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A borracha com rachaduras! O que aconteceu?!


20 de setembro de 2018 / em Conceitos e De nições de Polímeros / por Marcelo Diego Miagusuku

Falta de uso também estraga a borracha!


Você já deve ter tido algum produto de borracha que cou cheio de trincas ou
rachaduras, não?

Por incrível que pareça, isso pode ter acontecido porque esse produto não foi
utilizado com certa constância.

Antes de tudo, do que a borracha é feita?


No nosso último texto (O que são borrachas? [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-
sao-borrachas/] ) nós explicamos um conceito mais geral sobre elastômeros.

Porém, para discutirmos o por quê da borracha car cheio de rachaduras


precisamos falar brevemente sobre as ligações intermoleculares que existem na
borracha. Na borracha natural, as moléculas de isopreno se ligam para criar um
polímero cujas cadeias moleculares podem ser facilmente separadas, mas também
se juntam rapidamente e com facilidade, razão pela qual a borracha é tão elástica e
útil. O mesmo ocorre em borrachas sintéticas, porém nestas não são as moléculas de
isopreno, uma vez que são produzidas a partir de monômeros à base de petróleo
(estireno, butadieno, isopreno obtido sinteticamente, etc).

É importante lembrar também que os fabricantes de borracha incorporam diversos


aditivos à formulação para conferir algumas propriedades à borracha. Como um
exemplo temos os estabilizantes ao calor, que aumentam a resistência da borracha à
danos causados por altas temperaturas.

Figura: Molécula de borracha com e sem vulcanização

Borrachas são polímeros, e polímeros sofrem


degradação
Não podemos nos esquecer que a borracha é um polímero. Dessa forma, suas
cadeias são vulneráveis à diversos fatores que afetarão sua estrutura e
propriedades dimensionais, mecânicas, elétricas, químicas e/ou térmicas. Um desses
fatores é a degradação da borracha. Ela pode ocorrer por dois mecanismos: o

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primeiro é pela cisão/despolimerização do elastômero, tornando-o mais macio e


pegajoso. O segundo é através da quebra de ligações dupla entre carbonos, que dão
origem à radicais livres. Estes, por sua vez, podem atacar a cadeia do polímero
elevando o número de ligações cruzadas, tornando-a mais rígida e quebradiça.

Os fatores que podem ativar estes mecanismos podem ser divididos em duas
categorias: externos e internos. Os externos são calor, oxigênio, ozônio, raios UV,
fadiga, umidade. Os internos, grau de vulcanização, acelerador e agente de proteção
utilizado na formulação, e o processamento.

Como dito anteriormente, durante a fabricação são adicionados aditivos que


protegem a borracha. Esses aditivos estão localizados por toda espessura do
produto. Para exempli car podemos mencionar um dos aditivos mais utilizados em
borrachas, que visa mitigar efeitos negativos causados pela ação do ozônio. Esse
tipo de degradação afeta a superfície da borracha em contato com o ozônio e a
deixa quebradiça, podendo até formar trincas ou rachaduras. Ao contrário do que se
imagina, esse tipo de degradação pode ser adiado pelo uso frequente do pneu, por
exemplo, que ao ser exionado e comprimido durante as solicitações de uso,
empurrando o aditivo que previne o envelhecimento causado pelo ozônio para a
superfície. Dessa forma, carros que cam muito tempo estacionados são mais
suscetíveis a aparição de rachaduras, pois a falta de uso combinada com a ação do
ozônio irá afetar as cadeias moleculares fazendo com que elas se degradem com o
tempo.

Como descobrir a causa da rachadura?!


A A nko Polímeros realiza ensaios mecânicos como de resistência à tração, módulo,
dureza, deformação permanente à compressão, abrasão e resiliência, através dos
quais pode-se avaliar o envelhecimento acelerado de elastômeros.

Caso tenha interesse, entre em contato conosco ou solicite um orçamento.


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Nós recomendamos:

– Degradação da Borracha – Camilo Alves;

– Blog Polymer Solutions;

– Introdução a polímeros – Eloisa Biasotto Mano;

– Polymer Degradation and Stability – M. N. Radhakrishnan Nair, George V. Thomas,


M. R. Gopinathan Nair;

– Site Tire Rack

O que são borrachas?! São polímeros também?


14 de setembro de 2018 / 2 Comentários / em Conceitos e De nições de Polímeros / por Marcelo Diego

Miagusuku

São Paulo é o maior produtor de Borracha


Natural do país.
Segundo a APABOR [http://www.apabor.org.br/sitio/index.php] (Associação Paulista
de Produtores e Bene ciadores de Borracha), o Brasil é considerado hoje como o

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maior produtor de borracha natural da América Latina. Foram produzidos, em 2017,


mais de 180 mil toneladas de borracha natural. A borracha pode ser encontrada em
pneus, chinelos, revestimentos de pisos, bexigas, dentre outros. Ainda em 2017,
esse mercado movimentou R$590 milhões só no estado de São Paulo, que detém
58% do volume nacional.

Mas o que é a borracha?


O termo borracha é comumente utilizado como sinônimo de elastômero. Estes, por
sua vez, são materiais poliméricos amorfos [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-
sao-polimeros/] que apresentam propriedades elásticas à temperatura ambiente,
que são obtidas após a reticulação (que basicamente é um processo que ocorre
quando  cadeias poliméricas [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/]
  são interligadas por  ligações covalentes). Possui uma grande resistência à ruptura
suportando grandes deformações. Além disso, são duros e frágeis à baixas
temperaturas devido sua Tg [https://a nkopolimeros.com.br/temperatura-de-
transicao-vitrea-tg/] ser baixa (em geral, abaixo de -40°C).

A propriedade mais interessante dos elastômeros  é o comportamento elástico


após deformação em compressão ou tração. É possível, por exemplo, esticar um
elastômero até dez vezes o seu comprimento inicial, e após remoção da tensão
aplicada, observar que ele voltará à forma e comprimento originais.

Figura: Detalhe das cadeias relaxadas e depois esticadas com

aplicação de tensão

Características comuns em borrachas


Existem diversos tipos de borrachas como: Borracha Natural (NR), Borracha Etileno-
Propileno-Dieno (EPDM), Borracha Nitrílica (NBR), etc. Entretanto, elas possuem
algumas características em comum:

Possuem cadeias moleculares longas;

São capazes de formar estruturas reticuladas tridimensionais, para que não haja
movimentação livre e independente, melhorando a resistência à tração e a
elasticidade.

As moléculas  assumem alguma conformação estatisticamente ordenada quando


são sujeitas a tensões de tração ou compressão. Quando essa tensão é removida,
elas retomam a sua conformação aleatória.

São predominantemente amorfa à temperatura ambiente, para que a


exibilidade da cadeia não seja inibida pela cristalização. Isto remete à
temperatura de transição vítrea, Tg [https://a nkopolimeros.com.br/temperatura-
de-transicao-vitrea-tg/] , deve ser inferior a -40°C;

Possuem  uma distribuição do peso molecular larga, para que possam ser
processadas utilizando as máquinas convencionais.

Estas são algumas, porém existem mais.

O mundo dos elastômeros é muito vasto e interessante.


Em breve falaremos o por quê que materiais de borracha, como elásticos de dinheiro,

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cam grudentos ou quebradiços. Fique atento ao nosso blog ou às nossas redes


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Possui algum material de borracha e gostaria de testá-lo?


Entre em contato conosco para que possamos ajudar.

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Nós recomendamos:

HOFMANN W. – Rubber Technology Handbook.

BARLOW, FRED W. – Rubber Compounding – Principles, Methods and Technics.

Rubberpedia

Kevlar: O polímero mais resistente que o aço!


9 de agosto de 2018 / em Conceitos e De nições de Polímeros / por Marcelo Diego Miagusuku

A resistência do kevlar é sete vezes maior que


a do aço por unidade de peso
O Kevlar é um dos polímeros [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/]
que mais salva vidas nos dias de hoje. Entretanto, encontramos ele não só o colete à
prova de balas, mas em muitos outros produtos.

É um polímero [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] pertencente


ao grupo das poliaramidas devido a presença de anéis benzênicos e amida, que ca
entre estes na estrutura polimérica. É obtido através da polimerização de adição do
ácido tereftálico com p-benzenodiamina.

Figura: Estrutura química do Kevlar

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As incríveis propriedades do Kevlar


Além da incrível resistência mecânica e ao impacto (que permite não ser perfurado
por uma bala), apresenta um elevado módulo elástico, uma boa resistência à
corrosão, a ataque químico e baixo peso. Possui excelente resistência ao calor, isso
é constatado devido ao fato que este só queima após ser exposto por 8 segundos a
temperaturas acima de 1000°C.

Somado a isso, consegue manter suas propriedades mesmo em baixíssimas


temperaturas. Mantem-se exível e maleável em temperaturas de -195°C, onde ca
ainda mais resistente.

Um pano mais resistente que o aço


Como este polímero poderia ser mais resistente que um aço sendo que pode até
mesmo ser confundido com um pano?

Para se ter uma ideia, a  resistência  do kevlar é  7 vezes maior  que a do  aço  por
unidade de peso. Isso se deve devido ao fato de o kevlar ser diferente aos outros
polímeros. Suas  tas poliméricas  se  atraem  de tal maneira que
formam camadas  extremamente  rígidas. Além disso, macroscopicamente, as bras
deste polímero absorvem e dissipam a energia de impacto, diminuindo a velocidade
do objeto. Assim, devido a essa alta resistência, ele é capaz de suportar um projétil
sem que ele rasgue.

Figura: Camadas de cadeias poliméricas de Kevlar

Agora, uma outra pergunta: se é tão resistente, por que não o utilizar como
componente estrutural na construção civil?
Essa impossibilidade vem do fato de que o kevlar apresenta baixa resistência à
compressão, diferentemente do aço. A compressão é uma das maiores solicitações
nas estruturas de construção.

Não serve só para parar balas


Além do seu uso mais conhecido, o kevlar possui muitas outras aplicabilidades
devido as suas variações. A mais famosa é o Kevlar 29, usada nos coletes à prova de
balas, mas também está presente nas pastilhas de freio e como substituto do
amianto. É possível encontrar também nas roupas de proteção contra fogo.

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Há também o Kevlar 49, muito mais resistente e menos maleável, encontrado em


cascos de barcos e quadros de bicicletas.

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3 Técnicas de Cromatografia Mais Usadas em


Polímeros
7 de agosto de 2018 / em Conceitos e De nições de Polímeros, Ensaios e Análises de Caracterização

/ por Marcelo Diego Miagusuku

Cromatografia permite a separação de uma


mistura em componentes
Do grego: escrevendo em cores
A cromatogra a é uma técnica analítica aplicada para a separação de misturas de
componentes, muito utilizada nos mais diversos segmentos. A etimologia do
vocábulo remete à duas palavras gregas, chroma e grafein, que juntas signi cam
literalmente “escrevendo em cores”. Sua primeira aplicação, na primeira década do
século XX, pelo botânico ítalo-russo Mikhail Tsvet, consistiu na separação de
pigmentos de plantas. A técnica consiste na diluição da amostra em uma fase uída,
chamada de fase móvel, e posterior percolação através de uma segunda fase,
denominada de fase estacionária. A interação diferencial das moléculas entre
ambas as fases, bem como as características físico-químicas intrínsecas a cada
molécula faz com que haja uma retenção diferencial de cada analito dentro do
sistema, permitindo a separação dos constituintes individuais da amostra.

Cromatografia e polímeros
[https://afinkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/]
Existem diversas montagens experimentais desenvolvidas de acordo com as
características de cada amostra e dos objetivos a serem alcançados, onde tanto as
fases móveis como as fases estacionárias podem assumir estados como sólido,
líquido e gasoso. Hoje em dia, podem se destacar três tipos com ampla aplicação na
análise de polímeros [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/]
envolvidos nos mais diversos segmentos como automotivo, construção civil,
farmacêutica, cosméticos, alimentos, implantes, brinquedos, entre outros.

1) Gasosa
Na cromatogra a gasosa (GC; Gas Chromatography) uma fase móvel em forma de
gás empurra moléculas voláteis através de uma coluna contendo uma fase
estacionária líquida ou sólida, realizando a separação por diferenças no ponto de
ebulição a na interação diferencial dos compostos com a coluna. Esta técnica é ideal
para análise de compostos orgânicos voláteis, permitindo a avaliação de pequenas
moléculas como monômeros residuais, contaminantes voláteis (solventes e resíduos
do processo e aplicação), aditivos e fragrâncias, entre outros.

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Figura: Gráfico retirado de uma Cromatografia Gasosa – GC

2) Líquida de Alta Eficiência


A cromatogra a líquida de alta e ciência (HPLC; High Performance Liquid
Chromatography), por sua vez, utiliza uma fase móvel líquida para transmitir
moléculas solúveis por uma coluna contendo uma coluna com fase estacionária feita
de partículas na escala micrométrica, sólida, porosa ou recoberta com líquidos
impregnados, que permitem a separação através de diversos processos físico-
químicos como partição, adsorção e interações eletrostáticas. Com esta técnica, é
possível a análise de diversos componentes que não são acessíveis pela
cromatogra a gasosa, como moléculas polares, não-voláteis e/ou termicamente
instáveis.

3) Permeação em Gel
Uma vertente da cromatogra a líquida recebe atenção especial e é considerada uma
terceira área: a cromatogra a por exclusão de tamanho (SEC; Size-Exclusion
Chromatography, também conhecida como cromatogra a de permeação em gel ou
GPC; Gel Permeation Chromatography), que realiza a separação através de
materiais com poros de tamanhos variados. Ela é  muito utilizada para
determinação de parâmetros de massa molecular dos polímeros. É comum a
presença de algum tipo de detector na saída da coluna cromatográ ca, permitindo e
observação dos compostos eluidos. Entre os mais utilizados, destaca-se os detectores
de ionização por chama (FID), espectrometria de massas (MS), ultravioleta-visível (UV-
Vis), índice de refração (RI) e espalhamento de luz (LS).

A A nko Polímeros realiza ensaios de Cromatogra a Gasosa Acoplada a


Espectrometria de Massas (GC-MS), bem como Cromatogra a Líquida  Acoplada a
Espectrometria de Massas  (LP-MS). Atendemos diversas normas como:  ASTM E260,
ASTM D4747, VDA 277 e PV3341.

Solicite um orçamento:  https://a nkopolimeros.com.br/servicos/ensaios-


laboratoriais/ensaios-quimicos/#gc [https://a nkopolimeros.com.br/servicos/ensaios-
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Nós recomendamos:

Theodore Provder – Chromatography of Polymers: Characterization by SEC and FFF.

Ann-Christine Albertsson e Minna Hakkarainen –  Chromatography for Sustainable


Polymeric Materials: Renewable, Degradable and Recyclable.

Lloyd R. Snyder, Joseph J. Kirkland e John W. Dolan  –  Introduction to Modern Liquid


Chromatography.

Victor G Berezkin V.R. Alishoyev I.B. Nemirovskay – Gas Chromatography of Polymers.

https://afinkopolimeros.com.br/category/conceitos-e-definicoes-de-polimeros/page/2/ 7/19
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Elena Uliyanchenko – Applications of Hyphenated Liquid Chromatography Techniques


for Polymer Analysis.

6 plásticos (polímeros) mais consumidos no Brasil


em 2017
2 de agosto de 2018 / 1 Comentário / em Conceitos e De nições de Polímeros / por Marcelo Diego

Miagusuku

Foram consumidas 6,5 milhões de toneladas


de resinas poliméricas em 2017. Sabia agora
quais são as mais consumidas, segundo a
ABIPLAST.
1)     PE – Polietileno
Existem vários tipos de polietileno: Polietileno de Alta Densidade, Polietileno de
baixa densidade linear, o de baixa densidade, dentre outros. Eles se diferem pela sua
densidade e rami cações da cadeia. Somando todos, consumiu-se 31,9%. Ele é um
termoplástico, constituído basicamente por carbono e hidrogênio.

Em geral, as características do polietileno são: inerte, atóxico, pouca estabilidade


dimensional, fácil processamento [https://a nkopolimeros.com.br/processamento-
de-polimeros/] e reciclável [https://a nkopolimeros.com.br/importancia-da-
reciclagem/] . Propriedades como resistência à tração e fadiga variam conforme no
PE.

Suas principais aplicações são sacolas, embalagens, caixa d’água, baldes, dentre
outros.

2)     PP – Polipropileno
O PP tem 21,6% do consumo total. O polipropileno é um termoplástico produzido a
partir do gás propeno (ou propileno). Tem como principais propriedades o baixo
custo, elevada resistência química, fácil moldagem
[https://a nkopolimeros.com.br/processamento-de-polimeros/] e coloração, atóxico,
alta resistência à fratura por exão ou fadiga, boa estabilidade térmica e boa
resistência ao impacto acima de 15ºC.

É extremamente reciclável [https://a nkopolimeros.com.br/importancia-da-


reciclagem/] . Tem como aplicações em embalagens, brinquedos, copos plásticos,
seringas de injeção, autopeças, tupperware. Além disso, o PP tem grande a nidade
com cargas e bras.

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3)     PVC – Policloreto de Vinila


O PVC corresponde à 13,6% do total. Ele não é 100% originado do petróleo devido a
adição de cloro, sendo, então, formado basicamente por etileno e cloro. Sua
polimerização ocorre através da reação de radicais livres de cloreto de vinila,
podendo ser através da polimerização por suspensão, emulsão, solução ou em
massa.

Uma das principais características deste termoplástico é ser naturalmente


antichama. Isso ocorre pois, durante a queima do polímero
[https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] , ocorre a liberação de HCl,
que ocupa o lugar do ar por ser mais denso. Assim, a chama se extingue. Além disso,
possui excelente resistência química, é atóxico e inerte. É isolante térmico, elétrico e
acústico, impermeável a gases e líquidos e possui longa vida útil. É aplicado em
tubos, forros, luvas, janelas, botas, capas para celular e etc.

4)     PET – Polietileno Tereftalato


Também conhecido como Polietileno Tereftalato, o PET, é um poliéster termoplástico
e corresponde à 8,1%. É formado pela reação entre o ácido tereftálico e o etileno
glicol.

Este material pode ser processado [https://a nkopolimeros.com.br/processamento-


de-polimeros/] de diversas formas, assim como o PP e o PE. Por ser um material
higroscópico, necessita de secagem por algumas horas. Caso essa secagem não
ocorra, pode sofrer degradação. Suas principais características são: quimicamente
inerte, alta resistência ao impacto e à tração, e excelentes propriedades de barreira a
gases e odores.

Tem como principais aplicações: garrafas, embalagens, tecidos, tas de arquear,


telhas, entre outras.

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5)     PS – Poliestireno


O PS, um termoplástico homopolímero resultante da polimerização do monômero
de estireno, corresponde à 9,1%, sendo que destes, 2,6% são de poliestireno
expandido (EPS).

Sua principal característica é a exibilidade ou moldabilidade sob ação do calor,


promovendo o fácil processamento [https://a nkopolimeros.com.br/processamento-
de-polimeros/] . Além disso, possui baixo custo, é semelhante ao vidro, elevada
resistência a ácidos e álcalis, e é reciclável
[https://a nkopolimeros.com.br/importancia-da-reciclagem/] . Possui baixa
densidade, absorção de umidade, resistência à solventes orgânicos, calor e
intempéries.

O PS é encontrado no isopor (EPS), isolante térmico, garrafa, copos, elementos


aerodinâmicos, entre outros.

https://afinkopolimeros.com.br/category/conceitos-e-definicoes-de-polimeros/page/2/ 9/19
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Figura: Copos de poliestireno

6)     Plásticos de engenharia


Alguns autores de nem os plásticos de engenharia como materiais estáveis que são
utilizados com  grandes esforços  mecânicos, elétricos, térmicos, químicos e
ambientais. Em geral  apresentam  alto módulo de elasticidade, boa resistência ao
impacto, à tração e exão. Possuem boa estabilidade dimensional a alta temperatura,
resistência à degradação térmica e à oxidação. Boa resistência a reagentes e
solventes. Eles correspondem à 6,6%.

Eles podem ser divididos em duas categorias: uso geral e uso especial. Os primeiros


são, por exemplo: Polietileno de ulta alto peso molecular (PEUAPM), polióxido de
metileno (POM), policarbonato (PC) e o náilon (poliamida alifática – PA). Os especiais:
poli(tetra uoro-etileno) (Te on – PTFE), poli(éter-eter-cetona) (PEEK) e a poliftalamida
(PPA). Não podemos deixar de citar o  ABS  (acrilonitrila butadieno estireno) e
o  SAN  (estireno acrilonitrila), que são dois dos plásticos de engenharia mais
utilizados.

Estes são  encontrados  em aparelhos eletrônicos, eletrodomésticos, celular, móveis,


brinquedos, dentre outros.

Existem muitas outras resinas, bem como blendas


[https://a nkopolimeros.com.br/servicos/pesquisa-desenvolvimento-e-
inovacao/#blendas] e compósitos [https://a nkopolimeros.com.br/servicos/pesquisa-
desenvolvimento-e-inovacao/#compositos] que não entraram na nossa lista. Não que
eles não sejam importantes, mas o uso destes materiais é muito mais especí co,
fazendo com que o consumo seja muito menor.

A A nko Polímeros [https://a nkopolimeros.com.br/] trabalha com análise das


propriedades de todos estes materiais através dos ensaios laboratoriais
[https://a nkopolimeros.com.br/servicos/ensaios-laboratoriais/] . Além disso realiza
projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
[https://a nkopolimeros.com.br/servicos/pesquisa-desenvolvimento-e-inovacao/] ,
além do estudo sobre análise de falhas [https://a nkopolimeros.com.br/analise-de-
falha/] .
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Nós recomendamos:

Plásticos de Engenharia – Principais Tipos e Sua Moldagem por Injeção –  Edson


Roberto Simielli

ABIPLAST – Per l 2017

Resistência ao impacto: Como determinar?


31 de julho de 2018 / 1 Comentário / em Conceitos e De nições de Polímeros, Ensaios e Análises de

Caracterização / por Marcelo Diego Miagusuku

Resistência ao impacto pode determinar as


aplicações de um produto
O teste de Resistência ao Impacto avalia as propriedades dos materiais sob uma
solicitação de alta carga sob um curto espaço de tempo, sob altas velocidades. É,
portanto, um ensaio determinante das propriedades de curta duração de um
material. Diferentemente das propriedades de longa duração, não avalia a sua
variação em função do tempo. Para polímeros é um ensaio de grande importância
na determinação de seu desempenho mecânico e, consequentemente, de suas
aplicações.

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Como mensurar a resistência?


Os testes de Resistência ao Impacto mais comuns são os chamados testes
pendulares. Nestes ensaios a amostra é atingida por um pêndulo de determinada
massa, que é levantado a uma determinada altura, ou seja, com uma determinada
energia potencial, provocando deformação ou fratura no material. A energia
absorvida pelo material é então calculada pela diferença de altura alcançada pelo
pêndulo antes e depois de atingir a amostra. A energia absorvida é reportada em
termos de energia absorvida por unidade de espessura (J/m) ou energia absorvida
por unidade de área.

Destes ensaios, destacam-se os métodos Charpy e Izod de impacto, frequentemente


realizados em polímeros de acordo com as normas ASTM D256, ASTM D4812, ASTM
D6110 , ISO 179 e ISO 180. O ensaio Izod é realizado em amostras engastadas
verticalmente, enquanto no método Charpy, a amostra se encontra em posição

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horizontal, como uma exão de três pontos. Entre as normas mencionadas, as


principais diferenças se encontram nas dimensões padrão de corpos de prova e
necessidade ou não de entalhe e suas dimensões. O entalhe é um ponto
concentrador de tensão que é criado nas amostras de forma a proporcionar uma
fratura frágil ao invés de dúctil durante o ensaio.

Figura: Equipamento de Ensaio de Impacto

O teste pode ser comprometido se não seguir as normas


Os materiais poliméricos e os compósitos, no entanto, têm suas propriedades
in uenciáveis por alguns fatores como temperatura do ensaio, pois se comportam
de maneira frágil abaixo de determinada temperatura, da sua susceptibilidade ao
efeito concentrador de tensão do entalhe, das suas características como massa
molar, copolimerização ou presença de partículas de elastômeros, ou cargas e
reforços brosos, entre outros. Dada aí a importância da realização destes ensaios
sob as normas e interpretados por pessoal técnico quali cado para analisar a
in uência destes vários fatores na propriedade obtida.

A  A nko Polímeros realiza ensaios de resistência ao impacto tanto Charpy quanto


Izod. Atendemos as normas  ASTM D256, ASTM D4812, ASTM D6110 , ISO 179 e ISO
180.  Além disso, criamos dispositivos para atender melhor as solicitações. Com
nossa área de  Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
[https://a nkopolimeros.com.br/servicos/pesquisa-desenvolvimento-e-inovacao/] ,
podemos desenvolver estratégias e projetos com o intuito de aprimorar os materiais
e produtos. Tem  interesse  em saber mais sobre nossa área de  PD&I?  Acesse  aqui
[https://a nkopolimeros.com.br/servicos/pesquisa-desenvolvimento-e-inovacao/]
 para saber mais.

Tem interesse em realizar um Ensaio de Resistência ao Impacto?


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laboratoriais/ensaios-mecanicos/#impacto
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mecanicos/#impacto]

Gostou  da matéria? Tem  mais  no nosso  blog. Con ra mais


em: www.a nkopolimeros.com.br/blog [https://www.a nkopolimeros.com.br/blog]

Nós indicamos:

1) Mechanical Properties of Polymers and Composites. Robert F. Landel, Lawrence E.


Nielsen, 2ª Edição, CRC Press, 1993

2) Normas ASTM D256, D4812, D6110 e ISO 179 e 180.

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12/07/2019 Arquivos Conceitos e Definições de Polímeros - Página 2 de 3 - Afinko

Amarelou!! Entenda agora como ocorre a


degradação.
26 de julho de 2018 / 1 Comentário / em Análise de Falhas, Conceitos e De nições de Polímeros, Ensaios

e Análises de Caracterização, Reciclagem, Degradação e Estabilização / por Marcelo Diego Miagusuku

Você já deve ter tido algum produto de


plástico que amarelou, não?
É comum que produtos antigos feitos de plástico [https://a nkopolimeros.com.br/o-
que-sao-polimeros/] adquiram uma cor amarelada. Neste texto nós vamos te
mostrar o por que isso ocorre.

Uma das principais características dos plásticos [https://a nkopolimeros.com.br/o-


que-sao-polimeros/] (polímeros [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-
polimeros/] ) é a sua durabilidade. Em geral, eles podem durar muitos e muitos anos,
chegando a mais de 200 anos até a completa degradação. E esse é um dos motivos
deles serem tão úteis. Ainda por isso que devemos nos atentar ao descarte correto e
buscar a reciclagem [https://a nkopolimeros.com.br/importancia-da-reciclagem/] ,
para evitar que os plásticos quem pelos aterros sanitários, rios e mares.

Figura: Brinquedo amarelado e outro na sua cor original.

O que acontece para ele amarelar?


Apesar da sua longevidade, o plástico [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-
polimeros/] não é perfeito. Com o tempo ele pode mudar de cor, tornar-se
quebradiço, empenar, dentre outros fatores. Quando esses efeitos ocorrem,
podemos observar nitidamente que houve degradação na estrutura do polímero
[https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] . Essa alteração faz com que o
comportamento do plástico [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/]
mude, de forma que ele perde sua função inicial como produto  devido a não
possibilidade de se prever a falha.

Falamos um pouco sobre análise de falhas aqui


[https://a nkopolimeros.com.br/analise-de-falha/] .

A degradação é qualquer reação química destrutiva dos polímeros


[https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] , causando uma modi cação
irreversível nas propriedades. Ela pode ser causada por agentes físicos e/ou
químicos, e por um ou mais agentes. São exemplos de agentes: exposição à luz
visível, temperaturas extremas, umidade ou exposição a solventes.

A exposição aos raios UV é um dos principais motivos para a degradação e para o


amarelecimento. Ela pode fazer com que os plásticos
[https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] mudem de cor, rachem,

https://afinkopolimeros.com.br/category/conceitos-e-definicoes-de-polimeros/page/2/ 13/19
12/07/2019 Arquivos Conceitos e Definições de Polímeros - Página 2 de 3 - Afinko

quebrem [https://a nkopolimeros.com.br/analise-de-falha/] ou até derretam. Em


geral, essa exposição causa uma degradação de nível super cial, ocorrendo a cisão
da cadeia principal do polímero [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-
polimeros/] . Isso faz com que possam ser formadas ligações cruzadas, a
substituição ou eliminação de grupos laterais e até mesmo a reação entre eles.

Dependendo do problema e do uso pretendido do polímero


[https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] , o fabricante pode adicionar
aditivos. Estes são materiais adicionados como componentes auxiliares dos
polímeros [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] . A inclusão de
aditivos nas formulações, ou composições, visa alguns fatores como abaixar o custo,
modi car e/ou melhorar diversas propriedades, facilitar o processamento
[https://a nkopolimeros.com.br/processamento-de-polimeros/] , colorir, etc. Dentre
as propriedades a serem melhoradas está a degradação. Os aditivos podem
di cultar a ação dos agentes físicos e/ou químicos, tornando o produto polimérico
[https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] mais resistente a eles. Em
geral, todos os polímeros [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/]
recebem aditivos, sendo os principais os antioxidantes e auxiliadores de
processamento [https://a nkopolimeros.com.br/processamento-de-polimeros/] .

É preciso esperar amarelar para saber que houve


degradação?
A resposta para essa pergunta é: não.

Nós da A nko Polímeros temos diversas técnicas de análise que podem determinar
se houve ou não degradação. Uma delas é a a análise de FTIR
[https://a nkopolimeros.com.br/o-que-e-analise-de-ftir/] : espectroscopia no
infravermelho com transformada de Fourier [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-
e-analise-de-ftir/] . Dependo do tipo de degradação, são formados subgrupamentos
químicos que são oriundos desta, e dessa forma pode-se dizer se houve ou não
degradação. Entretanto, não é possível saber quantitativamente o quanto degradou.

Outros ensaios são de Envelhecimento Térmico em Estufa e Espectroscopia na


Região do Ultravioleta-visível. O primeiro consiste em expor amostras em uma
estufa com temperatura controlada e com circulação de ar forçada para avaliar
possíveis alterações das propriedades físicas e químicas de acordo com o tempo de
envelhecimento. Já o segundo permite a caracterização de grupos funcionais
orgânicos, identi cação de íons metálicos em solução bem como a quanti cação de
diversos componentes orgânicos e inorgânicos. Dessa forma, assim como o FTIR
[https://a nkopolimeros.com.br/o-que-e-analise-de-ftir/] , a partir dos
subgrupamentos químicos é possível determinar se houve ou não a degradação.

Esses são alguns exemplos, porém existem outros que podemos fazer.

Tem interesse em realizar alguma análise? Acesse nosso site e solicite um


orçamento:  https://a nkopolimeros.com.br/servicos/
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Gostou da matéria?
Acesse essa e outras em nosso blog:  https://a nkopolimeros.com.br/blog/
[https://a nkopolimeros.com.br/blog/]

Polímeros Termocrômicos: Mudam de cor com a


temperatura
19 de julho de 2018 / em Conceitos e De nições de Polímeros / por Marcelo Diego Miagusuku

Já ouviu falar de polímeros termocrômicos?


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12/07/2019 Arquivos Conceitos e Definições de Polímeros - Página 2 de 3 - Afinko

O que é?
Termocromismo  é a propriedade de  substâncias  que mudam de  cor  com o
aquecimento e resfriamento.  Essa propriedade pode fornecer certo conforto e
facilidade no cotidiano das pessoas. Por exemplo, imagine como seria bom ter uma
pulseira que mostrasse, através da sua coloração, quando um bebê está com febre.
A propriedade de termocromia pode aparecer em polímeros
[https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/]   termoplásticos, termo xos,
géis ou qualquer tipo de revestimento.

Alguns polímeros [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] podem ser


termocrômicos por natureza, como o polidiacetileno, entretanto, nem sempre
apresentam a termocromia em seus estados naturais. Para conferir tal propriedade
aos polímeros que não a possuem, podem ser incorporados aditivos termocrômicos
ou através da interação físico-química entre a matriz polimérica e um aditivo, ambos
não-termocrômicos, de forma que a propriedade seja causada pelo design do
material.

Onde é usado?
Os polímeros [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] termocrômicos
atuais tem seu uso restrito, apesar de uma imensa gama de potenciais aplicações.
Isso se deve ao fato de terem um tempo de reação longo às mudanças de
temperatura. Além de demorarem a voltar à cor inicial, eles possuem uma restrição
quanto à faixa de temperatura, devido ao fato de possuírem uma estrutura irregular
com interações moleculares fracas.

Eles são muito utilizados em sensores biológicos, janelas inteligentes que se


adequam à luz solar e em tintas e tecidos.

Figura: Tecido com polímero termocrômico. Fonte: Diseño de Interiores

As pesquisas não param


Pesquisadores do Instituto Fraunhofer de Pesquisa de Polímeros Aplicados
[https://www.brazil.fraunhofer.com/en/fraunhofer_institutes/fraunhofer_ict.html] ,
em 2013, projetaram um novo polímero [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-
sao-polimeros/] termocrômico. Partindo do cloreto de cianidina, criaram um corante
de antocianidina. Este, dependendo da temperatura, se mostra na sua cor neutra ou
na sua forma anidrobase aniônica de cor violeta. A mudança estrutural do corante é
explicada pela formação reversível de complexos de PLA-corante, desencadeados
por mudanças conformacionais do esqueleto do polímero, como mostrado na gura
abaixo.

https://afinkopolimeros.com.br/category/conceitos-e-definicoes-de-polimeros/page/2/ 15/19
12/07/2019 Arquivos Conceitos e Definições de Polímeros - Página 2 de 3 - Afinko

Figura: Mecanismo de termocromia – Fonte: Scientific Research.

Essa descoberta poderia trazer muitos benefícios. Por exemplo, poderia substituir o
termômetro de mercúrio pelo de polímero [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-
sao-polimeros/] , trazendo uma leitura precisa e instantânea da temperatura
corporal. Poderia também ser aplicado em bolsas de sangue, indicando se as
condições de temperatura estão corretas para armazenamento. Isso facilitaria o
trabalho dos pro ssionais da saúde e dos pais com seus lhos.

Gostou desta matéria? Tem interesse em saber mais sobre o mundo dos polímeros?

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HDT e Vicat: Temperaturas que determinam o uso do


produto!
17 de julho de 2018 / 1 Comentário / em Conceitos e De nições de Polímeros, Ensaios e Análises de

Caracterização / por Marcelo Diego Miagusuku

Temperaturas: Deflexão Térmica e


Amolecimento Vicat
Mas o que são essas temperaturas?!    
A temperatura de de exão térmica  é aquela na qual um material apresenta um
decréscimo de suas propriedades mecânicas. Os ensaios que possibilitam a
determinação dessa temperatura permitem que seja estabelecido um intervalo de
aplicação no qual o polímero pode ser utilizado como um material rígido. A
temperatura de amolecimento de um polímero está intimamente relacionada com
transição vítrea para polímeros amorfos e semicristalinos, e com a temperatura de
fusão, para polímeros cristalinos. A temperatura na qual o amolecimento é
observado encontra-se, em geral, entre Tg e Tm, variando de acordo com o grau de
cristalização de polímero.

Como determiná-las?
Os ensaios utilizados para estabelecer o limite superior de operação para produtos
poliméricos são os ensaios de Temperatura de De exão Térmica (HDT) e o de
Temperatura de Amolecimento Vicat. Em ambos os ensaios uma tensão constante
é imposta ao material com o aumento linear da temperatura, controlada com o uso
de um banho de óleo de silicone aquecido.

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12/07/2019 Arquivos Conceitos e Definições de Polímeros - Página 2 de 3 - Afinko

Figura: Equipamento da AFINKO de Ensaios de HDT e Temperatura Vicat

O ensaio de HDT permite a obtenção da temperatura necessária para de etir uma


barra polimérica quando uma tensão de exão é imposta. Este ensaio é realizado
sob tensões padronizadas por normas, que podem ser de 0,46 MPa ou 1,8 MPa e
seu resultado permite a de nição da temperatura máxima na qual um material pode
ser utilizado quando tensionado em exão. Alguns fatores como cargas ou
plasti cantes podem elevar o valor de HDT de um material.

O ensaio de temperatura de amolecimento Vicat difere do HDT na forma em que a


amostra é solicitada. Neste ensaio um indentador de ponta plana com carga pré-
de nida deve penetrar a superfície da amostra até uma profundidade padronizada.
Quando o indentador atinge a profundidade de 1mm,  a temperatura é registrada.
Neste ensaio, assim como no HDT, o aumento da temperatura é linear e as cargas
utilizadas podem ser de 10N ou 50N, como especi cado por normas. O ensaio
permite a de nição da temperatura de trabalho máxima que um material pode ser
submetido quando solicitado sob compressão.

Tem interesse em realizar algumas dessas análises? Solicite um orçamento:

Vicat:  https://a nkopolimeros.com.br/servicos/ensaios-laboratoriais/ensaios-


termicos/#vicat [https://a nkopolimeros.com.br/servicos/ensaios-
laboratoriais/ensaios-termicos/#vicat]

HDT:  https://a nkopolimeros.com.br/servicos/ensaios-laboratoriais/ensaios-


termicos/#hdt [https://a nkopolimeros.com.br/servicos/ensaios-
laboratoriais/ensaios-termicos/#hdt]

Gostou da matéria?!
Acesse nosso blog para conhecer mais sobre os
polímeros:  https://a nkopolimeros.com.br/blog/
[https://a nkopolimeros.com.br/blog/]

Nós recomendamos:

M. AKAY – Introduction to polymer science and technology. v. 19.

M. BIRON – Thermoplastics and Thermoplastic composites – Technical Information


for Plastics Users.

https://afinkopolimeros.com.br/category/conceitos-e-definicoes-de-polimeros/page/2/ 17/19
12/07/2019 Arquivos Conceitos e Definições de Polímeros - Página 2 de 3 - Afinko

Transições Térmicas: Temperatura de Transição


Vítrea (Tg)
3 de julho de 2018 / 2 Comentários / em Conceitos e De nições de Polímeros / por Marcelo Diego

Miagusuku

A temperatura de transição vítrea está


associada unicamente com a fase amorfa e é
observada apenas em polímeros amorfos e
semicristalinos.
 

No contexto dos polímeros [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/] e


suas aplicações, o conceito de temperatura de transição vítrea (Tg) é uma das
propriedades térmicas fundamentais e pode ser usada para distinguir duas
categorias de polímeros: os plásticos e os elastômeros (borrachas). A temperatura
de transição vítrea está associada unicamente com a fase amorfa dos polímeros e,
portanto, é observada apenas em polímeros amorfos e semicristalinos.

Devido à complexidade estrutural dos poliméricos, a Tg não constitui uma


temperatura única, mas sim um conjunto de temperaturas. Uma temperatura
representativa deste conjunto é selecionada conforme a norma ASTM E1142-15,
abaixo da qual um polímero [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-sao-polimeros/]
se torna duro e frágil (estado vítreo) e acima da qual o mesmo polímero é macio
(estado “borrachoso”).

Em termos experimentais, é acima da transição vítrea que o material se torna um


líquido viscoso e escoa. É, por isso, essencial conhecer a temperatura de transição
vítrea quando se pretende selecionar um polímero para uma determinada
aplicação.

O que ocorre na temperatura de transição vítrea (Tg)?


Para entender o que ocorre na temperatura de transição vítrea deve-se ter em
mente que as propriedades físicas nos materiais poliméricos. Eles dependem da
mobilidade da cadeia polimérica, e assim, estão associadas a restrições nos graus de
liberdade translacionais, rotacionais e vibracionais. Dessa forma, a medida que a
temperatura diminui restringe-se a energia fornecida e consequentemente os
movimentos moleculares.

Abaixo da Tg o material encontra-se em um estado vítreo em que sua energia


interna não é su ciente para que ocorra o deslizamento de uma cadeia em relação
à outra e, portanto, as cadeias moleculares não apresentam mobilidade e o material
torna-se rígido. Com o aumento da temperatura, a energia fornecida ao material
torna-se su ciente para que as cadeias da fase amorfa adquiram mobilidade. A
transição vítrea se re ete macroscopicamente através de mudanças em vários tipos
de propriedades, como por exemplo: capacidade calorí ca, coe ciente de
expansividade térmica e propriedades viscoelásticas.

Como medir a temperatura de transição vítrea?


As temperaturas de transição vítrea podem ser medidas por meio das técnicas de
Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) [https://a nkopolimeros.com.br/dsc-o-
que-e-e-para-que-serve/] ou Análise Térmica Dinâmico-Mecânica (DMTA). A análise
de DSC [https://a nkopolimeros.com.br/dsc-o-que-e-e-para-que-serve/] é a técnica
mais utilizada devido à facilidade de preparação de amostras e rapidez de
realização, além de ser aplicável à materiais sólidos e líquidos. Este ensaio consiste
em medir a quantidade de energia necessária para estabelecer o equilíbrio térmico
entre uma amostra e um material inerte de referência.

https://afinkopolimeros.com.br/category/conceitos-e-definicoes-de-polimeros/page/2/ 18/19
12/07/2019 Arquivos Conceitos e Definições de Polímeros - Página 2 de 3 - Afinko

Figura: Curva típica de DSC

A análise térmica dinâmico-mecânica baseia-se na medição do comportamento


mecânico de um material em função da temperatura, frequência, tempo, tensão ou
combinação desses parâmetros, para uma gama de temperaturas. Esse método
apresenta bastante precisão, mas, devido à as diversas formas de ensaio possíveis
(tração, exão, etc), o valor de Tg obtido irá ser diferente para cada ensaio.

Gostou de aprender mais sobre polímeros [https://a nkopolimeros.com.br/o-que-


sao-polimeros/] ?

Aprenda mais agora!


Acesse nosso blog: www.a nkopolimeros.com.br
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Nós recomendamos:

Sebastião V. Canevarolo – Ciência dos polímeros.

Leni Akcelrud – Fundamentos da ciência dos polímeros.

Donald R. Askeland e Pradeep Prabhakar Phulé – The science and engineering of


materials.

Anil Kumar e Rakesh K. Gupta –  Fundamentals of polymer engineering, revised and


expanded.

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