação. A gasolina também pode ser produzida a partir de produtos oxigenados, porém, em
quantidade reduzida. Ela se dispõe estruturalmente da seguinte forma:

Ao contrário da gasolina, o Etanol (C2H6O) é um combustível produzido, no geral, a partir de recursos vegetais. Sua
forma mais comum de fabricação é a partir da fermentação do açúcar proveniente da cana (no Brasil) e do milho
(EUA), com o auxílio das enzimas invertase e zimase.

A gasolina e o etanol podem ser diferenciados por diversos aspectos, dentre eles, a estruturação molecular, o modo de
obtenção e o potencial calorífico. Devido ao fato de possuir oxigênio em suas moléculas, o potencial calorífico do
etanol mostra-se inferior ao da gasolina, visto que o oxigênio (que corresponde a aprox. 35% da massa molecular)
aumenta o peso da substância, mas não produz energia. Ou seja: um carro que utilize etanol como combustivo
necessitará de um volume maior de combustível para percorrer a mesma distância que um carro movido à gasolina. O
etanol também apresenta um calor de vaporização mais elevado que o da gasolina (Etanol – 744kJ/L Gasolina –
325kJ/L), o que quer dizer que o etanol precisa receber mais que o dobro de energia para realizar o processo de
vaporização. O etanol também apresenta ponto de fulgor (temperatura a partir da qual pode haver uma quantidade
suficiente de combustível vaporizado a ponto de gerar uma explosão) mais elevado que o da gasolina, sendo o do
etanol 13°C e da gasolina -40°C. Estas propriedades também derivam da presença de oxigênio na molécula de etanol,
que a polariza e aumenta a força de coesão entre as moléculas, aumentando a temperatura de vaporização e ponto de
fulgor.

Tanto o etanol quanto a gasolina são transparentes e inodoros em sua forma original. Entretanto, no caso da gasolina,
são adicionados corantes e cheiros artificiais variados, a fim de aumentar a visibilidade e percepção de possíveis
vazamentos. Postos de abastecimento também utilizam corantes para diferenciar melhor os tipos de combustíveis. A
Gasolina Premium, por exemplo, é vermelha, enquanto a gasolina para aviões é azul. Já o etanol é mantido sob a
forma incolor, a fim de facilitar a identificação de impurezas.
Atualmente, vêm sendo desenvolvidos diferentes tipos de combustíveis, tanto derivados de meios vegetais, tais como
o etanol e a biomassa, quanto de origem animal, constituídos a partir de carboidratos, lipídios e proteínas, que
proporcionam energia para os músculos, crescimento e processos de renovação e regeneração celular. O Biodiesel é
um exemplo de combustível renovável que pode ser obtido tanto a partir de recursos animais quanto vegetais. A
grande diferença entre o biodiesel animal e o vegetal está ligada à forma de fabricação, visto que o primeiro é obtido
a partir de óleos vegetais, como o da soja, e, o segundo, a partir de “sebo”, um tipo de gordura extraído em
abatedouros e frigoríficos. Suas propriedades químicas, durante o processo de fabricação, são semelhantes às dos
óleos vegetais, fator que vem atraindo o interesse econômico, social e ambiental de diversos pesquisadores, devido a
sua alta taxa de produção e baixo custo de comercialização.

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