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A Verdadeira Alegria e o

Sentido da Vida
Thomas Lieth

“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e
cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer” (Ec 12.1).

Paulo nos conclama em Filipenses 4.4: “Alegrai-vos sempre no Senhor; mais uma vez
vos digo: alegrai-vos!”. Essa alegria verdadeira, não passageira, constante e
permanente, está fundamentada na fé na ressurreição de Jesus Cristo. É claro que existe
uma diferença gritante entre as alegrias do homem ímpio e a alegria de alguém que crê
em Jesus Cristo. O livro de Eclesiastes, que fala repetidamente no gozo da vida, nos
exorta a pensar que Deus vai chamar cada um de nós à responsabilidade. “Alegra-te,
jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda
pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém,
que de todas estas coisas Deus te pedirá contas” (Ec 11.9).

Como o Senhor vai exigir prestação de contas de tudo o que fazemos, deveríamos sentir
um grande e profundo temor a Deus. Podemos e devemos nos alegrar em nossa
juventude. Podemos ser felizes e devemos nos alegrar até quando ficarmos velhos.
Podemos e devemos curtir a vida. Mas Deus nos cobrará satisfação de tudo! Essa
prestação de contas a Deus não deveria diminuir nossa alegria. Deveria torná-la mais
profunda e ainda mais significativa. Deveria nos estimular a buscar a alegria verdadeira,
real e perene. Encontramos essa alegria legítima unicamente no Senhor.

Olhando a natureza, percebemos que Deus tem por princípio nos proporcionar alegria.
A natureza é cheia de beleza e encanto. Deus nos equipou, por exemplo, para sentirmos
o sabor dos alimentos. Por que será? Se a comida servisse apenas para não morrermos
de fome, esse sentido seria completamente supérfluo. Deus nos deu o sentido do sabor
para nos deliciarmos com o que comemos, para termos prazer com os alimentos que Ele
nos dá. Ele nos concedeu o sentido do olfato para percebermos o perfume das flores.
Deu-nos o tato para sentir o carinho de um toque afetuoso. A Criação toda é cheia de
fontes de alegria. Parece feita para proporcionar alegria aos homens. Infelizmente, o
pecado entrou no mundo e deixou para trás apenas uma cópia barata do que Deus havia
planejado originalmente para suas criaturas. Como será glorioso quando Deus nos
reconduzir de volta às nossas origens, de volta aos Seus planos originais!

A Bíblia, e com ela o próprio Deus, quer nos conduzir à alegria, uma alegria sem
egoísmo, uma alegria que não se regozija quando o outro passa mal, que não nutre
inveja nem ciúmes. Essa alegria verdadeira não se mantém à custa dos outros, não
despreza a Deus mas, antes de tudo, se alegra no Senhor. Essa alegria dos filhos de
Deus alegra o coração do Senhor e os corações dos que estão ao redor deles. Essa
alegria que vem de um coração sincero, limpo e puro é uma alegria que o homem
natural é completamente incapaz de ter. Por isso, Paulo disse aos cristãos daquela
época: “Alegrem-se no Senhor!”. E essa ordem continua válida!

Essa alegria que vem de um coração sincero, limpo


e puro é uma alegria que o homem natural é
completamente incapaz de ter.
Tudo o que os homens fazem, deixam de fazer, sentem ou deixam de sentir está
permeado pelo pecado. Mesmo nossas boas obras estão maculadas pelo mal se não
forem inteiramente feitas em Jesus Cristo, exclusivamente por amor a Ele. Não basta
dizer que cremos na Pessoa de Jesus. Muitos fazem isso, mas pensam em um Jesus meio
mitológico, um bom exemplo de homem santo ou um milagreiro poderoso. Mas a fé
verdadeira, aquela fé que produz a alegria que não vai embora mesmo quando vêm as
lutas, quando nossa vida é sacudida e chacoalhada, é a fé baseada na ressurreição de
Jesus Cristo. Para ter a alegria legítima que a Bíblia ensina é preciso crer em Jesus, e
crer que Ele está vivo!

“Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé. E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os
que dormiram em Cristo pereceram” (1 Co 15.14,17-18). Em outras palavras, se Jesus
Cristo não ressuscitou de verdade, então a nossa fé cristã é o maior logro. Sem a
ressurreição de Jesus Cristo não teria havido nunca o perdão dos nossos pecados. Se
você acredita em um Jesus histórico, apenas crê que Ele fez milagres e chegou a morrer
no Calvário, se você somente crê que Jesus foi uma pessoa especial, um homem bom,
talvez até com atributos divinos, e mesmo que você siga Seu exemplo de vida, molde
sua vida aos valores que Ele ensinou, pratique o bem, ajude o seu próximo e baseie sua
moral e sua ética superiores nos ensinamentos de Jesus, se você não crer na ressurreição
literal dEle e não acreditar que Ele realmente ressurgiu de entre os mortos, tudo que
você fizer não terá valor algum. Aos olhos de Deus, suas boas obras não serão apenas
supérfluas; serão erradas e más! Deus não se interessa nem um pouco se você fez coisas
maravilhosas, se você teve muitas realizações na vida, salvou animais, fez pão para os
pobres, ajudou as velhinhas a atravessar a rua ou trocou muitas fraldas de bebês. Sem
crer em Jesus Cristo e em Sua ressurreição dentre os mortos, todo o seu ativismo não
serve para nada. Tudo o que você fez é tão inútil como levar uma pá de areia ao deserto
do Saara. No final, você será um descrente crédulo sem encontrar a verdadeira
felicidade.

“Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes
de todos os homens” (1 Co 15.19). Muita gente tem fé, mas é uma fé limitada a este
mundo e às coisas desta vida. Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, quer que
entendamos que nossa fé precisa, antes de tudo, estar centrada e embasada na
ressurreição. Essa será uma fé ancorada na eternidade. Essa fé é a fonte da alegria
genuína e pura, verdadeira e real, que não passa nunca e que dá sentido à vida. Se a fé
em Jesus se limitasse a esta vida, teríamos de nos perguntar que proveito ela nos traz.
Os cristãos, em geral, passam pelos mesmos problemas que os ateus ou pessoas de
outras crenças. Crentes em Jesus também adoecem e morrem. Se eu me deitar por uma
hora no sol intenso, terei uma insolação igual a qualquer descrente. Se cair numa poça
de lama me sujarei como qualquer hindu. Cristãos que não acreditam numa ressurreição
real, que aconteceu de fato, são pobres miseráveis e sua fé é morta. Não têm motivo
para se alegrar.

Em Eclesiastes 11.10-12.8 Salomão nos dá o conselho de nos mantermos longe de tudo


o que é mau e que traz tristeza ao nosso coração, pois tudo seria vaidade. Ele nos
incentiva a pensar em Deus nos dias da nossa mocidade, antes que venham os dias maus
que não nos agradam. Esses dias maus são descritos por meio de diversas imagens e
ilustrações que exemplificam o processo de envelhecimento até chegar à morte.
Portanto, não basta saber que existe um Deus. Eu preciso de um Salvador! Preciso
aceitá-lO como meu Salvador e Senhor. Saber, apenas saber, não basta. Se eu souber
que um banco de praça foi recém-pintado e me sentar nele, ficarei sujo de tinta. Saber é
importante, mas o mais importante é agir de acordo com o que sabemos. Devo conhecer
a Deus e agradar a Ele, vivendo do jeito que Ele aprova. Todo o livro de Eclesiastes
mostra sem rodeios que uma vida, da juventude à velhice, que tem somente a
perspectiva terrena é uma vida sem sentido. Não importa a sabedoria, a riqueza, a
felicidade, a beleza ou o prazer - tudo é passageiro, tudo é vão. Quando alguém parte
desta terra não leva nada disso consigo. Tudo fica para trás. Salomão, obviamente
inspirado por Deus, nos alerta a vivermos uma vida com Deus enquanto ainda somos
jovens, começando o mais cedo possível. Pois quanto mais esperamos, mais difícil será!
Quanto mais velha a pessoa vai ficando sem ser nascida de novo, mais endurecido
torna-se seu coração.

O resumo de tudo é o temor a Deus. Tudo que importa e que traz a verdadeira felicidade
é temer ao Senhor Deus! “De tudo que se tem ouvido, a suma é: teme a Deus e guarda
os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem” (Ec 12.13). “Bom é que
retenhas isto e também daquilo não retires a mão; pois quem teme a Deus de tudo isto
sai ileso” (Ec 7.18).

O que significa temer a Deus? Para cristãos, não para aqueles apenas nominais, mas
para os verdadeiros renascidos que seguem a Jesus sem questionar, só existe um tipo de
temor. Vejamos:

Sabemos que não precisamos temer aos homens.

Romanos 8.31-39 é um texto maravilhoso sobre o temor a Deus, que devemos ter, e o
temor aos homens, que não precisamos nem devemos ter: “Que diremos, pois, à vista
destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu
próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará
graciosamente com ele todas as coisas? Quem intentará acusação contra os eleitos de
Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou,
antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição,
ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos
entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em
todas estas coisas, porém, somos mais do que vencedores, por meio daquele que nos
amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem
os principados, nem as coisas do presente, nem do provir, nem os poderes, nem a
altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor
de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”. O amor de Deus está em Cristo, e
Cristo está vivo!

Não precisamos temer a Satanás, pois nosso Salvador Jesus o venceu! Na cruz do
Calvário tomou dele todo o seu poder sobre nós.

Para nós, cristãos, só existe um único temor, que é o temor a Deus. Temor no sentido de
honrar a Ele, sabendo de Sua santidade, pureza e justiça. Temor a Deus é um temor
sábio, o primeiro passo para o caminho certo, que conduz para o alvo, e o alvo é Cristo!
Com o verdadeiro temor em nossos corações poderemos chegar diante do Senhor (veja
Pv 1.7). Esse é o temor que leva à alegria e que dá sentido à vida! (Thomas Lieth —
Chamada.com.br)

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