ENGENHARIA HOSPITALAR
Maio de 2004
Curso de Arquitetura e Engenharia 2
nas Atividades Hospitalares
SOBES/2004
Apresentação
Sumário
1. Introdução
ENGENHARIA HOSPITALAR
1. INTRODUÇÃO
Para isto, foi criada a Engenharia de Segurança do Trabalho, através da lei 7410/85,
regulamentada pelo Decreto92530/86 e com suas atribuições definidas pela
Resolução 359/88 do CONFEA, atividade que aborda os riscos no ambiente de
trabalho para proteção do trabalhador no processo laboral.
Portanto um novo profissional se faz necessário, profissional este que deve coordenar
e aglutinar todas as áreas de Engenharia necessárias em um E.A.S para atender a
tarefa mais importante deste estabelecimento, que é prestar assistência a saúde do
paciente.
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2. Organização de um E.A.S
Assistência
Desenvolvimento Tecnológico
Organização
Figura 1
PROJETO
MÉDICO
Desenvolvimento
Assistência Tecnológico Organização
1
Conceituamos "Projeto Médico" como o tipo de atendimento que será prestado ao
paciente e em quais especialidades.
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Figura 2
Engenharia
ENGENHARIA Segurança do
Obras e HOSPITALAR Trabalho
Projetos
Políticas de saúde
Econômico/financeira
Crise dos Planos de Saúde
Crise dos Hospitais
Mas, gostaríamos de nos fixar nas atividades do Engenheiro e do Arquiteto nos E.A.S.
A maior das dificuldades já foi apontada em toda introdução, isto é como estes
profissionais (sem a formação necessária) se incorporam a “equipe de saúde”, no
entanto, outras decorrentes da própria formação do Engenheiro e do Arquiteto tem
um papel fundamental nos problemas de incorporação destes técnicos na área de
saúde, tais como:
Esta aptidão leva aos E.AS. trabalharem com um profissional menos capacitado (o
famoso “faz tudo”) o que faz com que as obrigações dos gerenciamentos se
transformem em manutenção corretiva e na maioria das vezes somente em
consertos.
O mundo moderno não discute mais manutenção de forma simplista, A discussão atual
é como gerencia-la. Assim, o termo gerenciamento passa a ser muito mais abrangente
já que pode propiciar otimização no processo e consequentemente redução de custos.
físicas
de procedimentos
por falta de treinamento
A) Manutenção Emergencial:
É a manutenção necessária, em que o usuário, mesmo não sendo técnico, sabe que
precisa ser executado:
Exemplo: vazamentos, entupimentos, curto-circuito, lâmpada queimada.
B) Manutenção Corretiva:
É a mesma da manutenção emergencial, com a diferença de que só o técnico da área é
que consegue avaliar o problema.
C) Manutenção Preventiva:
É a que possui uma rotina previamente estipulada para sua execução, difundida por
todo E.A.S.
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D) Manutenção Preditiva:
É a mesma da preventiva, com a diferença de que a meia-vida do material/equipamento
é determinante.
Conceito
A Acreditação é um processo no qual uma entidade, em geral não governamental,
separada e distinta das instituições de saúde, avalia instituições de saúde para
determinar se as mesmas atendem um conjunto de requisitos concebidos para
melhorar a qualidade do cuidado(12).
Breve Histórico
A Acreditação surge da iniciativa do Dr. Ernest Codman, um cirurgião americano.
Propôs em 1910 um “Sistema de Resultados Finais” visando avaliar o cuidado cirúrgico
realizado nos EUA. Sendo um dos fundadores do Colégio Americano de Cirurgiões
lidera a criação, pelo Colégio de um programa de Padronização de Hospitais em 1918,
adotando requisitos básicos que incluíam a recomendação para uma equipe médica
organizada e qualificada; o gerenciamento das informações (prontuários) e a
realização de avaliações periódicas dos profissionais para promover seu
aperfeiçoamento(13).
Em 1951 surge Joint Commission para Acreditação de Hospitais formada pelo Colégio
Americano de Cirurgiões, Colégio Americano de Clínicos, Associação Médica
Americana, Associação Americana de Hospitais e a Associação Médica Canadense, que
se separa da Joint em 1958. Na época de sua criação a Joint Commission somente
realiza Acreditação em hospitais, com a evolução dos cuidados em saúde e a
introdução de diversas modalidades de assistência a Joint foi ampliando sua ação e
hoje apresenta padrões para todos os tipos de instituições de saúde como o cuidado
domiciliar, a assistência ambulatória e hospitais psiquiátricos. Tem uma história
marcada pela busca de sua missão de aperfeiçoar a qualidade do cuidado em saúde
realizando mudanças sucessivas no seu enfoque de análise das instituições de saúde.
2
*Cynthia Magluta - Médica, sanitarista, mestre em Saúde Pública pela
ENSP/FIOCRUZ, 1992.
Vice Diretora de Assistência do I.F.F./FIOCRUZ, 2002.
Técnica em acreditação do CBA, 1998.
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Este manual apresenta padrões por serviços em 3 níveis. O primeiro nível dá ênfase a
estrutura e tem como princípios orientadores: a habilitação do corpo funcional, o
atendimento aos requisitos fundamentais de segurança para o cliente nas ações
assistenciais e procedimentos médico-sanitários e a estrutura básica (recursos) capaz
de garantir assistência orientada para a execução coerente de suas tarefas. O
segundo nível aborda evidências que o hospital adotou um sistema de planejamento
referente à documentação, a força de trabalho, treinamento, controle, informação
para a decisão clínica e gerencial e práticas de auditoria interna. O terceiro nível
contém padrões referentes à implantação de políticas de melhoria contínua, uso de
tecnologia da informação e adoção de rotinas e protocolos clínicos. (17)
A ONA visa ordenar o processo de Acreditação agindo como uma agência reguladora
deste trabalho no Brasil, ao mesmo tempo, que credencia agências acreditadoras para
utilização do Manual Brasileiro.
Quadro 1
Manual Internacional de Padrões de Acreditação Hospitalar e seus principais
processos
Funções Processos
VOLTADAS AO PACIENTE
Acesso e Continuidade Encontrar a correspondência adequada entre a
do Cuidado assistência necessária e os serviços disponíveis no
hospital.
Integrar e coordenar os serviços
Planejar a alta e o acompanhamento.
Direitos do Paciente e Definir, divulgar e proteger os direitos do paciente;
Familiares Informar o paciente de seus direitos;
Incluir a família do paciente, quando apropriado, nas
decisões sobre seu cuidado;
Obter o consentimento informado;
Educar os profissionais quanto aos direitos do paciente; e
Estabelecer as normas éticas da instituição.
Funções Processos
VOLTADAS À ORGANIZAÇÃO
Melhoria da qualidade Projetar bem novos processos clínicos e administrativos;
e Segurança do Monitorar como os processos funcionam através da
Paciente coleta de dados e indicadores;
Analisar os dados, e
Implementar e manter as mudanças que promovam as
melhorias.
Prevenção e Controle Compreensão dos riscos de infeção em toda a instituição
da Infeção Planejamento, vigilância e estabelecimento de
estratégias de prevenção
Integração com o programa de qualidade
Governo, Liderança e Identificar a estrutura de responsabilidade da
Direção organização
Prover um processo de liderança colaborativo
Prover um processo de responsabilidade para
departamentos e Serviços
Conhecimento de Leis e Regulamentos
Gerenciamento do Prover um ambiente seguro, funcional e operacional para
Ambiente Hospitalar e pacientes, familiares, funcionários e visitantes visando:
Segurança Reduzir e controlar riscos e perigos
Prevenir acidentes e danos
Manter as condições de segurança e de conforto
Entender os riscos das instalações e planejar sua redução
Inspecionar, testar, e manter equipamentos médicos
Inspecionar, testar, e manter sistemas de infra-
estrutura
Profissionais são treinados para participar na redução
dos riscos
Educação e Planejar o número e tipos de profissionais
Qualificação dos Orientar e educar todos em suas responsabilidades
Profissionais Obter, verificar, avaliar, e usar as credenciais médicas
Obter, verificar, avaliar, e usar as credenciais da
enfermagem
Obter, verificar, avaliar, e usar as credenciais dos outros
profissionais
Gerenciamento da Identificar as necessidades de informação
Informação Planejar um sistema para atender estas necessidades
Criar e usar um prontuário adequado
Agregar e comparar dados e informações
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1- Projetos
2- Execução da obra
3- Eletricidade
4- Aterramento
5- Hidráulica
6- Esgoto e rejeitos
7- Incêndio
8- G.L.P.
9- Ar condicionado
10- Elevadores
11- Caldeiras e boiler
12- Geradores
13- Subestação
14- Oxigênio
15- Ar comprimido
16- Vácuo
17- Oxido nitroso
18- Gases especiais
19- Estação de saneamento de esgoto (E.T.E)
20- Telefonia
21- Rede de dados
22- Interfonia/Chamada
23- Cobertura/impermeabilização
24- Interação infra-estrutura/equipamentos
25- Engenharia clínica
26- Engenharia de segurança do trabalho
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1. Projetos:
Devem satisfazer:
RDC N.º 50 de 21/02/2002 – ANVISA
Normas ABNT
Leis, Portarias e recomendações dos órgãos municipais, estaduais e federais.
2. Execução da Obra:
Respeito aos projetos.
Execução de “As Built” durante e após a execução.
Treinamento dos usuários.
Execução dos planos de gerenciamentos.
Implantação da filosofia de “Engenharia Hospitalar”.
3. Eletricidade
a) Legislação:
NBR-5410-Instalações elétricas de baixa tensão
NBR-13534-instalações elétricas em E.A.S.
NBR-5413- Iluminância de Interiores
b) Medidas Necessárias:
As instalações elétricas devem, sempre que possível passar por shaft (vertical)
com fácil acesso, e pelas circulações (horizontal), por estas permitirem forro
removível.
Solicitar entrada dupla de alimentação.
Uso de no mínimo 2 (dois) transformadores interligados por disjuntor “tie” de
preferência isento de óleo.
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Cada transformador deve ter capacidade de assumir toda a carga do Hospital.
"Estanqueidade" por andar.
"Estanqueidade" por “Unidade Fechada”.
Quantidade de tomadas adequadas
Tomadas com pelo menos 2 (duas) fases em cada leito.
Tomadas com fases intercaladas em cada leito.
Possuir programa de manutenção com “check list” , responsável e autor.
Possuir nas “Unidades Fechadas” sistema “IT Médico” com dispositivos de
supervisão.
Os disjuntores principais do quadro geral de baixa tensão de preferência do tipo
“extraíveis”
Possibilitar que nas “Unidades Fechadas” tenha sistema de “by pass” com algum
outro sistema.
As “Unidades Fechadas” devem ser supridas de dispositivos de supervisão.
Não colocar tomada de 227V nos leitos.
No Centro Cirúrgico as tomadas devem estar a 1,50 metros do piso.
Os compartimentos são classificados em 3(três) grupos:
Grupo 0, classe>15 Seg.
Grupo 1, classe 15 Seg.
Grupo 2, classe 0.5 Seg.
4. Aterramento
a) Legislação:
NBR- 5419
b) Medidas necessárias:
Todo o sistema de aterramento deve levar em conta a equipotencialidade das
massas metálicas expostas em uma instalação.
Cuidado com os gases anestésicos.
Possuir malha única de aterramento.
Interligado nesta malha :
* Descargas atmosféricas
* Aterramento elétrico
* Aterramento eletrônico
* Sistema “I.T. Médico”
Monitorar sistematicamente este sistema
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5. Hidráulica
a) Legislação:
ABNT, NB -92 - Instalações Prediais de Água Fria
Portaria 82 de 03/02/2000 do M.S. -Regulamento Técnico para funcionamento
dos Serviços de Diálise
ABNT, NBR- 7198 - Instalações Prediais de ág
b) Medidas necessárias
Estanqueidade por andar.
Estanqueidade por “Unidade Fechada”.
Colocar registros em locais e quantidades adequados.
Nas “Unidades Fechadas” possuir sistemas alternativos de “by pass”.
Possuir programa de manutenção com “check list”, responsável e autor.
reservatório deve ter autonomia mínima de dois dias ou mais e deve possuir no
mínimo dois compartimentos.
Consumo estimado: Paciente internado - 120 L./ dia
Público - 10L. / dia
Funcionários - 50 L./dia
Locais de consumo especiais: Piscinas
Diálise
Laboratórios
Cozinha
Lactário e Nutrição Enteral
Central de material esterilizado
Limpeza e zeladoria
6. Esgoto e Rejeitos
a) Legislação:
ABNT, NBR - 8160 - Sistemas prediais de esgoto sanitário
ABNT, NBR - 7229 - Instalação de fossas sépticas
CNEN NE - 6.05 - Gerência de rejeitos radioativos
CNEN NE - 3.05 - Segurança para serviços de medicina nuclear
ANVISA RDC 33 -25/02/2003 - Gerenciamento de resíduos de serviços de
saúde.
Tipos de Resíduos: Orgânico
Radioativo
Biológico
Químico
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b) Medidas necessárias:
Estanqueidade por andar.
Possuir caixas de separação para :
* Laboratório de bioquímica.
* Unidade de Medicina Nuclear.
* Unidade de Nutrição e Dietética , Lactário e Nutrição Enteral
* Lavanderia.
* Sala de gesso.
* Revelação de filmes e chapas.
* Oficina de manutenção.
* Efluentes de lavadores de gás de chaminés de caldeiras.
Os efluentes líquidos podem ser lançados na rede de esgoto sempre que houver
Estação de Tratamento de Esgoto ( E.T.E.) atendendo a área onde estiver
localizado o serviço - NBR8160 (1999) - RDC-50 (ANVISA) e RDC -33 (ANVISA).
Programa de manutenção com “check list”, responsável e autor.
7. Incêndio
a) Legislação:
NR- 23 - Proteção contra incêndios.
b) Medidas necessárias:
Possuir rede pressurizada de hidrantes.
Manter extintores carregados.
Manter treinamento dos usuários do E.A.S
Operar o sistema mensalmente com data e horário previamente estipulado
Treinar e conscientizar ao profissional de saúde que o incêndio deve ser evitado
pelo usuário.
b) Medidas necessárias:
Possuir sistema com estanqueidade por andar.
Possuir registros em número e locais adequados.
Possuir plano de manutenção com “check list”, responsável e autor.
9. Ar Condicionado
a) Legislação:
ABNT, NBR-6401-Instalações centrais de ar condicionado para conforto.
ABNT, NBR - 7256 - Tratamento de ar em unidades médicos-assistenciais.
ABNT, NBR -14518 - Sistemas de ventilação para cozinhas profissionais.
Portaria do M.S. - 3532 de 28/08/98 - Plano de Manutenção Operação e
Controle (P.M.O.C.)
Consulta Pública 109 de 11/12/03 - ANVISA
Recomendação normativa 004-1995 da SBCC - Classificação de filtros de ar
para ambientes climatizados.
Tipos: Expansão direta
Água Gelada.
Equipamentos: - Superfície de transferencia de calor para aquecimento ou
resfriamento.
- Ventilador.
- Meios de Limpeza do ar
- Motor
- Transmissão
- Gabinete.
b) Medidas necessárias :
Estudar qual o tipo do ambiente.
Estudar a necessidade de classificação do ambiente
Locais com necessidade de filtro HEPA (absoluto)
Locais classificados: Nutrição Parenteral , quimioterápicos,
Possuir plano de manutenção baseado no "P.M.O C."
C) Levar em conta
. Incidencia solar
. Número de pessoas
. Vazão das capelas, coifas, etc.
. Sistemas de exaustão
. Dissipação de equipamentos (estufa, chapas, etc.)
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d) Projetos
- C.T.I.
- Unidades fechadas em geral.
- Centro cirúrgico.
- Central de Esterilização.
- Laboratórios.
- Farmácias.
- Banco de Sangue.
- Estoques de Medicamentos/Vacinas.
10.Elevadores
a) Legislação:
Lei municipal 2743- 7/01/99- Instalação e conservação de aparelhos de
transporte
ABNT, NBR - 207 - Elevadores elétricos de passageiros
ABNT, NBR - 14712 - Elevadores elétricos de cargas e macas
ABNT, NBR - 267 - Elevadores elétricos de passageiros
b) Medidas necessárias:
Possuir responsável pelo acompanhamento da Empresa de manutenção com
sistemático controle técnico e financeiro.
Acompanhar todos os testes de confiabilidade dos elevadores.
b) Medidas necessárias:
Só possuir caldeiras se possuir lavanderia.
Possuir plano de manutenção com “check list”, responsável e autor.
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12.Geradores
a) Legislação:
ABNT, NBR -5117 - Máquinas síncronicas
b) Medidas necessárias:
Possuir no mínimo 2 (dois) geradores que entrem em “cascata” e atendam as
Unidades Fechadas , iluminação e outras Unidades à critério do Hospital.
Possuir plano de manutenção com “check list”, responsável e autor.
Sempre que possível utilizar gerador a gás.
13. SUBESTAÇÃO
a) Legislação:
ABNT, NBR - 9523 - Subestação de distribuição.
ABNT, NBR - 11191 - Diagramas unifilares e arranjos de subestações.
b) Medidas necessárias:
Controle dos óleos dos disjuntores de proteção.
Controle dos óleos dos transformadores .
Possuir subestação ampla , limpa e ventilada.
Possuir plano de manutenção com “check list”, responsável e autor.
14 a 18 - GASES
a) Legislação:
ABNT, NBR - 12188 - Sistemas centralizados de gases para E.AS.
ABNT. NBR - 13587 - Instabilidade de O2 (Pureza)
b) Medidas necessárias:
Possuir rede de gases com registros em quantidades e posições adequadas.
Estudar sempre a viabilidade técnica e econômica do uso do “ar comprimido
sintético”.
Possuir sempre no mínimo dois conjuntos de compressores e bombas de vácuo que
entrem em funcionamento em “cascata”.
Possuir bom sistema de filtros e secadores para sistema de ar comprimido.
Não possuir sistema de cilindro dentro do Hospital.
Ter o sistema de gases bem dimensionado conforme demanda.
Estudar com cuidado os locais de colocação das centrais de O2, Vácuo e ar
comprimido ( ar comprimido colocar longe do vácuo).
Possuir plano de manutenção com “check list” , responsável e autor.
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19. E.T.E.
a) Legislação:
ABNT, NBR - 8160 - Instalações prediais de esgoto sanitário
ABNT, NBR - 7229 - Construção e Instalação de fossas sépticas.
b) Medidas necessárias:
Só é necessário construção de E.T.E. em um E.A.S quando não existir E.T.E.
recebendo o esgoto através de rede pública.
Verificar a necessidade conforme critério, padrões e diretrizes dos órgãos
públicos.
Fazer ensaios nos efluentes sistematicamente.
23. Cobertura/Impermeabilização
Possuir programa de controle dos telhados , lajes de cobertura e casas de
máquinas dos elevadores.
Possuir programa de manutenção e limpeza dos telhados com “check list”,
responsável e autor.
b) Medidas necessárias:
Reconhecer os riscos.
Avaliar os riscos.
Permitir a "tomada de decisão"
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Bibliografia Básica: