Sobre o ‘erro’ no Contexto da Sala de Aula no Ensino Superior, algumas
perspectivas...
Positivista
❖ Sinal de incapacidade
de quem erra.
❖ Reflete terminalidade
de processo.
❖ Define condições para
promoção; retenção
ou exclusão do autor
do ‘erro’.
❖ Opera com a
referência da fixidez
para explicar o real.
❖ Apoia-se em
pressuposto pendular:
do ‘certo’ ou ‘errado’.
❖ Revela condições
para validar uma
sentença.
❖ Dá voz a autoridade
do examinador para
definir o destino do
avaliado.
❖ Confunde avaliação
de aprendizagem com
verificação sobre a
retenção de
informações ou
desenvolvimento de
habilidades.
❖ Apoia-se na tradição
do ‘exame’.
Fonte: Acervo da Pesquisadora
CV Lattes: ​http://lattes.cnpq.br/6605036175468995
Fenomenológica
❖ Consiste em etapa de
uma construção.
❖ Compreende
aproximações possíveis
entre o conhecido e
aquilo a ser desvelado.
❖ É provisório.
❖ É superável.
❖ Consiste em uma
versão possível de uma
experiência.
❖ Pode ser contado de
muitas maneiras.
❖ Expressa
temporalidades
distintas.
❖ Desprovido de autoria
isolada ou exclusiva.
❖ Traduz subjetividades e
incompletudes.
❖ Intrecruza diálogos e
silenciamentos.
❖ Atua na esfera da
incerteza.
❖ Consiste em um
possível ponto de
partida para o trabalho
pedagógico na
Universidade.
Profa. Dra. Maria do Socorro da Costa e Almeida
Dialética
❖ Compreende
contradições.
❖ Reelabora contextos de
aprendizagem.
❖ É datado (caráter
histórico).
❖ É fonte de pesquisa.
❖ Rompe determinismos.
❖ Estabelece
cumplicidade entre os
autores do processo.
❖ Considera saberes
anteriores à vida
acadêmica.
❖ Vincula as
aprendizagens às
práticas sociais.
❖ Opera na instância da
reflexividade entre
pares.
❖ Responde à indagação:
“o que sabe quem
‘erra’?”
ESTEBAN, Maria Teresa. ​O que sabe quem
erra​? reflexões sobre avaliação e fracasso
escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.