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Devido os diversos conflitos que vinham ocorrendo em toda Europa, pela pressão napoleônica, a corte portuguesa

sem muitas opções resolveu transferir-se para sua mais importante colônia, o Brasil. Contando com o apoio de seus
aliados ingleses. Uma grande peculiaridade brasileira foi o acontecimento de a metrópole ter se mudado para a
colônia. Desta forma o Brasil seria transformado numa poderosa fortaleza, onde o absolutismo poderia triunfar de
uma maneira que parecia não ser mais possível na Europa. Ao chegar ao país Dom João trouxe consigo sua linhagem
e a nobreza, somando um grande número de pessoas. Neste período o Rio de Janeiro teria se tornado uma cidade
portuguesa, pois a urbanização do Rio se deu através no desalojamento dos moradores da cidade para dar espaço à
corte que chegava. Isso gerou insatisfação à população na época. Segundo Cabral de Mello só depois de muito
tempo que o Rio veio a se tornar de fato uma cidade brasileira. Outra questão foi a abertura dos portos aos países
amistosos concedida por Dom João, dentre outras medidas Com a vinda da Coroa houve a transformações na
colônia, há assim uma reconfiguração do Império Português, já que o Brasil torna-se cede do Império. Juntamente
com a vinda da corte vêem elementos característicos da coroa portuguesa, gerando enorme impacto na vida da
sociedade da época. Alguns atores chegam a dizer que a corte que aqui chegou seria uma corte parasita, na qual
explorava as Províncias a fim de manter a mesma estrutura que possuíam na Europa. Os habitantes do Brasil
deveriam encarar uma transformação político-cultural, tudo para assegurar uma sociedade livre da desordem e
tentar manter um governo monárquico em uma era de revoluções. Segundo alguns historiadores portugueses como
Antônio Ventura e Rui Ramos a intenção da transferia da corte seria uma tentativa de preservação física da família
real, e que está decisão não foi algo feito sem planejamento como algumas vertentes historiográficas retratam.
Alguns autores exaltam a importância da vinda da coroa para o Brasil, José Murilo de Carvalho, por exemplo,
acredita que a unidade territorial se deu graças a vinda da coroa, que evitou uma possível fragmentação do país, e
que isso é responsável pelo “Brasil de hoje”. Há controvérsias quanto a isso, Cabral de Mello não acreditava que
Dom João VI seria o responsável pela unidade do país, mas que esta teria sido construída ao longo do tempo.Sabe-
se hoje na historiografia sobre o absolutismo europeu que esse poder absoluto do rei é bem relativo, mesmo se
tratando de um governo absolutista era preciso atender a certas pressões sociais. Há uma forma peculiar nessa
participação ‘’popular’’. A diferença fundamental entre absolutismo e liberalismo é a limitação do poder.
Posteriormente foram constituídas assembléias relativamente populares que queriam fazer uma constituição.
Portugal não queria que fosse disseminado no Brasil os ideais franceses, chegando ate a impedir a entrada de
estrangeiros. Mas em 1820, o movimento constitucionalista vem crescendo, prometendo tornar o país mais
conforme as idéias do século. Neste contexto surgem revoltas ao longo do território, como por exemplo, nas
províncias do norte, que tiveram uma trajetória particular considerada por Luiz g. silva, já que segundo ele ao
contrário do que se imaginava não havia uma antecipação da Independência do Brasil, muito menos uma luta entre
metrópole e colônia. O que se esperava era poder ter uma administração da província mais amplamente, uma busca
pela autonomia provincial. , havia um patriotismo republicano o que seria justificável quanto à nacionalidade, Essas
idéias não tinham um caráter de ruptura. Porem essas idéias republicanas era fortemente combatido, mas a partir
da revolução do Porto elas vão se revitalizar. A sociedade estava em crise, buscavam por uma revolução e esta tinha
caráter ambíguo, através disso houve uma aproximação de alguns setores da sociedade para se ter um estado
constitucionalista. Havia assim dois grupos os que defendiam o liberalismo e os que defendiam o absolutismo, cada
qual tentando defender seus ideais. Alguns setores tentam fortalecer a imagem do monarca e todo o simbolismo
que ela tem, todo isso devido ao receio das proporções que estava se tomando.Haviam diversas limitações do
liberalismo da época, não era algo específico do Brasil, mas a estrutura social, principalmente quanto a questão da
escravidão, já que ela limitava a cidadania, a organização da sociedade da época. Esse assunto nos leva ao se pensar
a questão de nação, o que gera também controvérsias na historiografia, quanto à existência ou não dessa nação, que
não existiria essa concepção antes da independência, e que ela teria demorado a se estabelecer. Quanto a
cidadania, cabe salientar que a escravidão gerava uma hierarquia social. É necessária extrema atenção quanto ao
conceito de povo naquela época, pois se tratava de uma população que possuía condições necessárias e mínimas
para participar politicamente. No Brasil Império a política é feita pelas elites, havia um distanciamento entre a
massa, mas sabe-se que era mais complexa do que já se imaginou. Enquanto o Brasil era sede do reio. Portugal a
situação não era das melhores, o povo encontrava-se depauperado em conseqüência da guerra contra Napoleão e o
comércio estava em decadência devido à abertura dos portos brasileiros. O povo português passou a exigir o retorno
do rei que se encontrava no Brasil. Em 1820, ocorreu a Revolução do Porto, sendo que os revolucionários vitoriosos
passaram a exigir o retorno de D. João VI para Portugal e a aprovação de uma Constituição. Pressionado pelos
portugueses, D. João VI resolveu voltar para Portugal, em abril de 1821. Deixou em seu lugar, no Brasil, o filho D.
Pedro como príncipe regente. Pouco tempo depois, D. Pedro tornou-se imperador, após o processo de
Independência do Brasil (7 de setembro de 1822). Uma questão é se existia ou não um liberalismo no Brasil. Quando
se dá a independência em 1823 o Brasil tinha ainda uma monarquia, uma constituição e tem também um
parlamento, reunido mais tarde. Devido isso alguns autores falam de certa continuidade do absolutismo, isso gera
enormes debates entre estudiosos, devido às limitações do uso dessas práticas.

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