Universo Rítmico
Mingo Jacob
História
Teoria Musical
Exercícios Rítmicos
Exercícios Técnicos
Acompanha Prática de Conjunto
CD para estudo Técnicas de 9 Instrumentos
/
'j
Método Básico de
Percussão
Universo Rítmico
Mingo Jacob
N° Cat. 362-M
Irmãos Vitale
Editores - Bras'
J16rm
Jacob, Mingo
Método básico de percussão : universo rítmico
/ Mingo Jacob. - São Paulo : Irmãos Vitale, 2003
música ;
ISBN 85-7407-162-5
03-0531.
1. CDD 789.01
2. CDU 789
Revisões
Mingo Jacob e Wiliam Kobata
Gravação do CD
Estúdio Música Bacana por André Ferraz
Mixagem e Masterização
André Ferraz e Mingo Jacob
Coordenação Editorial
Cláudio Hodnik
Produção Executiva
Fernando Vitale
Indice Apresentação 7
Metodologia 9
0 berço da Música (ensaio) 11
Música 13
Conceitos básicos
Simbologias
Divisão Rítmica 15
Introdução
Valores
Semibreve 15
Mínima 15
Semínima 16
Exercícios Rítmicos 17
Colcheia 18
Exercícios Rítmicos 19
Semicolcheia 20
Exercícios Rítmicos 21
Exercícios com células mescladas 23
Fórmulas de Compasso 25
INSTRUMENTO Tan-tan 27
Ritmos e exercícios 28
INSTRUMENTO Pandeiro 30
Ritmos e exercícios 31
Ponto de aumento 33
Ligadura de valor 35
Exercícios com ligaduras 36
Fiam 37
Rulo 37
Exercícios mesclados 38
Quiáltera 39
Exercícios com grupos quialterados 40
INSTRUMENTO Tumbadora 42
Ritmos e exercícios 44
INSTRUMENTO Bongô 48
Ritmos e exercícios 49
Exercícios técnicos 50
Sincopa 51
INSTRUMENTO Tamborim 52
INSTRUMENTO Agogô 53
Rudimentos 54
INSTRUMENTO Timbales 56
Ritmos e exercícios 57
INSTRUMENTO Berimbau 60
Ritmos e exercícios 61
INSTRUMENTO Timba com Vassourinha 62
Ritmos e exercícios 63
Exercícios de leitura 64
Prática de conjunto 67
Samba de roda 68
Mambo 69
Afro 70
Referências musicais 71
Glossário 73
Programa do CD 76
Apresentação
Este manual é o resultado dos muitos anos de trabalho como músico
profissional, somado às atividades de pesquisa e ensino, além de materiali
zar um desejo pessoal de ajudar a divulgar esta arte fantástica.
Traz também noções básicas de divisão rítmica, uma vez que a teoria
musical facilita e dá sólido suporte à vida do músico que queira se engajar
nesta aventura junto conosco.
M in g o J a c o b
M a ta d o fa g ia
Quando se trata de um Método Musical a responsabilidade se torna ainda maior, pois num
país de pouca, ou, quase nenhuma memória, o ensino das áreas ligadas a arte e a cultura
ganha um espectro de enorme importância. É como se estivéssemos ensinando a
população a ganhar auto-estima, confiança em si mesmo e, principalmente, a deixar de
se sentir inferiorizado por viver em um país mergulhado em crises político-econômicas
que parecem não terfim .
Valorizar a cultura e a arte significa exercer o direito, que todos tem, de estudo, lazer e,
principalmente, o acesso à informação. A coexistência destes fatores é que cria a iden
tidade cultural de um povo.
O ponto de partida deste trabalho é ser didático sem ser monótono, claro nas instruções e.
também, ser informativo e divertido. Para isso foram adotados os seguintes critérios:
São esses os conceitos que deram o Norte a este Método. Logicamente é até uma re
dundância dizer que, além deles, o foco maior deste trabalho é a divulgação da Música, a
mais universal, popular e democrática das artes.
M. J.
9
Como estudar
Para que o seu estudo renda o máximo, valorizando cada momento que você dedica a
ele, aqui estão algumas dicas que irão ajudá-lo a assimilar bem todos os exercícios e
ritmos do Método:
- Sempre que for iniciar um treino, procure estar relaxado. Música e estresse defi
nitivamente não combinam. Não dizem que a música tem o poder de relaxar?
Então é obviamente contraditório que o seu executante esteja estressado.
- Faça cada exercício ou ritmo sempre bem devagar. Preste atenção nos detalhes,
aperfeiçoando os golpes e melhorando a sua qualidade. Repita quantas vezes
for necessário, automatizando os movimentos e os golpes. Velocidade se adqui
re com a prática. Ela não é o fator mais importante na música.
O símbolo C© significa que aquela página ou aquela pauta está gravada no CD que acom
panha este Método.
O aprendizado musical, aliás, como qualquer outro, exige paciência e vontade. Ele não
tem um final, propriamente. Apenas o início. Nunca se deve achar que já estudou o sufi
ciente! O grande regente japonês nascido na Mantchúria Seiji Ozawa, do alto de sua car
reira fulgurante, admirado pelos quatro cantos do mundo, ainda hoje diz que está cons
tantemente aprendendo.
A partir da Idade Média (principalmente entre 1.000 e 1.200 d.C.), depois de uma longa
jornada que a levou da África à Europa, e já ultrapassando o caráter puramente místico e
primitivo, a Percussão se firmou como um dos elementos fundamentais dos grupos
musicais europeus. Junto a vários tipos de flautas e instrumentos de cordas (ancestrais
do violão moderno), os mais variados tipos de instrumentos percutidos criaram a
característica sonora dessa época entre o povo, apesar de não serem aceitos pela
poderosa e politizada Igreja Católica, onde ainda predominava a música eminentemente
vocal, o Cantochão, também chamado Canto Gregoriano, em homenagem ao seu
criador, Papa Gregório Magno.
Com o início das Grandes Navegações (século XV), portugueses, espanhóis, ingleses e
holandeses entraram em contato com os mais variados povos e, consequentemente,
sofreram também a influência da cultura do continente americano (os incas,
fundamentalmente) e do asiático (principalmente a indiana e a japonesa), apesar de essa
miscigenação cultural só se concretizar muito lentamente através dos séculos.
Depois deste considerável atrevimento de Lord Menuhin, a música erudita nunca mais foi
a mesma e, apesar de muitos ainda manteram uma postura elitista e fechada, grande
número de 'eruditos' se abriram para o mundo.
Foi o início do movimento chamado de “World Music”, a música mundial, sem limites, sem
fronteiras, onde a tradição se combina com o erudito e produz a música onde o ícone da
vertente erudita, o violino, se mescla com chocalhos e tambores étnicos para criar uma
música que não possui barreiras.
É um grave erro considerar a Percussão como elemento musical puramente rítmico, que
apenas marca o andamento. Ela é muito mais, veja-se, por exemplo, o 'nuevo tango', de
Astor Piazzola, um dos maiores gênios musicais das Américas de todos os tempos, onde
os instrumentos percussivos têm a função fundamental de, não apenas criar figuras
rítmicas, mas de emoldurar toda a ambientação de sua música bela e dramática.
Curiosamente, na música de Piazzola, em muitos momentos o Bandoneón (instrumento
da família do Acordeão) é o elemento que toca de forma percussiva, e os instrumentos de
percussão de fato, são os que criam todo o clima que envolve a música.
Não se pode esquecer que nas próprias orquestras sinfônicas existe preconceito
semelhante com relação às Violas e Contrabaixos, ironicamente chamados de 'Violinos
que cresceram demais e perderam a voz' entre muitas anedotas de gosto duvidoso.
Com esses não concordavam dois gigantes da música Ocidental, Johann Sebastian Bach
e Ludwig van Beethoven, que compuseram verdadeiras obras-primas, sempre com o
apoio de Violas e Contrabaixos. E também da Percussão!
Simbologias
Na música utilizamos alguns símbolos e expressões que servem para facilitar nosso
entendimento da Teoria Musical, além de torná-la universal, independente da língua de
cada país para a sua compreensão. Veja, abaixo, alguns sinais:
ic m —
Sinal de Repetição do compasso anterior: {indica o número de
vezes que o compasso deve ser repetido.
Na música existem figuras rítmicas com valores determinados. São esses valores que
definem a duração do som dentro de um certo espaço de tempo (pulsação). É com essas
figuras que organizaremos a Divisão Rítmica e Melódica dentro da música. Ou seja,
tentaremos com preender como se relacionam as figuras (notas) de diferentes durações
dentro de células (compassos) que comportam quantidades pré-determinadas de
tempos.
Valores
A primeira figura (nota) que vamos conhecer é chamada de Semibreve. É a nota que, na
atualidade, possui o maior valor em tempos, a maior duração. Digamos que em certa
circunstância, por exemplo, compasso 4 por 4 (a formação de compassos será explicado
adiante), seu valor é de 4 tempos. N enhum a ou tra no ta terá v a lo r m aior.
Tempos 1- 2 3 4
C3 Duração ------------------------------►
Semibreve O
Esta ‘intenção’ de prolongamento ocorre com todas as notas, mas, obviamente, ela é
tanto mais perceptível nas notas de maior duração. Por isso é importante a contagem dos
tempos com regularidade, não deixando a ansiedade acelerá-la.
A terceira nota que iremos conhecer é chamada Semínima, e tem o valor relativo de 1
tempo, ou seja a metade da Mínima e % da Semibreve.
É a nota mais simples de executar. Tocamos no instrumento uma Semínima para cada
tempo.
J Tempo I1
Duração
Semínima
J
Se tocarmos 4 Semínimas, na soma dos valores teremos um compasso de 4 tempos:
1 ___2 3 4 i
— ►--------- p-
-------- ► - -►í
JJJJ
Figuras (notas) que determinam a duração do som e
suas Pausas correspondentes
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C/D
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SEMIBREVE MINIMA SEMÍNIMA COLCHEIA SEMICOLCHEIA FUSA SEMIFUSA
CO
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=3
2
Pausas são figuras que representam o silêncio (valor negativo), e cada figura rítmica
possui o seu relativo de igual valor.
Para uma melhor m emorização das notas faremos alguns exercícios com Semibreves,
Mínimas, Semínimas e suas Pausas correspondentes.
Faça os exercícios lentamente, procurando contar os tempos sempre em voz alta para
uma melhor assimilação da pulsação (tempo), e bata o pé no chão juntam ente com cada
tempo.
EXERClCIOS RlTMICOS
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Conte sempre!
17
A nota que vem a seguir é chamada Colcheia e tem valor de meio (1/2) tempo, portanto
metade da Semínima, um quarto (1/4) da Mínima e um oitavo (1/8) da Semibreve. Esta
nota pode sertocada entre um tempo e outro com o auxílio da sua pausa equivalente.
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Colcheia
Esta parte é chamada ‘bandeirola’
Tempos
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Duração
Pé
UnnD
Mão - . 0
J J J J
0 0
M
0 0
M
0 0
M
0 Note que a cada vez que
b a te r o p é n o c h ã o ,
você estará marcando
duas Colcheias na mão!
EXERCÍCIOS RÍTMICOS
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19
A quinta nota que iremos conhecer chama-se Semicolcheia e tem o valor relativo de um
quarto (1/4) de tempo. Portanto, para preenchermos 1 tempo necessitamos de 4 Semi
colcheias. Acompanhando as correlações que já fizemos com as notas apresentadas
anteriormente, a Semicolcheia vale metade da Colcheia, um quarto (1/4) da Semínima,
um oitavo (1/8) da Mínima e um dezesseis avos (1/16) da Semibreve.
Semicolcheia
Uma vez que seu valor é de % de tempo, é óbvio que tocaremos 4 notas para cada tempo,
na execução. Para facilitar a assimilação, no início, podemos contar o número de golpes
(1, 2, 3, 4...), mas tomando cuidado para não confundir o número de golpes com o tempo
do compasso.
Tempo
Duração
Golpes 1 2 3 4
1 tem po
Ligando um grupo de 4 Semicolcheias com duas barras teremos 1 tempo (cada barra
corresponde a uma bandeirola da nota). Logo, ligando 16 Semicolcheias em grupos de 4
teremos um compasso de 4 tempos, confirmando que 16 Semicolcheias equivalem, por
exemplo, a uma Semibreve, como citado acima.
□ /
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Marcar com o pé
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EXERCÍCIOS COM CÉLULAS MESCLADAS
Finalmente, depois das apresentações das figuras musicais, vamos fazer uma série de
exercícios com todos os tipos de notas para fixarmos melhor a form a como elas se relacionam.
Faça os exercícios lentamente e, gradativamente, aumente a velocidade.
a o 31
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11
Aparece no início da peça musical e vale até seu final, ou até que esta relação de valores
seja alterada, o que pode acontecer mais de uma vez no decurso da música.
O
8 16 32 64
Observe que esses números relacionados às notas são apenas identificações, não têm
qualquer correspondência com seus valores.
Portanto, a leitura prática de uma música em compasso quatro por quatro, por exemplo, é:
Número de tempos
£á < - Figura que vale 1 tempo
rrrrrrrr
>1 í á 4 1
Logo, temos uma formulação onde cada compasso é form ado por 4 tempos e a figura que
Z J 4
possui valor relativo de 1 tempo é a Semínima. Os valores relativos das outras notas,
portanto, são:
O
1/2 1/4 1/8 1/16
B0B(JpB
-*11-
Agora temos uma fórmula onde o compasso necessita de 6 tempos para ser preenchido e
etc
a figura que possui valor relativo de 1 tempo é a Colcheia. Sua relação de valores passa a
ser:
O
1/2 1/4 1/8
Para terminar, vamos fazer a análise de uma última fórmula de compasso, em dois por
dezesseis:
Finalmente, temos uma formulação onde cada compasso é formado por 2 tempos e a
figura que possui valor relativo de 1 tempo é a Semicolcheia. Os valores relativos das
outras notas são:
O
16
Ô
8
J J> Jt ü 1/2 1/4
Agora você já sabe como interpretar a fórmula de compasso. Se, em algum momento, se
deparar com formulações que pareçam estranhas, não se assuste, nem se deixe atra
palhar por elas, pois toda e qualquer fórmula de compasso é regida pelas regras que
você conheceu aqui! Seguindo os passos estudados você conseguirá interpretá-la.
Tan-tan
Instrumento de origem africana, escavado em tronco de árvore, com
pele de cabra em uma das extremidades e afinado através de cordas.
No Brasil, encontramos este instrumento fabricado em larga escala,
em alumínio ou madeira e com pele sintética. Afina-se por meio de
grampos de afinação/tarrachas. Muito popular nas rodas de samba,
tem a função de ditar o ritmo para os demais instrumentos.
M o v im e n to s b ás ico s
Golpe no
centro da pele
com a palma e os dedos,
juntos, produzindo um
som abafado/fechado.
É simbolizado pelo sinal
“+’ colocado sobre a nota.
Golpe no corpo
do instrumento
produzindo um som seco,
que também é simbolizado pelo
s in a l'+’ colocado sobre a nota.
Golpe próximo
à borda da pele
com os dedos unidos e
relaxados, produzindo um
som grave e aberto.
Seu símbolo é a letra ‘O ’
sobre a nota.
S im b o lo g ia
+ o >
1
0 0
/ \ \
/ \
/ \
Som fechado Som aberto Acentuar,
tocar mais forte
27
RITMOS E EXERCÍCIOS
+ + + o + + + + + o + +
CD
*
“D E1TD E D D E D D E~D~
m D = mão direita
E = mão esquerda
c + + H + -c o c
-1-
+
- CD
—I,— '
± = í• -------------------- * -----------------1
+ ++o ++ + + +o ++ + ++O ++ + o o o
4- + -c ++ - + - cI + + + -c ++ + c 0
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+ + +c + + - + -c + + - + H- O + 4- + 4- H- c c
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-------------------------------
0 d a a
1
14 Obs: executar 0 prime iro compasso no corpcd do instrumento, exce to 0 Open-tone (0 )
..
PLATINELAS ^ PELE Pandeiro
Com certeza um dos instrumentos mais populares de nosso país e, de
certa forma, o símbolo do Carnaval. Apesar de sua origem fenícia, é um
\\ M
i instrumento de diversas culturas e é identificado por nomes como adufe
\l (Arábia), daira (Irã), pandereta (Porto Rico), ou ainda, panderolas ou
tamborines (USA), usado na música pop. Pandeiro e pandeirões-do-
y yyj
_frsZy J \ bumba-meu-boi são termos eminentemente brasileiros.
\ Consiste de um aro de madeira (ou acrílico/plástico) em cujos orifícios se
GRAMPO
(Afinador) encaixam pares de discos metálicos chamados platinelas. Um dos lados
ARO
é recoberto por pele, animal ou sintética, afinada por meio de grampos.
Muito utilizado no samba, choro, repente, embolada, dança do ventre e
bumba-meu-boi, entre outros.
C©
M o v im e n to s b á s ic o s
Open-tone
(Som aberto, em inglês)
Golpeamos o instrumento
com o polegar, na borda
inferior da pele, tirando o
dedo rapidamente,
produzindo um som aberto.
Sua escrita musical é a letra Eixo da torção
'O' ou 'P' (Polegar), em cima
da nota correspondente.
Finger
(Dedo, em inglês)
Golpeamos a parte inferior da pele com a ponta
Heel dos dedos unidos, enquanto a mão que empunha o
(Calcanhar, em inglês) Pandeiro aplica uma ligeira torção no instrumento,
Golpeamos a parte produzindo um som fechado. Sua notação musical
inferior da pele com a é a letra 'F, ou o símbolo ’+', acima da nota.
região do carpo,
enquanto a mão que
empunha o Pandeiro
desfaz a torção do -
movimento anterior, Finger
produzindo um som (Dedo, em inglês)
fechado. Sua escrita Novamente o golpe
musical é a letra ‘U’, ou o com a ponta dos dedos
símbolo'+', acima da unidos (como na Figura
nota. 2), porém sem o
movimento de torção
na empunhadura.
Sua escrita musical
também é a mesma.
Slap
(Tapa, em inglês) Obs: executando os 4 primeiros golpes
Golpeamos o Pandeiro no em seqüência, teremos o ritmo de samba!
centro da pele com a mão
em concha, produzindo um
som seco e acentuado.
Seu símbolo musical é a
letra T (lapa), ou '> '
(acentuado). Não se usa o
polegar neste golpe. ... repetira célula até m ecanizar...
Som fechado
+
S im b o lo g ia
o
Som aberto
>
Î
Som acentuado
Golpe de efeito
Passar o dedo na pele,
produzindo um efeito
de atrito ('TR')
RITMOS E EXERCÍCIOS
O + + + O + + + O + + + O + + + CD
;;-o - - °
m _ _ _ _
O + + + O + + + O + + + O O O O
II | |: Y J r f f r f 1 r - f r r
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O + + + O + + + 0 + + + 0 + + +, O + + + O + + +
s
O + + O O + + O O + + O O + + O CD
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U-I ------------- y;--------- ï
s
Samba usando o Tapa no meio do Pandeiro
o + + >o + + + o + + >o + + +
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---------------------------------------------------------- :
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0 0 0 + 0 0 0 > > o + + > o + + + o + + > o + + +
m mm m
31
Ritmos diversos
£
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o > > o > o > o o o
Choro
+ + + + O + + + + + + + 0 + + + CD
0
Sambacatu (ou samba baiano)
O + + > O ■+■ + O 0 + + > 0 + + 0 C »
0
Baião
o + + o + + > + o + + o + + > + CD
• .....0
0
Olodum
O > > 0 > O > o o o o CD
0 0 0
0
Capoeira
0 + + + 0 > 0 + + + 0 > CD
^---- = — - --------------- --------------- ----------------------- .
1
J —= 1 1
32
Ponto de Aumento
É uma figura musical que aparece colocada no lado direito de uma nota (ou pausa) e tem a
função de acrescentar a ela a metade do seu valor original.
Mínima J = 2 tempos
acrescentando-se
o Ponto de
Aumento, teremos
J 2 + 1 = 3 tempos
n — b 1• / ii i \ ^
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33
Se o Ponto de Aumento é capaz de causar alguma confusão com a Semínima, o mesmo
pode ocorrer com a Colcheia, onde o efeito é ainda mais fracionado. Vamos repetir o
mesmo raciocínio empregado na Semínima.
Veja a relação:
0 0 0
f
Vamos agora interpretar o grupo relacionando-o com subdivisão em Semi-
colcheias.
Portanto, não importa qual nota esteja pontuada. A correlação de valores sempre vai
obedecer a regra de equivalência entre as notas, como já vimos. Basta repetir o mesmo
raciocínio, aplicado à Semínima e à Colcheia, e você estará certo na sua interpretação!
Lembre-se:
A pressa é inimiga da perfeição. Quando se deparar com grupos aparentemente com ple
xos, faça a contagem lentamente até ter certeza da sua exatidão. Velocidade você
adquire com o treino. Já aprender errado pode ser muito difícil de corrigir!
Ligadura de Valor
Todas as indicações envolvendo tempos e durações com que trabalhamos até agora
estavam delimitadas dentro de um mesmo compasso. Vamos agora conhecer uma figura
que nos possibilita criar o efeito de prolongar as notas para fora do limítrofe imposto pela
barra de compasso: a Ligadura de Valor.
É uma figura em forma de arco que une duas notas contíguas, da mesma altura, dentro de
um mesmo compasso ou em compassos diferentes (última nota de um compasso e
primeira nota do seguinte). Considera-se, na execução, a somatória dos valores das duas
notas.
Exemplo:
O = 4 tempos relativos ff
4 + 4 = 8 tempos,
como se tivéssemos uma
única nota com esse valor.
Outros exemplos:
□%
r ~ 1r r r r Tcrrr t r r cr
Repare que no final do compasso 3 da primeira linha há uma Ligadura que une notas de
compassos diferentes. Apesar de também ser uma forma de grafar o prolongamento so
noro, este é um recurso que o Ponto de Aumento não possui, pois ele age estritamente
dentro dos limites das barras de compasso.
Observe também que a última nota da primeira linha possui uma Ligadura que termina no
vazio. Este é um recurso que utilizamos para ligar valores que estão em pautas diferentes,
significando que aquela nota deve ser ligada à primeira nota da linha seguinte, que tam
bém possui uma Meia Ligadura que, aparentemente, começa do nada. Deve ser interpre
tada normalmente, somando os dois valores como uma Ligadura comum.
Uma dica:
4 ...|[».
II» X 7~n
4 W^H 9 =9 ... fF mm
í ...H=» I
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• 7 • p. 7 p - |» ' .[ | > J * p - |P mj> f ■ pz=^=
o r ^ r t
s S
ar~y # g *
Grupos com
Ligadura:
Igual a:
Como já vimos, a nota onde termina a Ligadura não deve ser tocado. Portanto, mesmo
num grupamento de várias notas, se estivermos contando os tempos corretamente, fica
fácil determinar onde tocar.
Flam
A Apojatura (do italiano appoggiatura) é um ornamento muito executado pelos instru
mentos musicais melódico-harmônicos. É representado por uma ou duas pequenas
notas, ou ainda, por sinais gráficos, que antecedem a nota principal da qual subtraem o
próprio valor e a acentuação.
Na Percussão também existe um efeito com a mesma intenção, porém chamado de Fiam.
É um golpe dado sempre com as duas mãos, onde uma delas atrasa um pouco o ataque.
Como na Apojatura, é representado por uma pequena Colcheia cortada em sua haste e
ligada à nota principal. Na contagem dos tempos o Fiam não faz parte da soma dos
valores.
Jy
O Fiam é um efeito muito utilizado nos instrumentos de Percussão e pode ser ligado a
qualquer valor. Veja abaixo alguns exemplos:
r ifm rW flB P
Rulo
Na maioria dos instrumentos de Percussão não temos como prolongar muito o som, uma
vez que a pele não vibra por um período longo de tempo.
Para criarmos um espectro sonoro de maior duração usamos um efeito chamado Rulo.
Trata-se de uma sucessão rápida de golpes com ambas as mãos, preenchendo o valor de
uma nota. É representado por duas ou três barras inclinadas sob a nota ou sobre sua
haste.
Exemplos:
( O
o
I *
1717 Hf fr if^
EXERCÍCIOS MESCLADOS
Agora vamos fazer alguns exercícios com Rulo, Fiam e Ligadura. Comece a estudar só
com Open-tones, em qualquer instrumento que possibilite usar ambas as mãos e,
lembre-se que os braços entram nos golpes apenas como consequência dos
movimentos. Pratique com muita atenção, pois estas técnicas são muito importantes.
f f f Ê g f t f f Ip q Í T f -
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Figuras
Golpes 16
por tem po
Exemplos:
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Tresquiálteras
nm
5 quiálteras
r r a
Seisquiálteras
mm:
7 quiálteras
o t o
9 quiálteras
t
(Tercina) (Quintina) (Sextina) (Septina) (Nonitina)
Tempo 1
jTj
Os grupos do exemplo acima são chamados irregulares porque não possibilitam o
fracionamento do tempo em partes facilmente calculáveis; quando se divide o tempo em
2 ,4 ou 8, não é difícil termos uma noção mais ou menos precisa, pois falamos em metade,
um quarto, um oitavo etc. Mas quando falam os em dividir um tempo em 3, 5 ou 9, o
cálculo, até psicologicamente, se torna mais desconfortável. Porém o seu conceito é
rigorosamente igual em todos os casos. Basta dividirmos o tempo em espaços iguais
entre as notas. Para isso basta treinarmos!
EXERCÍCIOS COM GRUPOS
QUIALTERADOS
Tercinas (Tresquiálteras)
3 3 3 3
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1 1
0
Quintina (5 quiálteras)
5 5 5 5
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1 1
Sextina (Seisquiálteras)
6 6 6 6
0
Septinas (7 quiálteras)
7 7 7 7
n---
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Nonitinas (9 quiálteras)
9 9 9 9
-n--- -------- / —
ii ............ •i
0
Treine devagar e com atenção para garantir que os intervalos entre os golpes não se tome
oscilante. A regularidade, mesmo tocando lentamente, é muito mais importante do que
simplesmente colocar o número necessário de notas dentro do tempo de forma desordenada!
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Tumbadora (conga)
Tambor proveniente tanto da África como de Cuba, é um instrumento
muito popular atualmente. Muito freqüente em sets de percussão, a
Tumbadora exerce um papel significativo na música por todo o
mundo. Tem formato côncavo (bojudo) até a metade do seu corpo,
afunilando-se levemente na parte inferior. É recoberto com couro
bovino (ou de mula) na parte superior e, geralmente, é usado em
pares ou trios. Afina-se o instrumento através de Grampos. É tocado
com as mãos e, algumas vezes, com baquetas.
Open-tone
(Som aberto, em inglês)
Golpe dado na borda do
instrumento, deixando
vibrar o som, tanto com a
mão direita quanto a Heel
esquerda, tendo cuidado (Calcanhar, em inglês)
para que os dedos Golpe dado com a parte
estejam unidos e posterior da mão, mais ou
relaxados. Este golpe menos no centro da pele.
deve soar claro e limpo. Não se deve colocar
Na escrita musical é pressão nas mãos, pois o
representado por um ‘O' golpe produz um som
sobre a nota. naturalmente abafado.
Na escrita musical é
simbolizado pela letra ‘H'
sobre a nota.
Finger
(Dedo, em inglês)
Golpe aplicado com a
ponta dos dedos, Keto ou Slap
produzindo um som Com certeza o golpe que
abafado. Geralmente requer mais treino e
usado em combinação paciência. Com a mão em
com outro golpe, serve forma de concha e os
como marcador de dedos unidos, golpeia-se a
tempo e balanço. pele no centro, sem deixá-
Seu sinal é a letra ‘F' la vibrar, produzindo um
sobre a nota. som seco e claro.
Também conhecido como
Tapa (Slap), seu símbolo é I
a letra ‘V', ou a letra ‘S’,
sobre a nota, na escrita
I
musical.
Bass-tone
(Som grave, em inglês)
Golpe aplicado com toda a
mão, produzindo um som
grave. Golpeia-se e retira-
se a mão imediatamente.
Seu símbolo é a letra ‘B'
sobre a nota.
42
Como já dissemos na apresentação do instrumento, as
Tumbadoras são normalmente usadas em pares ou trios.
Pode-se utilizar estas formações compostas sempre que o
percussionista achar necessário ou desejável.
43
RITMOS E EXERCÍCIOS
Com Semínimas e Colcheias
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D E E D
m E E D
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44
Com Colcheias e Pausas de Colcheia
V O V O H F V V H F V O B F V O
Bongô
Instrumento de origem africana, assimilado pela cultura de Cuba
através dos escravos. Tornou-se conhecido por todo o mundo como
elemento indispensável na música cubana. Consiste de dois
pequenos tambores de tamanhos diferentes; o maior (hembra/fêmea)
é afinado aproximadamente em mi, e o menor (macho), em dó.
Seu timbre agudo fornece um colorido todo especial às músicas e,
hoje, é muito utilizado na música africana, latina e no cenário pop.
É tradicionalmente apoiado entre as pernas, num ângulo de 45
graus, mas também pode ser colocado em um suporte.
Com o Bongô apoiado num suporte, ou segurando de forma tradicional, entre as pernas, o tambor menor
(macho) deverá estar sempre do lado esquerdo do executante. A técnica deste instrumento requer destreza
principalmente dos dedos, por isso devemos treinar de forma correta para extrair um som cristalino e bem
definido.
Polegar
Com o polegar da mão esquerda
golpeamos a pele do tambor agudo
quase no centro, criando um som Finger
abafado. Seu símbolo na escrita (Dedo, em inglês)
musical é a letra ‘P’ sobre a nota. Mantendo o polegar que aplicou o golpe
anterior apoiado no instrumento, o
indicador da outra mão desfere um golpe
na borda da pele do mesmo tambor,
produzindo um som acentuado. Seu
símbolo musical é a letra ‘F’ sobre a nota.
Open-tone
(Som aberto, em inglês)
Golpe aplicado com o indicador de uma
Keto ou Slap
das mãos na borda da pele deixando-a
Como na Tumbadora, o golpe é executado
vibrar livremente, produzindo um som
com a mão em forma de concha, produzindo
aberto. Sua escrita musical é a letra ‘O’
um som seco e claro. Seu símbolo é a letra
sobre a nota.
‘V’ ou ‘S’, sobre a nota, na escrita musical.
S im bologia
p F o V (ou S)
0 jr
O O O P O O O P O O P O O O P O
EXERCÍCIOS TÉCNICOS
Para aumentar a desenvoltura e a velocidade faremos uma série de exercícios para Bongô,
aplicando o Rulo (faça esse efeito com os indicadores). Lembre-se que os braços entram
apenas como conseqüência dos movimentos.
D D D D D
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D E D E D D
9
Faça odos os exercícios várias vezes e lentamente, no início! Só depois de dominá-los
aumente a velocidade.
50
Sincopa
Sincopa é o fenôm eno que se produz quando uma nota é colocada no tempo fraco prolongando-se
para o tempo forte, ou parte do tempo forte. Chama-se ritmo sincopado àquele que possui
acentuações deslocadas da rítmica normal do compasso.
h : h . h
m
DD As notas com as hastes para baixo
devem ser marcadas com o pé.
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51
Baqueta PELE Tamborim
Em sua origem, nos países árabes, este instrumento possuía formato
quadrado, mas com o passar do tempo foi adquirindo um contorno
circular até pela facilidade de manuseio.
É constituído de um aro de madeira ou de metal, recoberto por uma
pele sintética e percutido com uma baqueta intercalado por golpes
com dedo. Afina-se por meio de grampos (tarrachas).
ARO
GRAMPO/ É responsável pelo “teleco-teco”, ou seja, pelos “desenhos” que
TARRACHA conferem um colorido todo especial às escolas de samba.
Sua versatilidade o tornou um instrumento muito usado na música
popular em geral.
E m punhadura e Exercícios
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Nota: Para uma boa execução o Tamborim exije uma pulsação firme. Portanto, bata sempre o
pé na cabeça de cada tempo e, aos poucos, tente contar e tocar ao mesmo tempo.
52
Agogô
Instrumento trazido pelos negros iorubas, é essencial nos ritmos
brasileiros. Também é utilizado nos cultos religiosos afro-brasileiros.
É constituído por dois, ou mais, corpos cônicos de metal de
tamanhos e sonoridade diferentes. O mais comum possui duas
campânulas.
É também chamado de gã (fole.), gonguê ou xere, em Pernambuco.
O gonguê é um instrumento de uma única campânula e é originário
da tribo dos bantos.
E m punhadura e Exercícios
m mmg mo m m m m m tJ O t
D E D E D E D E D E D E D E D E
Rulo simples
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Rulo duplo
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54
Rudimentos - Exercícios complementares
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DDEEDDEED EEDDEEDDE
Exercite-se com muito cuidado, principalmente quando aparecem grupos quialterados.
É muito fácil perder o tempo na contagem deste tipo de formulação. Por isso é cada vez mais
necessário contar o tempo em voz alta, ou utilizar um metrônomo!
55
Timbales (e cowbeii)
Instrumento composto por dois tambores de diferentes tamanhos,
equipados apenas com pele de ataque. Seu casco é de aço, apesar de
haver exceções feitas de cobre e latão.
É originário das Isles Créoles (Caribe), no início do século XX.
Seu tambor maior, chamado de fêmea ou hembra possui afinação
grave e, o menor, o macho, é afinado bem mais agudo, para que possa
“gritar” mais alto, criando um brilho todo especial. Hoje, já é um
instrumento incorporado aos mais diversos estilos musicais.
Na execução de música latina usamos também a lateral do timbales
numa levada rítmica chamada Paila ou Cascara.
S im bologia
Localizações
o
i i
Corpo Boca Paila Tambor Tambor
Cowbell Cowbell agudo grave
56
RITMOS E EXERCÍCIOS
As células abaixo são básicas para a maioria dos ritmos, não importando a velocidade. Observe
com atenção as indicações das mãos e as acentuações.
Vamos fazer agora o mesmo exercício, apenas com a mão direita, enquanto a mão esquerda
deverá executar a levada da linha inferior no Cowbell.
Jn n . . n n . - J X J J J J X X
P aila---------- II •
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(mão direita)
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Cowbell.
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esquerda)
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Estude sempre devagar, de preferência conte os tempos em voz alta, memorize e mecanize bem
cada levada e, aos poucos, aumente a velocidade.
57
Na condução rítmica é comum também usar a mão esquerda (três dedos) golpeando a pele,
produzindo um som abafado no segundo tempo do compasso e um aberto no quarto.
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+ D
Abanico é uma preparação que o timbaleiro faz no final do compasso anterior à entrada no ritmo
propriamente dito. Dentre os vários modos, estudaremos o mais simples.
Abanico Ritmo
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Exemplo:
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O ritmo de Chá-chá-chá
Abanico i J i J.
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O ritmo de Mambo
™ Abanico J j Í7 T ] 7 J>J1 i J l
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58
O ritmo de Guaguancô
É normal sentir que alguns exercícios são mais complexos que outros. Como as pessoas
possuem capacidade de aprendizado em graus diferentes, é necessário ter paciência e repetir
maior número de vezes as células que oferecem dificuldades. E conte sempre!
59
Berimbau
Instrumento proveniente da África que se popularizou no Brasil com uma
força fora do comum. A sua difusão pode ser certamente atribuída aos
escravos, muitos deles da região de Angola, que, junto com sua cultura,
também trouxeram os muitos nomes pelos quais o berimbau é conhecido,
como sungu, oloncungulo, urucungo, mbulumbumba, oburubaba etc.
É um instrumento cordófono com duas notas melódicas, criadas percutindo-
se uma corda de aço tensionada nas extremidades de um arco de madeira.
Produz um som único e peculiar. A nota fundamental corresponde à corda
solta, e a nota aguda, ao dobrão (moeda/pedra) aperdada contra a corda.
Sua caixa de ressonância é uma cabaça (ou coité) presa ao arco por um
barbante chamado cavalete que, deslocado para cima ou para baixo, pode
mudar a altura da nota fundamental.
Em punhadura e A cessórios
Sim bologia
Corda tocada
enquanto o dobrão
está folgado
Nota grave Dobrão apertado contra a corda
(corda solta) contra a corda (escracho)
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\ « ▲ X
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60
RITMOS E EXERCÍCIOS
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61
Timba com Vassourinha
Às vezes, por opção, ou por outros motivos, o set de Percussão
deve ser reduzido a um mínimo. Quando ocorre esta situação,
podemos optar pelo uso da Timba com Vassourinha, principalmente
para tocar em bares, onde o palco costuma ser pequeno.
Timba é um tambor de marcação, como o Tan-tan, mas de formato
cônico. Na Bahia é conhecido como Timbal e, afinado no agudo, é
um elemento fundamental no Axé Music.
Faz-se a levada rítmica usando a sua afinação grave, como o bumbo
da bateria.
Vassourinha é uma baqueta provida de fios de nylon ou aço, usado
pelos percussionistas e bateristas .
Postura e Execução
Coloca-se a Timba embaixo do banco (ou cadeira) onde o executante se senta, ou então, sentado na ponta
do banco, também pode se posicionar o instrumento entre as pernas do músico e as do banco, como se vê
na figura acima, obtendo maior firmeza.
A pele deve ficar do seu lado esquerdo e será golpeada com a mão.
A Vassourinha será empunhada pela outra mão e golpeia o corpo do instrumento.
Também pode-se usar um par de Chimbau da Bateria para substituir os golpes no corpo da Timba, ou,
usando ambos, obter um número maior de recursos e efeitos.
Obs: Ao se posicionar para tocar, procure colocar o instrumento na posição mais confortável possível, para
que a postura da coluna esteja sempre correta.
62
RITMOS E EXERClCIOS
Samba
Mão direita no corpo do instrumento, ou no Chimbau
X __ X __ X __ X __ X __ X __ X _x X __ X X ..X __ X CD
+ +
m Mão esquerda na pele
Samba
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-Prática de Comurto
A música é, provavelmente, a forma artística que mais possibilidades oferece ao execu
tante no momento de sua realização, ou seja, na hora da interpretação. Dificilmente
alguém terá ouvido falar de um romance escrito por dois autores, ou um quadro pintado a
quatro mãos. Já a música nos permite tocar sozinho, em duo, trio, conjunto de 4, 5 ele
mentos, até bandas e orquestras com mais de 100 instrumentistas.
Tocar junto com outros instrumentos é um exercício muito interessante, mas também
difícil.
O que propomos a seguir é um treinamento em conjunto. Ouça com atenção os ritmos
gravados na seção Prática de Conjunto no CD, acompanhe-os através das partituras das
páginas seguintes e, depois, procure tocar junto com as gravações.
Você vai reparar que há instrumentos que não fazem parte deste Método Básico. Isto é
uma ilustração da multiplicidade deste universo rítmico e uma amostra das possibilidades
tímbricas e do colorido musical que o mundo da percussão oferece ao executante. Entre
em contato com outros praticantes. Toquem juntos.
Cada um dos três ritmos aqui apresentados possui pelo menos um instrumento ou
fundamento (as palmas, no samba de roda) estudado neste Método. Ao praticar tocando
junto com o CD, tenha sempre em mente que a prática em conjunto não é simplesmente
um grupo de pessoas tocando ao mesmo tempo. Deve existir muito cuidado no sentido da
integração; de todos soarem como um único elemento sonoro.
Samba de Roda
O domínio deste ritmo é primordial, principalmente para o músico brasileiro, pois aí está
toda a essência, linguagem rítmica e swing da música popular.
Mambo
Ritmo caloroso e dançante, que entre tempos e contratempos, abre espaço para solos de
percussão dentre outros instrumentos. Essa característica ajuda o executante a ter uma
melhor noção de tempo e espaço.
A fro
Berço de ritmos latinos e brasileiros entre outros, este gênero requer um pouco mais do
executante. Composto em compasso 6/8, é uma ótima oportunidade para m elhorar a
contagem e concentração. É uma bela experiência!
Treine com calma dando muita atenção a detalhes como qualidade dos golpes, precisão
nos ataques e, principalmente, tendo consciência de que erros irão acontecer. Eles fazem
parte do processo de aprendizado e a perfeição só vem com muito trabalho e perseveran
ça.
SAMBA DE RODA
Assim como na maioria dos ritmos, o samba era inicialmente dança de roda.
Conservou algumas células do batuque e do samba baiano; cantando ao som de palmas e ritmo
batucado, os instrumentos não obedeciam nenhum critério seletivo de início, sendo livre a
contribuição dos tocadores e, em alguns casos, até castanholas eram incluídas.
Outra particularidade é a forma de concurso que a dança às vezes apresenta: há disputa entre os
participantes para ver quem executa seus detalhes solistas. Há também outras variantes
coreográficas, dispondo-se os dançarinos em fileiras, homens de um lado, mulheres para o
outro.
CD
V V V V O O O V V V V o o o repetir até mecanizar
HE 0 0 0 0 0 m m m m
Atabaque
agudo
O F F V F V V O O F V V V O O O
Atabaque II
3E • 0 m: 0 0 0 0 0
grave
Tambor I
agudo P
ï P
O + + O + + o
Tambor II
ï • 0 m- 0
grave
Ganzá
Palmas ou
Clave m p P
68
MAMBO
Ritmo originário de Cuba, tocado mais rápido que o cha-cha-cha. Gênero dançante que contém
partes cantadas. Há também motivos sincopados que se unem a variações improvisadas da
flauta que, por sua vez é apoiada por outros instrumentos de metais; com isso notamos a
influência do jazz neste ritmo.
Deve-se a Arsenio Rodrigues a sua entrada em salões de bailes, mas foi Dámaso Pérez Prado
seu maior divulgador, e a ele se deve a explosão do gênero em meados da década de 1940
quando ficou mundialmente célebre como o "Rei do Mambo".
CD
HF S F H F 0 0 H F S O O H O O repetir até mecanizar
Congas
* m s i í D
E E D E E E D D E E D D D E D D
Clave
P
F O O P F O O P
W »' u
Bongô
D E D E D E D E
Maracas
i .. j ú rm tffs r
Repare no CD que há
um solo de 32
compassos. Tente
você também.
Timbales/
Cáscara l ü
a m , m t
Tambores
* r l'U O O
69
AFRO
A chegada dos escravos da África representou, além do degradante trabalho forçado a que
foram submetidos, a inevitável miscigenação cultural. Todos os países onde ocorreu este
fenômeno, dos Estados Unidos ao cone sul das Américas, passando por Cuba e Martinica, no
Caribe, incorporaram as influências africanas e hoje se manifestam como cultura afro-cubana,
afro-americana ou afro-brasileira.
Os ritmos afro são executados em boa parte em rituais religiosos, embora seja muito usado
também na música popular. É na maioria das vezes tocado em compasso 6/8.
CD
O P O P P S S P O P P O repetir até mecanizar
70
ß ? fe rä \ü a s M usicais
Ver a manisfestação artística livre de preconceitos e sempre em busca de informações é
uma das melhores formas de obter crescimento como músico e também como ser huma
no. O conhecimento é fundamental para termos cada vez maior domínio das diversas
linguagens musicais e nos dá mais segurança no nosso desempenho.
Esta pequena lista traz alguns dos CDs que melhor exemplificam a variada gama de
ritmos e gêneros musicais que temos à nossa volta. São representantes da música latina,
jazz latino, pop, MPB, influência afro, música brasileira raiz, entre outros.
Se você puder ouvi-los, é bom. Eles abrirão muitas janelas para você. Mas se tiver dificul
dade em encontrar alguns desses títulos, não se preocupe. Lembre-se que o fundamental
é sempre estar receptivo a tudo e m anter a atitude de nunca parar de aprender.
Por tudo o que vimos neste Método, fica claro o quanto a arte percussiva é vasta. Logicamente
é quase impossível criar uma lista completa destes instrumentos. Esta amostra, que vem de
todas as partes do planeta, é um alerta para que fiquemos sempre atentos às mudanças e ao
desenvolvimento desta arte.
01 Apresentação do CD 37 p. 52 - pauta 4
Tan-tan 38 p. 52 - pauta 5
02 Golpes básicos p. (página) 27 39 p. 52 - pauta 6
03* p. 28 - pauta 1 40 p. 52 - pauta 7
04 p. 28 - pauta 2 Agogô
Pandeiro 41 p. 53 - pauta 1
05 Golpes básicos p. 30 42 p. 53 - pauta 2
06 p. 31 - pauta 1 43 p. 53 - pauta 3
07 p. 31 - pauta 5 44 p. 53 - pauta 4
08 p. 31 - pauta 6 45 p. 53 - pauta 5
09 Partido alto p. 32 - pauta 1 46 p. 53 - pauta 6
10 Choro p. 32 47 p. 53 - pauta 7
11 Sambacatu p. 32 48 p. 53 - pauta 8
12 Baião p. 32 Timbales
13 Olodum p. 32 49 Paila p. 57
14 Capoeira p. 32 50 Paila / Cowbell p. 57
Tumbadora 51 Bolero p. 57
15 Golpes básicos p. 42 52 Cha-cha-cha p. 58
16 Tumbao I p. 47 53 Mambo p. 58
17 Cha-cha-cha p. 47 54 Guaguancô p. 59
18 Mambo p. 47 55 Ritmos diversos p. 59
19 Guajira p. 47 Berimbau
20 Bolero p. 47 56 Golpes básicos p. 60
21 Ijexá p. 47 57 Angola (final 1) p. 61
22 Afro-samba p. 47 58 Angola (final 2) p. 61
23 Maracatu p. 47 59 São Bento Pequeno p. 61
24 Samba de roda p. 47 60 Cavalaria p. 61
25 Maculelê p. 47 61 luna p. 61
Bongô 62 São Bento Grande p. 61
26 Golpes básicos p. 48 63 Samba de roda p. 61
27 p. 49 - pauta 1 Timba com Vassourinha
28 p. 49 - pauta 2 64 Samba p. 63 - pauta 1
29 p. 49 - pauta 3 65 Samba p. 63 - pauta 2
30 p. 49 - pauta 4 66 Baião p. 63
31 p. 49 - pauta 5 67 Funk p. 63
32 p. 49 - pauta 6 68 Rock p. 63
33 p. 49 - pauta 7 69 Reggae p. 63
Tamborim Prática de Conjunto
34 p. 52 - pauta 1 70 Samba de roda p. 68
35 p. 52 - pauta 2 71 Mambo p. 69
36 p. 52 - pauta 3 72 Afro p. 70