para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua
maravilhosa” 1 Pedro 2:9
Sumário
1 - QUEM SOMOS?....................................................................................................................2
2 - HISTÓRIA DA CCNEI............................................................................................................2
3 - NOSSA MISSÃO E VISÃO....................................................................................................5
4 - NO QUE ACREDITAMOS?...................................................................................................5
5 - OS QUATRO PILARES DA IGREJA CCNEI.........................................................................6
6 - COMO A IGREJA SE MANTÉM?........................................................................................11
7 - PARA TORNAR-SE MEMBRO............................................................................................12
8 - MINISTÉRIOS E DIRETORIA ADMINISTRATIVA...............................................................13
9 - PLANO DA SALVAÇÃO.......................................................................................................17
10 - TEOLOGIA INCLUSIVA (BÁSICO)....................................................................................18
11 - BATISMO NAS ÀGUAS.....................................................................................................21
12 - SÃ OUTRINA.....................................................................................................................22
13 - COMUNHÃO......................................................................................................................22
14 -CEIA DO ENHOR.. .............................................................................................................23
AGRADECIMENTO...................................................................................................................24
BIBLIOGRAFIA/CONTRIBUIÇÃO.............................................................................................24
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www.ccnei.org
APRESENTANDO A COMUNIDADE CRISTÃ NOVA ESPERANÇA INTERNACIONAL
1 - QUEM SOMOS?
A CCNEI é uma Organização Religiosa, designada como "igreja", conforme nosso estatuto
social, fundada em 08 de agosto de 2004, sem fins econômicos, com a finalidade de levar a
palavra e os ensinamentos de nosso Senhor Jesus Cristo a todas as pessoas, fundamentada
na Bíblia, independente de classe social, nacionalidade, sexo, raça, cor e crença religiosa.
Somos uma Igreja com o chamado de inclusão radical, desejosos de promover o Reino, Paz,
Justiça e Alegria de Deus, desafiando, encorajando, mobilizando e capacitando a igreja a
obedecer a ordem de Jesus: “Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações...” Mateus
28:19a
2 - HISTÓRIA DA CCNEI
Entendemos que a Igreja precisa marcar o momento histórico pelo qual ela está passando de
maneira a criar uma ponte entre o Reino de Deus e a nossa geração, dialogando com ela e
com as próximas gerações, tornando esse um movimento contínuo e dinâmico.
Reconhecemos que a COMUNIDADE CRISTÃ NOVA ESPERANÇA INTERNACIONAL, tem
um chamado específico, particular, que poderemos chamar de QUATRO PILARES. Podemos
considerar esses quatro pilares como características para as quais fomos chamados.
Portanto a CCNEI foi chamada para ser 1) Igreja Sacerdotal, 2) Igreja Missionária, 3) Igreja
Vocacionada para Servir, 4) Igreja Cristã com Caráter Humanitário constituem a maneira CCNE
de ser Sinal Histórico do Reino de Deus. Esses pilares são importantes porque definem a
CONSTRUÇÃO DA ESPIRITUALIDADE da nossa Comunidade.
A visão de cada Igreja determina a estruturação da espiritualidade dela. Ela vai se desenvolver
espiritualmente PRIORIZANDO a manifestação desse poder.
Toda igreja, ainda que não explicitamente, possui a sua própria visão do Reino. Isso nos leva a
outra questão. Mudar frequentemente de Igreja, significa transitar em comunidades que
DESENVOLVEM A ESPIRITUALIDADE DE FORMA DIFERENTE. Uma pessoa que hora está
numa igreja, hora noutra, não pode estar incluída no que diz o Salmos 1:3 . UMA ÁRVORE
PLANTADA (fixada, enraizada) JUNTO AO RIBEIRO DE ÁGUAS, O QUAL DÁ O SEU FRUTO
NA ESTAÇÃO PROPRIA, E CUJAS FOLHAS NÃO CAEM..."
E que Ribeiros são esses? Nos Salmos 46:4, diz "...HÁ UM RIO CUJAS CORRENTES (filetes,
canais) ALEGRAM A CIDADE DE DEUS".
Esses dois versículos servem perfeitamente como metáfora de nossa vida espiritual. O Rio de
Deus é um só, mas possui muitos filetes, canais ou correntes, esses filetes são os ribeiros de
água.
A CCNEI é um filete, a Igreja da Transfiguração é um filete. A Assembleia de Deus é um filete,
etc... E precisamos estar PLANTADOS num desses filetes, ou ribeiros.
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É como um rio que sai de uma montanha (do Monte Santo do Senhor – Salmos 48:1) e possui
muitos filetes de águas que se tornam riachos diferentes, um percorre as regiões montanhosas
quase geleiras, e vai ter plantas adaptadas ao frio como a tundra. Outro filete forma uma
cachoeira bonita e vai ser cercado por samambaias e hibiscos. Outro filete vai para regiões
como a Amazônia, propiciando árvores grandes e caules robustos.
O que acontece com uma tundra (própria pra lugares frios, junto a ribeiros frios, de montanha)
se for plantada junto a um ribeiro na Amazônia? Não vai ter como continuar saudável...
Da mesma maneira, precisamos saber que Deus é o maior botânico do Universo. Ele sabe
exatamente onde nos plantou. Ele sabe qual ribeiro (igreja) é o mais adequado para nós. Ele
sabe em qual visão iremos florescer melhor. Ou seja, deveríamos estar mais preocupados
em estar certos de que a visão da igreja é a mais adequada para a construção da nossa
espiritualidade, do que outros aspectos secundários, como tamanho da igreja, classificação
social das pessoas, se o louvor é ruim ou bom em determinada igreja, se há moveres ou não.
HISTÓRIA DA IGREJA - 08 de agosto de 2004
A existência de igrejas como a nossa igreja rompe com paradigmas construídos ao longo de
séculos. Certamente, Jesus não nos excluiu quando aqui esteve, mas assim o fizeram aqueles
que O sucederam e que ocuparam o poder nas igrejas cristãs – poder que exerceram, muitas
vezes, com parcialidade e dureza no coração. A história da igreja cristã tem muitos momentos
de dor, quando pessoas foram feridas e condenadas em nome de preconceitos e erros
humanos. Não apenas fomos perseguidos por aqueles que não aceitaram nossa fé cristã:
muitas vezes fomos atingidos dentro da igreja por líderes equivocados que se viram no direito
de julgar e condenar em nome de Deus. Mas, assim como a primeira, a última palavra sempre
será de Deus, que é eternamente misericordioso.
Desta forma, estamos aqui como igreja e devemos permanecer firmes – como um ato de
obediência a Deus e também como um ato de resistência, de coragem e de perseverança. E
mais: devemos agradecer e louvar continuamente, porque Deus nos permitiu um privilégio que
não foi dado a muitos no passado, nos reunirmos em paz e em Seu nome.
Antes de começar a narrar a história da nossa igreja, vamos entender "O que é história?"
A história basicamente “é a narração metódica dos fatos notáveis ocorridos na vida da
humanidade. A história é uma só, porém pode ser narrada de diferentes formas de acordo com
o ponto de vista do narrador, os fatos principais não podem ser mudados.
Vamos começar pelo começo, o que aconteceu a mais de 10 anos atrás. Naquele tempo
muitos de nós estávamos perdidos no mundo, cada um andando no seu próprio caminho,
estávamos acuados, abandonados, desconsolados. Muitos de nós éramos pessoas que já
conheciam a Palavra, sabíamos das maravilhosas promessas de Deus, mas não tínhamos
pleno acesso a comunhão dos demais irmãos, não nos sentíamos parte da família. Outros de
nós, infelizmente, cresceram afastados da Palavra e, muitas vezes, caminhavam sozinhos por
veredas tortas, atrás de falsas promessas. Andavam no escuro, sem poderem refletir em si, a
glória de Deus.
Havia muitas igrejas no mundo, mas não havia uma igreja que incluísse todos. E não estamos
falando em falta de espaço nos templos ou capelas. Estamos falando de falta de espaço no
coração das pessoas. Mas, meus queridos, maior é o coração de Deus. E no coração de Deus
sempre haverá espaço para todos os filhos que O procuram. Pois nós também acreditamos um
dia, quando isso ainda era um sonho dentro de nossos corações.
Tudo começou num pequeno apartamento na Vila Buarque, com apenas seis pessoas, que
apesar das dificuldades, aos poucos foram aumentando em número e em fé.
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E já sentíamos no coração que precisávamos nos preparar para os desafios que viriam pela
frente. Nossa nova casa mudou-se para Rua Amaral Gurgel, 380 onde o primeiro culto
aconteceu em 08 de Agosto de 2004, mês em que comemoramos anualmente o aniversário
de nascimento de nossa Comunidade. E agora tínhamos um nome: COMUNIDADE CRISTÃ
NOVA ESPERANÇA. Porque não éramos apenas uma igreja, éramos uma Comunidade, Cristã
pois cremos em Cristo Jesus como Senhor e Salvador que tem poder para transformar vidas,
Nova Esperança pois muitos de nós já vivíamos sem esperança e Nele podemos ver uma Nova
Esperança nascer. O tempo permitiu que mais e mais pessoas, vindas de todas as partes da
cidade e da Grande São Paulo, pudessem se encontrar num só lugar e, juntas pudessem
sonhar o mesmo sonho.
Aprendemos que a igreja precisava levar a palavra àqueles que estavam longe de Deus. E,
quando chegassem à igreja, era preciso incluí-los nesse magnífico trabalho. Pois
acreditávamos e acreditamos que todos que encontram Cristo querem e precisam poder
compartilhar a alegria desse encontro. Precisam participar do Louvor, do Diaconato, da
Intercessão, da Administração da Igreja. Precisam colocar seu tempo e seus talentos a serviço
do próximo. A serviço de Deus.
A Comunidade Cristã Nova Esperança foi registrada juridicamente, em agosto de 2004. Com a
certeza de que Deus estava conosco, em menos de um ano, nós que nunca fomos recebidos
nas outras igrejas, agora estávamos sem espaço para receber! Glória a Deus!
Nosso novo espaço agora Rua Amaral Gurgel no número 292 Sobre Loja Vila Buarque, aos
poucos também foi ficando e aos poucos, a cidade de São Paulo também ficou “pequena” para
nós. Nossa primeira igreja filha foi aberta em Guarulhos. E desde então, recebemos convite
para abrirmos espaços em outras cidades e estados do país e fora do país.
A nossa querida igreja, aos poucos foi se convertendo numa igreja missionária, novos
caminhos se perfilavam na nossa frente, caminhos que nos levariam cada vez mais longe,
levando a palavra de Deus para os que estavam em cidades distantes de São Paulo até
ultrapassar fronteiras e chegar até outros países, caminhos que as vezes são fáceis de
percorrer, mas também há outros que são difíceis, tortos, solitários. Mas caminhando com
Cristo, tudo se faz mais fácil. Atualmente temos Igrejas na Região do Nordeste, Sudeste e Sul.
Louvado seja o Senhor por todas estas conquistas.
Hoje, com mais de 10 anos de idade, a nossa igreja está tomando uma personalidade própria,
e todos nós somos responsáveis por este desenvolvimento em direção a Deus.
Quem faz a história são as pessoas, somos cada um de nós. Hoje eu quero fazer um convite, e
esse convite é para você fazer parte desta história, a história que vem pela frente, a história da
CCNEI, logo estaremos fazendo 50 e 100 anos, vocês novos membros é que farão essa
história, e, quem fica na história são as pessoas valentes, corajosas, como Calebe, filho de
Jefoné e Josué, filho de Num os quais a história lembra como os únicos que não ficaram
temerosas quando foram espiar a terra prometida “Então Calebe fez calar o povo perante
Moises, e disse: Subamos animosamente, e possuamo-la em herança: porque certamente
prevaleceremos contra ela”. – Como Neemias, que ao ficar sabendo do estado calamitosa de
Jerusalém, e, depois de muito sofrimento e choro, pede ao rei Artaxerxes permissão para ir a
Judá e reconstruir os muros de Jerusalém. Homens corajosos. Com certeza que na nossa
comunidade há homens e mulheres corajosas que certamente farão uma bela história,
edificando e reedificando constantemente os muros materiais e espirituais da nossa querida
igreja
Como igreja, e como pessoas, ainda temos muito a aprender. Muitas novas e importantes
lições nos serão dadas. E estamos confiantes de que, enquanto estivermos caminhando para
refletirmos a glória de Deus, aprenderemos todas as lições e seremos mais fortes e mais
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parecidos com a imagem de Deus. Seremos mais do que o mínimo que sempre quiseram que
fôssemos. Seremos vencedores: seremos a imagem dos melhores sonhos divinos. Amém.
3 - NOSSA MISSÃO E VISÃO
MISSÃO
VISÃO
Pregar boas novas, restaurar e curar corações, proclamar liberdade e a abertura das prisões
espirituais pelo Espírito Santo que foi liberado pelo Sacrifício que Jesus fez na cruz do Calvário
para todas as pessoas. “O Espírito do Senhor Deus está sobre mim; porque o Senhor me
ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a
proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos.” (Isaías 61,1)
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Cremos que Jesus deixou duas ordens para a igreja: O Batismo nas Águas e a Ceia do Senhor
às quais como igreja, observamos e incentivamos a obediência de cada um a esses
mandamentos. (serão detalhados adiante com maiores detalhes)
Cremos que o Batismo no Espírito Santo é o recebimento do Consolador pelos salvos em
Jesus, que nos enche com seu poder e nos capacita com os dons espirituais, os quais nos
habilita a servirmos a Deus, a testemunhar com ousadia a nossa fé, a edificar nossos irmãos
em amor, a buscarmos a Deus em oração e a viver uma vida de consagração e santidade,
tendo como resultado visível desse obra constante de aperfeiçoamento o fruto do Espírito:
amor, alegria, paz, longanimidade, mansidão, bondade, benignidade, fé e o domínio próprio.
(Jo. 14:16,17; At. 1:5,8; At. 2:4; At. 8:17; At. 10:44-46; . At. 19:6. e I Co. 3:16)
Cremos que faz parte do plano de Cristo para a igreja, a pregação do evangelho,
responsabilidade de todos nós, e que a forma estabelecida por Deus para sustentar e
promover essa missão delegada à igreja, é o dizimo, com o qual cumprimos com nossas
obrigações como instituição humana. [Mateus 28:16-20; Atos 1:8]
Cremos que Deus ouve e responde nossas orações conforme sua vontade, curando,
restaurando e libertando de toda opressão do Inimigo, Satanás, o qual já está derrotado e
apenas aguarda a sua derrota final com o retorno de Jesus Cristo em Glória e Poder para
estabelecer seu Reino eternal. (João 15:7; Tiago 5:13-15; 1 João 5:14-15)
Cremos que Deus não faz acepção de pessoas. (Atos 10:34; Romanos 2:11).
Para ler nossa Declaração de Regra e Fé na íntegra, leia em nosso site:
http://www.ccnei.org/index.php/vida-crista/regras-de-fé.
IGREJA SACERDOTAL
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4 - A CCNE TEM UMA VISÃO MISSIONÁRIA ESTRATÉGICA
No exercício de Missões, vemos o Apóstolo Paulo como um grande estrategista. Para atingir a
Ásia, Paulo atingiu os grandes centros como polos irradiadores da mensagem do Evangelho.
Da mesma maneira, a CCNE tem uma estratégia de atingir os grandes centros, que poderão
desenvolver trabalhos locais, tornando-se Regionais. Nossa estratégia é ainda desenvolver
uma liderança que tenha os mesmos princípios, mas com relativa autonomia para planejar
seus próprios voos missionários.
5 – FORMAÇÃO DE LÍDERES
A CCNE tem a preocupação de gerar líderes, pastores, evangelistas, que possam não apenas
dar continuidade, mas também oferecer sua contribuição como forma de aperfeiçoar nosso
trabalho. Cremos que todos podem e devem buscar um crescimento espiritual e ministerial.
Incentivamos o ensino bíblico, as escolas bíblicas, os seminários bíblicos e de liderança.
IGREJA VOCACIONADA A SERVIR
E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros
para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos para a obra do ministério, para que o
corpo de Cristo seja edificado, até que todos alcancemos a unidade da fé e do conhecimento
do Filho de Deus, e cheguemos à maturidade, atingindo a medida da plenitude de Cristo.
Efésios 4:10-13
Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não
ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como pregarão, se não forem
enviados? Como está escrito: "Como são belos os pés dos que anunciam boas novas! Rom.
10:13-15
Escrevendo aos Romanos, Paulo se apresenta como “servo de Jesus Cristo, chamado para ser
apóstolo, separado para o evangelho de Deus” (Rm 1.1), expressando que é servo de Cristo,
porém, com um chamado ministerial específico: ser apóstolo.
Ele afirma ser “servo” – doulos – escravo comprado pelo sangue do Cordeiro, liberto das
cadeias do pecado e da morte e, apesar de livre, cativo pelo Senhor que o libertou.
Afirma também ser chamado para ser “apóstolo”, demonstrando que alguns servos podem ser
chamados ao apostolado, porém, não há apóstolos que não sejam primeiramente servos.
Em Efésios 4:11, entendemos que o Senhor Jesus chama, dentre todos na igreja, “alguns” para
serem apóstolos, profetas, pastores, evangelistas e mestres, ou seja, para funções específicas
de trabalho.
Quem nós somos - nosso chamado em Cristo - é mais determinador para nosso ministério do
que para onde iremos. Não há na Palavra um chamado geográfico (para a China, Índia ou
Japão), ou mesmo étnico (para os indígenas, africanos etc.), mas um chamado funcional, para
se fazer alguma coisa.
No nosso caso, Igreja que busca a inclusão, o chamado é para servir a Deus e ao próximo
outrora distanciado da possibilidade de adorar a Deus independente da sexualidade e outra
forma de exclusão seja racial, cultural ou até religiosa.
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A NOBRE FUNÇÃO DE UM CRISTÃO É... SERVIR! Texto: João 13: 1–15
Falar de serviço cristão nos dias atuais, onde a individualidade é cada vez mais defendida e
difundida no cenário global (empresas, escolas, faculdades, universidades) é, no mínimo,
desafiador. Principalmente porque todo um contexto está envolvido na tarefa de estimular a
autossuficiência e a competição entre os indivíduos.
Mas, não podemos simplesmente aceitar cabisbaixos essa filosofia e deixar de lado princípios
valiosos e eternos como os que são ensinados por Jesus nesse texto de João.
Segundo o Aurélio, serviço é o ato ou efeito de servir, que vem do latim “servitiu”, que significa
“escravidão”. E servir significa viver ou trabalhar como servo, exercer função de criado.
Com essa atitude, Jesus nos ensina que serviço cristão só existe quando há servos que se
predispõem a servir a todos. E hoje, o que acontece é que só servimos as pessoas que fazem
parte do nosso ciclo de intimidade. Cristo nos mostrou na prática que o verdadeiro servo
sempre toma a iniciativa de servir sem fazer acepção de pessoas.
1. Quem serve toma a iniciativa para servir (Jo 13: 4-5). Era costume, naquela época, os
servos lavar os pés daqueles que estavam se servindo na mesa. Mas, depois a ceia, não havia
nenhum criado para lavar os pés dos que estavam presentes e, nenhum dos discípulos tomou
essa iniciativa. Além disso, essa atitude nunca deveria partir do anfitrião (dono da casa), mas,
de seus escravos. Quando Jesus tomou essa iniciativa para lavar os pés de seus discípulos,
isso deve ter chocado a todos os presentes. A cena era inacreditável.
Com essa atitude, Jesus nos ensina que serviço cristão só existe quando há servos que se
predispõem a servir a quem quer que seja. E hoje, o que acontece é que só servimos as
pessoas que fazem parte do nosso ciclo de intimidade. Não nos predispomos a servir a
qualquer pessoa que precisa de nós, que nos pedem ajuda, que dependem da gente. Mas,
Cristo não ensinou assim. Ele nos mostrou na prática que o verdadeiro servo sempre toma a
iniciativa de servir sem fazer acepção de pessoas.
2. O serviço cristão é consequência da nossa comunhão com Deus. Jesus não lavou os
pés dos discípulos somente para ser gentil com cada um deles. Seu objetivo maior era
estender sua missão na terra depois de sua partida. Estes homens deveriam ir a todas as
partes do mundo para servir a Deus, ajudando uns aos outros e a todas as pessoas a quem
levassem a mensagem de salvação.
3. Um líder nasce de um servo (Jo 13: 13-15). Coloque-se por alguns instantes no lugar de
Pedro; ele viu Jesus lavar os pés dos outros discípulos e se aproximar cada vez mais dele. Ver
seu Mestre se comportar como um escravo deve ter confundido Pedro. Ele ainda não entendia
a lição que Jesus estava ensinando, de que, para ser um líder, uma pessoa deveria ser um
servo. Esse ensino não é muito confortável para os líderes que consideram difícil servir as
pessoas que ocupam posições inferiores às deles. Exemplos como Davi, Gideão e Moisés
ratificam esse ensinamento de Jesus.
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Como é que os líderes de hoje tratam aqueles que trabalham ou vivem sob o seu comando
(crianças, colaboradores ou voluntários)? Eles têm sido servos ou tiranos? São agregadores ou
dispersadores de grupos? Saiba que o primeiro exemplo de serviço cristão deve ser dado pelos
líderes cristãos.
4. A principal característica de um servo é a humildade (Jo 13: 16-17). Essa verdade foi
ensinada por Jesus na prática.
O que é ser humilde? O apóstolo Paulo nos responde dizendo que ser humilde é considerar o
seu próximo superior a si mesmo (Fp 2: 3). O dicionário Aurélio define humildade como a
virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza.
Se você se intitula como servo e, não é humilde, você é tudo... Menos um servo! Lembre-se
que a humildade é a marca registrada de um servo.
Para finalizar, há um ditado popular que diz o seguinte: “Quem não serve pra servir, não serve
pra viver”. Jesus nos deixou essa linda demonstração de humildade e um verdadeiro serviço
cristão. Vamos seguir seu exemplo?
Foi São Tomás de Aquino que escreveu: "A sorte da alma imortal de um único indivíduo vale
mais que a sorte de todos os impérios".
Para o cônego João Seabra, especialista em Direito, esta é a frase que melhor resume a
contribuição da Igreja Cristã para a noção dos direitos humanos.
"Esta ideia de que a pessoa, pelo seu valor eterno, único, exclusivo e perpétuo que tem para
Deus, vale mais que todos os impérios é uma ideia tipicamente cristã, exclusivamente cristã.
Na história comparada das religiões e na história das civilizações, não surgiu em nenhum outro
lado do mundo", surgiu no mundo cristão.
Os dois documentos principais do século XVIII se referem a Deus como a base para os direitos
humanos: a Declaração da Independência (que fala dos seres humanos sendo “dotados pelo
Criador de certos direitos inalienáveis”) e a Declaração Francesa dos Direitos do Homem e do
Cidadão (afirmação dos direitos humanos “na presença e sob os auspícios” de Deus, “o Ser
Supremo”).
Vários direitos desconsiderados no passado, hoje são objeto de ampla proteção estatal, tais
como a questão da proteção ao meio ambiente, do livre desenvolvimento da personalidade e
diversos outros que vão nascendo conforme o caminhar da civilização humana.
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Direitos Humanos na Antiguidade Clássica.
Os direitos fundamentais são fruto de grande evolução histórica e social. Ao longo do tempo, a
sociedade deparou-se com a necessidade de proteção de alguns direitos inerentes ao ser
humano, compreendendo que sem a proteção destes direitos, jamais haveria uma sociedade,
justa, que pudesse perdurar ao longo dos anos, logo, compreendeu-se acima de tudo que, era
necessário proteger acima de todos os outros bens, o bem da vida, e vida esta com dignidade,
e com isso a dignidade da pessoa humana ganha relevo, por certo fundada nas
transformações sociais, e nas exigências de uma sociedade que clamou tal proteção.
Assim, temos que o reconhecimento de direitos humanos, que, através da evolução histórica,
foram sendo descobertos, e declarados conforme as próprias transformações da civilização
humana (COMPARATO, 2003, p. 40).
A Grécia Antiga também lançou bases para o reconhecimento dos direitos humanos, sendo
que sua primeira colaboração foi no sentido de colocar a pessoa humana como centro da
questão filosófica, ou seja, passou-se de uma explicação mitológica da realidade para uma
explicação centrada no ser humano (MARTINS, 2003, p. 21)
Aristóteles afirma que o homem está integrado a uma comunidade, podendo alguns participar
do governo da cidade, sendo esta uma outra contribuição dos povos gregos, a possibilidade de
limitação do poder através da democracia que se funda na participação do cidadão nas
funções do governo e na superioridade da lei (COMPARATO, 2003, p. 41).
Na Roma clássica também existiu o ius gentium que atribuía alguns direitos aos estrangeiros
embora em quantidade inferior aos dos romanos (MIRANDA, 2000, p. 16) e a própria
possibilidade de participação do povo nos assuntos da cidade serviram de limitação para o
exercício do poder político (COMPARATO, 2003, p. 43).
A CCNEI é uma igreja em constante expansão, para a glória de Deus. E essa expansão exige
que o corpo crie métodos para que o crescimento aconteça de forma saudável e ordenada.
Buscamos sempre a excelência que vem do próprio Deus para exercermos a sua vontade aqui
na terra. Por isso conheça alguns aspectos importantes da Metodologia Eclesiástica de nossa
igreja e entenda o funcionamento dos nossos ministérios.
Membro – receber a Cristo como Senhor e Salvador, ser batizado nas águas e fazer o curso
para novos membros, (mesmo aqueles que vieram de outra igreja), aceitar as regras de fé,
pilares da igreja e estatuto da CCNEI.
Todos os obreiros somente serão considerados membros eclesiásticos após serem separados,
ungidos e/ou reconhecidos perante a igreja
Obreiro - Todos os obreiros serão treinados para exercer o seu ministério. ex: Deve ter
no mínimo 6 meses como membro da igreja, exigimos o curso para obreiro.
Diácono - exigimos que faça a Escola Bíblica CCNEI (curso de dois anos).
Presbítero - exigimos que faça a Escola Bíblica CCNEI (curso de dois anos).
Pastor - exigimos que faça a Escola Bíblica CCNEI (curso de dois anos).
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8 – MINISTÉRIOS E DIRETORIA ADMINISTRATIVA
A CCNEI entende que é necessário se articular em ministérios para melhor expressão dos
dons e talentos dentro da comunidade. Desta forma, a igreja tem ministérios para organizar,
acolher, conduzir a comunidade a adoração e estudo da Palavra.
Requisitos: ser membro da comunidade, ter realizado o curso para novos membros, etc....
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8.4 - Ministério de Educação Cristã
É o departamento da igreja responsável pela educação com ênfase no ensino cristão das
Sagradas Escrituras “Bíblia”.
Para que existe esse ministério?
O objetivo é promover o desenvolvimento intelectual, espiritual e doutrinário do cristão, além de
preparar novos obreiros.
Qual a metodologia?
Hoje contamos com três classes "básico" "intermediário" e avançado. A cada Semestre o aluno
é avaliado e avança para próxima fase até concluir o curso e alcançar graduação mínima para
ministrar a palavra e trabalhar nas diversas áreas da igreja.
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8.8 - Ministério de Artes
Somos um ministério que expressa as verdades da palavra de Deus em forma de Arte. Somos
o primeiro ministério inclusivo a ter peças autorais e segmentada ao nicho LGBTT.
Para que existe esse ministério?
O objetivo principal é cumprir o "IDE" de Jesus. Mostrar de forma expressiva o que Deus fez,
faz e fará na vida daqueles que o seguem. Estando em um meio inclusivo a arte é algo muito
presente e de comunicação eficaz que deve ser "regado" e desenvolvido de forma a
acompanhar novas tendências de expressão artística.
Qual a metodologia?
Criamos e executamos projetos baseados na vida dos membros da CCNEI. 2 ensaios
semanais das peças e apresentação das mesmas, nas igrejas e congregações da CCNEI em
São Paulo- Estado. Filmagens das peças, de forma a utilizar outros meios de comunicação,
tais como; a Internet como difusor da mensagem à outros povos.
Alvo: Como alvo principal temos a evangelização e divulgação do Evangelho Inclusivo de
Cristo. Outros alvos são a capacitação dos membros, entretenimento e estimular outras igrejas
a criar seu próprio ministério de artes.
Como fazer parte: Ser membro da CCNE, mostrar interesse e compromisso com a obra e ter
aptidões artística.
8. 9 - Ministério de Intercessão
Sabendo que este ministério é uma coluna e um instrumento poderoso de Deus dentro de
nossa igreja, é este ministério que entra na linha de frente das batalhas, sejam espirituais ou
naturais, guerreando contra o inimigo e sustentando a igreja através da oração intercessória.
Para que existe esse ministério?
Apoiar e dar cobertura espiritual a todos os Pastores, Líderes e Ministérios da Igreja, bem
como atividades, celebrações e programações internas e externas, clamando para que o
Senhor possa trazer à existência, por meio da oração intercessória os projetos que Deus
deseja realizar por meio do Corpo de Cristo.
Qual a metodologia?
Escola de Intercessores. Intercessão nos cultos. Vigílias semestrais. Campanhas de Oração e
Jejum. Relógios de Oração. Congresso de Intercessão. Acompanhamento de Lideranças e
Ministérios. Encontros fechados com Intercessores.
Alvo: Recrutar e capacitar intercessores para que esses tenham uma vida de intimidade com
Deus através da oração/intercessão, sendo reparadores de brecha.
Como fazer parte: Ser membro da CCNE, frequentar os Cultos de Intercessão e Participar da
Escola de Intercessores para entender o chamado da Intercessão.
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3. Nos cultos de domingo às 19h, após o louvor e antes do ofertório as crianças serão
chamadas a frente para receberem oração da igreja e serem encaminhadas para a aula na
ADM.
Público Alvo: Crianças na faixa etária de 3 a 8 anos.
8.12 - Coral
O Coral é o conjunto de atividades ligadas ao coro, formado por quatro naipes, (soprano,
contralto, tenor e baixo), e cada coralista integra um dos naipes de acordo com sua extensão
vocal, com a finalidade de obter música através da harmonia entre as vozes, mas também
envolve diretamente a sociologia, a psicologia, a antropologia e a fonoaudiologia, entre outras
ciências.
Qual a metodologia?
O Coral se apresenta na igreja e atende convites de igrejas irmãs ou de onde quer que ele
venha. Nos reunimos semanalmente as sextas-feiras no horário das 20h00 até as 22h00. Para
integrar o coral é necessário frequentar com assiduidade aos cultos sendo membro da
comunidade, ter aptidão vocal que é conhecida através de um teste de voz que também indica
a qual naipe será integrado, ter comprometimento com a obra e disponibilidade para se
adequar as rotinas.
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8.14 - Departamento de Ação Social
Envolve um conjunto de ações coletivas e interministerial da Comunidade Cristã Nova
Esperança.
Para que existe esse ministério?
Essas ações visam compreender as necessidades e vulnerabilidades sociais da igreja, bem
como desenvolver ações de fortalecimento e empoderamento ético-cristão, socioeducativo,
profissionalizante, político, de cidadania e direitos sociais, sem distinção de raça/etnia, gênero,
identidade de gênero, orientação sexual. Além disso, temos como prioridade trabalhar
possibilidades de inserção social dos membros e/ou pessoas em situação de vulnerabilidade
social.
Qual a metodologia?
Em conjunto com a diaconia e outros ministérios da igreja com reuniões mensais pré-
estalecidas com os membros do departamento para o planejamento das ações. Visando um
conjunto de ações que assegurarem algumas necessidades básicas e especificas da baixa,
média e alta complexidade. Essas ações têm como objetivo principal o fortalecimento ético-
cristão “12 O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos
amei. (João 15:12). Alvo: Pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Como fazer parte: Ser membro da CCNE, respeitar as diferenças sociais, econômicas, gênero,
identidade de gênero, orientação sexual e toda diversidade humana.
Para ser candidato a qualquer cargo da diretoria deverá ser membro da igreja com o
mínimo de 1 ano.
Presidente
Vice Presidente
1º Secretário
2º Secretário
1º Tesoureiro
2º Tesoureiro
9 – PLANO DA SALVAÇÃO
O plano de salvação* é o plano de Deus para a felicidade de Seus filhos. Está centralizado na
Expiação de Jesus Cristo. Se seguir os ensinamentos de Jesus Cristo, você encontrará paz
interior duradoura nesta vida e alegria eterna após a morte. Ao aprender sobre o plano de
salvação, você encontrará respostas para estas questões: “De onde vim?” “Qual é o meu
propósito na vida?” “Para onde irei depois desta vida? ”
1. A origem do pecado: Todos nós, homens e mulheres, somos pecadores, como nos diz o
apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos: ...“como está escrito: Não há justo, nem um
sequer.” (Romanos 3:10 ARA) "Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de
Deus". (Romanos 3:23 NTLH)
3. A salvação do homem através da fé em Cristo: A Bíblia nos fala que o amor de Deus pelos
homens é tão imenso que Ele enviou o seu próprio filho, o Messias, o Redentor, para que
através de sua morte Ele nos resgatasse do nosso pecado. Jesus Cristo foi o único ser
humano que nasceu sem o pecado, porque foi milagrosamente concebido pelo Espírito Santo
sem a participação do homem. Assim, Cristo não herdou o pecado de Adão, e através da sua
vida, morte e ressurreição é que nós somos resgatados da condenação do pecado, como nos
diz a Bíblia: “Pois o próprio Cristo sofreu uma vez por todas pelos pecados, um homem bom
em favor dos maus, para levar vocês a Deus. Ele morreu no corpo, mas foi ressuscitado no
espírito”. (1Pedro 3:18 NTLH)
4. Como fazer para receber Jesus como Salvador e Senhor? Aceitar a Jesus é crer na verdade
escrita na Bíblia. É acreditar que Jesus Cristo é o Messias de Deus e que Ele morreu na cruz
para nos redimir de todo pecado. Mas Deus ressuscitou Jesus e Ele hoje está vivo e nos ama
infinitamente. Aceitar a Jesus é pedir que Ele entre em nossas vidas e que seja o nosso único
e suficiente Salvador e Senhor de nossa vida.
Para isso, é necessário falar com Jesus através de uma oração como esta: “Jesus, eu
reconheço que sou pecador e que não posso salvar a mim mesmo. Eu me arrependo e peço
perdão por todos os meus pecados. Entre, Senhor, na minha vida e me transforme. Eu te
aceito, Jesus, como meu único e suficiente Senhor e Salvador e te agradeço pela tua graça e
misericórdia. ”
ADÃO E EVA: E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a
terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o
animal que se move sobre a terra Gênesis 1:28. Muitos teólogos dizem que o fato de Deus ter
criado homem e mulher serviria para a exclusão da homoafetividade. O nome Adão significa
humanidade, ou seja, em Adão e Eva foi criado uma geração, por isso o mandamento de
crescer e multiplicar. Este argumento então serviria para excluir pessoas estéreis de casarem
ou casais que não terão filhos, por estarem no segundo casamento ou simplesmente por
opção.
Sabe-se que este texto de Genesis é uma descrição do que se vê como padrão em uma
sociedade patriarcal e não prescrição para todas as pessoas em todos os tempos.
SODOMA E GOMORRA (Genesis 19): Eis que esta foi a iniquidade de Sodoma, tua irmã:
Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca
fortaleceu a mão do pobre e do necessitado Ezequiel 16:49 O pecado de Sodoma e Gomorra
foi a arrogância e falta de hospitalidade o próprio Jesus faz esta relação ao enviar os discípulos
E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a
vossa paz. E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa
ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés. Em verdade vos digo que, no dia do juízo, haverá
menos rigor para o país de Sodoma e Gomorra do que para aquela cidade. Mateus 10:13-15
Alguns historiadores afirmam que havia em Sodoma uma prática, em culto a fertilidade, onde
os que passavam pelos portões da cidade deveriam ter relações com homens que ali estavam
e deixar suas sementes (espermatozoide). Esta prática abusiva nada tem a ver com o que hoje
chamamos de homoafetividade (vínculo afetivo/amoroso onde duas vidas do mesmo sexo se
entrelaçam para participar de um convívio familiar que em nosso país já é protegido por lei).
Segundo o dicionário Houaiss, a primeira vez em que o termo sodomita foi utilizado foi no séc.
XII, referindo-se ao coito anal e, por figuração a relação homossexual. Os navegadores
18
espanhóis relatam que os habitantes das Antilhas e da Florida eram sodomitas, ou seja, em
algumas ocasiões os marinheiros presenciaram indivíduos do sexo masculino praticando sexo
entre si,, o que parece não condenável em algumas culturas da América pré-colombiana.
Levítico: O livro foi escrito dirigido ao povo de Israel ao saírem do Egito alertando que este não
se contaminasse com as práticas que veria na terra de Canaã. Onde havia uma prática de uma
prostituição cultual com eunucos e mulheres, chamados de qadosh. Cultos da fertilidade.
Levítico não apresenta nenhuma relação homoafetiva monogâmica, tal noção não fazia parte
da realidade do escritor, mas sim a proibição de atos com implicações cultuais e religiosas.
Nem te deitarás com a mulher de teu próximo para ter relações sexuais, para te contaminares
com ela. E da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante
Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o Senhor. Com homem não te
deitarás, como se fosse mulher; abominação é; Nem te deitarás com um animal, para te
contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele;
confusão é. Com nenhuma destas coisas vos contamineis; porque com todas estas coisas se
contaminaram as nações que eu expulso de diante de vós. Levítico 18:20-24
Podemos perceber também que a proibição do verso 22 está separada das outras relacionadas
à sexualidade, o que nos indica que trata-se de algo relacionado ao paganismo, ou seja, Deus
deseja preservar Israel das práticas sexuais idolatras dos povos estrangeiros que havia na
terra de Canaã.
O termo religioso abominação, Toevah no hebraico, utilizado para se referir a idolatria e não
algo moral, é usado em outras passagens como por exemplo: comer carne de porco Lv11:07;
comer alguns frutos do mar Lv11:12; comer fruto de árvore com menos de cinco anos Lv 19:23;
fazer cruzamento de raças de animais; cultivar duas plantas diferente no mesmo jardim; usar
vestimentas tecidas com fios diferentes; Lv 19:19; cortar o cabelo e raspar a barba Lv19:27;
semear a terra mais do que sete anos Lv25:07; nutrir mágoa contra alguém Lv 19:17.
Novamente a clara proibição a relação entre homens em Levítico, não tem relação com o
moderno conceito de homoafetividade.
ROMANOS: O livro de Romanos foi escrito para uma igreja composta, em parte por judeus e
gentios convertidos ao cristianismo e com problemas com idolatria (cerimônias) ao Deus
Bacco.
Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso
natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso
natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com
homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu
erro.
ROMANOS 1:26-27 Havia em Roma a “Bacchanalia” festa onde aconteciam orgias sexuais,
primeiramente só com mulheres em homenagem ao deus Baco (Dionísio) e posteriormente os
19
homens foram aceitos. Nestas festas ritualísticas haviam praticas homossexuais, idólatra e
promiscua, dentro de um contexto sócio histórico, sem afeto.
I CORÍNTIOS 6:10 E I TIMÓTEO 1, 9-10: Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem
os adúlteros, nem os efeminados (malakoi), nem os sodomitas (arsenokoitai), nem os ladrões,
nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino
de Deus. 1 Coríntios 6:10 As palavras malakoi e arsenokoitai, traduzidas por efeminado e
sodomita ou passivo e ativo. São uma tentativa de representar a prática sexual grega da
pederastia, onde um adulto poderia ter relações com um jovem, sendo este submisso, ou um
escravo. Papéis de dominante e dominado. Na sociedade grega não seria aceito uma relação
homossexual entre dois adultos livres, principalmente porque o papel passivo, identificado à
mulher era considerado vergonhoso. Sabemos que em uma relação homoafetiva não existe a
obrigatoriedade de se escolher um papel (sexual), nem se pensava em orientação/condição
sexual.
As palavras malakoi e arsenokoitai já tiveram várias traduções ao longo dos anos, malakoi já
foi traduzida como fraco moralmente, alguns diziam ser sobre masturbadores e prostitutos
masculino. Enquanto a palavra arsenokoitai aparece pela primeira vez nas cartas paulinas,
sendo esta palavra formada por arsen= homem koitai=cama, já foi traduzido como abusadores
e raptores.
Por fim, quando a bíblia cita relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo, não faz qualquer
alusão ao compromisso afetivo entre os envolvidos, mas sim sempre está relacionada a
prostituição, idolatria e o abuso.
E dizendo: Senhor, o meu criado jaz em casa, paralítico, e violentamente atormentado. E Jesus
lhe disse: Eu irei, e lhe darei saúde. E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno
de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado há de
sarar. Mateus 8:6-8
Historicamente sabe-se que era comum aos soldados romanos a relação homossexual, vê-se
pela preocupação do centurião, que este não era um simples servo; alguns dizem que o fato
deste não sentir-se digno de receber Jesus em sua casa pode ser um indicativo juntamente
com as palavras usados no grego que denotam intimidade.
“Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram
castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos
céus. Quem pode receber isto, receba” Mateus 19:12
Eunucos que eram identificados como saris no hebraico Quem é um “saris” congênito?
Qualquer pessoa com vinte anos ou mais e que ainda não tenha pelos pubianos. E mesmo que
o tenha ainda é um “saris” em tudo. Aqui as características, seu cabelo é esguio e sua pele
macia. R. Simeon Gamaliel disse: aquele de quem a urina vai pra frente; alguns dizem sua
urina não faz um arco. Seu sêmen é aguado. Outros dizem sua urina não fermenta. Outros:
seu corpo não esquenta depois do banho no inverno. R. Siemeon Eleazar: aquele de voz
anormal, que não se pode distinguir se é homem ou mulher Talmude Babilônico
O nosso objetivo é um estudo introdutório, por isso mesmo seguem sugestões de leitura, as
opiniões divergentes serão conhecidas por todos aqueles que `resolverem` se aprofundar:
Documentário “Porque a Bíblia diz assim”; filme “Players for Bobby”; Livro Teologia Inclusiva de
Bruno Lima/Bíblia e Homossexualidade (verdades e mitos) Alexandre Feitosa/Blog
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evcarlosnascimento.blogspot.com /Turnbull, Sandra God's Gay Agenda Stuart/Douglas e Fee,
Gordon D Entendes o que lês? Bíblia Sagrada Almeida Edição Contemporânea e Edição
Revisada.
Note que o texto fala sobre “ensino de batismos” (plural). Trata-se, portanto, de mais de um
batismo. Vamos começar pelo estudo tradicional chamado “nas águas”.
Nossa palavra “batismo” deriva de uma palavra grega que significa “imergir”, “submergir”,
afogar”. É uma indicação acerca da forma do batismo nas Escrituras, ele é sempre por
imersão.
Para ler: Mt 3:2,3,6; Mc 1:4,5,8; Lc 3:3 – Verificamos nesses textos que, no Novo Testamento,
o batismo aparece primeiro na pregação de João Batista. O judaísmo desconhecia qualquer
batismo, exceto uma imersão que era praticada quando um gentio decidia tornar-se prosélito,
ou seja, converter-se à fé judaica. Para João, o batismo aparece como um ato de rompimento
com o passado.
Em Mc 16:16 o Senhor estabelece o vinculo entre o crer e o ser batizado. Crer, em grego,
também significa obedecer.
Sentido bíblico do batismo (Gl 3:27), Para os apóstolos, o batismo não era simplesmente “nas
águas”, mas em Cristo. Mais que um símbolo, trata-se de união com Cristo, mergulhar em
Cristo enxertado e revestido de Cristo.
Rm 6:3 União vital com Jesus, isto é o batismo. Este ato gera consequências que são
realidades espirituais.
A ressurreição de Jesus é a nossa vitória sobre principados e potestades (Ef 1:20-23; 2:6)
Recebemos o perdão dos pecados (At 2:38)
Somos lavados e purificados (At 22:16)
Somos salvos (Mc 16:16; I Pe 3:21)
Somos introduzidos no corpo de Cristo, a Igreja (I Co 12:13)
12 – SÃ DOUTRINA
“Sã”, significa saudável, que dá saúde. Quem não anda na sã doutrina é doente.
Doutrina, em grego didaskalia, significa literalmente ensino. O texto nos releva que os irmãos
compartilhavam de casa em casa o ensino dos apóstolos. Isto nos fala sobre a necessidade de
perseverar na Palavra que Deus fala a igreja.
Praticar tudo o que esta sendo ensinado ANTES de dar o próximo passo (Tg 1:22-25)
Em At 2:42, diz que eles perseveraram na doutrina dos apóstolos, não da doutrina de Jesus.
Consideravam a palavra de seus líderes como Palavra de Deus. Qual a sua confiança e
obediência à palavra de seus líderes?
13 – COMUNHÃO
Todos esses símbolos enfatizam a verdade de que não estamos sozinhos, mas ligados uns
aos outros em uma realidade maior, a Igreja. Rm 8:29, mostra que três áreas importantes
devem estar em perfeito equilíbrio na vida da igreja: unidade, quantidade e qualidade.
22
Na comunhão somos moldados, como acontece com um vaso nas mãos do oleiro. Mão por
dentro (O Espírito Santo), mão por fora (Os irmãos), trabalhando afim de corrigir os defeitos.
Temos oportunidade de confessar pecados e sermos curados (Tg 5:16)
Somos cheios do Espírito Santos (Ef 5:17-21)
14 – CEIA DO SENHOR
A ordem do partir o pão e do cálice foi dada por Jesus, nos disse que deveria ser feito em Sua
memória (Lc 22:19; I Co 11:23-26).
Não se trata de uma mera “tradição”, nem mesmo uma questão de “obediência”. A Ceia do
Senhor tem um significado espiritual, Um tempo de comunhão especial com o Senhor e o
momento de estreitarmos alianças dentro do corpo de Cristo.
Os Símbolos:
A mesa (Mt 26:20, Sl 23:5), fala sobre amor e relacionamento (Sl 128:3). Não podemos
celebrar sem relacionamento vivo com Jesus (Ap 3:20).
O pão (I Co 10:16-17; Mt 26:26) O pão é o corpo do Senhor oferecido na cruz, faz
referencia também ao corpo do Senhor hoje na terra, sua igreja (Ef 1:22-23; I Co 12:12-13).
O vinho (Mt 26:27-28; I Co 11:25) Faz referencia ao sangue, elemento fundamental na
remissão dos pecados (Hb 9;12-14,22), fala também na “nova aliança” (Lc 22:20)
Para ler: I Co 10:16b-17; A 2:42-46 – A comunhão que celebramos na Ceia não é apenas
nossa comunhão com o Senhor, mas também nossa comunhão com seu corpo que esta na
terra. Relação entre os irmãos (de casa em casa).
Para ler: I Co 11:20,29 – A celebração destituída da percepção do que é o corpo de Cristo,
deixa de ser a Ceia do Senhor para se tornar uma refeição qualquer.
Examinar-se a si mesmo (I Co 11:28; 2 Co 13:5; Sl 26:2) Exemplo o relacionamento com Deus
e com o outro.
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23
Agradecimento
Você concluiu o curso de novos membros e nossa oração é que você encontre em nossa
comunidade a oportunidade de construir um relacionamento de intimidade com Deus e
crescimento em maturidade e comunhão junto aos irmãos. Estamos certos de que: “...vocês já
não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos santos e membros da família de
Deus” Efésios 2:19.
Temos a consciência de que o sucesso desse curso se deu, primeiramente, pelo empenho,
tolerância e a participação de todos (as). Sem dúvida nenhuma, foi um grande prazer para nós
a sua participação.
Que Deus o abençoe.
CCNEI São Paulo/SP
“E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não
deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns
aos outros, ainda mais quando vocês veem que se aproxima o Dia.” Hebreus 10:24,25.
Bibliografia:
Bíblia Sagrada Edição Revista e Corrigida
Bíblia NVI
Apostila Nossa História, Nossa Missão – CCNEI
Livro: Uma Nova Esperança para os excluídos
Consultas Internet
Contribuição:
Pr. Justino Luiz
Pr. Atila Augusto
Prª Fernanda Cavotti
Pr. Esdras Xavier
Pb. Flavio Jorge
Dcª Rose Magalhães
Dc. Everson Tescaro
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