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Texto: 1 Pedro 3.

13-22

Introdução

O mal é um grande mistério no mundo em que vivemos. Vemos pessoas boas


sofrendo e morrendo e, ao mesmo tempo, pessoas más e sem qualquer
escrúpulo tendo, aparentemente, uma vida de total regalias e prazeres. Mesmo
para o crente isto não é fácil. Pior ainda é quando isso atinge a nossa vida ou de
alguém muito próximo a nós.

No entanto, as provações e sofrimentos não devem fazer com que


desanimemos. Na verdade se trata de uma oportunidade que Deus nos dá. Ele
quer se fazer conhecido. E quer tornar as grandes coisas deste mundo em nada,
para enaltecer o seu nome por aquelas que o mundo julga como nada.

Somos instrumentos nas mãos do Redentor. Por trás de uma providência


carrancuda, o sorriso de Deus se escancara para o mundo perdido.

Assim sendo, as injustiças deste mundo, a maldade que nos acomete, mesmo
quando não a merecemos, mostram um plano muito maior do que nossa vista e
fé limitadas podem perceber.

Deus quer que o mundo olhe para seu Filho Amado, Jesus Cristo.

Vejamos, portanto, o que podemos aprender com este texto e como não
precisamos temer quando nos fizerem o mal, pois ELE QUER ALGO
DIFERENTE PARA SEUS FILHOS.

VEJA COMO VOCÊ DEVE REAGIR. NÃO TEMA QUANDO LHE FIZEREM O
MAL

1. Sejam Zelosos no que É Bom

Pedro inicia este trecho com uma pergunta que, com certeza, estava no coração
de seus leitores que estavam sofrendo.

E se, mesmo fazendo o bem – o que era um dever da parte deles – ainda assim
eles sofressem o mal?
Pedro, então, inicia com uma pergunta retórica, cuja resposta já estaria
subentendida: ninguém poderá maltratá-los quando vocês forem zelosos do que
é bom.

Esta ação de bondade – a qual ele já havia se referido no texto anterior, quais
sejam, a submissão mútua, o compadecer-se uns dos outros, a amizade
fraternal, a misericórdia para com os que dela necessitam, a humildade no
comportamento, os lábios que bendizem ao invés da maldizer – deve ser
buscada ao máximo.

Para tanto, Pedro usa o termo zelosos, que no original grego é a mesma palavra
para se referir aos zelotes – o grupo político religioso, uma espécie de
guerrilheiros que se empenhavam com todas suas forças a fim de conseguir seus
objetivos.

Ele quer dizer que, assim como os zelotes foram fiéis em seu desejo de ver a
nação de Israel livre de Roma, da mesma forma, os cristãos devem agir como
eles na prática daquilo que é bom, não importando o que aconteça ou quais os
resultados por parte daqueles que forem seu objeto de bondade.

Esse é um ensino muito sério para nós cristãos. O mundo de hoje busca fazer o
bem com a finalidade de ser visto ou elogiado.

Num grau ainda maior, muitos procuram fazer algum suposto ato de bondade
com a finalidade de obter algum favor em troca.

Quando isto não acontece, rapidamente essas pessoas perdem o desejo de


continuar a agir desta forma. Elas, e nós também, desistimos das ações corretas
que glorificam a Deus e edificam a vida de nosso próximo.

Rapidamente passamos a nos concentrar nos malefícios sofridos e, concluímos,


portanto, que não vale à pena continuar e, também, que aqueles a quem nos
dedicamos completamente não são merecedores de tal ação.

Tal pensamento não pode estar na mente do cristão. Seu dever é o de ir adiante,
de pagar o mal com o bem, de amar seus inimigos, de jamais desistir de agir
conforme o chamado feito pelo Deus que o salvou.
Sim, o resultado nem sempre é aquele que desejamos. Na maioria das vezes o
exemplo de vida do cristão irá redundar em simpatia, mesmo por parte daqueles
que o perseguem.

Contudo, a decisão de se fazer o que agrada a Deus pode, em muitos casos,


redundar em sofrimento. E o termo usado no texto original se refere a
sofrimentos físicos e emocionais por motivo da fé que os crentes possuíam.

Ainda hoje os cristãos no mundo todo podem estar sofrendo toda sorte de
mazelas por causa daquilo em que professam crer. O que ele deve fazer em
situações como essas?

Primeiro, considere-se um bem-aventurado. O termo bem-aventurado, como


você provavelmente já sabe, significa feliz. Quando fazemos aquilo que agrada
a Deus, quando tratamos às pessoas como ele deseja e, ainda assim,
recebemos a injustiça como pagamento, não devemos ficar com pena de nós
mesmos, pelo contrário, devemos procurar a felicidade, não com o ato de
injustiça em si, mas com o fato de sabermos que Deus conhece todas as coisas
e está o nosso lado e todo o tempo.

Nas palavras de John Knox, reformador escocês: Com Deus ao seu lado, o
homem está sempre em maioria. E porque não dizer, com Deus ao nosso lado,
fazendo a vontade dele, temos motivo de sobra para sermos felizes, pois é o
reconhecimento dele que desejamos.

Segundo, não tenha medo. As ameaças dos homens não se podem comparar
com os elogios e bênçãos da companhia do Deus bondoso.

Porém, sucumbir diante das ameaças dos homens e desejar seus elogios, é
receber sobre si a desaprovação de Jesus, o Salvador. Guardai-vos de exercer
a vossa justiça diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles, doutra
sorte, não tereis galardão junto de vosso Pai celeste. Quando tememos os
homens, Deus se torna pequeno.

Porém, quando tememos a Deus a opinião e aprovação dos homens se torna


nula. Não permita que o medo congele seu coração e o afaste do querer de
Deus.
Terceiro, não fique inquieto (a palavra grega no original é taraxtêté que vem de
tarássô). A ideia do termo usado por Pedro é de um profundo estresse que traz
grande inquietação.

O que devemos entender é que, mesmo quando estamos fazendo aquilo que
Deus requer em sua Palavra, mesmo quando praticamos a justiça para com
nosso próximo, e ainda assim sofremos em nossa vida, não devemos ficar
desanimados.

Não podemos permitir que nosso coração pecaminoso ou que Satanás venham
destruir nossa confiança naquele que prometeu estar ao nosso lado em todos os
momentos da vida.

Não devemos perder o sono quando o mal nos assola. Não devemos olhar
apenas para as circunstâncias, mas para aquele que vê e aprova a vida daqueles
que o amam. Se Cristo é nossa defesa, que mal poderá nos fazer o homem? Se
ele está ao nosso lado, por que não deitar e logo pegar no sono?

2. Santificai a Cristo como Senhor

Quando o ímpio passa momentos difíceis ele foge, ele se fecha em si mesmo,
ele pensa em si mesmo, ele perde a perspectiva daquilo que lhe rodeia.

Mas, os momentos de luta são, na vida do cristão, momento de oportunidade.


Nem o mais profundo abismo ou perseguição podem fazer com que os filhos de
Deus percam a perspectiva de seu chamado.

E é justamente sobre isso que Pedro está dizendo aqui. Antes do medo e da
inquietação que a luta traz, antes que a tentação do inimigo inunde o coração de
incredulidade, temos que agir.

Há muito mais ao nosso redor do que somente as dificuldades da vida. E dentre


tantas coisas que Deus nos confiou, a principal delas é a atitude de santificar
Cristo como Senhor, em nosso coração.

Mas, o que é santificar a Cristo no coração (ou dentro do coração)?

Ora, Pedro está mostrando que o fato de Jesus se tornar Senhor da nossa vida
– no original grego temos a palavra que se refere ao proprietário – começa em
nosso coração, na transformação interior da vida do crente. O coração é a parte
central da existência humana.

Quando o coração é controlado por Jesus Cristo, dedicamos toda nossa vida a
ele. Como consequência, ficamos livres do medo.

Quando os momentos difíceis chegam é que mostramos que Cristo é o dono do


nosso viver, pois mostramos a todos os que nos rodeiam que, por mais profunda
que seja a dor e a dificuldade, ele continua a ser o guia da nossa vida.

Pedro faz uma referência a Isaias 8.13 – uma palavra de ânimo diante da
ameaça da invasão do exército Assírio. Ainda que o mundo queira nos destruir,
com Cristo no coração encontramos toda coragem possível para realizar sua
vontade.

Se alguém que deve realmente ser temido e respeitado, não são os homens com
suas ameaças, mas o Deus Todo-Poderoso.

Estando preparados para responder a todo aquele que pedir razão da esperança
que há em vós.

Quando santificamos Cristo no coração é que nos preparamos para responder


aos que pedem a razão da esperança que há em nós.

Quando Cristo não é o Senhor absoluto de nossa vida, não nos preparamos
adequadamente para responder àquilo que requerem de nós, no que diz respeito
à nossa fé. Responder – no grego apologían mesma raiz da palavra apologética,
que nada mais é que defender a fé diante dos que se levantam contra ela.

Todo cristão é chamado a defender a sua fé diante de TODOS os que perguntam


ou a questionam.

O cristão deve ter tal conhecimento que o torne capaz de levar outros a Cristo,
refutar as acusações dos incrédulos, e apresentar o verdadeiro Jesus aos
membros das seitas que batem à porta da sua casa.

Este tem sido um sério problema para uma geração que não está disposta a ler
a Bíblia de maneira individual, que não está disposta a aprender os ensinos
Bíblicos oferecidos na igreja (a Escola Dominical é negligenciada, portanto, cada
vez menos crentes são capazes de fazer isso).
E quando o mundo não tem as respostas que precisa, acaba encontrando as
respostas mentirosas que seu coração pecaminoso deseja. Você já refletiu sobre
isto?

Quem deve receber nossa pronta resposta? Aquele que vos pedir – o verbo
grego tem o significado de um pedido feito com urgência, de uma demanda
contra aquele que é perguntado.

O texto não está dizendo que teremos que responder em toda situação – por
isso lemos na passagem a expressão com boa consciência. É necessário ter
discernimento para saber quando, o quanto e para quem falar.

Todavia, sempre que houver oportunidade, devemos dirigir nossa resposta aos
que questionam nossa fé. Evangelizando e respondendo a todos que ainda não
se submetem a Cristo

Qual a pergunta que os perseguidores fazem? A razão da nossa esperança.

O que o texto bíblico quer dizer é que, ao verem nosso procedimento, mesmo
quando somos perseguidos ou maltratados, ou até mesmo, quando o sofrimento
acontecer, mostraremos que a nossa esperança está firme e não confunde,
porque o nosso coração e vida já não mais nos pertencem, pelo contrário, foram
completamente entregues nas mãos daquele que nos conduz em triunfo.

Enfim, a nossa esperança é fruto daquilo em que nosso coração transformado


nos tornou.

Nas palavras do apóstolo Paulo: Justificados, pois, mediante a fé, temos paz
com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo; por intermédio de quem
obtivemos igualmente acesso, pela fé, a esta graça na qual estamos firmes; e
gloriamo-nos na esperança da glória de Deus.

E não somente isto, mas também nos gloriamos nas próprias tribulações,
sabendo que a tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência;
e a experiência, esperança.

Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso


coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado. (Rm 5.1-5)

Esta resposta deve ser feita com mansidão e respeito aos que nos questionam.
Por maior que seja a aparente afronta contra Deus e contra nós, todas as vezes
que Deus conceder a devida oportunidade, nós devemos dar a resposta com
total brandura.

A brandura, a mansidão, o domínio próprio são características do verdadeiro


cristão cheio do Espírito Santo.

Ao agir assim, somente um resultado será esperado. Os difamadores ficarão


envergonhados. Porque, no final, eles não terão outra coisa a que criticar ou falar
mal, se não o nosso bom procedimento que é guiado não pelo próprio coração,
mas sim, pela santa e soberana vontade de Cristo, contida em sua Palavra.

Enfim, uma vida cujo coração está centrado em Cristo e que o coloca como o
centro da vida será sempre uma vida de profundo testemunho em qualquer
época, para todas as pessoas.

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