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Cinema contemporâneo europeu

“Os últimos 20 anos do cinema francês”, Michel Marie, In.: BAPTISTA, MAURO
(ORG.); MASCARELLO, FERNANDO (ORG.). Cinema mundial contemporâneo.
Campinas: Papirus, 2008.

Quadro cultural cinematográfico:

A expressão “Exceção cultural”:


Excluir da aplicação das regras do livre comércio as obras portadoras de identidade
cultural, já que não podiam ser reduzidas ao status de mercadoria comum.

Visava: Proteção do setor cinematográfico e audiovisual, diante da pressão exercida


pela mundialização dos mercados.
O mercado cinematográfico francês é um dos raros que escapam ao domínio
esmagador do cinema hollywoodiano e ao terremoto causado pela dezena de
blockbusters que ele distribui a cada ano para todas as telas do planeta, graças a
eficácia de seu marketing.

Filmes de alta visibilidade na França e no mundo:


La véritési je mens 2 (comédia),
O closet (Le placard, comédia),
Le pacte des loups,
Yamakasi,
Le fabuleux destin d’ Amélie Poulain,
Être et avoir (documentário de Nicolas Philibert),
O multiplex, surgido nos Estados Unidos é uma fórmula que adapta ao cinema a
lógica mercantil do comercio varejista.

O cinema francês está fundado sobre a coexistência de um cinema popular baseado


em gêneros, principalmente o cômico, e em um cinema de autores com público bem
mais restrito.

Mudança de ordem técnica e econômica: aparecimento das novas tecnologias


digitais, que favorecem os orçamentos bem pequenos.

Documentário e ensaios intimistas.

Agnès Varda: Les glaneurs et la glaneuse, (2000)


*Os longa-metrágens documentários raramente se beneficiam de lançamento em
salas de cinema.

*Animação:
Kirikou et la sorcière (1998), Michel Ocelot,
Les triplettes de Belleville (2003), Sylvain Chaumet,
La prophétie des grenouilles (2003), Jacques Rémy Girerd,

Crise de superprodução:
2005 – 240 filmes produzidos (187 de iniciativa francesa). É muito e mais do que o
mercado das salas pode absorver.

Várias dezenas de longas-metragens são produzidos, mas quase não são distribuídos,
consequentemente não são vistos pelo público.
Algumas diretoras mulheres:

Elevado número de filmes de estreia e de segundos filmes e grande quantidade de


filmes dirigidos por diretoras,

Feminização progressiva da profissão de direção.

Primeira diretora que trabalhou para Léon Gaumont (1964-1946, França): Alice Guy
(1973-1968, França), https://mundocinefilo.com/la-primera-cineasta-de-la-historia-
fue-mujer-alice-guy-rodo-mas-de-900-peliculas/

Em seguida:
Germaine Dulac – cinema mudo,
Jacqueline Audry – cinema dos anos 1950,
Agnès Varda – nouvelle vague
1986 – várias diretoras apresentam simultaneamente um longa-metragem em
“Perspectivas do cinema francês”, festival de Cannes.

1986 a Femis – Escola nacional de cinema tem o mesmo número de alunos mulheres
e homens.

Pioneiras cinema contemporâneo (em sua maioria saídas da Femis):


Claire Simon,
Laetitia Masson,
Claire Denis, Chocolat (1988),
Noémie Lvovsky,

2007 César para o filme de Pascale Ferran, adaptação de Lady Chatterley

Catherine Breillat, relatos autobiográficos e em confissões sexuais bastante pessoais:


Romance, 1999
Une vieille maîtresse, 2005, (Cannes 2007)
Alguns diretores e filmes:

Juventude dos diretores, assinam seus primeiros filmes entre 20 e 30 anos.

Gael Morel, aos 24 anos roda seu filme: A toute vitesse,

Grandes nomes:
Eric Rohmer,
Alain Resnais,
Agnès Varda,
Jacques Rivett,
Jean-Luc Godard,
Claude Chabrol,
Claude Sautet,
Maurice Pialat, Van Gogh (1991)
Alain Resnais: canção popular, teatro de bulevar e vaudeville, cinema de estúdio.
On connaît la chanson (1997),
Passur la bouche (2003),
Coeurs (2006)

Jean-Luc Godard: filmes cada vez menos narrativos e cada vez mais plásticos e
musicais.
Eloge de l’amour (2001),
Notre musique, (2004),
Adieu Au Langag, (2014),

Agnès Varda: mobiliza de modo bem diferente as tecnologias digitais e desenvolve


uma temática autobiográfica próxima das preocupações das novas gerações.
Les glaneurs et la glaneuse, (2000)
Deux ans après, (2002),
Les veuves de Noirmoutier e L’Île et elle: instalações na Fundation Cartier em 2005 e
2006.
Les plages d'Agnès (2008).

Robert Bresson: maior cineasta francês do pós-guerra.


L’argent, 1983

Outros nomes:
Alain Cavalier,
Jean Eustache,
Jacques Doillon,
Philippe Garrel,
AndréTéchiné,
Claude Miller,

Jean Eustache: La maman et la putain, radicaliza a estética da nouvelle vague


Philippe Garrel: J’entends plus la guitare (1991), Sauvage innocence (2001), Les
amants réguliers (2005), dimensão autobiográfica e estética minimalista.

Jovem cinema francês:

A crítica data de 1989-1990 o início de uma nova tendência do jovem cinema francês.
Seu filme manifesto seria Un monde sans pitié, 1989, de Eric Rochant.

Arnaud Desplechin: Ester Kahn (2000), Rois et reines (2004),


Pascale Ferran: Lady Chatterley (2007), César de melhor filme 2007,

Há um jovem cinema oriundo da Femis, um jovem cinema feminino.

Aparecimento de cineastas oriundos da imigração, de origem árabe ou africana:


Karim Dridi, Malik Chibane, Abdellatif Kechiche e Yamina Benguigui.
Quatro cineastas maiores (apostas de Michel Marie):

Praticam um cinema sem concessão. Eles assimilaram as experiências do cinema


documentário e da pesquisa social, experiências trabalhadas por uma escritura fílmica
de grande rigor.

São filmes evidentemente mais austeros e antípodas do cinema de diversão. Estão


bem longe da estética publicitária que caracteriza a imagem do cinema dominante.
Utilizam com frequência atores não-profissionais ou atores pouco conhecidos.

O estilo desse cinema opta, frequentemente, por um ritmo lento e planos de longa
duração, à maneira dos filmes de Abbas Kiarostami e de Victor Erice.

Oferecem uma alternativa radical aos blockbusters hollywoodianos com ritmo de


montagem histéricos. Um cinema de autor com assinatura bem explicita.
Lautent Cantet (1961):
Ressources humaines (1999), põe em cena, em uma fábrica, o conflito que põe o filho,
diretor da empresa, e pai, simples operário ameaçado de demissão. Se interessa pela
França da crise industrial, filma conflitos de classe e as demissões de trabalhadores.
L’emploi du temps, (A agenda, 2001).

Bruno Dumont(1958):
La vie de Jésus (1996), L’humanité (1997) e Flandres (2006) – os dois últimos grande
prêmio do júri de Cannes. Filma paisagens rurais, utiliza atores não-profissionais com
um estilo de linguagem bem marcado pela origem regional e pelo sotaque.
(Cena de abertura: https://www.youtube.com/watch?v=EIn3I8qdmRw)

Cédric Kahn (1966)


Xavier Beauvois (1967)

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