NÚCLEO GUARARAPES
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA.
RECIFE
2019
Ana Lúcia Mª da Silva
André Luiz F. da Silva
Arniere Ramos
Cristiane A. de Lima
Renata Araújo
RECIFE
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................5
2. DA PESQUISA – Ambulantes ...................................................................6
3. DOS DADOS RECOLHIDOS ....................................................................6
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................8
5. CRONOGRAMA ........................................................................................9
6. QUESTIONÁRIO PARA PESQUISA DE CAMPO ...................................10
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O Meio de transporte, é hoje algo indispensável para nós, sobre tudo, para
aqueles moradores dos grandes centros urbanos que necessitam locomover-se
para seu destino cada vez mais rápido. E nessas idas e vindas, podemos
constatar que atualmente, cresce o número de vendedores ambulantes. E o que
nos chama atenção, é onde tem surgido este aumento.
Costuma-se ouvir “olha a pipoca sal e doce”, diariamente no metrô do
Recife. Pode-se ouvir versos, gritos e timbres diferentes, pois eles utilizam a voz
para se destacarem em meio à multidão e assim efetuar a venda de seu produto.
Hoje, o metrô não é mais um mero meio de transporte, mas também,
passou a assumir o papel de organização empregadora na informalidade, uma
vez que, os ambulantes exercem suas atividades remuneradas sem garantias
dos direitos trabalhistas.
A feira em movimento, oferece uma variedade de produtos: tem água,
pipoca, salgadinho, picolé, amendoim, pilha, escovas, produtos de higiene
corporal, fone de ouvido, carregador de celular e etc.
Tudo isso para atender cerca de 400 mil passageiros que transitam pelos
vagões, diariamente, de acordo com a CBTU (Companhia Brasileira de Trens
Urbanos), atualização feita em 22, de março de 2018.
No entanto, para que possamos entender o aumento destes profissionais
liberais, buscamos investigar as causas que os levou ao trabalho sobre os trilhos,
e com isso, averiguar se o nível de escolaridade influencia nesta escolha, quais
os outros fatores, e se possuem expectativas profissionais futuras. Como
também, verificar de que maneira a educação informal está presente nesta
organização.
Entende-se por Educação Informal, o processo não institucionalizado, de
transmissão de saberes e comportamentos característicos de diversas
comunidades. Segundo Vygotsky, a educação informal se dá por meio da
interação social, ou seja, através do indivíduo com o meio. Dessa maneira, a
aprendizagem é uma experiência social a qual é mediada por signos.
Assim sendo, iremos investigar como se dá a forma organizacional e
comportamental destes ambulantes. Tendo em vista, a feira em movimento como
organização, pois segundo Maximiano (1992) uma organização é uma
combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos
coletivos.
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2. DA PESQUISA – Ambulantes
Para o alcance de nossos objetivos propostos neste relatório,
desenvolvemos Pesquisa qualitativa e quantitativa; Pesquisa de Campo;
Questionário estruturado e Análise dos dados.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao final, fica demonstrado o quanto esta atividade informal é importante
na vida de todos estes ambulantes. Nesse sentido, constatamos que é de onde
eles tiram uma renda para o próprio sustento e da sua família.
Como virmos com o questionário, as profissões já trabalhadas por eles,
exigem menos a escolaridade e mais atividades manuais. Sendo assim,
concluímos que o grau de escolaridade é um fator, se não o principal, que
influencia na escolha desta profissão. Devido ao número de desempregados, a
lei da procura e da oferta, ou seja, quem está mais preparado e que tem um
currículo bom, geralmente é quem fica empregado. Com isso aumenta o número
desses profissionais no mercado de trabalho informal. Outro fator importante é a
renda obtida por eles, mesmo trabalhando em média 10 horas por dia, sem
direito a férias, plano de saúde, ticket alimentação e outros direitos trabalhistas,
a maioria não demonstra o interesse de mudar de profissão, pois ganham mais
do que o mínimo ou mais do que se estivessem trabalhando com a carteira
assinada.
Ao fazermos o mapeamento, constatamos que todos os ambulantes
abordados residem em áreas periféricas do Recife, nos bairros do Jordão, Ibura,
Joana Bezerra e Afogados.
Detectamos que Educação Informal nesse ambiente se dá de forma
dinâmica, e fica evidente através de gestos, da fala, da forma que se organizam,
que se vestem, e geralmente com uma mochila nas costas. Logo, identificamos
os ambulantes, pois o grupo apresenta estas semelhanças.
Este trabalho serviu para reconhecermos a feira existente no metrô do
Recife, como organização social informal, pois apesar de trabalharem no espaço
público, não recebem verba alguma do Estado. Para nós a feira que lá existe,
pode ser vista também, como um problema social da atualidade, a falta de
escolaridade e a falta de emprego por pessoas da periferia recifense,
desencadeiam este tipo de trabalho árduo, sem leis empregatícias e nada que
os protejam nesse ambiente.
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5. CRONOGRAMA
Atividades MAIO MAIO JUNHO JUNHO JUNHO JUNHO
04 11 08 12 18 29
Definição da
organização X
Elaboração do
questionário X
de pesquisa
Início
pesquisa de X
campo
Recolhimento
coleta de X
dados
Análise de
dados X
Elaboração do
projeto de
pesquisa X
Pesquisa na
internet sobre
referencias X
bibliográficos
Versão final
do projeto de X
pesquisa
Entrega do
projeto X
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