Anda di halaman 1dari 72

Método Básico de

Universo Rítmico
Mingo Jacob

História
Teoria Musical
Exercícios Rítmicos
Exercícios Técnicos
Acompanha Prática de Conjunto
CD para estudo Técnicas de 9 Instrumentos
/

'j

Método Básico de
Percussão
Universo Rítmico
Mingo Jacob

N° Cat. 362-M

Irmãos Vitale
Editores - Bras'

Rua França Pinto,42 - Vila Mariana - São Pa J h SP - 3'asi


CEP 04016-000 - Tel: 11 5574.7001 - Fax: 11 5574.7388

© Copyright 2003 by Irmãos Vitale S./- ' : e Cc ~ - São Paulo - Brasil


Todos os direitos autorais reservados para : : : : s : = za ses. A ll rights reserved.
CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTE
SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.

J16rm

Jacob, Mingo
Método básico de percussão : universo rítmico
/ Mingo Jacob. - São Paulo : Irmãos Vitale, 2003
música ;

ISBN 85-7407-162-5

1. Instrumentos de percussão - Métodos. 2. Métrica e ritmo


musical. 3. Partituras.
I. Título.

03-0531.

índice para catálogo sistemático:

1. CDD 789.01
2. CDU 789

25.03.03 27.03.03 002910

Revisões
Mingo Jacob e Wiliam Kobata

Projeto Gráfico e Capa


Wiliam Kobata

Fotos (exceto a creditada)


Arnaldo Bento

Gravação do CD
Estúdio Música Bacana por André Ferraz

Mixagem e Masterização
André Ferraz e Mingo Jacob

Coordenação Editorial
Cláudio Hodnik

Produção Executiva
Fernando Vitale
Indice Apresentação 7
Metodologia 9
0 berço da Música (ensaio) 11
Música 13
Conceitos básicos
Simbologias
Divisão Rítmica 15
Introdução
Valores
Semibreve 15
Mínima 15
Semínima 16
Exercícios Rítmicos 17
Colcheia 18
Exercícios Rítmicos 19
Semicolcheia 20
Exercícios Rítmicos 21
Exercícios com células mescladas 23
Fórmulas de Compasso 25
INSTRUMENTO Tan-tan 27
Ritmos e exercícios 28
INSTRUMENTO Pandeiro 30
Ritmos e exercícios 31
Ponto de aumento 33
Ligadura de valor 35
Exercícios com ligaduras 36
Fiam 37
Rulo 37
Exercícios mesclados 38
Quiáltera 39
Exercícios com grupos quialterados 40
INSTRUMENTO Tumbadora 42
Ritmos e exercícios 44
INSTRUMENTO Bongô 48
Ritmos e exercícios 49
Exercícios técnicos 50
Sincopa 51
INSTRUMENTO Tamborim 52
INSTRUMENTO Agogô 53
Rudimentos 54
INSTRUMENTO Timbales 56
Ritmos e exercícios 57
INSTRUMENTO Berimbau 60
Ritmos e exercícios 61
INSTRUMENTO Timba com Vassourinha 62
Ritmos e exercícios 63
Exercícios de leitura 64
Prática de conjunto 67
Samba de roda 68
Mambo 69
Afro 70
Referências musicais 71
Glossário 73
Programa do CD 76
Apresentação
Este manual é o resultado dos muitos anos de trabalho como músico
profissional, somado às atividades de pesquisa e ensino, além de materiali­
zar um desejo pessoal de ajudar a divulgar esta arte fantástica.

O objetivo deste Método é auxiliar as pessoas interessadas no aprendizado


da arte da Percussão, trazendo informações histórico-técnicas e exercícios
para alguns instrumentos básicos. Seria simplesmente impossível englo­
bar todos eles, tendo-se em vista que o universo percussivo é extremam en­
te vasto e, literalmente, infinito.

Traz também noções básicas de divisão rítmica, uma vez que a teoria
musical facilita e dá sólido suporte à vida do músico que queira se engajar
nesta aventura junto conosco.

Espero humildemente alcançar este objetivo, tendo consciência de que


este Método não é infalível (nem tem essa pretensão), e, a cada dia perce­
bo que quanto mais se estuda, muito mais há ainda para se aprender.

M in g o J a c o b
M a ta d o fa g ia

Produzir um material didático é um trabalho de enorme responsabilidade, uma vez que,


imagina-se, será a base de estudos para um grande número de pessoas.

Quando se trata de um Método Musical a responsabilidade se torna ainda maior, pois num
país de pouca, ou, quase nenhuma memória, o ensino das áreas ligadas a arte e a cultura
ganha um espectro de enorme importância. É como se estivéssemos ensinando a
população a ganhar auto-estima, confiança em si mesmo e, principalmente, a deixar de
se sentir inferiorizado por viver em um país mergulhado em crises político-econômicas
que parecem não terfim .

Valorizar a cultura e a arte significa exercer o direito, que todos tem, de estudo, lazer e,
principalmente, o acesso à informação. A coexistência destes fatores é que cria a iden­
tidade cultural de um povo.

Este Método, como já colocado na Apresentação, não tem a pretensão de englobar a


totalidade do enorme universo da Percussão, mas propõe introduzir as pessoas a um
mundo fascinante que parece ter o poder de reunir todas as culturas como se, em seu
nascedouro, fossem uma só. Com poucas e pequenas diferenças muitos instrumentos
aparecem ligados a diferentes povos e tradições, além de a própria linguagem percussiva
parecer entremeada por camadas de influências mútuas, das mais diferentes partes do
planeta. Por isso, este Método deve ser encarado apenas como uma porta de entrada
para esse mundo fantástico.

O ponto de partida deste trabalho é ser didático sem ser monótono, claro nas instruções e.
também, ser informativo e divertido. Para isso foram adotados os seguintes critérios:

- A abertura de cada seção dedicada a um determinado instrumento, traz infor­


mações técnicas e uma pequena nota sobre sua origem e história.

- O tamanho e o tipo das letras também obedecem critérios de percepção ótica

- Nas páginas de exercícios práticos, o tamanho dos elementos musicais foram


equacionados de forma a permitir uma leitura fácil, considerando-se que no
momento da prática o Método provavelmente estará numa estante, ou sobre
uma mesa, portanto, a uma certa distância.

- Mesclar exercícios técnicos (prática) e teoria musical. Atualmente a teoria e,


conseqüentemente, a leitura musical, é quase imprescindível para a formação
de um músico. Nestes tempos cada vez mais globalizados e dinâmicos, onde a
agilidade e a competência das ações são requisitos básicos de qualquer
profissional, os próprios produtores e gravadoras dão preferência a músicos
que possuam, além de seu talento inato, uma sólida base teórica, pois isso
significa economia de tempo nos ensaios ou em uma gravação.

São esses os conceitos que deram o Norte a este Método. Logicamente é até uma re­
dundância dizer que, além deles, o foco maior deste trabalho é a divulgação da Música, a
mais universal, popular e democrática das artes.

M. J.

9
Como estudar
Para que o seu estudo renda o máximo, valorizando cada momento que você dedica a
ele, aqui estão algumas dicas que irão ajudá-lo a assimilar bem todos os exercícios e
ritmos do Método:

- Sempre que for iniciar um treino, procure estar relaxado. Música e estresse defi­
nitivamente não combinam. Não dizem que a música tem o poder de relaxar?
Então é obviamente contraditório que o seu executante esteja estressado.

- Faça cada exercício ou ritmo sempre bem devagar. Preste atenção nos detalhes,
aperfeiçoando os golpes e melhorando a sua qualidade. Repita quantas vezes
for necessário, automatizando os movimentos e os golpes. Velocidade se adqui­
re com a prática. Ela não é o fator mais importante na música.

- Concentração é o elemento essencial para ajudá-lo a assimilar melhor os exer­


cícios ou ritmos. Treinar com o pensamento voltado para outros assuntos é pura
perda de tempo. Melhor ir resolver as pendências e depois voltar para estudar.

- Cuidado! Força e instrumentos musicais são incompatíveis. Volume, timbre, defi­


nição do som, tudo passa pelo domínio técnico. Portanto, técnica e instrumento,
sim! Força para tocar, nunca.

- Durante os exercícios, conte os tempos sempre, isso ajuda a melhorar o sentido


rítmico e dá maior precisão à sua execução. O que o mundo menos precisa é de
um percussionista desritmado. Se você tiver, use um metrônomo.

O símbolo C© significa que aquela página ou aquela pauta está gravada no CD que acom­
panha este Método.

O aprendizado musical, aliás, como qualquer outro, exige paciência e vontade. Ele não
tem um final, propriamente. Apenas o início. Nunca se deve achar que já estudou o sufi­
ciente! O grande regente japonês nascido na Mantchúria Seiji Ozawa, do alto de sua car­
reira fulgurante, admirado pelos quatro cantos do mundo, ainda hoje diz que está cons­
tantemente aprendendo.

Com esse pensamento, desde já, um bom estudo para você!


0 berço da Música
A Percussão e o Canto são, provavelmente, as duas expressões artísticas mais antigas
que o homem conhece. Surgiram na Pré-história como forma de os povos primitivos
demonstrarem sua religiosidade, no continente hoje conhecido como África. Foram
utilizados em rituais sagrados para pedir abundância nas caças e como agradecimento
aos deuses (o sol, a lua, a chuva etc.) pela comida conseguida.

A partir da Idade Média (principalmente entre 1.000 e 1.200 d.C.), depois de uma longa
jornada que a levou da África à Europa, e já ultrapassando o caráter puramente místico e
primitivo, a Percussão se firmou como um dos elementos fundamentais dos grupos
musicais europeus. Junto a vários tipos de flautas e instrumentos de cordas (ancestrais
do violão moderno), os mais variados tipos de instrumentos percutidos criaram a
característica sonora dessa época entre o povo, apesar de não serem aceitos pela
poderosa e politizada Igreja Católica, onde ainda predominava a música eminentemente
vocal, o Cantochão, também chamado Canto Gregoriano, em homenagem ao seu
criador, Papa Gregório Magno.

Com o início das Grandes Navegações (século XV), portugueses, espanhóis, ingleses e
holandeses entraram em contato com os mais variados povos e, consequentemente,
sofreram também a influência da cultura do continente americano (os incas,
fundamentalmente) e do asiático (principalmente a indiana e a japonesa), apesar de essa
miscigenação cultural só se concretizar muito lentamente através dos séculos.

Paralelamente, os compositores europeus seguiram utilizando os instrumentos de


Percussão em grande escala, como na majestosa “ Música para os Reais Fogos de
Artifício”, do compositor barroco Georg Friedrich Händel (Alemanha/1685-1759), onde o
Tímpano executa um dos papéis de maior destaque da orquestra, até o moderno Maurice
Ravel (França/1875-1937), que utiliza a Caixa como elemento fundamental e condutor de
toda a orquestra durante os longos 15 minutos de sua famosa composição “Bolero”.

Hoje é difícil classificar a arte da Percussão apenas como elemento característico de


étnicas. Ela é universal, pelo tamanho das influências que os mais diversos povos
trocaram entre si. Instrumentos balineses são utilizados na Europa, instrumentos
peruanos tocados na música brasileira, e a própria música chamada erudita não escapou
desta integração artística entre os povos: Yehudi Menuhin, talvez o maior expoente do
violino do século XX, iniciou na década de 60 uma grande e frutífera parceria em muitas
gravações com um mito da índia, o citarista Ravi Shankar, e seu grupo, em músicas
recheadas de tablas e tambouras (instrumentos de Percussão indianos).

Depois deste considerável atrevimento de Lord Menuhin, a música erudita nunca mais foi
a mesma e, apesar de muitos ainda manteram uma postura elitista e fechada, grande
número de 'eruditos' se abriram para o mundo.

Foi o início do movimento chamado de “World Music”, a música mundial, sem limites, sem
fronteiras, onde a tradição se combina com o erudito e produz a música onde o ícone da
vertente erudita, o violino, se mescla com chocalhos e tambores étnicos para criar uma
música que não possui barreiras.

É um grave erro considerar a Percussão como elemento musical puramente rítmico, que
apenas marca o andamento. Ela é muito mais, veja-se, por exemplo, o 'nuevo tango', de
Astor Piazzola, um dos maiores gênios musicais das Américas de todos os tempos, onde
os instrumentos percussivos têm a função fundamental de, não apenas criar figuras
rítmicas, mas de emoldurar toda a ambientação de sua música bela e dramática.
Curiosamente, na música de Piazzola, em muitos momentos o Bandoneón (instrumento
da família do Acordeão) é o elemento que toca de forma percussiva, e os instrumentos de
percussão de fato, são os que criam todo o clima que envolve a música.

Não se deve encarar os instrumentos, e, consequentemente a música, com preconceito.


Nenhum instrumento é secundário ou dispensável. Ele pode ser bem ou mal tocado. Bem
ou mal utilizado. Estes são os maiores problemas encontrados pelos percussionistas,
muitas vezes encarados como subprodutos musicais, que estão no grupo para tocar
apenas uma nota no triângulo ou executar apenas um rufar de tímpanos durante uma
música.

Não se pode esquecer que nas próprias orquestras sinfônicas existe preconceito
semelhante com relação às Violas e Contrabaixos, ironicamente chamados de 'Violinos
que cresceram demais e perderam a voz' entre muitas anedotas de gosto duvidoso.

Com esses não concordavam dois gigantes da música Ocidental, Johann Sebastian Bach
e Ludwig van Beethoven, que compuseram verdadeiras obras-primas, sempre com o
apoio de Violas e Contrabaixos. E também da Percussão!

Hoje, o Brasil é um dos países extraordinariamente ricos em instrumentos de percussão,


resultado de uma das mais interessantes miscigenações culturais do mundo. Aqui se
encontraram e se fundiram as tradições dos índios nativos e dos mais diversos povos da
Europa, da Ásia, da própria América Latina e da África.

Os negros, em especial, trouxeram toda a riqueza instrumental e rítmica da África, onde a


Percussão é usada não só como forma de expressão musical, mas também como
linguagem e meio de comunicação. A partir daí nasceram os ritmos ditos brasileiros como
o samba, baião, afuché, maracatu, marcha e afro-samba, entre tantos outros, fazendo
com que a Percussão brasileira e seus ritmos tenham despertado o interesse do mundo
inteiro.
Música
Conceitos Básicos
Música é uma combinação de sons que conserva relações lógico-matemáticas e orde­
nadas entre si. Som é tudo o que impressiona o órgão auditivo.

Para compormos uma música precisamos de três propriedades:

Melodia - uma combinação de sons sucessivos.


Harmonia - uma combinação de sons simultâneos.
Ritmo - é a ordem a que se submetem os sons no discurso musical, dentro de
parâmetros como duração e intensidade.

Simbologias
Na música utilizamos alguns símbolos e expressões que servem para facilitar nosso
entendimento da Teoria Musical, além de torná-la universal, independente da língua de
cada país para a sua compreensão. Veja, abaixo, alguns sinais:

Pauta ou Pentagrama: conjunto de 15 linhas e 4 espaços], onde se


escreve a composição musical. Dependendo da altura da nota
podem ser acrescidas pequenas linhas excedentes, chamadas
o suplementares j .

Compasso j : seções rítmicas e sonoras separadas por barras


verticais (Barra de Compasso), dentro de critérios matemáticos.
(Mais detalhes adiante)

Barra Dupla: indica final de um trecho musical

Barras de Repetição: indica que o trecho contido entre estas


barras deve ser repetido.

s Barra de Finalização: indica o final da música.

ic m —
Sinal de Repetição do compasso anterior: {indica o número de
vezes que o compasso deve ser repetido.

V i / ou Fermata: sinal colocado acima ou abaixo de uma nota, que indica


duração indeterminada de um valor ou de uma pausa. Fica a
critério do executante.

DC Ou D.C.: Da Capo (italiano), repetir a música Do Começo (início).


Coda: significa interrupção da música no ponto onde aparece o
símbolo e retomada a partir de outro, determinada pela nova
aparição do mesmo sinal.

da jx » Ou dal segno (it.): significa repetir a música a partir do ponto onde


aparece este sinal.

adlib. Ad libtun (latim), à vontade, com liberdade de andamento.

a tempo Aparece geralmente ao final de um trecho Ad libtun, indicando que


ou se deve voltar ao andamento normal. Tempo primo - Tempo
tempoprím o primeiro (it.), tempo inicial.

Ou cresc.: crescendo (it.), aumentando o volume gradativamente.

Ou decresc:. decrescendo (it.), Diminuindo gradativamente o volu­


me.
DIVISÃO RÍTMICA
Introdução
Para entendermos melhor este Método precisamos, antes de mais nada, da com­
preensão exata de algumas noções básicas de Divisão Rítmica.

Na música existem figuras rítmicas com valores determinados. São esses valores que
definem a duração do som dentro de um certo espaço de tempo (pulsação). É com essas
figuras que organizaremos a Divisão Rítmica e Melódica dentro da música. Ou seja,
tentaremos com preender como se relacionam as figuras (notas) de diferentes durações
dentro de células (compassos) que comportam quantidades pré-determinadas de
tempos.

Valores
A primeira figura (nota) que vamos conhecer é chamada de Semibreve. É a nota que, na
atualidade, possui o maior valor em tempos, a maior duração. Digamos que em certa
circunstância, por exemplo, compasso 4 por 4 (a formação de compassos será explicado
adiante), seu valor é de 4 tempos. N enhum a ou tra no ta terá v a lo r m aior.

A sua escrita musical e execução:

Tempos 1- 2 3 4
C3 Duração ------------------------------►
Semibreve O

Execução: tocamos o instrumento no Tempo 1 e aguardamos, contando a passagem dos


tempos 2,3 e 4, considerando a intenção de que a nota esteja se prolongando até o fim do
tempo 4; imagine 0 seguinte: se estivéssemos usando um teclado, por exemplo, a
propagação do som iria ocupar todos os 4 tempos, ou seja, o tempo real da nota.

Como na maioria dos instrumentos de percussão, pelas suas próprias características, o


prolongamento sonoro é curto, executaremos a Semibreve sempre de acordo com a
‘intenção’ de duração. Ouviremos o som apenas no tempo 1 e seguiremos contando os
demais tempos 2 ,3 e 4.

Esta ‘intenção’ de prolongamento ocorre com todas as notas, mas, obviamente, ela é
tanto mais perceptível nas notas de maior duração. Por isso é importante a contagem dos
tempos com regularidade, não deixando a ansiedade acelerá-la.

A nota seguinte é chamada de Mínima. Seu valor é determinado como a metade da


Semibreve, portanto valerá 2 tempos em compasso 4 por 4 (seguindo a exemplificação
acima). Essa relação de valores continuará sendo utilizada até segunda ordem.

Para a execução da Mínima tocamos o instrumento no tempo 1 e aguardamos contando


até o final do tempo 2, a exemplo da Semibreve, apenas com a metada da duração.

A sua escrita musical:

Tempos |1___ 2 ___


Duração -------------►
O
Mínima
Nota: ao repetirmos duas Mínimas, teremos um compasso de 4 tempos (que era ocupado
por apenas uma Semibreve).

Neste caso tocamos no tempo 1,


aguardamos o tempo 2,
tocam os no tempo 3 e
aguardamos o tempo 4.

A terceira nota que iremos conhecer é chamada Semínima, e tem o valor relativo de 1
tempo, ou seja a metade da Mínima e % da Semibreve.

É a nota mais simples de executar. Tocamos no instrumento uma Semínima para cada
tempo.

Sua escrita musical:

J Tempo I1
Duração

Semínima
J
Se tocarmos 4 Semínimas, na soma dos valores teremos um compasso de 4 tempos:

1 ___2 3 4 i
— ►--------- p-
-------- ► - -►í

JJJJ
Figuras (notas) que determinam a duração do som e
suas Pausas correspondentes

s I _________________
C/D
* !
1 o - e ---------------- m ’ — J " - J

??i
SEMIBREVE MINIMA SEMÍNIMA COLCHEIA SEMICOLCHEIA FUSA SEMIFUSA
CO
<
</>_
=3
2

Pausas são figuras que representam o silêncio (valor negativo), e cada figura rítmica
possui o seu relativo de igual valor.

Para uma melhor m emorização das notas faremos alguns exercícios com Semibreves,
Mínimas, Semínimas e suas Pausas correspondentes.

Faça os exercícios lentamente, procurando contar os tempos sempre em voz alta para
uma melhor assimilação da pulsação (tempo), e bata o pé no chão juntam ente com cada
tempo.
EXERClCIOS RlTMICOS

o a o o 0 m " 9 éz tír...- Ö
íÊ ll
m

i o r— r> < « 'V « «


» 1 - h —*d - ~

ir ~ 1• « m m * > « l- > _____ . « « < ) s •1


- M -------- * - — * --------- I

tu

m m m m *-w m • - m •-
: ” ,

« h>— _ ........ C m
H — 1• *» ' (05 r í « « ^ A / ■r ® 1
-M â------------------------------ - ■■■» f - i

UI

a r. li__ s : m m nr

Conte sempre!

17
A nota que vem a seguir é chamada Colcheia e tem valor de meio (1/2) tempo, portanto
metade da Semínima, um quarto (1/4) da Mínima e um oitavo (1/8) da Semibreve. Esta
nota pode sertocada entre um tempo e outro com o auxílio da sua pausa equivalente.

Sua escrita musical:

J>
Colcheia
Esta parte é chamada ‘bandeirola’

Na execução desta nota contamos o tempo e tocamos exatamente na metade da sua


duração. Para facilitar a compreensão, didaticamente utilizamos o recurso de incluir a
letra ‘e’ entre cada um dos tempos da contagem. Conta-se o tempo falando com clareza:
1-e-2-e-3-e-4-e... E a nota deve sertocada precisamente no ‘e’:

Tempos

iiiyjiíi
Duração

1° tem po 2o tem po 3o tem po 4° tem po

Ao somarmos os valores das Colcheias e suas Pausas, concluímos que, novamente,


estamos diante de um compasso de 4 tempos.

Também podemos ter compassos em que as Colcheias se sucedam. Por exemplo, se em


lugar de 4 pausas e 4 Colcheias alternadas (como no exemplo acima) tivermos 8
Colcheias sucessivas, podemos l i gá-l as por meio de uma barra:

j"j «rj *rj


Repare que agora temos Colcheias tanto nas cabeças de tempo (1,2,3,4), como nas suas
metades (nas letras ‘e ’). Foram ligadas por barras de maneira que cada grupo de duas
notas forme 1 tempo inteiro; essa ligação, de dois em dois, não é uma regra, pois as notas
podem ser ligadas em grupos de três, de quatro, de seis etc, mas é uma maneira de se
vizualizar com mais facilidade a formação dos tempos. Novamente aqui a soma dos
valores das notas nos apresenta um compasso de 4 tempos.

Exercitando com Colcheias: ao se exercitar com Colcheias, lembre-se de contar


sempre o ‘e’ na segunda metade do tempo (recordando: 1-e-2-e-3-e-4-e...). Marque as
Colcheias golpeando um instrumento ou batendo a mão na sua perna, e, sim ulta­
neamente, bata o pé no chão, marcando as cabeças de tempo (1 ,2 ,3 ,4 ,...).


UnnD
Mão - . 0

J J J J
0 0

M
0 0

M
0 0

M
0 Note que a cada vez que
b a te r o p é n o c h ã o ,
você estará marcando
duas Colcheias na mão!
EXERCÍCIOS RÍTMICOS

1J 1 j , j n m
11 t \ - .................................

|jii "1«
1. c a .... a
» m» a » .... a J ~J c « " iJ -ií m m a ' m J — •

tt 1. ..... .... - ----------- r -------------------- --------------- £--------------------------- i ----------- * — *

li 1-.■■■■ • a J «v j V a^ * v J m «7 m ‘ ■~m m m +/ m f a v a a1 a «Tj®


n “1• 7 / ' / ! I !

II 1• a J — - a ■ y 0 «""j J > a J ........... ....... « " • v J»


II I * f ----------- --------------------------- 2------------------- i

* m a £ a ^ # • #•
II |: i -« D j: :■ «™J * m *f m

"II...... •. a a «, v7 ... t - H■7 - fj — ^ 4H“}-


1 f t a a
II 7 7 7 / / •

m
h• - j M - a a t
^
b h<Wn«I feznW t í ^ aD 7 J>7 J ) J ] y « k h
-tt—

«y m .. □o

V -4
0 0 0 k— te
m m M
0 ..... 0
k z - à z z0à 0

0
19
A quinta nota que iremos conhecer chama-se Semicolcheia e tem o valor relativo de um
quarto (1/4) de tempo. Portanto, para preenchermos 1 tempo necessitamos de 4 Semi­
colcheias. Acompanhando as correlações que já fizemos com as notas apresentadas
anteriormente, a Semicolcheia vale metade da Colcheia, um quarto (1/4) da Semínima,
um oitavo (1/8) da Mínima e um dezesseis avos (1/16) da Semibreve.

Sua escrita musical:

A Semicolcheia possui duas bandeirolas

Semicolcheia

Uma vez que seu valor é de % de tempo, é óbvio que tocaremos 4 notas para cada tempo,
na execução. Para facilitar a assimilação, no início, podemos contar o número de golpes
(1, 2, 3, 4...), mas tomando cuidado para não confundir o número de golpes com o tempo
do compasso.

Tempo
Duração

Golpes 1 2 3 4

1 tem po

Ligando um grupo de 4 Semicolcheias com duas barras teremos 1 tempo (cada barra
corresponde a uma bandeirola da nota). Logo, ligando 16 Semicolcheias em grupos de 4
teremos um compasso de 4 tempos, confirmando que 16 Semicolcheias equivalem, por
exemplo, a uma Semibreve, como citado acima.

1o tem po 2o tem po 3o tem po 4o tem po

____________ Antes de passarmos para os exercícios... ________

Lembre-se: 1. Bata sempre o pé no chão, marcando o tempo


2. A cada vez que bater o pé você estará tocando 4 Semicolcheias
EXERCÍCIOS r ít m ic o s

-H— f=| 35 g ~ s s J M =----------------yf-------L ---- í|


----------------/ --------------|

□ /
/ f t i» *r .. . .... <,---------

Marcar com o pé

•/ — ==1
7 7 7 7 / ...... " ------
f : l|: r * ® •
0

-------- .1
II 1* 7 / / /•
p 9 {•> — 1
m r

£ £
0

m
21
zz
SI

f:r r r r k-F-k f r p í f f

[:r r r r í¥ £rr^rrrr^r

ei

l^f-r £ r p i r r i p~p"f p p p ^ =p=# f =£ p~f p p p-j~p"/irp~* F-~f~^t

Zl

[:r k k k k-r-r r k f F-k p p p £ ~hp ppp3 1 1 1 1 ' I

[^i- PP F FF k F F F~F~k~F k F F—F F k Fl^ i H

01

[■
•-pF F k FF F k k F k F F ^1=

0
■k F Fk j - r * P P £ p p p | p Ê

H
i r F F F F k :11
EXERCÍCIOS COM CÉLULAS MESCLADAS
Finalmente, depois das apresentações das figuras musicais, vamos fazer uma série de
exercícios com todos os tipos de notas para fixarmos melhor a form a como elas se relacionam.
Faça os exercícios lentamente e, gradativamente, aumente a velocidade.

a o 31

1n ^
—Ili. n r ~a i m m «"""J .. a a mm a m i i a ~ i i T i j » • iK
— *— ---------------------

T| |•• <
1
a m a a a *771 m m c •I
-------------------------- \
0

s s = S
-n------ r ■K m 1
-H— f -------7 ~ •
\ 1

0.0 0 0 0

• m MM M M .... M ' '> M


/ / ~ ... ;
- 11— 1 ,------------------------------------------------------- » 1

Ah, só para lembrar: conte os tempos! Ou utilize um metrônomo.


li I • 7 a ^ l JdV ht-m-m ■ ■ tt * m m
----1*-------------------- -------l - J -------- V *I

Il 1«-a- Jj i ! J _ _ — m m A i

11

A S T ' A ' C (T<---TÕ - ^ T t


-*" 7 * 7
12
Lembre-se ... !
24
Fórmula de Compasso
É uma combinação de números dispostos como uma fração, que determina como deve
ser lido o Compasso.

Aparece no início da peça musical e vale até seu final, ou até que esta relação de valores
seja alterada, o que pode acontecer mais de uma vez no decurso da música.

q nQmero (jg cjma jnc|jca quantos tempos teremos


7 em cada Compasso, e, o de baixo, identifica a figu-
4 ra que valerá 1 tempo, segundo a tabela abaixo.

O
8 16 32 64

Observe que esses números relacionados às notas são apenas identificações, não têm
qualquer correspondência com seus valores.

Portanto, a leitura prática de uma música em compasso quatro por quatro, por exemplo, é:

Número de tempos
£á < - Figura que vale 1 tempo

rrrrrrrr
>1 í á 4 1

Logo, temos uma formulação onde cada compasso é form ado por 4 tempos e a figura que
Z J 4

possui valor relativo de 1 tempo é a Semínima. Os valores relativos das outras notas,
portanto, são:

O
1/2 1/4 1/8 1/16

Vejamos agora como é a formulação, por exemplo, de um compasso seis poroito:

6 < - Número de tempos


g < - Figura que vale 1 tempo

B0B(JpB
-*11-

Agora temos uma fórmula onde o compasso necessita de 6 tempos para ser preenchido e
etc

a figura que possui valor relativo de 1 tempo é a Colcheia. Sua relação de valores passa a
ser:

O
1/2 1/4 1/8
Para terminar, vamos fazer a análise de uma última fórmula de compasso, em dois por
dezesseis:

2 ■*- Número de te m p o s ------- etc


16 - Figura que vale 1 tempo

Finalmente, temos uma formulação onde cada compasso é formado por 2 tempos e a
figura que possui valor relativo de 1 tempo é a Semicolcheia. Os valores relativos das
outras notas são:

O
16
Ô
8
J J> Jt ü 1/2 1/4

Agora você já sabe como interpretar a fórmula de compasso. Se, em algum momento, se
deparar com formulações que pareçam estranhas, não se assuste, nem se deixe atra­
palhar por elas, pois toda e qualquer fórmula de compasso é regida pelas regras que
você conheceu aqui! Seguindo os passos estudados você conseguirá interpretá-la.
Tan-tan
Instrumento de origem africana, escavado em tronco de árvore, com
pele de cabra em uma das extremidades e afinado através de cordas.
No Brasil, encontramos este instrumento fabricado em larga escala,
em alumínio ou madeira e com pele sintética. Afina-se por meio de
grampos de afinação/tarrachas. Muito popular nas rodas de samba,
tem a função de ditar o ritmo para os demais instrumentos.

M o v im e n to s b ás ico s

Golpe no
centro da pele
com a palma e os dedos,
juntos, produzindo um
som abafado/fechado.
É simbolizado pelo sinal
“+’ colocado sobre a nota.

Golpe no corpo
do instrumento
produzindo um som seco,
que também é simbolizado pelo
s in a l'+’ colocado sobre a nota.

Golpe próximo
à borda da pele
com os dedos unidos e
relaxados, produzindo um
som grave e aberto.
Seu símbolo é a letra ‘O ’
sobre a nota.

Obs: não se usa o


polegar neste movimento

S im b o lo g ia
+ o >

1
0 0
/ \ \
/ \
/ \
Som fechado Som aberto Acentuar,
tocar mais forte

27
RITMOS E EXERCÍCIOS
+ + + o + + + + + o + +
CD

*
“D E1TD E D D E D D E~D~
m D = mão direita
E = mão esquerda

c + + H + -c o c
-1-
+

- CD
—I,— '
± = í• -------------------- * -----------------1

+ ++o ++ + + +o ++ + ++O ++ + o o o

4- + -c ++ - + - cI + + + -c ++ + c 0
s
- n ----- > -

-H— •

+ + +c + + - + -c + + - + H- O + 4- + 4- H- c c

- T l ----------- L —

-H— • •

4 - + 0 4- 4 c C + ++ O
Tl---- . -- _-- _ -- —
7 * 7
si
M
k; nn
• --------------------------1

4 H- - c -4 -\ c) c c> 4- o
r—-J1
_
1
• ... j
.. áp ®
•1
I

Apesar de não avisarmos há algum tempo, esperamos


que você continue contando os tempos nos exercícios!
8

+ + + + + 0 + + + 0 + +

m m a s m m

+ +00 0• ++OO O + + +0 4- 4
%4 —3. ___ ___ ,3 __ gu H
-H— a a ma mm 3=* •
_ y — — — _ - •)j

O O O O O O + + + 0 + +

■ s '/
------
—I, - ■
_ -< A .r; * i..'* (. V ( . ■' ■ w w •
-H— « -7 w 1' •

ooooooo OOOO O + ++0 ++

jm j~ 3

O + O + O + O + + + 0 + +
“ “ “
JÜL__ |i|. • /
' ' " 1

+ H— h H— f-+ + + O + + 4 -0 + 4-

qEil— a s 3ä
---------------------------- 1
gd Bs n gy
-------------------------------- -1 R3 T=ã
-------------------------------
0 d a a
1
14 Obs: executar 0 prime iro compasso no corpcd do instrumento, exce to 0 Open-tone (0 )
..
PLATINELAS ^ PELE Pandeiro
Com certeza um dos instrumentos mais populares de nosso país e, de
certa forma, o símbolo do Carnaval. Apesar de sua origem fenícia, é um
\\ M
i instrumento de diversas culturas e é identificado por nomes como adufe
\l (Arábia), daira (Irã), pandereta (Porto Rico), ou ainda, panderolas ou
tamborines (USA), usado na música pop. Pandeiro e pandeirões-do-
y yyj
_frsZy J \ bumba-meu-boi são termos eminentemente brasileiros.
\ Consiste de um aro de madeira (ou acrílico/plástico) em cujos orifícios se
GRAMPO
(Afinador) encaixam pares de discos metálicos chamados platinelas. Um dos lados
ARO
é recoberto por pele, animal ou sintética, afinada por meio de grampos.
Muito utilizado no samba, choro, repente, embolada, dança do ventre e
bumba-meu-boi, entre outros.


M o v im e n to s b á s ic o s

Open-tone
(Som aberto, em inglês)
Golpeamos o instrumento
com o polegar, na borda
inferior da pele, tirando o
dedo rapidamente,
produzindo um som aberto.
Sua escrita musical é a letra Eixo da torção
'O' ou 'P' (Polegar), em cima
da nota correspondente.
Finger
(Dedo, em inglês)
Golpeamos a parte inferior da pele com a ponta
Heel dos dedos unidos, enquanto a mão que empunha o
(Calcanhar, em inglês) Pandeiro aplica uma ligeira torção no instrumento,
Golpeamos a parte produzindo um som fechado. Sua notação musical
inferior da pele com a é a letra 'F, ou o símbolo ’+', acima da nota.
região do carpo,
enquanto a mão que
empunha o Pandeiro
desfaz a torção do -
movimento anterior, Finger
produzindo um som (Dedo, em inglês)
fechado. Sua escrita Novamente o golpe
musical é a letra ‘U’, ou o com a ponta dos dedos
símbolo'+', acima da unidos (como na Figura
nota. 2), porém sem o
movimento de torção
na empunhadura.
Sua escrita musical
também é a mesma.
Slap
(Tapa, em inglês) Obs: executando os 4 primeiros golpes
Golpeamos o Pandeiro no em seqüência, teremos o ritmo de samba!
centro da pele com a mão
em concha, produzindo um
som seco e acentuado.
Seu símbolo musical é a
letra T (lapa), ou '> '
(acentuado). Não se usa o
polegar neste golpe. ... repetira célula até m ecanizar...

Som fechado
+
S im b o lo g ia
o

Som aberto
>

Î
Som acentuado
Golpe de efeito
Passar o dedo na pele,
produzindo um efeito
de atrito ('TR')
RITMOS E EXERCÍCIOS

O + + + O + + + O + + + O + + + CD
;;-o - - °

m _ _ _ _

O + + + O + + + O + + + O O O O
II | |: Y J r f f r f 1 r - f r r

Tl

■0+ + + 0 + + + O + + + O + + + O + + + O + + + o o

a
m
f
O + + + O + + + 0 + + + 0 + + +, O + + + O + + +

s
O + + O O + + O O + + O O + + O CD
-Tl--- 1
U-I ------------- y;--------- ï

s
Samba usando o Tapa no meio do Pandeiro
o + + >o + + + o + + >o + + +
1
— n -------------- - 0 .......................................................................................................... .......... ...........
---------------------------------------------------------- :
= H

Samba usando o Tapa, com variações


O + + > O + + + + + > O O O O

i m
m
0 0 0 + 0 0 0 > > o + + > o + + + o + + > o + + +
m mm m

>0000 >0 000 >000 o+ + > o + + o o ++>o++o


-il------ 1
=M >

31
Ritmos diversos

Partido alto e variações


> O O O > o o CD

£
0 f
o > > o > o > o o o

o > > o > o > 0 + + 0

Choro
+ + + + O + + + + + + + 0 + + + CD

0
Sambacatu (ou samba baiano)
O + + > O ■+■ + O 0 + + > 0 + + 0 C »

0
Baião
o + + o + + > + o + + o + + > + CD

• .....0

0
Olodum
O > > 0 > O > o o o o CD

0 0 0

0
Capoeira
0 + + + 0 > 0 + + + 0 > CD
^---- = — - --------------- --------------- ----------------------- .
1
J —= 1 1

32
Ponto de Aumento
É uma figura musical que aparece colocada no lado direito de uma nota (ou pausa) e tem a
função de acrescentar a ela a metade do seu valor original.

Exemplos (com tempos relativos):

Semibreve O = 4 tempos O 4 + 2 = 6tem pos

Mínima J = 2 tempos
acrescentando-se
o Ponto de
Aumento, teremos
J 2 + 1 = 3 tempos

Semínima J-, = 1 tempo j 1 + 1 / 2 = 11


1 % tempos

Nas notas de longa duração, como a Semibreve ou a Mínima, o cálculo do acréscimo é


simples. Porém, a partir da Semínima (valor relativo de 1 tempo), quando o Ponto de
Aumento começa a agregar valores fracionados, pode gerar alguma dúvida.

No caso da Semínima, o Ponto de Aumento acresce metade do seu valor relativo,


portanto 1/2 tempo. Se lembrarmos que uma Semínima equivale a duas Colcheias, uma
“Semínima e m eia” (Semínima + Ponto de Aumento), obviamente corresponderá a três
Colcheias:

As duas primeiras Colcheias equivalem à


Semínima; a terceira Colcheia equivale ao
Ponto de Aumento.

Pense sempre nessa relação de valores;


com certeza a compreensão será mais fácil.

EXERCÍCIOS COM PONTO DE AUMENTO


Os grupos de Colcheias, com as hastes voltadas para cima (primeira linha), são valores de
referência. Pense da mesma forma nas demais linhas.

n — b 1• / ii i \ ^

— í p pipp i f f tf ...p r ~ ^ g
T"— n j f —

li 1* ----------------------------------------------------------------- .1
p p p p 1p ^
r p ir r p r t p i t t p

— — — --------------------------------------------- ,1
t —h

i

1
1
1
1

— r

------------------------------------- ,i
II t
1

i
• v

• "X.
a

— r- f f p p i p f = |

33
Se o Ponto de Aumento é capaz de causar alguma confusão com a Semínima, o mesmo
pode ocorrer com a Colcheia, onde o efeito é ainda mais fracionado. Vamos repetir o
mesmo raciocínio empregado na Semínima.

Se uma Colcheia (valor relativo de 14 tempo) corresponde a duas Semicolcheias (cada


uma valendo Va de tempo), e o Ponto de Aumento agrega a ela mais % de tempo (metade
da Colcheia), teremos uma nota que possui o total de % de tempo, portanto, equivalente a
três Semicolcheias.

Veja a relação:

0 0 0

f
Vamos agora interpretar o grupo relacionando-o com subdivisão em Semi-
colcheias.

Contando as referências indicadas pelas Semicolcheias, no exemplo A toca-se nas notas


1 e 4, uma vez que as notas 2 e 3 são intenções de prolongamento da Colcheia pontuada.
Da mesma forma, no exemplo B, contam-se as Semicolcheias de referência e se toca nas
notas 1 e 2, considerando as notas 3 e 4 novamente como intenções de prolongamento e
mantendo silêncio durante este período.

Portanto, não importa qual nota esteja pontuada. A correlação de valores sempre vai
obedecer a regra de equivalência entre as notas, como já vimos. Basta repetir o mesmo
raciocínio, aplicado à Semínima e à Colcheia, e você estará certo na sua interpretação!

_____ Antes de passar para o próximo assunto...

Lembre-se:
A pressa é inimiga da perfeição. Quando se deparar com grupos aparentemente com ple­
xos, faça a contagem lentamente até ter certeza da sua exatidão. Velocidade você
adquire com o treino. Já aprender errado pode ser muito difícil de corrigir!
Ligadura de Valor
Todas as indicações envolvendo tempos e durações com que trabalhamos até agora
estavam delimitadas dentro de um mesmo compasso. Vamos agora conhecer uma figura
que nos possibilita criar o efeito de prolongar as notas para fora do limítrofe imposto pela
barra de compasso: a Ligadura de Valor.

É uma figura em forma de arco que une duas notas contíguas, da mesma altura, dentro de
um mesmo compasso ou em compassos diferentes (última nota de um compasso e
primeira nota do seguinte). Considera-se, na execução, a somatória dos valores das duas
notas.

Exemplo:

O = 4 tempos relativos ff

4 + 4 = 8 tempos,
como se tivéssemos uma
única nota com esse valor.

Outros exemplos:

□%
r ~ 1r r r r Tcrrr t r r cr

Repare que no final do compasso 3 da primeira linha há uma Ligadura que une notas de
compassos diferentes. Apesar de também ser uma forma de grafar o prolongamento so­
noro, este é um recurso que o Ponto de Aumento não possui, pois ele age estritamente
dentro dos limites das barras de compasso.

Observe também que a última nota da primeira linha possui uma Ligadura que termina no
vazio. Este é um recurso que utilizamos para ligar valores que estão em pautas diferentes,
significando que aquela nota deve ser ligada à primeira nota da linha seguinte, que tam ­
bém possui uma Meia Ligadura que, aparentemente, começa do nada. Deve ser interpre­
tada normalmente, somando os dois valores como uma Ligadura comum.

E, finalizando a seção ‘observações e repares’, no terceiro compasso da segunda pauta


há 4 semínimas ligadas uma à outra. Significa que deve ser tocada apenas a primeira nota
e contar os tempos das outras, sempre na intenção de prolongamento.

Uma dica:

Como a maioria dos instrumentos de Percussão possui um curto tempo de propagação


sonora, empregamos o seguinte recurso para não perdermos a precisão na música: uma
vez que a Ligadura tem por efeito a soma dos tempos das notas, consideramos a nota
onde ela termina como uma pausa! Ou ainda, você tocará sempre a nota onde começa a
Ligadura e nunca aonde ela termina.
EXERCÍCIOS COM LIGADURAS

4 ...|[».
II» X 7~n
4 W^H 9 =9 ... fF mm

í ...H=» I
_r. N

f
TT~ã, x< 7"% 7-=\ -
• 7 • p. 7 p - |» ' .[ | > J * p - |P mj> f ■ pz=^=

o r ^ r t
s S
ar~y # g *

Trabalhando com grupos de Semicolcheias/Colcheias e utilizando a Ligadura em várias


situações, teremos as seguintes células com suas correspondências em outra forma de
escrita:

Grupos com
Ligadura:

Igual a:

Como já vimos, a nota onde termina a Ligadura não deve ser tocado. Portanto, mesmo
num grupamento de várias notas, se estivermos contando os tempos corretamente, fica
fácil determinar onde tocar.
Flam
A Apojatura (do italiano appoggiatura) é um ornamento muito executado pelos instru­
mentos musicais melódico-harmônicos. É representado por uma ou duas pequenas
notas, ou ainda, por sinais gráficos, que antecedem a nota principal da qual subtraem o
próprio valor e a acentuação.

Na Percussão também existe um efeito com a mesma intenção, porém chamado de Fiam.

É um golpe dado sempre com as duas mãos, onde uma delas atrasa um pouco o ataque.
Como na Apojatura, é representado por uma pequena Colcheia cortada em sua haste e
ligada à nota principal. Na contagem dos tempos o Fiam não faz parte da soma dos
valores.

Sua escrita musical:

Jy
O Fiam é um efeito muito utilizado nos instrumentos de Percussão e pode ser ligado a
qualquer valor. Veja abaixo alguns exemplos:

r ifm rW flB P
Rulo
Na maioria dos instrumentos de Percussão não temos como prolongar muito o som, uma
vez que a pele não vibra por um período longo de tempo.

Para criarmos um espectro sonoro de maior duração usamos um efeito chamado Rulo.

Trata-se de uma sucessão rápida de golpes com ambas as mãos, preenchendo o valor de
uma nota. É representado por duas ou três barras inclinadas sob a nota ou sobre sua
haste.

Sua escrita musical:

Exemplos:
( O

o
I *
1717 Hf fr if^
EXERCÍCIOS MESCLADOS
Agora vamos fazer alguns exercícios com Rulo, Fiam e Ligadura. Comece a estudar só
com Open-tones, em qualquer instrumento que possibilite usar ambas as mãos e,
lembre-se que os braços entram nos golpes apenas como consequência dos
movimentos. Pratique com muita atenção, pois estas técnicas são muito importantes.

f f f Ê g f t f f Ip q Í T f -

r ...... rir...... ............» ..~m


------ £ £ _---------- £_
1 — h ’ --------- 3 P f fl* ..... -------------------- -------- ' 1

....
; ^ ........ ............ a/r n : > .vr í ! ) >: ' ' - ' í?r <n m m m & O il
J ------ F 1 7 ^ [_ i r ---------------------------------

Il 1* ,} , :í. ■ OJ ,)•■^;■ ; -cv " J ' T _J r ;n T k 0~b g h p i» .1


— I * - f — L T f - — ? íf 22_________ 1

z—s ---------------------------------- r - ' - s --------------


il 1 m ç "■ ! ' fP ' ' J' ""' P .... ” ã"
■LU 1 * 1 -
— . . . . .

-fh m ■ m h ------ ) .....f ) ' ....' i r r r y r í # i i i i / V o «y 4P • 1


JJ— | 1 --------
r f i r 7^ ej - j y = ü 1 1 ? ^
(A Ligadura passa a valer
6
quando for emendar
este compasso com
a pauta seguinte)

'> T< .... ) r ) <) o O (-) ' ) m mtê m o m m • m • 1


h
11
I O»
1 -1 f
p ''
□ST |;!C/[J S -— IZ J i- -V Ü J 11 h
----------

0 Sempre devagar, no começo! De preferência conte os tempos em voz alta.


Quiáltera
Na divisão rítmica temos convenções que nos indicam quantos golpes de igual duração
são executados em cada tempo. Pensando em um compasso 4/4, temos os seguintes
exemplos:

Figuras

Golpes 16
por tem po

Como se pode notar, não há figuras que preencham as necessidades de 3, 5, 7 ou 9


golpes por tempo. Para atender a essa situação foi criado o grupo das quiálteras (ou
grupos quialterados), que preenchem os tempos de forma irregular (não de forma errada).

Exemplos:

jh
Tresquiálteras
nm
5 quiálteras
r r a
Seisquiálteras
mm:
7 quiálteras
o t o
9 quiálteras
t
(Tercina) (Quintina) (Sextina) (Septina) (Nonitina)

Todas as quiálteras acima, independente da quantidade de notas, preenchem 1 tempo. A


excessão fica por conta da quiáltera de Semínima que equivale a 2 tempos:

Tempo 1
jTj
Os grupos do exemplo acima são chamados irregulares porque não possibilitam o
fracionamento do tempo em partes facilmente calculáveis; quando se divide o tempo em
2 ,4 ou 8, não é difícil termos uma noção mais ou menos precisa, pois falamos em metade,
um quarto, um oitavo etc. Mas quando falam os em dividir um tempo em 3, 5 ou 9, o
cálculo, até psicologicamente, se torna mais desconfortável. Porém o seu conceito é
rigorosamente igual em todos os casos. Basta dividirmos o tempo em espaços iguais
entre as notas. Para isso basta treinarmos!
EXERCÍCIOS COM GRUPOS
QUIALTERADOS

Tercinas (Tresquiálteras)
3 3 3 3
i ■ _ c - p :
!S I o •iT
//o oS
1 1

0
Quintina (5 quiálteras)
5 5 5 5
.. o 1
! r • o 1
1 1

Sextina (Seisquiálteras)

6 6 6 6

-n--- ------------- ----------- õf


.. ................................... ------- * ----- :1

0
Septinas (7 quiálteras)

7 7 7 7

n---
= M i i ........ ...................... - A

Nonitinas (9 quiálteras)
9 9 9 9

-n--- -------- / —
ii ............ •i

0
Treine devagar e com atenção para garantir que os intervalos entre os golpes não se tome
oscilante. A regularidade, mesmo tocando lentamente, é muito mais importante do que
simplesmente colocar o número necessário de notas dentro do tempo de forma desordenada!

40
==
0
••
1
[ : i;
4 "1

1
I ;
f"S
4 " I
to
I ;
H! r
to to
1
1 L-
to 1
1
1 to
to 1 Co
1
1
to 1 to
1
1
1
-r;
to

to 1
1
to
1
1
1
-í::i
1
r 1
to 1
L- 1 4 ::;
1
1-
to 1
[ !
L- 1 4 :|
to
1 1
to 1 4 :;
L- 1
« :
4 ;;j

f :
4::i

••
B

F1:
4 ::«

r
t« ■
L-
i; f
Co*
l;: L-

Co

«o

to

to

Co Co

Co to

Co

Co
I
I

f"!
4 !
R
Tumbadora (conga)
Tambor proveniente tanto da África como de Cuba, é um instrumento
muito popular atualmente. Muito freqüente em sets de percussão, a
Tumbadora exerce um papel significativo na música por todo o
mundo. Tem formato côncavo (bojudo) até a metade do seu corpo,
afunilando-se levemente na parte inferior. É recoberto com couro
bovino (ou de mula) na parte superior e, geralmente, é usado em
pares ou trios. Afina-se o instrumento através de Grampos. É tocado
com as mãos e, algumas vezes, com baquetas.

M ovim entos básicos

Open-tone
(Som aberto, em inglês)
Golpe dado na borda do
instrumento, deixando
vibrar o som, tanto com a
mão direita quanto a Heel
esquerda, tendo cuidado (Calcanhar, em inglês)
para que os dedos Golpe dado com a parte
estejam unidos e posterior da mão, mais ou
relaxados. Este golpe menos no centro da pele.
deve soar claro e limpo. Não se deve colocar
Na escrita musical é pressão nas mãos, pois o
representado por um ‘O' golpe produz um som
sobre a nota. naturalmente abafado.
Na escrita musical é
simbolizado pela letra ‘H'
sobre a nota.

Finger
(Dedo, em inglês)
Golpe aplicado com a
ponta dos dedos, Keto ou Slap
produzindo um som Com certeza o golpe que
abafado. Geralmente requer mais treino e
usado em combinação paciência. Com a mão em
com outro golpe, serve forma de concha e os
como marcador de dedos unidos, golpeia-se a
tempo e balanço. pele no centro, sem deixá-
Seu sinal é a letra ‘F' la vibrar, produzindo um
sobre a nota. som seco e claro.
Também conhecido como
Tapa (Slap), seu símbolo é I
a letra ‘V', ou a letra ‘S’,
sobre a nota, na escrita
I
musical.

Bass-tone
(Som grave, em inglês)
Golpe aplicado com toda a
mão, produzindo um som
grave. Golpeia-se e retira-
se a mão imediatamente.
Seu símbolo é a letra ‘B'
sobre a nota.

42
Como já dissemos na apresentação do instrumento, as
Tumbadoras são normalmente usadas em pares ou trios.
Pode-se utilizar estas formações compostas sempre que o
percussionista achar necessário ou desejável.

Vejamos agora suas outras denominações e medidas das


peles de cada tambor desta família.

\ D iâm etro de 11 polegadas


(aproxim adam ente 28cm)
I

Quinto (ou Primo)

Tambor com som agudo,


geralmente explorado
nos solos e frases.

D iâm etro de 11 3/4 polegadas


(aproxim adam ente 30cm)

Conga (ou Seguidora)

Tambor com som médio


(de frequência intermediária).
Sua flexibilidade tímbrica
possibilita seu uso no
acompanhamento de todos os
ritmos e também executar solos
Diâm etro de 12 1/2 polegadas
(aproxim adam ente 32cm)

Nota Tumbadora (ou Tumba)


Ao adquirir um par de
Tumbadoras, teremos Tambor com som grave,
uma Conga e uma Tumba, também utilizado no
ficando o Quinto como acompanhamento a todos
tambor opcional. os ritmos.

M em orize os sinais da escrita rítm ica


O H F V B

Open Heel Finger Keto Bass


tone tone

43
RITMOS E EXERCÍCIOS
Com Semínimas e Colcheias
v v o o v v o o v v o o v v o o

u m
D E D E D
r_ r
E D
u E
♦ l j
D
m m
E D E
! P
m

v o o o o o o o v o o o o o o o

1; U U U
D E D E D E D
L J
E
» L J -L J
E D E D
-L J
E D
L J
E
:ll

V H V H V F V F V O V H V O V F

r r r ir r r r ir r m i
D E D E D E D E D E D E

H F H F H F H F H F H F H F H F

■ ii: L j [_ r L J [_ r i [_ r L j L J L J
I T I e d e d e d e d

O O O V O O V O V H V F V V H F

i; r r r r ir r r r ir r T r ir r r r !i
E E E E E D E D E D E E D D E
0

V O O H F V O O V HF V V O O H F O O V O O H F O

D E E D
m E E D
l t i l t c j C-T n r i i r r c / r '■
EE DDE E D D E E DDE DDE

Estude sempre devagar no começo, e depois, gradativamente, aumente a velocidade.

44
Com Colcheias e Pausas de Colcheia
V O V O H F V V H F V O B F V O
Bongô
Instrumento de origem africana, assimilado pela cultura de Cuba
através dos escravos. Tornou-se conhecido por todo o mundo como
elemento indispensável na música cubana. Consiste de dois
pequenos tambores de tamanhos diferentes; o maior (hembra/fêmea)
é afinado aproximadamente em mi, e o menor (macho), em dó.
Seu timbre agudo fornece um colorido todo especial às músicas e,
hoje, é muito utilizado na música africana, latina e no cenário pop.
É tradicionalmente apoiado entre as pernas, num ângulo de 45
graus, mas também pode ser colocado em um suporte.

M ovim entos básicos ______________________________

Com o Bongô apoiado num suporte, ou segurando de forma tradicional, entre as pernas, o tambor menor
(macho) deverá estar sempre do lado esquerdo do executante. A técnica deste instrumento requer destreza
principalmente dos dedos, por isso devemos treinar de forma correta para extrair um som cristalino e bem
definido.

Polegar
Com o polegar da mão esquerda
golpeamos a pele do tambor agudo
quase no centro, criando um som Finger
abafado. Seu símbolo na escrita (Dedo, em inglês)
musical é a letra ‘P’ sobre a nota. Mantendo o polegar que aplicou o golpe
anterior apoiado no instrumento, o
indicador da outra mão desfere um golpe
na borda da pele do mesmo tambor,
produzindo um som acentuado. Seu
símbolo musical é a letra ‘F’ sobre a nota.

Open-tone
(Som aberto, em inglês)
Golpe aplicado com o indicador de uma
Keto ou Slap
das mãos na borda da pele deixando-a
Como na Tumbadora, o golpe é executado
vibrar livremente, produzindo um som
com a mão em forma de concha, produzindo
aberto. Sua escrita musical é a letra ‘O’
um som seco e claro. Seu símbolo é a letra
sobre a nota.
‘V’ ou ‘S’, sobre a nota, na escrita musical.

S im bologia

p F o V (ou S)
0 jr

Polegar Finger Open Keto/Slap


tone
48
RITMOS E EXERClCIOS

O O O P O O O P O O P O O O P O
EXERCÍCIOS TÉCNICOS
Para aumentar a desenvoltura e a velocidade faremos uma série de exercícios para Bongô,
aplicando o Rulo (faça esse efeito com os indicadores). Lembre-se que os braços entram
apenas como conseqüência dos movimentos.

D D D D D
p 0 • _ . •
-n— ^F| 0 " 0 , 0 w ...»•
JJ— 4 1' *f — 4 5
!------- w ------ 1
E D E E D
0

O O O o o o o o
* m

E E
¥ D
f — L j:.
E D
i
D E
a
F O O P O O

D E D E
... m m D D
/

a
O O O O O O

m
0 E D D D D D

O O O o O O O O O o
- ........... _ ~m
m------ pw..
.................... _________ .. _ m — w W ....
: i _ J f 1
D E D E

O O O
0
/
D E D

) O O O O O O O

m
D D D

O O O O O O
O

D E D D E

F O O
■ m m • ■


---- -------- : V-------------------------------------------------------------------- ................? t " ------
D E D E D D
9
Faça odos os exercícios várias vezes e lentamente, no início! Só depois de dominá-los
aumente a velocidade.

50
Sincopa
Sincopa é o fenôm eno que se produz quando uma nota é colocada no tempo fraco prolongando-se
para o tempo forte, ou parte do tempo forte. Chama-se ritmo sincopado àquele que possui
acentuações deslocadas da rítmica normal do compasso.

h : h . h
m
DD As notas com as hastes para baixo
devem ser marcadas com o pé.

I11 L- Jr &i» = 4
" m
■m
w
mh W i
B'~ ”jl
& £9 k ilr~ ~ V ■ah l = 4 ■
1* i» tr
ti
,1 I*
= 4 1
m. m
7 M 1 •• I■
i 1
m

Tl1 ii 7 a• 7 a- & >mh - r ■ m m m mh 7 a a a


— tJ
m

j± .J>
0

II l ‘m ê & m
[V-r
■ 1 & & ... h
m > ----- 9hm- a ■ íF
i mH m h .

(V-p
li— 1 a * = 4 ■ < É .4 — tih k mm m ■ a ' m > --- H-mh o
lI
Ji | 1m
%
nn

Í>J]J iJ3 J ]>J à &

M — b-
-n— 1? & h --M -M - 4 -M

51
Baqueta PELE Tamborim
Em sua origem, nos países árabes, este instrumento possuía formato
quadrado, mas com o passar do tempo foi adquirindo um contorno
circular até pela facilidade de manuseio.
É constituído de um aro de madeira ou de metal, recoberto por uma
pele sintética e percutido com uma baqueta intercalado por golpes
com dedo. Afina-se por meio de grampos (tarrachas).
ARO
GRAMPO/ É responsável pelo “teleco-teco”, ou seja, pelos “desenhos” que
TARRACHA conferem um colorido todo especial às escolas de samba.
Sua versatilidade o tornou um instrumento muito usado na música
popular em geral.

E m punhadura e Exercícios

Segura-se o Tamborim com uma das mãos


(mão esquerda para os destros) e, com a
baqueta na outra, golpeia-se a pele do
instrumento. 0 ; dedo médio | da mão que
empunha o Tamborim também tem função
percussiva, aplicando golpes por trás da
pele, intercalados com os da baqueta.

i' ■
-H—
E Ê ^ = E É |

□ CD
> a; (ï . .. á» _j* __ a, >
II H=-• ii i ■i ■) ^ ? <?/. # «1
II ------ 7 ------- . __7.
Ï L J 1 - 7 f --------

0 CD
|| II* m m ' c., m m n \ ,,, , , ; ... "F- P V P P P .# .» q/°íl
------y _
EE = ' = M =
■ 7 - y ...r l

0 CD
. ...
• m m* '1> .... n., r ' ■> : ’...a. . . Ia» m » % ,*í • !
IIII - 7 y 7—
1 1*
v 7 *1
I a- F = t / I ^ L — -

H CD

IIII
1
m t
-I v L J 1 ? y -4
/..V' > '
-------------------
m • if m
-----
.Qi Ci {.:■) ~L-J ■’» ° I
1----------------

0 CD
IIII \ i-
1 - 7 P -I- 7 = 4 íP1 -
1». m •/
t *
N
..W .J
7 p 7
°1
-1
6 Escolla de samba - Obs: Î = tocar virando o T amborinn
t -------------- Î ----- r --------- 1- ■■- t . - —-----------í _
ii ■ • I _____ l . i — mm » « m 0 9 ) Y ' t----------f
p » r*jC«1 o
í .í
1L
^=y= = U úà
Nota: Para uma boa execução o Tamborim exije uma pulsação firme. Portanto, bata sempre o
pé na cabeça de cada tempo e, aos poucos, tente contar e tocar ao mesmo tempo.

52
Agogô
Instrumento trazido pelos negros iorubas, é essencial nos ritmos
brasileiros. Também é utilizado nos cultos religiosos afro-brasileiros.
É constituído por dois, ou mais, corpos cônicos de metal de
tamanhos e sonoridade diferentes. O mais comum possui duas
campânulas.
É também chamado de gã (fole.), gonguê ou xere, em Pernambuco.
O gonguê é um instrumento de uma única campânula e é originário
da tribo dos bantos.

E m punhadura e Exercícios

Segura-se o Agogô pela alça com uma das


mãos (mão esquerda para os destros) e,
com a baqueta na outra, golpeiam-se as
campânulas do instrumento.

- - V. . . . .. X ■|X p o x . X"y -f-T T


= - ^
m
Samba _U— f -j* I* X,X .X j * f x X ,X_ X X X . ■f f “*
--
CD -fe j 1 u J s = LJ
0
ir i- T r - f - - - X f X < ,x ■f— |5T
^ C J u
3
4U -J -J. f x V l* x-- f — ft- * — f g i:"F x X f-rH
^ L j .11 —LJ
Ijexá 0
CD
* X f . X.. .
L--11.H- ^h . fL j y j*. . (Xx :^ .,x * ^ >>|x jy ^ 4 - .. — yx_x= t ±«/ t*— f X X àv l
5
1I r1. f-X- -- -- -- -- -f =- —* ■ fx— f- “sr-- - - - f - — w *- - - - 11
6 r i
Baião li i : i- - - - ^- - -7 - - --H a- - - TC- - - -TC —1- - - - - - - - - - - - r — -p.. —...— *i*1
CD
m
Iíi 1:l-i <3 •/1 r-- - - - -* - -'• S---
f.- - .-f —- - f- */ X _X - - - * X 5 — *1I
8
53
RUDIMENTOS
Vamos fazer agora uma série de exercícios técnicos para obter uma boa desenvoltura das mãos,
deixando-as com a mesma agilidade. Treine somente com Open-tone, em qualquer instrumento
que possibilite o uso de ambas as mãos. Depois, se desejar, use um par de baquetas e uma
caixa de bateria.

m mmg mo m m m m m tJ O t
D E D E D E D E D E D E D E D E
Rulo simples

MIM
E D E D E D E D E D E D E D E D

m m m m m m m m m m m~m~m m m m
DDEE DDEE DDE EDDE E
Rulo duplo

m m m m m m m m m m m m m m m m
E E D D E E D D E E D D E E D D

Fiam - ï= = — ï = = = ï
g X J z
E D D E ED DE

Drag II--.- - J - 3 J *~3J sim éé a ï


DDE E ED DDE EED

Paradidlle 3E ~M~i
D E D D E D E E DEDDE DE E

> 6 > 6 > 6 > 6

Duplo Paradidlle MM MM
DEDEDDEDEDE EDEDEDDEDEDE E

Rulo de 5 11 m m m~ m
D D E E D E E D D E

Rulo de 9 3E • m
D D E E D D E E D E EDDE EDDE

54
Rudimentos - Exercícios complementares

mm m m w w~ m~a :a .
DE D E D E D E D E E D E D

g jjn a p c in g i m •
D D E E D D E E D E D E DE d e

o
D E D E D E D D E E D D DE

éém m ... m m m éém m m m— m


DDE D E D E EED E D E D

**á n m nKÈMn n• f f i ........... m * m


DDE D EED E DDE D DE

D E D E D D E D E D E E E D D DED

3 3 3 3 3 3

S i
D E D E D D E D E D E E DE D E DD E D E DE E D ED E DD

Tn i XX
DDEEDDEED EEDDEEDDE
Exercite-se com muito cuidado, principalmente quando aparecem grupos quialterados.
É muito fácil perder o tempo na contagem deste tipo de formulação. Por isso é cada vez mais
necessário contar o tempo em voz alta, ou utilizar um metrônomo!

55
Timbales (e cowbeii)
Instrumento composto por dois tambores de diferentes tamanhos,
equipados apenas com pele de ataque. Seu casco é de aço, apesar de
haver exceções feitas de cobre e latão.
É originário das Isles Créoles (Caribe), no início do século XX.
Seu tambor maior, chamado de fêmea ou hembra possui afinação
grave e, o menor, o macho, é afinado bem mais agudo, para que possa
“gritar” mais alto, criando um brilho todo especial. Hoje, já é um
instrumento incorporado aos mais diversos estilos musicais.
Na execução de música latina usamos também a lateral do timbales
numa levada rítmica chamada Paila ou Cascara.

0 Timbales vem acompanhado por um


acessório metálico, de formato cônico,
conhecido como Cowbell (literalmente sino
de vaca, em inglês), colocado acima dos
tambores.
Entre as várias maneiras de tocar o
Timbales e o Cowbell, a mais comum é o
uso de uma baqueta em cada mão com
ataques na pele, acompanhado de
variações com golpes na lateral dos
tambores.

Obs: fica a critério de cada percussionista


o número de Cowbells ou Jam blocks
acoplados ao Timbales.

S im bologia

X. Paila - tocar na lateral do Tim bales (cascara)

C rossrim - tocar com a baqueta atravessada no aro,


Ou em um bloco sonoro

Nota Mi - tam bor agudo (macho, peça do lado direito)

Nota Dó - tam bor grave (fêmea, peça do lado esquerdo)

Localizações
o

i i
Corpo Boca Paila Tambor Tambor
Cowbell Cowbell agudo grave

56
RITMOS E EXERCÍCIOS
As células abaixo são básicas para a maioria dos ritmos, não importando a velocidade. Observe
com atenção as indicações das mãos e as acentuações.

j~i n j~i j~] j~] j ~ ] J i J i ti


Paila____
(casco do
Timbales) D E D D E D E D D E D E D D E D

Vamos fazer agora o mesmo exercício, apenas com a mão direita, enquanto a mão esquerda
deverá executar a levada da linha inferior no Cowbell.

> > > > > > > >

Jn n . . n n . - J X J J J J X X
P aila---------- II •
ir


(mão direita)

/VS^
jé j ? i * J

1

Cowbell.

••
(mão 41------
esquerda)

O ritmo de Bolero e suas variações

___J~~] . Q CD
/■
1

£ £

X X ___X

£
a
Estude sempre devagar, de preferência conte os tempos em voz alta, memorize e mecanize bem
cada levada e, aos poucos, aumente a velocidade.

57
Na condução rítmica é comum também usar a mão esquerda (três dedos) golpeando a pele,
produzindo um som abafado no segundo tempo do compasso e um aberto no quarto.

. _ .> n j ~] x Q
---------------- ----
..... ■ ..... - ■>
..— -= ---------------- Z
+ D

Abanico é uma preparação que o timbaleiro faz no final do compasso anterior à entrada no ritmo
propriamente dito. Dentre os vários modos, estudaremos o mais simples.
Abanico Ritmo
>
m
Exemplo:
= 3 = =

O ritmo de Chá-chá-chá

Abanico i J i J.
í»
Nii = tr----- sf= lEiÈ E E®^ = ?i =" *
ii= ...... » :

<I i i i
d
D •ir-----
---- ?p / / .1. .... f<Fr—
LF 0//
//o
^----- O

c5 O 0
J m r 1 <éH2 T l i

i l f l T " I* f
O ritmo de Mambo

™ Abanico J j Í7 T ] 7 J>J1 i J l
hh- í f i t t t ... * ir - m r- =i

j n 1 i j j i
^ ff * ? i* f ff

i i i l ’ J> 7 i>J“2 7 7 i>


j ^ 1 7 ff 1 f I i f l ff :

58
O ritmo de Guaguancô

É normal sentir que alguns exercícios são mais complexos que outros. Como as pessoas
possuem capacidade de aprendizado em graus diferentes, é necessário ter paciência e repetir
maior número de vezes as células que oferecem dificuldades. E conte sempre!

59
Berimbau
Instrumento proveniente da África que se popularizou no Brasil com uma
força fora do comum. A sua difusão pode ser certamente atribuída aos
escravos, muitos deles da região de Angola, que, junto com sua cultura,
também trouxeram os muitos nomes pelos quais o berimbau é conhecido,
como sungu, oloncungulo, urucungo, mbulumbumba, oburubaba etc.
É um instrumento cordófono com duas notas melódicas, criadas percutindo-
se uma corda de aço tensionada nas extremidades de um arco de madeira.
Produz um som único e peculiar. A nota fundamental corresponde à corda
solta, e a nota aguda, ao dobrão (moeda/pedra) aperdada contra a corda.
Sua caixa de ressonância é uma cabaça (ou coité) presa ao arco por um
barbante chamado cavalete que, deslocado para cima ou para baixo, pode
mudar a altura da nota fundamental.

Em punhadura e A cessórios

Este fascinante instrumento vem sendo cada vez mais


utilizado na música popular e, no campo erudito, já foi
acompanhado inclusive por orquestras sinfônicas.
Vamos ver agora a sua forma de tocar.

Segura-se o instrumento com uma das mãos (esquerda, para os


destros), colocando o dedo mínimo por baixo do cavalete,
sustentando o Berimbau. O polegar e o indicador seguram o
dobrão (moeda/pedra), enquanto o médio e o anular seguram o
arco, equilibrando o instrumento*.
A outra mão segura a vareta para percutir a corda, e também o
caxixi (chocalho de palha trançado), com sua alça encaixada nos
dedos médio e anular, e agitado no momento do golpe com a
vareta.
O uso do caxixi não é obrigatório.

* Para facilitar o manuseio, o arco é de madeira leve e flexível,


em geral, biriba (daí o nome Berimbau).

Sim bologia

Corda tocada
enquanto o dobrão
está folgado
Nota grave Dobrão apertado contra a corda
(corda solta) contra a corda (escracho)

\
\ « ▲ X
\

Nota aguda Caxixi tocado


(tocada com o sozinho
dobrão apertado
contra a corda)

< - Movimentar a cabaça em direção à barriga produzindo o efeito de wah-wah

A - Tocar com a cabaça distante da barriga (som aberto)

F - Tocar com a cabaça contra a barriga (som fechado)

60
RITMOS E EXERCÍCIOS
CD
Angola li. 1 2.
H D r 3 J rSi , 1
T # a 'a a •I
JT H ----
L? ---- « « « a a a a J-J
f M
"1 ra..... ---- 1

São Ben to Peq jenc


3 3 CD
p 3 “7 3 r p 7 3
a m a ~ m — H
m .....m a...... a ....... a - -

A ligadijravale
apenas ia repetiçt30.

Cavalari a CD
3
p D
p 3 = ■ " a ...... a a •I
IL4 « ...... * = h «F " ■ ...........* a ....... a d -----------1

luna CD
A

3 r3 p 3 p p p
ir4 -~
P P P

i ï 3 jj p 'h p 3 Û p
II P P f
J ---------- J- j» ■ <H— l =1
- t f - ü

São Berito Gra nde


F CD
<

- t r b - i 7 3
H2 J ? i • « .. ■ ” ........... m• m m m m m..... m
■ J « a

< < ■ m
“S r h Í 5 7 3
II * aa a- a H w ~ -.... m
it
« ' a 1- a
--- *--- M a- a

<
r -
Í 3 n n H
a' a a a a r; « W* m m ia r •I
li *
il
a a — -1

Samba <je roda


CD
[ 7 3 p n T J p ^
ï é E E -
a « a f — • m ^ - 1

61
Timba com Vassourinha
Às vezes, por opção, ou por outros motivos, o set de Percussão
deve ser reduzido a um mínimo. Quando ocorre esta situação,
podemos optar pelo uso da Timba com Vassourinha, principalmente
para tocar em bares, onde o palco costuma ser pequeno.
Timba é um tambor de marcação, como o Tan-tan, mas de formato
cônico. Na Bahia é conhecido como Timbal e, afinado no agudo, é
um elemento fundamental no Axé Music.
Faz-se a levada rítmica usando a sua afinação grave, como o bumbo
da bateria.
Vassourinha é uma baqueta provida de fios de nylon ou aço, usado
pelos percussionistas e bateristas .

Postura e Execução

Coloca-se a Timba embaixo do banco (ou cadeira) onde o executante se senta, ou então, sentado na ponta
do banco, também pode se posicionar o instrumento entre as pernas do músico e as do banco, como se vê
na figura acima, obtendo maior firmeza.
A pele deve ficar do seu lado esquerdo e será golpeada com a mão.
A Vassourinha será empunhada pela outra mão e golpeia o corpo do instrumento.
Também pode-se usar um par de Chimbau da Bateria para substituir os golpes no corpo da Timba, ou,
usando ambos, obter um número maior de recursos e efeitos.

Obs: Ao se posicionar para tocar, procure colocar o instrumento na posição mais confortável possível, para
que a postura da coluna esteja sempre correta.

62
RITMOS E EXERClCIOS

Samba
Mão direita no corpo do instrumento, ou no Chimbau

X __ X __ X __ X __ X __ X __ X _x X __ X X ..X __ X CD

+ +
m Mão esquerda na pele

Samba

1 ---------- * w* 1
• . __ ’ 1 •1
1 1
+■ f D f f 1- (D f

Baião

X ___X__ X___X __ X___X ___X X __ X ___X __ X ___X X __ X CD

m £+ +

Funk

X X __X_ X_.X__X __X —X _X X X— X X CD

m o o + o
0
Rock

CD

0 + +

Reggae

X __ X CD

m + + +

Estude sempre devagar e.


EXERCÍCIOS DE LEITURA
Escolha um instrumento de Percussão e faça os exercícios a seguir com muita atenção;
assim, você estará aprimorando sua leitura. Pela última vez neste método, conte os tempos,
principalmente nos solos, e observe os sinais.

II % % PP3? - ? '

II 1 jJ » '3.. o; '7 ; H
J—JL p —'P Ít3 7 w •
7?r i 7t r 7- P W u ^ n u
» m •p 1» « ^iPPP

II m m m m p m p m ^ o (9 I» «/ iSf ■■■ aiP il> » •/ # ».


" L f EI LTLf ----------------- ?LJ P P----- 7 7r p r1

li ~ • • • • • • • • » •/ '; cw ;•; •M *•/ V É •• f f » »


J ---------
g j g p f e LEHIfCD 1 P-7-tLg^ 4 ]E ~"
r r
5 5 5

o ippp i< •# • • f P P P * » » ”• j*
j— j g g
i 7F7F i

1. Solo ad lib.

—--- ^--- T--- ^1

2.

II p
■ P' » •“
“■ ) P' P i» i/ < ã
, ; >.
* E flf 7 P T P ^ ?c/7 r p
■; f P • «/ • •/ • ,*■■■■“
7 [ j 7 ff.---------

iili p
■m w m
/ 1\ /
. o . ,s a; , J>0' 9 .)')!> y i
r
P1?7 * 1 ETET 7 p
— 7 ^ p 7 .... -1
L > —
11 % '

If Iv -o u « ff g* <*G< » C
. Ci . j K E E I r; r J» r «■ i p # *|
11 I # 4 4 g F

II - /■ —
p à î p y p ^ E É E É È d
r i t r L T 1* r <

« % '• : : : ' e = ~
= = W S S = = iïï"

Solo ad lit
> 15
~il-------F O^/ .....f fpfc«? r.; fe j»m,m C9 0 äf
J ------ - \^- . i#.°____ j.
i r ü - i g r ^ C T H w e r ^

>
m m mm m m - ■ * 1 1* « I _.. _...... , ,. ( •/ <r •/..p r •/ • » !» ••/•/ mm
d j - ü i J e e t a l 7 ( P p l T pf
3 3 5 5 3 3 3

il m a •y ^
II Q “J - 4 —
J C /lE J T ICC■ J L / 1[ L J C J l

E B jlE ^ i
* Í ■
^ r m r ir * i * eCTEEEflr
CVS
cvs

*5

*5
*3
cv^

. . ]
ci
!::]

!:ii

**

CVS

CVS

cvs

CVS
CVS

-^v
«r«r
1 cvs
11 -
1
1 Os
-

,s\>
- !
1
.
cvs A
cvs
11 -

11 _ . cvs
R
O*
cvs
1 1
.^
11 ■J

■]
1

1
.^
0-
' CVS

11
1 — cvs

CVS

: i
1
os
b
1 cvs
:□
1 cvs
!::i

o
o
-Prática de Comurto
A música é, provavelmente, a forma artística que mais possibilidades oferece ao execu­
tante no momento de sua realização, ou seja, na hora da interpretação. Dificilmente
alguém terá ouvido falar de um romance escrito por dois autores, ou um quadro pintado a
quatro mãos. Já a música nos permite tocar sozinho, em duo, trio, conjunto de 4, 5 ele­
mentos, até bandas e orquestras com mais de 100 instrumentistas.
Tocar junto com outros instrumentos é um exercício muito interessante, mas também
difícil.
O que propomos a seguir é um treinamento em conjunto. Ouça com atenção os ritmos
gravados na seção Prática de Conjunto no CD, acompanhe-os através das partituras das
páginas seguintes e, depois, procure tocar junto com as gravações.
Você vai reparar que há instrumentos que não fazem parte deste Método Básico. Isto é
uma ilustração da multiplicidade deste universo rítmico e uma amostra das possibilidades
tímbricas e do colorido musical que o mundo da percussão oferece ao executante. Entre
em contato com outros praticantes. Toquem juntos.
Cada um dos três ritmos aqui apresentados possui pelo menos um instrumento ou
fundamento (as palmas, no samba de roda) estudado neste Método. Ao praticar tocando
junto com o CD, tenha sempre em mente que a prática em conjunto não é simplesmente
um grupo de pessoas tocando ao mesmo tempo. Deve existir muito cuidado no sentido da
integração; de todos soarem como um único elemento sonoro.

Veja agora os gêneros musicais que serão abordados:

Samba de Roda
O domínio deste ritmo é primordial, principalmente para o músico brasileiro, pois aí está
toda a essência, linguagem rítmica e swing da música popular.

Mambo
Ritmo caloroso e dançante, que entre tempos e contratempos, abre espaço para solos de
percussão dentre outros instrumentos. Essa característica ajuda o executante a ter uma
melhor noção de tempo e espaço.

A fro
Berço de ritmos latinos e brasileiros entre outros, este gênero requer um pouco mais do
executante. Composto em compasso 6/8, é uma ótima oportunidade para m elhorar a
contagem e concentração. É uma bela experiência!

Treine com calma dando muita atenção a detalhes como qualidade dos golpes, precisão
nos ataques e, principalmente, tendo consciência de que erros irão acontecer. Eles fazem
parte do processo de aprendizado e a perfeição só vem com muito trabalho e perseveran­
ça.
SAMBA DE RODA
Assim como na maioria dos ritmos, o samba era inicialmente dança de roda.
Conservou algumas células do batuque e do samba baiano; cantando ao som de palmas e ritmo
batucado, os instrumentos não obedeciam nenhum critério seletivo de início, sendo livre a
contribuição dos tocadores e, em alguns casos, até castanholas eram incluídas.
Outra particularidade é a forma de concurso que a dança às vezes apresenta: há disputa entre os
participantes para ver quem executa seus detalhes solistas. Há também outras variantes
coreográficas, dispondo-se os dançarinos em fileiras, homens de um lado, mulheres para o
outro.

CD
V V V V O O O V V V V o o o repetir até mecanizar
HE 0 0 0 0 0 m m m m
Atabaque
agudo

O F F V F V V O O F V V V O O O
Atabaque II
3E • 0 m: 0 0 0 0 0
grave

Tambor I
agudo P
ï P

O + + O + + o
Tambor II
ï • 0 m- 0
grave

> > > > > >


Reco

Ganzá

Palmas ou
Clave m p P

68
MAMBO
Ritmo originário de Cuba, tocado mais rápido que o cha-cha-cha. Gênero dançante que contém
partes cantadas. Há também motivos sincopados que se unem a variações improvisadas da
flauta que, por sua vez é apoiada por outros instrumentos de metais; com isso notamos a
influência do jazz neste ritmo.
Deve-se a Arsenio Rodrigues a sua entrada em salões de bailes, mas foi Dámaso Pérez Prado
seu maior divulgador, e a ele se deve a explosão do gênero em meados da década de 1940
quando ficou mundialmente célebre como o "Rei do Mambo".

CD
HF S F H F 0 0 H F S O O H O O repetir até mecanizar

Congas
* m s i í D
E E D E E E D D E E D D D E D D

Clave
P

F O O P F O O P
W »' u
Bongô

D E D E D E D E

Maracas
i .. j ú rm tffs r
Repare no CD que há
um solo de 32
compassos. Tente
você também.
Timbales/
Cáscara l ü

a m , m t
Tambores
* r l'U O O

69
AFRO
A chegada dos escravos da África representou, além do degradante trabalho forçado a que
foram submetidos, a inevitável miscigenação cultural. Todos os países onde ocorreu este
fenômeno, dos Estados Unidos ao cone sul das Américas, passando por Cuba e Martinica, no
Caribe, incorporaram as influências africanas e hoje se manifestam como cultura afro-cubana,
afro-americana ou afro-brasileira.
Os ritmos afro são executados em boa parte em rituais religiosos, embora seja muito usado
também na música popular. É na maioria das vezes tocado em compasso 6/8.

CD
O P O P P S S P O P P O repetir até mecanizar

70
ß ? fe rä \ü a s M usicais
Ver a manisfestação artística livre de preconceitos e sempre em busca de informações é
uma das melhores formas de obter crescimento como músico e também como ser huma­
no. O conhecimento é fundamental para termos cada vez maior domínio das diversas
linguagens musicais e nos dá mais segurança no nosso desempenho.
Esta pequena lista traz alguns dos CDs que melhor exemplificam a variada gama de
ritmos e gêneros musicais que temos à nossa volta. São representantes da música latina,
jazz latino, pop, MPB, influência afro, música brasileira raiz, entre outros.
Se você puder ouvi-los, é bom. Eles abrirão muitas janelas para você. Mas se tiver dificul­
dade em encontrar alguns desses títulos, não se preocupe. Lembre-se que o fundamental
é sempre estar receptivo a tudo e m anter a atitude de nunca parar de aprender.

Caetano Veloso * Lenine


“Noites do norte (ao vivo)” “Olho de peixe”
Universal - 2001 Independente - 1993

Cama de Gato Matuto Moderno -------


“Sambaíba” “Festeiro”
Som da Gente - 1990 Independente - 2002

Cartola ----------------- Mestre Ambrósio


“Verde que te quero rosa “Fuá na casa de Cabral”
RCA/BMG - 1977 Sony - 1999

Charlie Sepulveda Milton Nascimento


“The new arrival” “Nascimento”
Antilles -1991 Warner - 1997

Chico Lobo Naná Vasconcelos


“Reinado” “Contando estórias”
Kuarup - 2000 Velas - 1995

Clementina de Jesus --------- Paulinho da Viola —


Coletânea “Raízes do samba” “Bebadosamba”
EMI - 1999 BMG - 1996
■■Ni
Eumir Deodato Riche Gajate Garcia
“Prelude” “Mis tres hijos”
OneWay - 1973 Pulpo - 1999

Gilberto Gil Santana


“Um banda um” “Supernatural”
EMI - 1982 Arista - 1999

Gloria Estefan Spyro Gyra


“Mi tierra” “Morning dance”
Globo/Columbia -1993 Infinity - 1979

Incognito Tito Puente ------------


“100° and rising” “Mambo birdland”
Talkin loud - 1995 RMM/Universal - 1999
Jacfcou dn Pandeiro
Jackson do Pandeiro
Nome do artista
Coletanea “Millennium
Polygram - 1999 1 W “Nome do disco”
Gravadora - data de lançamento
G LO S S Á R IO

Esta é uma pequena lista de instrumentos de Percussão para exemplificar a riqueza e a


variedade deste universo. Alguns são exóticos, outros são estranhos. Uns minúsculos, outros
gigantescos.

Por tudo o que vimos neste Método, fica claro o quanto a arte percussiva é vasta. Logicamente
é quase impossível criar uma lista completa destes instrumentos. Esta amostra, que vem de
todas as partes do planeta, é um alerta para que fiquemos sempre atentos às mudanças e ao
desenvolvimento desta arte.

Afoxé: consiste de um cilindro de aço tes. O som é projetado por um orifício


texturizado, tampado em ambas as na parte posterior. O golpe na parte
extremidades, e uma manivela por central do painel produz um som amplo
onde se segura o instrumento. O cilin­ e profundo. Existem cajóns com 0
dro é recoberto por várias voltas de painel frontal solto que, ao ser gol­
uma corrente de contas de aço ino­ peado na borda, produz um som agu­
xidável que é friccionada contra a tex­ do, semelhante à da esteira da caixa da
tura do corpo, produzindo um efeito bateria.
sonoro de “raspagem”.
Castanholas: pequenas placas de
Agogô: v. página 53 madeira, unidas por um cordão, que
percutem uma contra a outra, típicas
Aquafone (Waterphone): instrumento entre os dançarinos (danzaor) ciganos
de fricção, de peça única feita de aço e da Europa, principalmente na Espa­
bronze. Sua caixa de ressonância é nha, onde se transformou num símbolo
preenchida com água. É sustentado da música flamenca. São tradici­
pelo seu “pescoço“ ou suspenso por onalmente tocadas com as mãos, mas
uma corda; é tocado com um arco, ba­ também podem ser colocadas em
quetas ou ainda, com as mãos. suportes.
Sua sonoridade já foi comparada com
o canto das baleias jubartes. Caxixi e Ganzá: chocalhos de mate­
rial trançado com contas ou grãos em
Ashiko: tambor estreito de madeira, de seu interior que, quando sacudidos,
formato cônico. Equipado com pele, percutem na parede do instrumento.
geralmente couro de cabra, apenas em Apesar de similares, o ganzá emite um
uma das extremidades e é afinado som mais agudo, efeito provocado pe­
através de cordas. Apesar de sua ori­ las tampas de material elástico do ins­
gem africana, hoje é um instrumento trumento. Quanto aos formatos, 0 caxi­
encontrável em todo o mundo, inclu­ xi é cônico e 0 ganzá, cilíndrico. O
sive construído com materiais sinté­ Caxixi é munido de uma alça. Ver tam­
ticos. bém Berimbau (página 60).

Batá: tambor cerimonial tradicional na Claves: consiste de dois pedaços


religião de Santeria e é confeccionado curtos de madeira que são percutidos
em três tamanhos. Possui duas peles um contra o outro. Produz um “clack”
de diâmetros diferentes que, hoje, são agudo. Nos instrumentos de estilo afri­
afinados por tarrachas ou grampos. cano um dos dois bastões é mais
Dá-se o nome de lya ao tambor grande, grosso e possui 0 centro oco, per­
Omele ou Itotole ao médio e Oncocolo mitindo variações tímbricas. É um
ao pequeno. É tocado na posição hori­ instrumento fundamental na música
zontal, com uma mão em cada pele. latina. Hoje em dia já se encontram
claves de granito.
Berimbau: v. página 60
Conga: v. Tumbadora, página 42
Bongô: v. página 48
Cuíca: pequeno tambor cilíndrico reco­
71 Cãjótv. instrumento típico da região berto por pele em uma das extre­
andina, na América do Sul (cajón = midades e em cujo centro está ins­
caixão, em espanhol). É uma caixa de talada uma vara fina de bambu. Toca-
madeira na qual o percussionista se se friccionando a vareta com um pano
senta, tocando 0 painel frontal com as molhado. A maior ou menor pressão
mãos. A oscilação corporal do instru­ sobre a pele possibilita a mudança da
mentista cria efeitos tímbricos diferen­ afinação. Sua sonoridade é inconfun-
dível, e é um instrumento indispensá­ mais aguda que a outra. As maracas
vel nas escolas de samba. modernas são feitas de couro ou mate­
rial sintético.
Darbuka: instrumento em forma de
taça, equipado apenas com pele de Pandeiro: v. página 30
ataque. Muito popular nos países
árabes, é um parente do Doumbek Pau-de-chuva: originalmente eram
turco. O corpo é uma peça sólida de feitos com cactos secos, em cujo
alumínio ou níquel, e, em geral, traz interior se encontram uma série de
gravações decorativas. pequenos espinhos que se estendem
por todo o comprimento da planta,
Djembe: como o Darbuka, também fazendo com que os pedregulhos colo­
possui formato de taça, com uma pele cados dentro dele produzam um efeito
única, geralmente couro de cabra. É semelhante ao som de chuva ao se
originário da África e, tradicionalmente, girar o instrumento.
é afinada por um sistema de cordas.
Produz agudos penetrantes e graves Pueblo: tambores esculpidos em toras
profundos. de madeira sólida, originários da Amé­
rica Central. Equipados com couro cru
Frame drums: tambor utilizado por em cada extremidade, são afinados
\ diversos povos, desde os celtas até os por cordas. Possuem timbre escuro e
) nativos norte-americanos. Consiste de profundo.
um grande aro de madeira, com pele
em um dos lados. Popularizou-se gra­ Shekerê: são cabaças cobertas por
ças à difusão da música céltica com o uma teia de contas, tradicionais da
nome de Bodhran, como é chamado na África. Podem ser tocados sacudindo-
Irlanda. Possui pele de cabra e é to­ os ou golpeando-se sua parte inferior
cado por baquetas de cabeças de para extrair sons graves e profundos.
feltro. Hoje em dia são produzidos com mate­
riais sintéticos, mais duráveis.
Güiro: instrumento construído com
cabaças ocas. Possui ranhuras en­ Steel drum: esse instrumento era
talhadas por toda a parte frontal e dois originalmente construído com a sucata
orifícios para os dedos atrás. Alguns de tambores de petróleo, de 55 galões,
são abertos no topo. Muito popular na pelos “homens das panelas", de Trini-
música latina, é tocado friccionando-se dad, em meados da década de 40. Se
uma vareta de madeira contra as ra­ tornaram populares em todo Caribe, e,
nhuras, produzindo um efeito de “ras- posteriormente, em todo o mundo. Ao
pagem”. variar o tamanho dos gomos no topo e
no fundo do instrumento, produz sons
Junjun (ou Djun-djun): tradicional­ que vão de uma combinação de xilofo­
mente tocados junto com Djembes e ne/piano até timbres que lembram vio­
Ashikos, os junjuns são tambores com las e violoncelos. São tocados com
aros de metal soldados, corpo de cere­ baquetas de ponta de feltro.
jeira, cobertos com tecidos africanos.
São afinados por cordas e usam couro Tabla: instrumento cerimonial da índia.
de cabra na pele. Consiste de um par de pequenos tam­
bores que o percussionista toca sen­
Kalimba: chamado também de Mbira, tado no chão. O tambor arredondado é
ou ainda, Piano de cuia, é um instru­ feito de metal, e o mais alto e fino, de
mento de provável origem marroquina. madeira. São respeitosamente apoia­
Consiste de uma cabaça oca (ou uma dos em bases redondas, cobertas por
tábua de madeira lisa, ou uma caixa de tecido.
madeira) em cujo tampo são fixadas
plaquinhas metálicas finas, de vários Taiko: tambor originário do Japão. His­
comprimentos. Toca-se com os pole­ toricamente de uso cerimonial nos
gares ‘pinçando’ as plaquinhas. Pro­ cultos xintoístas, tornou-se instru­
duz várias notas melódicas. mento de utilização artística nas últi­
mas décadas. Normalmente tocado
Maraca: são chocalhos tocados aos em grupos de 4 até 12 tambores de
pares, originários da América do Sul. diferentes tamanhos, chegando a ter
Tradicionalmente feitas de cabaças diâmetro de pele de até 3 metros. Os
ocas que contém sementes em seu instrumentos maiores são posicio­
interior que, ao serem sacudidas, per­ nados nos cavaletes em posição
cutem contra as paredes da cabaça. horizontal e pode ser tocado por um
São construídas de forma a uma ser percussionista de cada lado. São
tocados por baquetas grossas e sem Timba:v. página 62
cabeças.
Timbales: v. página 56
Talking drum: originário da África, é
um tambor em forma de ampulheta. É Tongue: também chamado Tambor de
equipado com uma pele em cada Língua, é originário da África. O tongue
extremidade, de mesmo diâmetro, e é uma caixa de madeira com fendas na
são amarradas com cordas. O nome parte superior. Não possuem afinações
(tambor falante) se deve ao fato de definidas, e produzem um som muito
cada pele produzir uma enorme peculiar. É tocado com baqueta de ca­
variedade de timbres pressionando-se beça de feltro.
o tambor com braço, do mais agudo
(feminino) até o mais grave (mascu­ Udu: é um instrumento africano. Um
lino). Toca-se com as mãos ou com pote de argila sem formato conven-
uma baqueta curva. ~\ cionado, com orifício. Produz um som
profundo quando é golpeado. Inicial­
Tambora: originária da República mente utilizado em cerimônias reli­
Dominicana, é um instrumento típico giosas.
do merengue. É um tambor de peque­
nas dimensões, de duas peles, afina­ Vassourinha: v. página 62
dos por cordas ou grampos de afina­
ção. Toca-se com a mão em uma pele e Zydeco (Pranchas onduladas Cajun):
a baqueta na outra. este instrumento de origem antilhana
pertence à família dos Washboards
Tamborim: v. página 52 (Tábua de lavar Roupa). Toca-se esfre­
gando algum objeto contra as ondu­
Tan-tan: v. página 27 lações da prancha.
Œ>
Program a

CD faixa n° No Método CD faixa n° No Método

01 Apresentação do CD 37 p. 52 - pauta 4
Tan-tan 38 p. 52 - pauta 5
02 Golpes básicos p. (página) 27 39 p. 52 - pauta 6
03* p. 28 - pauta 1 40 p. 52 - pauta 7
04 p. 28 - pauta 2 Agogô
Pandeiro 41 p. 53 - pauta 1
05 Golpes básicos p. 30 42 p. 53 - pauta 2
06 p. 31 - pauta 1 43 p. 53 - pauta 3
07 p. 31 - pauta 5 44 p. 53 - pauta 4
08 p. 31 - pauta 6 45 p. 53 - pauta 5
09 Partido alto p. 32 - pauta 1 46 p. 53 - pauta 6
10 Choro p. 32 47 p. 53 - pauta 7
11 Sambacatu p. 32 48 p. 53 - pauta 8
12 Baião p. 32 Timbales
13 Olodum p. 32 49 Paila p. 57
14 Capoeira p. 32 50 Paila / Cowbell p. 57
Tumbadora 51 Bolero p. 57
15 Golpes básicos p. 42 52 Cha-cha-cha p. 58
16 Tumbao I p. 47 53 Mambo p. 58
17 Cha-cha-cha p. 47 54 Guaguancô p. 59
18 Mambo p. 47 55 Ritmos diversos p. 59
19 Guajira p. 47 Berimbau
20 Bolero p. 47 56 Golpes básicos p. 60
21 Ijexá p. 47 57 Angola (final 1) p. 61
22 Afro-samba p. 47 58 Angola (final 2) p. 61
23 Maracatu p. 47 59 São Bento Pequeno p. 61
24 Samba de roda p. 47 60 Cavalaria p. 61
25 Maculelê p. 47 61 luna p. 61
Bongô 62 São Bento Grande p. 61
26 Golpes básicos p. 48 63 Samba de roda p. 61
27 p. 49 - pauta 1 Timba com Vassourinha
28 p. 49 - pauta 2 64 Samba p. 63 - pauta 1
29 p. 49 - pauta 3 65 Samba p. 63 - pauta 2
30 p. 49 - pauta 4 66 Baião p. 63
31 p. 49 - pauta 5 67 Funk p. 63
32 p. 49 - pauta 6 68 Rock p. 63
33 p. 49 - pauta 7 69 Reggae p. 63
Tamborim Prática de Conjunto
34 p. 52 - pauta 1 70 Samba de roda p. 68
35 p. 52 - pauta 2 71 Mambo p. 69
36 p. 52 - pauta 3 72 Afro p. 70

* As faixas sem nome são sempre Ritmos e Exercícios variados do instrumento.

Anda mungkin juga menyukai