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Socialização primária

C A P Í T U L O É a que o indrvíduo experimenta na infância. Nessa fase, a criança conhece o


mundo e a realidade social através das definições que a ela são dadas pelos familia-
res. O mundo tal qual lhe é apresentado pelos pais é o único que ela conhece. Por
A EDUCAÇÃO COMO PROCESSO SOCIAL isso, nessa fase, nào há conflitos de identificação. A criança sente-se emocionalmen-
te ligada à família, e os familiares são extremamente importantes e significativos para
1. S O C I A L I Z A Ç Ã O : A C R I A Ç Ã O DO SER SOCIAL
ela No processo de socialização pnmária as normas e os valores sociais são
interiorizados. A criança aprende os papéis correspondentes à sua posição e à dos
Na década de 20 deste século, (oram encontradas na Inora duas enancas de apro-
demais membros familiares Aprendendo o que se espera dela, em termos de com-
ximadamente 10 anos de idade. Alé então elas tinham vivido na selva. Os estudiosos
portamento, a criança adquire uma identidade social, ou seja, aprende a se localizar
passaram a chamá-las de Kamaia e Amala. O que lhes despertou a atenção foram os
nas posições sociais e a definir os comportamentos esperados de cada uma. Em
hábitos das crianças: andavam curvadas para frente e frequentemente se apoiavam
também nos bracos; não faiavam, apenas emitiam alguns grunhidos para expressar suma, ao aprender o que deve ou não fazer uma criança, um filho e um irmão, ela está
raiva ou medo; comiam com as mãos; dormiam na relva e mesmo sem roupas nào sendo moldada pela sociedade.
demonstravam sentir muito frio ou calor. Contam os relatos que, nào se adaptando ao
No decorrer do processo de socialização primária, a criança forma sua perso-
novo ambiente, acabaram morrendo pouco tempo depois.
nalidade.
Esse não foi o único caso de crianças resgatadas da vida selvagem. Por cau-
Para muilos cientistas sociais, a socialização primária ó a que mais influencia o
sa de sua origem e da forma como se comportam, a ciência as designa como "meni-
nos lobo". O que impressiona nesses casos ó o fato de tais enancas, mesmo sendo ser humano Dizem que ela acompanhará o individuo por toda a sua vida. Nesta fase. a
biologicamente idénticas a nos, apresentarem maneiras de comportamento que os criança ainda não possui outros referenciais para poder opor àqueles que são ministra-
fazem parecer animais. Drficilmente poderiam ser chamados de 'seres humanos" no dos pelos pais.
sentido mais amplo. Os memnos-tobo apontam para uma questão muito interessan-
Socialização secundária
te: é a vida em sociedade que etetivamente nos transforma em seres humanos. A
A socialização primária termina quando a criança consegue perceber que as nor-
vida em sociedade nos obriga a certos comportamentos e ideias que fazem com que
sejamos vistos e nos vejamos como seres humanos. Assim, a ideia de "humano" mas sociais não são feitas apenas para uma ou outra pessoa particular, mas para todas
náo ó meramente biológica, mas social: mais precisamente, como veremos adianle, as pessoas. Por exemplo, quando percebe que a reprimenda da mãe quando ela se
cultural. apodera de alguma coisa que pertence ao seu irmão significa que ninguém deve se
apoderar daquilo que pertence aos outros.
Aquele que consideramos ser humano nada mais é do que um indivíduo que
O processo de socialização secundária não termina; a bem dizer, ele segue por
aprendeu a viver em sociedade. As ciências sociais designam como socialização o pro-
toda a vida. À medida que cresce, a criança participa de várias instituições, e essa
cesso que faz com que os homens se tomem seres sociais, pois é através da socializa-
ção que aprendemos a viver em sociedade. Em termos mais precisos: participação envolve aprendizado. Ela aprende a linguagem típica da instituição, mais
os valores e os comportamentos esperados dos membros que compõem as diferen-
Soclull/uçoo t u volve todos os processos de aculturação, comunicação e a p r e n -
tes instituições. Assim, por exemplo, na escola a criança vai aprender a ser aluno e a
t.i/.i:'rii: a t r a t n rim t|iiai«. » m c a n U m o individual humano dcsravotvc u m a n a t u r e -
z a social c l o r n a - s c t u p a ? d e p a r t i c i p a r d a vida social. ( K n b c r l W . W i t i k i n . In O . ser cidadão. O mesmo acontecerá no mundo do trabalho. De acordo com a posição
D u c a n M l u In 11. ed.. A mew didioruiry of iccio/i/gr. L a n d n n . K o u t l c d x r & K c g a n que vier a ocupar quando adulto — chefe ou empregado — , deverá saber o que se
Paul. 197*1
espera dele. Todas as outras posições que vier a ocupar exigirão também uma série
de comportamentos que cabe a ele desempenhar. Evidentemente, o aprendizado de
Viver em sociedade significa aprender a se comportar da maneira como as várias
situações exigem Esse aprendizado começa desde que a chança nasce e se prolonga muitas dessas posições pode ser antecipado, isto é, ocorre antes de a pessoa vir a
vida afora. Os professores Peter Berger e Thomas Luckmann, no livro A construção xupá-las Isso facri/ta a acomodação do individuo ao papel. Por exemplo, a menina,
social da realidade (Petrópolis, Vozes. 1973). afirmam existir dois tipos de socialização: desde a infância, vai interiorizando o que um marido espera da esposa numa dada
a primaria e a secundária. sociedade.
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2. UM I N D I V Í D U O , MUITOS P A P É I S é realizado por várias pessoas indistintamente. Podemos classificar os mecanismos de
controle social como positivos ou negativos. Lembramos que essas noções não signifi-
A sociologia lem um nome específico para designar o comportamento associado cam julgamento de valor sobre tais mecanismos, pois o resultado pretendido é o mes-
a cada posição social. Ela usa o conceito de papel social. No teatro, o papel de um mo em ambos. Sua denominação indica apenas a maneira como eles operam.
artista envolve as falas e a maneira de ser do personagem. Na sociedade, o papel so-
cial abrange tanto o que o detentor de uma posição lem de saber como a maneira de Controles positivos — Implicam recompensas àqueles cujo comportamento in-
agir orando estiver ocupando aquela posição. Assim, para desempenhar o papel de dica uma conformidade aos papéis. Os elogios, as medalhas, as promoções, os pré-
aluno, a criança deve receber as informações necessárias que orientem seu comporta- mios são exemplos de meios que a sociedade tem para recompensar e estimular os
mento de forma a atender as expectativas dos ocupantes das demais posições que com comportamentos socialmente aceitáveis.
ela se relacionarão enquanto estiver na condição de estudante. Controles negativos — Implicam sanções àqueles cujo comportamento repre-
Em outras situações, essa mesma enanca desempenhará outros papéis, como, senta um desvio dos padrões aceitáveis. O ridículo — quando o grupo ri ou zomba de
por exemplo, o de filho ou membro do grupo de jovens numa igreja. É a socialização alguém que tem um comportamento destoante — , o ostracismo — quando o grupo se-
que prepara o indivíduo para o desempenho dos diferentes papéis sociais. grega alguém pelo seu comportamento, por exemplo, a moça muito liberada numa so-
Com esses elementos é possível entender a importância da socialização para a ciedade moralista — e as várias formas de castigos são bons exemplos de controles
vida em sociedade, pois sem ela a vida seria um caos. Nas várias situações sociais sociais negativos.
vividas diariamente, ninguém saberia exatamente o que esperar dos demais individuos.
O professor poderia entrar em sala de aula e ler jornal, e os alunos poderiam se sentir Durante muito tempo a socialização foi encarada como uma força gigantesca que
livres para não fazer as avaliações pedidas. Com a socialização os indh/íduos apren- se impunha ao indivíduo, moloanao-o segundo os padrões vigentes. Para essa visão, o
dem a desempenhar seus múltiplos papéis e, com isso, as relações sociais se estabili- indivíduo seria uma massa completamente moldável.
zam, dando à ordem social um caráter mais estável. Os estudos mais recentes não negam a força de tais pressões, mas afirmam
É conveniente ressaltar que os papéis variam de sociedade para sociedade. As- que, se elas fossem tão eficientes conforme se supunha, não seria possível explicar
sim, há diferenças profundas entre o papel de esposa nas sociedades europeias indus- como as normas que regem os papéis mudam ao longo do tempo. Para tentar expli-
trializadas e o mesmo papel numa sociedade oriental tradicional. Nas primeiras, ela é car as mudanças, os estudiosos têm de adotar uma outra visão da relação indiví-
uma pessoa participante, que trabalha fora, divide as despesas, as tarefas e a autorida- duo-sociedade. Passam a vê-la como uma relação mútua: o indivíduo é moldado
de em igualdade de condições com o marido. Na sociedade oriental tradicional espera- pela sociedade, mas também age no sentido de transformá-la. Isso só se toma pos-
se da esposa total submissão às ordens do marido. Presa ao espaço da casa. ela não sível porque os vários processos de socialização nunca são totais. Por exemplo, por
lem vida própria; vive para servir aos fílaos e ao marido. mais forte e intensa que seja a socialização primária no seio da família, quando a
O papel social, porém, pode variar ao longo do tempo numa mesma sociedade. No criança cresce ela toma conhecimento de outras visões ou de significados diferen-
Brasi do século XIX esperava-se que o aluno em sala de aula fosse um ser passivo, cum- tes para os valores que lhes foram ensinados. Isso gera uma tensão. Um dos possí-
prindo exatamente tudo o que o professor ordenasse. Atualmente, espera-se que o aluno veis resultados dessa tensão será a contestação das definições do mundo transmi-
seja participante ativo do processo educacional. A mudança no conteúdo do papel ao longo tidas pela família. Da mesma maneira, esposas até então bastante submissas pode-
do tempo é uma prova de que a sociedade é dinâmica, isto é, de que ela se transforma. rão questionar a autoridade do marido depois de assistir, nos meios de comunica-
ção de massa, a programas que critiquem o machismo. Esses tipos de programa
3. CONTROLES: MOLDANDO O S E R SOCIAL transmitem outras definições da situação, e o que até então era visto como natural
pode passar a ser visto como manifestação de uma opressão e um obstáculo à rea-
A sociedade dispõe de mecanismos para coagir os individuos a se comportarem lização da esposa enquanto mulher.
segundo as expectativas para cada papel social que desempenham. Esses mecanis- Caso a nova definição da situação seja adotada pelas mulheres, teremos uma
mos são denomnados controles sociais. Os controles sociais são diferentes dos contro- situação de tensão. Os maridos poderão reagir violentamente e tentar manter a desi-
les indivkluais. Nestes últimos, mais caracterizados como relações de poder, alguém gualdade pela força. Ou, se os maridos aceitarem essa nova definição da situação, a
impõe algo a outras pessoas. J á o controle social não possui um agente específico. Ele relação do casal se tornará mais igualitária.

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Os indivíduos escolhem novos padrões de comportamento porque acreditam que
encontrarão neles maior reaizacào pessoal. Cada indivíduo possui desejos e ideais, e a ma sociedade poderia sobreviver por murto tempo se os membros mais novos não fos-
sociedade é o espaço para sua realização. Dessa fornia, o individuo não é uma caixa sem socializados, pois para ocupar certas posições as pessoas devem adquirir certos
vazia a ser preenchida com qualquer conteúdo a bel-prazer da sociedade ou dos gru- conhecimentos. Assim, por exemplo, numa tribo da Amazónia, um adulto precisa saber
pos que a dominam. Os indivíduos são vistos como seres que lém expectativas a serem pescar, caçar e guerrear, mas também precisa saber que tem obngações como respei-
realizadas nas várias situações sociais que vivenciam. Por isso, eles apenas aceitam tar aos mais velhos, ao sacerdote e aos deuses, sustentar a familia e ser solidário com
como lecitinas as relações sociais que percebem como necessárias ou aquelas que os demais membros da tribo. Na tribo, lentamente, por meio de conversas na família ou
atendam a seus interesses e/ou correspondam a seus valores. Assim, por exemplo, um com amigos, através da observação das aWudes dos mais vehos e das festas e ceri-
aluno pode aceitar uma situação escolar que não é de seu inteiro agrado por acreditar mónias, os mais jovens aprendem tudo o que necessitam para desempenhar os papéis
que permanecer em determinada escota é a melhor forma de alcançar seu objetivo que lhes reserva a vida adulta. Embora de maneira diversa, esse mesmo processo acon-
futuro; uma pessoa pode decidir permanecer casada por acreditar que essa posição, tece com um jovem das sociedades urbanas e industriais do nosso tempo.
em comparação com a de divorciada, lhe dá maior respeitabilidade na sociedade em Se a socialização é vital para a sociedade e ela envolve práticas educativas, então
que vive. podemos concluir que a educação é uma dimensão mporiantissima para a vida sedai.
Existem várias agências señalizadoras numa sociedade. As principais são: a familia, a
Essa visão pressupõe uma maior liberdade para os indivíduos, pois reconhece
que a ordem social decorre também de escolhas e rtenções dos indivíduos que dela escola, a rolígião, os grupos de amigos, os meios de comunicação de massa etc.
fazem parte. Assim, as expressões soâatizaçào e educaçào têm o mesmo significado. A so-
cialização sempre envorve um processo educativo, elodo processo educativo é um ato
É importante ressaltar que os novos modelos de comportamento devem ser esta-
de socialização. Isso fica claro quando lemos a definição de educação dada por
bilizados. Só assim eles terão a mesma força modeladora daqueles que foram substi-
tuídos. Novas gerações serão socializadas segundo os novos padrões e isso permane- Durkheim.
cerá assim, até que um novo grupo tenha força para alterá-los novamente e, por sua A educação 6 ii açAo exercida pelas mraçiVs a d u l t a * M m r c as gerações que nan
vez, estabelecer os padrões a serem seguidos. Mr encontram aínda p r e p a r a d a * p a r a a «Ida social; tem por objeto suscitar e des*ti-
w r r e r , n a criança, c e r t a número de estado* físicos, tnteleetuak e murai*, reclamado-,
Com isso estamos querendo sublinhar duas coisas. Pnmero. por mais que as pela sociedade políticu no seu conjunto, e pelo meio especial a i|ue a criança, p a r t i c u -
normas, os valores e os conteúdos dos papéis possam ser transformados pela nossa larmente, se destina. {Educação e soaoloxla. São Paulo. Melhoramento!), 1965)
ação, eles sempre serão substituídos por novas normas, valores e conteúdos de pa-
péis. A ideia de que podemos destruir regras induz ao erro, se por ela entender-se que Essa definição dada por Durkheim tem sido bastante criticada, mas até hoje nin-
a partir dai não haverá mais regras. E isso por uma razão muito simples: não existe guém propôs uma outra que também não apresente falhas. A falta de distinção fica
sociedade sem regras. Podemos transformá-las. dando-ties umaformaque metvor clara quando percebemos que, se trocarmos a palavra educação no início do parágrafo
atenda a nossas expectativas, mas teremos de continuar coedecendo-as tal como fa- pela palavra sodanzaçào, teremos também uma boa definição de socialização. Para
zíamos com as que foram substituídas. evilar confusão, alguns pedagogos estabeleceram uma distinção enlre a educaçào for-
Em segundo lugar apesar dessa impcsçào. os ndMduos tem responsabilidades mal e a educação informal.
sobre o seu destino. A parur do rnomento em que um indivíduo toma consciência, istoé.
tem mais do que uma definição da situação para escolher, ele está apto a fazer opções: E d u c a ç ã o formal
ou continua mantendo uma situação na qual se sente oprimido, ou luta para mudá-la. Envolve todo o processo de transmissão de um conteúdo específico (informa-
Qualquer solução que ele venha a aodtar, fica claro que, longe de ser passivo, ele detém ções e valores) de modo intencional e dotado de método, regulamentos e penodíctda-
a capacidade de alterar a sociedade E que tem a responsabilidade pelo que escolheu. de próprios.
A educação formal também recebe o nome de instrução. Porém ela não se resu-
4. A E D U C A Ç Ã O COMO F E N Ó M E N O SOCIAL me à instrução escolar. Não seria errado, então, designar como fazendo parte da edu-
cação formal cursos como astrologia, cozinha chinesa, jardinagem etc.
Pela definição já dada, vimos que a socialização envolve lunoarnentalmente prá- Até bem pouco tempo, a educaçào lormaJ também se caracterizava por ser feita
ticas educativas. Na socialização alguém ensina a outrem como se comportar. Nenhu- em um espaço próprio (a escola). Atualmente. com a ctfusão dos meios de comunica-
ção de massa, temos o ensino sistemático a distância. A Universidade de Londres, uma
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5. Detina o que são papéis sociais.
das mais sérias e respeitáveis instituições de ensino superior do mundo, olerece vários
cursos por conespondència. No Brasil, temos o exemplo do telecurso. 6. Relacione papéis sociais e estabilidade da ordem social.
7. Caracterize o papel de professor e o de aluno na nossa sociedade.
E d u c a ç ã o informal 8.0 que é controle social?
Envolve todos os processos educativos que ocorrem no interior da sociedade e
9. Dilerencie os mecanismos de controle social positivos dos negativos.
que não são dotados de métodos, regulamentos, periodicidade e conteúdo próprios.
10. Comente a seguinte frase: 'A socialização é um processo total e sempre se
Assim, por exemplo, ao assistir a um filme de espionagem a pessoa pode se informar
sobre o funcionamento do regime parlamentarista inglês. Porém, a informação não faz realiza de forma plena".
parte de uma programação predeterminada e não segue um método pedagógico 11. Quais são as principais agências socializadoras existentes nas sociedades
específico. A mesma coisa pode ser dita dos desenhos animados atuais, que trazem atuais?
consigo uma lição de moral. Apesar do caráter intencional, falta-lhes a sislematicidade 12.0 que é a educação formal?
programática e curricular típica da educação formal. 13. Cite duas diferenças entre a educação formal e a informal.
14. De acordo com o conteúdo do capítulo, comente o seguinte texto de
5. S O C I A L I Z A Ç Ã O E E D U C A Ç Ã O
Shakespeare:
Não existe uma diferença muito nítida entre socialização e educação, principal- O mundo todo é u m pulco
I'. todos os homens e mulheres meros atores:
mente no caso da educação informal. Por exemplo, a criança aprende a desempenhar o
E u m homem em seu tempo representa muitos papéis
papel de aluno tanto pelas iifwrnações fragmentadas que lie são passadas pela mãe Sendo seu ato de sete idades.
em casa f Meu filio, você deve respeitar os professores e fazer tudo o que eles manda- (Citado por D a v i d B c r r y , Ideias centrais em
rem!") quanto pelos funcionários da escola; além disso, os mecanismos de controle sociologia: uma introdução. R i o de J a n e i r o , / a l i a r , l'>Wl
social atuam no sentido de garantir a conformidade com os padrões estabelecidos.
15. Leia o texto e destaque sua ideia central.
No interior da educação formal também oconem processos de socialização. Já vi-
O Individuo em sociedade, representando seus vários papéis sociais, submetc-se a
mos que a escola é um poderoso agente da socialização seajrtfária- Ela se oiferencia da
uma série de expectativas p a r a c a d a u m deles: jiintando-sc todos os seus papéis. í m a h
socialização primária justamente por sua sistematictaade e por seu conteúdo especifico.
do que provável que nem todas as expectai ¡tus, com as quais ele vai deparar, sejam
Na educação formal o aluno recebe conhecimentos considerados técnicos (matemática, compatíveis entre si, sendo que algumas talvez entrem mesmo em conflito. O conflito de
ciências, física, geografia etc.) e é avaliado fundamentalmente em função desses conhe- papel descreve a situação na qual o indivíduo depara c o m expcclativas incompalívels
cimentos. Contudo, apesar desse caráter, a socialização não é uma coisa totalmente es- ou conflitantes em seus vários papéis e essa é uma situação que. de u m modo OU de
outro, a maioria d a s pessoas precisa aprender a enfrentar. (David B e r r y . o p . cit.i
tranha na educação formal. O currículo, o programa e as aulas são um espaço para a
transmissão de valores. Por exemplo, nas aulas de história, as crianças, ao tomarem
conhecimento dos valores que orientaram as lutas dos homens por um mundo melhor,
estão se preparando para futuramente desempenhar o papel de cidadãos.

ATIVIDADES

1.0 que e socialização?


2. Caracterize a socialização primária.
3. Por que alguns cientistas sociais dizem que a socialização primária tem grande
força na formação do ser social?
4. Comente a frase: *A socialização se encerra quando se encerra a fase infantir.

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