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entrar com uma equação no menu “Solve Equation” seria a de selecionar uma célula que
estaria salva na raiz [HOME]. Você poderá aprender como utilizar esta opção, no
APÊNDICE A (seção A.1).
[VARS] – permite que você entre com as variáveis que você irá utilizar.
[SOLVE] – serve para fazer os cálculo e dar a solução de uma determinada
incógnita.
[EXPR=] – essa tecla nos dá o valor total da expressão se entrarmos com todos os
valores das variáveis.
Se pressionarmos o [nxt] (next) iremos mudar as opções de menu.
[RESET] – serve para apagar um ou todos os valores, para que possamos reiniciar
o cálculo. Ao selecionar uma das duas opções iremos apagar ou o valor da local onde a
barra preta esta posicionada ou iremos apagar todos os valores dos campos da tela. Muito
CUIDADO com essa tecla.
[CALC] – permite que realizemos cálculos paralelos (voltando a forma simples da
calculadora) sem que seja necessário sair do menu solve.
[TYPES] – aqui você escolhe o tipo de número que estará trabalhando, se real,
complexo, entre outros.
[CANCL] – cancela todas as opções e sai do menu “Solve equation”.
[OK] – finaliza as operações e sai do menu “Solve equation”.
X 2 + YZ = 5
Seria muito complicado resolvermos essa equação na mão, pois cairia em uma
equação logarítmica quando z fosse a incógnita.
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Caso tenha alguma coisa no campo EQ:..., apague utilizando a opção [RESET]
e depois “Delete Value”
Para entrar com a equação digitaremos na linha EQ...:
[] [X] [yx] 2 [+] [] [Y] [yx] [] [Z] [=] 5 [enter]
Repare que apareceram as linhas “X”, “Y”, “Z”.
Essas três linhas representam as variáveis. Ao atribuirmos valores a duas dessas
três variáveis, podemos fazer com que a Hp48 calcule o valor da terceira variável.
Daremos o valor de:
X=2
Y=3
Z=? (será o valor que queremos determinar)
Para atribuir os valores a “X” e “Y”, mexa a barra com as setas direcionais e entre
com os valores nessas linhas (para entrar com o valor, podemos utilizar a tecla [EDIT],
mas podemos também, simplesmente posicionar a barra preta no campo e entrar com os
números desejados).
Com barra negra no “X” digitamos:
2 [enter]
Agora, no “Y”:
3 [enter]
Como temos a expressão e dois valores das três incógnitas, podemos realizar o
cálculo de “Z”, que é a variável desconhecida.
Posicione a barra preta no “Z” e pressione a tecla
[SOLVE]. A calculadora irá realizar os cálculos
necessários e dará o valor de “Z” para que a equação
inicial seja satisfeita.
Obtemos assim: Z = 0 (Pois 22+30=5).
Repare que agora apareceu a opção [INFO]. Esta
opção lhe permite, como o nome pode lhe dar uma
intuição, obter algumas informações sobre o valor que
você obteve. No caso, se apertarmos [INFO] no “Z”, irá
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aparecer um quadro na tela com o valor de Z e uma informação (no caso, a informação é
“zero”). São três as informações que você poderá obter nesse caso. Vejamos:
“Zero” – O “Solve” achou um valor para a raiz com exatidão, para a precisão de
12 dígitos da calculadora.
“Sign Reversal”- O aplicativo “Solve” achou dois valores próximos do valor
da raiz mas não conseguiu achar um valor no meio desses dois. A diferença entre esses
dois valores deve ser de 1 no 12 dígito de precisão. Quando ela chega na precisão do 12
dígito, e a diferença é de 1 e ela “tenta” dividir esse número (1) por dois, o 0,5 irá passar
de sua precisão. Então ela para o processo e mostra um dos dois números.
“Extremum” – indica um ponto de máximo ou de mínimo de uma função (vocês
verão o que é ponto de máximo e mínimo mais adiante).
3.2 – ATIVIDADE 1
Vamos agora calcular os valores de algumas incógnitas.
Serão dadas as equações, os valores de algumas
variáveis e será pedido o valor de uma variável
desconhecida.
Utilize o “Solve Equation”.
1)xy+zw=5
a)x=2; y=3; w=1.5; z=?
b)x=7; y=0.5; w=3; z=?
c)x=?; y=3; w=2; z=7
2)ln(x)+ey+3×z=15
a)x=7; y=?; z=3
b)x=3; y=2; z=?
c)x=?; y=0; z=1
3)10=(Sen(x3×z2)+Cos(y3))/x2+y2+z2) (preste atenção aos
parênteses)
a)x=1; y=3; z=?
b)x=2; y=?; z=2
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3.3.1 - Definição
“Uma função com valores reais f definida em um conjunto D de números reais é
uma regra que associa a cada número x em D um único número real, designado por f(x)”
(Edwards & Penney – Vol. 1).
Passos:
[] [Y] [ ( ] [] [X] [] [=] [] [X] [yx] 2 [] [+] 3 [enter]
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função de S e T
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Temos a célula [R]. Agora para realizarmos alguma operação basta entrarmos com
os valores das variáveis independentes e apertarmos a célula respectiva para obtermos o
valor.
Comecemos com exemplos da primeira equação que fizemos nesse terceiro
capítulo: y = x2+3.
Para x=1 temos y=4
1 [enter] (célula [Y])
Repetindo esse processo temos:
x=2y=7
x = 5 y = 28
x = 18.934 y=361.496356
[ ] [def]
Pronto, definimos a em função de x.
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Repare que ao lado dessa linha (“Type”) temos um símbolo. Este símbolo
representa o tipo de medidas de ângulos que estaremos trabalhando, se em graus
(“degrees”), se em radianos (“radians”) ou se em grados (“grads”).
A linha logo abaixo é a, já conhecida nossa, linha da equação (EQ:...). Nessa
linha, nós entraremos com a função que iremos plotar. Há duas maneiras para entrar com
uma função: editando-a diretamente na janela PLOT ou utilizando uma expressão já
definida em alguma célula de memória, por meio do comando [CHOOS]. Esta última
possibilidade (a do comando [CHOOS]) é descrita no APÊNDICE A.
Logo abaixo temos a linha “Indep:”. Aí colocaremos a letra da variável que
será independente em nossa equação. Por exemplo, seja a função y(x)=x2 . Nesse caso,
nós temos a variável y dependendo da variável x.
Ao lado, teremos as linhas “H-view”
e “V-view”. Os intervalos definidos em H-
view (no eixo x) e V-view (eixo y)
determinam uma “caixa”, ou retângulo, no
plano cartesiano. Podemos imaginar esta caixa
como uma janela. Aparecerá na tela da calculadora o trecho do gráfico da função visível
nesta janela. Se a opção autoscale for selecionada a posição e a dimensão vertical da
janela é escolhida automaticamente pela calculadora. Por exemplo: queremos plotar a
função y(x)=x2 onde a calculadora irá plotar o x de –5 a 5 e o y de –4 a 4. Colocaremos
no “H-view” primeiro espaço o valor de –5 e no segundo espaço o valor 5. O H-view
estará sempre se referindo a sua variável independente. No “V-view” primeiro espaço
colocaremos –4 e no segundo espaço 4. (Lembre-se que para colocar o valor negativo
(tanto –4 como –5) devemos utilizar a tecla [+/-]). Repare no “autoscale” que tem no
canto inferior da tela. Ele serve para evitar alguma aberração que você por eventualidade,
venha a cometer, algum erro de escalas. Por exemplo: ficaria totalmente fora de escala
você plotar um gráfico com x variando de –100 a 100 e o y variando de –0,5 a 0,5.
Somente em casos especiais que acontece tal fato. Com o “autoscale” ela regulará
automaticamente esse erro. Porém algumas funções que apresentam crescimento muito
alto a partir de algum ponto, podem representar uma inconveniência para a opção
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Para voltar ao aplicativo “Plot” basta selecionar a opção [CANCEL] nesse menu.
Voltamos a tela que começamos.
É importante que você conheça o assunto sobre o qual você está explorando, pois
a determinação do intervalo que é interessante plotar é sua tarefa. A calculadora não é
capaz de fazer isto para você! Tome muito cuidado. Vamos, para ilustrar isto, plotar a
função abaixo
Função: Sen(120x)
EQ: Sin(120**X)
<: RAD
Indep: X
H-view: -1 a 1
V-view: -1.3 a 1.3
[ERASE] [DRAW]
Repare na figura ao lado. Veja que o número de ciclos que temos no gráfico não é
o número de ciclos real no intervalo [-1,1] que é de 120 ciclos. O que acontece é que a
calculadora não teve precisão para plotar corretamente o gráfico no dado intervalo.
Portanto, tenha consciência do que você está fazendo com sua calculadora.
Os gráficos das funções potência que tem grau par, (x2, x4,...) têm todos a abertura
voltada para cima se o coeficiente da potência for positivo e para baixo se o coeficiente
for negativo. Já as que tem grau ímpar (x, x3, x5), se dirigem do terceiro para o primeiro
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Plotemos x2, x4 e x6. Para tanto você deverá saber como proceder para plotar todos
estes gráficos simultaneamente. Na linha EQ: você deverá colocar as equações entre
chaves [ { ] e [ } ] e cada equação, individualmente, entre os apóstrofes [ ` ], como no
exemplo abaixo
EQ: { ‘X^2’‘X^4’’X^6’}
<: DEG
Indep: X
H-view: -3 a 3
V-view: -4 a 9
3.6.2 - Polinômios
Um polinômio de grau n tem a forma
p(x) = anxn + an-1xn-1 + .....+ a2x2 + a1x1 + a0x0
onde os coeficientes a0, a1,.... , an são números reais fixos. Assim, um polinômio
de grau n é a soma de várias funções potência.
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Tomemos um exemplo:
Vamos, novamente, mostrar como é importante você ter consciência do que está
fazendo. Vamos trabalhar com a função seguinte:
Função: (x-1.1)(x-1.2)(x-1.5)(x-1.55). Repare que as raízes deste polinômio são:
1.1, 1.2, 1.5 e 1.55. Vamos agora estabelecer os parâmetros para a plotagem do gráfico:
EQ: ‘(X-1.1)*(X-1.2)*(X-1.5)*(X-1.55)’
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -10 a 10
Repare que não conseguimos determinar no gráfico onde são as raízes do
polinômio devido ao fato de termos escolhido uma escala equivocada. Tente, você, plotar
o gráfico novamente em uma escala conveniente e tentar enxergar os pontos onde a
função intercepta o eixo x.
Façamos a tangente
EQ: TAN(X)
<: RAD
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -10 a 10
Para ilustrar essas quatro funções especiais, utilizaremos a mesma equação, para
que você perceba o que ocorre com cada uma dessas funções.
EQ: X^3+4*X^2
<: DEG
Indep: X
H-view: -5 a 5
V-view: -10 a 10
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Repare que neste gráfico houve o efeito de “espelho”. Repare que o lado positivo
do eixo x foi “rebatido” para o lado negativo. Isto ocorreu porque quando pedimos para a
calculadora plotar os valores de |x| todos os valores
negativos de x ficaram com seu valor absoluto, tornando o
gráfico do lado negativo do eixo x igual ao do lado positivo
do eixo.
Veja que se plotarmos o gráfico de f(x) e de f(|x|),
simultaneamente, observaremos que só conseguimos enxergar ser construída a parte do
gráfico à esquerda do eixo y, pois a parte à direita coincide com a do gráfico anterior
(f(x)). Já comentamos anteriormente como plotar dois gráficos simultaneamente.
V-view: -10 a 10
Repare agora que, quando pedimos para a calculadora plotar o módulo da função,
ela pegou os valores da função e plotou os valores absolutos desta. O que ocorreu então,
foi um espelhamento com relação ao eixo x. Preste atenção: quando pedimos para plotar
f(|x|) houve o espelhamento em torno do eixo y; o que ocorreu agora foi um rebatimento
do lado negativo de y para seu lado positivo, tomando como referência o eixo x. Pense
um pouco a respeito.
Repare que quando pedimos para traçar a função de f(-x) fosse como se nós
pegássemos a folha de papel e olhássemos o gráfico do outro lado da folha, contra a luz.
Isso ocorre devido a inversão de sinais da variável independente x.
Veja agora que o que ocorreu foi o mesmo que se pegássemos a folha com o
gráfico de f(x), a colocássemos de ponta cabeça e do lado contrário veríamos o mesmo
gráfico da plotagem de –f(x). Isso ocorre porque há a inversão de sinais de f(x) e não mais
de x.
Com esse capítulo, conseguimos mostrar a utilidade de sua calculadora para que
você possa analisar resultados numéricos e gráficos das funções. Essas análises serão
muito importantes mais afrente.
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3.10 - ATIVIDADE 3
1)Dadas as funções abaixo plotar os gráficos para os
intervalos determinados:
(nota 1: para plotar o módulo é aconselhável utilizar a
função ABS(x))
(nota 2: deixe o y em “autoscale” para evitar
problemas; utilize a opção [(x,y)] por curiosidade).
a)y=3x-1 (x de –5 a 5; ou seja H-view –5 a 5)
b)y=|4-x| (x de –10 a 10)(Utilize a opção ABS(x) – no
caso, ABS(4-x))
c)y=4-|x| (x de –10 a 10)
d)y=Ln(e3x-1) (x de –5 a 5)
Repare que nós obtemos o mesmo gráfico da letra (a).
Pense qual foi o motivo!
e)y=Log(10x) (x de –10 a 10)
f)y=1+Log(x) (x de –10 a 10)
Resposta da ATIVIDADE 2
1) 2 57,598...
3 406.428...
4 2983.958...
5 22029.465...
6 162757.791...
7 1202607.284...
2)a)1; 3.316...; 2; 5;
b)3; 0; 6; 0;
c)13.18...; 10.52...; 11.19...; 2;
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Resposta da ATIVIDADE 3
1)
a)
c)
d)
e)
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f)
3)
a)EQ: {`X` `ABS(X)`}
b)EQ: {`SIN(X)` `SIN(ABS(X))`}
c)EQ: {`EXP(X)` `EXP(ABS(X))`}
5)
a)EQ: {`X^2` `SIGN(X)*X^2`}
b)EQ: {`COS(X)` `SIGN(X)*COS(X)`}
c)EQ: {`EXP(X)` `SIGN(X)*COS(ABS(X))`}