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3 – ALGUMAS NOÇÕES DAS FUNÇÕES


Nesta etapa iremos primeiramente trabalhar com equações e com este
conhecimento, passaremos a trabalhar com funções. Na parte final do capítulo
mostraremos como plotar gráficos. Este capítulo será muito importante para os estudos
que serão desenvolvidos mais a frente.

3.1 – EQUAÇÕES COM A HP48


Para trabalharmos com equações, necessitaremos do conhecimento de células e
menus apresentado anteriormente. Nesse segmento mostraremos como entrar com uma
equação e o que fazer com esta equação no menu [Solve].
Dentro desse menu, nós poderemos solucionar equações, equações diferenciais,
achar as raízes de um polinômios, sistemas lineares, entre outros, através de dados,
equações e matrizes que nós forneceremos para a calculadora para obter resultados
rápidos e bons para operações que levaríamos muito tempo.

3.1.1 – Menu Solve Equation


Entremos no menu solve:
[] [solve]
Agora você tem uma janela em sua tela. Selecione a opção “Solve equation”. Essa
opção nos permitirá entrar com uma equação na calculadora.
Selecione a opção “Solve equation” e
pressione [OK].
Nós estamos agora no “Solve
equation”. Preste atenção nas opções de menu
que nós temos:
[EDIT] – Este permite que nós entremos com uma nova equação nessa linha de
comando (repare que estamos trabalhando na linha do “EQ:...”.
[CHOOS] – Este permite que selecionemos alguma equação salva em alguma
célula que está na nossa área de trabalho (espaço [HOME] da memória – lembre-se de que
nós sempre estaremos trabalhando e salvando coisas somente no diretório [HOME] ou em
alguns de seus subdiretórios). Esta é uma opção muito interessante. Um dos modos de se
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entrar com uma equação no menu “Solve Equation” seria a de selecionar uma célula que
estaria salva na raiz [HOME]. Você poderá aprender como utilizar esta opção, no
APÊNDICE A (seção A.1).
[VARS] – permite que você entre com as variáveis que você irá utilizar.
[SOLVE] – serve para fazer os cálculo e dar a solução de uma determinada
incógnita.
[EXPR=] – essa tecla nos dá o valor total da expressão se entrarmos com todos os
valores das variáveis.
Se pressionarmos o [nxt] (next) iremos mudar as opções de menu.
[RESET] – serve para apagar um ou todos os valores, para que possamos reiniciar
o cálculo. Ao selecionar uma das duas opções iremos apagar ou o valor da local onde a
barra preta esta posicionada ou iremos apagar todos os valores dos campos da tela. Muito
CUIDADO com essa tecla.
[CALC] – permite que realizemos cálculos paralelos (voltando a forma simples da
calculadora) sem que seja necessário sair do menu solve.
[TYPES] – aqui você escolhe o tipo de número que estará trabalhando, se real,
complexo, entre outros.
[CANCL] – cancela todas as opções e sai do menu “Solve equation”.
[OK] – finaliza as operações e sai do menu “Solve equation”.

3.1.2 – Entrando com a equação


Vamos editar uma equação na linha EQ.
Seja a equação:

X 2 + YZ = 5

Seria muito complicado resolvermos essa equação na mão, pois cairia em uma
equação logarítmica quando z fosse a incógnita.
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Caso tenha alguma coisa no campo EQ:..., apague utilizando a opção [RESET]
e depois “Delete Value”
Para entrar com a equação digitaremos na linha EQ...:
[] [X] [yx] 2 [+] [] [Y] [yx] [] [Z] [=] 5 [enter]
Repare que apareceram as linhas “X”, “Y”, “Z”.
Essas três linhas representam as variáveis. Ao atribuirmos valores a duas dessas
três variáveis, podemos fazer com que a Hp48 calcule o valor da terceira variável.
Daremos o valor de:
X=2
Y=3
Z=? (será o valor que queremos determinar)
Para atribuir os valores a “X” e “Y”, mexa a barra com as setas direcionais e entre
com os valores nessas linhas (para entrar com o valor, podemos utilizar a tecla [EDIT],
mas podemos também, simplesmente posicionar a barra preta no campo e entrar com os
números desejados).
Com barra negra no “X” digitamos:
2 [enter]
Agora, no “Y”:
3 [enter]
Como temos a expressão e dois valores das três incógnitas, podemos realizar o
cálculo de “Z”, que é a variável desconhecida.
Posicione a barra preta no “Z” e pressione a tecla
[SOLVE]. A calculadora irá realizar os cálculos
necessários e dará o valor de “Z” para que a equação
inicial seja satisfeita.
Obtemos assim: Z = 0 (Pois 22+30=5).
Repare que agora apareceu a opção [INFO]. Esta
opção lhe permite, como o nome pode lhe dar uma
intuição, obter algumas informações sobre o valor que
você obteve. No caso, se apertarmos [INFO] no “Z”, irá
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aparecer um quadro na tela com o valor de Z e uma informação (no caso, a informação é
“zero”). São três as informações que você poderá obter nesse caso. Vejamos:

“Zero” – O “Solve” achou um valor para a raiz com exatidão, para a precisão de
12 dígitos da calculadora.
“Sign Reversal”- O aplicativo “Solve” achou dois valores próximos do valor
da raiz mas não conseguiu achar um valor no meio desses dois. A diferença entre esses
dois valores deve ser de 1 no 12 dígito de precisão. Quando ela chega na precisão do 12
dígito, e a diferença é de 1 e ela “tenta” dividir esse número (1) por dois, o 0,5 irá passar
de sua precisão. Então ela para o processo e mostra um dos dois números.
“Extremum” – indica um ponto de máximo ou de mínimo de uma função (vocês
verão o que é ponto de máximo e mínimo mais adiante).
3.2 – ATIVIDADE 1
Vamos agora calcular os valores de algumas incógnitas.
Serão dadas as equações, os valores de algumas
variáveis e será pedido o valor de uma variável
desconhecida.
Utilize o “Solve Equation”.
1)xy+zw=5
a)x=2; y=3; w=1.5; z=?
b)x=7; y=0.5; w=3; z=?
c)x=?; y=3; w=2; z=7
2)ln(x)+ey+3×z=15
a)x=7; y=?; z=3
b)x=3; y=2; z=?
c)x=?; y=0; z=1
3)10=(Sen(x3×z2)+Cos(y3))/x2+y2+z2) (preste atenção aos
parênteses)
a)x=1; y=3; z=?
b)x=2; y=?; z=2
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Para sair da aplicação “Solve equation” basta selecionar [OK] ou [CANCEL]


Agora, você está com várias células criadas. Você pode apagar todas elas ou
somente algumas, através do menu “Memory” tecla [memory] conforme explicado antes.
Para sair desse menu, faz-se da mesma forma que o outro, basta apertar [OK] ou
[CANCEL].

Muitas serão as utilidades do “Solve equation” durante o curso de Cálculo I; por


exemplo, quando estivermos trabalhando com máximos e mínimos e quisermos
determinar o valor de x para que f(x) seja 0 (zero) poderemos utilizar o “Solve equation”.

3.3 – COMO ENTRAR COM UMA FUNÇÃO NA HP48


Há também uma outra forma de você calcular valores de variáveis, sem que você
entre no menu “Solve equation”. Ensinaremos agora, como apenas entrar com os valores
das variáveis independentes e obter um valor de f(x).

3.3.1 - Definição
“Uma função com valores reais f definida em um conjunto D de números reais é
uma regra que associa a cada número x em D um único número real, designado por f(x)”
(Edwards & Penney – Vol. 1).

3.3.2 – Definindo a função


Tomemos a função: y = f(x) = x2 + 3.
Temos y (variável dependente) em função de x (variável independente). Entremos
no Equation.
[ equation]
Dentro do equation escreveremos:
Y(X) = X2+3

Passos:
[] [Y] [ ( ] [] [X] [] [=] [] [X] [yx] 2 [] [+] 3 [enter]
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Aparecerá no nível 1 a seguinte equação:


‘Y(Y)=Y^2+3’

Tela no equation (esquerda)

Tela normal (direita)

Agora, você deverá escrever DEFINE, para a calculadora definir y em função de


x.
[] [] [D] [E] [F] [I] [N] [E] [enter].
Podemos também utilizar uma tecla que já está com este processo
pronto; a tecla [def]. Ela é a função rocha da tecla [sto]. Bastaria então você
ter a função escrita em função de x, como foi explicado agora, e apertar essa
tecla [ ] [sto] ( = [def] – ao lado).
Repare que agora você tem uma célula “Y”. De agora em diante, todo valor que
você colocar no nível 1 e apertar a célula [Y], a calculadora lhe dará o resultado da
expressão x2+3 para o valor de x armazenado no nível 1. Ao realizar esse processo você
construiu um pequeno programa que está salvo nessa nova célula [Y]. Esse programa
pega os valores que estão nos diferentes níveis de memória de sua calculadora, os trata
como variáveis independentes e faz o cálculo da variável dependente. Se tivéssemos mais
de uma variável independente, teríamos que tê-las listados dentro dos parênteses que vem
depois da variável dependente, na ordem em que entraremos com essas variáveis.
Por exemplo temos uma função r em função de s e t, dada pela função:
R(S,T) = S2+T3.
Da mesma forma, no equation, entraríamos com a equação acima:
[] [] [R] [ ( ] [S] [,] [T] [] [] [=] [] [S] [yx] 2 [] [+] [] [T] [yx] 3 [enter]
Utilizemos a tecla [def].

Basta apertarmos a tecla [def] para definir R em

função de S e T
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Temos a célula [R]. Agora para realizarmos alguma operação basta entrarmos com
os valores das variáveis independentes e apertarmos a célula respectiva para obtermos o
valor.
Comecemos com exemplos da primeira equação que fizemos nesse terceiro
capítulo: y = x2+3.
Para x=1 temos y=4
1 [enter] (célula [Y])
Repetindo esse processo temos:
x=2y=7
x = 5  y = 28
x = 18.934  y=361.496356

Já para a segunda equação (r = s2 + t3), primeiramente entramos com o valor de s


e depois de t.
s = 1 ; t =1  r = 2
1 [enter] 1 [enter] (célula[R])
s = 2 ; t = 1.5  r = 7.375
2 [enter] 1.5 [ enter] (célula[R])
s = 3200 ; t = 3400  r = 3.931424 x 1010

Podemos também definir uma função em função de outra função, em outras


palavras, f(g(x)) ou fog.
Ao definir a função definiremos ela como função de uma segunda função.
Façamos a(x) = x3, b(x)=|x| e c(x)=b(a(x)).
Antes de definirmos c em função de a e b, precisamos definir a e b em função de
x:
[ ] [equation] [enter]
[] [A] [ ] [ ( ] [] [X] [] [ ] [=] [] [X] [yx] 3 [enter]

[ ] [def]
Pronto, definimos a em função de x.
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Agora vamos definir b em função de x.


[ ] [equation]
B(X) [=] [] [] [A] [B] [S] [ ( ] [X] [enter] (a função módulo de x pode ser
escrita na calculadora como ABS(X) onde x pode ser substituído por qualquer função).
[ ] [def]
E agora vamos definir c em função de a e b:
C(X) [=][] [B] [ ( ] [] [A] [ ( ] [] [X] [enter]
Vale aqui uma observação: Você somente poderá deixar uma função em função de
uma segunda função quando esta segunda estiver definida.
Tomemos agora valores de x = -2:
Ao entrarmos com x e pressionarmos a célula onde está a função c obteremos o
valor de 8; pois |-23| = 8.
3.4 - ATIVIDADE 2
Vamos agora entrar com algumas funções e determinar os
seus valores para diferentes valores das variáveis
independentes:
Seja:
1)A população de bactérias de um laboratório varia de
acordo com a exponencial dada abaixo(em função das horas).
Supondo que as condições para o desenvolvimento das
bactérias sejam ideais, calcular a população de bactérias
depois de 2, 3, 4, 5, 6 e 7 horas.
Exponencial da reprodução: y(t)=3+e2t (Sugestão: Defina
a função y).
2)Defina as funções abaixo em sua calculadora e dê o
valor da função para cada conjunto de variáveis
correspondente.
a)f(x)= 2x + 3

(x=-1); (x=4); (x=1/2); (x=11)


b)g(x,y)=x3+2×y
(x=1,y=1); (x=2,y=-4); (x=0,y=3); (x=-1,y=0.5)
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c)substitua na letra anterior o x por f(x) da letra a,


ou seja:
g(x,y)=(f(x))3+2×y
(x=1,y=1); (x=2,y=-4); (x=0,y=3); (x=-1,y=0.5)

3.5 - GRÁFICOS DE FUNÇÕES


Passemos agora a analisar os gráficos de algumas funções.
O gráfico de uma função f(x) é o conjunto de pontos de coordenadas (x,f(x)) no
plano cartesiano. Os recursos gráficos da Hp48 G/GX são ótimos para visualizar trechos
de gráficos. Esta visualização permite inclusive resolver alguns problemas. Neste ponto
ficará claro que, embora versátil e cheia de recursos, a calculadora não pode resolver
problemas sozinha. A utilização inteligente da calculadora depende da compreensão da
teoria matemática relevante para o problema em questão.

Gráfico de y=f(x)=x ; Para todo valor de x, y terá o mesmo valor

3.5.1 – Entrando no menu “Plot”


Primeiramente entraremos na aplicação “Plot”
[ plot]

Dentro do menu “Plot” teremos uma gama de opções,


como no aplicativo “Solve”.

3.5.2 – Entrando com os dados.


A primeira linha de opções, é a linha “Type”. Nela, selecionaremos o tipo de
função que iremos plotar. Podemos tanto plotar funções simples de uma variável, até
gráficos em três dimensões, passando por funções polares entre outras. Agora,
ensinaremos somente como se plotar uma função simples (y(x)), um gráfico de y por x,
onde o y é uma variável dependente de x, que é a variável independente.
No “Type” selecionaremos “function”.
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Repare que ao lado dessa linha (“Type”) temos um símbolo. Este símbolo
representa o tipo de medidas de ângulos que estaremos trabalhando, se em graus
(“degrees”), se em radianos (“radians”) ou se em grados (“grads”).
A linha logo abaixo é a, já conhecida nossa, linha da equação (EQ:...). Nessa
linha, nós entraremos com a função que iremos plotar. Há duas maneiras para entrar com
uma função: editando-a diretamente na janela PLOT ou utilizando uma expressão já
definida em alguma célula de memória, por meio do comando [CHOOS]. Esta última
possibilidade (a do comando [CHOOS]) é descrita no APÊNDICE A.
Logo abaixo temos a linha “Indep:”. Aí colocaremos a letra da variável que
será independente em nossa equação. Por exemplo, seja a função y(x)=x2 . Nesse caso,
nós temos a variável y dependendo da variável x.
Ao lado, teremos as linhas “H-view”
e “V-view”. Os intervalos definidos em H-
view (no eixo x) e V-view (eixo y)
determinam uma “caixa”, ou retângulo, no
plano cartesiano. Podemos imaginar esta caixa
como uma janela. Aparecerá na tela da calculadora o trecho do gráfico da função visível
nesta janela. Se a opção autoscale for selecionada a posição e a dimensão vertical da
janela é escolhida automaticamente pela calculadora. Por exemplo: queremos plotar a
função y(x)=x2 onde a calculadora irá plotar o x de –5 a 5 e o y de –4 a 4. Colocaremos
no “H-view” primeiro espaço o valor de –5 e no segundo espaço o valor 5. O H-view
estará sempre se referindo a sua variável independente. No “V-view” primeiro espaço
colocaremos –4 e no segundo espaço 4. (Lembre-se que para colocar o valor negativo
(tanto –4 como –5) devemos utilizar a tecla [+/-]). Repare no “autoscale” que tem no
canto inferior da tela. Ele serve para evitar alguma aberração que você por eventualidade,
venha a cometer, algum erro de escalas. Por exemplo: ficaria totalmente fora de escala
você plotar um gráfico com x variando de –100 a 100 e o y variando de –0,5 a 0,5.
Somente em casos especiais que acontece tal fato. Com o “autoscale” ela regulará
automaticamente esse erro. Porém algumas funções que apresentam crescimento muito
alto a partir de algum ponto, podem representar uma inconveniência para a opção
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“autoscale”. Para selecionar o “autoescale” você deveria deixar o “check


mark” nele, fazendo assim com que o V-view entrasse em “auto”. Não utilizaremos essa
opção por enquanto.
Vale, aqui, dar um breve toque sobre uma das opções do menu plot; quando
plotarmos um gráfico (ao selecionar a opção [DRAW]) irão aparecer várias opções na tela,
junto com o gráfico plotado. Uma delas será a opção [(X,Y)]. Ao selecionar essa opção
você poderá “andar” com o cursor pela tela, e aparecerá no canto da tela a posição que
cursor estará, dando suas coordenadas no plano cartesiano, sendo X o eixo das abscissas e
y o das ordenadas. Se você selecionar a opção [TRACE] antes de pressionar [(X,Y)]
você fará obrigatoriamente o cursor andar sobre a função.
Um outro toque seria sobre as escalas dos eixos. Assim como no Mathematica a
Hp48 não traça os eixos x e y com a mesma escala. Portanto, as marcações nos eixos,
apesar de aparentarem, não possuem a mesma unidade. Ou seja, o que é um intervalo na
escala x pode, na maioria das vezes, não representar o mesmo intervalo na escala y.
Portanto, fique atento.
3.5.3 – Plotando gráficos
Muito bem, agora plotemos algumas funções.
Função: Y(X)=X×LN(|X|)
EQ: X*LN(ABS(X)) (você não precisa escrever o y – a calculadora já o
considera; basta você entrar com a função)
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 e 5
V-view: -4 e 4
Depois de entrarmos com os dados
acima, selecionamos a opção [ERASE] para apagarmos algum gráfico que possa estar
desenhado, e para desenhar o gráfico que nós acabamos de especificar, basta selecionar a
opção [DRAW]. A calculadora desenhará os eixos (x, y) e desenhará a parábola do segundo
grau y(x)=x2. Várias opções irão aparecer, mas as utilizaremos somente mais adiante,
agora somente nos interessa desenhar alguns gráficos.
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Para voltar ao aplicativo “Plot” basta selecionar a opção [CANCEL] nesse menu.
Voltamos a tela que começamos.
É importante que você conheça o assunto sobre o qual você está explorando, pois
a determinação do intervalo que é interessante plotar é sua tarefa. A calculadora não é
capaz de fazer isto para você! Tome muito cuidado. Vamos, para ilustrar isto, plotar a
função abaixo
Função: Sen(120x)
EQ: Sin(120**X)
<: RAD
Indep: X
H-view: -1 a 1
V-view: -1.3 a 1.3
[ERASE] [DRAW]
Repare na figura ao lado. Veja que o número de ciclos que temos no gráfico não é
o número de ciclos real no intervalo [-1,1] que é de 120 ciclos. O que acontece é que a
calculadora não teve precisão para plotar corretamente o gráfico no dado intervalo.
Portanto, tenha consciência do que você está fazendo com sua calculadora.

Bom, falaremos agora, de alguns tipos de funções.

3.6 – TIPOS DE FUNÇÕES


3.6.1 - Funções potência
São funções que se caracterizam por ter a variável independente multiplicada por
uma constante e elevada a um outro número; em outras palavras:
f(x) = a×xb ,
onde a é a constante que multiplica a variável e b é o grau da potenciação.

Os gráficos das funções potência que tem grau par, (x2, x4,...) têm todos a abertura
voltada para cima se o coeficiente da potência for positivo e para baixo se o coeficiente
for negativo. Já as que tem grau ímpar (x, x3, x5), se dirigem do terceiro para o primeiro
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quadrante se o coeficiente da potência for positivo e do segundo para o quarto quadrante


se o coeficiente for negativo.

Plotemos x2, x4 e x6. Para tanto você deverá saber como proceder para plotar todos
estes gráficos simultaneamente. Na linha EQ: você deverá colocar as equações entre
chaves [ { ] e [ } ] e cada equação, individualmente, entre os apóstrofes [ ` ], como no
exemplo abaixo
EQ: { ‘X^2’‘X^4’’X^6’}
<: DEG
Indep: X
H-view: -3 a 3
V-view: -4 a 9

A título de exercício o leitor pode plotar as funções com coeficiente negativo e


verificar que realmente as concavidades são para baixo

Façamos agora a algumas funções de grau ímpar.


EQ: {‘2*X’’X’’X^3’}
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -4 a 4

Também ficará a cargo do leitor plotar os gráficos ímpares com coeficientes


negativos e verificar o comportamento das funções.

3.6.2 - Polinômios
Um polinômio de grau n tem a forma
p(x) = anxn + an-1xn-1 + .....+ a2x2 + a1x1 + a0x0
onde os coeficientes a0, a1,.... , an são números reais fixos. Assim, um polinômio
de grau n é a soma de várias funções potência.
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Tomemos um exemplo:
Vamos, novamente, mostrar como é importante você ter consciência do que está
fazendo. Vamos trabalhar com a função seguinte:
Função: (x-1.1)(x-1.2)(x-1.5)(x-1.55). Repare que as raízes deste polinômio são:
1.1, 1.2, 1.5 e 1.55. Vamos agora estabelecer os parâmetros para a plotagem do gráfico:
EQ: ‘(X-1.1)*(X-1.2)*(X-1.5)*(X-1.55)’
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -10 a 10
Repare que não conseguimos determinar no gráfico onde são as raízes do
polinômio devido ao fato de termos escolhido uma escala equivocada. Tente, você, plotar
o gráfico novamente em uma escala conveniente e tentar enxergar os pontos onde a
função intercepta o eixo x.

3.6.3 - Funções racionais


As funções racionais, assim como os números racionais, são obtidas através de
um quociente:
f(x) = g(x)/p(x), onde g(x) e p(x) são dois polinômios.
Seja a tal que p(a) = 0. Quando os valores de x se aproximarem de a, o valor de
f(x) vão tendendo a infinito.
Seja g(x) = x(x+2)(x-1) e p(x)=(x+1)(x-2)
Temos f(x)=g(x)/p(x) = x(x+2)(x-1) / (x+1)(x-2)
Plotemos o gráfico de f(x)
EQ: (X*(X+2)*(X-1) )/ ((X+1)*(X-2))
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -10 a 10
Um fato importante a ressaltar no gráfico anterior é que a calculadora desenha
uma “reta vertical” no ponto onde seria o zero da função p(x). Isso acontece porque ela
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calcula pontos (x,f(x)) para valores de x próximos de a, alguns à direita e outros a


esquerda de a e “une” esses pontos para poder desenhar o gráfico. O problema acontece
quando ela tenta unir um ponto que ela calculou e que está próximo do + dela e o ponto
seguinte, que está próximo do - dela.
3.6.4 - Funções trigonométricas
As funções trigonométricas básicas (seno(), cosseno(), tangente()) são dadas,
primeiramente, como funções de um ângulo dentro de um triângulo retângulo. Mas aqui
assumimos que a função trigonométrica de um número corresponde àquela função de um
ângulo que mede x radianos. Sendo assim temos:
1
sen(/6) =
2
Sabemos que /6 = 30o . Assumimos que vocês também saibam fazer a conversão
de graus para radianos e vice-versa.
Plotemos a funções acima:
Primeiramente seno de x (sin(x)). Para definir a função sen(x) utilize a tecla [sin].
EQ: SIN(X)
<: RAD
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -1.5 a 1.5

Nos seguintes você irá utilizar [cos] e [tan]


Plotemos agora o gráfico da função cosseno:
EQ: COS(X)
<: RAD
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -1.5 a 1.5
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Façamos a tangente
EQ: TAN(X)
<: RAD
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -10 a 10

Várias são as aplicações das funções trigonométricas. Como exemplo podemos


citar as variações diárias de temperatura de uma determinada região, que pode ser
aproximada por uma função trigonométrica cosseno. Outros casos que podem ser citados,
são as repetições das estações, o ciclo da lua, as marés alta e baixa, as batidas do coração,
etc.
Vejamos o exemplo que Edwards e Penney mostram em seu livro: a temperatura
na cidade de Athens, Georgia (EUA) pode ser expressada como uma função da variável t
(tempo) que é expressa em meses, a partir do dia 15 de julho. Esta função indica a
temperatura média de uma região. A função é: T=61,3+17,9cos(0,5236.t)
EQ: 61.3+17.9*COS(0,5236* X)
<: RAD
Indep: X
H-view: 0 a 12 (de zero a 12 meses)
V-view: autoscale (coloque o check mark no autoscale)

3.6.5 - Funções exponenciais e logarítmicas


Estas funções, vamos dizer informalmente, desempenham papeis especiais.
Devido a isso, dedicamos um capítulo separado para elas, o capítulo “7 – Funções
Exponenciais e Logarítmicas”.

3.6.6 - Combinação de funções


Começaremos com funções simples, pois, as complexas podem ser originadas das
combinações dessas funções simples. Podemos obter combinações de funções de diversas
formas:
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- um escalar multiplicando a função  k*f(x)


- soma de duas funções  g(x) + f(x) = (g+f)(x)
- subtração de duas funções  g(x) – f(x) = (g-f)(x)
- multiplicação de funções  g(x) × f(x) = (g . f)(x)
- divisão de funções  g(x) ÷ f(x) = (g/f)(x)
Repare que na última combinação (divisão de funções) exigi-se que f(x) seja
diferente de zero.
Tomemos g(x)=x^2, f(x)=(x+1) e k = 2
Temos:
k × g(x) = 2 . (x^2)
g(x) + f(x) = x^2 + x + 1
g(x) – f(x) = x^2 – x – 1
g(x) × f(x) = x^3 + x^2
g(x) ÷ f(x) = x^2/(x+1), com x+1  0

3.7 – COMPOSIÇÕES IMPORTANTES


Falaremos agora de composições importantes: f(|x|); |f(x)|; f(-x); -f(x)
A função f(|x|) faz com que ocorra um efeito de “espelho” dos primeiro e quarto
quadrantes em relação ao eixo y. Como a calculadora não tem a função valor absoluto
pré-definida no teclado, podemos utilizar a identidade |x| = x2 ou digitar ABS(x), a
notação por extenso para a função. Será muito mais simples utilizarmos a segunda opção
(função por extenso).

Para ilustrar essas quatro funções especiais, utilizaremos a mesma equação, para
que você perceba o que ocorre com cada uma dessas funções.
EQ: X^3+4*X^2
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -10 a 10
427095761.doc
- 34

3.7.1 – Função f(|x|)


Vamos agora plotar f(|x|). Para tanto, precisamos reescrever a equação. Ficaria
então da seguinte forma:
EQ: ABS(X)^3+4*ABS(X)^2
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -10 a 10
Obtemos o gráfico da direita:

Gráfico de f(x) e de f(|x|)

Repare que neste gráfico houve o efeito de “espelho”. Repare que o lado positivo
do eixo x foi “rebatido” para o lado negativo. Isto ocorreu porque quando pedimos para a
calculadora plotar os valores de |x| todos os valores
negativos de x ficaram com seu valor absoluto, tornando o
gráfico do lado negativo do eixo x igual ao do lado positivo
do eixo.
Veja que se plotarmos o gráfico de f(x) e de f(|x|),
simultaneamente, observaremos que só conseguimos enxergar ser construída a parte do
gráfico à esquerda do eixo y, pois a parte à direita coincide com a do gráfico anterior
(f(x)). Já comentamos anteriormente como plotar dois gráficos simultaneamente.

3.7.2 – Função |f(x)|


Vamos agora plotar a função |f(x)|
EQ: ABS(X^3+4*X^2)
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 a 5
427095761.doc
- 35

V-view: -10 a 10
Repare agora que, quando pedimos para a calculadora plotar o módulo da função,
ela pegou os valores da função e plotou os valores absolutos desta. O que ocorreu então,
foi um espelhamento com relação ao eixo x. Preste atenção: quando pedimos para plotar
f(|x|) houve o espelhamento em torno do eixo y; o que ocorreu agora foi um rebatimento
do lado negativo de y para seu lado positivo, tomando como referência o eixo x. Pense
um pouco a respeito.

3.7.3 – Função f(-x)


Vamos agora ao gráfico de f(-x)
EQ: (-X)^3+4*(-X)^2
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -10 a 10

Gráfico de f(x) e de f(-x)

Repare que quando pedimos para traçar a função de f(-x) fosse como se nós
pegássemos a folha de papel e olhássemos o gráfico do outro lado da folha, contra a luz.
Isso ocorre devido a inversão de sinais da variável independente x.

3.7.4 – Função –f(x)


Vamos ao gráfico de –f(x)
EQ: -(X^3+4*X^2)
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -10 a 10
Gráfico de f(x)(superior) e de f(-x) (inferior)
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- 36

Veja agora que o que ocorreu foi o mesmo que se pegássemos a folha com o
gráfico de f(x), a colocássemos de ponta cabeça e do lado contrário veríamos o mesmo
gráfico da plotagem de –f(x). Isso ocorre porque há a inversão de sinais de f(x) e não mais
de x.

3.8 - FUNÇÕES PARES E ÍMPARES


Funções pares (respectivamente ímpares) são aquelas que satisfazem f(x)=f(-x)
(respectivamente f( -x) = - f(x)).
3.8.1 - Exemplos de funções pares
Repare que ocorre simetria em relação ao eixo y.
EQ: COS(X)

Repare a simetria em torno do eixo y ( f(x)=f( -x))

Qualquer função potência de grau par é uma função par.


EQ: {‘X^2’ ‘X^4’}

Repare novamente a simetria em torno do eixo y.

3.8.2 - Exemplos de funções ímpares


Funções ímpares são funções que apresentam
uma simetria em torno da origem, pois obedece a
relação –f(x) = f( -x).
EQ: SIN(X)
Repare na simetria em torno da origem
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- 37

EQ:{‘X’ ‘X^3’ ‘X^5’}

Veja que novamente ocorre a simetria em relação à origem

3.9 – EXPLORAÇÃO PRÁTICA DE GRÁFICOS

Com o conhecimento de funções e gráficos você poderá otimizar certos


problemas, como no exemplo a seguir, que, mais a frente, iremos mostrar como achar o
ponto onde teremos a melhor utilização do material (ponto de máximo ou mínimo).
O estudo de um problema aplicado geralmente envolve conhecimentos físicos ou
geométricos. Segue-se um exemplo:
Nas residências mais novas são, geralmente, utilizados reservatórios de água nas
privadas. Esses reservatórios propiciam uma economia de água em relação a uma
válvula hidra comum, pois gastam um volume menor de água, em média, a cada
descarga. Eles tem a capacidade de armazenar algo em torno de 40l aproximadamente.
Considere que a altura é ¾ do comprimento. Vamos primeiramente expressar a área total
do reservatório em função do comprimento e depois das noções sobre gráficos, vamos
determinar o ponto para que tenhamos a área mínima para o volume de 40l.

Primeiramente temos o volume:


40 = y × 3/4 y × x  x = 160/3y2 (I)
E a área expressa como:
A (y) = 2×(3y2/4) + 2×(x.y) + 2 (x × 3/4 y)
Substituindo ( I ) em ( II ), temos
A(y) = 3×y2/2 + 480/3y
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- 38

Repare que a função A está em função de y, ou seja, para qualquer valor de y


teremos uma área. Já que Área está em função de y, se quiséssemos poderíamos até
definir A(y)= 3×y2/2 + 480/3y.
Veja também que a função A. está definida para qualquer y  0, porém o problema
anterior somente teria sentido físico se y > 0.

Agora vamos plotar o gráfico da função Área, do problema citado anteriormente


sobre o reservatório de água.
EQ: 3*Y^2/2 + 480/(3*Y)
<: RAD
Indep: Y(repare que a variável
independente é o y)
H-view: 0 a 10
V-view: -200 a 650

Depois do gráfico desenhado você poderá utilizar as opções [TRACE] e [(X,Y)]


para navegar pela função traçada. A opção [TRACE] permite que você percorra somente
os pontos da função com o cursor e a opção [(X,Y)] mostra na tela o ponto coordenado
(X,Y) onde o cursor está. Cabe aqui um conselho: selecione a opção [TRACE] e depois
[(X,Y)] para que você percorra a função e saiba em que ponto está o cursor, para melhor
analisá-la.
Ao apertar [enter] quando a opção [(X,Y)] estiver sendo utilizada, o par (x,y)
que aparece na tela no momento é colocado no nível 1 da pilha.
Com este conhecimento poderemos realizar vários cálculos, como por exemplo,
determinar a inclinação de retas ou utilizar o ponto de tangência de uma reta com um
círculo.

Com esse capítulo, conseguimos mostrar a utilidade de sua calculadora para que
você possa analisar resultados numéricos e gráficos das funções. Essas análises serão
muito importantes mais afrente.
427095761.doc
- 39

3.10 - ATIVIDADE 3
1)Dadas as funções abaixo plotar os gráficos para os
intervalos determinados:
(nota 1: para plotar o módulo é aconselhável utilizar a
função ABS(x))
(nota 2: deixe o y em “autoscale” para evitar
problemas; utilize a opção [(x,y)] por curiosidade).
a)y=3x-1 (x de –5 a 5; ou seja H-view –5 a 5)
b)y=|4-x| (x de –10 a 10)(Utilize a opção ABS(x) – no
caso, ABS(4-x))
c)y=4-|x| (x de –10 a 10)
d)y=Ln(e3x-1) (x de –5 a 5)
Repare que nós obtemos o mesmo gráfico da letra (a).
Pense qual foi o motivo!
e)y=Log(10x) (x de –10 a 10)
f)y=1+Log(x) (x de –10 a 10)

2)Qual propriedade de simetria apresenta o gráfico de


uma função par?

3)Utilizando-se de composição de funções apropriadas


construa a função par f(x) cujo gráfico coincide com o
gráfico de g(x) no quadrante positivo, para as seguintes
funções g(x):
a) g(x)= x
b) g(x)= sen(x)
c) g(x) = ex

4)Qual a propriedade de simetria apresenta o gráfico de


uma função ímpar?
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- 40

5)Utilizando-se de composição de funções apropriadas


construa a função ímpar f(x) cujo gráfico coincide com o
gráfico de g(x) no quadrante positivo, para as seguintes
funções g(x):
a) g(x)= x2
b) g(x)= cos(x)
c) g(x)= ex
Nota: a função SIGN(x) retorna +1 se x é positivo e –1
se x é negativo.

3.11 - Respostas da ATIVIDADE 1


1)a)z=6.99999...7
b)z=2.31173...
c)x=-3.2396...
2)a)y=1.39972...
b)z=2.17077...
c)x=59874.1417...
3)a)z=8.25×10-6  0
b)y=3.3464×10-6  0

Resposta da ATIVIDADE 2
1) 2 57,598...
3 406.428...
4 2983.958...
5 22029.465...
6 162757.791...
7 1202607.284...

2)a)1; 3.316...; 2; 5;
b)3; 0; 6; 0;
c)13.18...; 10.52...; 11.19...; 2;
427095761.doc
- 41

Resposta da ATIVIDADE 3
1)
a)

b) para retirar as linhas de opção selecione a opção


[edit] e depois o opção [menu]. Para retornar o menu basta
apertar alguma tecla de seleção dos menus (teclas brancas)

c)

d)

e)
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f)

Por que os gráficos das letras (a) e (d) são iguais? E


os das letras (e) e (f)? Pense!

2)As funções pares apresentam simetria em relação ao


eixo y.

3)
a)EQ: {`X` `ABS(X)`}
b)EQ: {`SIN(X)` `SIN(ABS(X))`}
c)EQ: {`EXP(X)` `EXP(ABS(X))`}

4)As funções ímpares apresentam simetria em relação à


origem.

5)
a)EQ: {`X^2` `SIGN(X)*X^2`}
b)EQ: {`COS(X)` `SIGN(X)*COS(X)`}
c)EQ: {`EXP(X)` `SIGN(X)*COS(ABS(X))`}

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