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Dimensionamento de Vigas

Conversões Importantes

Aço CA-50  fyk = 500MPa


Concreto Classe C-20  fck = 20 MPa

20 MPa = 2 kN/cm2 = 2x104 kN/m2

Unidades Importantes

h, bw, d, x, z  [m]
fck / fcd  [kN/m2]
fyk / fyd  [kN/cm2]

Nomeclaturas Importantes

d - Altura útil: distância do centro de gravidade da armadura longitudinal tracionada até a fibra mais
comprimida de concreto.

d' - Distância entre o centro de gravidade da armadura longitudinal comprimida e a face mais próxima do
elemento estrutural (fibra mais comprimida de concreto).

Mk – Momento Fletor Externo Atuante.

Msd - Momento Fletor Solicitante de Cálculo na Seção: no dimensionamento, quando há um só tipo de


carga acidental, é obtido multiplicando o momento em serviço (Mk) (atuante) pelo coeficiente de
ponderação f. No caso geral usa-se a expressão f = 1,40.

MRd - Momento Fletor Resistente de Cálculo (calculado com fck e fyk): É o máximo momento fletor a
que a seção pode resistir (deve-se ter sempre MSd  MRd).

bw – Largura da seção transversal de vigas de seção retangular ou da nervura (parte mais estreita da seção
transversal), chamada de alma, das vigas de seção em forma de T.

h - Altura total da seção transversal de uma peça.

z - Braço de alavanca: distância entre o ponto de aplicação da resultante das tensões normais de
compressão no concreto (Fc) e da resultante das tensões normais de tração no aço (Fs). Distância entre o
centro de gravidade da armadura de tração e o centro de gravidade da região comprimida de concreto.

x - Altura (profundidade) da linha neutra: distância da borda mais comprimida do concreto ao ponto
que tem deformação e tensão nulas (distância da linha neutra ao ponto de maior encurtamento da seção
transversal de uma peça fletida).

y - Altura da linha neutra convencional: altura do diagrama retangular de tensões de compressão no


concreto, na seção transversal de peças fletidas; é uma idealização que simplifica o equacionamento do
problema e conduz a resultados próximos daqueles que seriam obtidos com o diagrama parábola-retângulo
(y = 0,8 · x).

1. Dimensionamento de vigas para concretos ATÉ a Classe C50


1.1. Cálculo da Altura da Linha Neutra (X):

Pela Segurança: Msd = Mk . c


Pelo Braço de alavanca do diagrama de forças: Msd = Fs . z

Igualando as 2 equações acima e sendo,

Fs = F c
Fs = fyd . As
Fc = (0,85.fcd).bw.0,8.x  com 0,85 = α e 0,8=λ
z = d – 0,5 . λ . x  z = d - 0,5 . 0,8 . x  z = d - 0,4 . x

Logo,
(Mk . c) = (0,85.fcd).bw.0,8.x . (d - 0,4.x)
e
2
(0,272.bw.fcd).x - (0,68.d.bw.fcd).x + Msd = 0
(Equação do 2º Grau. Utilizar Báskhara para encontrar os valores de “x”)

Sendo,
fcd = fck/c, onde c = 1,4
fyd = fyk/s, onde s = 1,15

Assim, encontrar os valores da Linha Neutra (X) e a partir desse valor, descobrir o Domínio em que a
peça está trabalhando. O melhor é que a peça trabalhe no domínio 3. Para isso, "X" precisa estar no
seguinte intervalo para se encontrar no domínio 3:
0,259.d < X < 0,45.d

x = 0,259.d é o limite entre o domínio 2 e o domínio 3.

Com as novas especificações da norma, não será mais possível usar os valores do domínio 3 que sejam
superiores a x = 0,45.d. Logo,

x = 0,45.d é o limite do domínio 3.

De qualquer forma, apenas para conhecimento, o limite entre o domínio 3 e o domínio 4 é:

X= 0,0035.d/(Eyd +0,0035)

Este VARIA de acordo com o Aço empregado. Porém, mais uma vez, como a Norma 6118:2014 só
considera domínio 3 até 0,45d e na fronteira entre os domínios 3 e 4, o "x" varia com o tipo de aço
empregado, ocorre de a fronteira ser um valor MAIOR do que o limite imposto de 0,45d. Exemplo: Se for
o Aço CA-50, Eyd = 0,207%, a fórmula ficaria:

X= 0,0035.d/(0,00207 +0,0035) = 0,6283d > 0,45d

Obs.: Cálculo da Altura da Linha Neutra (x), Momento Resistente de Cálculo


(MRd) para concretos de Classe acima de C50:
Como,
MSd = Fs . z
e
MSd = Mk . Yc
e
Fs = Fc
e
Fc = (α . fcd ) . bw . λ . x

z = d - (0,5 . λ) . x

Sendo,

α = 0,85 . [1,0 - (fck-50)/200]

λ = 0,8 . [(fck-50)/400]

Logo,

(Mk . Yc) = (α.fcd).bw.λ.x . (d - 0,5.λ.x)


e
2 2
(0,5.α.λ .bw.fcd).X - (α.λ.d.bw.fcd).X + Md = 0

1.2. Cálculo da Armadura Longitudinal resistente a flexão simples:

Fs = Md/z
Fs = fyd . As
Z = d – 0,5. λ . x
λ =0,8 para concreto até classe C50

Logo,

As = MSd / (fyd . z)

1.3. Cálculo do Máximo Momento Resistente da seção (MRd):

Conhecidas as dimensões da seção transversal (bw e d), o tipo de aço (fyd e Eyd) e a resistência do concreto
(fck), em qual domínio se consegue o maior momento resistente, ou seja, qual o maior momento que a seção
dada consegue resistir?

O problema pode ser resolvido derivando-se a expressão do Momento de cálculo em relação a altura da
linha neutra (x) e igualando-a a zero; dessa forma, encontra-se o ponto extremo da função:

2
(0,272.bw.fcd).x - (0,68.d.bw.fcd).x + Msd = 0 

2
Msd = + (0,68.d.bw.fcd).x - (0,272.bw.fcd).x

d(Msd)/dx = 0,

Ou seja, d(Msd)/dx = + (0,68.d.b w.fcd) - (0,544.bw.fcd).x = 0

x = (0,68.d) / (0,544) = 1,25d

Dessa forma,
O resultado x=1,25d (linha neutra fora da seção) não é solução, pois para haver flexão simples é necessária
a existência de resultantes normais de compressão (concreto) e tração (aço) que se anulem (equilíbrio); isso
só é possível nos domínios 2 e 3, em que a linha neutra corta a seção (no domínio 4, isso também ocorre,
mas não é permitido o seu uso). O valor do maior momento será alcançado quando x for o maior possível,
mas limitado pelo não emprego do domínio 4, também evitado por questões econômicas (maior consumo
de materiais). Assim, o momento máximo, para concretos até a classe C50, é obtido quando x = 0,45.d.

Assim,

Substituindo “x” por 0,45.d na equação abaixo, encontraremos o máximo momento fletor, em serviço, que
pode atuar na viga:

MRd = + (0,68 .d . bw . fcd) . x – (0,272 . bw . fcd ) . x2

MRd = +(0,68.d.bw.fcd).(0,45.d) – (0,272.bw.fcd).(0,45.d) 2

Substituindo os valores na equação acima e encontrado o Momento Fletor Solicitante de Cálculo (MSd),
que é Igual ou Menor que o Momento Resistente de Cálculo (M Rd), encontraremos o Momento Fletor
Máximo (Mk,máx):

MRd ≥ MSd

Mk,máx = MRd /1,4

1.4. Calculo do Máximo Momento Resistente da Seção (MRd), conhecida a armadura


longitudinal (AS):

Esta é uma situação bastante comum na prática: conhecidas a largura bw e altura útil (d) de uma seção
transversal retangular, a resistência do concreto à compressão (fck), o tipo de aço (fyk) e a área da seção
transversal da armadura longitudinal (As) qual é o valor do momento máximo resistido?

Considerando concretos com resistência característica à compressão menor que 50 MPa, ao fixar a
quantidade da área de aço, a posição da linha neutra fica automaticamente determinada e o valor encontrado
não pode ser maior que x= 0,45 · d.

Considera-se que a seção poderá trabalhar entre o início do domínio 2 até o limite x = 0,45d do domínio 3.
Em qualquer destes domínios, o aço tracionado estará escoando, ou seja, E s ≥ Eyd e fs = fyd.

Fs = As . fyd
Fs = Fc

Fc = (0,85.fcd).bw.0,8.x  com 0,85 = α e 0,8=λ

x = (As . fyd) / [(0,85.fcd ).bw . 0,8]

Msd = +(0,68.d.bw.fcd).x – (0,272.bw.fcd).x2

1.5. Cálculo da Altura Mínima de uma Seção com Armadura Simples

Seja uma viga, com armadura simples, submetida a um momento fletor M em uma determinada seção. A
menor altura necessária (dmin) para a seção resistir a esse momento é aquela em que a posição da linha
neutra acarreta o maior momento que a viga é capaz de resistir, ou seja, o momento aplicado será igual ao
momento resistente máximo da seção.

Dessa forma, antes da imposição da ductilidade mínima pela norma, como o máximo momento resistente,
ocorria para a posição da linha neutra referente ao limite entre os domínios 3 e 4, a altura mínima era a que
levava a esta situação. Com o limite agora imposto pela norma de x/d = 0,45 para concreto até a classe C-
50, o momento máximo obtido para esse valor de linha neutra é a menor altura possível para a viga resistir
ao momento atuante de cálculo.

Pela equação do momento:

Msd = +(0,68.d.bw.fcd).x – (0,272.bw.fcd).x2

E substituindo “x” por 0,45.d, obtêm-se:

d = dmin = 2 . √[MSd / (bw . fcd)]

1.6. Cálculo de Seções com Armadura Dupla

Podem ocorrer situações cm que, por imposições de projeto, arquitetônicas etc, seja necessário utilizar para
a viga uma altura menor que a altura mínima exigida pelo momento fletor atuante de cálculo M Sd.

Nesse caso, determina-se o momento (MRd) que a seção consegue resistir com a sua altura máxima e
armadura apenas tracionada (armadura simples As1), trabalhando no limite da relação x = 0,45 · d (domínio
3); a diferença entre o momento atuante M Sd e o momento MRd (resistente) que será chamada de M2 (M2 =
MSd – MRd), será resistida por uma camada de compressão, e para que seja mantido o equilíbrio, por uma
adicional de tração. Nessa situação, a viga terá uma armadura inferior tracionada e uma superior
comprimida (armadura dupla). Assim:

MRd - momento obtido impondo que a seção trabalhe no limite da ductilidade x/d = 0,45; é resistido pelo
concreto comprimido e por uma armadura tracionada A S1;

M2 - momento que será resistido por uma armadura comprimida A S e, para que haja equilíbrio, por uma
armadura tracionada AS2 (além de AS1 já calculada para MRD);

Com x = 0,45 · d, determina-se MRd e, com ele, a armadura tracionada AS1 e também o momento M2 (M2
= MSd – MRd); com M2 calcula-se finalmente AS2 e As É preciso, ainda, verificar se a armadura comprimida
As tingiu a deformação de escoamento ou não, pois a região comprimida da seção sofre deformações
especificas menores que a região tracionada (até 0,0035, que é a máxima permitida para o concreto
comprimido).

Sendo,

d' - distância entre o C.G. da armadura comprimida até a borda superior;


(d- d') - braço de alavanca da seção com as armaduras tracionada e comprimida;
Es, f’S - deformação especifica e tensão na armadura comprimida;
xlim - linha neutra limite para atender a condição de ductilidade x = 0,45 · d paraconcretos até a classe C50.

1.6.1. O Momento Resistente Máximo (MRd):

MRd = +(0,68.d.bw.fcd).(xlim) – (0,272.bw.fcd).(xlim)2


Substituir “xlim” por 0,45.d
MRd=0,306.bw.fcd.d2 – 0,5508.bw.fcd.d2

MRd = 0,251 . bw . fcd . d2


1.6.2. A Parcela Armadura Tracionada (AS1) devido ao Momento Resistente (M Rd):

AS1 = MSd / (fyd . z)

z = d – 0,4x

1.6.3. A Parcela de Armadura Tracionada (AS2) devido a diferença entre M Sd e MRd, ou seja, o
M2:

Fazendo o equilíbrio da seção com M2 (não há mais colaboração do concreto), pode ser obtida a armadura
AS2, correspondente ao momento M2:

AS2 = M2 / [ (d-d’) . fyd ]

M2 = MSd – MRd

1.6.4. A Armadura Total Tracionada (AS) devido ao MRd e ao M2:

AS = AS1 + AS2

1.6.5. A Armadura Total Comprimida (AS’) devido ao M 2:

AS’ = M2 / [ (d-d’) . fs’ ]

Finalmente, é preciso conhecer a deformação específica da armadura comprimida (s) para encontrar a
tensão na armadura comprimida (fS’).

S = [0,0035 . (xlim – d’)] / xlim

xlim = 0,45d

Se s > yd (yd = 0,00207 para CA-50), então, fs’= fyd


2. Cálculo de seções em “T”:

Nas estruturas com o concreto moldado no local, na maioria dos casos, as lajes e as vigas que as suportam
estão fisicamente interligadas. Nesses casos, a laje trabalha solidariamente com a viga e assim há um
aumento significativo da zona de compressão do concreto.

Apesar de ser uma solução que, em geral, resulta em grande economia de aço e concreto, parte dos
projetistas só lança mão da alternativa de considerar no cálculo a seção transversal em T em vigas de altura
muito reduzidas, quando a seção retangular se mostra inviável mesmo com armadura dupla.

Deve-se salientar que o dimensionamento da seção como T ocorre SOMENTE quando a mesa estiver
comprimida.

Analisemos as seguintes situações:

Momento Positivo:

Momento Negativo:

2.1. Largura da Laje Colaborante:


A parte vertical da viga é chamada de alma (nervura), e a parte horizontal de mesa, que é composta de duas
abas (partes salientes), b1 ou b3.

bf - é a largura da mesa;

bw - é a largura da viga (sem largura colaborante);

b1 – parcela da largura da mesa quando houver outra viga adjacente (lado interno);

b3 – parcela da largura da mesa quando houver bordo livre sem viga (lado externo). Válido também para
vigas T isoladas;

hf - é a espessura/altura da mesa.

A largura colaborante (bf) será a largura da viga (bw) acrescida de no máximo 10% da distância “a” entre
os pontos de momento fletor nulo, para cada lado da viga em que houver laje colaborante. A distância “a”
pode ser estimada em função do comprimento “L” do tramo considerado:

a = L (viga simplesmente apoiada);


a= 0,75 · L (tramo com momento em uma só extremidade);
a = 0,60 · L. (tramo com momentos nas duas extremidades);
a = 2 . L (tramo em balanço).

O cômputo da distância a pode ser feito ou verificado mediante exame dos diagramas de momentos fletores
na estrutura. Para facilitar o entendimento do cálculo da distância (a), são dadas as ilustrações abaixo, para
as situações mais comuns de vigas:

i) Viga bi-apoiada:

ii) Vão extremo de viga contínua:

iii) Vão interno de viga contínua:


iv) Apoio entre dois vãos extremos:

v) Apoio entre dois vãos internos:

vi) Apoio entre um vão externo e um central:


vii) Apoio próximo ao balanço:

Conforme a posição relativa da viga, tem-se as seguintes situações:

Seção T com 2 vigas adjacentes: bf = bw + b1,dir + b1,esq


Seção T com 1 viga e um bordo livre adjacentes: b f = bw + b1 + b3
Seção T isolada (com 2 bordos livres adjacentes): b f = bw + 2. b3
Seção L invertido (Viga Extrema): bf = bw + b1

2.2. Altura Útil de Comparação/Fictícia (d0):

MRd = Fc . z

Fc = c,máx . bf . hf

z = d0 – hf/2

c,máx = 0,85. fcd

d0 = MRd/[0,85.fcd. bf . hf] + hf/2

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