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19/05/2019 Capitalismo suicida: o Liberalismo como receita para o colapso econômico

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MUNDO ESTADOS UNIDOS

CAPITALISMO SUICIDA: O LIBERALISMO


COMO RECEITA PARA O COLAPSO
ECONÔMICO
A nanceirização da economia impede o desenvolvimento e coloca em risco a
existência do próprio capitalismo, estimulando guerras e políticas de extermínio.

Por Rogério Reis C. Matt… Em 29 de abr de 2018

As evidências mais recentes


No mês de setembro do ano passado, desde a reunião dos países BRICS até o último
encontro da Assembleia das Nações Unidas, caram evidentes, de todos os
espectros do campo político, o diagnóstico de colapso generalizado da economia para
os próximos meses. Do FMI ao BIS, do Instituto Britânico Adam Smith às publicações
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alemãs Die Welt, Der Spiegel, todos fazem coro ao que o Comitê de Ação Política
Lyndon LaRouche vem alertando há tempos: a crise nanceira é um acontecimento
próximo a acontecer[1].

Seis meses antes, Paul Gallagher, um dos editores da revista do Comitê, a Executive
Intelligence Review, entrevistou Nomi Prins, analista nanceira, escritora e ex-
executiva da Goldman Sach, a qual apontou as falhas das medidas de recuperação
econômica tomadas a partir de 2007-8 e defendeu a lei de separação bancária Glass-
Steagall, cuja reimplantação representaria um calote da dívida à maneira de quando
foi criada durante o governo de Franklin Roosevelt[2].

Para sanar a escassez de liquidez do sistema bancário, os países desenvolvidos


colocaram taxas de juros a 0% ou próximas a isso, e imprimiram muito dinheiro para
dar conta da demanda. A injeção de liquidez no sistema nanceiro, não acompanhado
de crescimento econômico e do aumento das taxas de lucro, pode nos levar
brevemente a uma nova crise, ainda pior. O esperado aumento das taxas de juros já
vem ameaçando a solvência dos bancos, empresas e países (como nos casos mais
graves da Grécia e da Itália) e criou a primeira queda acentuada nas bolsas de valores
de todo o mundo desde que Donald Trump assumiu a presidência. A situação futura, a
continuar o programa de priorizar a nanceirização da economia ao invés do
investimento na economia física, poderá levar a uma crise que implodirá os dois, tanto
os bancos como as economias nacionais, ou seja, a um colapso completo da
economia transatlântica.

Há pouco o governo de Donald Trump foi alvo de críticas por parte dos liberais
americanos (os democratas de lá) por causa da lei que retira a taxação das fortunas
imensas. A crítica é óbvia no sentido em que aponta para o aumento dos privilégios
dos mais ricos em meio a uma conjuntura econômica desfavorável. Seus defensores
dizem o contrário: foi uma medida para repatriar recursos nacionais estacionados em
contas estrangeiras e, assim, injetar liquidez na economia nacional. Contudo, a única
indicação de repatriação de recursos foi a intenção da Apple (que tem 90% de seus
recursos no estrangeiro) comprar a Net ix, além de índices favoráveis no Dow Jones
e a promessa de boni cação extra aos trabalhadores feitas por algumas empresas –
hoje diretamente contestada por causa da queda súbita das bolsas diante do aumento
inevitável das taxas de juros. Em suma, da economia do trabalho escravo para a
indústria dos softwares no Vale do Silício: muito dinheiro na conta dos acionistas e
pouquíssimos postos de trabalho criados. O dilema maior enfrentado pelo presidente
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dos EUA é fazer valer sua promessa
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Saiba mais um trilhão de dólares em

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infra-estrutura. Não será do dinheiro dos super-ricos que se criará os recursos


necessários para levantar tal montante de dinheiro. Igualmente, não há consenso
naquele país sobre a viabilidade da criação de PPPs para viabilizar o projeto. Trump se
debate com seus assessores mais próximos sobre o tema: é impossível realizar seu
projeto nesse tipo de parceria.

Com as últimas medidas protecionistas, os críticos devem se atentar a um fato: muito


se lamenta por se mexer na estrutura de livre-comércio que o próprio EUA ajudaram a
criar quando jogaram fora o acordo original de Bretton Woods, aquele forjado por
Roosevelt e que tinha como objetivos promover o comércio justo entre os países. O
suposto anacronismo[3] cometido por Trump (acreditar no “made in”) é por ser uma
medida por demais tradicional a imposição de tarifas a determinados produtos (algo
que, contudo, nunca deixou de ser largamente praticado, inclusive sob a tutela da
OMC). A base dos acordos de Bretton Woods foi a justiça comercial através de um
regime de trocas baseado em padrões de câmbio pré- xados. Se é difícil imaginar os
EUA desvalorizar sua moeda para proteger a economia, é ainda mais difícil acreditar
que, com qualquer governo, se crie o consenso su ciente para implodir a hegemonia
do dólar, correlato da liquidez in nita ao sistema nanceiro, forjada com Nixon na
esteira da chamada “crise do petróleo” (crise de desintegração econômica dirigida).

O fato é que ele se comprometeu em reinstaurar a lei Glass-Steagall, o que implica


imediatamente o cancelamento das dívidas especulativas e na criação de um
programa nacional de crédito voltado à recuperação econômica, como foi o objetivo
de Roosevelt quando assinou a lei de separação bancária, cujo desmonte se inicia na
década de 1970, até ter seu m decretado durante o governo de Bill Clinton. Não é
coincidência que em menos de dez anos uma crise nanceira jamais vista estourou.
Mesmo depois de seu primeiro State of the Union Address, Trump ainda tem que se
justi car com seus eleitores, pelo menos para muitos deles que deram seu voto
con ando no encolhimento da presença americana no estrangeiro (das empresas, do
capital e das tropas do país) e a volta da atenção para os problemas domésticos, como
o da combalida infraestrutura americana, como mostra o exemplo paradigmático de
Nova Iorque[4].

Se a crise 2008 mostrou o caso trágico de Detroit, há décadas abandonada desde que
os EUA largaram sua política industrial, de antiga cidade industrial americana à
cidade-fantasma, ela ainda serve como termômetro do desenvolvimento nacional[5];
se um pouco depois foi revelado a epidemia de opioides no país, num ciclo vicioso que
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vai desde a multiplicação dee receitas
cookies. médicas
ConcordoparaSaiba
tentar
maisremediar cidadãos

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deprimidos, desiludidos, até os tra cantes de cocaína e heroína espalhados pelo país,
e vice-versa, o que levou às mais altas taxas de morte violenta (suicídio, overdose,
etc.) entre o chamado “americano branco não hispânico”, o grosso da classe média
desse país (historicamente associada à indústria)[6]; o caso da falência da cidade de
Nova Iorque pode nos remeter ao período de industrialização dos EUA, quando, por
Lincoln, foi construída uma ferrovia transcontinental, o canal do Panamá e um
sistema ferroviário integrado entre os estados. Hoje, esse país, mergulhado na mais
profunda dívida de sua história, não encontra recursos para reformar estradas,
metrôs, muito menos construir um amplo sistema de trens de alta velocidade, como
faz agora a China com mais de trinta mil quilômetros de ferrovias construídas. E
querem expandi-las para o Oriente Médio e a Europa através da Iniciativa Um
Cinturão, Uma Rota…

Não foi só o americano “branco não hispânico”, por razões que vão desde a xenofobia
até a desilusão com as políticas neoliberais de Barack Obama, que votou em Trump.
Patriotas também acabaram por optar pelo polêmico presidente, tendo em vista seus
discursos em alusão ao velho sistema de economia política americano do século XIX –
protecionista e anti-imperialista[7] –, e à promessa de recuo da expansão militar
americana, com críticas contundentes do então candidato aos feitos de seu país na
Síria e das relações com a Rússia. É quase consenso entre esses círculos que, caso
Hillary fosse eleita, já estaríamos em pleno holocausto nuclear. Não por outro motivo,
as manchetes dos jornais mundo afora começaram, logo após sua posse, a fazer uma
campanha intensa contra Trump com acusações falsas de “colisão” russa nas eleições,
como se Trump fosse um agente russo. Um comunista soviético na Casa Branca?

A sofística chamada liberalismo

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O esplendor de Xangai nos mostra não apenas o crescimento asiático, mas a inevitabilidade de um mundo multipolar.
Como Paris anteriormente, Nova Iorque nunca mais poderá aparecer no cinema como a capital do mundo.

É curioso o liberalismo americano. Obama por meio de seu presidente da Reserva


Federal, Ben Bernanke, tomou medidas “keynesianas” para combater a crise de 2008.
Imprimiu dinheiro aos borbotões para resgatar o chamado “sistema nanceiro”,
ajuntado de instituições que não criam um emprego sequer, enquanto “criou novos
empregos”, ou seja, aposentados e pensionistas tiveram que começar a trabalhar por
não receberem mais dos municípios ou estados – todos quebrados ou altamente
endividados e não devidamente “resgatados” –, o salário diminuiu, as jornadas
intermitentes cresceram devido à galopante desindustrialização e a falta de recursos
para se investir em infraestrutura, e ainda hoje em Nova Iorque se luta para mudar o
piso salarial diário de 10 para 15 dólares e nela vive-se um caos no sistema de
transportes. E nem para falar que nosso combalido SUS, por princípio, é in nitamente
superior à securitização massiva da saúde chamada Obamacare, ou de sua porca
“bolsa esmola”, que dá direito apenas a compra, via cartão, de comida em
supermercado. Quando Lula fez aqui o Bolsa Família sofreu ataques covardes porque
o benefício deveria ser “só para comida”. Ali Kamel, Merval Pereira e assemelhados
caram indignados por estarem comprando fogões e geladeiras com o dinheiro do
governo. Não lembro qual boa alma escreveu na época, numa resposta direta a Kamel,
ao redarguir se ele preferia que as famílias pobres continuassem a cozinhar num
buraco no chão da sala – realidade de muitos – a comida “caridosamente” fornecida
pelo governo. Isso sem contar o aspecto mais amplo, da conjugação de programas
sociais como o de compras de alimentos com as políticas de aumento real do salário
mínimo, com impacto direto na Previdência, para o bem, pois então ainda se gerava
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novos postos de trabalho e com as devidas
e cookies. garantias
Concordo constitucionais.
Saiba mais Kamel ecoa
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Obama assim como Miriam Leitão, defensora das cotas, ecoa Hillary Clinton. Não
estão distantes do liberalismo clássico britânico com sua “lei dos pobres”, seja a de
John Locke ou a efetivamente levada a efeito pelo Estado, a de Jeremy Bentham, o
infame criador do Panóptico. Para eles, o lugar do pobre está muito bem delimitado,
circunscrito, diagramado.

Muitos dos que votaram em Trump, ao contrário do que quer dizer o New York Times,
Wall Street Jornal ou o Washington Post e suas sucursais nos países periféricos,
votaram em prol da volta dos investimentos na economia nacional, insu ados pelos
discursos que faziam remontar às origens do Partido Republicano. Por outro lado,
frente às promessas de Hillary de criar uma zona de exclusão aérea na Síria (que
levaria à obrigação da OTAN de abater não só aviões sírios, mas todos os não
pertencentes a OTAN, seja em voo ou estacionados… Nessa ocasião, quantos aviões
russos serviriam de rastilho de pólvora para o holocausto nuclear?), a “colisão” de
Trump com Putin, sua proximidade com quadros críticos da política externa norte-
americana como o general Michael Flynn, hoje alvo de sabotagens tenebrosas por ter
ingressado no governo eleito, fez a esses eleitores vislumbrarem uma maneira mais
e caz, para além dos discursos moralistas e supostamente bene centes dos liberais
americanos, ou seja, os discursos de mudança feitos por Obama, de contornar as
difíceis situações que seu país criou não só no Oriente Médio, mas com a expansão da
OTAN no leste europeu para defender o ocidente de uma suposta ameaça russa (de
um país que nem sequer saiu de suas fronteiras ao contrário da OTAN, ou seja, uma
situação como uma Crise dos Mísseis invertida), ou das verdadeiras colisões que
poderiam desencadear um con ito armado entre ocidente e os países asiáticos
depois da primavera árabe na Ucrânia, levada a efeito pelos apoiadores de Stephan
Bandera, antigo associado de Adolf Hitler, formando a cabala entre neonazis e
neoliberais encabeçada pela Secretária de Estado para Assuntos Europeus e
Euroasiáticos de Obama, Victoria Nuland (indicada por Dick Cheney e assessorada por
John McCain), pega em gravação telefônica articulando com o embaixador americano
na Ucrânia o Maidan[8]. Assim se constrói nos EUA um partido liberal, e democrata.

Como pano de fundo, a esperança desses eleitores de Trump[9] (logicamente não


todos) foi a de se criar um trabalho conjunto com a Rússia para acabar a política de
confronto no Oriente Médio; na esteira do Brexit, levar a Europa a acabar com suas
políticas de austeridade igualmente ancoradas nos “resgates nanceiros” à moda de
Ben Bernanke (há uma estreita correlação entre sistema euro – união política via
união
Olá! Seja monetária –, com Esperamos
bem-vindo à Voyager! a Troika eque
o desmantelamento do as
você esteja de acordo com estado
nossasde bemde
políticas estar social
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europeu – “coisas tão óbvias,e cookies.


por que seConcordo
falar?”…); oSaiba
mmais
das sanções contra a Rússia
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na Europa, ao redor de uma política de diálogo com o oriente, sanções estas que
prejudicam os europeus e pouco os Estados Unidos; e a volta da industrialização e do
investimento em infraestrutura no país[10]. A aporia que esbarra o atual presidente e
seus assessores é como se dará a volta dos investimentos. Seu programa de colocar
um trilhão de dólares na economia ainda está longe de ser resolvida. Trump, depois de
isentar de impostos os 1% mais ricos do país comemorou em seus twitters uma
suposta injeção de 7 trilhões na economia americana ao expor os índices do Dow
Jones. Independente das reações “intestinais” da bolsa (ora de subita ora de descida,
de vômito ou diarréia), o fato é que esses sete trilhões nada tem a ver com a economia
real, com a criação de postos de trabalho bem remunerados. É dinheiro virtual. Disse
ele que milhares de trabalhadores estavam recebendo bônus salariais de até 2 mil
dólares como benfeitoria dos ricos que começaram a repatriar seu dinheiro, além de
algum investimento em caridade. Nada efetivo, portanto, apesar da habitual histeria
do presidente. Ele alardeou igualmente em recente entrevista ao New York Times que
os Estados Unidos gastaram 7 trilhões de dólares no Oriente Médio, mas se quisesse
arrumar 12 dólares para consertar uma rua ou uma estrada não conseguiria[11].
Dilemas do pobre primo rico desse continente…

O atual crash

Os dirigentes norte-americanos, talvez não tão diferentes dos brasileiros, não têm a
mínima noção de como criar crédito. O aumento das dívidas estudantis, no
nanciamento de carros e das dívidas em derivativos dos bancos, todas securitizadas
pelos megabancos de Wall Street e da City de Londres, ou seja, a criação de novas
bolhas
Olá! nanceiras,
Seja bem-vindo é o único
à Voyager! modo
Esperamos quecomo ainda
você esteja de se entende
acordo com asanossas
questão da criação
políticas de
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dívida. Trump discute se injetará os 1 trilhão
e cookies. de dólares
Concordo Saiba prometidos
mais em infraestrutura
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através de PPPs (parcerias público-privadas). Mas, por exemplo, quando Roosevelt


criou seu programa de eletri cação rural não pensou em quanto isso traria de retorno,
de lucro, às empresas que investissem em seu projeto. Sem o crédito de longo prazo a
taxas baixas de juros não se reconstrói economia nenhuma. Ao contrário, no Brasil, na
ausência de um sistema de crédito minimamente viável, o programa Luz para Todos
foi feito com dinheiro do governo federal. Sabe-se do vício desses grandes contratos,
mais imoral por concentrar em grandes empresas de construção civil todas as etapas
de um projeto ou edital do que por causa de propinas pedidas por agentes individuais.
Só um sistema de crédito e ciente, mas também uma população com quali cação
pro ssional su ciente para se organizar em torno de pequenas e médias empresas no
setor industrial (para além de qualquer ideologia de “empreendedorismo”, esse mal do
terceiro setor e do Vale do Silício) pode construir uma economia capaz de produzir
muito mais do que necessita, produzir em abundância que, se de um lado mitiga a
in ação e a carestia (que são coisas diferentes; não adianta in ação baixa com baixo
poder aquisitivo da população, com desemprego, que, baseado nesse mal, foi o slogan
do Plano Real, esse populismo ao modo séc. XXI – “coisas tão óbvias, por que se
falar?”…), projeta o seu país para além de suas fronteiras. Enquanto Brasil ou Estados
Unidos continuarem sem saber como contornar o sistema da dívida e criar um
verdadeiro sistema de crédito, a população desses países e de tantos outros
continuará sofrendo com as medidas de austeridade, com o desemprego, com a falta
de perspectiva de vida.

Na Europa, por seu lado, tudo isso é agravado pelo drama da imigração, fruto direto da
intervenção estrangeira, seja por revoluções coloridas (guerra irregular moderna), ou
a por meios militares nos países do norte da África e do Oriente Médio (os dois
também trabalham junto em prol dos liberais, como guerra mundial e crise sistêmica
do capital, ambos – sempre – provocados, não “cíclicos” ou “espontâneos”).

Liberalismo não é apenas laissez-faire ou ser “liberal na economia e conservador nos


costumes”. A facção liberal é a facção da guerra, principalmente nos EUA e na Europa.
Guerra contra populações impondo medidas de austeridade e de transferência de
renda para os mais ricos (como os resgates ao sistema nanceiro) ou sanções
econômicas; guerra contra o princípio de Estado-nacional soberano, o “direito de
proteger” de Tony Blair, ou seja, política de intervenção militar e de mudanças de
regime; guerra contra a humanidade ao se ameaçar a Rússia e a China, seja com o
“eixo do Pací co” de Obama, a expansão da OTAN no leste europeu, na Ucrânia ou a
continuidade
Olá! Seja bem-vindode suas tropas
à Voyager! no Oriente
Esperamos que você Médio.
esteja deOs liberais
acordo com asnão podem
nossas viver
políticas num
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mundo com mais de 10 bilhões Concordo
de pessoas, Saiba mais ou seja, incontrolável. Para
não polarizado,
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tanto, por meios dos mais diversi cados, fazem baixar o padrão de vida de países
inteiros, o que leva ao genocídio, a uma verdadeira situação de caos social e, com
isso, as ameaças de guerra. Para tanto, promovem diariamente provocações militares
contra os adversários mais perigosos. Seria um alívio para eles se a população do
planeta diminuísse em pelo menos um terço. Como disse o príncipe Bernhard da
Holanda, agente nazista e criador do fundo ambientalista WWF: “caso houver uma
outra vida, gostaria de nascer como um vírus mortal para eliminar a maior parte da
humanidade”[12]. Essa é a política do Império, no mínimo desde o século XIX, na Grã-
Bretanha. Crash nanceiro pode redundar em guerra: essa a lição da década de 1930
para o mundo.

Em relação ao espaço que Trump deixa aberto para outras potências, em especial a
China, devido ao seu narcisismo político e a fuga de tradicionais tratados de livre-
comércio sempre criados pelos EUA, deve-se ter em conta que a proposta Um
Cinturão, Uma Rota, defendida mundo afora por Xi Jinping, é considerada um plano
econômico ao estilo do Plano Marshall, porém mais de cem vezes maior. Além da
reinstauração da lei Glass-Stegall, o que os EUA deveriam fazer é utilizar os imensos
recursos chineses na compra de títulos de sua dívida, e redirecioná-los, em parceria,
para a reestruturação de sua economia. Agora não é só o metrô que para e passarelas
que caem: toda a infraestrutura do país está a ponto de entrar em colapso devido às
décadas de primazia dada aos petrodólares e ao capital colante transnacional. Essa é
a verdadeira “PPP” que Trump deveria defender, ou seja, a parceria de seu governo
com o governo chinês e das empresas de ambos os países visando o objetivo de
reestruturar a economia física do país. Não é possível alguém se lamentar que um
acordo de livre-comércio como o Tratado Transpací co tenha virado pó… Do sistema
euro ao Nafta e a Alca, todos esses mecanismos de livre-comércio e de
hegemonização de uma moeda única devem ir para a lata do lixo da história em um
mundo verdadeiramente multipolar, ou seja, num mundo onde potências que se
querem como as únicas líderes do mundo – com ameaças constantes de guerra para
utopicamente[13] aniquilar seus oponentes – não mais existirão.

A reinstauração da lei Glass-Steagall e as ameaças


de guerra
Ao contrário da lei Dodd-Frank, de 2013, que regulamenta a atividade nanceira de
maneira bem frágil, quase uma meia culpa diante das atrocidades do setor não
produtivo,
Olá! especulativo,
Seja bem-vindo que causou
à Voyager! Esperamos a crise
que você dede2007-8,
esteja a lei
acordo com Glass-Steagall,
as nossas cancelada
políticas de uso, privacidade
de nitivamente em 1999 sobe cookies.
a presidência de Bill Clinton,
Concordo foi criada no governo de
Saiba mais

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Franklin Roosevelt, e tinha como dispositivo básico a separação bancária. De um lado


os bancos de crédito, de outro os que quisessem mexer com apostas. Wall Street
permitiu a longa orgia nanceira, Glass-Steagall não. As soluções criadas para sanar a
crise estão forjando as condições para que se caia de uma altura ainda maior. Existem
trilhões de dólares utuando do FED para os grandes bancos (os chamados por Obama
de “too big to fail”), por causa das políticas de taxas zero, de resgates e do Quantitative
Easing, não só nos EUA, como também na Europa e no Japão. Nada disso vai para a
economia física. São direcionadas somente para aumentar ainda mais as
especulações nanceiras. Contudo, a lei Glass-Steagall pode restaurar a estabilidade
do setor bancário, voltar os recursos para o crédito público e o investimento na
geração de empregos, no incremento da economia física.

Os seis maiores bancos dos EUA (os “too big to fail“) tem seus ativos 21 ou 22 maiores
do que antes da crise. Esta, pelo contrário, não os fez diminuir. Seus depósitos são de
30% a 40% maiores agora. Deste modo, seria difícil constatar que essas instituições
passem por problemas. A lei Dodd-Frank[14], um mero truque para dar aparência de
novas regras para os bancos (tanto que dispõe da possibilidade de se fazer os
famigerados “resgates internos” – bail-in -, ou seja, tirar dinheiro dos correntistas, das
poupanças, para pagar as dívidas em derivativos dos bancos, como no caso do Bankia
espanhol e como aconteceu no Chipre), em sua segunda cláusula, impõe que os
bancos apresentem regras e métodos com um projeto factível para saírem de uma
possível nova crise. Somente o City Group apresentou um plano, mesmo repleto de
problemas com empréstimos e que, apesar de seu tamanho gigantesco hoje, seria
muito difícil que se livrasse de uma nova crise. Nomi Prins[15] chama a cláusula da lei
Dodd-Frank de “teste de imaginação”, o que é bem longe de uma tentativa mortal de
regulação, como alegam os bancos contra a lei. No mais, é impossível manter taxas de
juros a 0% in nitamente, o que, por si só, com a mudança dessa política, traria e já
traz problemas diversos aos bancos.

A lei Glass-Steagall foi aprovada na década de 1930 com um consenso bipartidário.


Ficou entendido que com ela os bancos teriam mais fundos, poderiam assim fornecer
mais créditos. Os que querem fazer investimentos que façam por sua conta e risco.
Não há razão para temer a regulação do setor bancário, porque esta trará solvência
aos bancos de crédito, limites para os que vivem de apostas, e injetará dinheiro na
economia física, que é o único meio de retorno que os bancos podem ter sem
correrem os riscos das rodas nanceiras. Ao contrário da década de 1930, em 1999
usaram
Olá! do votoàbipartidário
Seja bem-vindo paraque
Voyager! Esperamos repelir a lei Glass-Steagall,
você esteja por acreditarem
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tiveram muitos anos seguidos Concordo e as
de prosperidade Saiba mais
regulações somente
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atrapalhariam, e não estimulariam, a economia. O setor bancário argumenta, contudo,


que a regulação irá acabar com a competição entre os bancos (competição entre 6
gigantes?! Isso é briga de cartéis, como os da Colômbia e da Itália!), mas a última
década mostra a insegurança expressa em inúmeras pequenas crises nanceiras,
sucessivas, até chegar à falência generalizada de 2007-8. Isso não deve ser uma
questão partidária, adverte Nomi. Tanto democratas quanto republicanos devem
procurar evitar uma nova crise, com certeza bem pior do que a da última década.

O debate a respeito da lei Glass-Steagall nos interessa no Brasil por ser o correlato,
nos países chamados desenvolvidos, do que aqui buscamos com o nome de Auditoria
Cidadã da Dívida. Não são projetos iguais, mas com efeitos quase idênticos. Quais
sejam: o direcionamento do crédito público para projetos de desenvolvimento
nacional, na economia produtiva, ao arrepio das exigências do mercado nanceiro.
Somente investindo na criação de novos postos de trabalho e em ciência e tecnologia,
tanto na América do Sul quanto na Europa ou EUA, poderemos sair da crise. Em
qualquer um dos países que sofre seu efeito, se a contestação da dívida for
acompanhada, como fez Roosevelt, por uma Comissão Pecora, para investigar as
atividades criminais do sistema nanceiro, teremos de fato uma mudança de
paradigma e conseguiremos redirecionar o moralismo difuso que assola o sul e o
norte atualmente, todos baseados no “perigo vermelho”, seja de russos ou petistas.

O colapso econômico generalizado e o sistema anti-


imperialista

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O grá co acima foi elaborado por Lyndon LaRouche ainda na década de 1980. Os
agregados monetários representam a quantidade de dinheiro, papel moeda, em
circulação; os agregados nanceiros são os inumeráveis tipos de contratos futuros,
securitizações ou derivativos; abaixo da linha horizontal, a descendente taxa de
investimento em infraestrutura, em educação, ciência e tecnologia. Com isso, ele
ilustra seu conceito de neguentropia: ao contrário do colapso nanceiro inevitável
caso seguirmos as diretrizes do mercado, ou seja, da entropia do sistema físico de
toda a economia, a função da criação de um sistema de crédito baseado no modelo de
Alexander Hamilton leva ao aumento da densidade de uxo energético, per capita e
por quilômetro quadrado. Um exemplo de salto econômico qualitativo é o
desenvolvimento da energia de fusão nuclear, capaz de produzir energia su ciente
para transformar em plasma qualquer material, usando para tanto pouquíssima
matéria-prima. No caso, a fusão do deutério com o hélio-3. Este é encontrado de
maneira abundante na lua, porque lá não existe atmosfera e as partículas solares não
são quebradas e transformadas em hélio-2 como na Terra. O desenvolvimento da
energia de fusão tem como correlato o investimento no programa espacial. Sem o
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Projeto Apolo, por exemplo,enão teríamos
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Concordo Saiba maisem medicina nuclear ou os

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sistema de microcondutores que levaram ao desenvolvimento da informática, além de


boa parte dos sistemas de comunicação hoje existentes. As tecnologias
desenvolvidas na esteira do Projeto Apolo fundamentam boa parte das inovações hoje
existentes. Não foi o caso de somente ir recolher pedras na lua (pedras hoje que são
vistas com ambição pelos chineses por estarem impregnadas de hélio-3), mas um
projeto similar aos Descobrimentos e que deve ser continuado[16]. Não por acaso, a
descontinuidade desse projeto é cronologicamente simultâneo a queda de
investimentos na energia de fusão e nos programas espacias, ou seja, da década de
1970 a 1980, o que as faz coincidir também com o desmantelamento do sistema
original de Bretton Woods, tal como elaborado por Roosevelt: o início da supremacia
do dólar depois da crise do petróleo e da criação do grupo Inter-Alpha, ou seja, do
modelo de cassino especulativo centrado em Wall Street e na City de Londres.

No preâmbulo ao projeto de lei para reinstaurar o banco nacional original dos Estados
Unidos – hoje debatida no Congresso americano com diferentes versões – ca assim
de nido o que é o sistema monetarista de origem britânica e o sistema de crédito,
anti-imperialista, de Alexander Hamilton:

O monetarismo constantemente olha para trás com o anseio de monetizar os


resultados da produção passada, ao invés de criar novas riquezas. O sistema de
crédito se baseia na con ança no futuro. Ao invés de depender da produção
passada ou estocar os bens, cria riquezas ao atar a futura realização dos projetos,
e a produção de bens e manufaturas, à promessa original. A moeda do
monetarismo é formada pela reconversão dos bens presentes em dinheiro. No
sistema de crédito, ao invés dos produtos do crescimento, o crescimento em si
mesmo é a moeda.

O monetarismo vê o débito como um fardo a ser deposto, e exige seu pagamento


no presente, sem se importar com os custos futuros e os desperdícios do
passado. Dentro do sistema de crédito, os débitos não são objetos auto-
evidentes; a ação que gera valor através do processo de sua extinção é incluída
em sua criação.

O monetarismo mede todo o valor pelo capital e trabalho, e dá ao dinheiro um


valor auto-evidente. No sistema de crédito, a medida de valor não é o capital ou o
dinheiro, mas os poderes mentais que desenvolvem os poderes produtivos do
trabalho, os quais, por sua vez, ampliam o rendimento da produtividade,
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Consequentemente, a produtividade é a medida de valor do capital. Com o


aumento da produtividade, o custo da produção diminui, e o valor da moeda
aumenta.

O dinheiro pode ser convertido em capital e em bens, mas o crédito, embora em si


não seja capital, amplia a e ciência do capital. O crédito faz com que a mesma
quantidade de capital ou trabalho seja mais e ciente e produtiva, e é a causa que
acelera a criação de riquezas, com um potencial que o torna envolvente em toda
produção existente de capital em todos os tempos, e que o coloca em ação. O
valor das economias nacionais é, portanto, de nido pela organização das
relações entre o capital atual e o potencial promovido através do crédito.

Assim, o sistema de crédito vê a economia em sua totalidade como um sistema


produtivo, e seu desejo fundamental é desenvolver amplamente a máxima
e ciência e os poderes produtivos do trabalho através do investimento no
progresso tecnológico. Isso é expresso na forma duma concordância entre as leis
dos representantes do povo, e o desenvolvimento dos recursos e da indústria
desse povo, de nindo um paradigma por fora dos axiomas impostos e das regras
do monetarismo[17].

Dois paradigmas devem ser desconsiderados aqui: o primeiro é o da teoria cíclica de


acumulação e posterior crise do sistema capitalista. Como se crises econômicas
necessariamente devessem ocorrer. São endógenas ao sistema na medida em que
pertencem às fabulações monetaristas, ou seja, em determinados momentos da
história, como na crise 1929 ou agora, há uma grande transferência de capitais para
grandes corporações. Em 29, JP Morgan entre outros foram bene ciados da crise,
saindo dela muito mais ricos do que já eram. Assim, houve aglutinação de recursos
su cientes para se nanciar o projeto de Hitler na Alemanha que, além do apoio dos
banqueiros europeus e norte-americanos, contou com o perdão das dívidas do pós-
guerra, pela protelação ao in nito delas, o que, sempre de propósito, permitiu a
montagem do Estado nazista[18].

Não há crises “naturais” ao sistema. O monetarismo é um sistema entrópico. O outro


paradigma é sobre a criação de novas dívidas. Não há problema algum em criá-las. É
condição fundamental de um Estado-nacional soberano ser senhor de sua moeda e
poder emiti-la para o desenvolvimento de seu país. Um país com um grande recurso
de crédito voltado para a industria, o desenvolvimento tecnológico e a construção de
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além do necessário, diminui a carestia e aumenta a qualidade de vida de seus


cidadãos. Sem esse tipo de dívida, ou seja, de crédito, não há desenvolvimento
nacional. A isso se chama um sistema neguentrópico, como elaborado por Lyndon
LaRouche, e resumido em suas Quatro Leis:

O progresso somente existe sob um aumento progressivo, contínuo, dos poderes


produtivos e correlatos da espécie humana. Esse progresso de ne a distinção
absoluta da espécie humana sobre todas as outras conhecidas por nós. Um
governo da população baseado nas políticas de ”crescimento-zero da população e
dos padrões da vida humana per capita” é uma abominação moral, e na prática[19].

Sem conseguir reativar um sistema de crédito, o governo de Donald Trump está


fadado ao fracasso. As eleições em 2018 para os cargos legislativos prometem uma
campanha insidiosa contra o presidente. Caso ele saia derrotado da disputa, as
chances de impeachment ou dele simplesmente sucumbir ao establishment são
muito grandes. No dia seguinte à posse de Trump na Casa Branca, o jornal britânico
The Spectator colocou em sua capa a seguinte manchete: “Donald Trump será
assassinado, derrubado por um golpe ou só sofrerá um impeachment?”. O The Times
londrino igualmente faz campanha desde a vitória de Trump por seu impeachment.

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A campanha neomacartista chamada “russiangate” perde força atualmente no país


devido a ausência absoluta de provas sobre uma suposta “colisão” ou manipulação
russa nas eleições americanas. Segundo Roger Stone, lho do cineasta Oliver Stone,
o plano B do “deep state” é tentar removê-lo do cargo usando a vigésima quinta
emenda constitucional, ou seja,

provando a insanidade do ocupante do cargo máximo do executivo federal[20].


Campanha já iniciada com a publicação do livro de Michael Wolff, Fogo e Fúria, que
questiona do início ao m a saúde mental de Trump. O plano C seria simplesmente
matá-lo. Porém, devido às di culdades que o próprio presidente enfrenta, pode-se
conceber um plano em que ele simplesmente sucumbe ao lobby de seus
oposicionistas e, talvez para não morrer ou ser apeado do cargo, passe a fazer o seu
jogo. Há precedentes. Podemos lembrar do bombardeamento da Síria em abril do ano
passado, ato temerário por ter sido ato exclusivo do presidente, sem qualquer aval do
Congresso, e um ato de guerra direto contra um país soberano. Russos e sírios até
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amenizaram o susto provocado pela ação intempestiva dizendo que as instalações
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afetadas pelo bombardeio eram secundárias, muitas desativadas. Amenizaram por


acreditarem em algum tipo de diálogo com Trump (nunca com Hillary), algo que tem
sido concretizado progressivamente até agora. Sua retórica bélica contra a Coreia do
Norte foi logo “amenizada” pela declaração do presidente da Coreia do Sul de que, sem
Trump, não se restabeleceria o diálogo entre esses países tendo como objetivo as
Olimpíadas de Inverno. Seus movimentos a favor de Israel ou das monarquias do Golfo
Pérsico igualmente falam contra o atual presidente. Financiadores do terrorismo na
região, precisam do apoio dos EUA para manter sua política de morte, extermínio e
subjugação das nações vizinhas. Trump parece se mover por sobre uma linha muito
na. Qualquer passo em falso não será um perigo para seu país, mas para a
humanidade inteira.

Conclusão: águas turvas, horizonte nebuloso


É sintomático sobre esse assunto o artigo publicado recentemente no The
Guardian[21] sobre supostos “jogos disruptivos”, ou seja, uma aliança entre o que se
chama de “libertários” e “autocratas”. Assange apoiando Trump (“Russiangate”),
Snowden (nem tão “pró-russo” – que, no mínimo, é uma a rmativa ambígua…) contra a
União Europeia. Qualquer crítica à Troika, ao governo de Bruxelas, é chamado pela
imprensa ocidental de autocrática, uma espécie de nacionalismo primitivo.
Independente de onde vem essas críticas (porque são de grupos políticos bem
diferentes, com propósitos não semelhantes), o fato de um país poder dispor
novamente do poder sobre sua moeda nacional, sobre a criação de crédito em seu
país e sobre a fuga do incrível sistema de austeridade e dívidas criado na Europa,
passa por radicalismo, “autocracia”. Os críticos “liberais” só enxergam a Frente
Nacional francesa e outros movimentos historicamente reacionários. Por que não se
nomeia o alemão Büso? Não existe capacidade intelectual para além da que os faz
construir sua retórica beligerante para debater com um partido europeu realmente
progressista.

Macron não deixa de ser um fenômeno de “autocracia” caso olhado sob determinados
aspectos. Quer fazer valer uma lei da mordaça na internet, aproveitando os “fake
news”, nomenclatura fajuta criada na esteira da eleição de Donald Trump. Fake news
quer dizer “colisão” russa nas eleições americanas, seja por supostamente terem
hackeado os arquivos do Partido Democrata, seja pela presença de mercenários
pagos por Putin na internet (a nova acusação). Agentes asiáticos in uindo na política
ocidental, ameaçando suas supostas liberdades… Mas Macron é um “europeísta”,
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entusiasta do governo de Bruxelas
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imigrantes e de extermínio econômico para a população local. Inimigo do suposto


“eixo do terror” inaugurado por Bush e Dick Cheney e simpático do “direito de
proteger”, das intervenções humanitárias como nomeadas por Tony Blair. Contudo,
mesmo por que esses últimos motivos não o caracterizem como um autocrata – muito
pelo contrário –, está longe do paraíso do livre-mercado instituído na Europa desde o
Tratado de Maastricht ao de Lisboa[22] quando nacionaliza empresas estrangeiras[23],
não tão distante também do que a Inglaterra pretende fazer após o Brexit[24]. Nesse
caso, podemos compará-lo a um típico “ditador sul-americano”? Ainda mais com leis
para acabar com a sagrada “liberdade de expressão” (dos mais ricos, sempre)? De um
lado, tenta se proteger contra um suposto avanço chinês por sobre uma Europa
quebrada economicamente. De outro, se reúne em Xian, cidade símbolo da Rota da
Seda, onde ela começou sua expansão para o ocidente, para tratar de investimentos
chineses na França e fazer acordos na área de energia nuclear[25]. É uma mudança de
postura signi cativa. Caso olharmos dentro dos quadros da “nova Guerra Fria”, é um
salto adiante. Por outro lado, interesses comerciais podem não traduzir os interesses
nacionais, muito menos os da humanidade como um todo. Para Macron, refazer o
projeto de integração euroasiática como fez seu conterrâneo Gabriel Hanotaux, ele
deve galgar ainda muitos degraus. No mais, a China acaba por colocar um ponto de
interrogação mesmo nas análises mais racionais.

Por m, a situação do Deutsche Bank, que é um caso à parte. Agora ele é acusado de
ter provocado a crise nanceira, bancária, italiana em 2011. Como detentor de muitos
dos títulos da dívida italianos (muitos deles comprados dias antes da saída do relatório
que faria caírem as bolsas de valores do país), operou uma venda massiva desses
títulos no mercado de ações com o beneplácito de Merkel e Sarkozy, que proibiram os
italianos de se socorrerem com os habituais resgates nanceiros (bail-out). Saiu o
primeiro-ministro eleito com as normas democráticas do país e entrou Mario Monti,
outro europeísta, atlantista, a ditar as normas de uma moeda que é na prática um
modelo único de se governar[26]. Mas os chamados “no-performing loans”, débitos
sem chance de serem creditados, não é uma realidade da Itália e só. Na verdade,
muitos dos bancos hoje são chamados de “bancos zumbis”, por sobreviverem apenas
de resgates estatais convertidos em mais dívidas em derivativos, ou seja, cuja
existência física é praticamente nula. De fato, a dívida do Deustch Bank está ao redor
de 55 trilhões, enquanto o PIB alemão chega a 4 trilhões e o PIB europeu a 18[27].
Todos os agentes de mercado nunca irão dizer que seu sistema irá falir
miseravelmente, num movimento de colapso ainda pior que o de 2007. No primeiro dia
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de agosto deste ano, oito dias antes da quebradeira começar, Josef Ackermann,
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então diretor do Deutsche Bank, disse: “Depois de um excelente primeiro trimestre,


tivemos outro resultado trimestral invejável, com ganhos signi cativamente maiores
que no mesmo período do ano passado. Logo, tivemos muito fortes durante a primeira
metade do ano, demonstrando claramente o poder e a resiliência de nosso
programa”[28].

Da mesma forma que a qualquer momento pode acontecer um outro “boom”


nanceiro, talvez outro ainda mais sinistro se avizinhe. Com a campanha
neomacartista tomando conta dos Estados Unidos e pressionando o próprio
presidente a agir a respeito, caso não sofra impeachment ou seja apeado do cargo por
“insanidade mental” pela vigésima quinta ementa constitucional (principalmente
depois das eleições de 2018), o plano C atrás mencionado pode não ser sua morte, mas
sua capitulação. Caso sucumba às chantagens do “deep state”, a nova Guerra Fria
pode de fato car muito quente. Como demonstra o falso alarme no Havaí em janeiro
deste ano, o lançamento de um artefato nuclear pode ser provocado de maneira muito
simples. De acordo com Wllim J. Perry[29], ex-Secretário de Estado americano, o
incidente não foi um acaso, e pode muito bem ter sido intencional, aumentando ainda
mais o clima de Guerra Fria vivido no ocidente. Intencional parece também a tentativa
de assassinato do ex-agente russo expatriado na Inglaterra. É com muita rapidez que
se culpa aos russos, tão rápido quanto se faz com Assad em relação a armas
químicas: nenhuma investigação, mas palavras condenatórias de o ciais ou mesmo
de chefes de Estado, ou seja, matérias para capas de jornais. O pronunciamento de
Theresa May culpando Putin é de um anacronismo espantoso. Nada acontece por
acaso, ainda mais dias após a Rússia ter anunciado um novo sistema de defesa com
ares de cção cientí ca[30], mas que se baseiam num único princípio: seus mísseis
não são balísticos. Isso quer dizer que pode superar qualquer míssil atual,
principalmente os dos escudos anti-balísticos da OTAN espalhados por toda fronteira
russa.

Nesse contexto, a expansão da OTAN para as fronteiras da Rússia, realizada de


maneira acintosa depois da primavera colorida na Ucrânia, em 2014, e a recusa por
parte dos EUA, em 2002, de continuar a desenvolver em conjunto com os russos os
tratados ABM, se criou quase que uma situação de Crise dos Mísseis invertida. É só
pensar que a mesma situação vivida pelos americanos na época de Kennedy é hoje
vivida pelos russos. Porém não há Kennedys para criar uma negociação de alto nível, e
sim uma histeria neomacartista sem tamanho, apesar de todos os esforços bilaterais
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feitos
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Esperamos . Diante do avanço chinês com uma
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proposta econômica completamente diferente do liberalismo ocidental, duas


ameaças nos rondam: o colapso econômico caso continue se seguindo as políticas de
austeridade e o holocausto nuclear.

Assim, o liberalismo nos propõe ou o genocídio lento e dramático, ou o rápido e


horripilante. Curvas que em determinado momento podem se encontrar; só não
sabemos em qual grau a destruição poderá vir. Nunca foi diferente na história desde
que se erigiu pela primeira vez o Império Britânico.

Notas e referências

[1] Existem dois textos recentes publicados sobre o tema: um, o relatório da
UNCTAD (http://brasildebate.com.br/nacoes-unidas-e-preciso-por- m-a-
austeridade- scal-para-reequilibrar-a-economia-mundial/) aponta para os
empecilhos para a retomada do crescimento mundial por causa das medidas de
austeridade econômicas e da profunda nanceirização da economia nos últimos
anos. Outro, o artigo de Clemente Ganz Lucio
(http://brasildebate.com.br/reforma-trabalhista-no-brasil-e-no-mundo-nao-
estamos-sos/) mostra que, albergados no falido sistema nanceiro
transatlântico, sob o manto do governo unipolar de Wall Street e da City de
Londres, os cenários para os trabalhadores são os piores possíveis aqui no Brasil
e no resto do mundo, incluive nos países chamados desenvolvidos. A reforma
trabalhista não é mais uma “jaboticaba” nossa. Suas causas são as mesmas:
nanceirização e austeridade. A entrevista com Nomi Prins, relatada abaixo,
fornece um quadro mais amplo sobre o signi cado dessas duas palavras-chave.

[2] Nomi Prins: Financial System Worst now than in 2007. Publicado no canal do
You Tube, LaRouchepac Videos, em 19 de março de 2017. A entrevista também
pode ser lida na edição de 24 de março de 2017 da Executive Intelligence Review:
Interview with Nomi Prins: The coming bank panic.

[3] MARCATO, Marília Bassetti. A política comercial de Trump: a escalada da


ignorância. Brasil Debate, 15 de março de 2018.

[4] ROSS, Jason. Case Study: New York. Executive Intelligence Review, 9 de junho
de 2017.

[5] ROBERTS, Bills. As Detroit goes, so goes the nation. Executive Intelligence
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Review, 28 de junho de 2013.
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[6] STEINBERG, Jeffrey. How Obama created an opioid epidemic. Executive


Intelligence Review, 4 de novembro de 2016.

[7] Quando Nicolas Biddle criou o segundo Banco Nacional dos EUA, seguindo as
diretrizes econômicas de Alexander Hamilton, assassinado por um agente da
facção que criou o Partido Democrata para combater as políticas de George
Washington e de seu Secretário do Tesouro, os EUA não eram apenas
protecionistas “para dentro”. Não só impediam as importações para resguardar a
indústria nacional, como restringiam as exportações para não inundar sua
economia com ouro, o padrão monetário do Império Britânico. Não era só uma
questão de “defender o dólar”, moeda que ainda estava por se rmar, mas de
defender o sistema de crédito hamiltoniano contra o sistema de usura dos
britânicos. Não por outro motivo, Jefferson, como escravocrata, criou a cisão, e
deu a legitimidade para o que cou conhecido como “democracia jeffersoniana”,
ou seja, algo distante de Roosevelt ou mesmo Kennedy que entraram no partido
em outra época, num momento de esclerose dos republicanos sentida desde o
assassinato de William McKinley, o último presidente republicano associado às
políticas anti-imperialistas de Abraham Lincoln. No mais, o que se assiste há
décadas no país é a promiscuidade entre repulicanos e democratas, ou seja, a
ausência de referências de diferenciação reais entre as duas agremiações,
indistinção que fez uma gura como Henry Kissinger ser um quase rei no país ou
permite, hoje, as a nidades indecorosas entre Clinton ou Obama com John
McCain. No site http://www.larouchepub.com podem ser encontrados os escritos
de Michael Kirsch, que fez excelente trabalho de atualização e de aprimoramento
das pesquisas iniciais sobre o sistema americano de economia política realizadas
por Anton Chaitkin, na década de 1980, e reunidas em seu livro Treason in
America.[8] ROSENBLATT, Stuart. The real Victoria Nuland: ick for the British
Empire. Executive Intelligence Review, 14 de março de 2014.

[9] Podemos colocar como exemplos aqui o general Michael Flynn, um dos
maiores críticos da política de Obama no Oriente Médio desde que fez seu trabalho
por lá, Ray McGovern, agente veterano da CIA e que, junto a sua organização, a
VIPS (Veteran Intelligent Pro ssionals for Sanity), tem ajudado a desmontar a
farsa do “russiangate”, como também o caso emblemático do professor emérito
de Princeton e da New York University, Stephen Cohen, democrata histórico que,
em seu trabalho em prol de uma política de Détente entre EUA e Rússia, tem que
Olá!se desculpar
Seja bem-vindo àcom seus
Voyager! aliados que
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você esteja de que
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as nossas desses,
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não
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a de Trump, inevitavelmente levaria aConcordo Saiba
uma con ito mais com a Rússia. Ele
armado
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mantém um programa semanal com o radialista John Batchelor chamado The


New Cold War, e seu trabalho pode ser visto no site criado por seu comitê de ação
política, American Committee for East-West Accord:
https://eastwestaccord.com. Não se esquecer que a mobilização política em
torno de uma détente, da criação de mecanismos de crédito internacional fora do
esquema FMI-Banco Mundial, e do que hoje é chamado iniciativa Um cinturão,
uma rota são defendidos por Lyndon LaRouche e seus associados desde a década
de 1980. Sua esposa, Helga Zepp-LaRouche, é chamada na China de “the New Silk
Road Lady”, por estar há décadas nesse país trabalhando em prol desse projeto,
inicialmente chamado de Eurasian Land-Bridge. Além do mais, entre os
democratas ou apoiadores públicos desse partido, até Gleen Greenwald se
posiciona atualmente de maneira veemente contra a histeria russofóbica nos
EUA, claramente com temor de que a nova Guerra Fria que de fato muito quente.
Os últimos artigos do jornalista que acompanhou Edward Snowden quando vieram
a público suas revelações sobre o sistema de espionagem internacional, são
enfáticos a esse respeito. A situação é tão dramática que muitos que tem
verdadeira alergia ao bufão Trump, contra um mal pior (e coloque pior nisso)
acabem por defendê-lo diante de situação insustentáveis como as colocadas pelo
ex-diretor do FBI Robert Muller. No mais, esse artigo antes coloca os dilemas
econômicos enfrentados pelo governo Trump que, por sua vez, não corresponde
ao ultraliberalismo da plataforma de Hillary e da plataforma democrata de um
modo geral.

[10]  KOTEGAWA, Daisuke. Financial capitalism and the future. DOC Research
Institute, 7 de dezembro de 2017.

[11] Excerpets from Trump interview with The Time. Publicado em 28 de dezembro
de 2017.

[12]  LAROUCHE, Lyndon. How Bertrand Russell became an evil man. Publicado na
edição de outubro de 1994 na revista Fidelio (Schiller Institute).

[13]  Usei o termo “utópico” em referência chamada Doutrina Utópica da Otan


(derivada do antigo MAD – Mutual Assurance Destruction), segundo a qual se
poderia aniquilar o inimigo em poucos minutos, sem deixá-lo com capacidade de
reagir – algo impensável num mundo com potência altamente nuclearizadas e
prontas para contra-atacar.
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[14] BERNSTEIN, Leandra. Dodd-Frank kills: how the U.S. joined the international
bail-in regime. Executive Intelligence Review, 31 de maio de 2013.

[15] Nomi Prins: Financial System Worst now than in 2007. Citado acima, nota 2.

[16] Hans Mark, um dos diretores da NASA durante o Projeto Apolo disse numa
ocasião que, enquanto ajudava nos trabalhos de pioneirismo espacial, “sentia a
sombra do Infante Dom Henrique” próximo a ele. A conquista do espaço junto ao
desenvolvimento de fontes energéticas e cientes para levar a cabo tais projetos é
como se criar um novo Renascimento. No caso, como ilustrado com a alusão a um
dos pioneiros dos Descobrimentos marítimos no século XV. Ver: RUSH, Timothy.
Henry the Navigator and the Apollo Project that lauched Columbus. 21 st Science
& Technology, verão de 1992.

[17] KIRSCH, Michael. Projeto de lei para restaurar o Banco dos Estados Unidos
original. Tradução: Rogério Reis C. Mattos.

[18] Ver O oculto, Hitler e Wall Street link

[19]  LAROUCHE, Lyndon. As quatro leis para salvar os Estados Unidos, já!
Tradução: Rogério Reis C. Mattos.

[20] DURDEN, Tyler. Deep States Plan ‘C’ – Murder Donald Trump?. Zero Hedge, 01
de janeiro de 2018.

[21] BORGER, Julien. Disruption games: why are libertarians lining up with
autocrats to undermine democracy? The Guardian, 19 de novembro de 2017.

[22] ZEPP-LAROUCHE, Helga. Existe vida depois do euro!

[23] Macron and allies head for EU clash on foreign takeovers. Financial Times, 15
de junho de 2017.

[24] O curioso da “solução britânica” é não comprar as empresas privatizadas


depois da onda neoliberal da década de 1980. Pretender fazer uma espécie de
administração participativa, onde essas empresas teriam que visar fornecer bons
serviços ao invés de priorizar dividir lucros e dividendos com seus acionistas.
Parece piada! É como se, para estatizar uma empresa ou semi-estatizar, se
tivesse que construir uma espécie de agência reguladora para controlar suas
Olá!práticas. Caso
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serviço público. O cinismo não tem m, ainda que valha, talvez, a intenção de
alguns de voltar a determinados marcos legais anteriores à avalanche neoliberal.
Ver: MILENA, Lilian. Britânicos querem reestatizar empresas.

[25] The Guardian – We can undo privatisation. And it won’t cost us a penny

[26] EIR Daily Alert Service, 10 de janeiro de 2018. Deutsche Bank Investigated for
Destabilizing Italy in 2011.

[27] ZEPP-LAROUCHE, Helga. Helga Zepp-LaRouche aresses a world in crises.


Executive Intelligence Review, 26 de julho de 2016.

[28] DURDEN, Tyler. The Big German Zombie. Zero Hedge, 02 de junho de 2018.

[29] PERRY, William. The Terrifying Lessons of Hawaii’s Botched Missile Alert. 15
de janeiro de 2018, Politico Magazine.

[30] ZEPP-LAROUCHE, Helga. Putin dá um novo choque “Sputnik”: Eles agora


terão de nos ouvir. Executive Intelligence Review, 5 de março de 2018.

[31] EIR Intelligence Team. Defying the British Coup: Trump negotiates with


Russia to solve the crises. Executive Intelligence Review, 09 de fevereiro de 2018.

 Capitalismo Donald Trump Liberalismo

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