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19/05/2019 Capitalismo suicida: o Liberalismo como receita para o colapso econômico
alemãs Die Welt, Der Spiegel, todos fazem coro ao que o Comitê de Ação Política
Lyndon LaRouche vem alertando há tempos: a crise nanceira é um acontecimento
próximo a acontecer[1].
Seis meses antes, Paul Gallagher, um dos editores da revista do Comitê, a Executive
Intelligence Review, entrevistou Nomi Prins, analista nanceira, escritora e ex-
executiva da Goldman Sach, a qual apontou as falhas das medidas de recuperação
econômica tomadas a partir de 2007-8 e defendeu a lei de separação bancária Glass-
Steagall, cuja reimplantação representaria um calote da dívida à maneira de quando
foi criada durante o governo de Franklin Roosevelt[2].
Há pouco o governo de Donald Trump foi alvo de críticas por parte dos liberais
americanos (os democratas de lá) por causa da lei que retira a taxação das fortunas
imensas. A crítica é óbvia no sentido em que aponta para o aumento dos privilégios
dos mais ricos em meio a uma conjuntura econômica desfavorável. Seus defensores
dizem o contrário: foi uma medida para repatriar recursos nacionais estacionados em
contas estrangeiras e, assim, injetar liquidez na economia nacional. Contudo, a única
indicação de repatriação de recursos foi a intenção da Apple (que tem 90% de seus
recursos no estrangeiro) comprar a Net ix, além de índices favoráveis no Dow Jones
e a promessa de boni cação extra aos trabalhadores feitas por algumas empresas –
hoje diretamente contestada por causa da queda súbita das bolsas diante do aumento
inevitável das taxas de juros. Em suma, da economia do trabalho escravo para a
indústria dos softwares no Vale do Silício: muito dinheiro na conta dos acionistas e
pouquíssimos postos de trabalho criados. O dilema maior enfrentado pelo presidente
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dos EUA é fazer valer sua promessa
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Se a crise 2008 mostrou o caso trágico de Detroit, há décadas abandonada desde que
os EUA largaram sua política industrial, de antiga cidade industrial americana à
cidade-fantasma, ela ainda serve como termômetro do desenvolvimento nacional[5];
se um pouco depois foi revelado a epidemia de opioides no país, num ciclo vicioso que
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vai desde a multiplicação dee receitas
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tentar
maisremediar cidadãos
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deprimidos, desiludidos, até os tra cantes de cocaína e heroína espalhados pelo país,
e vice-versa, o que levou às mais altas taxas de morte violenta (suicídio, overdose,
etc.) entre o chamado “americano branco não hispânico”, o grosso da classe média
desse país (historicamente associada à indústria)[6]; o caso da falência da cidade de
Nova Iorque pode nos remeter ao período de industrialização dos EUA, quando, por
Lincoln, foi construída uma ferrovia transcontinental, o canal do Panamá e um
sistema ferroviário integrado entre os estados. Hoje, esse país, mergulhado na mais
profunda dívida de sua história, não encontra recursos para reformar estradas,
metrôs, muito menos construir um amplo sistema de trens de alta velocidade, como
faz agora a China com mais de trinta mil quilômetros de ferrovias construídas. E
querem expandi-las para o Oriente Médio e a Europa através da Iniciativa Um
Cinturão, Uma Rota…
Não foi só o americano “branco não hispânico”, por razões que vão desde a xenofobia
até a desilusão com as políticas neoliberais de Barack Obama, que votou em Trump.
Patriotas também acabaram por optar pelo polêmico presidente, tendo em vista seus
discursos em alusão ao velho sistema de economia política americano do século XIX –
protecionista e anti-imperialista[7] –, e à promessa de recuo da expansão militar
americana, com críticas contundentes do então candidato aos feitos de seu país na
Síria e das relações com a Rússia. É quase consenso entre esses círculos que, caso
Hillary fosse eleita, já estaríamos em pleno holocausto nuclear. Não por outro motivo,
as manchetes dos jornais mundo afora começaram, logo após sua posse, a fazer uma
campanha intensa contra Trump com acusações falsas de “colisão” russa nas eleições,
como se Trump fosse um agente russo. Um comunista soviético na Casa Branca?
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O esplendor de Xangai nos mostra não apenas o crescimento asiático, mas a inevitabilidade de um mundo multipolar.
Como Paris anteriormente, Nova Iorque nunca mais poderá aparecer no cinema como a capital do mundo.
Obama assim como Miriam Leitão, defensora das cotas, ecoa Hillary Clinton. Não
estão distantes do liberalismo clássico britânico com sua “lei dos pobres”, seja a de
John Locke ou a efetivamente levada a efeito pelo Estado, a de Jeremy Bentham, o
infame criador do Panóptico. Para eles, o lugar do pobre está muito bem delimitado,
circunscrito, diagramado.
Muitos dos que votaram em Trump, ao contrário do que quer dizer o New York Times,
Wall Street Jornal ou o Washington Post e suas sucursais nos países periféricos,
votaram em prol da volta dos investimentos na economia nacional, insu ados pelos
discursos que faziam remontar às origens do Partido Republicano. Por outro lado,
frente às promessas de Hillary de criar uma zona de exclusão aérea na Síria (que
levaria à obrigação da OTAN de abater não só aviões sírios, mas todos os não
pertencentes a OTAN, seja em voo ou estacionados… Nessa ocasião, quantos aviões
russos serviriam de rastilho de pólvora para o holocausto nuclear?), a “colisão” de
Trump com Putin, sua proximidade com quadros críticos da política externa norte-
americana como o general Michael Flynn, hoje alvo de sabotagens tenebrosas por ter
ingressado no governo eleito, fez a esses eleitores vislumbrarem uma maneira mais
e caz, para além dos discursos moralistas e supostamente bene centes dos liberais
americanos, ou seja, os discursos de mudança feitos por Obama, de contornar as
difíceis situações que seu país criou não só no Oriente Médio, mas com a expansão da
OTAN no leste europeu para defender o ocidente de uma suposta ameaça russa (de
um país que nem sequer saiu de suas fronteiras ao contrário da OTAN, ou seja, uma
situação como uma Crise dos Mísseis invertida), ou das verdadeiras colisões que
poderiam desencadear um con ito armado entre ocidente e os países asiáticos
depois da primavera árabe na Ucrânia, levada a efeito pelos apoiadores de Stephan
Bandera, antigo associado de Adolf Hitler, formando a cabala entre neonazis e
neoliberais encabeçada pela Secretária de Estado para Assuntos Europeus e
Euroasiáticos de Obama, Victoria Nuland (indicada por Dick Cheney e assessorada por
John McCain), pega em gravação telefônica articulando com o embaixador americano
na Ucrânia o Maidan[8]. Assim se constrói nos EUA um partido liberal, e democrata.
na Europa, ao redor de uma política de diálogo com o oriente, sanções estas que
prejudicam os europeus e pouco os Estados Unidos; e a volta da industrialização e do
investimento em infraestrutura no país[10]. A aporia que esbarra o atual presidente e
seus assessores é como se dará a volta dos investimentos. Seu programa de colocar
um trilhão de dólares na economia ainda está longe de ser resolvida. Trump, depois de
isentar de impostos os 1% mais ricos do país comemorou em seus twitters uma
suposta injeção de 7 trilhões na economia americana ao expor os índices do Dow
Jones. Independente das reações “intestinais” da bolsa (ora de subita ora de descida,
de vômito ou diarréia), o fato é que esses sete trilhões nada tem a ver com a economia
real, com a criação de postos de trabalho bem remunerados. É dinheiro virtual. Disse
ele que milhares de trabalhadores estavam recebendo bônus salariais de até 2 mil
dólares como benfeitoria dos ricos que começaram a repatriar seu dinheiro, além de
algum investimento em caridade. Nada efetivo, portanto, apesar da habitual histeria
do presidente. Ele alardeou igualmente em recente entrevista ao New York Times que
os Estados Unidos gastaram 7 trilhões de dólares no Oriente Médio, mas se quisesse
arrumar 12 dólares para consertar uma rua ou uma estrada não conseguiria[11].
Dilemas do pobre primo rico desse continente…
O atual crash
Os dirigentes norte-americanos, talvez não tão diferentes dos brasileiros, não têm a
mínima noção de como criar crédito. O aumento das dívidas estudantis, no
nanciamento de carros e das dívidas em derivativos dos bancos, todas securitizadas
pelos megabancos de Wall Street e da City de Londres, ou seja, a criação de novas
bolhas
Olá! nanceiras,
Seja bem-vindo é o único
à Voyager! modo
Esperamos quecomo ainda
você esteja de se entende
acordo com asanossas
questão da criação
políticas de
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dívida. Trump discute se injetará os 1 trilhão
e cookies. de dólares
Concordo Saiba prometidos
mais em infraestrutura
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19/05/2019 Capitalismo suicida: o Liberalismo como receita para o colapso econômico
Na Europa, por seu lado, tudo isso é agravado pelo drama da imigração, fruto direto da
intervenção estrangeira, seja por revoluções coloridas (guerra irregular moderna), ou
a por meios militares nos países do norte da África e do Oriente Médio (os dois
também trabalham junto em prol dos liberais, como guerra mundial e crise sistêmica
do capital, ambos – sempre – provocados, não “cíclicos” ou “espontâneos”).
tanto, por meios dos mais diversi cados, fazem baixar o padrão de vida de países
inteiros, o que leva ao genocídio, a uma verdadeira situação de caos social e, com
isso, as ameaças de guerra. Para tanto, promovem diariamente provocações militares
contra os adversários mais perigosos. Seria um alívio para eles se a população do
planeta diminuísse em pelo menos um terço. Como disse o príncipe Bernhard da
Holanda, agente nazista e criador do fundo ambientalista WWF: “caso houver uma
outra vida, gostaria de nascer como um vírus mortal para eliminar a maior parte da
humanidade”[12]. Essa é a política do Império, no mínimo desde o século XIX, na Grã-
Bretanha. Crash nanceiro pode redundar em guerra: essa a lição da década de 1930
para o mundo.
Em relação ao espaço que Trump deixa aberto para outras potências, em especial a
China, devido ao seu narcisismo político e a fuga de tradicionais tratados de livre-
comércio sempre criados pelos EUA, deve-se ter em conta que a proposta Um
Cinturão, Uma Rota, defendida mundo afora por Xi Jinping, é considerada um plano
econômico ao estilo do Plano Marshall, porém mais de cem vezes maior. Além da
reinstauração da lei Glass-Stegall, o que os EUA deveriam fazer é utilizar os imensos
recursos chineses na compra de títulos de sua dívida, e redirecioná-los, em parceria,
para a reestruturação de sua economia. Agora não é só o metrô que para e passarelas
que caem: toda a infraestrutura do país está a ponto de entrar em colapso devido às
décadas de primazia dada aos petrodólares e ao capital colante transnacional. Essa é
a verdadeira “PPP” que Trump deveria defender, ou seja, a parceria de seu governo
com o governo chinês e das empresas de ambos os países visando o objetivo de
reestruturar a economia física do país. Não é possível alguém se lamentar que um
acordo de livre-comércio como o Tratado Transpací co tenha virado pó… Do sistema
euro ao Nafta e a Alca, todos esses mecanismos de livre-comércio e de
hegemonização de uma moeda única devem ir para a lata do lixo da história em um
mundo verdadeiramente multipolar, ou seja, num mundo onde potências que se
querem como as únicas líderes do mundo – com ameaças constantes de guerra para
utopicamente[13] aniquilar seus oponentes – não mais existirão.
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19/05/2019 Capitalismo suicida: o Liberalismo como receita para o colapso econômico
Os seis maiores bancos dos EUA (os “too big to fail“) tem seus ativos 21 ou 22 maiores
do que antes da crise. Esta, pelo contrário, não os fez diminuir. Seus depósitos são de
30% a 40% maiores agora. Deste modo, seria difícil constatar que essas instituições
passem por problemas. A lei Dodd-Frank[14], um mero truque para dar aparência de
novas regras para os bancos (tanto que dispõe da possibilidade de se fazer os
famigerados “resgates internos” – bail-in -, ou seja, tirar dinheiro dos correntistas, das
poupanças, para pagar as dívidas em derivativos dos bancos, como no caso do Bankia
espanhol e como aconteceu no Chipre), em sua segunda cláusula, impõe que os
bancos apresentem regras e métodos com um projeto factível para saírem de uma
possível nova crise. Somente o City Group apresentou um plano, mesmo repleto de
problemas com empréstimos e que, apesar de seu tamanho gigantesco hoje, seria
muito difícil que se livrasse de uma nova crise. Nomi Prins[15] chama a cláusula da lei
Dodd-Frank de “teste de imaginação”, o que é bem longe de uma tentativa mortal de
regulação, como alegam os bancos contra a lei. No mais, é impossível manter taxas de
juros a 0% in nitamente, o que, por si só, com a mudança dessa política, traria e já
traz problemas diversos aos bancos.
O debate a respeito da lei Glass-Steagall nos interessa no Brasil por ser o correlato,
nos países chamados desenvolvidos, do que aqui buscamos com o nome de Auditoria
Cidadã da Dívida. Não são projetos iguais, mas com efeitos quase idênticos. Quais
sejam: o direcionamento do crédito público para projetos de desenvolvimento
nacional, na economia produtiva, ao arrepio das exigências do mercado nanceiro.
Somente investindo na criação de novos postos de trabalho e em ciência e tecnologia,
tanto na América do Sul quanto na Europa ou EUA, poderemos sair da crise. Em
qualquer um dos países que sofre seu efeito, se a contestação da dívida for
acompanhada, como fez Roosevelt, por uma Comissão Pecora, para investigar as
atividades criminais do sistema nanceiro, teremos de fato uma mudança de
paradigma e conseguiremos redirecionar o moralismo difuso que assola o sul e o
norte atualmente, todos baseados no “perigo vermelho”, seja de russos ou petistas.
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O grá co acima foi elaborado por Lyndon LaRouche ainda na década de 1980. Os
agregados monetários representam a quantidade de dinheiro, papel moeda, em
circulação; os agregados nanceiros são os inumeráveis tipos de contratos futuros,
securitizações ou derivativos; abaixo da linha horizontal, a descendente taxa de
investimento em infraestrutura, em educação, ciência e tecnologia. Com isso, ele
ilustra seu conceito de neguentropia: ao contrário do colapso nanceiro inevitável
caso seguirmos as diretrizes do mercado, ou seja, da entropia do sistema físico de
toda a economia, a função da criação de um sistema de crédito baseado no modelo de
Alexander Hamilton leva ao aumento da densidade de uxo energético, per capita e
por quilômetro quadrado. Um exemplo de salto econômico qualitativo é o
desenvolvimento da energia de fusão nuclear, capaz de produzir energia su ciente
para transformar em plasma qualquer material, usando para tanto pouquíssima
matéria-prima. No caso, a fusão do deutério com o hélio-3. Este é encontrado de
maneira abundante na lua, porque lá não existe atmosfera e as partículas solares não
são quebradas e transformadas em hélio-2 como na Terra. O desenvolvimento da
energia de fusão tem como correlato o investimento no programa espacial. Sem o
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Projeto Apolo, por exemplo,enão teríamos
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Concordo Saiba maisem medicina nuclear ou os
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No preâmbulo ao projeto de lei para reinstaurar o banco nacional original dos Estados
Unidos – hoje debatida no Congresso americano com diferentes versões – ca assim
de nido o que é o sistema monetarista de origem britânica e o sistema de crédito,
anti-imperialista, de Alexander Hamilton:
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Macron não deixa de ser um fenômeno de “autocracia” caso olhado sob determinados
aspectos. Quer fazer valer uma lei da mordaça na internet, aproveitando os “fake
news”, nomenclatura fajuta criada na esteira da eleição de Donald Trump. Fake news
quer dizer “colisão” russa nas eleições americanas, seja por supostamente terem
hackeado os arquivos do Partido Democrata, seja pela presença de mercenários
pagos por Putin na internet (a nova acusação). Agentes asiáticos in uindo na política
ocidental, ameaçando suas supostas liberdades… Mas Macron é um “europeísta”,
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entusiasta do governo de Bruxelas
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sua políticaSaiba
xenófaba
mais em relação aos
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Por m, a situação do Deutsche Bank, que é um caso à parte. Agora ele é acusado de
ter provocado a crise nanceira, bancária, italiana em 2011. Como detentor de muitos
dos títulos da dívida italianos (muitos deles comprados dias antes da saída do relatório
que faria caírem as bolsas de valores do país), operou uma venda massiva desses
títulos no mercado de ações com o beneplácito de Merkel e Sarkozy, que proibiram os
italianos de se socorrerem com os habituais resgates nanceiros (bail-out). Saiu o
primeiro-ministro eleito com as normas democráticas do país e entrou Mario Monti,
outro europeísta, atlantista, a ditar as normas de uma moeda que é na prática um
modelo único de se governar[26]. Mas os chamados “no-performing loans”, débitos
sem chance de serem creditados, não é uma realidade da Itália e só. Na verdade,
muitos dos bancos hoje são chamados de “bancos zumbis”, por sobreviverem apenas
de resgates estatais convertidos em mais dívidas em derivativos, ou seja, cuja
existência física é praticamente nula. De fato, a dívida do Deustch Bank está ao redor
de 55 trilhões, enquanto o PIB alemão chega a 4 trilhões e o PIB europeu a 18[27].
Todos os agentes de mercado nunca irão dizer que seu sistema irá falir
miseravelmente, num movimento de colapso ainda pior que o de 2007. No primeiro dia
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de agosto deste ano, oito dias antes da quebradeira começar, Josef Ackermann,
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Notas e referências
[1] Existem dois textos recentes publicados sobre o tema: um, o relatório da
UNCTAD (http://brasildebate.com.br/nacoes-unidas-e-preciso-por- m-a-
austeridade- scal-para-reequilibrar-a-economia-mundial/) aponta para os
empecilhos para a retomada do crescimento mundial por causa das medidas de
austeridade econômicas e da profunda nanceirização da economia nos últimos
anos. Outro, o artigo de Clemente Ganz Lucio
(http://brasildebate.com.br/reforma-trabalhista-no-brasil-e-no-mundo-nao-
estamos-sos/) mostra que, albergados no falido sistema nanceiro
transatlântico, sob o manto do governo unipolar de Wall Street e da City de
Londres, os cenários para os trabalhadores são os piores possíveis aqui no Brasil
e no resto do mundo, incluive nos países chamados desenvolvidos. A reforma
trabalhista não é mais uma “jaboticaba” nossa. Suas causas são as mesmas:
nanceirização e austeridade. A entrevista com Nomi Prins, relatada abaixo,
fornece um quadro mais amplo sobre o signi cado dessas duas palavras-chave.
[2] Nomi Prins: Financial System Worst now than in 2007. Publicado no canal do
You Tube, LaRouchepac Videos, em 19 de março de 2017. A entrevista também
pode ser lida na edição de 24 de março de 2017 da Executive Intelligence Review:
Interview with Nomi Prins: The coming bank panic.
[4] ROSS, Jason. Case Study: New York. Executive Intelligence Review, 9 de junho
de 2017.
[5] ROBERTS, Bills. As Detroit goes, so goes the nation. Executive Intelligence
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Review, 28 de junho de 2013.
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[7] Quando Nicolas Biddle criou o segundo Banco Nacional dos EUA, seguindo as
diretrizes econômicas de Alexander Hamilton, assassinado por um agente da
facção que criou o Partido Democrata para combater as políticas de George
Washington e de seu Secretário do Tesouro, os EUA não eram apenas
protecionistas “para dentro”. Não só impediam as importações para resguardar a
indústria nacional, como restringiam as exportações para não inundar sua
economia com ouro, o padrão monetário do Império Britânico. Não era só uma
questão de “defender o dólar”, moeda que ainda estava por se rmar, mas de
defender o sistema de crédito hamiltoniano contra o sistema de usura dos
britânicos. Não por outro motivo, Jefferson, como escravocrata, criou a cisão, e
deu a legitimidade para o que cou conhecido como “democracia jeffersoniana”,
ou seja, algo distante de Roosevelt ou mesmo Kennedy que entraram no partido
em outra época, num momento de esclerose dos republicanos sentida desde o
assassinato de William McKinley, o último presidente republicano associado às
políticas anti-imperialistas de Abraham Lincoln. No mais, o que se assiste há
décadas no país é a promiscuidade entre repulicanos e democratas, ou seja, a
ausência de referências de diferenciação reais entre as duas agremiações,
indistinção que fez uma gura como Henry Kissinger ser um quase rei no país ou
permite, hoje, as a nidades indecorosas entre Clinton ou Obama com John
McCain. No site http://www.larouchepub.com podem ser encontrados os escritos
de Michael Kirsch, que fez excelente trabalho de atualização e de aprimoramento
das pesquisas iniciais sobre o sistema americano de economia política realizadas
por Anton Chaitkin, na década de 1980, e reunidas em seu livro Treason in
America.[8] ROSENBLATT, Stuart. The real Victoria Nuland: ick for the British
Empire. Executive Intelligence Review, 14 de março de 2014.
[9] Podemos colocar como exemplos aqui o general Michael Flynn, um dos
maiores críticos da política de Obama no Oriente Médio desde que fez seu trabalho
por lá, Ray McGovern, agente veterano da CIA e que, junto a sua organização, a
VIPS (Veteran Intelligent Pro ssionals for Sanity), tem ajudado a desmontar a
farsa do “russiangate”, como também o caso emblemático do professor emérito
de Princeton e da New York University, Stephen Cohen, democrata histórico que,
em seu trabalho em prol de uma política de Détente entre EUA e Rússia, tem que
Olá!se desculpar
Seja bem-vindo àcom seus
Voyager! aliados que
Esperamos democratas e mostrar
você esteja de que
acordo com a política
as nossas desses,
políticas de uso,eprivacidade
não
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a de Trump, inevitavelmente levaria aConcordo Saiba
uma con ito mais com a Rússia. Ele
armado
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[10] KOTEGAWA, Daisuke. Financial capitalism and the future. DOC Research
Institute, 7 de dezembro de 2017.
[11] Excerpets from Trump interview with The Time. Publicado em 28 de dezembro
de 2017.
[12] LAROUCHE, Lyndon. How Bertrand Russell became an evil man. Publicado na
edição de outubro de 1994 na revista Fidelio (Schiller Institute).
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[14] BERNSTEIN, Leandra. Dodd-Frank kills: how the U.S. joined the international
bail-in regime. Executive Intelligence Review, 31 de maio de 2013.
[15] Nomi Prins: Financial System Worst now than in 2007. Citado acima, nota 2.
[16] Hans Mark, um dos diretores da NASA durante o Projeto Apolo disse numa
ocasião que, enquanto ajudava nos trabalhos de pioneirismo espacial, “sentia a
sombra do Infante Dom Henrique” próximo a ele. A conquista do espaço junto ao
desenvolvimento de fontes energéticas e cientes para levar a cabo tais projetos é
como se criar um novo Renascimento. No caso, como ilustrado com a alusão a um
dos pioneiros dos Descobrimentos marítimos no século XV. Ver: RUSH, Timothy.
Henry the Navigator and the Apollo Project that lauched Columbus. 21 st Science
& Technology, verão de 1992.
[17] KIRSCH, Michael. Projeto de lei para restaurar o Banco dos Estados Unidos
original. Tradução: Rogério Reis C. Mattos.
[19] LAROUCHE, Lyndon. As quatro leis para salvar os Estados Unidos, já!
Tradução: Rogério Reis C. Mattos.
[20] DURDEN, Tyler. Deep States Plan ‘C’ – Murder Donald Trump?. Zero Hedge, 01
de janeiro de 2018.
[21] BORGER, Julien. Disruption games: why are libertarians lining up with
autocrats to undermine democracy? The Guardian, 19 de novembro de 2017.
[23] Macron and allies head for EU clash on foreign takeovers. Financial Times, 15
de junho de 2017.
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serviço público. O cinismo não tem m, ainda que valha, talvez, a intenção de
alguns de voltar a determinados marcos legais anteriores à avalanche neoliberal.
Ver: MILENA, Lilian. Britânicos querem reestatizar empresas.
[25] The Guardian – We can undo privatisation. And it won’t cost us a penny
[26] EIR Daily Alert Service, 10 de janeiro de 2018. Deutsche Bank Investigated for
Destabilizing Italy in 2011.
[28] DURDEN, Tyler. The Big German Zombie. Zero Hedge, 02 de junho de 2018.
[29] PERRY, William. The Terrifying Lessons of Hawaii’s Botched Missile Alert. 15
de janeiro de 2018, Politico Magazine.
[31] EIR Intelligence Team. Defying the British Coup: Trump negotiates with
끡
Russia to solve the crises. Executive Intelligence Review, 09 de fevereiro de 2018.
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