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Boas Práticas de Laboratório – BPL

NORMATIVA PARA UTILIZAÇÃO DOS


LABORATÓRIOS DAS ÁREAS DE QUÍMICA,
BIOLOGIA E AFINS NAS ATIVIDADES DE ENSINO,
PESQUISA E EXTENSÃO DA UERGS
Mariele Mazuim Mann
Química Industrial, mestre em Química Analítica pela UFSM
Agente Técnica em Laboratório
mariele-mann@uergs.edu.br
Definição
Sistema de qualidade implantado no laboratório com o
intuito de planejar, organizar, monitorar e registrar a rotina
dos procedimentos realizados;

Conjunto de princípios que irão assegurar a confiabilidade


dos resultados obtidos nas pesquisas ou testes realizados
no laboratório;

Uso correto e seguro de métodos e/ou


substâncias que interfiram negativamente
na saúde humana ou no meio ambiente.

2
Objetivos
Promover a elevação do nível de qualidade do trabalho
realizado no ambiente de laboratório;
Aumentar a confiabilidade nos resultados obtidos em
experimentos e ensaios;
Aumentar a eficácia dos reagentes, produtos, substâncias
e kits utilizados;
Melhorar a qualificação e capacitação dos usuários;
Homogeneizar as práticas de laboratório, com fins de
garantir a reprodutibilidade dos resultados obtidos.

3
Regras Gerais de Segurança
1. Conhecer a localização das saídas de emergência;

2. Conhecer a localização e o funcionamento de extintores


de incêndio, caixas de primeiros socorros, chuveiros e
equipamentos de proteção;

4
Regras Gerais de Segurança

3. Não comer, beber, fumar ou guardar


alimentos no laboratório;

4. Utilizar os equipamentos só depois de ter lido


e compreendido as respectivas instruções de
manuseio e segurança;

5. Antes de efetuar qualquer atividade experimental,


ler com atenção o protocolo experimental e procurar
compreender a finalidade de cada procedimento;
5
Regras Gerais de Segurança
6. Manter as bancadas limpas e arrumadas, o chão limpo e
seco e as passagens desobstruídas;

7. Todos os recipientes que contenham produtos devem


estar devidamente rotulados;

6
Regras Gerais de Segurança
8. Amostras e produtos químicos em
recipientes sem rótulos (identificação)
não devem ser usados;

9. Manter todos os frascos de produtos


químicos devidamente fechados quando
não em uso;

10.Terminada a atividade, reagentes e equipamentos devem


ser arrumados e guardados em seus devidos locais;
7
Regras Gerais de Segurança
11. Bicos de gás devem ser ligados apenas quando
necessário e seu funcionamento deve ser vigiado;

12. Não aquecer recipientes fechados;

13. Usar pinças/agarradores para manusear


material quente;
14. Amostras aquecidas devem ser cobertas (vidro de relógio) e
permitidas que esfriem sobre tela de amianto, na bancada;
8
Regras Gerais de Segurança
15. Descartar resíduos em frascos
“apropriados”, conforme FISPQ.
Nunca descartar em pias e lixos;

9
Regras Gerais de Segurança
16. Sempre que a atividade produzir poeiras,
liberar vapores ou gases, utilizar máscaras
respiratórias ou sistemas de exaustão
ligados/funcionando;

17.Terminado o trabalho experimental, verificar se as torneiras


de água e de gás encontram-se fechadas e se os aparelhos
elétricos foram desligados;

10
Regras Gerais de Segurança
18. No interior do laboratório, USAR SEMPRE OS EPIs adequados,
não os usando fora do laboratório;

11
Regras Gerais de Segurança

12
Regras Gerais de Segurança
19. Usar JALECO!
20. Usar sempre CALÇAS COMPRIDAS;
21. Usar sempre SAPATOS FECHADOS com solas
antiderrapantes;
22. Evitar o uso de adereços (anéis e relógios), pois estes atuam
como depósitos de material particulado e micro-organismos;
23. Manter as unhas sempre aparadas;

24.Lavar as mãos com água e sabão,


depois de terminado o trabalho.

13
Regras Gerais de Segurança
25. Atar o cabelo;
26. Procurar não usar lentes de contato no laboratório;

Evitar contaminação das Evitar levar contaminação


substâncias manipuladas do ambiente nos cabelos Evitar
com as células e a sujeira que são tecidos porosos. acidentes!
presentes nos cabelos.

14
Regras Gerais de Segurança
27. Não cheirar, nem experimentar produtos químicos;
28. Nunca pipetar com a boca;
29. Não manipular reagentes sólidos com as mãos;

15
Uso de Equipamentos
Balanças
Equipamento de laboratório
usado para medir a massa de um corpo.

Incorporam um sistema interno de calibração


de pesos. Recomenda-se comparar as leituras
contra uma série de pesos calibrados;

 NUNCA arrastar ou trocar de lugar! Perda da calibração;

16
Uso de Equipamentos
Balanças
Leves correntes de ar podem levar instabilidade ao valor lido
ou induzir a um erro de leitura;
 Sempre deve estar devidamente nivelada;

É preciso ter certeza que a balança foi tarada, isto é, zerada;


 Tempo de aquecimento ou “warm-up” = deve permanecer
ligada pelo menos 30 minutos antes do uso;
17
Uso de Equipamentos
Balanças
Evitar derramar sólidos sobre o prato da balança.
Utilizar um recipiente adequado para pesagem;

Respeitar carga máxima e carga mínima;

Limpar com pincel ou pano macio seco;

NÃO PREPARAR SOLUÇÕES JUNTO ÀS BALANÇAS!


18
Uso de Equipamentos
pHmetro
Equipamento de laboratório
usado para medir o pH de variadas amostras.

Calibração com soluções tampão antes do uso


ou pelo menos em um intervalo de 40 medições,
desde que o equipamento seja mantido ligado;

As soluções tampão devem ser armazenadas em geladeira;

Soluções tampão e amostras devem estar a temperatura


ambiente ou a temperaturas o mais próximas possíveis;
19
Uso de Equipamentos
pHmetro
O bulbo do eletrodo deve ser mantido hidratado
com solução KCl 3 mol.L-1, sempre na posição
vertical com o bulbo para baixo.

Entre as medições o bulbo deve SEMPRE ser lavado com


água destilada e seco com papel macio;

O tempo médio de resposta é de 3 minutos;

Se exposto por longo tempo a soluções muito ácidas ou muito


básicas, o eletrodo pode ser deteriorado.

20
Uso de Equipamentos
Destilador
Equipamento de laboratório responsável pela
destilação de água para procedimentos laboratoriais.

 Retira sais minerais e componentes voláteis da amostra, realizando


a destilação pelo mesmo processo: evaporação e condensação;

 Sempre ligar 1º a entrada de água e 2º a chave elétrica. Para


desligar faz-se o caminho inverso, 1º a chave elétrica e 2º a entrada
de água, para evitar queima da resistência;

 Desperdiça um volume considerável de água potável, portanto,


usemos a água destilada racionalmente!
21
Uso de Equipamentos
Autoclave
Equipamento de laboratório que tem por finalidade
esterilizar materiais através do vapor sob pressão.

Conferir se o nível de água está acima


da resistência e logo abaixo do “X”;
Usar SEMPRE água destilada;
Ao fechar a autoclave, esperar a saída
de vapor constante através da válvula
de escape, aguardar alguns minutos e
fechar a válvula;
22
Uso de Equipamentos
Autoclave
Assim que forem atingidas a pressão e temperatura de
esterilização (ZONA VERDE), mudar a chave comutadora
para a posição “média” e cronometrar 20 – 25 minutos;
Terminado este tempo, desligar a autoclave e aguardar a
temperatura e a pressão atingirem o limite inferior;
Apenas depois disso abrir a tampa;
Para fins de descarte de material inoculado
em placas, embalar as mesmas e colocar na
autoclave com o meio de cultivo para baixo,
a fim de preservar a qualidade da água e
eficiência das esterilizações.

23
Uso de Equipamentos
Estufas
Equipamento de laboratório utilizado para secagem,
esterilização ou para cultivo de microrganismos.

 No Lab. de Ensino temos 1 estufa bacteriológica,


1 estufa para cultivo fúngico, 2 estufas para
secagem e 2 BODs.
 Nas estufas microbiológicas, é indicada a limpeza periódica
com hipoclorito de sódio 1% e álcool 70%;
Nas demais SEMPRE após a retirada de material para
secagem (plantas, solos, etc.) deve ser passado um pano
macio seco ou embebido em álcool 96 oGL.
24
Uso de Vidrarias
Volumétricas e Graduadas
Vidrarias graduadas possuem uma escala para
medir volumes variáveis; as volumétricas possuem
apenas um traço final, para indicar um volume fixo e
final, sendo suas medições mais precisas.

25
Uso de Vidrarias
Pipetas Volumétricas e Graduadas

26
Uso de Vidrarias
Volumétricas e Graduadas
Copo de béquer: transferência de líquidos, pesagens e
preparo de soluções;
Erlenmeyer: preparo de meios de cultivo e titulações;
Provetas: medição de volumes maiores com menor exatidão;
Pipetas graduadas: medição de volumes variáveis;
Pipetas volumétricas: medição de volumes fixos;
Buretas: determinação quantitativa da concentração de uma
solução ou componente de uma amostra.
...

27
Resíduos
Descarte e Lavagem de Materiais
Resíduos líquidos halogenados são descartados em
bombonas para posterior destino e tratamento;
Resíduos de ácidos e bases são neutralizados e descartados
na pia;

 Resíduos microbiológicos estéreis são descartados no lixo;


Resíduos de amostras de plantas, fertilizantes e solos podem
ser reutilizados.
28
Resíduos
Descarte e Lavagem de Materiais
Os materiais devem ser lavados com detergente neutro
(exceto materiais empregados para análise de fósforo);
Esfregados com esponja e escovados, quando necessário;
Identificações a caneta devem ser completamente apagadas.
Caso necessário, pode-se utilizar álcool para remoção;
 Após, enxaguar com água da torneira;
 Passar água destilada (com exceção das placas de petry);
 SEMPRE colocar para secar sobre papel toalha, de modo
que seja perceptível que são vidrarias lavadas;
As mesmas posteriormente serão secas em estufa (técnico).

29
Resíduos
Descarte e Lavagem de Materiais
E se a vidraria
c
estiver suja?

Contaminação
c cruzada

Erro analítico
c

Resultadoscimprecisos

Não reprodutibilidade

Sem confiabilidade
c
30
Organização
Solventes e Reagentes

31
O que não fazer...

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