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Revista Nossa Fé – 1º tri 2011 Significados e lições dos

APOIO DIDÁTICO – LIÇÃO 04 MILAGRES DE JESUS

AJUDANDO OS LÍDERES A APRECIAREM O MINISTÉRIO


Muitos cristãos têm alguma familiaridade às duas ordens em Hebreus 13.17 (obedecer e submeter-
se aos líderes), mas poucos se dão conta da terceira ordem. O autor diz, que são ministros que velam por
nossas almas: “para que façam isto com alegria e não gemendo”. A ideia expressa nessa ordem,
principalmente à luz da gramática grega, é que nosso relacionamento com os líderes deve capacitá-los
genuinamente apreciarem seu papel no corpo1.

Como trazer-lhes alegria


Algumas atividades dos membros da igreja certamente trazem alegria ao coração do líder sincero.
A lista a seguir, que não é de maneira alguma exaustiva, pode ser útil para aqueles que querem cumprir
essa importante ordem de glorificar a Deus e para o bem da igreja.

Creia em Cristo. Qualquer líder que percebe a triste, mas inevitável, presença de joio entre o trigo
(Mt 13.36-42) irá desejar a verdadeira conversão de todo o seu rebanho e orar por isso. Ele adoraria
saber que todos os que professam a Cristo também o possuem (cp. Mt 7.21-23) e se alegraria em ouvir
que há mudanças na vida dos membros em relação à salvação deles ou à doutrina da salvação que eles
expressam. Robert Murray McCheyne certa vez escreveu:
Certa vez eu estava caminhando no campo e um pensamento se apoderou de mim com uma força
avassaladora – logo todo o meu rebanho estará no céu ou no inferno. Oh, como desejaria ter uma língua
como trovão que pudesse fazer todos ouvirem; ou que eu pudesse ser de ferro e visitar cada um, dizendo:
“Salve sua vida!” Ah, pecadores, vocês pouco sabem como eu temo que vocês depositem a culpa da sua
condenação à minha porta.2

Paulo perguntou aos tessalonicenses: “Pois, quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que
exultamos, na presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda? Não sois vós? Sim, vós sois realmente a
nossa glória e a nossa alegria” (1Ts 2.19,20).

Ande em obediência a Cristo. O apóstolo João escreveu a seu amigo e discípulo, Gaio: “Pois fiquei
sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na
verdade. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade” (3Jo 3,4).
Paulo expressou pensamentos semelhantes a seus filhos e filhas espirituais em Tessalônica.
Agora, porém, com o regresso de Timóteo, vindo do vosso meio, trazendo-nos boas notícias da vossa fé e
do vosso amor, e, ainda, de que sempre guardais grata lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como,
aliás, também nós a vós outros, sim, irmãos, por isso fomos consolados acerca de vós, pela vossa fé,
apesar de todas as nossas privações e tribulação, porque agora vivemos, se é que estais firmados no
Senhor. Pois que ações de graças podemos tributar a Deus no tocante a vós outros, por toda a alegria com
que nos regozijamos por vossa causa, diante do nosso Deus... (1Ts 3.6-9; cp. 2Co 2.3; 7.4).

Cultive e preserve a unidade no Corpo. Paulo também disse aos filipenses: “Se há, pois, alguma
exortação em Cristo, alguma consolação de amor, alguma comunhão do Espírito, se há entranhados
afetos e misericórdias, completai a minha alegria de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo
amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento” (Fp 2.1,2). Ele elogiou Filemom por ser um
exemplo de um verdadeiro “pacificador” (cp. Mt 5.9), dizendo: “Dou graças ao meu Deus, lembrando-
me sempre de ti nas minhas orações, estando ciente do teu amor e da fé que tens para com o Senhor

1
A oração na verdade não está no imperativo, mas a sua sintaxe em relação ao restante do versículo é tão incomum que a maioria dos comentaristas
concorda que ela deve ter um sentido imperativo. Mesmo que estejam incorretos, a oração ainda significaria que o propósito do nosso relacionamento
submisso aos líderes é que eles apreciem o ministério.
2
Citado em The Biblical Illustrator, Joseph Exell, org. (Grand Rapids: Baker, 1961), 666-67.

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APOIO DIDÁTICO – LIÇÃO 04 MILAGRES DE JESUS

Jesus e todos os santos,... Pois, irmão, tive grande alegria e conforto no teu amor, porquanto o coração
dos santos tem sido reanimado por teu intermédio” (Fm 4-7).
Ore por eles. Assim como Arão e Hur sustentaram as mãos de Moisés para que ele pudesse
ministrar ao povo de Israel de modo eficaz (Êx 17.12), nós também devemos apoiar nossos líderes
orando a Deus por eles. Em 2 Coríntios 1.10,11, Paulo escreveu: “[Deus] o qual nos livrou e livrará de
tão grande morte, em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos, ajudando-nos também
vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos sejam dadas graças a nosso respeito,
pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos”.

Expresse amor pessoal e lealdade a eles. Na passagem anterior, Paulo também exulta por causa da
afeição dos tessalonicenses por ele. Esse tema aparece em vários escritos, tal como 2 Coríntios 7.5-7,
que diz:
Porque, chegando nós à Macedônia, nenhum alívio tivemos; pelo contrário, em tudo fomos atribulados:
lutas por fora, temores por dentro. Porém, Deus que conforta os abatidos, nos consolou com a chegada de
Tito; e não somente com a sua chegada, mas também pelo conforto que recebeu de vós, referindo-nos a
vossa saudade, o vosso pranto, o vosso zelo por mim, aumentando, assim, meu regozijo.

Mais à frente, no mesmo capítulo, ele repete o fato de que ele próprio e Tito receberem grande
conforto e alegria pela afeição dos coríntios (vs. 13-16).

Busque seu conselho e direção. Tudo o que a maioria dos líderes gostaria seria dar conselhos
oportunos ou atribuir responsabilidades a seu povo, mas muitos lutam com a frustração de não saberem
o que está acontecendo na nossa vida. Precisamos nos esforçar para compartilharmos o nosso
crescimento e lutas com eles e dar-lhes a oportunidade para exercer seus dons de um modo mais pleno.
Uma pergunta específica que servirá a esse propósito e a outros mais é: “Como você pensa que posso
servir melhor a você e à igreja?”

Receba sua repreensão com gratidão. Provérbios 9.8 diz: “Não repreendas o escarnecedor, para
que te não aborreça; repreende o sábio, e ele te amará”. O rebanho sábio amará o pastor que os resgata
quando estão se afastando do aprisco, sabendo que o próprio Grande Pastor castiga seu rebanho (Hb
12.5-11). John Brown escreveu o seguinte sobre homens nessa posição:
Ele pode enfatizar uma verdade desagradável – ele pode verbalizar repreensões severas; mas lembre-se de
que ele não tem escolha; pense que ele é “um homem sob autoridade”. Faça a pergunta: “Ele disse alguma
coisa que Cristo não falou?” Se disse, não lhe dê atenção; caso contrário, não o culpe – ele apenas
cumpriu seu dever para com o Mestre e você; e, lembre-se, nesse caso, de que você não pode
desconsiderar o servo sem desonrar o Mestre. Se ele tivesse sido escolhido para divertir você, para “falar
coisas brandas” a você, você poderia, com razão, culpa-lo por suas afirmações sem compromisso e suas
fortes repreensões. Mas ele “vela por vossa alma”. Seu desenvolvimento espiritual, sua eterna salvação,
são o objetivo dele; e, assim, ele não pode, para poupar seus sentimentos, colocar a sua alma em perigo.
Seria uma bondade cruel o médico, para poupá-lo de uma pequena dor presente, permitir que uma doença
fatal espalhe suas raízes em seu corpo, o que produzirá logo mais muito maior sofrimento do que aquele
que está sendo evitado agora, e não só o sofrimento, mas a morte.3

Pense o melhor a respeito do seu caráter e suas decisões. Embora estejamos sempre propensos a
nos conceder o “benefício da dúvida”, nossa carne pecaminosa tem forte tendência de ser desconfiada,
cética e até mesmo cínica em relação aos outros. Isto é particularmente verdadeiro em relação a líderes
de igreja. Muitos membros têm o hábito de “fritar o pregador” no almoço de domingo. Essas pessoas
também os acusam de abusar da autoridade quando a liderança toma decisões difíceis. Mas o amor
bíblico, segundo 1 Coríntios 13.7 “tudo crê, tudo espera”. Um membro amoroso sempre pensará o
melhor dos seus líderes e confiará neles, até que alguma palavra clara ou ação os preocupe em relação à
3
John Brown, Epistle to the Hebrews (Londres: Banner of Truth, 1972), 710.

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sabedoria ou motivação desses líderes. E, se isso acontecer, esse membro se chegará a eles com
humildade, na expectativa de terem uma boa explicação para tal decisão, ou de mudarem em resposta à
preocupação amorosa.

Um bom membro também se recusará a aceitar ou passar para frente uma fofoca sobre os líderes.
Primeira Timóteo 5.19 diz: “Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o
depoimento de duas ou três testemunhas”. Nosso ceticismo natural não deve ser dirigido aos líderes,
mas àqueles que os acusam ou difamam.

Trabalhe ao lado deles no ministério. Provavelmente a melhor forma de darmos alegria aos nossos
líderes é trabalhando diligentemente no serviço do Senhor, de modo que eles não sintam a pressão de
terem de edificar e manter a igreja sozinhos. O trabalho deles, segundo Efésios 4.12 é aperfeiçoar os
“santos para o desempenho do seu serviço [ARC, “ministério”], para a edificação do corpo de Cristo”.
Assim, não é biblicamente correto chamar de ministros só os líderes da igreja. Na verdade, eles devem
ser ministros dos ministros – que são os membros da igreja. Como Jay Adams comenta:
Para cada membro do rebanho, Cristo deu dons por meio do seu Espírito e designou-lhe tarefas
apropriadas a esses dons. Ele providenciou a liderança com o propósito de ajudar cada ovelha a descobrir,
desenvolver e aplicar seus dons, de modo a contribuir para o bem-estar de todo o rebanho e promover o
seu propósito para o mundo. E, segundo os dons concedidos e a necessária liderança para o exercício
adequado desses dons, ele deu a cada membro a autoridade de ministrar em seu nome.4

Esse ministério multifacetado dos membros deve incluir o ensino (At 5.28; Cl 3.16,17),
aconselhamento (Rm 15.14), “visitação” (At 2.46; Tg 1.27), administração (At 6.1-6) e todos os “uns
aos outros” do Novo Testamento. Ele inclui, claro, contribuição financeira generosa, de modo que as
necessidades dos líderes, que são sustentados pela igreja, possam ser atendidas (cp. 1Co 9.6-14; 1Tm
5.17,18). O ministério também deve incluir o envolvimento dos membros com a liderança em si, por
meio de sugestões úteis e até mesmo crítica construtiva, para ajudar a igreja a funcionar de maneira
ordeira e bíblica.

Como podemos lhes causar tristeza


Hebreus 13.17 diz que devemos ajudar os nossos líderes a cuidar da nossa alma com alegria e “não
gemendo”, o que no grego significa exatamente isso. Infelizmente, fazer com que nossos líderes gemam
de decepção é um perigo muito real por causa da nossa tendência pecaminosa a nos concentrarmos em
nós mesmos e não nos outros. Podemos dificultar o ministério dos líderes e torná-lo desagradável,
fazendo justamente o contrário das atividades citadas anteriormente.
• Entristecemos nossos líderes quando somos indiferentes à salvação e não nos examinamos
regularmente para ver se estamos na fé (2Co 13.5).
• Nós os entristecemos quando pecamos contra Cristo ou não crescemos nele como deveríamos.
• Nós os entristecemos quando “mordemos e devoramos uns aos outros” (Gl 5.15) e semeamos
discórdia entre os irmãos (Pv 6.19).
• Nós os entristecemos quando não fazemos qualquer esforço para afirmar nosso amor por eles ou
mesmo conhecê-los pessoalmente.
• Nós os entristecemos quando buscamos conselhos somente entre os amigos ou fora da igreja –
principalmente quando fazemos isso no meio dos ímpios (Sl 1.1).
• Nós os entristecemos quando reagimos às suas repreensões amorosas com insultos e
insensibilidade (Pv 9.7).
• Nós os entristecemos quando desconfiamos da motivação deles e os julgamos apressada ou
injustamente (1Co 4.1-5).

4
Adams, Shepherding God’s Flock, 329.

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• E finalmente, entristecemos os líderes quando “esquentamos os bancos” por achar que nossa
única responsabilidade quanto ao envolvimento com a igreja é nos sentarmos no banco no
domingo de manhã.

A história do povo de Deus é lamentavelmente cheia de exemplos que entristecem os líderes. Nos
livros de Êxodo e Números, Moisés foi repetidamente desapontado pela obstinação e murmuração dos
israelitas. Até mesmo o momento mais glorioso de sua vida como servo do Senhor – quando ele recebeu
a Lei das próprias mãos de Deus no Monte Sinai – foi arruinado pelo retorno a um povo idólatra e
imoral, que estava adorando o bezerro de ouro. A dor e a ira do pecado do povo explodiu tão
violentamente dentro dele que ele jogou as tábuas no chão, quebrando nas pedras ao pé da montanha o
maior presente que já havia recebido.

Sem dúvida o exemplo mais comovente de um líder afligido é o de Jeremias. Ele ficou conhecido
como o profeta chorão porque escreveu o livro de “Lamentações” e porque passou a maior parte de sua
vida ferido pela tristeza causada pelo estado espiritual de seu povo. A seguir há algumas passagens que
descrevem essa dor:
Ah! meu coração! meu coração! Eu me contorço em dores. Oh! as paredes do meu coração! Meu coração
se agita! (Jr 4.19).
Oh! se eu pudesse consolar-me na minha tristeza! O meu coração desfalece dentro de mim (Jr 8.18).
Estou quebrantado pela ferida da filha do meu povo; estou de luto; o espanto se apoderou de mim (Jr
8.21).
Oxalá a minha cabeça se tornasse em águas, e os meus olhos em fonte de lágrimas! Então choraria de dia
e de noite os mortos da filha do meu povo (Jr 9.1).
Dos meus olhos se derramam torrentes de águas, por causa da destruição da filha do meu povo. Os meus
olhos choram, não cessam, e não há descanso, até que o SENHOR atenda e veja lá do céu. Os meus olhos
entristecem a minha alma, por causa de todas as filhas da minha cidade (Lm 3.48-51).

A intensa dor de Jeremias naturalmente foi causada pela falta de fé e desobediência de Israel. De
um modo mais específico, contudo, ela também foi causada pelo fato de que o povo nunca respondeu ao
seu ensinamento, conselho e repreensão, embora ele tenha sido escolhido e ordenado pelo Senhor para
liderá-los naqueles caminhos (Jr 1).

Que não causemos nunca tanta dor ao coração dos nossos líderes, pois o autor de Hebreus diz:
“porque isto não aproveita a vós outros”. Ele usa aqui um termo comercial no grego para “não
aproveitar”, ecoando o mesmo tipo de terminologia usada quando diz que os nossos líderes “prestarão
contas”. O que ele quer dizer é que, se não nos relacionarmos bem com os líderes de modo a agradar a
Deus, sofreremos com eles. Ele poderia ter dito: “vocês só estão causando dor a si mesmos”. Ou, como
um comentarista escreveu: “Se eles dificultassem a vida e o trabalho dos líderes, eles mesmos seriam os
perdedores”.5

Mediante a graça de Deus, podemos ser vencedores em relação ao nosso relacionamento com os
líderes da igreja e podemos ajudá-los a vencer a corrida para a qual eles foram chamados (1Co 9.26,27).
Pedro diz àqueles líderes que se saem bem na corrida: “Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar,
recebereis a imarcescível coroa da glória” (1Pe 5.4). Mas no versículo seguinte ele se dirige aos
membros da igreja: “Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim,
no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo
aos humildes concede a sua graça” (1Pe 5.5).

A vida na Casa do Pai, Wayne Mack e David Swavely, Cultura Cristã, p. 61-67

5
Simon Kistemaker, Exposition of the Epistle to the Hebrews, New Testament Commentary (Grand Rapids: Baker, 1984), 427.

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