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A PERCEPÇÃO DE ALUNOS SOBRE A VIOLÊNCIA ESCOLAR

Daiane Pereira Miguel Fernandes1 - UNIVALI


Léia Viviane Fontoura 2 - UNIVALI

Eixo – Psicologia da Educação


Agência Financiadora: não contou com financiamento

Resumo

Este trabalho trata de pesquisa realizada em uma escola pública no município de Itajaí/SC sobre
a temática da violência escolar na percepção de estudantes dos anos finais do ensino
fundamental. O fenômeno da violência é um fator de vulnerabilidade enfrentado na sociedade
contemporânea, sendo compreendido como um problema de saúde pública mundial que só pode
ser compreendida dentro das interações sociais A violência escolar é compreendido como atos
ou ações de comportamentos agressivos e antissociais, envolvendo conflitos interpessoais,
danos ao patrimônio, atos criminosos, discriminações, entre outros, praticados por alunos ou
profissionais. Objetivo: Analisar a percepção de alunos sobre o tema violência escolar em uma
escola municipal de Itajaí. Método: Constitui-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva de
cunho exploratório. Para a coleta de dados foi realizado um grupo focal com 5 estudantes do 6º
ao 9º ano. Os dados foram analisados por meio de categorias temáticas. Estabeleceu-se quatro
categorias: a violência na escola, agentes de violência na escola; atitudes diante da violência;
como a violência pode ser minimizada na escola. Utilizou-se como referencial teórico os
estudos de Minayo (2006); Abramovay (2015); Costa et al. (2013); Ortega e Del Rey (2002);
Vieira et al. (2016) entre outros. Resultados: Os dados da pesquisa evidenciaram que o contexto
escolar presencia casos de violência, executados por alunos e profissionais da educação
(Gestores/professores). No que diz respeito às formas de violência que ocorrem na escola; para
os alunos as que mais se sobressaem são as incivilidades, expressa por xingamentos entre os
mesmos. Considerações: Acredita-se que para o arrefecimento da violência escolar há
necessidade de manter aberto o diálogo, com ênfase no fortalecimento do respeito, empatia e
afeto na vida dos sujeitos que vivenciam o contexto escolar, instigando discussões acerca dos
caminhos a serem traçados e incentivando a participação ativa dos jovens.

Palavras-chave: Escola. Violência. Violência Escolar.

1
Acadêmica do curso de psicologia - UNIVALI, extensionista do Projeto Discutindo a relação. E-mail:
Daianepmf@gmail.com.
2
Mestre em Educação pela PUCPR, Professora do curso de Psicologia - UNIVALI, Coordenadora do Projeto
Extensão Discutindo a relação. E-mail: leiavf@univali.br.

ISSN 2176-1396
3050

Introdução

O fenômeno da violência é um fator de vulnerabilidade enfrentado na sociedade


contemporânea, sendo compreendido como um problema de saúde pública mundial. Para
Minayo (2006, p.8) “Como fenômeno sócio-histórico, a violência acompanha toda experiência
da humanidade”. Conforme Vigotski (1996) o ser humano é um ser histórico-social, ou seja,
totalizando-se histórico-cultural, no qual se desenvolve pela cultura que se apropria. O sujeito
se desenvolve nas relações sociais, e na relação com o outro que o sujeito se constitui, afetando
a si e ao outro. Neste sentido a violência só pode ser compreendida dentro das interações sociais.
A violência no decorrer dos anos vem se apresentando de diferentes formas, conforme a cultura,
tempo e espaço, por estes motivos verifica-se a complexidade e diversidade em conceituá-la.
No que tange ao fenômeno da violência escolar, objeto de investigação desta pesquisa,
compreende-se que as violências vivenciadas na escola, não são por regra, apenas reflexos da
sociedade contemporânea, porém a escola também passa a ser responsável por reproduzir tais
atos. Abramovay (2015, p.9) esclarece que
[...] [a escola] reproduz formas próprias, de diversas ordens, tipos e escalas, que se
referem no dia a dia. Assim, recusa-se a tese de que a instituição não reflete somente
um estado de violência fora dela. Se fosse dessa maneira se retira do sistema de ensino
sua responsabilidade sobre o processo de produção e enfrentamento da violência.

A sociedade deposita suas expectativas na escola, como possibilidade de garantir um


futuro melhor para quem dela participa, responsabiliza o Estado e os responsáveis por
empenhar-se em colaborar com o desenvolvimento da sociedade. Conforme o Estatuto da
Criança e do Adolescente - ECA - Lei nº 8.0690 de 13 de julho de 1990 “A criança e adolescente
têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o
exercício da cidadania e qualificação para o trabalho [...]”. Os estudantes também depositam
suas expectativas no espaço escolar, tendo como um lugar de aprender, fazer amigos e lazer,
porém a violência como um fenômeno presente na escola vem afetando o dia a dia nesse espaço,
“[...] prejudicando, crianças, adolescentes, jovens e o corpo técnico-pedagógico, impedindo a
escola de realizar sua principal função social, que é ensinar” (ABRAMOVAY, 2015, p. 8).
De acordo com a ECA (1990), toda criança e adolescente tem o direito e dever de
frequentar a escola, estes frequentam por um longo período de seu desenvolvimento o espaço
escolar, realizando atividades e tarefas determinadas pela instituição. Neste sentido alguns
sujeitos podem ser acometidos de falta de interesse por tais obrigatoriedades, deixando de ser
prazerosas, no qual tais relações podem tornar-se mais complexas, envolvendo todos os atores
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envolvidos nesse cenário, podendo estar vulneráveis ao fenômeno da violência


(ABRAMOVAY, 2015).
No contexto da escola a violência pode ser expressa pela comunidade escolar por meio
de atos ou ações de comportamentos agressivos e antissociais, envolvendo conflitos
interpessoais, danos ao patrimônio, atos criminosos, discriminações, entre outros, praticados
por alunos ou profissionais (COSTA et al., 2013). Porém, existem violências no cenário escolar
que passam em muitos casos despercebidos, por se expressarem de maneira sucinta.
Abramovay (2015, p.9) denomina tais violências de microviolências, conforme a autora

As microviolências podem passar despercebidas e são muitas vezes consideradas


normais por todos. Entretanto, possuem um impacto importante na criação de um
clima de insegurança. As agressões verbais, especialmente os xingamentos,
consideradas microviolências, incivilidades, desrespeito, ofensas, modos grosseiros
de se expressar e discussões, ocorrem muitas vezes por motivos banais ou ligados ao
cotidiano da escola.

Abramovay (2015) demonstrou em sua pesquisa que esses comportamentos de


agressões verbais, apesar de passarem despercebidas e ser comum no cotidiano escolar,
principalmente por se enquadrarem como “normais no comportamento dos jovens e
adolescentes”, têm impactado a vida dos sujeitos tão quanto ou maior que a violência física.
Sendo assim, o presente estudo tem como objetivo analisar a percepção de alunos sobre o tema
violência escolar em uma escola municipal de Itajaí, no qual a mesma encontra-se em um bairro
em situação de vulnerabilidade socioambiental e econômica. Buscou-se por meio desta
pesquisa levantar a concepção sobre violência escolar com os estudantes dos anos finais do
ensino fundamental; identificar os tipos de violência existentes na escola; verificar as ações e
estratégias desenvolvidas na escola para o arrefecimento das violências.
Esta pesquisa é decorrente da experiência das autoras no Projeto de Extensão Discutindo
a Relação (# D.R.). Este Projeto desenvolve suas ações em uma escola da rede municipal de
Itajaí e em uma Unidade de Saúde da mesma área de abrangência. Tem como meta “atuar na
implementação de ações de Educação em Saúde, priorizando a educação sexual, a prevenção
do uso de drogas e álcool, e promoção da cultura da paz, preconizados pelo Programa Saúde na
Escola - PSE”. (PROJETO DE EXTENSÃO - # D.R, 2015, p.1). Por meio da execução de
oficinas desenvolvidas com o Projeto # D.R., junto aos estudantes dos anos finais do ensino
fundamental, é que o tema desta pesquisa se tornou instigante para as autoras.
Em pesquisa realizada na base de dados do Scielo, nos últimos cinco anos, com as
palavras chaves “escola; violência e violência escolar” foram encontrados 19 artigos. Pereira;
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Santini; Willians (2011) trata de estudo com alunos vítimas de agressões físicas por parte de
funcionários da escola. Mendes (2011) avalia um programa anti-violência escolar. Santos e
Chrispino (2011) investigaram o conflito escolar como fruto da massificação da escola.
Apresentam técnicas de ensino que contribuem para a diminuição da violência escolar. Santos;
Vidal; Bittencourt; Boery e Sena (2011) realizaram uma pesquisa bibliográfica que considera a
violência na escola como um problema social que envolve aspectos bioéticos e requer
mecanismos de enfrentamento a partir da educação em saúde. Araújo; Coutinho; Miranda; e
Saraiva (2012) investigaram as representações sociais da violência escolar elaboradas por
adolescentes de uma escola pública que apontaram as manifestações que caracterizam o
fenômeno, assim como os seus impactos para este grupo social. Silva; Oliveira; Bandeira e
Souza (2012) investigaram a violência entre pares com estudantes e a presença do bullying, esta
não foi significativa. Freire e Aires (2012) apresentam a contribuição da psicologia escolar na
prevenção e o enfrentamento do bullying. Nascimento e Menezes (2013) investigaram a
intimidação entre pares na adolescência, como expressão da violência na cultura escolar. As
interações que produziram intimidações estavam mascaradas pelo tom de brincadeira. Schilling
(2013) apresenta o impasse e a circularidade do debate sobre a violência, a reprodução das
desigualdades e desrespeito às diferenças no cotidiano escolar. Silva (2013) investigou os tipos
de violências cometidos por professores que foram testemunhados e/ou vivenciados por futuros
professores durante sua história de escolarização. O tipo de violência mais recorrente para estes
sujeitos foi de natureza simbólica. França; Duenhas e Gonçalves (2013) investigaram a
melhoria na qualidade educacional e redução da violência através de abertura de escolas
públicas nos finais de semana. Os resultados indicaram que foi positivo em relação a algumas
dimensões da violência, como melhoria no relacionamento entre o corpo discente, redução de
crimes contra a propriedade e diminuição do tráfico de drogas na escola. Weimer e Moreira
(2014) pesquisaram sobre a ocorrência de situações de violência e bullying nas aulas de
educação física. Identificaram que o entendimento da violência e bullying estão relacionados
às vivências de seu cotidiano escolar, familiar e comunitário. Salles; Silva; Castro e Villanueva
(2014) investigam a interpretação dos jovens sobre a violência na sociedade, na escola e na sua
própria vida. A análise dos dados indicou uma diferença entre a lógica da violência à escola e
da escola, e a violência na escola. Bispo e Lima (2014) discutem a partir de uma abordagem
interdisciplinar a problemática da violência na escola. Destacam a importância da participação
ativa dos jovens na construção de saídas para empasses e conflitos presentes nas relações sociais
e pedagógicas. Cunha (2014) busca verificar a relação entre o clima escolar e a percepção da
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violência dos alunos. Nos resultados refere que há uma associação negativa entre indicadores
de clima escolar e de percepção da violência dentro da escola. Kappel; Gontijo; Medeiros;
Monteiro (2014) investigam o enfrentamento da violência no ambiente escolar na perspectiva
de diferentes atores. Identificam que os procedimentos adotados na escola expressam
dificuldades e as estratégias relacionadas às experiências e aos papéis desempenhados por cada
um. Arreguy e Coutinho (2015) pesquisaram sobre os afetos e violências no espaço escolar para
professores. Os resultados evidenciaram o enfraquecimento da autoridade do professor.
Zequinão; Medeiros; Pereira; Cardoso (2016) descreveram como ocorre o bullying em escolas
municipais de alta vulnerabilidade social da grande Florianópolis e os papéis assumidos pelos
alunos neste fenômeno.
A partir dos estudos encontrados das produções já existentes citadas acima, identificou-
se pouca investigação atual sobre a percepção de estudantes sobre a violência escolar. Esta
pesquisa mostra-se pertinente para compreender a violência no âmbito escolar e suas
implicações. É uma temática de suma importância para obtenção de conhecimento e de futuras
intervenções de políticas públicas, que auxiliem para o enfrentamento das violências escolares
e que minimize tal impacto na vida dos jovens e, por conseguinte, na sociedade.

Aspectos metodológicos

O presente trabalho constitui-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva de cunho


exploratório. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos
da Universidade do Vale do Itajaí com o número 57953416.1.0000.0120.
Os sujeitos para realização da pesquisa são alunos do 6º ao 9º ano de uma escola pública
no município de Itajaí/SC. Os critérios de inclusão foram: ser estudante matriculado na escola;
estar cursando do 6º ao 9º ano; frequentar esta escola no mínimo 2 anos; os pais autorizar a
participação na pesquisa, assinando o Termo de Comprometimento Livre e Esclarecido, aceitar
a participar da pesquisa, assinando o Termo de Assentimento para criança e adolescente.
Inicialmente estava previsto para participar do grupo focal dois (2) estudantes de cada turma,
resultando em oito (8) participantes, porém no dia agendado para a realização do grupo focal
três estudantes não trouxeram a autorização dos pais assinada, e o grupo focal ocorreu com
cinco (5) estudantes que se apresentaram com todos os requisitos dos critérios indicados.
O grupo focal realizado com os estudantes foi gravado por meio de vídeo e áudio, não
havendo anotações durante a entrevista coletiva para não interferir na pesquisa. Todos os
participantes puderam discutir livremente sobre suas percepções sobre a violência no contexto
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escolar. Para identificação nos discursos, os nomes dos participantes foram substituídos por
nome de flores a fim de garantir o anonimato dos sujeitos.

Tabela 1 – Quadro de identificação dos alunos


Estudantes Turma/Ano
Jasmin 6º
Rosa 7º
Edelvais 7º
Crisâtemo 9º
Adonis 9º
TOTAL
Fonte: As autoras. Itajaí, SC, 2016.

Importante esclarecer que os estudantes já conheciam as pesquisadoras em função das


mesmas serem extensionistas do projeto de extensão - Discutindo a Relação (#D.R) da Univali,
o que se acredita, facilitou a espontaneidade dos mesmos na entrevista, frente ao vínculo
positivo já estabelecido. Também vale esclarecer que o #DR, no momento da coleta de dados,
estava desenvolvendo oficinas sobre a violência e cultura da paz com os estudantes. Estes já
haviam discutido sobre violência e os tipos de violência que ocorrem e são acometidos, sem,
no entanto, especificar a violência escolar, como no caso desta pesquisa.
Para análise houve a transcrição dos dados coletados no grupo focal, leitura de todo o
material repetidas vezes, até o momento que não houve mais dúvidas sobre o material.
Posteriormente buscou-se identificar os pré-indicadores e, por conseguinte os indicadores, para
então construir as categorias temáticas, que: a violência na escola, agentes de violência na
escola; atitudes diante da violência; como a violência pode ser minimizada na escola.

Discussões e resultados

Agentes de violência na escola

Na escola os principais sujeitos alvos da violência escolar são os agentes que convivem
nela, como diretores, professores e outros profissionais da educação e os alunos. Nesta
perspectiva no que tange aos agentes de violência Costa et al. (2013, p.48) identifica-os
caracterizando dois personagens: o agressor e o agredido (vítima). “O primeiro é a origem da
ação, que por sua vez, atinge o segundo, e muitas vezes estes trocam de posição, o que dificulta
identificar quem está sendo o emissor ou receptor da ação agressiva”.
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Constatam-se nos discursos dos alunos que os agentes que cometem violência são os
alunos para alunos, alunos para com os professores e, professores para com alunos. Na fala dos
estudantes a violência no contexto escolar é expressa em toda parte da escola “[...] na verdade
aqui na escola tem briga sem qualquer razão, desde falar alguma coisa eles já vêm brigando
[referindo-se aos colegas], aqui isso já parece normal sabe?! [...]” [Edelvais]
No que tange as relações entre alunos com professores, os alunos reconhecem que no
contexto escolar a violência contra os profissionais da educação ocorre frequentemente por
intermédio dos mesmos. “Na sala eu vejo que eles [os estudantes] xingam o professor, ele não
faz a atividade então o professor manda para a diretoria, e aí ele xingou o professor, ele estava
brigando com o professor [...]”. [Jasmim]
Ao expressarem tais falas, os alunos mencionam que os desrespeitos com os
profissionais da educação muitas vezes são expressos pelos alunos por não verem reciprocidade
dos profissionais da educação por aquilo que exigem. Nem todos alunos estão envolvidos no
processo escolar, o que dificulta estarem ativos ao processo de aprendizagem, “tampouco
dispõem da paciência e necessário controle de seu próprio projeto vital para esperar uma
demorada recompensa, entram num processo de rejeição das tarefas, de tédio diante das
iniciativas dos professores ou de claro afastamento”. (ORTEGA; DEL REY, 2002, p.27).
Quando esse tipo de rejeição aos valores escolares ocorre pelos alunos, sendo por motivos
distintos, os profissionais da educação frequentemente sobre julgam os alunos tratando os com
descaso, resultando motivo para o aluno “[...] para expressão de desânimo e confusão, o que dá
lugar a fenômenos de afastamento, rebeldia injustificada, falta de atenção e de respeito, quando
não de clima de conflito difuso e permanente rejeição ao estilo das relações que se estabelece”.
(ORTEGA; DEL REY, 2002, p.27). Para os alunos os profissionais da educação também
cometem violência.

A gente chama o guri de orelhudo, um monte de vezes. Aí o professor estava


explicando e aí ele começou a conversar, aí o professor falou: ei orelhudo, fica quieto.
Aí o professor começou a aderir os apelidos, várias vezes[...] isso é ruim, porque eles
nunca deixam a gente explicar a história que acontece [os profissionais de educação].
É sempre o que está certo, aí você tenta explicar e eles não acreditam. [Edelvais]

Estes dados corroboram com a pesquisa de Schilling (2013), que evidenciou o impasse
e a circularidade do debate sobre a violência, a reprodução das desigualdades e desrespeito às
diferenças no cotidiano escolar.
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A violência institucional praticada por grande parte das escolas se manifesta por meio
das “regras” e “abusos de poder”, podendo desencadear outras violências, como a violência
simbólica. Conforme Abramovay esta pode ser manifestada da seguinte forma

Pressionar como o poder de conferir notas, ignorar os alunos com seus problemas,
tratá-los mal, recorrer a agressões verbais e expô-los ao ridículo quando não
compreendem algum conteúdo são algumas violências que aparecem de forma
recorrente na fala dos estudantes. Os professores também sofrem quando são
agredidos em seu trabalho e em sua identidade profissional pelo desinteresse e
indiferença dos alunos, criando um ambiente de tensão cotidiana (2002, p.74).

Abramovay (2012) também encontrou em sua pesquisa sobre o comportamento do


professor frente ao aluno e demonstrou que os alunos se queixam frequentemente pelas
agressões verbais dos profissionais da educação, se sentindo injustiçados e desrespeitados.

A violência na escola

No cenário escolar a violência pode manifestar-se por meio de atos ou ações,


comportamentos agressivos e antissociais, envolvendo conflitos interpessoais, danos ao
patrimônio, atos criminosos, marginalizações, discriminações, entre outros, praticados por
alunos ou profissionais deste âmbito escolar (COSTA et al., 2013). A violência presente na
instituição escolar pode ser compreendida como violência verbal, que corresponde a
xingamentos, desrespeito, ofensas, modos grosseiros de se expressar e discussões, violência
não verbal, agressões físicas, destruição de material, roubo, etc. (ABRAMOVAY, 2005).
Os estudantes relataram que violência verbal é frequente na convivência entre si, porém,
por meio da violência verbal os alunos acreditam que pode gerar outra forma de violência, a
psicológica. A violência psicológica pode ser compreendida por meio de “[...] agressões verbais
ou gestuais com o objetivo de aterrorizar, rejeitar, humilhar a vítima, restringir a liberdade, ou
ainda, isolá-la do convívio social” (MINAYO, 2006, p. 82). “Brincadeira é quando os “dois
curtem”, os dois acham graça nisso. Violência é quando você xinga a pessoa e a pessoa já leva
para coração né” [Crisântemos].
Ferrari (2010, p.2) em seu estudo constatou entre os alunos a atitude de humilhar
concluindo que, envolve a agressão verbal ou física e esta tem a necessidade de um “outro”, um
espectador que identifica quem comete e quem sofre, “atribuindo-lhes, respectivamente,
características e sentimentos de superioridade e de inferioridade”, tais como indica “[...] nas
salas sempre tem um aluno que faz que te diminui, que aí depois dá risada. Sempre vê isso.
Sempre vê, eles diminuindo a pessoa” [Adonis].
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Os alunos afirmam que a maioria utiliza apelidos para referir-se ao outro, até mesmo
entre amigos. Os mesmos relatam saber identificar com precisão quando uma pessoa não gosta
de ser chamada de tal maneira que não seja pelo nome, alegando que a pessoa muda de
expressão, e não ri do apelido. Abramovay (2012) refere em sua pesquisa que o uso de apelidos
que denigre o outro, afeta diretamente o sujeito pelo seu poder estigmatizado e degastador das
relações, “[...] aqui tem todo o tipo de violência, verbal, física. Mas eu acho que o que afeta
mais as pessoas aqui é a psicológica, que afeta o psicológico da pessoa” [Crisântemos].
Outra forma de violência existente na escola exteriorizados pelos alunos é o
comportamento dos profissionais de educação frente a eles. Constatou-se que na percepção dos
alunos, que os profissionais da educação não têm a devida atenção quanto aos relatos de
violência, no qual referem não serem ouvidos como gostariam, “Eu acho que os [profissionais
da educação] eles tinham que dar mais atenção para essas coisas [violência], porque quando
isso acontece, a gente corre para buscar ajuda e eles não dão nem bola. Hoje isso ainda continua,
da gente pedir e não resolver” [Adonis].
Compreende-se que a aprendizagem do sujeito transcende ao contexto escolar, “Ela se
constrói no cotidiano familiar, com a televisão, na convivência com amigos, no jogo de futebol,
nas feiras ou nas festas da comunidade” (SAWAIA, 2003, p.44). Neste sentido é que o sujeito
vai desenvolvendo-se. Cabe aqui ressaltar, a importância dos profissionais da educação quando
identificarem os alunos que apresentam comportamentos de violência, analisar se não estão
potencializando o comportamento, promovendo o distanciamento na relação, devido a falta de
escuta e o diálogo que propicie o vínculo, estimulando cada vez mais o fenômeno. Sawaia
(2003, p.44) apontou em seu estudo a importância do papel do educador, no desenvolvimento
eficaz das relações no cenário escolar,

Professores e educadores sociais têm a tarefa comum de animar e orientar as escolhas,


de ajudar crianças e adolescentes a processar as informações e de ser uma referência
humana exigente e compreensiva para tornar o aprendizado uma conquista prazerosa
e desafiadora.

Alcançando o objetivo no que se refere ao desenvolvimento saudável das relações no


cenário escolar, a finalidade da escola será alcançada de maneira mais eficaz e satisfatória.

Atitudes diante da violência

Constatou-se que os alunos, na maioria dos casos, retribuem ao agressor, ou seja, não
são passivos a um ato de violência e acomete com o revide. Silva (2015) em sua pesquisa
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evidenciou que os adolescentes têm a percepção de já permearam por diversos papéis (autores,
vítimas e/ou testemunhas), porém, nesta pesquisa verifica-se que os alunos não acreditarem que
estejam da mesma forma, praticando violência, pois tal atitude não partiu de si, apenas retribuiu
porque o outro começou, ou seja, como defesa. “Os agressores nem sempre são conscientes
quanto ao motivo da agressão e estão sempre à procura de alguma característica que sirva de
foco para sua agressão” (SILVA, 2015, p.13).

[...] eu nunca pratiquei nenhuma violência, só assim, quando a pessoa implica


comigo mesmo, mas diminui essas coisas, nunca pratiquei.... Ah tipo, elas começam...
tipo eu estou quieta, aí elas chegam assim e manda a gente calar a boca, aí tipo eu
retribuo né, eu não vou ficar quieta. [Jasmim]

Conforme a apresentação das falas dos estudantes constatou-se que a retribuição da


violência se dá, pois, o fenômeno vem sendo banalizado, deixando de ser visto como um evento
extraordinário e sendo incorporado como um componente da relação cotidiana. (ANDRADE;
BEZERRA JR., 2009). Desta forma, a violência passa a fazer parte da sociedade e também do
contexto escolar, reforçada entre os indivíduos em seus comportamentos, por meio da falta de
consciência da presença do fenômeno em suas relações e de seus agravos. (COSTA; NETO;
RODRIGUES; SANTOS; TATAGIBA, 2013).
No que tange às atitudes dos alunos enquanto espectadores testemunhando o fenômeno
violência constatou-se que, para tomarem alguma atitude frente ao fato, depende dos vínculos
afetivos com os sujeitos envolvidos. “Às vezes tem tipo de briga que eu nem ligo, porque quem
está apanhando na maioria das vezes é aquele que está xingando os outros, aí eu deixo, não
ligo” [Adonis].
Nos discursos dos alunos constata-se que na ocasião de presenciarem algum tipo de
violência como espectadores, são passivos quando verificam que quem está sofrendo é, na
maioria das vezes o agressor. Entretanto, todos buscam tomar atitude quando quem está
envolvido na cena da violência é alguém que tenha algum vínculo. No cenário escolar os alunos
se identificam com seus pares, aproximando daqueles que têm afinidades e afastando-se dos
sujeitos que geralmente lhe fazem mal, como praticar algum tipo de violência com frequência.
Ferrari (2010) em sua pesquisa sobre o fenômeno violência escolar, também identificou a
dinâmica apontada acima, no sentido de como os alunos organizam aspectos relacionados à
violência, afirmando uma identidade, no qual tomam atitude enquanto espectadores e a negação
das diferenças voltadas para passividade enquanto espectador. “Neste sentido os alunos
concedem “identidades” a cada sujeito, como por exemplo, “ [...] de bom, de zoador, aquele
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que manda bem [...], mas que só pode ser lida e entendida a partir do estabelecimento da
diferença, daquele que é alvo do ataque, que recebe a identidade de “coitadinho”, o “fraco”, o
“inferior” (FERRARI, 2010, p.23).

Alternativas para diminuir a violência

Os alunos expressam a necessidade de se sentirem mais próximos e amparados pelos


profissionais da educação, relatando críticas por situações que vivenciam na escola. Os
estudantes passam a construir um relacionamento prolongado com aqueles que os rodeiam na
escola, estabelecendo relações significativas e fundamentais no processo de regulação
emocional e de integração psicossocial, promovendo as competências dos alunos e
respectivamente permitindo a expressão das suas emoções (MOTA; MATOS, 2010). Nesta
pesquisa também os estudantes relataram que necessitam de uma maior atenção dos
profissionais da educação, “Pedir ajuda para os diretores, e eles têm que prestar mais atenção,
eles têm que ajudar a pessoa” [Adonais].
A escola vem trabalhando com estratégias no combate ao bullying, com um mural
explicativo que contém desenhos em quadrinhos sobre o que é o bullying e suas formas de
expressões. Outra estratégia é a caixa de denúncia para o uso dos alunos, próximo ao mural. Os
estudantes ao serem questionados pelas pesquisadoras sobre tais estratégias, um dos mesmos
relatou não ter muito conhecimento sobre a estratégia da escola no combate a violência,
especificamente o bullying.
Os alunos relataram que também são responsáveis na contribuição para que a violência
seja minimizada na escola, no que tange respeitar as diferenças bem como pensar antes de
praticar a violência com o outro. A escola deve criar uma cultura para que os alunos sejam
incentivados a comunicar-se, dialogar, devendo ser estimulados a colocar-se no lugar do outro,
onde prevaleça a confiança (GONZÁLEZ REY, 2004).

Eu acho que todo aluno deveria raciocinar e pensar que ninguém é igual, todo mundo
é diferente. [...]. Porque a parada que parece para todo mundo é: gostar de futebol,
gostar de funk e gostar de sair, e querer namorar todo mundo, para todo mundo isso é
o padrão, tipo na escola. Para os jovens, eu penso que cada um se conscientizasse e
perceber que ninguém é igual... [Adonis]

Na pesquisa feita por Vieira et al. (2016), intitulada “atitudes de alunos espectadores de
práticas de bullying na escola”, verificou-se que apesar da maioria dos alunos entrevistados
declara não aprovar os atos de violência na escola, eles não tiveram atitudes que pudessem
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interferir positivamente na extinção da mesma. Neste sentido os autores constataram que em


todos os estratos sociais no país, pode se constituir num importante fator para alimentar a
passividade e até indiferença dos alunos frente à violência na escola. Outro fator relevante foi
a baixa incidência de atitudes relacionadas à busca de apoio de professores ou outros
funcionários da escola, o que leva a atentar para a falta de confiança/apoio dos educadores
percebida pelos espectadores da violência.
Evidenciou-se nesta pesquisa que os estudantes refletiram sobre estratégias de como
minimizar a violência na escola, porém nenhum dos mesmos teve iniciativa para combater o
fenômeno.

Considerações finais

A pesquisa evidenciou que o contexto escolar pesquisado presencia casos de violências


na percepção dos estudantes. A violência escolar ocorre de problemas que acometem o dia a
dia dos sujeitos no contexto escolar e no seu entorno, podendo acarretar em sérias
consequências interferindo no desenvolvimento intelectual, prejudicando os aspectos morais,
físicos e psicológicos, tanto para o autor que comete a violência, tanto quanto para quem é a
vítima e o espectador.
Por meio desta pesquisa pode-se obter melhor compreensão da percepção da violência
escolar para os estudantes, bem como a dinâmica das relações nesse cenário. A forma de
violência que mais ocorre na escola, na percepção dos estudantes, são os xingamentos entre os
mesmos e violências psicológicas, sendo conforme os mesmos a que mais afeta, embora
relatassem visualizar todo tipo de violência na escola.
Sugere-se a necessidade de realizar intervenções para promoção da saúde na instituição
escolar, nas discussões acerca dos caminhos a serem traçados, com foco no fortalecimento do
diálogo, educação, respeito, afeto na vida desses sujeitos que vivenciam nesse contexto escolar,
corroborando a comunicação entre os profissionais da educação e alunos, com a participação
efetiva dos responsáveis, dos profissionais da saúde e a comunidade.
Acredita-se que para a escola minimizar a violência entre os estudantes se faz necessário
promover o diálogo, provocando o questionamento e reflexões, com ênfase no fortalecimento
do respeito, empatia e afeto na vida dos sujeitos que vivenciam o contexto escolar, instigando
discussões acerca dos caminhos a serem traçados e incentivando a participação ativa dos jovens;
manter a parceria com a universidade e investir na aproximação com a família/comunidade. No
que se refere aos profissionais da educação, sugere-se abrir espaços de discussão e formação
3061

em serviço para os mesmos, para auxiliá-los nas necessidades relacionadas aos conflitos sobre
o tema abordado na pesquisa, bem como estratégias para promoção de tais relações entre os
profissionais da educação e estudantes.
Enfim, pela magnitude e repercussão da violência na escola compreendida como um
problema de saúde pública mundial, é de fundamental importância à atuação dos profissionais
de saúde em ações de acompanhamento da população acometida, além de prestar a assistência
adequada é imprescindível aos envolvidos, com o foco de ações e estratégias que minimizem o
impacto da violência no cenário escolar propiciando condições para o diálogo potencializando
as ações já existentes na melhoria da qualidade de vida dos sujeitos.

REFERÊNCIAS

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