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Universidade Estadual do Maranhão – UEMA

Centro de Ciências Tecnológicas – CCT


Departamento de Hidráulica e Saneamento
Curso: Engenharia Civil
Prof. Fernando Lima

ESTUDO SOBRE:
ANÁLISE DIMENSIONAL E SEMELHANÇA

2019
SUMÁRIO

 Introdução

 Fundamentos do estudo da Mecânica dos fluidos;

Conceitos sobre dimensões e homogeneidade dimensional;

 Sistemas de dimensões e sistemas de unidades;

 Análise Dimensional;

 Teorema de Buckingham Pi;

 Determinação e aplicação dos Temos Pi;

 Principais grupos adimensionais da Mecânica dos Fluidos;

 Estudo sobre Modelos e Semelhanças.


Métodos de Análise de Sistemas na
Mecânica dos Fluidos

A engenharia possui uma variedade de métodos para análise e


design de sistemas da Mecânica dos fluidos.

 Métodos Analíticos;

 Métodos Experimentais;

 Métodos Computacionais.
Métodos de Análise de Sistemas na
Mecânica dos Fluidos

 Métodos Analíticos
Métodos de Análise de Sistemas na
Mecânica dos Fluidos

 Métodos Experimentais;
Métodos de Análise de Sistemas na
Mecânica dos Fluidos
Métodos de Análise de Sistemas na
Mecânica dos Fluidos

 Métodos Computacionais.
Métodos de Análise de Sistemas na
Mecânica dos Fluidos

 Métodos Computacionais.
ANÁLISE DIMENSIONAL

 Sistemas de Dimensões
São quantidades físicas mensuráveis. Elas podem ser divididas em dois grupos:
dimensões primárias e secundárias.

 Dimensões Primárias:
• MASSA [M];
• COMPRIMENTO [L];
• TEMPO [T]; e
• TEMPERATURA [θ]

 Dimensões Secundárias:
São aquelas dimensões expressas em termos das dimensões primárias.

• Velocidade [V],
• Área [A];
• Massa específica [ρ]; etc.
Análise Dimensional
 Sistemas de Unidades
Quantitativamente, é o aspecto que fornece a medida numérica para as
todas as dimensões.

Dimensões Primárias: Símbolo Unidades

 Massa [M] [kg]

 Comprimento [L] [m]

 Tempo [T] [s]

 Temperatura [θ] [K]

 Dimensões Secundárias:
• Velocidade [V], [m/s]
• Área [A] [L²]
• Massa específica [ρ] [m³/Kg]
Análise Dimensional

 Homogeneidade Dimensional

 Os problemas de Mecânica dos Fluidos envolvem muitas variáveis com


diferentes sentidos físicos. Neste caso, cada termo da equação deve ter a mesma
representação dimensional: homogeneidade.

Isso significa dizer que todas as dimensões de uma equação válida que relacione
grandezas físicas devem ser Homogêneas, ou seja, cada termo da equação deve ter as
mesmas dimensões.

Exemplo de homogeneidade: Equação da velocidade (m/s)

V = Vi + a T Cada termo da equação possui a mesma


dimensão, logo é uma equação homogênea.
LT -1 = LT -1 + LT -1
Análise Dimensional
 Sistemas Básicos de Dimensões

 Resolução de problemas: apenas três dimensões básicas

 O comprimento [L] e o tempo [T] são dimensões primárias para todos


os sistemas dimensionais.
 O terceiro termo pode ser: Massa [M] ou a Força [F].

Temos três sistemas dimensionais básicos que especificam de


modos diferentes as dimensões básicas:

a) Massa, M; comprimento, L; tempo, T; temperatura, θ;


b) Força, F; comprimento, L; tempo, T; temperatura, θ;
c) Força, F; massa, M; comprimento, L; tempo, T; temperatura, θ.
Análise Dimensional
 Sistemas Básicos de Dimensões

 Pela equação da 2ª Lei de Newton a força F é considerada também


uma dimensão primária, pois estabelece que: F = ma

Em termos qualitativo pode ser expresso por:


F = M L T-2 ou M = F L-1 T²

As dimensões secundárias podem ser expressas em função da


M ou da F, ou seja, em termos de: FLT ou MLT

a) ACELERAÇÃO [m/s²]: (FLT = LT-1); (MLT = LT-2)

b) TRABALHO [N.m]: (FLT = FL); (MLT = ML2T-2)


Análise Dimensional
 Dimensões de Grandezas Derivadas
Grandeza Símbolo Dimensão
Geometria Área A L2
Volume V L3
Cinemática Velocidade U LT-1
Velocidade Angular ω T-1
Vazão Q L3T-1
Fluxo de massa m MT-1
Dinâmica Força F MLT-2
Torque T ML2T-2
Energia E ML2T-2
Pressão p ML-1T-2
Propriedades Densidade ρ ML-3
dos Fluidos Viscosidade µ ML-1T-1
Viscosidade Cinemática v L2T-1
Tensão superficial σ MT-2
Condutividade Térmica k MLT-3θ
Análise Dimensional
 Equações Básicos Adimensionais

Uma grandeza ou grupo de grandezas físicas tem uma

dimensão que é representada por uma relação das grandezas

primárias, tem uma relação unitária, o grupo é denominado

adimensional, isto é, sem dimensão.

Um exemplo de grupo adimensional é o número de Reynolds

VD ML . LT .L


3 1
Re y   1
 ML T  1 1
Análise Dimensional

CONCEITUANDO ANÁLISE DIMENSIONAL

É uma técnica de obtenção de equações que pode


representar leis físicas a partir de considerações sobre a
dimensionalidade das grandezas envolvidas.

 A Análise Dimensional permite a conciliação dos


procedimentos teóricos e experimentais utilizados em
Hidráulica e Mecânica dos Fluídos.
Análise Dimensional

A análise dimensional é particularmente útil para:

 Apresentar e interpretar dados experimentais;

 Resolver problemas difíceis de estudar com solução analítica;

 Estabelecer a importância relativa de um determinado fenômeno;

 Modelagem física.
Análise Dimensional

 Importância e aplicações da Análise Dimensional

 Verificação da homogeneidade das equações;


 Mudança do sistema de unidade;

 Otimização dos trabalhos experimentais, através da sistematização da coleta de


dados relativas a um número reduzido de variáveis, permitindo a generalização
dos resultados obtidos, acarretando assim economia em tempo e em recursos
materiais;

 Estabelecer índices de semelhança para a concepção, construção, operação e


Interpretação dos resultados de modelos físicos.

 Conciliar os procedimentos teóricos e experimentais.


Análise Dimensional

1. Experimento sobre determinação da força de atrito num corpo


Análise Dimensional

2. Experimento de determinação da força num ESCOAMENTO num


tubo

EXPERIMENTO: Avaliar a queda de


pressão no escoamento por unidade de
comprimento do tubo (queda de pressão
devida o atrito).
Fatores que contribuem para a queda de pressão∆pl

p  f ( D,V ,  ,  , )
l
Análise Dimensional
Adotando os métodos experimentais:

 Alterar uma das variáveis mantendo as demais constantes.


p  f ( D,V ,  ,  , )
l

p versusV 
l ( D,  ,   cons tan tes)
∆pl

( D,  ,   cons tan tes)

Suponha que o teste seja feita


para 10 diferentes V

V
Figura 10 Queda de pressão em função da velocidade
Análise Dimensional
 Poderia repetir os experimentos cada um dos demais fatores isoladamente
∆pl

(V ,  ,   cons tan tes)

D
∆pl ∆pl
( D,V ,   cons tan tes)
( D,V ,   cons tan tes)

ρ μ
Figura 11 Queda de pressão em função: D, μ, ρ
Análise Dimensional

2. Experimento de determinação da força num ESCOAMENTO num tubo

Suposições:
 Suponha que o teste seja feita para 10 diferentes valores para cada constante;

 Mudar o fluido utilizado;

Questões pendentes:
 Tempo dos ensaios;
 Representação e interpretação dos dados;
 Impossibilidade de um único gráficos com todas a variáveis.

Objetivo: Generalizar as informações das variáveis num único gráfico.


Análise Dimensional

A solução dos experimentos anteriores podem ser resolvidos


através da ANÁLISE DIMENSIONAL

Pela análise dimensional os números adimensionais


(números puros) que definem o fenômeno estudado, pode ser
reduzido (agrupados) em dois grupos adimensionais (relação
dos termos PI’s) da seguinte maneira:

Dp VD
 
l
2 
V ²
1

Análise Dimensional

A queda de pressão no escoamento por unidade de


comprimento do tubo (queda de pressão devida o atrito).

Dp l

V ²

VD
Queda de pressão utilizando parâmetros adimensionais

Análise Dimensional

Considerações sobre os resultados:

 o experimento consiste em variar o grupo adimensional: VD


 

2

Dp
 
l
e determinar o valor correspondente de:
V ²
1

 Redução de cinco variáveis para duas (combinações


adimensionais das cinco variáveis);

 Pode ser usado com qualquer tubo e fluido que facilita a


realização do experimento.
Análise Dimensional

Considerações sobre os resultados:

A base para esta simplificação reside na consideração das


dimensões das variáveis envolvidas nos grupos adimensionais serem
produtos adimensionais;

Dp L( F / L³)
    F º Lº T º
l

V ² ( F L T ²)(L T )²
1
4 1

VD ( F L T ²)(L T )( L)
4 1

    F º Lº T º

2
2
(F L T )

 A base para a aplicação desta abordagem a uma ampla variedade


de problemas é o Teorema de Buckingham Pi.
Teorema de Buckingham Pi
Questionamento:
Qual é o número de grupos adimensionais necessário para
substituir a relação original de variáveis.
A resposta é fornecida pelo teorema básico da análise
dimensional: O Teorema de Buckingham Pi.

O Teorema de Buckingham Pi diz:

Uma equação dimensionalmente homogênea que envolve n variáveis


pode ser reduzida a uma relação entre n - m produtos adimensionais
(termos Pi) independentes onde m é o número mínimo de dimensões
de referencia necessário para descrever as variáveis.
Determinação dos Termos Pi’s

 Métodos das Variáveis repetidas


O procedimento segue uma serie de passos que podem ser seguidos na análise
de qualquer problema.

 Determinação por Inspeção

Situação em que se combina as variáveis dependentes com outras variáveis de


modo a se obter um produto adimensional. Neste caso divide-se ou multiplica os
variáveis dependentes pelas independente até se chegar a uma adimensionalidade.

 Método Alternativo
A determinação dos termos Pi pode ser desenvolvida reconhecendo os termos Pi
são sempre constituídos por produtos de variáveis elevadas a potências apropriadas.
Métodos das Variáveis repetidas
O procedimento segue uma serie de passos que podem ser seguidos na análise
de qualquer problema.

1º PASSO: Liste todas as variáveis envolvidas no problema.


2º PASSO: Expresse cada uma das variáveis em função das dimensões básicas.
3º PASSO: Determinar o número necessário de termos Pi.
4º PASSO: Escolha das variáveis repetidas.
5º PASSO: Construção dos termos Pi pela multiplicação das variáveis.

6º PASSO: Construção dos termos Pi pra as variáveis restantes.

7º PASSO: Verificar se todos os termos Pi são adimensionais.

8º PASSO: Expressão da forma final da relação entre os termos pi e o


significado da relação.
Exercícios de Fixação

1º Exercício)
Considere a queda de pressão no escoamento por
unidade de comprimento do tubo (queda de pressão devida o
atrito). Descreva uma metodologia na determinação dos
termos PI’s.

Fatores que contribuem para a queda de pressão ∆pl

pl  f ( D,V ,  ,  )
Solução

 Metodologia para determinação dos parâmetros adimensionais.

1º PASSO:
Liste todas as variáveis envolvidas no problema. Define-se n como o
número de variáveis envolvidas;

n=5 n = D, V, ρ, μ

2º PASSO:
Expresse cada uma das variáveis em função das dimensões básicas.
Utilizando as dimensões básica F, L e T, teremos que:

pl  FL³ FL 2

DL
 FLT 4 2

V  LT
1
Análise Dimensional
 Metodologia para determinação dos parâmetros adimensionais.
3º PASSO:
Determinar o número necessário de termos Pi. É utilizado aplicando o
teorema de Buckingham Pi. Onde:
Termos Pi = n – m, onde n é o número de variáveis do problema e
m é o número de dimensões básicas (passo 2)

Termos Pi = n – m = 5 - 3 = 2

4º PASSO:

Escolha das variáveis repetidas. São iguais ao número de dimensões de


referencia, ou seja:
Variáveis repetidas (dentre as variáveis independentes): 3

Variáveis repetidas = 3 = D, V, ρ
 Metodologia para determinação dos parâmetros adimensionais.

5º PASSO: Construção dos termos Pi pela multiplicação das variáveis não


repetidas pelas variáveis repetidas elevadas a expoentes que torne a
combinação adimensional
Combinar a variável dependente com as variáveis repetidas e formar os dois
termos Pi’s. Deste modo:


  p D V a b c
1 l

 DV  a b c
2

Resolvendo para o primeiro termo:  1 temos que:

A combinação deve ser adimensional


 Metodologia para determinação dos parâmetros adimensionais.
Para obtermos os expoentes da base, substituímos cada uma das
variáveis por sua respectiva equação dimensional, inclusive o número
adimensional.

 Para 1 tem-se:

  ( F L ) ( L) ( LT 1) 4
(F L T ²)  F º Lº T º
3 a b C
1

Determinar os expoentes resultantes de modo que a combinação


resultante das dimensões básicas- F, L e T sejam adimensionais.

1+C =0 (para F)
-3 + a + b -4c = 0 (para L)
-b + 2c = 0 (para T)
 Metodologia para determinação dos parâmetros adimensionais.

 Para  1 tem-se:
A solução deste sistema de equações algébricas fornece os
seguintes valores:

F: 1+C =0 a=1
L: -3 + a + b -4c = 0 b = -2;
T: -b + 2c = 0 c = -1

Logo o primeiro termo Pi será escrito:

Dp
 
l

V ²
1
 Metodologia para determinação dos parâmetros adimensionais.

6º PASSO: Construção dos termos Pi pra as variáveis restantes

 DV 
a b c
Para tem-se: 2

  ( F L T ) ( L) ( LT 1) 4
(F L T ²)  F º Lº T º
2 a b C
2

Determinar os expoentes resultantes de modo que a combinação


resultante das dimensões básicas- F, L e T sejam adimensionais.

1+C =0 (para F)
-2 + a + b -4c = 0 (para L)
1 –b - 2c = 0 (para T)
 Metodologia para determinação dos parâmetros adimensionais.

 DV 
a b c
Para tem-se: 2

A solução deste sistema de equações algébricas fornece os


seguintes valores:

F: 1+C =0 a = -1
L: -2 + a + b -4c = 0 b = -1
T: 1 – b +2c + 2c = 0 c = -1

Logo o primeiro termo Pi será escrito:


 
VD
2
 Metodologia para determinação dos parâmetros adimensionais.

7º PASSO: Verificar se todos os termos Pi são adimensionais. Utiliza-se as


unidades básicas: (FLT) e (MLT)

 Dp
3
( FL )( L)
   F º Lº T º
l

V ² ( F L T ²)(L T )²
1
4 1

  2
(F L T )
   F º Lº T º
VD ( F L T ²)(L T )
2
4 1

De modo análogo:

 Dp
2 2
( )( L)
  ML T  M º Lº T º
l

V ² ( M L )( L T )²
1
3 1

  1 1
( ML T )
   M º Lº T º
VD ( L)( L T )(M L )
2
1 3
 Metodologia para determinação dos parâmetros adimensionais.

8º PASSO: Expressão da forma final da relação entre os termos pi e o


significado da relação

A expressão final será a seguinte:

Dpl   
   
V ²  VD 
Significado da expressão:

O resultado indica que pode-se estudar o problema com dois termos p

(em vez das cinco variáveis originais do problema). A função ø pode ser
determinada a partir de um conjunto adequado de experimentos.
 Metodologia para determinação dos parâmetros adimensionais.

Observações :
 A expressão dos termos pi pode ser rearranjada, escrevendo a equação

com o recíproco de de maneira que a ordem das variáveis possa ser
VD
alterada.

VD
Neste caso, pode-se exprimir π2 como:  

2

E a relação entre π1 e π2 pode ser reescrita do seguinte modo:

Dpl  VD 
   
V ²   
Exercícios de Fixação

2º Exercício)
Obtenha um conjunto de grupos adimensionais que
possa ser usados para correlacionar dados experimentais
devido a Força de Arrasto sobre uma Esfera Lisa.
1.2 Grupos Adimensionais

Grupos Adimensionais da Mecânica dos Fluidos

 São extremamente importantes na correlação de dados


experimentais;

 Em razão das múltiplas aplicações dos grupos


adimensionais nos estudos de modelos e aplicações de
semelhança dinâmica, vários grupos foram criados nas
diversas áreas que compõem o estudo da Mecânica dos
Fluidos
1.2 Grupos Adimensionais

Alguns dos grupos adimensionais mais importantes:

 Número de Reynolds;

 Número de Froude;

 Número de Euler;

 Número de Mach;

 Número de Weber;

 Número de Nusselt;

 Número de Prandtl;
1.2 Grupos Adimensionais

 Número de Reynolds
VL
Re  Relação entre Forças de Inércia e Forças Viscosas

Aplicação: Um número de Reynolds “crítico” diferencia os regimes de


escoamento laminar e turbulento em condutos na camada limite ou ao
redor de corpos submersos;

 Número de Froude

V
Fr  Relação entre Forças de Inércia e Peso (forças de gravidade);
gL
Aplicação: Aplica-se aos fenômenos que envolvem a superfície livre do fluido;
Também é útil nos cálculos de ressalto hidráulico, no projeto de estruturas
hidráulicas e no projeto de navios.
1.2 Grupos Adimensionais

 Número de Euler
p
Eu  Relação entre Forças de Pressão e as Forças de Inércia;
V 2
Aplicação: Tem extensa aplicação nos estudos das máquinas hidráulicas e
nos estudos aerodinâmicos. Situações que envolve pressão ou diferenças de
pressão.

 Número de Nusselt
hL
Nu 
Relação entre fluxo de calor por convecção e o fluxo
de calor por condução no próprio fluido;
K
Aplicação: É um dos principais grupos adimensionais nos estudos de
transmissão de calor por convecção.
1.2 Grupos Adimensionais

 Número de Weber
L
We  V Relação entre Forças de Inércia e Forças de Tensão
 Superficial;

Aplicação: É importante no estudo das interfaces gás-líquido ou líquido-


líquido e também onde essas interfaces estão em contato com um contorno
sólido;

 Número de Mach

V
Ma  Relação entre Forças de Inércia e Forças Elásticas;
C
Aplicação: Importante onde a compressibilidade do fluido é importante.
É o parâmetro mais importante quando as velocidades são próximas ou
superiores à do som.
1.2 Grupos Adimensionais

 Número de Prandtl
V
Pr  Relação entre a difusão de quantidade de movimento e
a difusão de quantidade de calor;

Aplicação: É outro grupo adimensional importante nos estudos de


transmissão de calor por convecção;
1.3 ESTUDO DE: MODELOS e SEMELHANÇAS
1.3.1 Modelos

 Problemas em Engenharia (principalmente na área


de Térmica e Fluidos) dificilmente são resolvidos
aplicando-se exclusivamente análise teórica;

 Utilizam-se com freqüência estudos experimentais;

 Muito do trabalho experimental é feito com o


próprio equipamento ou com réplicas exatas;

 Porém, a maior parte das aplicações em Engenharia


são realizadas utilizando-se modelos em escala.
1.3.1 Modelos

• Geralmente o escoamento de maiores dimensões


é denominado escala natural ou protótipo;
• O escoamento de menor escala é denominado de
modelo.

Estudo em modelo reduzido


da Barragem de Pedrógão - Portugal
1.3.1 Modelos

Protótipo

Modelo
1.3.1 Modelos

Protótipo
Modelo
1.3.1 Modelos

Modelo reduzido em escala


geométrica da tomada d’água e da
comporta vagão da Usina
Hidrelétrica de Paulo Afonso IV
(CHESF), no rio São Francisco, 1978.

Modelo reduzido do
Brennand Plaza, no
Recife, ensaiado no
túnel de vento.
Medidas de pressões
devidas ao vento na
superfície externa do
edifício. Escala do Estudo em modelo
modelo: 1/285 reduzido do
vale do rio Arade
1.3.1 Modelos

 Utilização de Modelos em escala:

 Vantagens econômicas (tempo e


dinheiro);
 Podem ser utilizados fluidos diferentes
dos fluidos de trabalho;
 Os resultados podem ser extrapolados;
 Podem ser utilizados modelos reduzidos
ou expandidos (dependendo da
conveniência);
1.3.1 Modelos

• Exemplos de estudos em modelos

– Ensaios em túneis aero e hidrodinâmicos;


– Escoamento em condutos;
– Estruturas hidráulicas livres;
– Resistência ao avanço de embarcações;
– Máquinas hidráulicas;
1.3.2 Semelhança

• Semelhança é, em sentido bem geral, uma indicação


de que dois fenômenos têm um mesmo
comportamento;

• Por exemplo: é possível afirmar que há semelhança


entre um edifício e sua maquete (semelhança
geométrica)

• Na Mecânica dos Fluidos o termo semelhança indica a


relação entre dois escoamentos de diferentes
dimensões, mas com semelhança geométrica entre seus
contornos.
1.3.2 Semelhança

• Para ser possível esta comparação entre o modelo e a


realidade, é indispensável que os conjuntos de
condições sejam FISICAMENTE SEMELHANTES;

O termo SEMELHANÇA FÍSICA é um termo geral


que envolve uma variedade de tipos de semelhança:

• Semelhança Geométrica
• Semelhança Cinemática
• Semelhança Dinâmica
1.3.2 Semelhança

1.3.2.1 Semelhança Geométrica

•Semelhança de forma;
•A propriedade característica dos sistemas
geometricamente semelhantes é que a
razão entre qualquer comprimento no
modelo e o seu comprimento
correspondente é constante;
•Esta razão é conhecida como FATOR DE
ESCALA.
1.3.2 Semelhança

1.3.2.1 Semelhança Geométrica


 Escalas do modelo
A razão entre o valor do modelo para o do protótipos são
relacionados por escalas de comprimentos, e são
apresentadas da seguintes formas: 1:10 ou 1/10. ou seja, o
modelo apresenta um décimo do tamanho do protótipo.

Modelo Lm 1
 
Pr otótipo Lp 10

Obs: Neste caso, admite-se que todos os comprimentos


relevantes (diâmetro, largura, etc.) apresentam a mesma
escala de modo que o modelo é geometricamente similar ao
protótipo.
1.3.2 Semelhança

1.3.2.1 Semelhança Geométrica


 Escalas do modelo
Existem outras escala, por ex.: de velocidade; da viscosidade; da massa
específica, etc.

Modelo Vm Modelo

m Modelo m
 
Pr otótipo Vp Pr otótipo p Pr otótipo p
1.3.2 Semelhança

1.3.2.1. Semelhança Geométrica

 Deve-se lembrar que não só a forma global


do modelo tem que ser semelhante como
também a rugosidade das superfícies deve
ser geometricamente semelhante;

 Muitas vezes, a rugosidade de um modelo


em escala reduzida não pode ser obtida de
acordo com o fator de escala – problema de
construção/de material/de acabamento das
superfícies do modelo.
1.3.2 Semelhança

1.3.2.1. Semelhança Geométrica


1.3.2 Semelhança

1.3.2.1. Semelhança Geométrica


1.3.2 Semelhança

1.3.2.2 Semelhança Cinemática

 Quando dois fluxos de diferentes escalas geométricas tem


o mesmo formato de linhas de corrente;
 É a semelhança do movimento;
1.3.2 Semelhança

1.3.2.3 Semelhança Dinâmica

 É a semelhança das forças;

 Dois sistemas são dinamicamente semelhantes


quando os valores absolutos das forças, em
pontos equivalentes dos dois sistemas, estão
numa razão fixa.
1.3.2 Semelhança

1.3.2.3 Semelhança Dinâmica


Origens de algumas das Forças que determinam o comportamento dos
Fluidos:

Grupo Razão das Forças


Nome Símbolo
Adimensional representadas

UL Número de Força de Inércia Re


 Reynolds Força Viscosa

_U_ Número de Força de Inércia Fr


Froude Força da gravidade
(Lg)1/2
U L 1/2 Número de Força de Inércia We
 Weber Força de Tensão Superficial

Número de Força de Inércia M


U Mach Força Elástica
C
1.3.2 Semelhança

1.3.2.3 Semelhança Dinâmica


Conclusões
 A aplicação da Análise dimensional, o uso do teorema dos Pi’s, o uso do método das
variáveis repetidas, e etc., é uma ferramenta muito útil no estudo analítico e experimental na
Mecânica dos Fluidos;

 A análise dimensional não pode fornecer a resposta completa para qualquer problema
porque esta ferramenta apenas indica os grupos adimensionais que descrevem o fenômeno e
não as relações específicas entre os grupos adimensionais;

 Os problemas mais simples são aqueles que envolvem poucos termos pi e as dificuldades
cresce com o número de termos pi necessários para descrever o fenômeno e da natureza dos
experimentos (é muito dificil obter dados experimentais adequados em qualquer
experimentos);

 Problemas em Engenharia (principalmente na área de Térmica e Fluidos) dificilmente são


resolvidos aplicando-se exclusivamente análise teórica; neste caso o estudo baseado em
modelos e prótótipos são consideravelmente importantes;

Para ser possível esta comparação entre o modelo e a realidade, é indispensável que os
conjuntos de condições atendam as relações de SEMELHANÇAS.
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
3ª Questão)
EXERCÍCIOS PROPOSTOS
4ª Questão)
Atividade sobre Análise Dimensional
Entrega: 05 de Julho

Comentar de forma profunda e extensa os seguintes tópicos:

 Análise Dimensional (Conceitos e fundamentos);


 Estudo do Teorema de Buckingham PI;
 Comentar sobre a Determinação dos termos PI´s (Métodos das Variáveis
Repetidas);
 Reproduzir 2 problemas (resolvidos do livro) clássicos da literatura de
Análise Dimensional: 1. Força de Arrasto sobre uma Esfera Lisa; 2. Queda
de Pressão no Escoamento Dentro de uma;
 Mostrar e comentar sobre todos os Grupos Adimensionais;
 Comentar sobre Modelos e protótipos;
 Resumo sobre Semelhança.
Referências
1. FOX; MCDONALD, A.T., Introdução à Mecânica dos Fluidos. LTC Editora, 5ª
Edição.

2. SONTAG, R; VAN WYLEN. Fundamentos da Termodinâmica, Edgard Bluxher,


2009;

3. White, F.M., Mecânica dos Fluidos, McGraw-Hill;

4. Cengel, Y.A., & Cimbala, J.M., Mecânica dos Fluidos: Fundamentos e Aplicações,
McGraw-Hill;

5. Munson, B., Young, D. & Okiishi, T., Fundamentals of Fluid Mechanics, Wiley.

6. STREETER, Vitor L. , Wylie, E. Benjamin – Mecânica dos Fluidos. São Paulo.


McGraw-Hill do Brasil, Ltda. 1982. 7edição.

7. Ranald. V. Giles, Jack B Evett, Cheng Liu. Mecânica de Fluidos e Hidráulica.


2ªEdição. Editora ABDR, 1996;

8. Apostilas e manuais de Mecânica dos Fluidos (Diversos autores).

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