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R ADIO • ELECTRICIDADE • TELEVISÃO

TRANSISTORES
LIÇÃO N9.11

LOCALIZAÇÃO DE AVARIAS EM • RECEPTORES DE TRANSISTORES

Avarias mais usuais


Por experiência, podemos afirmar que mais de. 80%
das avarias normais em receptores de transistores têm co
mo origem deficiências de pilhas e de condensadores eles
trolíticos.
Recordemo-nos,como já várias vezes temos dito,que
o transistor tem uma levada tendência para oscilar. Por
esse motivo, é necess rio eliminar dos circuitos todas
as causas prováveis de realimentações positivas, sobretu
do atraves da linha geral de alimentaçãd,êos electrodos.
Para que a fonte de alimentação não produza rea-
limentação positiva, necessário que a sua impedância
as correntes alternad s seja nula. Consegue-se isso li-
gando em paralelo com a fonte de alimentação vários con-
densadores electrolít'cos de elevada capacidade e utili-
zando . pilhas com resi tencia interna desprezível.
Ora, com a co n t inuação do funcionamento,as pilhas
esgotam-se, traduzindo-se esse esgotamento em diminuição
da tensão e aumento de resistência interna. A diminuição
- 2 - Lição N9.11

de tensão vai modificar todas as polarizações dos transis


tores, provocando perda de ganho e distorção; o aumento
de resistência interna origina o aparecimento de realimen
tação positiva e consequentes silvos e oscilações.
Por isso, a primeira coisa que o técnico deve fa-
zer suando inicia a reparação dum receptor de transisto-
res e substituir-lhe as pilhas por um jogo novo de confi
ança que deve ter sempre na bancada; so após a reparação
feita deve voltar a colocar as pilhas primitivas, se aca-
so estas demonstrarem estar normais.
Os condensadores electroliticos para transistores
raramente "furam", devido 'as levíssimas condições de tra-
balho a que estão submetidos. Porem, e frequente perderem
capacidade, deixandO de executar cabalmente as funções de
acopulamento ou filtragetipara que são colocados nos cir-
cuitos.

VERIFICAÇÃO DE RECEPTORES

Principais pontos de controle

O esquema da fig.78 representa o circuito de um


receptor supérheterodino clássico de transistores. Quan
do o receptor funciona mal, e fácil realizar o andar
defeituoso utilizando um pesquisador Oit um gerador de
sinais. Para operar com metodonum mínimo de tempo,mar
cimos no esquema diferentes pontos onde deverão ser in-
jectados os sinais. Estes pontos são marcados de A a
e as operações sucessivas devem efectuar~ de preferên
cia pela ordem alfabética das letras e ditwwela ordem
sucessiva dos andares. O primeiro ponto a lápnsiderar (A)
encontra-se 'a entrada de:controle de voldeg".
Injectemos,neste ponto, o sinal de 8j' do gerador
de sinais. Se não ouvirmos o sinal no altOilante, e por
que a avaria se situa entre este ponto e ó altofalante,
Lição N9.11

Fig.78
- Lição N9.11

ou seja, encontra-se nos andares de baixa frequencia.Se,


ao contrário, se ouve o sinal, e porque a avaria se en
contra entre o circuito de antena e o detector. A partir
do ponto A, os outros pontos de verificação são B, C, D,
depois da detecção e E, F, G, H antes deste andar. Pode
assim verificar-se,muito rapidamente, em que parte do
receptor está situado o defeito.
Evidentemente, quando se injecta um sinal nos di
ferentes pontos de controle, e necessário ter em conta
as impedâncias do circuito e utilizar a impedância•conve
niente do gerador.
Nos pontos A, B e C utilizar-se-'a uma frequência
de, 400 ou 1000 ciclos. Nos pontos E, F e G o gerador se-
ra regulado para a frequência intermédia (MF) do recep-
tor, cOm uma modulação de 400 ciclos /

, Quanto ao ponto D,o sinal injectado corresponde-


ra a uma frequência da gataa,de acordo com a sintonia do
receptor.

Exame do andar conversor

Reportemo-nos ao receptor realizado segundo o es


quema da fig.78. Com o gerador de sinais, examinam-se su
cessivamente os diferentes andares. Se se encontra um fun
cionamento normal de todos os andares ate ao conversor,a
avaria situa-se certamente neste Ultimo. É uma causa bas-
tante corrente do mau funcionamento do receptor.
O mau funcionamento devido ao andar conversor Po
de ter várias causas difer'entes: transistor defeituoso,
circuito de antena ou 4e entrada interrompido, circuito
oscilador ou de reacção interrompido, capacidade defeitu
osa, mudança de valor ou ruptura duma resistência.
Reportemo-nos á fig.78. Se a avaria se situa no
circuito de entrada de antena (L1-L2-L3-L4) trata-se,sem
dúvida, duma ruptura dos enrolamentos ou duma má soldadu
ra das extremidades. É fácil neste caso efectuar o con-
trole destes circuitos. O condensador CV comporta em pa-
ralelo um u trimmerfiajustável. A avaria pode provir dum
Lição N9.11

curto-circuito deste ltimo ou ainda - o que e muito


mais raro - do própria condensador CV.
As mesmas con iderações se aplicam aos circui-
tes L5-L6-L7 e L8-L9- 10 que podem apresentar as mesmas
anomalias.
transformad r de MF pode igualmente estar in-
terrompido ou em curt -circuito. Esta anomalia pode lo-
calizar-se por medida de tensões.
Se a avaria p ovem dum transistor defeituoso,em
curto-circuito, ou in errompido, as anomalias de polari
zação afectam não som nte o andar respectivo, mas tamijm
os outros. Em todos o casos, proceder-se-lã 'a verifica-
ção do transistor suspeito com um analisador de transis-
tores.
Por vezes, o mau funcionamento pode não ser to-
tal. Pode haver apenas uma sensibilidade diferente nas
extremidades da banda, ou uma má sensibilidade geral.
Se a sensibilidade e ma nos comprimentos de onda
Mais elevados da gama, a causa reside, sem dávida, num
desalinbamento do bob . na osciladora: o remédio consiste
em retocar os trimmer para proceder ao realinhamento pe
lo processo habitual. Este defeito pode igualmente pro-
vir do próprio transi tor.
Se, pelo contrário, a sensibilidade e menor nos
comprimentos de onda Mais baixos, e necessário procurar
o defeito nas bobinas do circuito de antena ou num mau
funcionamento do transistor.
No caso dum receptor com uma gama de ondas curtas,
o oscilador pode não uncionar apenas nesta banda. A cau
sa pode residir numa orrente de oscilação muito fraca e
o transistor está,sem dávida,em causa nesta anomalia.
Um "sopro" em todas as gamas tem a sua exigem nu-
ma ruptura do núcleo le ferrite ou num alinhamento defei-
tuoso.

r
As oscilações podem ser devidas a blindagens de-
feituosas dos transfo madores de MF ou a capacidades de
d.esacopulamento deter' radas.
-6 Lição' 149.11

Quando aparece distorção na recepção de emisso-


res poderosos fortemente modulados, e necessário procu-
rar a causa numa constante de tempo da tensão AVC insu-
ficiente e o remédio reside num aumento de valor da ca-
pacidade de filtragem deste circuito.

Controle da oscilação local

Quando o , receptor funciona bem a partir do 19.


andar de MF, porém não tem captação, a primeira verifi-
cação a efectuar e o controle da oscilação local. Uma a
varia corrente num superheterodino e, com efeito, a au-
sencia da oscilarão local numa ou em todas as gamas. In
sência
felizmente, não e fácil verificar as condições de funci
onamento dum andar oscilador de transistores, enquanto
que, no caso das válvulas, basta para o efeito medir a
corrente ou tensão na resistência da grelha osciladora.
A corrente dum transistor e pr saticamente a mesma quer
oscile ou não; e por isso necessário aplicar um método
de verificação diferente do das válvulas.
Pode assim, por exemplo, utilizar-se um recep-
tor clássico colocado na proximidade, aproximando a sua
antena da bobina osciladora e modificando a sintonia do
receptor entre 950 e 1650 Kc/s. É fácil constatar assim
a oscilação que, no caso de existir, se traduz por sil
vos no receptor de prova.
Uma outra solução consiste em se montar um medi
dor de ondas (ondâmetro), cujo esquema está representa-
do na fig:79 . Este aparelho contém um circuito sintoni
zado constituído por uma bobina montada sobre um varão
de ferrite e um condensador variável de 10/360 pf.
Aos terminais deste circuito e montado um cir-
cuito detector formado por um diodo de germânio (1N295
ou 0A70) carregado com duas resistências em serie R1R2.
Um voltímetro electrónico ou um microamperimetro liga-
dos aos terminais do circuito detector acusam a intensi
dade do sinal rectificado.
O conjunto constituído pelos circuitos ressonan
te e detector e montado numa caixa metálica, da qual
sai para o exterior uma das extremidades do varão de
ferrite.
Lição N9.11

Para a verificação do oscilador basta aproximar


-se o núcleo de ferrite a alguns centímetros do circui-
to oscilador e procu ar o desvio máximo da agulha do mi
croamperímetro actua do sobre o condensador variável de
sintonia Cl. Deve ob er-se, para um acoplamento cerrado,
uma tensão mínima de 1 V no voltímetro electrenico ou u
e
ma corrente mínima d 50)JA.no microamperímetro. No ca-
so de tensões e iate sidades mais fracas, o transistor,
a bobina osciladora o condensador de reacção devem
ser verificados. Se diminuição de amplitude das osci-
lações se produz 'as requencias mais elevadas da gama,o
transistor e, na mai r parte dos casos, o culpado ela a-
varia.

Este defeito pode ainda provir dum mau alinha-


mento e da ausencia,linsuficiencia ou mau estado dos
condensadores dos cixicuitos de base e emissor.

111 11134,11151,e/c

Fig. 79

1
- 8 - Lição N9.11

Causas possíveis do mau funcionamento do oscilador

Se o ganho do transistor diminui 'as frequências


mais elevadas da gama, a oscilação pode cessar ou ser in
suficiente para que o andar funcione correctamente.
Um ganho mais fraco pode ser devido a um transis
tor defeituoso, a tensões incorrectas ou a uma anomalia
no circuito.
Começa-se por verificar as tensões aplicadas aos
eléctrodos do transistor com um voltímetro de resistên-
cia interna elevada: voltímetro electrónico ou voltíme-
tro de 20 000 Q/V. Verificam-se cuidadosamente as tensões
de base e do emissor, que são quase idênticas. A base de
ve ser ligeiramente mais negativa no caso dum transistor
P-N-P e ligeiramente mais positiva no caso dum transistor
N-P-N, quando estes transistores estão montados como con
versores. As diferenças de tensão são,porem,mais impor-
tantes se a conversão de frequência e feita com oscila-
dor separado.
Em vários modelos de receptores, a tensão de osci
lação pode ser modificada. Normalmente, a tensão aos ter-
minais da resistência do emissor do andar conversor deve
ser regulada para 0,06 V com a ajuda dum voltímetro elec
tronico. Para modificara tensão, basta mudar o acoplamen
to entre os enrolamentos do emissor e do colector da bobi
na osciladora. A medida da tensão correcta e feita quando
o condensador variável está com a sua capacidade máxima.
Quando está inteiramente aberto, a tensão não de-
ve ser inferior a um determinado valor. Pode ser necessá-
rio modificar a tensão de oscilação no caso de mudança
dum transistor. Se a tensão de'oscilação local e muito
fraca, as oscilações podem cessar, particularmente para
as frequências menos elevadas da gama ou quando a tensão
da bateria diminui. Uma tensão muito elevada pode provo-
car uma super-reacção nas frequências de sintonia mais e-
levadas.
No caso de amplitude insuficiente de oscilação,
tenta-se modificar a tensão da base ou a tensão do emis-
sor. É mais fácil modificar a tensão do emissor, shuntan-
Lição N9.11

do a resistência do emissor por um potenciOmetro monta-


do como resistência variável. Se a amplitude da oscila-
ção aumenta, a avaria está localizada. Para a mudança
definitiva da resistência do emissor, utiliza-se u*a re
sistência de valor in erior à necessária para o arranque
das oscilações.
A alimentação da base e normalmente assegurada
por um divisor de ten ao, como R1 e R2 da fig.78. R1
de 3,9 KQ e R2 de 27 Q. A tolerância destas resistências
deve ser de apenas 5% no caso duma substituição. Shuntan
do uma ou outra desta resistências, comum potenciámetro
de 25 KQ, por exemplo montado como resistência variável,
fácil modificar a ten ao da base.
Devem tomar r sê certas precauções quando se ensai-
am as bobinas com o ohmímetro: e necessário retirar os,
transistores dos seus suportes para evitar a sua deterio-
ração ou obter indicaRões erradas (salvo.de.terminação em
contrário do construtor). Além disso, •e necessário ter em
conta a polaridade doè condensadores electrolíticos e a po
laridade das pontas de prova do ohmímetro.
A verificação dum transistor por meio dum analisa-
dor de transistores pode não ser concludente, porque não
tem em conta a frequ'encia de trabtrlhopaamplificação não e
medida com uma precisRo suficiente para que seja possível
conhecer as alteraçõeè num transistor montado num certo
circuito oscilador. O método de substituição, quer dizer
a substituição do transistor por um outro do mesmo tipo,
e o mais aconselhável para esta verificação.

As avarias do amplificador de média frequência

Para localizar uma avaria num andar'de média fre


quência, utiliza-se -Lambem o gerador de sinais modulados,
sintonisado para a Media Frequência do receptor (455 Kc/s
no caso do receptor dá fig.78 ).
O gerador e ligado ao colector do andar conversor
ou à base do primeiro transistor de Media Frequência atra
ves duma capacidade de 100 pF. ....
Se o andar fu cionar correctamente, o altofalante
reproduzirá a nota da modulação.
1
- 10 - Lição /49.11

Se o sinal é fraco, esta anomalia pode ser de-


vida a mau alinhamento dos circuitos ou a um transistor
ou uma resistência defeituosos, ou cinda a uma tensão de
CAV muito elevada.
O remédio reside num realinhamento dos transfor
madores MF e na medida das tensões, que revelará uma re
sistencia avariada, uma ruptura num enrolamento ou um
transistor defeituoso. Caso se suspeite deste, será con
veniente comprovar o seu estado num analisador de tran-
sistores.
Se não há nenhum sinal de saída, a avaria pode
residir num transformador de MF interrompido, por exem-
plo, ou no enrolamento da base ou do colector. Pode tam
bem dar-se o caso dos condensadores de desacoplamento
da base ou do colector estarem em curto-circuito. Estes
elementos serão racilmente controlados pela medida das
tensões.
Um andar de MF defeituoso pode ainda ser causa
de distorção nos sinais fortes, quando a tensão CAV e
nula ou insuficiente, ou em consequência de alteração
da resistência de polarização da base, ou ainda devido
a uma tensão do colector muito fraca.

Gerador 100 g

."‘

I 2:141V.
OC4 4F
Tr.1
ÍOC45
10.MF

T r.2
29.MF
0C45

Fig.80
Lição NO2.11

Detecção das oscilações parasitas

As avarias mais correntes dos receptores de:


transistores são devidas es oscilações parasitas. Tra,
duzem-se estas por silvos, distorção, ou pela supres-
são das notas mais agudas, em consequência da atenua-
ção das bandas laterais.
A pesquisa de tensões alternadas de oscilação
com o voltímetro elec ronico, que e o método mais sega
ro no caso das válvul s,'não pode ser utilizado em tran
sistores, devido e in ignificante amplitude das tensões
de oscilação. É neces rio utilizareá-se métodos indi-
rectos.
Um método interessante consiste em acoplar e en
trada do, receptor a salfdadum gerador vobulado e obser-
var no ecran dum oscilloscopio a forma da curva de res-
posta. O osciloscépio e ligado e resistência de carga
de detecção. A curva de resposta normal e'simetricasuma
curva assimétrica indica uma reacção e uma curva com um
pico anormal de amplificação indica uma tendência e au-
to-oscilação.
Para pesquisar a presença das,oscilações parasi
tas, pode-se igualmente empregar um medidor de ondas a-
coplado frouxamente ao circuito detector, tendo-se pre-
viamente desligado o oscilador local do receptor.

Fig.tu
- 12 - LiçãO N9.11

A fig.81 representa o esquema dum medidor de on


das muito simples, semelhante ao já apresentado anteri-
ormente. É constituído essencialmente por um circuito
ressonante compreendendo uma antena ferrite e um conden
sador variável de 365 pF. Um comutador liga em paralelo
um condensador,de 180 pF para as medidas em MF. Um de-
tector de cristal 1N34 e montado sa saída do.circuito res
sonante, e a componente contínua de detecção, aparecendo
aos terminais da resistência de carga de 470 KQ e ligada
a um voltímetro electrónico que funciona como indicador.
O acoplamento entre a entrada do circuito binto-
nisado e o circuito detector do receptor em exame, e
feito por meio dum,fio.isolado, bastando enrolá-lo duas
ou três vezes sa volta do ligação do Ultimo transformador
de Media Frequência' com o detector. No caso dum circuito
impresso, este acoplamento e realizado dispondo o fio pa
ralelamente a saída do Ultimo transformador de Media Fre
quencia.
As oscilações parasitas, se existirem, traduzem-
-se por um desvio da agulha do aparelho de medida.

RCE 253
F. GUEDES -Lisboa

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