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Sumário

PRIMEIROS PASSOS DE UM INVESTIDOR ...................................................................................... 3


COMO ORGANIZAR A SUA RENDA MENSAL .................................................................................. 6
Sem Dívidas ............................................................................................................................... 6
Com Dívidas ............................................................................................................................... 6
RESERVA DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................ 9
RENDA FIXA ................................................................................................................................. 11
Índices e Taxas......................................................................................................................... 11
Caderneta de Poupança .......................................................................................................... 12
CDB – Certificado de Depósito Bancário ................................................................................. 12
Imposto de Renda do CDB ...................................................................................................... 13
LCI e LCA .................................................................................................................................. 14
DEBÊNTURES ........................................................................................................................... 14
TESOURO DIRETO ........................................................................................................................ 17
Tesouro Selic ........................................................................................................................... 18
Tesouro Prefixado ................................................................................................................... 18
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais ............................................................................... 18
Tesouro IPCA ........................................................................................................................... 18
Tesouro IPCA com Juros Semestrais ....................................................................................... 18
Imposto de Renda no Tesouro Direto ..................................................................................... 19
RENDA VARIÁVEL ........................................................................................................................ 21
O que são ações?..................................................................................................................... 21
Ações Ordinárias (ON) ............................................................................................................. 22
Ações Preferenciais (PN) ......................................................................................................... 22
Estratégias de investimento na bolsa ..................................................................................... 23
O que são fundos imobiliários (FII)?........................................................................................ 25
Fundos de Renda ..................................................................................................................... 25
Fundos de Títulos de Valores Mobiliários ............................................................................... 25
Fundos Híbridos ...................................................................................................................... 26
Tributação na Renda Variável para Ações............................................................................... 27
Tributação na Renda Variável – FII - Fundos de Investimento Imobiliário ............................. 27
PASSO A PASSO PARA INVESTIR .................................................................................................. 29
SUGESTÃO PARA DISTRIBUIÇÃO DE CARTEIRA ........................................................................... 30

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PRIMEIROS PASSOS DE UM INVESTIDOR

1- Liste suas Despesas


2- Pague suas Dívidas
3- Construa sua reserva de Emergência
4- Diversifique seus Investimentos

1 – Liste suas Despesas

“O que não se mede não se gerencia.”

Se você está passando por problemas financeiros, na maioria dos casos


ter mais dinheiro não será a solução para os seus problemas. E o porquê?!
Porque o modo de consumo e os maus hábitos financeiros permanecem, não
houve nenhuma mudança de comportamento, é somente um paliativo. O que
acontece muitas vezes é um ciclo vicioso onde essas pessoas pagam as
dívidas e logo em seguida, se endividam novamente, repetindo isso por toda
a vida.
Para se tornar um investidor é necessário ser organizado
financeiramente, o primeiro passo para isso é saber exatamente qual é o seu
custo mensal de vida. Sugerimos que você escreva todas as suas despesas
como Aluguel, Água, Luz, telefone, Netflix etc. Pode ser uma planilha simples
somente com o nome da despesa e o valor, desta forma você conseguirá
observar em um único lugar todos os seus custos e analisar quais não são
importantes. Identifique e exclua o que não é necessário.

2 – Pague suas Dívidas

“Quem se livra das dívidas enriquece.”

Hoje o Brasil ultrapassa 60 milhões de pessoas inadimplentes, o que


isso quer dizer, mais de 60 milhões de brasileiros estão no vermelho, vivendo
uma triste realidade.
Na maioria das vezes os juros das dívidas são maiores que os juros
pagos por aplicações financeiras. Desta forma, de nada adianta você separar
recursos e investir se ainda paga juros de dívidas. Identifique as dívidas que
possuem a maior taxa de juros, comece pagando estas. Normalmente os
Juros do Rotativo do Cartão de Crédito e Cheque Especial (Limite) são as
dívidas que possuem os maiores juros do mercado.

3 – Construa sua Reserva de Emergência

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“A vida feliz consiste na tranquilidade da mente.”

Muitas pessoas por ainda não terem o conhecimento sobre


investimentos acabam correndo riscos que nem imaginam, geralmente isso
acontece no primeiro investimento, quando as pessoas ainda não sabem seu
perfil de investidor e ignoram tudo em busca de uma rentabilidade maior.
A Reserva de Emergência é um montante de no mínimo seis meses do
seu custo de vida. Deve ser aplicada em um investimento de fácil acesso,
pois será utilizada para imprevistos. Um bom investimento para a Reserva de
Emergência é um CDB que pague 100% do CDI. Nos próximos capítulos
estaremos falando mais afundo sobre Reserva de Emergência.

4 – Diversifique seus Investimentos

“Juros compostos, no começo parecerá migalhas,


mas com o tempo se tornará fortuna!”

Agora que você está tranquilo após construir sua reserva de


emergência, você poderá começar a investir focando no médio e longo prazo,
mirando maiores rentabilidades. Abra uma conta em uma corretora e invista
em Tesouro IPCA, Ações e Fundos Imobiliários. Nos próximos capítulos
iremos demonstrar como diversificar seus investimentos no tesouro e na
renda variável pelo intermédio da corretora.

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COMO ORGANIZAR A SUA RENDA MENSAL
Sem Dívidas

60% - Gastos Fixos (Custos de vida mensal).


20% - Gastos Livres (Diversão, presentes, etc.)
10% - Reserva de Emergência ou Objetivos de curto prazo.
10% - Investimentos (Aposentadoria).

60% - Para gastos fixos, ou seja, todos os custos essenciais pessoais


ou familiar.

20% - Para lazer, gastos livres como sair com os amigos, cinema,
jantar fora, presentes etc.

10% - Para construção da Reserva de Emergência, objetivos de curto


e médio prazo, férias, trocar de carro, reforma da casa/apartamento.

10% - Para investimentos neste quesito focamos exclusivamente para


a aposentadoria, aplicações de longo prazo.

Esse modelo propõe liberdade durante o mês, pois está muito


bem equilibrado, com custos, investimentos e gastos com lazer.
Lembre-se não é errado gastar, é errado gastar exageradamente, sem
responsabilidade e controle, sobre o que se está gastando.

COMO ORGANIZAR A SUA RENDA MENSAL


Com Dívidas

60% - Gastos Fixos (Custos de vida mensal).


30% - Pagamento de Dívidas.
10% - Investimentos (Aposentadoria).

Neste modelo os Gastos Fixos e os Investimentos para


aposentadoria se mantém igual ao primeiro método, a diferença é que
no orçamento com dívidas os valores destinados para Gastos Livres e
para Reserva de emergência são direcionados para o pagamento das
dívidas. As dívidas precisam ser pagas o mais rápido possível, pois elas
atrasam drasticamente a conquista da liberdade financeira, haja visto
que os juros gerados por elas são maiores que qualquer investimento.
É necessário detectar qual dívida possui a maior taxa de juros e focar

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em termina-la primeiro, os exemplos de Juros Altos são: Cartão de
Crédito, Limite da conta e Empréstimos pessoais.
Aí você nos pergunta, se tenho dívidas porque não direciono os
10% de investimentos para pagar as dívidas mais rápido? Pois bem, a
resposta é mudança de mentalidade, começar a investir 10% do salário
irá nos disciplinar a guardar dinheiro mesmo em tempos de crise e
observar as dívidas diminuírem e as economias crescerem irá te
motivar a continuar investindo sempre.

Antes de consumir qualquer coisa, se faça estas 5 perguntas:

- Realmente eu quero isso, eu preciso mesmo?


- Este produto ou serviço está com o preço justo?
- Posso esperar ou pesquisar um preço melhor, realmente é urgente?
- Realmente eu irei usar ou é somente o impulso?
- O valor está dentro do orçamento?

Lembre-se o mais importante é a necessidade e não a vontade. Muitas


vezes se não comprarmos naquele momento, logo percebemos que não
era prioridade e era somente impulso.

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RESERVA DE EMERGÊNCIA

A Reserva de Emergência ou Reserva Financeira (Pulmão) é


construída com o objetivo de te proteger de imprevistos, seja ele como
meses em que a renda seja abaixo do esperado, despesas inesperadas
com o carro, despesas médicas ou outras circunstâncias que se
encaixem como imprevistos. (Não confunda imprevistos com falta de
planejamento).

Quanto devo guardar para Reserva de Emergência?

O ideal é que esta reserva complete pelo menos 06 meses de


seus gastos mensais ou seja seu custo de vida.
Exemplo.: Se você tem um custo mensal de 2 mil reais, você deve
construir uma Reserva de Emergência de 12 mil reais. A reserva deve
ser construída aos poucos mês a mês, o importante é começar.
Se a sua renda é variável, ou seja, você tem uma variação grande
de um mês para outro no seu salário, é indicado que sua reserva de
emergência seja equivalente ao valor de 12 meses do seu custo de
vida.

Onde devo guardar o dinheiro da minha Reserva de Emergência?

A Reserva de Emergência deve ser mantida em uma aplicação de


fácil acesso que possua liquidez diária (possa ser sacada no mesmo dia
ou no máximo um dia útil) e baixo risco. A intenção com a reserva de
emergência não é obter grandes rendimentos, mas sim ter a correção
da inflação e ter a facilidade de sacar quando o imprevisto aparecer.
O mais indicado é manter a Reserva de Emergência em algum
Título Público como o tesouro SELIC, CDBs que rendem 100% do CDI
ou Fundos de Renda Fixa com taxa de no máximo 0,3% a.a. Vale
lembrar que para a Reserva é necessário que a aplicação possua
liquidez diária, ou seja, que ela possa ser sacada no mesmo dia ou em
até um dia útil.
Três dicas de boas aplicações: CDB do banco Inter 100% do CDI
com liquidez diária. Título do Tesouro Selic e NuConta possuem
facilidade e rentabilidade acima da poupança.

Como devo começar minha Reserva de Emergência?

Pode parecer repetitivo, mas é muito importante, primeiro livre-


se das dívidas começando pelas que possuem a maior taxa de juros.
Após isso realize depósitos mensais até construir por completo sua
reserva, a partir deste momento você terá muito mais tranquilidade.

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RENDA FIXA

Renda fixa é o termo que se refere a qualquer tipo de


investimento que possui regras de remuneração definidas no momento
da aplicação do título. Essas regras estipulam o prazo e a forma que a
remuneração será calculada e paga ao investidor. Essa é uma forma
que as instituições financeiras usam para captar recursos e financiar
projetos ou negócios. Investir em Renda Fixa é a mesma coisa que
emprestar dinheiro para um banco, em contrapartida você que está
investindo recebe uma remuneração.
Alguns investimentos de Renda Fixa possuem Imposto de Renda
sobre o LUCRO da aplicação e outros são isentos de Imposto de Renda.
Vamos conferir?!
Quase todas as aplicações em Renda Fixa são conservadoras, ou
seja, de baixo Risco.

ÍNDICES E TAXAS
 IPCA – Índice de preços ao consumidor amplo, é utilizado pelo
Bacen para acompanhar os objetivos estabelecidos pelas metas
da inflação. É calculado pelo IBGE mensalmente.
 IGP-M – Índice geral de preços do mercado, é calculado pela
FGV mensalmente.
 Taxa Selic – É a taxa divulgada pelo Copom sendo considerada
a Taxa básica da economia do país. É divulgada a cada 45 dias.
 Taxa CDI – Certificado de Depósito Interbancário, é um título
privado negociado exclusivamente entre as instituições
financeiras. A Taxa CDI é a mais utilizada como taxa referência
para os investimentos de Renda Fixa.
 Taxa Referencial (TR) – É a média diária das taxas de Juros
praticadas nas operações de CDB dos 30 maiores bancos. A TR
foi criada com a intenção de ser uma taxa básica referencial dos
cursos a serem praticados no mês. A TR também é utilizada para
compor a rentabilidade da Poupança.

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Caderneta de Poupança

A Caderneta de Poupança é a “aplicação” mais tradicional do


mercado. Possui Liquidez diária, facilidade em aplicar o dinheiro e
garantia do FGC. Dentre todas as aplicações de Renda Fixa a Poupança
é a que possui o menor rendimento.
O rendimento somente acontece na data de aniversário da
aplicação, a poupança é isenta da cobrança de Imposto de Renda e
IOF. Um exemplo é se você depositar no primeiro dia do mês e resgatar
do décimo dia, por exemplo, não terá nenhum rendimento.
A rentabilidade da Poupança se dá da seguinte forma:
Se a Selic for maior que 8,5% a.a. a poupança renderá 0,5% a.m +
TR (taxa referencial);
Se a Selic for menor ou igual a 8,5% a.a. a poupança renderá 70% da
taxa Selic + TR;
Neste cenário atual, o rendimento da poupança está 70% da taxa Selic
+ TR. Sendo assim 4,5% a.a.

CDB – Certificado de Depósito Bancário

O CDB deve ser emitido por um banco, nada mais é do que um


empréstimo do seu dinheiro ao banco. Isso mesmo, em um
empréstimo comum o banco faz um empréstimo ao cliente e lhe cobra
juros por isto, no caso do CDB o processo é inverso. O CDB (Certificado
de Depósito Bancário) é um título privado emitido por bancos, com o
objetivo de captar recursos para financiar atividades como, por
exemplo, de crédito.

Qual a rentabilidade de um CDB?

Os CDBs podem ser prefixados ou pós fixados. No momento que


você contrata qualquer produto prefixado você já sabe quanto irá
receber no vencimento, já no pós-fixado, a rentabilidade negociada é
calculada com base em um indexador. Os CDBs mais comuns são pós-
fixados, atrelados à taxa CDI (Taxa que acompanha de perto a taxa
Selic).
A rentabilidade é oferecida em uma determinada porcentagem
indexada ao CDI, ou seja, sempre que você for investir em um CDB é
necessário observar qual é a taxa que o banco irá lhe pagar do CDI.
Os CDBs com vencimentos mais longos oferecem rentabilidades
superiores ao CDB de liquidez diária, pois o dinheiro ficará preso por
mais tempo na instituição financeira que você investiu o seu dinheiro,
logo você receberá mais por isso.

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Onde investir?

Você encontrará este tipo de investimento tanto em bancos


quanto em corretoras, mas preste a atenção nas diferenças. O banco
somente irá lhe oferecer CDBs do próprio banco e as rentabilidades
dificilmente passarão de 90% do CDI, não aceite isso.
Na corretora você encontrará CDBs de inúmeros bancos com
taxas de rendimentos bem mais atrativas superando 100% do CDI. Os
prazos costumem variar de 30 dias até 5 anos e as aplicações partem
de R$100,00.

Quando investir?

Os CDBs são indicados para quem deseja uma rentabilidade


superior a poupança, indicado para objetivos de médio prazo 2 a 5
anos, também pode ser utilizado para reserva de emergência se o título
o qual você escolher possuir liquidez diária e rentabilidade de pelo
menos 100% do CDI.

Investir em um CDB é seguro?

A garantia é o banco para quem você está emprestando o seu


dinheiro, por este motivo analise e aplique em bons bancos (Isso não
quer dizer investir em bancos conhecidos). Os CDBs são protegidos
pelo FGC (Fundo garantidor de Crédito), com cobertura de até R$ 250
mil por CPF por instituição.

Imposto de Renda do CDB

O imposto de renda dos CDBs segue a tabela de imposto de


renda Regressiva.

Não é porque possui cobrança de Imposto de Renda que significa


que rende menos que a poupança.

Tributação Tempo Aplicação


22,50% até 6 meses
20% de 6 meses a 1 ano
17,55 de 1 ano a 2 anos
15% superior a 2 anos

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LCI e LCA
LETRA DE CRÉDITO IMOBILIÁRIO e
LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO

Investindo em uma LCI você está emprestando dinheiro para os


bancos financiarem o setor imobiliário e investindo em uma LCA você
está emprestando dinheiro para os bancos financiarem o setor agrícola.
Algo importante e que mais chama atenção nesses investimentos
é a isenção da cobrança do imposto de renda. Mas cuidado, é preciso
sempre comparar, não é por que é isento de Imposto de Renda que
sempre irá render mais que um CDB por exemplo.
As LCIs e as LCAs são garantidas pelo Fundo Garantidor de
Crédito, o FGC, o que deixa sempre o investidor mais confortável ao
adquirir um desses certificados. Vale lembrar que não temos LCIs e
LCAs com liquidez diária, mas já é possível encontrarmos no mercado
esses certificados com vencimentos menores do que um ano.
Uma das desvantagens da LCI e LCA é a liquidez, pois geralmente
os recursos só podem ser resgatados na data do vencimento.
Normalmente as LCI/LCA possuem vencimentos a partir de 3 meses
até de 2 anos.
Você encontra este tipo de investimentos em Bancos Comerciais
e Corretoras, indicamos as corretoras pois existe uma diversidade
maior onde é comum encontrar rentabilidades maiores do que a dos
Bancos Tradicionais.
Como os investimentos em LCI/LCA possuem garantia do FGC de
até R$ 250 mil reais por CPF, indicamos que se o seu investimento for
superior a este valor você diversifique as instituições, ou seja, aplicar
no máximo R$ 250 mil por banco. Lembrando que banco não é somente
os mais conhecidos, nas corretoras são ofertadas diversas LCI/LCA de
vários bancos.

DEBÊNTURES

Debêntures são títulos da dívida de uma empresa de médio e


longo prazo que conferem a seu detentor um direito de crédito contra
a companhia emissora. Quem investe em debêntures se torna credor
dessas companhias. Sendo no Brasil uma das formas mais antigas de
captação de recursos por uma empresa.
Todas as características desse investimento como prazo,
remuneração e outros, são definidas na escritura de emissão e podem
ser ou não conversíveis em ações da própria cia emissora. Em
debêntures, qualquer pessoa pode investir, mas o valor inicial varia de
uma oferta para outra. Algumas empresas exigem aplicação mínima

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de R$ 1.000, enquanto outras podem fixar o valor inicial em R$ 100
mil, R$ 300 mil ou até mais.
Debêntures podem ser pré ou pós-fixadas, a empresa no
momento da emissão dos ativos que decide isso. Também podem ser
atreladas a indicadores de juros ou inflação. Podem ser feitos
pagamentos semestrais de juros ao investidor, como amortização.
Algumas vantagens das debêntures é que se for uma debênture
de infraestrutura ela é isenta de imposto de renda para Pessoa Física.
Além disso por serem negociadas no mercado secundário, algumas
debêntures possuem uma boa liquidez, deste modo, é possível resgata-
la no mesmo dia.
As Debêntures não possuem garantia do FGC, ou seja, seu risco
está diretamente ligado a empresa a qual você comprou a dívida. As
aplicações mínimas em Debêntures partem de R$ 1 mil reais.

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“A Caverna que você tem medo de
entrar guarda o tesouro que procura.”

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TESOURO DIRETO

Desenvolvido para a venda de títulos públicos federais o Tesouro


Direto é um Programa do Tesouro Nacional onde as pessoas físicas
podem ter acesso a esses títulos via Internet. Comprando um título da
dívida pública, você empresta dinheiro para o governo financiar suas
obras de saúde, infraestrutura, educação e ganha uma remuneração
com isso.
É baixíssimo o risco em investir no Tesouro Direto, afinal, ele é
garantido pelo Tesouro Nacional e com isso a chance do governo dar o
calote é mínima. Ao investir em qualquer título ofertado no Tesouro
Direto, vai haver a cobrança do imposto de renda sobre o rendimento
no momento do resgate ou no momento do pagamento do cupom de
juros semestrais ou no vencimento do título. Existe também a cobrança
do IOF para resgates inferiores a 30 dias de aplicação. Vale ressaltar
que tanto o IR quanto o IOF é descontado automaticamente e o valor
já cai líquido na conta da corretora.
Outra taxa que é cobrada ao investir no Tesouro é a taxa de
custódia paga a B3 para custodiar os títulos em seu nome e o valor é
de 0,25% a.a sobre total investido (valor aplicado mais rendimentos).
Você consegue fazer a sua primeira aplicação a partir do valor
mínimo de 30 reais ou 1% do valor do título, podendo chegar ao limite
máximo de 1 milhão de reais por mês.
Todos os títulos possuem a mesma característica quanto a
liquidez. Todos possuem liquidez D+1, ou seja, você pode resgatar
quando quiser. Você solicita o resgate em dia útil em horário comercial
e no próximo dia útil o dinheiro estará na conta da corretora já
descontado o IR e IOF.
Vale lembrar que uma das principais vantagens do Tesouro
Nacional é o risco em relação ao retorno da aplicação, o risco é
baixíssimo. Podemos considerar o retorno superior aos principais
índices econômicos do Brasil, por este motivo são utilizados por
gestores de fundos, pois tornam o fundo mais seguro.
O cuidado que se deve tomar é que o título irá pagar o proposto
somente no vencimento, ou seja, antes do vencimento o título pode
oscilar de várias formas, até mesmo de forma negativa. Se você não
tem tolerância para oscilações opte por títulos de curto prazo ou o
Tesouro Selic.

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Títulos do Tesouro Direto

Tesouro Selic: Esse título possui rentabilidade diária vinculada


à (Taxa Selic), taxa de juros básica da economia do Brasil. O resgate
do principal e dos juros pode ocorrer no momento de resgate ou ocorre
no vencimento do título. Título ideal para investidores conservadores
ou pessoas que desejam investimentos para o curso prazo. Ideal para
objetivos de curto prazo e reserva de emergência.

Tesouro Prefixado: A rentabilidade deste título é definida no


momento da compra, com o resgate do valor aplicado somado aos
juros pré-determinados na data do vencimento. Este título é indicado
para investidores que acreditam que a taxa prefixada será maior que
a taxa Selic no período decorrido da aplicação.
Para não ocorrer possibilidade de perda de parte do capital
investido recomendamos levar o título até o vencimento, devido a
possibilidade de oscilação no preço do ativo no período de aplicação.
Ideal para objetivos de médio prazo.

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais: Este título tem a


rentabilidade definida, acrescida de juros definidos no momento da
compra. Sendo de forma semestral o pagamento dos Juros, e o resgate
do principal ocorre na data de vencimento do título.
Para não ocorrer possibilidade de perda de parte do capital
investido recomendamos levar o título até o vencimento, devido a
possibilidade de oscilação no preço do ativo no período de aplicação.

Tesouro IPCA: Este título tem a rentabilidade vinculada à


variação do índice de inflação IPCA (Índice de Preços ao Consumidor
Amplo), acrescida de um “prêmio” (juros) definido no momento da
compra. Sendo que o resgate do valor nominal atualizado ocorre na
data de vencimento do título. É indicado aos investidores que buscam
rentabilidade real (juros pagos no momento da compra menos a
inflação no período). Sua principal vantagem é que seu dinheiro será
atualizado de acordo com a inflação (IPCA) do país.
Para não ocorrer possibilidade de perda de parte do capital
investido recomendamos levar o título até o vencimento, devido a
possibilidade de oscilação no preço do ativo no período de aplicação.
Ideal para investimentos de longo prazo, exemplo: Aposentadoria.

Tesouro IPCA com Juros Semestrais: Este título tem a


rentabilidade vinculada à variação do índice de inflação IPCA (Índice
de Preços ao Consumidor Amplo), acrescida de juros definidos no

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momento da compra. Sendo o pagamento dos juros semestral e o
resgate do valor nominal atualizado ocorre na data de vencimento do
título. Indicado para investidores que desejam receber um fluxo de
rendimentos periódicos em função do pagamento dos cupons
semestrais.
Para não ocorrer possibilidade de perda de parte do capital
investido recomendamos levar o título até o vencimento, devido a
possibilidade de oscilação no preço do ativo no período de aplicação.

Observação: Em todos os títulos do Tesouro é possível aplicar


mensalmente o valor que você desejar, desde que fique acima do valor
mínimo do título, além disso você não tem a obrigação de comprar
qualquer quantia mensalmente, deste modo você tem a liberdade para
investir quando tiver recursos disponíveis.

Imposto de Renda no Tesouro Direto

O imposto de renda sobre os títulos do tesouro segue a tabela de


imposto de renda Regressiva.

Não é porque possui cobrança de Imposto de Renda que significa


que rende menos que a poupança.

Tributação Tempo Aplicação


22,50% até 6 meses
20% de 6 meses a 1 ano
17,55 de 1 ano a 2 anos
15% superior a 2 anos

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“Investir em conhecimento rende
sempre os melhores juros.”

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RENDA VARIÁVEL

Uma das principais características da renda variável é o fato do


investidor desconhecer no momento da aplicação qual rentabilidade vai
conseguir no futuro.
Sendo assim, é necessária uma boa avaliação do ativo para então
acontecer a escolha. A percepção e o conhecimento do investidor são
essenciais para acontecer uma boa escolha de ativos diversificados,
assim sendo possível um retorno superior as aplicações de renda fixa.
Vale lembrar que mesmo você possuindo boas empresas em sua
carteira e ativos diversificados, nada garante que a valorização será
positiva sempre. Em momentos de crise econômica sua carteira pode
oscilar de forma negativa.
O mercado de renda variável é caracterizado principalmente
pelas ações, que são muito voláteis no curto prazo. Por isso, a renda
fixa possui menos riscos do que a renda variável.
O investidor experiente sabe que os investimentos em renda
variável são recomendados para o longo prazo e para quem tem
tolerância às variações de preço das ações, investidores de perfil
agressivo.

O que são ações?

Ações representam uma fração do capital social de uma empresa.


Ao comprar uma ação o investidor se torna sócio da empresa, ou seja,
de um negócio. O comprador de uma ação na Bolsa de Valores está
levando uma pequena parte de uma empresa e passa a ser chamado
de acionista minoritário. A liquidez do mercado acionário permite ao
investidor ter a opção de se retirar da sociedade e migrar para outro
negócio mais atraente, a qualquer momento.
As ações costumam acompanhar o desempenho da empresa.
Assim, se ela tiver bom desempenho, o valor da ação tende a subir. Se
ir mal, o valor da ação tende a cair.
Você pode investir de forma direta na renda variável, acessando
uma corretora selecionando uma empresa e comprando ações desta
empresa, deste modo você somente utilizou a corretora para efetuar a
ordem de compra que você mesmo ordenou.
Outra forma de se investir em ações é o investimento indireto
que acontece por intermédio de Fundos de Investimentos em Ações,
neste modelo o investidor irá comprar cotas de determinado Fundo de
Investimento em Ações e o gestor deste fundo irá realizar a compra
dos papéis. Neste modelo o investidor está confiando o seu dinheiro
para que o gestor encontre as melhores ações. Quanto melhor as
escolhas do gestor melhor será a performance deste fundo.

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TIPOS DE AÇÃO:

Ações Ordinárias (ON)


As ações ordinárias garantem direito a voto do investidor, que
pode eleger membros do conselho de administração de determinada
empresa. Se uma empresa falir e for liquidada, os detentores de suas
ações ordinárias só vão receber o dinheiro quando os detentores de
ações preferenciais e os credores forem pagos.

Ações Preferenciais (PN)


As ações preferenciais possuem um grau diferenciado de direito
de recebimento de dividendos de uma companhia, possuindo
prioridade. Seus detentores não possuem direito de voto em uma
assembleia (isso pode variar de acordo com a organização).
Normalmente, esse tipo de ação dá a garantia de dividendos fixos
permanentes aos seus acionistas. Isso acontece de forma diferente das
ações ordinárias que possuem dividendos variáveis que não são
garantidos.

De que formas posso lucrar na Renda Variável?

Existem 5 formas:

 Valorização – É o método mais comum de se obter lucros no


mercado acionário, o qual ocorre pela valorização da cota.
 Dividendos – É uma fatia do lucro da empresa distribuída aos
sócios (acionistas) e é repartida proporcionalmente pelo número
de ações. Para saber quanto de dividendos uma empresa está
distribuindo, você deve buscar pelo dividend yeld da empresa,
que será a porcentagem que ela pagará por ações ao acionista.
Dividendos são isentos de imposto de renda.
 (JSCP) Juros Sobre Capital Próprio – São similares aos
dividendos e também são distribuídos aos acionistas, a diferença
é que nos JSCP incide 15% de Imposto de Renda, deste modo a
empresa paga menos impostos, já que os JSCP são dedutíveis
por serem considerados “Despesas” no balanço da empresa
pagadora.
 Bonificação – Nada mais é do que a distribuição de novas cotas
aos sócios de um negócio de capital aberto. A quantidade de
bonificação de ações concedidas aos acionistas sempre
dependerá da participação de casa sócio no empreendimento.
Normalmente, nesses tipos de eventos, o acionista recebe um
comunicado da empresa detalhando sobre como ocorrerá a
bonificação.

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 Subscrição – Ocorre quando a empresa deseja aumentar seu
capital social. E concedem a seus acionistas o direito de
subscrever novas ações proporcionalmente as que já possuem e
a um valor abaixo do negociado em mercado. Os acionistas
podem exercer ou não este direito de preferência.

Estratégias de investimento na bolsa

Muitas pessoas pensam que Investir na Bolsa se baseia em


comprar e vender ações todos os dias várias vezes ao dia. Existe esta
estratégia de investir que é chamado de Day-Trade, onde não importa
os fundamentos da empresa e sim quanto este papel pode variar e qual
é a tendência do momento, subir ou descer. Para ser um Trader é
necessário muita experiência e conhecimento, por este motivo apenas
a minoria dos traders são lucrativos no longo prazo.
Para quem deseja se expor de uma forma menos agressiva a
renda variável é indicado a estratégia “Buy and Hold” que significa,
comprar e segurar, a intenção é se tornar sócio de boas empresas.
Nesta estratégia você será um Holder e se preocupará com a saúde
financeira da empresa e a expectativa de crescimento do mercado onde
ela está inserida. A análise fundamentalista é a indicada para escolher
uma empresa nesta estratégia de investimento. Aqui o tempo será o
seu amigo, afinal, se você escolheu uma empresa lucrativa e com boa
governança a tendência é que ela continue crescendo, deste modo você
receberá parte dos lucros da empresa que são os proventos além de
ter seu investimento valorizado pela valorização do papel. Sendo um
Holder você terá as mesmas ações por muitos anos, e irá reinvestir os
proventos para cada vez ter mais cotas desta empresa. É indicado que
sejam realizados aportes periódicos em suas empresas, não podemos
esquecer de que é necessário estar atento aos balanços para
acompanhar a evolução da empresa, se ao decorrer do tempo ela
perder os fundamentos pode ser aconselhável a venda das ações desta
empresa e a alocação em uma nova empresa melhor fundamentada.

Como identificar boas empresas?


Para escolher boas empresas é necessário prestar atenção a
diversos indicadores, dentre eles:
 Lucros Constantes
 Baixo Endividamento
 Alta Rentabilidade
 Pagadora de Dividendos Constantes

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 Endividamento - A empresa não deve ter mais que 50% do
seu patrimônio líquido em dividas.

 ROE - Retorno sobre patrimônio líquido acima de 15%

 Dividendos - O ideal é que ela esteja pagando dividendos


constantes nos últimos anos.

 Lucros - Crescimento dos lucros maior que 5% a.a.

 P/VP - É o comparativo do valor de mercado com o valor


contábil da empresa. O ideal é que este valor esteja sempre
abaixo de 2.

 P/L - É o valor de mercado dividido pelo lucro dos últimos 12


meses. Indica o número de anos que você levaria para
recuperar o capital investido. O ideal é que este valor esteja
abaixo de 15.
Onde encontro estes dados?
Gostamos de indicar dois métodos: Aplicativo de fácil acesso e
intuitivo @trademap e outro o site fundamentus.com.br

Estes são dados básicos para identificar boas empresas,


recomendamos fortemente que você estude sobre "Análise
Fundamentalista."
Desdobramento e Agrupamento de ações:

 Desdobramento (Split) – É o aumento do número de ações


proporcional á posição original em todos os tipos e classes das
ações sem contrapartida financeira, é chamado também de Split.
Quando uma ação está muito cara o desdobramento é feito
visando os pequenos investidores, assim eles podem adquirir
com mais facilidade cotas no mercado fracionário.
 Agrupamento (Inplit) – É o inverso do desdobramento, é a
redução proporcional do número de ações em circulação sem
prejuízo ao acionista. Isso acontece quando o valor das ações
fica com um valor muito reduzido, com o Inplit o valor da ação
aumenta proporcionalmente. Geralmente ocorre quando a ação
fica por vários pregões abaixo de R$ 1,00.

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O que são fundos imobiliários (FII)?

Os FII são fundos voltados para o mercado imobiliário que


realizam a captação de recursos, por meio de cotas vendidas aos
investidores, os FII utilizam esse valor para adquirir e comercializar
empreendimentos imobiliários, como shoppings, edifícios comerciais,
agências bancárias, títulos ou recebíveis, etc. Os fundos são
administrados por um profissional, juntamente com instituições
financeiras, e os imóveis adquiridos, tendem a gerar um retorno como,
por exemplo o aluguel mensal.
Atualmente, são aproximadamente 144 fundos que estão
listados na BM&F Bovespa e são divididos entre diversos tipos, como
Fundos de Renda, Fundos de Títulos e Valores Mobiliários e Fundos
Híbridos.
Nos Fundos de Investimentos Imobiliários 95% do lucro líquido
é distribuído entre os cotistas.
Os fundos imobiliários são comprados da mesma forma que as
ações, diretamente pelo Home Broker.

Tipos de fundos imobiliários:

Fundos de Renda

Fundos de tijolo voltados para renda, que são aqueles que


compram empreendimentos já construídos, têm como objetivo
explorar comercialmente um empreendimento e usufruir do fluxo de
aluguéis provenientes do mesmo. Os fundos podem ter como foco
diversos tipos de empreendimentos, como: shoppings, lajes
corporativas, hospitais, ativos logísticos ou híbridos, como fundos de
ativos mistos e fundos de fundos.
Da mesma forma, esses fundos podem ser muito beneficiados
em ciclos de crescimento. Tanto a distribuição mensal de dividendos,
quanto a valorização das cotas, dependem diretamente da taxa de
vacância (número de imóveis ou salas não ocupadas) do
empreendimento.

Fundos de Títulos de Valores Mobiliários

A composição desses fundos costuma ser concentrada em


Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que podem ser indexados
a um índice de preços (IPCA, IGP-M, entre outros) ou pós-fixados, ou
seja, atrelados ao CDI.

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Tratam-se de títulos de renda fixa que pagam juros periódicos.
Logo, o lucro desses fundos vem do recebimento desses juros e,
eventualmente, da venda antecipada dos títulos.

Fundos Híbridos

Nesta classe, se enquadram os fundos que possuem uma carteira


mista entre empreendimentos imobiliários, títulos imobiliários ou até
mesmo cotas de outros FIIs. Da mesma forma, os riscos envolvidos
vão depender da maneira como a carteira de ativos é composta.

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Tributação na Renda Variável para Ações

Somente terá incidência de imposto de renda sobre o lucro, não


é cobrado Imposto de Renda se o investidor tiver prejuízo na operação.
Para operações de compra e venda de ações no mesmo dia
(Daytrade) é cobrado 20% de imposto de renda sobre o lucro.
Para operações onde a venda não ocorrer no mesmo dia da
compra de ações(swingtrade) será cobrado 15% de imposto de renda
sobre o lucro. Se o investidor Pessoa Física vender menos de R$ 20 mil
reais dentro de um mês ele é isento de pagar o Imposto de Renda.

Tributação na Renda Variável – FII - Fundos de Investimento


Imobiliário

O rendimento mensal dos Fiis, Dividendos são isentos da


cobrança de imposto de renda.
Agora na venda do título (papel) será tributado 20% de Imposto
de Renda sobre a valorização entre o valor da compra e da venda do
papel.

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PASSO A PASSO PARA INVESTIR EM AÇÕES/
FUNDOS IMOBILIÁRIOS/RENDA FIXA E TESOURO DIRETO

1- Tenha uma conta bancária. (Sem tarifa)


2- Abra uma conta em uma corretora.
3- Transfira o valor que deseja do seu banco para a corretora.
4- Compre os ativos que desejar. (Ações, FIIs, CDBs, LCI, LCA,
Tesouro Direto dentre outros que desejar).

1 – Tenha uma conta bancária. (Sem tarifa)


É indispensável a pessoa possuir uma conta bancária para investir
pois a corretora só aceita recursos de transferência de mesma
titularidade, além disso quando solicitado o saque de recursos da conta
da corretora este valor será creditado em sua conta corrente.
Com a concorrência entre os bancos e a entrada dos bancos
digitais é inaceitável pagar tarifas bancárias como Cestas de Serviço e
Tarifas para TED. Uma boa opção é optar pelos bancos digitais que são
isentos de tarifas.

2 - Abra uma conta em uma corretora.


É possível abrir uma conta em uma corretora com qualquer
Smartphone, basta baixar o aplicativo da corretora escolhida e inserir
os dados juntamente com as fotos dos documentos pessoais.
Após abrir a conta você receberá um e-mail de confirmação para ativar
sua conta.
Descubra qual seu perfil, Conservador, Moderado ou Arrojado isso
vai definir os tipos de investimentos que serão liberados a você.(a
maioria das corretoras possui uma avaliação para definir seu perfil).
Se ainda você é iniciante e irá movimentar um pequeno montante
de dinheiro é indicado uma corretora que não cobre Taxas de
Corretagem e Custódia, em nosso Instagram @voce.investidor já
publicamos a lista de diversas corretoras e a tabela de preços para
operações de compra e venda de Ações e Fundos Imobiliários.

3 - Transfira o valor que deseja do seu banco para a corretora.


É necessário realizar uma TED de seu banco para corretora. Os
custos devem ser levados a sério afinal, se você pagar uma tarifa pela
TED e mais a Taxa de corretagem estará desperdiçando recursos que
poderiam ser ações para sua carteira.

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Por este motivo indicamos a utilização de Bancos Digitais pois
além de serem isentos da Cesta de Serviços, Bancos Digitais
normalmente não cobram Tarifas para TED. Existem corretoras que são
isentas da taxa de custódia, ou seja, é possível investir sem pagar
Tarifas ou Taxas.

4 - Compre os ativos que deseja.


Quando o recurso estiver disponível na conta da corretora é o
momento de escolher um ativo que pode ser um Título do tesouro,
renda fixa, ações de empresas, fundos imobiliários ou fundos de
investimentos para investir.
Toda corretora separa estes ativos em seções diferentes para que
o investidor tenha mais clareza no que está investindo. Escolha a seção
que desejar e efetue a compra do ativo que melhor lhe convém.
Para compra de ações você pode acessar o HB (Home broker) da
corretora onde terá de digitar o código do ativo que deseja adquirir.
Ex: A ação da Holding itaúsa é encontrada na bolsa com o código ITSA4
para compra de lotes de 100 ações, mas se você deseja adquirir uma
quantidade inferior você pode optar por comprar no mercado
fracionário onde é possível adquirir de 1 a 99 ações, para isto basta
incluir a letra “F” ao final do código da ação ex: ITSA4F.
Para fundos imobiliários você também pode efetuar a compra pelo
HB, fundos não possuem lotes então não precisa adicionar a “F”
somente a nomenclatura e a quantidade desejada. Ex: KNRI11.

Obs.: Isto não é uma recomendação de compra, apenas um exemplo.

Vale lembrar, é necessário pesquisar e estudar para investir em


ações de boas empresas e fundos imobiliários, como aqui estamos em
um Ebook básico não entramos a fundo neste tópico. Nos siga em
nosso Instagram e no Canal do YouTube que lá sempre estamos dando
dicas sobre o assunto.

SUGESTÃO PARA DISTRIBUIÇÃO DE CARTEIRA

• Conservador: Composto por 70% em renda fixa e 30% em renda


variável.
• Moderado: Composta por 50% em renda fixa e 50% em renda
variável.
• Agressivo: Composto por 30% em renda fixa e 70% em renda
variável.

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“Quanto mais agressiva a carteira, mais conhecimento e experiência
o investidor precisa ter e maior é o potencial de fazer o seu capital
crescer.”

facebook/vi.voceinvestidor

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