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A Primeira Busca Pelo Jesus Histórico

CHAGAS, Ednardo
GOMES, Assis Filho

A primeira busca pelo Jesus histórico teve seu inicio por volta do século 18, onde os
homens depositavam sua confiança no intelecto, acreditando que ele era uma fonte segura de
verdade e conhecimento transformador e dessa forma desacreditaram das verdades das
Escrituras. E, portanto, não se acreditava que o Jesus contido nas escrituras, que executava
milagres e ressuscitou dos mortos (coisas incompreensíveis a mente humana), era real, sendo
assim, começa a busca pelo Jesus histórico, que visava resgatar Jesus da tirania do dogma.
E ela pode ser definida como uma busca por evidencias de Jesus, usando apenas aquilo
que a razão dita ser, seja nas ordens, doutrinas e ações que Jesus executou. E um dos
pressupostos para isto, é que aquilo que está contido na bíblia é de âmbito religioso, o que
causa uma reconstrução sobrenatural de Jesus, que atribui a ele condições distintas com a
lógica usada pelos pesquisadores.
Um dos grandes nomes dessa empreitada foi Schweitzer que propunha um
desenvolvimento da reconstrução de Weiss, ou seja, o Jesus histórico apresentando-se como
um pregador apocalipticista, o filho do homem de Daniel 12, o Messias, que anunciou a vinda
de um reino terreno após a sua morte. Para Schweitzer, no entanto, as expectativas que Jesus
tinha a seu próprio respeito falharam. Foram os apóstolos, depois da morte de Jesus, que
criaram o anúncio de sua ressurreição, exaltação, salvação nele e registraram as suas histórias,
sobre as quais o cristianismo se constrói
O que encontramos em Schweitzer é um salto de fé. Ele critica toda a empreita da
busca pelo Jesus histórico e afirma que: “A consequência é que ela cria o Jesus histórico à sua
própria imagem, de forma que não é o espírito moderno que é influenciado pelo Espírito de
Jesus, mas o Jesus de Nazaré que é construído pela teologia histórica moderna, que é
configurada para funcionar em nossa raça. Portanto, a teologia e sua figura de Jesus são
pobres e fracas.”
Em suma, o teólogo alemão chegou à conclusão de que a empreita do estudo histórico
de Jesus é nociva à fé e assim, ele faz um apelo a que o Jesus da fé continue influenciando
homens e mulheres.
A Busca do Jesus histórico se torna/ é improdutiva e não recomendada ao cristão fiel
as escrituras. Não há ganho pessoal e nem tampouco espiritual para o cristão ao mergulhar
nessa busca.
Esta chamada busca histórica por Jesus, é de fato tão prejudicial ao cristianismo
moderno como as heresias primárias foram para a igreja primitiva. Mas, ao afirmar esse
prejuízo que este estudo em si traz para a fé cristã, me proponho também a apresentar algumas
causas que são prejudiciais.

Podemos analisar por partes os prejuízos causados e deixados por esta empreita
científica e histórica: Primeiramente, podemos ver que essa é uma busca extremamente
acadêmica e que recorre em primeiro lugar a história e não as escrituras. Há aqui uma
alteração da fonte principal, da fonte essencial. A fonte que é posta em protagonismo é a
história, ou a cientificidade, mas devemos lembrar que a fonte para o estudo sobre Jesus, ou
seja, a cristologia deve ser primariamente e propriamente as escrituras. É claro que os que
buscam esse Jesus histórico recorrem também á bíblia, mas não necessariamente de uma
forma correta.

Em segundo lugar, essa busca visa e pretende uma desconstrução


(desconstrucionismo), tentam desconstruir tudo aquilo que foi escrito pelos apóstolos e os
discípulos de Jesus. A intenção dos teólogos que buscam esse Jesus histórico é desconstruir
todo o conceito divino de Jesus, desconstruir tudo o que há de fora da razão popular. Com
isto, podemos entendemos que, esses homens são em primeiro lugar, liberais, pois ao negar
que os fatos e feitos de Cristo expostos na bíblia devem ser desconstruídos eles estão negando
completamente a infabilidade da bíblia, negam que ela é palavra de Deus.

Por fim, após uma desconstrução do Jesus exposto pela bíblia, que é a palavra de
Deus, os liberais que estão em busca do Jesus histórico, constroem um Jesus, totalmente e
completamente humano, desprovido de toda e qualquer característica divina. Negando assim,
a divindade de Cristo e por conseguinte negando a mediação de Jesus em prol de nossa
salvação.

É fato que a busca do Jesus histórico geram para a igreja e para o cristianismo muitos
prejuízos, esses são os principais, com todos esses fatores que eles ressaltam, acabam tirando
o Jesus verdadeiro do centro e colocando um Jesus falso e levando os seus seguidores a serem
idólatras, adorando um deus (Jesus) falso e que não pode salvá-los.

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