I) NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
Recusa
Juiz
Aceita
MP
Justa causa
Re
ce
Investigação
(Polícia Judiciária) Relatório MP
Inquérito Policial - IPL
Oferece Pede
denúncia Diligência
29/07/2013
I) NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
Indícios Autoria
Prova materialidade
Fato Relatório
Criminoso
* Nos crimes de ação penal privada, a vítima é quem vai dizer se vai haver ou não um processo
(ação penal);
* Nas ações penais privadas, quem faz a queixa, é a própria vítima, feita mediante um
advogado. Ela é chamada de queixa-crime;
* Prazo prescricional do delito começa à partir do fato consumado e termina com o recebimento
da denúncia pelo juiz.
Rejeitar a denúncia
Juiz
Receber
a citação do réu para a resposta à acusação em 10 dias (art.
denúncia 396 - A. É um prazo delatório e não peremptório)
Processo Judicial
* O processo penal é um conjunto de atos pré-ordenados, previstos em lei que se realizam de
forma sucessiva, visando á realização ou não do poder punitivo do Estado.
* art. 394, CPP -> procedimentos.
PROCEDIMENTO COMUM
- Ordinário -> quando o delito tiver pena máxima igual ou maior que 4 anos.
- Sumário ->quando a pena máxima for menor que 4 anos.
- Sumaríssimo (Lei 9.099/95 art. 61) -> quando a pena máxima for igual ou menor que 2 anos.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
- testemunhas de acusação;
- testemunhas de defesa;
* Audiência de - interrogatório;
Instrução e - requerer diligência;
Julgamento - alegações orais (20 minutos para cada);
- sentença oral.
30/07/2013
Persecução Penal
Fato--------------Denúncia--------------------Resposta------------------Aud----------------------Sentença
IPL MP Inst. Transitada
em Julgado
12/08/2013
I) AUTO-TUTELA: ausência total de um órgão maior (acima das partes), que pudesse mediar;
* Fazer justiça com as próprias mãos (art. 301, CPP) -> causas excludentes de antijuridicidade;
* Vontade do mais forte prevalecia;
* Olho por olho dente por dente.
* Acordo;
* Conciliação.
III) JURISDIÇÃO
Jus Puniendi
Jus Libertatis -> coisa julgada plena -> só na sentença absolutória (coisa soberanamente
julgada)
Seg. Jdca
X
Poder Punitivo
Sentença Condenatória Transitada em Julgado
13/08/2013
I) DIREITO CONSTITUCIONAL
* É absolutamente indissocial;
* É a Constituição que estabelece direitos e garantias individuais (legalidade, devido processo
legal, contraditório, ampla defesa);
* Limita o poder punitivo do Estado;
* Determina a competência dos órgãos jurisdicionais;
* A CF norteia a aplicação, interpretação e integração da norma processual penal.
* Sentença Condenatória Definitiva no crime -> torna certa a obrigação de reparar o dano
(cível).
19/08/2013
Responsabilidade civil
Responsabilidade criminal
Tipos penais (art. 129, CP)
* Sentença condenatória criminal (transitada em julgado) -> torna certa a reparação do dano
civil. art. 387, IV, CPP + Sentença absolutória criminal -> depende do motivo da absolvição (art.
389, CPP).
26/08/2013
27/08/2013
I) Fontes
* art. 22, § único, CF -> autoriza a União que por lei complementar pode autorizar os ESTADOS
a legislar em matéria processual penal.
* art. 24, XI, CF -> autoriza que os Estados e o DF legislem em matéria de procedimentos
processuais.
* STF.
Súmulas vinculantes
b.2) Indiretas:
- Costumes;
- Analogia;
- Princípios gerais do direito
II) Interpretação
1
Súmula Vinculante 14
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados
em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício
do direito de defesa.
Causas de impedimento do juiz -> jurados.
Outras exceções:
* Institutos mistos
02/09/2013
I) Conceito
II) Classificação
* Expressos/Implícitos
- são constitucionais/infra-constitucionais.
III) Função
- aspectos
- presunção de inocência.
* forma = garantia.
* art. 5º, LIV, CF.
3) "Favor rei"
3.1.) in dubio pro reo: na dúvida, a interpretação deve ser em favor do réu. Art. 386, CPP.
3.2) Presunção de inocência: art. 5º, LVII, CF -> Dimensão externa. Evitar exposição indevida.
10/09/2013
Sentença
Final
Ofendido
-> A peça é a queixa-crime. Art. 41, CPP.
À partir do conhecimento sobre o autor do crime, a vítima tem 6 meses para fazer a queixa-
crime.
-> Para o processo penal, não servem as presunções de verdade do processo civil.
16/09/2013
* estipula a regra dos atos processuais penais: arts. 5º, LX, CF/88 e 792, CPP.
* É uma regra de atos processuais para que no final se tenha uma sentença justa;
* O Estado precisa fazer com que o processo dure pouco, sem afetar os atos processuais;
* Há alguns institutos processuais para que o processo possa ter uma duração menor:
- art. 5º, LXXVIII, CF/88;
- art. 62, Lei 9.099/95
-> carta precatória itinerante
13) Princípio da vedação do duplo processo pelo mesmo fato ("ne bis in idem")
* Não se pode punir e processar o réu duas vezes pelo mesmo fato;
* art. 5º, §2º, Pacto de São José da Costa Rica
-> Exceção de coisa julgada: faz com que o juiz encerre o processo sem resolução de mérito,
pois o réu já foi processado por tal fato.
- litispendência.
- art. 95, III e IV, CPP.
* É a garantia que a parte tem, para pedir a revisão da decisão em órgão superior.
Art. 5°, LV, CF/88.
+
Implícito
* É também previsto no Pacto de São josé da Costa Rica no art. 2°, 8-h.
* Fundamentos:
17/09/2013
Inquérito Policial
* Arquivamento:
1) Procedimento administrativo
Federal. Art. 144, §1º, IV, CF
Polícia Judiciária
(Paisana/repressiva)
2) Inquisitório
4) Dispensado
- Desde que a parte que irá iniciar o IPL, já tenha... autoria de materialidade.
7) Oficiosidade
8) Oficialidade
9) Discricionariedade
10) Sigilo
QUESTÕES
b) Conforme a regra geral, estando o indiciado preso, o prazo para oferecimento da denúncia é
de 5 (cinco) dias a contar do recebimento dos autos pelo Ministério Público, excluindo-se o dia
do início e incluindo-se o dia do seu término;
c) O aditamento à denúncia se presta a incluir novos fatos e novos autores até a sentença, se
não incidente a prescrição, bem como para suprir a errônea capitulação jurídica do crime
definida pelo Ministério Público, que neste último caso se faz por meio de mutatio libelli;
a) Será admitida ação penal privada nos crimes de ação penal pública, se esta não for
intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer
denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova,
interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como
parte principal.
d) Nas ações penais privadas, o perdão concedido a um dos querelados não se estenderá aos
demais.
a) No procedimento ordinário, o juiz poderá substituir as alegações orais das partes por
memoriais, somente se há complexidade do caso penal e número elevado de acusados;
b) No procedimento comum, o rito será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção
máxima cominada seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;
c) No rito da Lei nº 9.099/95 não se prevê defesa escrita, sendo que após o recebimento da
denúncia em audiência, cabe ao advogado do autor do fato apresentar defesa oral;
d) Não estatuindo a lei antidrogas nenhuma medida cautelar de caráter pessoal, as medidas do
Código de Processo Penal aplicam-se subsidiariamente, por expressa previsão da lei especial;
e) Pelo rito ordinário do CPP, se após a defesa escrita o juiz constata que, pela pena máxima
cominada ao delito imputado na denúncia incide a prescrição, absolverá sumariamente o réu.
a) Quando o delegado de polícia toma conhecimento de infração de ação penal pública, por
meio de notícia da imprensa, tem-se a notícia crime de cognição mediata;
b) Em crime de ação penal privada exclusiva, o inquérito policial é indispensável para que o
ofendido apresente queixa em juízo, pois é vedada a investigação criminal particular;
c) Elementos de prova colhidos por autoridade policial sem atribuição territorial acarretam
nulidade da ação penal respectiva;
d) Um elemento probatório do inquérito policial, ainda que corroborado por outras provas
produzidas no contraditório judicial, não pode fundamentar a convicção do juiz;
49.(FCC/2007/ TRT 2ª Região) Decretada a prisão preventiva do réu, se ele estiver no território
nacional, em lugar diverso ao da jurisdição do juiz que a decretou,
(A) o oficial de justiça da comarca por onde corre o processo se deslocará até o local onde o
réu se encontra para prendê-lo.
(B) será expedido ofício para que o juiz do local onde ele se encontra expeça mandado de
prisão.
(A) se seu ascendente ou descendente estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre
cujo caráter criminoso haja controvérsia.
(B) em que seu parente consangüíneo em linha reta de quarto grau for parte ou diretamente
interessado no feito.
(C) em que for amigo íntimo, bem como credor ou devedor de qualquer das partes.
(D) se seu cônjuge estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter
criminoso haja controvérsia.
(E) em que tiver funcionado parente afim em linha colateral de terceiro grau como órgão do
Ministério
D) A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo
Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo.
33. (FUNCAB/2010). São princípios que regem o processo penal brasileiro, EXCETO:
A) Ampla defesa.
C) Juiz natural.
D) Oralidade.
E) Sigilo.
A) Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito policial será
iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária.
C) O inquérito policial deverá terminar no prazo de dez dias se o indiciado estiver preso em
flagrante ou preventivamente.
(A) poderá ser iniciado de ofício, por ordem da autoridade policial, ou mediante requisição da
autoridade judiciária ou de membro do Ministério Público, ou, ainda, a requerimento do
ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
(B) qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que
caiba ação de iniciativa pública deverá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade
policial e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
(C) deverá, em regra, terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, ou no
prazo de 30 (trinta) dias, se estiver solto, sendo admissível a prorrogação desses prazos, em
ambos os casos, quando o fato for de difícil elucidação e houver autorização judicial.
(E) a autoridade policial poderá mandar arquivar os autos do inquérito policial, se não forem
encontrados indícios de crime e de sua autoria.
_________________________________________________________
88(FCC/2013). Sobre a ação penal, é correto afirmar:
(A) É inadmissível propor ação penal de iniciativa privada em crime de ação penal pública.
(B) O Ministério Público poderá desistir da ação penal, uma vez constatada a falta de prova da
autoria e materialidade da infração penal.
(C) A ação penal pública é de iniciativa do Ministério Público, mas, em alguns casos, depende
de prévia requisição do Ministro da Justiça ou de representação do ofendido, ou de quem tiver
qualidade para representá-lo.
(D) Em caso de ação penal de iniciativa privada, o ofendido pode optar por exercer o direito de
queixa contra alguns dos autores já conhecidos do crime.
(E) Nas infrações de menor potencial ofensivo, a composição civil dos danos, homologada
judicialmente, gera a perempção do direito de queixa.
_________________________________________________________
(CESPE/2008) Tadeu, imbuído de animus necandi, junto com Liberato, que segurou a vítima
por trás, desferiu duas facadas em Aurelino, causando-lhe ferimentos. Aurelino não morreu
porque os agressores foram impedidos de prosseguir no seu intento homicida por pessoas que
presenciaram o fato, que também levaram a vítima para o hospital, onde recebeu atendimento
eficaz. Tadeu agiu por motivo torpe, para vingar-se de anterior luta corporal em que foi vencido.
Liberato concordou em ajudá-lo, mesmo desconhecendo a razão que impelia o amigo. O laudo
psiquiátrico de Tadeu, realizado a pedido da defesa, concluiu o seguinte: Periciando evidencia
quadro psiquiátrico compatível com transtorno mental decorrente de disfunção cerebral,
anulando a capacidade de entendimento e autodeterminação; é imprescindível que o
periciando seja submetido a tratamento especializado por tempo indeterminado. Com base
nessa situação hipotética, julgue os itens subseqüentes.
107 A medida de segurança de internação deve ser aplicada apenas quando se revelar
imprescindível, devendo ser substituída por tratamento ambulatorial sempre que a alternativa
por critérios clínicos se mostrar capaz de conter os transtornos psiquiátricos do agente.
108 Liberato deve responder pela qualificadora de motivo torpe, uma vez que, ao aderir à
conduta de Tadeu, assumiu o risco de produzir o resultado.
109 Se a prova produzida afirma ser o réu inimputável, atestando o laudo de exame de
sanidade mental que o mesmo era inteiramente incapaz de entender a ilicitude do fato, faz-se
mister a absolvição sumária no juízo da pronúncia.
110 A notitia criminis do fato, quando levada, por qualquer modo, ao conhecimento da
autoridade policial, implica obrigatoriamente a instauração do inquérito policial, sob pena de
caracterizar o crime de prevaricação.
111 O inquérito policial, uma vez instaurado, deve ser concluído no prazo de dez dias, se o réu
estiver preso, ou de trinta dias, se responder solto, podendo esse prazo ser prorrogado, em
caso de necessidade, pela própria autoridade que presidir o inquérito, quando se tratar de
casos de alta complexidade ou houver pluralidade de indiciados.
112 O inquérito policial será nulo, não havendo possibilidade de que o MP, com base nas
informações nele contidas, ofereça a denúncia, se a autoridade policial tiver atuado fora dos
limites da sua circunscrição.
113 Estando o réu preso, se o MP não oferecer a denúncia em cinco dias, contados da data em
que recebeu os autos de inquérito policial, a própria vítima, Aurelino, poderá assumir a
titularidade da causa, oferecendo a queixa-crime substitutiva da denúncia, prosseguindo na
causa como autor, cabendo ao órgão do parquet atuação como custos legis.
114 Na ação privada subsidiária, a queixa-crime deverá conter a exposição do fato criminoso,
com todas as circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se
possa identificá-lo, bem como o rol de testemunhas, cabendo ao juiz proceder à classificação
do crime, de acordo com o axioma latino daha mihi facta dabo tibi jus (dá-me os fatos que eu te
darei o direito).