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INTRODUÇÃO
Você iniciará o estudo da Didática do Ensino Superior, que é uma das disciplinas que compõem
os cursos de Pós-graduação lato sensu, na modalidade a distância. Teremos muita satisfação
em desenvolver esta disciplina com você! Juntos, vamos aprofundar reflexões de uma Didática
comprometida com a formação pedagógica e política do professor universitário.

Você está convidado a conhecer e a refletir a respeito dos fundamentos e das políticas universitárias
do Brasil, da identidade do docente universitário, do histórico e concepções de Didática nas
diferentes abordagens de ensino e no contexto das diferentes áreas do conhecimento. Além disso,
terá a oportunidade de estudar o planejamento, as estratégias de ensino, bem como a avaliação
institucional e a dos processos de ensino e aprendizagem.

Toda proposta da disciplina compõe oito unidades de estudo, que tem como material base de leitura
o Caderno de Referência de Conteúdo. Este caderno está disponibilizado na ferramenta Material de
Apoio na Sala de Aula Virtual (SAV) da disciplina.

Além do Caderno de Referência de Conteúdo, também utilizaremos referências bibliográficas e


artigos de domínio público, os quais irão complementar seus estudos.

A seguir, daremos algumas orientações para facilitar a leitura e estudo dos textos:

a) coloque questões a si próprio antes, durante e após a leitura;


b) transforme o título ou os subtítulos dos textos numa questão. Esta estratégia não só promove
uma atitude de curiosidade frente ao que vai ser lido, como orienta a própria leitura no sentido
de responder à questão colocada inicialmente;
c) para a compreensão e clarificação das palavras e conceitos que são desconhecidos primeiro,
tente deduzir o seu significado por meio do contexto ou usar outros elementos do texto como
gráficos, figuras, mapas ou imagens que o acompanhem; segundo, consulte dicionários, peça
ajuda ao tutor ou seus amigos virtuais.
d) sublinhe os elementos principais do texto e os trechos em que você possui dúvidas, para facilitar
uma posterior revisão do conteúdo.

Neste encarte, você encontra as atividades e as interatividades referentes a cada unidade que
deverão ser realizadas a distância e entregues na Sala de Aula Virtual.

A sua participação é de fundamental importância para o desenvolvimento dos conhecimentos


apreendidos durante a disciplina. Lembre-se de que é importante ficar atento aos prazos estipulados.

Quaisquer dúvidas ou esclarecimentos entre em contato com o seu coordenador de curso ou com o
seu tutor a distância.

Esperamos que esta seja uma oportunidade de aprofundar e fortalecer seus conhecimentos, reflexão
e atuação quanto à docência no Ensino Superior.

Bom estudo!

Na Sala de Aula Virtual (SAV), ferramenta Cronograma, será disponibilizado


para você um quadro com a descrição das atividades e interatividades de cada
unidade, o local em que elas devem ser postadas, bem como a forma de
avaliação, a pontuação e a data de entrega. Você pode acompanhar, também,
o andamento de seus estudos, ou seja, o início e o término de cada unidade
que está sendo estudada e o período restante para a conclusão da disciplina.
Observação: para acessar a atividade ou interatividade, basta clicar, na aba
Descrição, na unidade de seu interesse.
2 DESCRIÇÃO DOS EXERCÍCIOS
Ao elaborar as atividades propostas em cada unidade, é imprescindível que
você informe o seu nome completo, o seu RA, o nome da disciplina,
bem como indique a(s) unidade(s) correspondente(s) à atividade ou
interatividade que será postada.
Para apoiá-lo(a), disponibilizamos um modelo em Word que está disponível
na ferramenta Material de Apoio. É importante que todas as atividades ou
interatividades sejam entregues nesse formato para que haja uma padronização
e para que arquivos perdidos possam ser recuperados.

UNIDADE 1 – UNIVERSIDADE NO BRASIL: FUNDAMENTOS E POLÍTICAS

UNIDADE 2 – IDENTIDADE DO PROFESSOR UNIVERSITÁRIO HOJE


Para o estudo das Unidades 1 e 2, você deverá realizar a leitura dos seguintes textos:

• AMARAL, A. L. Significados e contradições nos processos de formação de professores. In:


DALBEN, A. I. L. de F. (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho
docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. p. 24-46. Disponível em: < http://www.fae.ufmg.
br/endipe/livros/Livro_4.PDF>. Acesso em: 12 de dez. 2011. (Didática e prática de ensino).
• CONTE, K. M.; RIVAS, N. P. P.; SILVA, H. M. G. Universidade no Brasil: fundamentos e políticas
e identidade do professor universitário hoje. Batatais: Claretiano, 2009. (Material Didático
Mediacional).

Após as leituras indicadas, faça a atividade a seguir:

Atividade

Para a efetivação da atividade das Unidades 1 e 2, leia, novamente, os fragmentos a seguir:

Atualmente, os programas de Pós-Graduação, lócus privilegiado da formação do professor


universitário, tendem a priorizar a condução de pesquisas, tornando-se responsáveis, mesmo
que não intencionalmente, por perpetuar a crença de que, para ser professor, basta o domínio do
conteúdo ou, no caso do ensino superior, ser um bom pesquisador:

Primeira perspectiva: está relacionada às demandas decorrentes da conjuntura socioeconômica,


necessitando de profissionais cada vez mais qualificados e com perfis de formação mais flexíveis.

Segunda perspectiva: está ligada à concepção original de associação entre ensino e pesquisa e
ao caráter mais cultural que profissional.

Os professores, quando chegam à docência na Universidade, trazem consigo inúmeras e variadas


experiências do que é ser professor. Essas experiências que muitas vezes guiaram sua opção
profissional vão guiar suas escolhas pedagógicas e até mesmo seu relacionamento com os alunos.
São experiências que lhes possibilitam dizer quais eram bons professores. Espelham-se nos
professores que foram significativos em suas vidas, isto é, que contribuíram para a sua formação
pessoal e profissional. Na maioria das vezes, não se identificam como professores, uma vez que
olham o ser professor e a Universidade do ponto de vista do ser aluno.

Desse modo, o desafio que se impõe, então, é o de colaborar no processo de passagem de


professores que se percebem como ex-alunos da Universidade para ver-se como professores
nessa instituição, isto é, o desafio de construir a sua identidade de professor universitário, para
o qual os saberes da experiência não bastam (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002; CUNHA, 2006;
TARDIF, 2002).

O professor, no século 21, trabalha em instituições burocráticas e hierarquizadas e está sujeito


a variadas formas de controle, o que indica a presença de limites significativos à autonomia e
ao controle profissional. Pode-se afirmar que o papel do discente é passivo e memorizador de
conteúdos. Entretanto, com o incremento das novas tecnologias, provocando intensas mutações
profissionais, está a requerer uma crescente intelectualização e enriquecimento das atividades
produtivas, demandando um aprendizado que envolva o manejo de informações e conhecimentos
abstratos e a habilidade de lidar com grupos em atividades integradas.

Na Educação Superior, os cursos de graduação devem propiciar a oferta de referenciais teóricos


básicos que possibilitem o trâmite em múltiplas direções, instrumentalizando o indivíduo para
atuar de forma criativa em situações imprevisíveis. A formação do aluno não deve restringir-se
à perspectiva de uma profissionalização estrita, especializada. Há que propiciar a aquisição de
competências de longo prazo, o domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens,
enfim, uma qualificação intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir,
por sua vez, base sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos
(CONTE; RIVAS; SILVA, 2009, p. 19).

Para atender à demanda da atuação do docente no Ensino Superior, Amaral (2010, p. 36-38)
apresenta a construção dos saberes do professor, a partir das ideias de Gauthier (1998 apud
AMARAL, 2010, p. 36-38):

a) saber disciplinar;
b) saber curricular;
c) saber das ciências da educação;
d) saber da tradição pedagógica;
e) saber experiencial;
f) saber da ação pedagógica.

Segundo a autora, o desafio de formar profissionais competentes não deve negligenciar a dimensão
ética e política desse trabalho.

O segundo fragmento, de acordo com Pimenta e Anastasiou (2002) e Tardif (2002) (apud CONTE,
RIVAS e SILVA, 2009, p. 26-27), apresenta que o exercício da profissão docente requer uma sólida
formação e não:

[...] apenas nos conteúdos científicos próprios da disciplina, como também nos aspectos
correspondentes à sua didática e ao encaminhamento das diversas variáveis que caracterizam
a docência. A formação de professores universitários, no sentido de qualificação científica e
pedagógica, é um dos fatores básicos da qualidade da universidade e este tem sido um dos
fatores explicativos do aumento progressivo de Programas de Formação Continuada nesta área,
porque, segundo pesquisas realizadas, a grande maioria dos professores possui lacunas na sua
formação pedagógica e atuação docente e demonstram dificuldades na adoção e utilização de
novas metodologias, estratégias e materiais de apoio. Os professores, quando chegam à docência
na Universidade, trazem consigo inúmeras e variadas experiências do que é ser professor.

Essas experiências, que muitas vezes guiaram sua opção profissional, vão guiar suas escolhas
pedagógicas e até mesmo seu relacionamento com os alunos. Experiências que lhes possibilitam
dizer quais eram os bons professores. Espelham-se nos professores que foram significativos em
suas vidas, isto é, que contribuíram para a sua formação pessoal e profissional. Na maioria das
vezes, não se identificam como professores, uma vez que olham o ser professor e a Universidade
do ponto de vista do ser aluno. O desafio, então, que se impõe é o de colaborar no processo
de passagem de professores que se percebem como ex-alunos da Universidade para ver-se
como professor nessa instituição. Isto é, o desafio de construir a sua identidade de professor
universitário, para o qual os saberes da experiência não bastam.

Conforme Pimenta e Anastasiou (2002), nos processos de formação de professores, é preciso


considerar a importância dos saberes das áreas de conhecimento (ninguém ensina o que não sabe),
dos saberes pedagógicos (pois o ensinar é uma prática educativa que tem diferentes e diversas
direções de sentido na formação do humano), dos saberes didáticos (que tratam da articulação
da teoria da Educação e da teoria de ensino para ensinar nas situações contextualizadas), dos
saberes da experiência do sujeito professor (que dizem do modo como nos apropriamos do ser
professor em nossa vida). Esses saberes se dirigem às situações de ensinar e com elas dialogam,
revendo-se, redirecionando-se, ampliando-se e criando. O docente universitário não se prepara
para ser docente universitário, ele se prepara para ser pesquisador, para o trabalho docente não
existe uma preparação, na maioria dos cursos.

Em contribuições mais recentes, Tardif (2002) e sua equipe ampliaram, por meio de suas pesquisas,
o estudo dos saberes dos professores, no intuito de compreender melhor a profissão docente. Os
autores concluem:

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Que os saberes que servem de base para o ensino, tais como são vistos pelos professores, não
se limitam a conteúdos bem circunscritos que dependeriam de um conhecimento especializado.
Eles abrangem uma diversidade de objetos, de questões, de problemas que estão relacionados
com seu trabalho. Nesse sentido os saberes profissionais são plurais, compostos e heterogêneos
[...] bastante diversificados, provenientes de fontes variadas (TARDIF apud CUNHA, 2006, p. 26).

Concluindo, os desafios atuais da docência universitária parecem requerer saberes que até então
representavam baixo prestígio acadêmico, ou seja, saberes pedagógicos, alicerçados na cultura e
na construção da profissionalidade docente.

A partir dos trechos dos textos estudados, no Portfólio, responda às questões a seguir:

1) Como me tornar aberto para a construção de todos os saberes apontados por Gauthier (1998),
Pimenta e Anastasiou (2002) e Tardif (2002), na minha futura atuação enquanto docente
universitário?
2) Como articular os saberes propostos por Pimenta e Anastasiou (2002 apud CONTE, RIVAS e
SILVA, 2009, p. 27), na minha atuação como docente universitário?
3) Imagine você já como docente universitário de sua área de atuação com uns cinco anos de
experiência. Apresente um exemplo de cada um dos saberes propostos por Pimenta e Anastasiou
(2002) (apud CONTE, RIVAS e SILVA, 2009, p. 27), que você foi construindo durante sua
profissão:
a) Saber da área do conhecimento.
b) Saber pedagógico.
c) Saber didático.
d) Saberes da experiência do sujeito professor.

ATENÇÃO:
Não teremos interatividade referente às Unidades 1 e 2.

UNIDADE 3 – DIDÁTICA: VISÃO HISTÓRICA E CONCEITUAÇÃO

UNIDADE 4 – CONCEPÇÕES DE DIDÁTICA NAS DIFERENTES ABORDAGENS DE


ENSINO

UNIDADE 5 – DIDÁTICA NO CONTEXTO DAS DIFERENTES ÁREAS DO CONHECIMENTO


Após a leitura e estudo das Unidades 3, 4 e 5 Didática: visão histórica e conceituação; Concepções
de Didática nas diferentes abordagens de ensino; Didática no contexto das diferentes áreas do
conhecimento de Conte, Rivas e Silva 2009 (Material Didático Mediacional), responda a interatividade
e a atividade a seguir:

Interatividade

Para a efetivação dessa interatividade, sugerimos que leia, novamente, o trecho estudado na
Unidade 5, apresentado a seguir, e, no Fórum, descreva um exemplo real da presença da Didática
na sua atuação enquanto futuro professor do Ensino Superior, no contexto de sua área de formação.

De acordo com Libâneo (1994), com base nesta perspectiva a didática se caracteriza como
mediação entre o teórico-científico da educação escolar e a prática docente, por meio dos
objetivos, conteúdos e métodos das matérias de ensino. Por esta razão a Didática explica as
relações entre o ensino e a aprendizagem, investiga os fatores co-determinantes desses processos,
indica princípios, condições e meio de direção do ensino, tendo em vista a aprendizagem, que são
comuns ao ensino das diferentes disciplinas de conteúdos específicos de maneira interdisciplinar
(CONTE, RIVAS e SILVA, 2009, p. 46).

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Interaja com, no mínimo, um colega de sala, analisando se o exemplo real descrito por ele deixa
claro a presença da Didática na docência do Ensino Superior.

Atividade

No Portfólio, responda à questão a seguir:

• Qual a sua concepção pessoal de Didática?

Em seguida, analise em qual(is) abordagem(ns) de ensino se encaixa a ideia por você apresentada:

a) Abordagem Tradicional.
b) Abordagem Comportamentalista.
c) Abordagem Humanista.
d) Abordagem Cognitivista.
e) Abordagem Sociocultural.

Para mostrar a relação da sua concepção de Didática com a(s) abordagem(ns) de ensino, apresente
duas justificativas. Busque apoio na Unidade 4 do Caderno de Referência de Conteúdo.

UNIDADE 6 – PLANEJAMENTO DE ENSINO

UNIDADE 7 – ESTRATÉGIAS DE ENSINO


Para o estudo das Unidades 6 e 7, leia os textos Planejamento de Ensino e Estratégias de Ensino, do
Caderno de Referência de Conteúdo, disponível na ferramenta Material de Apoio.

• CONTE, K. M.; RIVAS, N. P. P.; SILVA, H. M. G. Didática do Ensino Superior. Batatais: Claretiano,
2009. (Material Didático Mediacional).

Leituras Complementares (Não obrigatórias)

Para aprofundar os estudos das Unidades 6 e 7, sugerimos a leitura do artigo e da obra a seguir:

• FUSARI, J. C. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de


respostas. n. 8. São Paulo: FDE, 1998. p. 44-53. (Série Idéias). Disponível em: < http://www.
crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_08_p044-053_c.pdf>. Acesso em: 16 dez. 2011.

Após as leituras indicadas, faça a interatividade e atividade a seguir:

Interatividade

Imagine você atuando como docente universitário. A partir do processo de planejamento


(considerando a Missão e Projeto Educativo da instituição em que você irá atuar; as propostas do
Projeto Político-Pedagógico do curso em que irá ministrar aulas; as Diretrizes Curriculares Nacionais
do curso; o perfil do aluno (ingressante e do egresso); os objetivos do curso, as necessidades e
potencialidades dos alunos; os conteúdos curriculares, os objetivos da disciplina, as estratégias de
ensino, os recursos escolhidos e a avaliação da aprendizagem), você elaborou/formalizou o seu
plano de ensino.

Agora, com o plano de ensino em mãos, você deverá pensar em como dinamizá-lo, colocá-lo em
prática e torná-lo verdadeiramente como sendo o orientador do trabalho docente, considerando
seu caráter flexível, a interdisciplinaridade e sua característica de projeto de previsão de todas as
atividades a serem desenvolvidas durante o processo de ensino-aprendizagem de sua disciplina,
sem ser mecânico e burocrático?

Responda sua interatividade, no Fórum, e depois comente uma resposta de um colega de sala.

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Atividade

Após o estudo das Unidades 6 e 7, escolha um conteúdo referente à sua área de formação e atuação
e determine uma estratégia de ensino para o seu desenvolvimento. Planeje como esse conteúdo
será trabalhado com a estratégia e justifique o porquê da escolha dessa estratégia.

• Conteúdo escolhido:
• Estratégia de ensino a ser utilizada para o desenvolvimento do conteúdo:
• Justificativa da escolha da estratégia:

Poste esta atividade no Portfólio.

UNIDADE 8 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E DOS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM


Para a realização da atividade e da interatividade referentes à Unidade 8, é necessária a leitura de
Avaliação Institucional e dos Processos de Aprendizagem, do Caderno de Referência de Conteúdo,
disponível na ferramenta Material de Apoio.

• CONTE, K. de M.; RIVAS, N. P. P.; SILVA, H. M. G. da. Didática do Ensino Superior. Batatais:
Claretiano, 2009. (Material Didático Mediacional).

Após as leituras indicadas, faça a interatividade e a atividade a seguir:

Interatividade

Para responder a esta interatividade, além do estudo da Unidade 8, é necessário, também, que você
leia o texto a seguir:

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Era uma vez...
Uma rainha que vivia em um grande castelo.
Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres
ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha
um espelho mágico. Um dia, querendo avaliar sua beleza, também perguntou
ao espelho:
–Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu? O espelho olhou
bem para ela e respondeu:
–Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão
simples. Hoje em dia, para responder a sua pergunta eu preciso de alguns
elementos mais claros.
Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:
-Como assim?
-Veja bem, respondeu o espelho. –Em primeiro lugar, preciso saber por que
Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha
resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu ibope no castelo?
Pretende examinar seu nível de beleza, comparando-o com o de outras
pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem
nenhum critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios
predeterminados? De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me
diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.
E continuou o espelho:
–Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo
fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o
conjunto? Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se
consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta; por outro
lado, se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outra resposta. Entre a turma
da copa ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas, se
perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar.
Depois, ainda tem o seguinte – continuou o espelho: –Como vou fazer essa
avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para
verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?
Finalmente, concluiu o espelho: –Será que estou sendo justo? Tantos são os
pontos a considerar...” (adaptado de: Batista, S. H. S. S. Coordenar, avaliar,
formar: discutindo conjugações possíveis. In: MATE, C. H.; ALMEIDA, L R. O
coordenador pedagógico e o espaço da mudança. São Paulo: Loyola, 2001).

Depois de efetivar as leituras indicadas, no Fórum, responda:

• Como utilizar a avaliação para identificar as dificuldades de aprendizagem do aluno para


reorientar o ensino em direção à superação dessas dificuldades? Ao responder, dê um exemplo
prático de como seria sua ação docente, em sua sala de aula universitária.

Atividade

Para a efetivação dessa atividade, você deverá estabelecer contato com um(a) professor(a) do
Ensino Superior e solicitar a ele(a) que responda às seguintes questões.

ATENÇÃO!
Preferencialmente escolha um(a) docente de sua área de formação.

I. Identificação (não é necessário o nome do professor)

a) Há quanto tempo é docente no Ensino Superior?

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b) Qual(is) disciplina(s) ministra?
c) Quais são as séries e cursos em que trabalha?

II. Questões a respeito da avaliação

a) O que significa avaliar?


b) Quais instrumentos de avaliação você utiliza?
c) Que tipo de avaliação você utiliza?
d) Quais aspectos do processo de ensino-aprendizagem você avalia?
e) Qual(is) a(s) função(ões) da avaliação da aprendizagem no contexto do Ensino Superior?

Posteriormente, escreva um pequeno texto analisando se a avaliação por ele(a) realizada pode ser
caracterizada como apoio aos processos de ensino e aprendizagem.

ATENÇÃO!
Poste junto com sua análise as respostas do(a) professor(a) pesquisado(a).

3 CONSIDERAÇÕES
Neste Caderno de Atividades e Interatividades, você teve a oportunidade de refletir a respeito dos
temas relacionados à Didática do Ensino Superior.

Ao tratar, em sua temática, conceitos fundamentais ao docente, a disciplina Didática do Ensino


Superior tem como propósito fortalecer intelectualmente seus horizontes de conhecimento a respeito
da prática pedagógica no contexto do Ensino Superior.

Dessa maneira, ela ajudará você, futuro educador, a lançar um olhar reflexivo para a Educação
Superior, para o professor, educando, enfim, para o processo ensino-aprendizagem. Procuramos
apresentar uma Didática diversificada e reflexiva, desvencilhada da ideia tecnicista.

Agora, surge a oportunidade para você refletir e trocar ideias a respeito da prática pedagógica, no
contexto do Ensino Superior, que será seu campo de atuação.

Se você ainda tiver dúvidas quanto à disciplina, entre em contato com seu tutor a distância. Afinal,
você não está sozinho: estaremos sempre à sua disposição!

Esperamos que as atividades e interatividades propostas contribuam para o seu desenvolvimento e


crescimento pessoal, bem como para a sua formação profissional. Além disso, almejamos que elas
possam facilitar a construção colaborativa do conhecimento por meio da interação com seus colegas
e tutor.

4 E-REFERÊNCIAS
ANPED. Homepage. Disponível em: <www.anped.org.br>. Acesso em: 12 mar. 2012.

______. Revista brasileira de educação da associação nacional de pós-graduação e pesquisa em educação.


Disponível em: < http://www.anped.org.br/rbe/rbe/rbe.htm >. Acesso em: 12 mar. 2012.

AMARAL, A. L. Significados e Contradições nos Processos de Formação de Professores. In: DALBEN, A.


I. L. F. (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo Horizonte:
Autêntica, 2010. p. 24-46. (Didática e prática de ensino). Disponível em: < http://www.fae.ufmg.br/
endipe/livros/Livro_4.PDF>. Acesso em: 16 dez. 2011.

10
CAPES. Homepage. Disponível em: <http://www.capes.gov.br>. Acesso em: 16 dez. 2011.

CNPQ. Homepage. Disponível em: <http://lattes.cnpq.br>. Acesso em: 16 dez. 2011.

DALBEN, A. I. L. F. (Org.). Convergências e tensões no campo da formação e do trabalho docente. Belo


Horizonte: Autêntica, 2010. Disponível em: < http://www.fae.ufmg.br/endipe/livros/Livro_4.PDF>. Acesso
em: 16 dez. 2011. (Didática e prática de ensino)

FUSARI, J. C. O planejamento do trabalho pedagógico: algumas indagações e tentativas de respostas. n.


8. São Paulo: FDE, 1998. p. 44-53. (Série Ideias). Disponível em: < http://www.crmariocovas.sp.gov.br/
pdf/ideias_08_p044-053_c.pdf>. Acesso em: 16 dez. 2011.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONTE, K. de M.; SILVA, H. M. G.; RIVAS, N. P. P. Didática do Ensino Superior. Batatais: Claretiano, 2009.
(Material Didático Mediacional).

IMBERNÓN, F. A educação no século XXI: os desafios do futuro imediato. Porto Alegre: Artmed, 2001.

LOPES, A. Repensando a didática. Campinas: Papirus, 1995.

MATE, C. H.; ALMEIDA, L. R. O coordenador pedagógico e o espaço da mudança. São Paulo: Loyola, 2001.

VEIGA, I. P. A. (Org.). Didática: o ensino e suas relações. Campinas: Papirus, 1996.

________. Educação Básica e Educação Superior: Projeto Político Pedagógico. Campinas: Papirus, 2004.

________. Profissão docente: novos sentidos, novas perspectivas. Campinas: Papirus, 2008.

________. A aventura de formar professores. Campinas: Papirus, 2009.

________. Docentes para a educação superior: processos formativos. Campinas: Papirus, 2010.

ZABALZA, M. A. O ensino universitário: seu cenário e seus protagonistas. Tradução de Ernani Rosa. Porto
Alegre: Artmed, 2004.

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