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FÍSICA

REVISÃO PARA A RECUPERAÇÃO FINAL

PROFESSOR: LEONEL DANTAS


ASSUNTOS DA REVISÃO
● TERMOLOGIA ● TERMODINÂMICA
● Temperatura e suas medidas ● Estudo dos gases
● Trocas de calor
● Capacidade térmica e calor
específico
● Processos de troca de calor
● Mudanças de fase
● Fusão e solidificação
● Vaporização e condensação
● Diagrama de fases

FÍSICA – CONTEXTO E APLICAÇÕES | Volume 2 – 2º Bimestre


TERMOLOGIA
TERMOLOGIA

TEMPERATURA E SUAS MEDIDAS

Fisicamente: calor é um processo. Temperatura é um estado dos corpos definido pela intensidade da agitação de suas
partículas.
Corpos em equilíbrio térmico: mesma temperatura.
Sensações térmicas diferentes de corpos na mesma temperatura: estão relacionadas à velocidade com que nosso
corpo retira ou cede energia térmica a outro corpo.

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TERMOLOGIA

TEMPERATURA E SUAS MEDIDAS

Temperatura – grandeza que caracteriza o estado de agitação


interna dos corpos. Está relacionada ao fato de um objeto
estar mais frio ou mais quente.
Termômetros – aparelhos usados para medir temperatura,
baseados na lei zero da termodinâmica:
Se dois corpos estão em equilíbrio térmico com um terceiro,
estão também em equilíbrio térmico entre si.

Escalas termométricas: Celsius e Farenheit


Pontos fixos da escala Celsius: fusão do gelo
(0 ˚C) e ebulição da água (100 ˚C) sob pressão de 1 atm.
Correspondem a 32 ˚F e 212 ˚F, respectivamente.

Relação entre unidades Celsius e Farenheit:


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TERMOLOGIA

TEMPERATURA E SUAS MEDIDAS

Escala absoluta ou escala Kelvin


Deriva da menor temperatura possível: energia
cinética das moléculas é nula – corresponde a volume
nulo. Nessas condições:

Escala Kelvin: subdivisões iguais à da escala Celsius


Relação entre temperaturas:

O zero absoluto não é acessível na prática.

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TERMOLOGIA

TROCAS DE CALOR

Calor (Q) - energia transferida de um objeto para


outro em virtude, unicamente, de uma diferença de
temperatura entre eles (diferença de energia
interna). Unidade: caloria (cal) Unidade no SI: J

Caloria – quantidade de calor necessária para elevar


1 g de água de 14,5˚C a 15,5 ˚C unidade de calor:

1 cal = 4,2 J

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TERMOLOGIA

TROCAS DE CALOR

Capacidade térmica (C) – característica de um corpo. Grandeza que


relaciona a quantidade de calor (Q) que um corpo recebe para
experimentar uma variação de 1 ˚C na sua temperatura.

Unidade de C : cal/˚C; ou no SI: J/K


Corpos com mesma capacidade térmica são termicamente
equivalentes.
Calor específico (c) – característica de uma substância. Relação entre a
capacidade térmica (C) de um corpo feito com a substância e a massa m
do corpo:

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TERMOLOGIA

TROCAS DE CALOR

Quantidade de calor ΔQ recebida ou transferida por um


objeto que sofre variação de temperatura ΔT:

ΔQ = mcΔT

em que c é o calor específico do objeto e m, a sua massa.

Calorímetro – aparelho termicamente isolado usado para


medir a quantidade de calor em uma troca térmica entre
objetos colocados em seu interior.

Calor cedido por um objeto = calor absorvido pelo outro.

Representação de um calorímetro.

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TERMOLOGIA

PROCESSOS DE TROCA DE CALOR

Transmissão de energia térmica


Condução – Ocorre através do contato entre dois
corpos ou sistemas com temperaturas diferentes.
Não há transporte de matéria.
O fluxo de calor ( φ ) por condução em uma barra
metálica é dado por:

Constante k: condutividade térmica dada em


Cal/s ˑ cm ˑ˚C

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TERMOLOGIA

PROCESSOS DE TROCA DE CALOR

Condução

• ocorre pela transferência de calor de um átomo para outro no interior de um material, sem deslocamento de
partículas.

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TERMOLOGIA

PROCESSOS DE TROCA DE CALOR

Convecção
• processo que ocorre por correntes de partículas aquecidas com
menor densidade para as partes superiores do fluido e
inversamente das mais frias para os níveis inferiores. É
responsável pela maior parte da transmissão de calor nos fluidos.

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TERMOLOGIA

PROCESSOS DE TROCA DE CALOR


Transmissão de energia térmica
Convecção térmica – É um processo de transferência
da massa. O corpo mais frio aproxima-se da região
mais quente por ação gravitacional. A diferença de
densidade entre as partículas mais quentes e mais
frias provoca o movimento.
Brisas litorâneas - durante o dia, mar mais frio e areia
mais quente: o ar em contato com a areia tende a
subir e o ar oceânico sopra do mar para a terra. À
noite, ocorre o processo inverso.
Inversão térmica - gases poluentes quentes sobem
para as camadas superiores da atmosfera. As camadas
inferiores ficam mais frias que as superiores,
interrompendo a convecção.

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TERMOLOGIA

PROCESSOS DE TROCA DE CALOR

Imagem
Radiação térmica térmica
obtida por
• transferência por meio de absorção de
radiação
ondas eletromagnéticas, infravermelha
emitida por
uma lâmpada
que se propagam no fluorescente.
vácuo.

Em geral, o calor
que recebemos de
um corpo aquecido
chega a nós pelos
três processos. Ao
lado, transferência
de calor através de
uma parede.

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TERMOLOGIA

PROCESSOS DE TROCA DE CALOR

Irradiação – Processo de transmissão de calor através de ondas eletromagnéticas (ondas de calor ou calor radiante).
Ocorre tanto em determinados meios materiais como no vácuo. A Terra recebe energia radiante do Sol e a devolve
para o espaço.
Corpos mais quentes emitem mais radiação térmica que os mais frios.

Estufas: o vidro impede a saída


de radiação térmica emitida pela
Terra.
Garrafa térmica: a superfície
interna espelhada e os isolantes
térmicos usados reduzem
drasticamente a transmissão de
calor para fora ou para dentro da
garrafa.
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TERMOLOGIA

DILATAÇÃO TÉRMICA
Dilatação dos sólidos
Dilatação ou contração térmica – estuda as variações
de certas grandezas provocadas pela variação da
temperatura.
Dilatação linear: ocorre em barras
Coeficiente de dilatação linear (α) – característica do
material. Quanto maior, maior será a dilatação para
um mesmo intervalo de temperatura.

Variação do comprimento em função da temperatura:

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TERMOLOGIA

DILATAÇÃO TÉRMICA
Dilatação linear - Aplicações
Lâminas bimetálicas para contatos elétricos: os dois metais sofrem dilatações
diferentes e o conjunto se encurva.
Ferro e concreto usado nas construções têm o mesmo coeficiente de dilatação,
o que impede rupturas.
Além dos trilhos, a dilatação deve ser prevista nas construções, no projeto de
pontes e viadutos

Lâmina bimetálica, uma aplicação da dilatação


FÍSICA – CONTEXTO E APLICAÇÕES | Volume 2 – 1º Bimestre diferente de dois materiais.
TERMOLOGIA

DILATAÇÃO TÉRMICA
Dilatação dos sólidos
Dilatação superficial – ocorre em duas dimensões de um corpo. O coeficiente
de dilatação superficial (ß) de um material é o dobro do coeficiente de
dilatação linear: ß = 2α
Expressão da dilatação superficial:

Dilatação de furos: ocorre da mesma forma que a dilatação superficial.


Dilatação volumétrica: ocorre nas três dimensões do corpo.
Coeficiente de dilatação volumétrica: γ = 3α
Expressão da dilatação Volumétrica:

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TERMOLOGIA

DILATAÇÃO TÉRMICA
Dilatação dos líquidos
Dilatação térmica dos líquidos – Ocorre tanto a
dilatação do líquido como do recipiente.
Deve-se considerar a dilatação real e a dilatação
aparente.

Os líquidos, em geral, dilatam-se mais que os sólidos


(maior coeficiente de dilatação)

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TERMOLOGIA

DILATAÇÃO TÉRMICA

Dilatação dos líquidos


Dilatação irregular da água entre 0oC e 4oC

Com o aumento da temperatura, a agitação


molecular aumenta, desordenando a
estrutura cristalina, fazendo com que as
moléculas ocupem os espaços vazios da
rede e resultando em redução do volume.

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TERMOLOGIA

MUDANÇAS DE FASE

Estados da matéria – sólido, líquido, gasoso, plasma – correspondem a


estados de agregação de suas partículas componentes.

Mudanças de estado

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TERMOLOGIA

MUDANÇAS DE FASE
Tipos de calor

Calor sensível – Transmissão que ocorre com variação de


temperatura. Se for positivo, o corpo recebe calor. Se
negativo, o corpo cede calor. O valor do calor cedido ou
recebido é dado pela expressão:

Calor de combustão – quantidade de calor associada à


reação exotérmica de uma substância com o oxigênio.
Refeição com, aproximadamente, 600 kcal, ou, como diriam os nutricionistas,
600 Cal.

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TERMOLOGIA

MUDANÇAS DE FASE
Tipos de calor
Calor latente (L) – Ocorre sem mudança de temperatura, quando
a substância muda de fase. É a quantidade de calor por unidade
de massa necessária para uma substância mudar de fase.
Unidade de calor latente: cal/g

Fase – estados de agregação da matéria (sólido, líquido, gasoso)


Lfusão = - Lsolidificação.
Lvaporização = - Lliquefação

Características das fases sólida, líquida e gasosa.


Mudança de fase. Curvas de aquecimento e esfriamento.

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TERMOLOGIA

MUDANÇAS DE FASE
Pontos de fusão e solidificação
• característicos de cada substância e bem
definidos para uma dada pressão.

• Durante a mudança de fase de uma substância a


temperatura permanece constante.

• Na fusão de um sólido, é preciso fornecer calor.


No processo inverso, o calor é cedido pela
substância.

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TERMOLOGIA

MUDANÇAS DE FASE
Vaporização
• A passagem do estado líquido para o gasoso pode correr de três
maneiras: evaporação (qualquer T), ebulição (T = Tvaporização) e
calefação (T >> Tvaporização).

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TERMOLOGIA

MUDANÇAS DE FASE
Influência da pressão
• na temperatura de fusão (e de solidificação):
• >> p ➔ >> Tfusão (com exceção da água).
• na temperatura de vaporização (e de condensação):
• >> p ➔ >> Tvaporização
• (vide gráfico)

Variação da temperatura de
vaporização da água em uma
panela de pressão.

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TERMOLOGIA

MUDANÇAS DE FASE

Diagrama de fases – gráfico p x T que indica o


estado em que se encontra uma substância.

No ponto P (ponto triplo), a substância apresenta-se


nos três estados.

Pressão de vapor de um gás – pressão em que


começa a ocorrer a condensação de parte do gás por
efeito do aumento da pressão.

A pressão de vapor aumenta com a temperatura.

Temperatura crítica – limite de temperatura, acima


do qual a substância só se apresenta no estado
gasoso.

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TERMODINÂMICA
TERMODINÂMICA

ESTUDO DOS GASES

Estados físicos da matéria: sólido, líquido, gasoso, condensado


de Bose-Einstein (perto de 0 K) e plasma (em altíssimas
temperaturas.

Estados de um gás - caracterizados por valores de pressão,


volume e temperatura.

Gás ideal – obedece às leis de transformação.

Gases reais – submetidos à pequenas pressões e altas


temperaturas comportam-se aproximadamente como gás ideal.

Transformação gasosa – Mudança de um estado para outro,


alterando as grandezas que caracterizam o estado do gás.

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TERMODINÂMICA

ESTUDO DOS GASES

Transformação isotérmica (T = constante)


Lei de Boyle: se T = constante ➔ pV = constante, ou seja,
pressão e volume do gás são inversamente proporcionais.

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TERMODINÂMICA

ESTUDO DOS GASES

Transformação isotérmica (T = constante)


Influência da pressão na densidade –
aumentando a pressão, o volume diminui
e, portanto, a densidade do gás aumenta
proporcionalmente à pressão:

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TERMODINÂMICA

ESTUDO DOS GASES

Transformação isobárica (P = constante) Transformação isobárica

Volume e temperatura são diretamente proporcionais.

V1/T1 = V2/T2

Comprovação de Gay-Lussac – Sob pressão constante,


todos os gases dilatam-se igualmente (todos têm o
mesmo γ).

O prolongamento do gráfico V x θ indica o valor


em graus Celsius do zero absoluto: nesse ponto,
o volume do gás é igual a zero.

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TERMODINÂMICA

ESTUDO DOS GASES

Transformação isovolumétrica (V = constante)

• Pressão e temperatura são diretamente proporcionais:


P/T = constante.

• Lei de Avogadro – Volumes iguais, de gases diferentes,


à mesma temperatura e pressão, contêm o mesmo
número de moléculas.

• Número de Avogadro

• (N0): 6,02 . 1023 moléculas/mol.

• A densidade de um gás é diretamente proporcional à


sua massa molecular.

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TERMODINÂMICA

ESTUDO DOS GASES

Efeito estufa

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TERMODINÂMICA

ESTUDO DOS GASES

Das leis de Boyle, Gay-Lussac e Avogadro resulta:

m: massa do gás; M: massa molecular do gás


Equação de estado de um gás ideal (equação de Clapeyron):
pV = nRT
n: número de mols;
R: constante universal dos gases = 0,082 atm. L/mol. K ou
8,31 J/mol.K
Equação para a variação entre dois estados de uma mesma
massa gasosa:
p1V1/T1 = p2V2/T2

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TERMODINÂMICA

ESTUDO DOS GASES

Evolução do modelo molecular da matéria


Teoria atômica:

• Leucipo e Demócrito (Grécia Antiga). Retomada no


Renascimento com Newton, Hooke, Descartes e outros.
Modelo do átomo de Dalton.

• Séculos XIX e XX – modelos de Kelvin, Rutherford e


Bohr.

Teoria cinética dos gases – A ideia original de Bernoulli


(1738) - a pressão é o resultado das colisões das partículas
do gás com a parede do recipiente - foi aceita somente um
século depois (porque divergia das ideias de Newton) com
os trabalhos de Clausius, Maxwell e Boltzmann.

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TERMODINÂMICA

ESTUDO DOS GASES

Cálculo cinético da pressão

ou

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TERMODINÂMICA

ESTUDO DOS GASES


Interpretação cinética da temperatura
A temperatura absoluta, T, de um gás está
relacionada com a energia cinética média, Ēc,
de suas moléculas pela expressão

em que k é a constante de Boltzmann

k = R/N0 = 1,38.10-23 J/K

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ÓTIMA PROVA A TODOS(AS)

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