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2 (Clay Mara Manno Araujo e Sanda Francosce Conte de Ameiss Hinde, R. (1980). Towards understanding relationships. London: Academic Press Hinde, R. (1981). The bases ofa Science df Interpersonal Relationships. In Duck, S.& Gilmour, R.(Eds.). Personal Relationships. London: Academic Press. Le BoterfG, (1998), valuer les compétences: Qulsjugements ? Quel crtées? ‘Quelles instances ? In R. Wittorski (Org). La compétence au travail. Education Permanente. n.135. Pari, Neves, MM. B. da, Almeida, SF.C. de, Araujo, CMM. Caixcta, E2001). ‘Uma Experidncia de Extensio em Psicologia Escolar. Participagao — Revista do Decanato de Extensio da Universidade de Brasilia. Brasila/DF: ano $, 1. 10, pp. 50-56, Perrenoud, P.(1999a). Avaliagdo: da exceléncia regulacéo da aprendicagem ~ enire duaslogicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul. Perrenoud, P. (19996). Constrar as competéncias desde a escola. Porto Alegre: ‘Artes Médicas Sul, Perrenoud, P. (2000s). Dez novas competéncias para ensinar. 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Edueation Permanente. n.135. Pars. Capitulo 4 A Atuagao da Psicologia. . Escolar no Atendimento aos Alunos Encaminhados com Queixas Escolares* Marisa Maria Brito da Justa Neves ‘Secretaria de Estado de Educagdo do Distrito Federal Sandra Francesca Conte de Almeida Universidade de Bresita A queixa escolar constitui-se no motivo mais frequente de encaminhamento de criangas para os servigos de atendimento psicolégico, fato que tem motivado estudos e pesquisas acerca dos Procedimentos € do significado do diagnéstico psicolégico realizado por psicélogos que atendem a esse tipo de demanda Dados levantados por Souza (1997, p. 22), referentes as solicitagdes de atendimento psicolégico nas Unidades Basicas de Saiide © nas Clinicas-Escola das Faculdades de Psicologia do Estado de Séo Paulo, demonstraram a predomindncia da queixa de dificuldades de aprendizagem nessas solicitagées realizadas e que akternativa do encaminhamento para tendimento médicoe psicolégico das dificuldades de aprendizagem & 0 modelo praticado por grande parte dos professores e diretores das escolas” ‘Segundo Souza (1997), a queixa escolar tem sido tratada pelos psicdlogos num modelo que se bascia no tripé: entrevista inicial ¢ anamnese, aplicagao de testes e encaminhamento para psicoterapia e orientagio aos pais e, segundo a autora, em apenas 5,8% dos casos pesquisados os psicdlogos realizaram algum tipo de orientagao ao professor que encaminhou a crianga, |. Este trabalho tem origem na Tese de Doutorado em Psicologia, obtido junto 20 Instituto de Psicologis da Universidade de Brasilia, pela primeira autor, sob orientagSo da segunda, cy "Mavisa Mari Beto da Justa Neves e Sandra Francesca Conte de Asia Essa é uma pritica que, além de fortalecer a no implicagao do professor e da escola no desencadeamento de estratégias que possam minimizar as dificuldades dos alunos encaminhados, favorece também o desconhecimento do psicélogo dos resultados do seu encaminhamento, Essa modalidade tradicional de atendimento psicoligico clinico tem inspirado a atuacao do psicdlogo junto aos sujeitos que apresentam dificuldades no processo de aprendizagem escolar. Entretanto, esse modelo de atuacdo vem recebendo muitas criticas, sobretudo as que afirmam ser esse tipo de atendimento uma transposigdo a-critica dos modelos da Psicologia Clinica para a Educagao, culpabilizando o aluno e isentando os fatores intraescolares € as questdes sociais da promogiio do fracasso escolar. Essas criticas, sem divida, revelam-se muito pertinentes para a pritica do psicélogo escolar, pois tendo sua atuagio diretamente voltada para a escola, esse profissional exerce grande influéncia nas concepgdes dos profissionais da Educacio, notadamente sobre 0 papel desempenhado pela Psicologia na superago das dificuldades escolares dos alunos. Almeida (1999, p.84), sem deixar de apontar a pertinéncia dos posicionamentos criticos em relagio @ aplicagao do modelo clinico-terapéutico na escola, ressalta, no entanto, que os psicdlogos escolares, ao buscarem superar 0 modelo clinico, acabaram por se distanciar de uma atitude clinica, 0 que, sem davida, contribuiu para o agravamento da crise de identidade do psicélogo escolar. Segundo a autora, os posicionamentos criticos parecem no ter oferecido modelos teéricos que pudessem subsidiar outras praticas profissionais dos psicdlogos, na escola, € as andlises psicolégicas passaram a ser vistas como reacionérias. Nesse sentido, a autora afirma que © psicélogo, na escola e fora dela, perdeu 0 espaco para o Psicopedagogo, pois dar atencdo e atender as criancas com dificuldades no aprendizado Ihe imputaria ojulgamento de estar “focalizando apenas 0 individu”, nao importando o fato de que, nas nossas escolas e salas de aula, se encontram inimeras criangas que demandam orientacao e ajuda psicolégicas. | Ato de Psicologia Escolar no Atenimert aos Adios Encaihados. 8 Sabe-se que o fracasso escolar, no Brasil, configura-se como um grave problema social, concentrando-se, basicamente, nas camadas mais empobrecidas da populagio, sendo, portanto, um fendmeno que demanda contribuigdes de diversas Areas do conhecimento e, necessariamente, dos conhecimentos advindes da Psicologia. Sobre o trabalho do psicélogo escolar junto aos alunos, afirma Cunha (1994, p.7): acredito que a psicologia, através de uma acéo profissional direta, tem um papel importante no sentido de contribuir para ‘que @ escola se transforme em um local propiciador da sade ‘mental, endo em um espaco que favoreca o sofrimento ¢ a exclusdo, © que, por vezes, se verifica nas escolas, Particularmente naquelas localizadas nas regies mais Periféricas e que atendem as populacées mais pauperizadas da sociedade. Ainda sobre a atuagio do psicélogo escolar, num atendi- mento direcionado aos alunos com problemas de aprendizagem, Cunha (1994) defendeu a posigdo de que, desde que se considerem simultaneamente os determinantes sociais ¢ os aspectos subjetivos a cles inerentes, essa forma de atuagdo constitui-se numa das miil- tiplas agdes possiveis do psicélogo escolar. Apontou, ainda, que a questo problemas de aprendizagem, em seu estudo, funcionou ‘como um ponto de encontro para 0 qual confluiam o softimento de todos os envolvidos — alunos, professores e pais. Dessa forma, no se trata, no ambito da atuago profissional do psicdlogo escolar, de abandonar modalidades de atuagao que oferecem atendimento direto aos alunos, mas de integrar e ampliar essa atuacdo ds estratégias que possibilitem entender as causas des dificuldades na aprendizagem escolar, tanto como expresso de aspectos inerentes aos alunos como, também, de aspectos relatives as contextos escolar e social. Na atuacdo do psicélogo escolar, em um atendimento direcionado aos alunos com problemas de aprendizagem, é fundamental que os psicdlogos superem as priticas psicoldgicas conservadoras que tratam 0 fracasso escolar do aluno como um problema individual ou de seu meio familiar. Para desempenhar um Papel cfetivamente importante na transformagao da realidade 86 aia Mania Beto da Justa Noves Sandra Francesca Cone de Acie escolar, numa atuagdo dirigida aos alunos com queixas escolares, & recessirio que 0 psicdlogo conhega e reconhega os processos psicol6gicos e as condigdes culturais que sustemtam a transmissio, a aquisigdo e a construgao do conhecimento e, portanto, 0 sucesso ou insucesso do processo ensinar-aprender. Esta pesquisa partiu do pressuposto de que era possivel uma atuagdo do psicélogo escolar, nas equipes de Atendimento Psicope- dagogico da Rede Publica de Ensino do Distrito Federal, que englo- basse o atendimento aos alunos sem, no entanto, deixar de oferecer um espago de escuta psicoldgica aos professores, realizando o aten- dimento sob uma perspectiva psicolégico-educativa, considerando o professor como coparticipante do trabalho junto ao aluno e, dessa forma, integrando as modalidades de atendimento psicopedagogi- co as modalidades de atuagdo que visam a promogao a satide ¢ 20 sucesso escolar, trabalho de natureza essencialmente preventiva, em Psicologia Escolar. ‘Ao se colocar efetivamente o professor como coparticipante no processo de atendimento a seus alunos, desvela-se um espago de interlocugao e, desse modo, possibilita-se ao professor refletir sobre sua pratica, permitido-Ihe assumir uma postura mais critica € criando condigdes que favoregam a uma reflexio que propicie 0 desenvolvimento de competéncias na andlise dos problemas presentes na sua pritica pedagogica. Realizar 0 Atendimento Psicopedagégico aos alunos com dificuldades de aprendizagem, de modo que a énfase do trabalho seja no processo de construcdo e apropriagio do conhecimento, reconhecendo-se 0 valor das interagdes sociais, da relagio professor-aluno, sem deixar de considerar as condigdes sociais, politicas e educacionais sob as quais o sujeito se desenvolve, constitui-se numa maneira de integrar esse trabalho as outras formas de atuagao em Psicologia Escolar. Desse modo, propicia-se que a énfase no diagndstico da dificuldade de aprendizagem decresga, em favor de um entendimento das condigdes de producto dessas dificuldades. Esta pesquisa buscou investigar a possibilidade de articular a0 trabalho do psicélogo escolar, nas equipes do Atendimento Psicopedagéwico da Secretaria de Estado de Educacdo do Distrito Federal - SEDF, ages que promovama integragao entre as priticas dos psicélogos e as dos professores que encaminham os alunos €, | Atco da Psicologia Escola no Aone as AlsosEncamihass. er dessa forma, ensejar a superagio de atuagdes conservadores e estanques, onde o fracasso na aprendizagem é um problema do sluno, bem como romper com modelos medicalizantes Psicologizantes no entendimer da queixs jur dificuldades escolares. — : eee Considerando o desenvolvimento atual da érea da Psicolegia Escolar, no Brasil, actedita-se que esta pesquisa, por tratar de um tema recorrente na educaco brasileira — 0 fracasso escolar ¢ as dificuldades de aprendizagem - e por possibilitara articulaco entre a pesquisa ea pritica, pode oferecer contribuigdes no entendimento das demandas formuladas aos psicdlogos escolares e contrituir para a definigdo do papel do psicélogo no atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem, pois, como coloca Souza (2000), apenas questionar nao € suficiente, é urgente a proposicao de alternativas de trabalho. ___ Apesquisa constou do acompanhamento de trés psicdlogese trés pedagogas do Servigo de Atendimento Psicopedagégica da rede publica de ensino do Distrito Federal, realizada por meio de tua assessoria permanente aos profissionais e de entrevistas com 0 professores usuarios dos servigos por eles prestados. Proposicées Diretrizes a Nesse estudo foram formuladas trés proposigdes diretrizes que funcionaram como pontos de apoio ¢ de direcionamento na anilise dos dados obtidos. a. Os psicélogos escolares, que atuam nas equipes de Atendimento Psicopedagégico, podem promover mudangas em seus procedimentos de atuago, de modo a considerarem os determinantes socioculturais na produ- ‘do do fracasso escolar, com a condig&o de que as prtcas psicol6gicas que orientam a atuago profissional sejam, necessariamente, ressignificadas desde suas concepgies te6rico-conceituais ¢ éticas. . Os procedimentos atuais do Atendimento Psicopedags- ico, nos quais 0 professor nao tem posig&o efetiva de coparticipante no processo de atendimento a seus aluncs,

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