“Os últimos 20 anos do cinema francês”, Michel Marie, In.: BAPTISTA, MAURO
(ORG.); MASCARELLO, FERNANDO (ORG.). Cinema mundial contemporâneo.
Campinas: Papirus, 2008.
*Animação:
Kirikou et la sorcière (1998), Michel Ocelot,
Les triplettes de Belleville (2003), Sylvain Chaumet,
La prophétie des grenouilles (2003), Jacques Rémy Girerd,
Crise de superprodução:
2005 – 240 filmes produzidos (187 de iniciativa francesa). É muito e mais do que o
mercado das salas pode absorver.
Várias dezenas de longas-metragens são produzidos, mas quase não são distribuídos,
consequentemente não são vistos pelo público.
Algumas diretoras mulheres:
Primeira diretora que trabalhou para Léon Gaumont (1964-1946, França): Alice Guy
(1973-1968, França), https://mundocinefilo.com/la-primera-cineasta-de-la-historia-
fue-mujer-alice-guy-rodo-mas-de-900-peliculas/
Em seguida:
Germaine Dulac – cinema mudo,
Jacqueline Audry – cinema dos anos 1950,
Agnès Varda – nouvelle vague
1986 – várias diretoras apresentam simultaneamente um longa-metragem em
“Perspectivas do cinema francês”, festival de Cannes.
1986 a Femis – Escola nacional de cinema tem o mesmo número de alunos mulheres
e homens.
Grandes nomes:
Eric Rohmer,
Alain Resnais,
Agnès Varda,
Jacques Rivett,
Jean-Luc Godard,
Claude Chabrol,
Claude Sautet,
Maurice Pialat, Van Gogh (1991)
Alain Resnais: canção popular, teatro de bulevar e vaudeville, cinema de estúdio.
On connaît la chanson (1997),
Passur la bouche (2003),
Coeurs (2006)
Jean-Luc Godard: filmes cada vez menos narrativos e cada vez mais plásticos e
musicais.
Eloge de l’amour (2001),
Notre musique, (2004),
Adieu Au Langag, (2014),
Outros nomes:
Alain Cavalier,
Jean Eustache,
Jacques Doillon,
Philippe Garrel,
AndréTéchiné,
Claude Miller,
A crítica data de 1989-1990 o início de uma nova tendência do jovem cinema francês.
Seu filme manifesto seria Un monde sans pitié, 1989, de Eric Rochant.
O estilo desse cinema opta, frequentemente, por um ritmo lento e planos de longa
duração, à maneira dos filmes de Abbas Kiarostami e de Victor Erice.
Bruno Dumont(1958):
La vie de Jésus (1996), L’humanité (1997) e Flandres (2006) – os dois últimos grande
prêmio do júri de Cannes. Filma paisagens rurais, utiliza atores não-profissionais com
um estilo de linguagem bem marcado pela origem regional e pelo sotaque.
(Cena de abertura: https://www.youtube.com/watch?v=EIn3I8qdmRw)