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PROFESSOR SÍLVIO LÚCIO – LINGUAGENS

AULA “A MÚSICA NO ENEM”

TEORIA MUSICAL a) 1 executa um gênero característico da música brasileira,


conhecido como chorinho.
1. (ENEM-2013) b) 2 executa um gênero característico da música
clássica, cujo compositor mais conhecido é Tom
Jobim.
c) 3 executa um gênero característico da música
europeia, que tem como repre- sentantes Beethoven e
Mozart.
d) 4 executa um tipo de música caracterizada pelos
instrumentos acústicos, cuja intensidade e nível de
ruído permanecem na faixa dos 30 aos 40 decibéis.
e) 1 a 4 apresentam um produto final bastante
semelhante, uma vez que as possi- bilidades de
combinações sonoras ao longo do tempo são
limitadas.

CANTIGAS POPULARES

CAZES, H. Choro: do quintal ao Municipal.


São Paulo: Editora 34, 1998. 3. (ENEM-2014)

Canto dos lavradores de Goiás


A foto mostra integrantes de um grupo de choro tocando Tem fazenda e fazenda
instrumentos de diferentes classificações. Nessa formação, o Que é grande perfeitamente
Sobe serra e desce serra
instrumento que representa a família
Salta muita água corrente
a) das madeiras é a flauta transversal. Sem lavoura e sem ninguém
b) das cordas friccionadas é o bandolim. O dono mora ausente.
c) dos metais é o pandeiro. Lá só tem caçambeiro
Tira onda de valente
d) das percussões com membrana é o afoxé. Isso é que é grande barreira
e) das cordas percutidas é o cavaquinho. Que está em nossa frente
Tem muita gente sem terra
Tem muita terra sem gente.
2. (ENEM-2009) A música pode ser definida como a MARTINS, J. S. Cativeiro da terra. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.
combinação de sons ao longo do tempo. Cada produto
No canto registrado pela cultura popular, a característica do mundo
final oriundo da infinidade de combinações possíveis
rural brasileiro no século XX destacada é a
será diferente, dependendo da escolha das notas, de a) atuação da bancada ruralista.
suas durações, dos instrumentos utilizados, do estilo b) expansão da fronteira agrícola.
de música, da nacionalidade do compositor e do c) valorização da agricultura familiar.
período em que as obras foram compostas. d) manutenção da concentração fundiária.
e) implementação da modernização conservadora.

4. (ENEM-2009) No tempo da independência do Brasil, circulavam nas


classes populares do Recife trovas que faziam alusaõ à revolta
escrava do Haiti.

Marinheiros e caiados
Todos devem se acabar,
Porque sópardos e pretos
O paiś hão de habitar.
Figura 1 AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos.
Recife: Cultura Acadêmica, 1907.
O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como
se depreende
a) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a
população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo por
mudanças.
b) da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à
opressão da Metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas.
c) do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a
perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema
escravista.
d) do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam
contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca
opressora.
e) da expulsão de vários lid
́ eres negros independentistas, que
defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do
Haiti.
Das figuras que apresentam grupos musicais em ação, pode-se
concluir que o(os) grupo(s) mostrado(s) na(s) figura(s)
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Neste lugar
MPB Vem comemorar, escandalizar ninguém
Vem me namorar vou te namorar também
Vamos pra avenida, desfilar a vida, carnavalizar
5. (ENEM-2012)
Agora eu era o herói Na Portela tem, Mocidade, Imperatriz
E o meu cavalo só falava inglês No Império tem, uma Vila tão feliz
A noiva do cowboy Beija Flor, vem ver, a porta-bandeira
Era você além das outras três Na Mangueira tem morena da Tradição
Eu enfrentava os batalhões
Os alemães e seus canhões Sinto a batucada se aproximar
Guardava o meu bodoque Estou ensaiado para te tocar
E ensaiava o rock para as matinês
Agora eu era o rei Repique tocou,
Era o bedel e era também juiz
o surdo escutou
E pela minha lei
E o meu corasamborim (tamborim)
A gente era obrigado a ser feliz
Cuíca gemeu
E você era a princesa que eu fiz coroar
Será que era eu
E era tão linda de se admirar
Quando ela passou por mim
Que andava nua pelo meu país
Lá lá lá...
Não, não fuja não
Finja que agora eu era o seu brinquedo ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M. Tribalistas, 2002 (fragmento).
Eu era o seu pião
O seu bicho preferido No terceiro verso, o vocábulo “corasamborim”, que é a junção coração
Sim, me dê a mão + samba + tamborim, refere-se, ao mesmo tempo, a elementos que
A gente agora já não tinha medo compõem uma escola de samba e à situação emocional em que se
No tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido encontra o autor da mensagem, com o coração no ritmo da percussão.
Agora era fatal Essa palavra corresponde a um(a)
Que o faz-de-conta terminasse assim a) estrangeirismo, uso de elementos linguísticos originados em outras
Pra lá deste quintal línguas e representativos de outras culturas.
Era uma noite que não tem mais fim b) neologismo, criação de novos itens linguísticos, pelos mecanismos que
Pois você sumiu no mundo sem me avisar o sistema da língua disponibiliza.
E agora eu era um louco a perguntar c) gíria, que compõe uma linguagem originada em determinado grupo social
O que é que a vida vai fazer de mim?Corrigir e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla.
d) regionalismo, por ser palavra característica de determinada área
Nos terceiro e oitavo versos da letra da canção, constata-se que o geográfica.
emprego das palavras cowboy e rock expressa a influência de outra e) termo técnico, dado que designa elemento de área específica de
realidade cultural na língua portuguesa. Essas palavras constituem atividade.
evidências de
a) regionalismo, ao expressar a realidade sociocultural de habitantes de 8. (Enem – 2015)
uma determinada região. Yaô
b) neologismo, que se caracteriza pelo aportuguesamento de uma palavra Aqui có no terreiro
oriunda de outra língua. Pelú adié
c) jargão profissional, ao evocar a linguagem de uma área específica do Faz inveja pra gente
conhecimento humano. Que não tem mulher
d) arcaísmo, ao representar termos usados em outros períodos da história No jacutá de preto velho
da língua. Há uma festa de yaô
e) estrangeirismo, que significa a inserção de termos de outras Ôi tem nêga de Ogum
comunidades linguísticas no português. De Oxalá, de Iemanjá
Mucama de Oxossi é caçador
Ora viva Nanã
Nanã Buruku
6. (ENEM-2011) Sobradinho Yô yôo
O homem chega, já desfaz a natureza Yô yôoo
Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar No terreiro de preto velho iaiá
O São Francisco lá pra cima da Bahia Vamos saravá (a quem meu pai?)
Diz que dia menos dia vai subir bem devagar Xangô!
E passo a passo vai cumprindo a profecia do beato que VIANA, G. Agô, Pixinguinha! 100 Anos. Som Livre, 1997.
dizia que o Sertão ia alagar.
SÁ E GUARABYRA. Disco Pirão de peixe com pimenta. Som Livre, A canção Yaô foi composta na década de 1930 por Pixinguinha, em
1977 (fragmento). parceria com Gastão Viana, que escreveu a letra. O texto mistura o
português com o iorubá, língua usada por africanos escravizados
O trecho da música faz referência a uma importante obra na região do trazidos para o Brasil. Ao fazer uso do iorubá nessa composição, o
rio São Francisco. Uma consequência socioespacial dessa construção autor
foi o(a) a) promove uma crítica bem-humorada às religiões afro-brasileiras,
a) migração forçada da população ribeirinha. destacando diversos orixás.
b) rebaixamento do nível do lençol freático local. b) ressalta uma mostra da marca da cultura africana, que se mantém viva
c) preservação da memória histórica da região. na produção musical brasileira.
d) ampliação das áreas de clima árido. c) evidencia a superioridade da cultura africana e seu caráter de resistência
e) redução das áreas de agricultura irrigada. à dominação do branco.
d) deixa à mostra a separação racial e cultural que caracteriza a constituição
do povo brasileiro.
7. (Enem – 2010) e) expressa os rituais africanos com maior autenticidade, respeitando
Carnavália as referências originais.
Vem pra minha aula que hoje a nossa escola
Vai desfilar
Vem fazer história que hoje é dia de glória
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9. (Enem – 2014) b) arranjos baseados em ritmos e melodias nordestinos.


Maria da Penha c) sonoridades experimentais e confluência de elementos populares e
Você não vai ter sossego na vida, seu moço eruditos.
Se me der um tapa d) temas que refletem situações domésticas ligadas à tradição popular.
Da dona “Maria da Penha” e) ritmos contidos e reservados em oposição aos modelos
Você não escapa estrangeiros.
O bicho pegou, não tem mais a banca
De dar cesta básica, amor
Vacilou, tá na tranca Brazil, capital Buenos Aires
Respeito, afinal, é bom e eu gosto
[...] No dia em que a bossa nova inventou o Brazil
Não vem que eu não sou Teve que fazer direito, senhores pares,
Mulher de ficar escutando esculacho Porque a nossa capital era Buenos Aires,
Aqui o buraco é mais embaixo A nossa capital era Buenos Aires.
A nossa já foi tarde E na cultura-Hollywood o cinema dizia
[...] Que em Buenos Aires havia uma praia
Se quer um conselho, não venha Chamada Rio de Janeiro
Com essa arrogância ferrenha Que como era gelada só podia ter
Vai dar com a cara Carnaval no mês de fevereiro.
Bem na mão da “Maria da Penha” Naquele Rio de Janeiro o tango nasceu
ALCIONE. De tudo o que eu gosto. Rio de Janeiro: Indie; Warner, E Mangueira o imortalizou na avenida
2007. Originário das tangas
Com que as índias fingiam
A letra da canção faz referência a uma iniciativa destinada a combater Cobrir a graça sagrada da vida.
um tipo de desrespeito e exclusão social principalmente, à(s) ZÉ, Tom. Disponível em http://letras.terra.com.br. Acesso em: abr. 2010.
a) mudanças decorrentes da entrada da mulher no mercado de trabalho.
b) formas de ameaça doméstica que se restringem à violência física. 12. (Enem – 2011) O texto de Tom Zé, crítico de música, letrista e
c) relações de gênero socialmente construídas ao longo da história. cantor, insere-se em um contexto histórico e cultural que, dentro da
d) violência doméstica contra a mulher relacionada à pobreza. cultura literária brasileira, define-se como
e) ingestão excessiva de álcool pelos homens. a) contemporâneo à poesia concretista e por ela influenciado.
b) sucessor do Romantismo e de seus ideais nacionalistas.
c) expressão do Modernismo brasileiro influenciado pelas Vanguardas
Mirem-se no exemplo europeias.
Daquelas mulheres de Atenas d) representante da literatura engajada, de resistência ao Estado Novo.
Vivem pros seus maridos e) precursor do movimento de afirmação nacionalista, o Tropicalismo.
Orgulho e raça de Atenas.
BUARQUE, C.; BOAL, A. Mulheres de Atenas. In: Meus caros 13. (Enem – 2011)
amigos,1976. [...]
Disponível em: http://letras.terra.com.br. Acesso em: 4 dez. 2011 Piraí, Piraí, Piraí
(fragmento). Piraí bandalargou-se um pouquinho
Piraí infoviabilizou
10. Os versos da composição remetem à condição das mulheres na Os ares do município inteirinho
Grécia antiga, caracterizada, naquela época, em razão de seu(sua) Com certeza a medida provocou
a) função pedagógica, exercida junto às crianças atenienses. Um certo vento de redemoinho
b) importância na consolidação da democracia, pelo casamento. Diabo de menino agora quer
c) rebaixamento de status social frente aos homens. Um Ipod e um computador novinho
d) afastamento das funções domésticas em períodos de guerra. Certo é que o Sertão quer virar mar
e) igualdade política em relação aos homens. Certo é que o Sertão quer navegar
No micro do menino internetinho
GIL, G. Banda larga cordel. Geleia Geral. 2008.
MPB (TROPICALISMO) Disponível em: http://www.gilbertogil.com.br. Acesso em: 24 abr. 2010
(fragmento).

No texto, encontram-se as expressões “bandalargou-se”, “infoviabilizou” e


“internetinho”, que indicam a influência da tecnologia digital na língua. Em
relação à dinamicidade da língua no processo de comunicação, essas
expressões representam o(a)
a) expansão vocabular influenciada pelo uso cotidiano de ferramentas da
cultura digital.
b) desconhecimento das regras de formação de palavras na língua.
c) derivação de palavras sob a influência de falares arcaicos.
d) incorporação de palavras estrangeiras sem adaptações à língua
portuguesa.
e) apropriação de conceitos ultrapassados disseminados pelas
influências estrangeiras.

14. (Enem – 2010)


Sozinho vai descobrindo o caminho
O rádio fez igual ao seu avô
Rodovia, hidrovia, ferrovia
E agora chegando a infovia
Para alegria de todo o interior
GIL, G. Banda larga cordel. Disponível em: www.uol.vagalume.com.br.
Acesso em: 16 abr. 2010 (fragmento).
11. (Enem – 2012) A capa do LP Os Mutantes, de 1968, ilustra o
movimento da contracultura. O desafio à tradição nessa criação O trecho da canção faz referência a uma das dinâmicas centrais da
musical é caracterizado por globalização, diretamente associada ao processo de
a) letras e melodias com características amargas e depressivas.
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a) evolução da tecnologia da informação. Chegança


b) expansão das empresas transnacionais. Sou Pataxó,
c) ampliação dos protecionismos alfandegários. Sou Xavante e Cariri,
d) expansão das áreas urbanas do interior. Ianomâmi, sou Tupi
e) evolução dos fluxos populacionais. Guarani, sou Carajá.
Sou Pancaruru,
Carijó, Tupinajé,
MPB (REGIONAL) Sou Potiguar, sou Caeté,
Ful-ni-ô, Tupinambá
[...]
15. (Enem – 2015) Eu atraquei num porto muito seguro,
Assum preto Céu azul, paz e ar puro...
Tudo em vorta é só beleza Botei as pernas pro ar.
Sol de abril e a mata em frô Logo sonhei que estava no paraíso,
Mas assum preto, cego dos óio Onde nem era preciso dormir para sonhar.
Num vendo a luz, ai, canta de dor Mas de repente me acordei com a surpresa:
Tarvez por ignorança Uma esquadra portuguesa veio na praia atracar.
Ou mardade das pió Da grande-nau
Furaro os óio do assum preto Um branco de barba escura,
Pra ele assim, ai, cantá mió Vestindo uma armadura me apontou pra me pegar.
Assum preto veve sorto E assustado dei um pulo lá da rede,
Mas num pode avuá Pressenti a fome, a sede,
Mil veiz a sina de uma gaiola Eu pensei: “vão me acabar”.
Desde que o céu, ai, pudesse oiá Levantei-me de borduna já na mão.
GONZAGA, L.; TEIXEIRA, H. Disponível em: www.luizgonzaga.mus.br. Aí, senti no coração,
Acesso em: 30 jul. 2012 (fragmento). O Brasil vai começar.
As marcas da variedade regional registradas pelos compositores de NÓBREGA, A.; FREIRE, W. CD Pernambuco falando para o mundo, 1998.
Assum preto resultam da aplicação de um conjunto de princípios ou
regras gerais que alteram a pronúncia, a morfologia, a sintaxe ou o 17. (Enem – 2010) - A letra da canção apresenta um tema recorrente na
léxico. No texto, é resultado de uma mesma regra a história da colonização brasileira, as relações de poder entre
a) pronúncia das palavras “vorta” e “veve”. portugueses e povos nativos, e representa uma crítica à ideia presente
b) pronúncia das palavras “tarvez” e “sorto”. no chamado mito
c) flexão verbal encontrada em “furaro” e “cantá”. a) da democracia racial, originado das relações cordiais estabelecidas entre
d) redundância nas expressões “cego dos óio” e “mata em frô”. portugueses e nativos no período anterior ao início da colonização
e) pronúncia das palavras “ignorança” e “avuá”. brasileira.
b) da cordialidade brasileira, advinda da forma como os povos nativos se
16. (Enem – 2012) associaram economicamente aos portugueses, participando dos negócios
coloniais açucareiros.
Minha vida é andar por este país c) do brasileiro receptivo, oriundo da facilidade com que os nativos
Pra ver se um dia descanso feliz brasileiros aceitaram as regras impostas pelo colonizador, o que garantiu o
Guardando as recordações sucesso da colonização.
Das terras onde passei d) da natural miscigenação, resultante da forma como a metrópole
Andando pelos sertões incentivou a união entre colonos, ex-escravas e nativas para acelerar o
E dos amigos que lá deixei povoamento da colônia.
e) do encontro, que identifica a colonização portuguesa como pacífica em
Chuva e sol função das relações de troca estabelecidas nos primeiros contatos entre
Poeira e carvão portugueses e nativos.
Longe de casa
Sigo o roteiro
Mais uma estação
E a alegria no coração ROCK NACIONAL

Minha vida é andar por esse país


Pra ver se um dia descanso feliz TEXTO I
Guardando as recordações Quinze minutos de fama
Das terras onde passei Mais um pros comerciais
Andando pelos sertões Quinze minutos de fama
E dos amigos que lá deixei Depois descanse em paz
O gênio da última hora
Mar e terra É o idiota do ano seguinte
Inverno e verão O último novo rico
Mostro o sorriso É o mais novo pedinte
Mostro a alegria A melhor banda de todos os tempos da última semana
Mas eu mesmo não O melhor disco brasileiro de música americana
E a saudade no coração O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado
GONZAGA, L.; CORDOVIL. H. A vida de viajante, 1953. O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos
Disponível em: www.recife.pe.gov.br. Acesso em: 20 fev. 2012 (fragmento). Não importa contradição
A letra dessa canção reflete elementos identitários que representam a O que importa é televisão
a) valorização das características naturais do Sertão nordestino. Dizem que não há nada que você não se acostume
b) denúncia da precariedade social provocada pela seca. Cala a boca e aumenta o volume, então
c) experiência de deslocamento vivenciada pelo migrante. As músicas mais pedidas
d) profunda desigualdade social entre as regiões brasileiras. Os discos que vendem mais
e) discriminação dos nordestinos nos grandes centros urbanos. As novidades antigas
Nas páginas do jornais
Um idiota em inglês
Se é idiota, é bem menos que nós
Um idiota em inglês
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AULA “A MÚSICA NO ENEM”

É bem melhor do que eu e vocês


A melhor banda de todos os tempos da última semana TEXTO II
O melhor disco brasileiro de música americana O “gostar de futebol” no Brasil existe fora das consciências individuais dos
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado brasileiros. O gosto ou a paixão por um determinado esporte não existe
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos naturalmente em nosso “sangue”, como supõe o senso comum. Ele existe
Não importa contradição na coletividade, em nosso meio social, que nos transmite esse sentimento
O que importa é televisão da mesma forma que a escola nos ensina a ler e a escrever.
Dizem que não há nada que você não se acostume HELAL, R. O que é Sociologia do esporte? São Paulo: Brasiliense,
Cala a boca e aumenta o volume, então 1990.
Os bons meninos de hoje
Eram os rebeldes da outra estação 19. (Enem – 2011) - Chamado de ópio do povo por uns, paixão nacional
O ilustre desconhecido por outros, o futebol, além de esporte mais praticado no Brasil, pode
É o novo ídolo do próximo verão ser considerado fato social, culturalmente apreendido, seja por seus
A melhor banda de todos os tempos da última semana praticantes, seja pelos torcedores. Nesse sentido, as fontes anteriores
O melhor disco brasileiro de música americana apresentam ideias semelhantes, pois o
O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado a) futebol aparece como elemento integrante da cultura brasileira.
O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos b) lazer aparece em ambos como a principal função social do futebol.
MELLO, B.; BRITTO, S. A melhor banda de todos os tempos da última c) “tapete verde” e a “bola–sol” são metáforas do nacionalismo.
semana. São Paulo: Abril Music, 2001 (fragmento). d) esporte é visto como instrumento de divulgação de valores sociais.
e) futebol é visto como um instante de supressão da desigualdade social.
TEXTO II
O fetichismo na música e a regressão da audição Todos os dias quando acordo
Aldous Huxley levantou em um de seus ensaios a seguinte pergunta: quem Não tenho mais o tempo que passou
ainda se diverte realmente hoje num lugar de diversão? Com o mesmo Mas tenho muito tempo
direito poder-se-ia perguntar: para quem a música de entretenimento serve Temos todo o tempo do mundo
ainda como entretenimento? Ao invés de entreter, parece que tal música Todos os dias antes de dormir
contribui ainda mais para o emudecimento dos homens, para a morte da Lembro e esqueço como foi o dia
linguagem como expressão, para a incapacidade de comunicação. Sempre em frente
ADORNO, T. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1999. Não temos tempo a perder
Nosso suor sagrado
18. (Enem – 2015) - A aproximação entre a letra da canção e a crítica É bem mais belo que esse sangue amargo
de Adorno indica o(a) E tão sério
a) lado efêmero e restritivo da indústria cultural. E selvagem
b) baixa renovação da indústria de entretenimento. Selvagem
c) influência da música americana na cultura brasileira. Selvagem
d) fusão entre elementos da indústria cultural e da cultura popular. Veja o sol dessa manhã tão cinza
e) declínio da forma musical em prol de outros meios de entretenimento. A tempestade que chega é da cor dos teus olhos
Castanhos
TEXTO I Então me abraça forte
Bola na trave não altera o placar Me diz mais uma vez que já estamos
Bola na área sem ninguém pra cabecear Distantes de tudo
Bola na rede pra fazer o gol Temos nosso próprio tempo
Quem não sonhou em ser um jogador de futebol? Temos nosso próprio tempo
A bandeira no estádio é um estandarte Temos nosso próprio tempo
A flâmula pendurada na parede do quarto Não tenho medo do escuro
O distintivo na camisa do uniforme Mas deixe as luzes
Que coisa linda é uma partida de futebol Acesas agora
Posso morrer pelo meu time O que foi escondido
Se ele perder, que dor, imenso crime É o que se escondeu
Posso chorar se ele não ganhar E o que foi prometido
Mas se ele ganha, não adianta Ninguém prometeu
Não há garganta que não pare de berrar Nem foi tempo perdido
A chuteira veste o pé descalço Somos tão jovens
O tapete da realeza é verde Tão jovens
Olhando para bola eu vejo o sol Tão jovens
Está rolando agora é uma partida de futebol RUSSO, R. Disponível em: <http://letras.terra.com.br/legiao-
O meio-campo é lugar dos craques urbana/22489>. Acesso em: 14 abr. 2009.
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante 20. (Enem – 2009) - Entre os trechos a seguir, retirados da letra Tempo
Que emocionante, é uma partida de futebol perdido, o que melhor reflete a função conativa ou apelativa da
O meu goleiro é um homem de elástico linguagem é
Os dois zagueiros têm a chave do cadeado a) “Nem foi tempo perdido/ Somos tão jovens”.
Os laterais fecham a defesa b) “Todos os dias antes de dormir/ Lembro e esqueço como foi o dia”.
Mas que beleza é uma partida de futebol! c) “Todos os dias quando acordo,/ Não tenho mais o tempo que passou”.
Bola na trave não altera o placar d) “Então me abraça forte/ E diz mais uma vez/ Que já estamos distantes
Bola na área sem ninguém pra cabecear de tudo”.
Bola na rede pra fazer o gol e) “O que foi escondido é o que se escondeu,/ E o que foi prometido,
Quem não sonhou em ser um jogador de futebol? ninguém prometeu”.
O meio-campo é lugar dos craques
Que vão levando o time todo pro ataque
O centroavante, o mais importante
Que emocionante é uma partida de futebol!
Utêrêrêrê, utêrêrêrê, utêrêrêrê, utêrêrêrê

SKANK. Uma partida de futebol. Disponível em: www.letras.terra.com.br.


Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento).

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