1.Introdução ...................................................................................................................... 3
2.Desenvolvimento ........................................................................................................... 4
Conclusão ....................................................................................................................... 10
Bibliografias ................................................................................................................... 11
2
1.Introdução
3
2.Desenvolvimento
2.1.Salários e Benefícios
Saber que as pessoas são o essencial das organizações, e que cada vez mais as empresas
procuram os melhores, é preciso atraí-los e retê-los através de salários e benéficos
coincidentes com uma entrega e motivação em atingir objectivos da empresa,
conseguindo uma performance organizacional elevada. Esta área de estudo, podendo ser
um importante indicador de avaliação da eficiência da empresa não tem tido uma
importância por diversos autores.
Assim, até anteriormente os autores tinham abordado este tema numa vertente de
comportamento organizacional, área da psicologia, em que se estudava as hipóteses,
tácticas e efeitos dos conflitos existentes entre empresa e colaboradores num processo
de negociação (Bazerman, et. al., 2000). Já alguns autores, anteriormente, estudaram a
relação entre o esforço do colaborador, negociação, e lucro da empresa (Campling 1998;
Katz,Keefe 1992; Morishima 1991; Walton et al., 1994), mas sempre com ligação a
efeitos psicológicos, não separando as partes.
4
negativo, pelo contrário, a participação é positiva visto que aumenta a moral dos
trabalhadores e a sua dedicação, sendo que no caso das empresas também é positivo a
nível de resultado e permite uma maior imparcialidade (Lawler et al., 2001), podendo
responder às expectativas dos mesmos, permitindo daí retirar uma resposta a nível de
trabalho acima da expectativa.
A ideia acima indicada foi estudada mais recentemente por Kuang & Moser (2009) mas
sempre fora de um contexto de negociação, não havendo envolvimento de ambas as
partes, percebendo-se a importância para ambos os lados, empresa e trabalhador. Isto
deve-se a atitude que as empresas têm começado a adoptar, evitando perdas de tempo
em negociações, que será indicar um salário elevado, facilitando o processo de fixação
do salário, ou indicar um relativamente baixo, conseguindo retirar a máxima
performance dos trabalhadores, reduzindo custos.
Para perceber os salários será importante perceber os factores que os influenciem, assim
um dos primeiros factores que poderá influenciar a determinação do salário será a
escolaridade do colaborador, relacionando esta competência primordial também com o
desempenho. Medoff & Abraham (1981) e Lluis (2001) analisaram a relação de
escolaridade com efeito positivo no crescimento salarial, bem como em possibilidades
de promoção dentro da empresa, excluindo o factor de experiência na função.
Apenas Para Hanushek (2003), o foco não deverá ser na quantidade de estudo, mas na
qualidade, havendo “uma estreita relação entre os recursos e a qualidade”. Assim, estes
recursos (instituições de ensino), não só nos salários, também terão impacto na taxa de
produtividade e crescimento nacional de cada país, segundo Hanushek & Kimko (2000).
5
Nesse seguimento, Murphy & Peltzman (2004), através de um estudo realizado,
indicam que o aproveitamento escolar dos empregados que ingressam no mercado de
trabalho está relacionado com o salário que irão auferir.
Outra situação actual que afecta os salários é a economia, pois uma situação económica
grave dificulta a definição dos mesmos, obrigando as empresas a uma rigidez salarial ao
longo do tempo, optando por opções variáveis e outros regimes contratuais.
3.1.Factores da motivação
Como somos diferentes uns dos outros, nossas motivações também são. Algum pode
sentir-se predominantemente motivado por factores económico - financeiros e todas as
suas possibilidades em termos de aquisição de bens e serviços. Se o trabalho lhe
proporciona benefícios dessa ordem, é possível que nele encontre significado.
Outro pode sentir-se predominantemente motivado pelo desejo de ser saudável, de ser
amado, de sentir-se competente, reconhecido, de participar de decisões, de realizar
6
tarefas intrinsecamente desafiadoras e instigadoras ou outra coisa qualquer. Se o
trabalho lhe proporciona benefícios dessa ordem, é possível que nele encontre
significado. Descobrir o significado, para você, do trabalho que você executa é,
portanto, imprescindível. A busca da descoberta é um processo de aprendizagem que
pode leva-lo ao inferno (e aí sugiro-lhe que saia dele) ou aos céus, mesmo com nuvens
escuras, às vezes.
De modo geral, com Willis Harman e John Hormann posso dizer que existem elementos
que estão presentes em um trabalho significativo. Por exemplo:
Liderança de custo: Nesta a empresa foca-se em que o seu custo total seja inferior ao
dos concorrentes. Esta será um “escudo” de defesa contra os seus concorrentes,
principalmente na guerra de preços, mas também, segundo Philips et al. (1983: 26-43
7
pág), “permite que as empresas reduzam os preços para igualar ou superar os seus rivais
e ainda ganhar lucros,” através de um maior número de vendas.
4.Clima organizacional
Actualmente, torna-se cada vez mais necessário à área de Recursos Humanos mensurar
suas acções, através de procedimentos que possam respaldar ao máximo sua actuação
nas organizações. O objectivo é transformar a área num RH estratégico cuja actuação
está alinhada aos planos de negócios.
8
Clima organizacional é a percepção colectiva que as pessoas têm da empresa, através da
experimentação de práticas, políticas, estrutura, processos e sistemas e a consequente
reacção a esta percepção.
Além de ouvir seus funcionários sobre o que pensam em relação a essas variáveis, as
empresas deveriam também conhecer a realidade familiar, social e económica em que
os mesmos vivem. Somente assim poderão encontrar outros factores do clima
organizacional que justificam o ambiente da empresa. Não existe uma pesquisa de clima
padrão.
9
Conclusão
A realização deste trabalho teve como principal objectivo a tentativa de explicar e sobre
salários e benefícios: Impacto da empresa e na motivação dos seus colaboradores da
empresa. Assim, através de um modelo teórico anteriormente delineado e concebido, no
qual, primeiramente, se indica que a antiguidade e habilitações influenciam o salário
fixo, verificando que não existe influência das duas variáveis no cálculo do salário fixo.
Por sua vez, o desempenho, ou seja, a realização das funções do colaborador não estão
relacionadas se este recebe um ordenado superior ou inferior na componente variável,
havendo outros factores que influenciam essa componente.
Em Moçambique não existe uma Política Salarial estabelecida como padrão para todas
as empresas, o que faz que cada uma das empresas estabeleça seu regime de
remunerações com base em critérios aleatórios e diferenciados. Desse modo, os níveis
de remuneração atribuídos aos trabalhadores nas diversas empresas são diferentes de
sector de actividade para sector.
A falta de uma Política Salarial uniforme no país leva a que surjam diversas categorias
salariais nas empresas, não havendo clareza nas fronteiras entre as diversas categorias
salariais nas empresas. Entretanto, para facilitar a análise dos níveis salariais, recorreu-
se a uma agregação de 6 categorias salariais para as empresas Moçambicanas,
nomeadamente categorias de suporte, de base, média, superior, de gestão e executiva. É
com base nestas categorias que se fazem as diversas comparações dos níveis salariais
existentes no país.
10
Bibliografias
MEUS CONTACTOS
Boa Sorte
11