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A Origem do Cristianismo

Por Sha’ul Bentsion

1 – Prelúdio: A Confusão dos Dias Atuais

- Em meio a tantas diferentes correntes doutrinárias na atualidade, como saber a verdade?


A Bíblia tem a resposta:

“Assim diz YHWH: Ponde-vos nos caminhos, e vede, e perguntai pelas veredas antigas,
qual é o bom caminho, e andai por ele; e achareis descanso para as vossas almas;”
(Yirmiyahu/Jeremias 6:16)

2 – A Seita dos Nazarenos

- A origem do nome: ‘netser’, que significa ‘ramo’, numa alusão à profecia messiânica de
Yeshayahu (Isaías) 11:1

- Eram uma seita dentro do Judaísmo. Não se consideravam, nem eram considerados,
uma religião à parte.

- Liderados por concílios (vide Atos 15), tal qual era a estrutura organizacional judaica.

- Líderes:
- Ya’akov HaTsadik (Tiago o Justo, irmão de Yeshua) - 62 a 98DC
- Shimon Ben Cleofas (primo de Yeshua) - 98DC a 112DC
- 13 líderes até a dispersão final da terra de Israel

3 – Como eram as congregações?


– Formadas por judeus e não-judeus
– Para ser aceito na congregação: leis noéticas (Atos 15:20)
– Gradualmente, os não-judeus aprendiam a guardar a Torá (Atos 15:21, Hebreus 6:1-6)
– Reuniam-se para ler e estudar a Torá e as Boas Novas
– Frequentavam também sinagogas tradicionais (Atos 13)
– Após a cisão com os fariseus, passaram a se reunir em suas próprias sinagogas no
Shabat
– Frequentavam assiduamente o Templo, até sua destruição (Atos 2:46)

4 – Os Nazarenos e a Lei

- Como toda seita judaica, os nazarenos nunca deixaram de observar a Torá


- O problema com a Lei não era exatamente com a Lei do Eterno:

"O que eu agora explico é isto, que os fariseus têm conduzido as pessoas a um grande
número de observâncias pela sucessão de seus pais, que não estão escritas na Lei de
Moisés; e por esta razão os saduceus os rejeitam e dizem que nós devemos considerar
apenas as observâncias que são obrigatórias, as quais estão na Palavra escrita, mas não
devemos observar as que se derivam da tradição de nossos pais." (Flavio Josefo -
Antiguidades 13:10:6)

- Parêntesis: Sobre a Lei do Eterno, Yeshua deu o parecer definitivo em Mt. 5:17-19

5 – Relatos dos “Pais da Igreja” sobre os Nazarenos

- Os nazarenos eram aqueles "... que aceitam o Messias de uma forma que não deixam de
observar a "velha Lei"..." (Jerônimo)
- "Mas estes sectários... não se chamavam de cristãos - mas de 'nazarenos'... contudo, são
simplesmente judeus completos. Eles não só usam o Novo Testamento como também o
Antigo Testamento, como o fazem os judeus... Eles não possuem diferentes idéias, mas
confessam tudo exatamente como a Torá descreve e na forma judaica - exceto, porém,
por sua crença no Messias. Pois eles reconhecem tanto a ressurreição dos mortos quanto a
criação divina de todas as coisas, e declaram que D-us é Um, e que o Seu Filho é Yeshua
o Messias. Eles são bem treinados no hebraico. Pois dentre eles a Torá inteira, os Nevi'im
(Profetas) e... os Ketuvim (Escritos)... são lidos em hebraico, como certamente o são
entre os judeus. Eles são diferentes dos judeus, e diferentes dos cristãos, apenas no
seguinte: Eles discordam dos judeus porque chegaram à fé no Messias; mas como eles
ainda estão na Torá -- circuncisão, o Shabat, e o restante -- eles não estão de acordo com
os cristãos... eles não são nada mais do que judeus... Eles possuem as Boas Novas de
acordo com Matitiyahu completamente em hebraico. Pois está claro que eles ainda
preservam-nas no alfabeto hebraico, tal qual foram escritas originalmente."
(Epifânio; Panarion 29)

6 - O Início da Cisão

- Do ponto de vista histórico, alguns eventos foram cruciais para que o Cristianismo
viesse a se tornar uma religião independente:

1 – A morte de Ya’akov HaTsadik (Tiago, o Justo) e dos apóstolos originais


2 – O início da perseguição de Roma aos judeus (os nazarenos eram vistos como judeus)
3 – A própria perseguição interna dos fariseus na revolta de Bar Kochba
4 – A destruição do Templo, e a Diáspora
5 – O grande crescimento da fé no estrangeiro, em meio a um momento de perseguição
dos nazarenos

Sobre o evento da morte de Ya’akov HaTsadik e dos demais apóstolos, o nazareno


Hegésipo escreveu:

"Até aquele período (98 DC), a Assembléia havia permanecido como uma virgem pura e
incorrompida: pois, se havia quaisquer pessoas dispostas a alterar a regra completa da
proclamação da salvação, elas ainda vagavam em um lugar obscuro oculto ou outro. Mas,
quando o bando sagrado de Emissários havia de várias formas findado suas vidas, e a
geração dos homens havia sido confiado ouvir à Sabedoria inspirada com seus próprios
ouvidos passou, então a confederação do erro da iniquidade tomou ascenção através da
infidelidade dos falsos mestres que, vendo que nenhum dos emissários ainda sobrevivia,
levantaram suas cabeças para se opor à proclamação da verdade, proclamando algo
falsamente chamado de conhecimento." (Hegésipo, o Nazareno; c. 98 DC; citado por
Eusébio em Hist. Ecl. 3:32)

7 – Lobos em Pele de Cordeiro

- Originalmente, os ‘bispos’ eram líderes das congregações, que respondiam diretamente


ao concílio nazareno
- Com os nazarenos sendo perseguidos, surgiu a oportunidade para que alguns bispos
buscassem a independência, alimentando sua sede de poder. Dentre esses bispos, estava
Inácio, bispo de Antioquia. Nascia uma Igreja controlada pelo poder dos bispos.

8 – O Poder dos Bispos

Sobre o poder dos bispos, Inácio escreve:

"...sujeitando-se ao seu bispo... andem juntos conforme a vontade do Eterno. Jesus... é


enviado pela vontade do Pai; Assim como os bispos... são [enviados] pela vontade de
Jesus Cristo." (Carta de Inácio aos Ef. 1:9,11)

"...seu bispo... penso que felizes são vocês que se unem a ele, assim como a igreja o é a
Jesus Cristo e Jesus Cristo o é ao Pai... Vamos portanto cuidar para que não nos
coloquemos contra o bispo, para que nos sujeitemos ao Eterno. Devemos olhar para o
bispo tal como olharíamos para o próprio S-nhor." (Carta de Inácio aos Ef. 2:1-4)

"...obedeça ao seu bispo..." (Carta de Inácio aos Mag. 1:7)

"Seu bispo está presidindo no lugar do Eterno... unam-se ao seu bispo..." (Carta de Inácio
aos Mag. 2:5,7)

"...aquele...que faz qualquer coisa sem o bispo... não é puro em sua consciência..." (Carta
de Inácio aos Tral. 2:5)

"...Não faça nada sem o bispo." (Carta de Inácio aos Fil. 2:14)

"Cuidem para que vocês sigam o seu bispo, Assim como Jesus Cristo ao Pai..." (Carta de
Inácio aos Esm. 3:1)

9 – A Cartada Final

- Até então, os nazarenos sempre se sentiram parte de Israel (Jer. 31:31). Para consolidar
a separação do concílio de Jerusalém, bem como para se dissociar da perseguição a Israel
e estabelecer o seu poder, Inácio e outros bispos passaram a propor a separação entre
“Igreja” e “Israel.”
- E para combater tudo o que era israelita, era preciso ir contra o cerne da identidade de
Israel: A Torá.

- Inácio começa a pregar contra a observância da Torá:

"Não sejam enganados por doutrinas estranhas; nem por fábulas antigas sem valor. Pois
se continuarmos a viver conforme a Lei Judaica, estamos confessando que não recebemos
a graça..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:1)

"Mas se alguém pregar a Lei Judaica a vocês, não lhe dêem ouvidos..." (Carta de Inácio
aos Fil. 2:6)

Importante: Com a morte dos apóstolos e a diáspora, não havia mais o entendimento
de que a “Lei” combatida por Paulo era a Lei Oral inventada pelos fariseus e tida por
eles como inspirada pelo Eterno. Com isso, bispos como Inácio passaram a
reinterpretar as cartas paulinas para justificar sua doutrina de repúdio a tudo o que
tivesse conexão com Jerusalém.

Inácio x Bíblia

- Dt 28:1-14 e Sl. 119

- Com Inácio e outros bispos, começa a surgir o Cristianismo como religião distinta da
seita judaica original dos nazarenos.

10 – Surge uma Nova Tradição

Com a remoção de tudo o que era judaico das ‘igrejas’ dos bispos supracitados, surge a
necessidade de incorporar um novo sistema de prática religiosa na vida das igrejas. Esse
sistema veio a partir da adaptação de rituais pagãos.

Uma das primeiras a adotar tais práticas foi a Igreja de Alexandria, que adotou elementos
da adoração egípcia à Isis, a rainha do céu e a seu filho. Acerca dela, o historiador
Samuel Dill escreve:

“O ritual diário de Isis, que aparentemente era tão regular e complicado quanto o da
Igreja Católica, produziu um imenso efeito na mente romana. Todos os dias, havia dois
serviços solenes, nos quais sacerdotes com tonsuras e vestes brancas, com acólitos e
assistentes dos mais variados níveis oficiavam. A litania da manhã e o sacrifício era um
serviço impressionante. A multidão de adoradores lotava o lugar perante a capela logo ao
amanhecer. O sacerdote, subindo por uma escada oculta, levantava o véu do santuário e
adorava à imagem santa. Então ele circulava os altares, recitando a litania [ie. palavras
místicas de línguas estranhas], aspergindo água benta de uma fonte secreta” (Roman
Socitey from Nero to Marcus Aurelius, páginas 577-578)
11 – Nasce um Império Religioso

- O primeiro passo: Alexandre Severo constrói (entre 220 e 230DC) um “santuário para
Jesus”, junto aos santuários dos deuses pagãos romanos.

- Começa a proliferar uma espécie de sincretismo com o politeísmo romano, onde o Pai é
associado a Dyeus, chefe do panteão romano (equivalente a Zeus no panteão grego), e
Jesus e o Espírito Santo são tidos como deuses cristãos. Jesus é associado à figura do
deus-sol.

- O panteão romano e o pontifex maximvs (sumo pontífice)

- Gaivs Flavivs Valerivs Avrelivs Constantinvs (Constantino I – 280DC a 337DC): a


conversão do primeiro papa. Constantino, adorador confesso do deus-sol, tem uma visão
antes de uma batalha. Alega ter visto a cruz e o “sol invictus”

- Na realidade, Constantino I enxerga o Cristianismo como uma grande oportunidade


política de unificar um império fadado á divisão.

- Constantino promove a fusão da adoração romana pagã com o Cristianismo, fazendo


um sincretismo entre o que sobrou da fé original de Yeshua, e a adoração ao deus-sol.
Surge o Catolicismo Romano.

“Ele [Constantino I] continuou a usar linguagem monoteísta vaga que qualquer pagão
aceitaria. Durante os primeiros anos de sua supremacia, ele realizou pacientemente todo o
cerimonial que dele era requerido por ser o Pontifex Maximvs do tradicional culto
[pagão]. Ele restaurou templos pagãos [posteriormente transformados em igrejas]… Ele
usou tanto ritos cristãos quanto pagãos na dedicação de Constantinopla. Ele usava
fórmulas mágicas para proteger a colheita e curar doenças.” – Will Durant, historiador, na
obra “Caesar and Christ”, página 656

12 – O Mitraísmo e o Império Romano

- A adoração ao deus-sol não era novidade no Império Romano. Veja a cronologia


abaixo:
- Entre 138 e 161, o imperador Antoninvs Pivs ergueu um templo a Mitra em Ostai, uma
cidade próxima a Roma. Mitra recebeu o título oficial de Sol Dominus Imperil Romani
(“O Sol, Senhor do Império Romano”) e o seu dia, domingo no calendário romano, foi
declarado “Dominus Dei”, o “Dia do Senhor”. Obs: Qual é o Dia do Senhor da Bíblia?
A própria Bíblia responde: - Ex. 20:10; Lev. 23:3; Dt. 5:14; Is. 58:13
- Entre 270 e 275, o imperador Aurelivs, cuja mãe era uma sacerdotiza do deus-sol,
tornou o mitraísmo a religião oficial do império.
13 – O Édito de Constantino

- Em 321DC, Constantino proclamou o seu famoso édito acerca do “Dominus Dei” (“Dia
do Senhor”): “Que todos os juízes e cidadãos e ocupações de todos os negócios
descansem no venerável dia do Sol…”

- Cinco outras leis acerca do Dominus Dei foram proclamadas nos anos seguintes para
reforçar a questão.

“Ele [Constantino I] enviou às legiões, para ser recitado naquele dia [Dominus Dei] uma
forma de oração que poderia ser emprega por um adorador de Mitra, ou de Serapis, ou de
Apolo, bem como por qualquer crente cristão. Esta foi a sanção oficial do velho costume
de fazer uma prece ao sol nascente.” – Victor Duruy, historiador, na obra “History of
Rome”, vol. 7, pg. 489.

- Para os cristãos, Constantino I transferiu a adoração no Shabat definitivamente para o


domingo. Sobre esta transferência, Eusébio, bispo de Cesaréia e consultor pessoal de
Constantino I, escreveu:

“Todas as coisas que se faziam no Shabat, estas nós [líderes de Roma] transferimos para
o Dia do Senhor” – Comentário sobre os Salmos, em Migne, patrologia graeca, vol. 23,
col. 1171.

Socrates, historiador do quinto século, escreveu acerca disto:


“Apesar de quase todas as igrejas ao redor do mundo celebrarem os sagrados mistérios no
Shabat semanal, ainda assim os cristãos de Alexandria e Roma, em razão de algum tipo
de tradição antiga, cessaram esta prática.” – História Eclesiástica, Livros, capítulo 22.

14 – O Concílio de Nicéia

O primeiro concílio cristão ocorreu em Nicéia, 325DC, a mando do imperador


Constantino I. Nele, já não houve a participação nazarena.

Nele, foram estabelecidas os seguintes principais pontos doutrinários:

- A Santíssima Trindade
- A Fórmula Batismal Católica
- A Mudança da Páscoa Bíblica para a Páscoa Católica

Nos próximos tópicos, vamos analisar cada um desses pontos


15 – A Santíssima Trindade

- A forma judaica original de entender a Natureza do Eterno:


3 k’numeh (essências) em 1 pessoa.

- A posição nestoriana das Igrejas do Oriente

- O politeísmo romano os fez entender de forma contrária: 3 pessoas em 1 essência.

Problemas com a Doutrina da Trindade

1 – A Ruach HaKodesh (Espirito Santo) no hebraico é feminina


2 – A Palavra ‘Elohim’ significa exatamente o oposto: ‘poderes/essências’
3 – Em diversos momentos, o Eterno se manifesta de maneira diferente: como 2 (Sl. 110)
e até mesmo como 7 (Ap. 4:5 e 5:6)
4 – Não era encontrada nas Escrituras originais, sendo sua inserção em Mt. 28:19 e 1 Jo 5
um acréscimo posterior, admitido pela Igreja Católica
5 – Beira perigosamente o politeísmo, criando 3 deuses, quando o Eterno nos disse
claramente que Ele é “Um” (vide Dt. 6)
6 – Deriva do entendimento de que o Pai seria Dyeus (panteão romano) e Jesus seria o
deus-sol, e o Espírito Santo um 3o. deus.

16 – A Fórmula Batismal Católica

- Em todas as instâncias de batismo no NT, encontramos sempre o mesmo feito “em


nome de Jesus”, exceto em Mt. 28:19, que foi usado pelo Concílio de Nicéia para
determinar a fórmula católica

- Antes do Concílio de Nicéia, Eusébio (265DC a 339DC) cita Mt. 28:19 sete vezes.
Em nenhuma delas, aparece a fórmula trinitária

Sobre Mt. 28:19, a Bíblia de Jerusalém (edição católica) admite abertamente:

"É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico
posteriormente fixado na comunidade primitiva.Sabe-se que o livro dos Atos fala em
batizar 'em nome de Jesus' (cf.At 1,5+;2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a
associação do batizado às três pessoas da Trindade..." (Bíblia de Jerusalém - Nova
edição, revista e ampliada, pg. 1758 - comentário sobre Mt. 28:19)

17 – A Mudança da Páscoa Bíblica para a Romana

- Dois grupos adversários: de um lado os chamados quartodecimanos (igrejas do oriente,


que desejavam seguir a Bíblia e celebrar a Páscoa no 14 do mês de Aviv/Nissan), de
outro Alexandria e Roma, que desejavam seguir o Equinócio
Vernal, quando era celebrada a festa da primavera, em homenagem à deusa Ishtar.
- Sobre a celebração a Ishtar, o monge católico Bede escreve: "Eosturmonat, que agora é
interpretado como mês pascal, tomou o seu nome da deusa Eostre [Ishtar], a qual deu o
seu nome ao festival."

- "... foi declarado impróprio seguir o costume dos judeus na celebração desta festa
sagrada poruqe as suas mãos estão manchadas de crime, as mentes desses homens
malignos estão necessariamente cegadas... portanto não tenhamos nada em comum com
os judeus, que são nossos adversários... um povo tão grandemente depravado... os
assassinos do nosso senhor..."

18 – Dominus Dei
(Tradução do trecho abaixo: Hillel Ben Yishai)

Algumas declarações da própria Igreja Católica acerca do Dominus Dei (o domingo):

O próprio papa: "Lembrem-se todos os cristãos de que o sétimo dia foi consagrado pelo
Eterno, recebido e observado, não somente pelos judeus mas por todos os outros que
pretendiam adorar ao Eterno, embora nós, tenhamos mudado o Seu Sábado para o
domingo." [Thomas Morer, Discourse in Six Dialogues on the Name, Notion, and
Observation of the Lord's Day, pág. 281 e 282]

Concílio de Laodicéia (364 ad), Cânon 29: "Os cristãos não devem judaizar e descansar
no Sábado, mas sim trabalhar neste dia; devem honrar o dia do S’nhor (domingo) e
descansar, se for possível, como cristãos. Se, entretanto, forem encontrados judaizando,
sejam excomungados por Cristo." [Hefele, History of the Councils of the Church, vol. II,
livro 6, sec. 93, pág. 318]

"O domingo é uma instituição católica e suas reivindicações de observância podem ser
definidas unicamente em princípios católicos... Desde o princípio até o fim das Escrituras
não há uma só passagem que autorize a mudança do dia de adoração pública semanal do
último dia da semana ao primeiro." The Catholic Press of Sidney, Austrália, 25 de agosto
de 1999]

"O protestantismo, ao descartar a autoridade da igreja (Católica), não tem boas razões
para sua teoria referente ao domingo e deve, naturalmente, guardar o Sábado como dia de
descanso." [John Gilmary Shea, American Catholic Quarterly Review, janeiro, 1883.]

"Fazemos bem em recordar aos presbiterianos, batistas, metodistas e todos os demais


cristãos que a Bíblia não os aprova em nenhum lugar em sua observância do domingo. O
domingo é uma instituição da Igreja Católica Romana, e aqueles que observam este dia
observam um mandamento da Igreja Católica." [Priest Brady, em um discurso relatado no
Elizabeth, N. J. News, 18 de marco de 1903]

"Pergunta: 'Tendes alguma outra maneira de provar que a Igreja (Católica) tem o poder
de instituir dias festivos por preceito?' Resposta: 'Se ela não tivesse semelhante poder,
não poderia ter feito tudo quanto os religiosos modernos estão de acordo. Não teria
substituído a observância do sábado do sétimo dia, pela observância do domingo, o
primeiro dia da semana, uma mudança para a qual não existe autoridade nas Escrituras.'"
[Stephan Keerran, em A Doctrinal Catechism, 176]

"A razão e o senso comum exigem a aceitação de uma outra destas alternativas: o
protestantismo e a observância e santificação do Sábado, ou o catolicismo e a observância
e santificação do domingo. Um compromisso ou acordo é impossível." The Catholic
Mirror, l3 de dezembro de 1893]

"O Eterno simplesmente concedeu à Sua Igreja (Católica) poder para dispor qualquer dia
ou dias que achar apropriado(s) como dia(s) sagrado(s). A Igreja escolheu o domingo,
primeiro dia da semana e, no decurso dos anos, adicionou outros como dias sagrados."
[Vicent J. Kelly, Forbidden Sunday and Feast-Day Occupations, pág. 2]

O papa Inocêncio III declarou que o pontífice romano é "o representante sobre a Terra,
não de um mero homem, mas do próprio Eterno." [Veja Decretals of the Lord Pope
Gregory IX, livro 1, tít. 7, cap. 3, Cop. Jur. Canon (2ª ed. de Leipzig, 1881), col. 99]

"Nós temos nesta Terra o lugar de Eterno Todo-Poderoso." [Papa Leo XIII, carta
encíclica Ad Extremas, 24 de junho de 1893]

"Não o Criador do Universo, em Gênesis 2:1-3; mas a Igreja Católica pode reivindicar
para si a honra de haver outorgado ao homem um repouso a cada sete dias." [S.D. Mosna,
Storia della Domenica, 1969, págs. 366 e 367]

"Se os protestantes seguissem a Bíblia, adorariam ao Eterno no dia de Sábado. Ao


guardar o domingo, estão seguindo uma lei da Igreja Católica." [Albert Smith, Chanceler
da Arquiocese de Baltimor, respondendo pelo Cardeal, numa carta datada em 10 de
fevereiro de 1920]

"Nós (o Vaticano) definimos a Santa Sé Apostólica, e o Pontífice Romano tem a


supremacia sobre todo o mundo." [Um decreto do Concílio de Trento, citado por Philippe
Labbe e Gabriel Cossart, em The Most Council]

"Foi a Igreja (Católica) que, pela autoridade de Jesus Cristo, transferiu este repouso (do
Sábado bíblico) para o domingo... Então, a observância do domingo pelos protestantes é
uma homenagem que rendem à autoridade da Igreja (Católica), apesar deles mesmos."
[Monsenhor Louis Segur, Plan Talk About the Protestantism of Today, pág. 213]

"Os protestantes... aceitam o domingo no lugar do Sábado como dia de pública adoração
após a Igreja Católica ter feito a mudança... Mas a mentalidade protestante não parece
perceber que observando o domingo, está aceitando a autoridade do porta-voz da igreja, o
papa." Our Sunday Visitor, 5 de fevereiro de 1950]

"Nós, os Católicos, então, temos precisamente a mesma autoridade para santificar o


domingo em vez do Sábado, como temos, para cada outro do nosso credo, vale dizer;
autoridade da Igreja... enquanto que vós os protestantes, realmente não têm nenhuma
autoridade; pois não têm autoridade para ele na Bíblia (o santificar o domingo), e vós não
permitis que possa haver autoridade para ele em outro lugar. Tanto vós como nós,
seguimos as tradições neste assunto; mas nós as seguimos crendo que são parte da
palavra de Deus e que a Igreja (Católica) tem sido divinamente nominada guardiã e
intérprete. Vós seguis a Igreja (Católica) ao mesmo tempo denunciando-a como uma guia
falível e falsa, que freqüentemente tem invalidado o mandamento de Deus pela tradição."
[Os irmãos de S. Paulo, The Clifton Tracts, vol. 4. Pág. 15]

"Podeis ler a Bíblia, do Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma só linha a


autorizar a santificação do Domingo. As Escrituras exalta a observância religiosa do
Sábado, dia que nós nunca santificamos." [Cardeal James Gibbons, The Faith of Our
Fathers, Edição de 1893, pág. 111]

Não tivesse ela (igreja Católica) tal poder, não teria feito aquilo em que todas as
modernas religiões com ela concordam - a substituição da observância do Sábado, o
sétimo dia, pela observância do domingo, o primeiro dia da semana, mudança para a qual
não há nenhuma mudança escriturística." A Doctrinal Catechism, pág. 174]

"Observamos o domingo em lugar do Sábado porque a Igreja Católica, no Concílio de


Laodicéia (364 ad), transferiu a solenidade do sábado para o domingo." [Rev. Peter
Geiermann, CSR, The Convert's Catechism of Catholic Doctrine, segunda edição,
pág.50] - O livro The Convert's Catechism of Catholic Doctrine recebeu em 25 de janeiro
de 1919 a "bênção apostólica" do Papa Pio X e está a venda nesse site católico:
http://tiberriver.com/index.cfm/fuseaction/home.viewItem/SKU/1893/index.htm

"A Igreja (Católica) mudou a observância do Sábado para o domingo pelo direito divino
e a autoridade infalível concedida a ela pelo seu fundador, Jesus Cristo. O protestante,
propondo a Bíblia como seu único guia de fé, não tem razão para observar o domingo. "
Boletim Católico Universal, pág. 4, de 14 de agosto de 1942]

19 – Outras Mudanças de Roma

Seguem alguns pontos doutrinários instituídos por Roma:

300DC – Oração pelos mortos


321DC – Eucaristia
375DC – Veneração de anjos e santos mortos
375DC – Uso de imagens
431DC – Mariolatria
450DC - Natal
526DC – Ritos de Extrema Unção
600DC – Oração aos santos
786DC – Adoração a objetos
1079DC – Celibato
1090 DC – Rosário
1190DC – Indulgências
1229DC – Proibição da leitura da Bíblia por leigos

Entre muitas outras…

20 – O Natal

- Nimrod, Semíramis e Tammuz: o Natalis Invicti Solis

- Em 230, Tertuliano, um dos líderes da igreja em formação escreve:

“Por nós [cristãos] que somos estrangeiros aos sábados judaicos, e luas novas, e festivais,
uma vez aceitos pelo Eterno, a Saturnália, as festas de Janeiro, a Brumália, e a Matronália
estão sendo frequentados, com presentes sendo dados e recebidos.”

- "O Natal era originalmente uma festã pagã sem sombra de dúvida. A época do ano, as
cerimônias com as quais ele é celebrado, provam sua origem. No Egito, o filho de Isis
(Isis é o título egípcio para a "rainha do céu") nasceu nesta exata época, por volta do
chamado "solstício de inverno". O próprio nome pelo qual o Natal é popularmente
conhecido entre nós - Yule Day [Nota do tradutor: este nome se refere à cultura
inglesa] - prova sua origem outrora pagã e babilônica. "Yule" é o nome caldeu para
"criança"; e como o dia 25 de Dezembro era chamado pelos nossos ancestrais anglo-
saxônicos de "Yule day" ou "dia da criança", e a noite após esta era chamada de "Noite-
mãe", muito antes do nosso contato com o Cristianismo, isto é prova suficiente da sua
natureza verdadeira. Este "aniversário" era comemorado nas entranhas das dimensões do
paganismo” - Alexander Hislop na obra “As Duas Babilônias”; pg. 93

- “Portanto parece que a Igreja Cristã escolheu celebrar o aniversário do seu fundador no
dia 25 de Dezembro para transferir a devoção dos pagãos do sol para aquele que era
chamado de Sol da Justiça. Se foi este o caso, não pode haver improbabilidade intrínseca
na conjectura de que motivos da mesma natureza possam ter conduzido as autoridades
eclesiásticas a assimilar na Pascoa, festival da morte e ressurreição do S-nhor deles,
o festival da morte e ressurreição de um outro deus asiático, que caia na mesma estação.”
– Sir James Fraser na obra “O Ramo Dourado”

21 – A Reforma Protestante

- Lutero x Carlstadt

- O historiador Draper comenta: "Próximo ao final da vida de Lutero, parecia que a única
perspectiva para o poder do papado era a ruína total. Porém atualmente, em 1930, de
trezentos milhões de cristãos, mais da metade jura fidelidade à Roma… Quase que por
mágica a Reforma parou de avançar. Roma não só conseguiu pôr em cheque a sua
proliferação como também reobteve uma boa porção daquilo que havia perdido"
(Desenvolvimento Intelectual, volume 2, página 216)
- A cartada da contra-reforma, do Arcebispo de Reggio: “A profissão deles de se aterem
às Escrituras somente como base de fé é falsa. A prova: A palavra escrita determina de
forma explícita a observância do Shabbat. Eles não observam o Shabbat, mas o rejeitam.
Se eles realmente se ativessem somente às Escrituras como padrão, eles estariam
observando o Shabbat conforme é determinado ao longo das Escrituras. Porém eles não
só rejeitam a observância do Shabbat como determinado pela palavra escrita, mas
também adotaram, e praticam, a observância do domingo, para o qual eles têm apenas a
tradição da Igreja (Católica)."

Principais Acertos da Reforma Protestante

- Fim da idolatria às imagens


- Libertação da tirania papal
- Volta à prática de leitura da Bíblia

Principais Erros da Reforma Protestante

- Manutenção de tradições romanas de origem pagã ou extra-bíblica


- Anti-semitismo impediu o reconhecimento do corpo como Israel
- Anomia, especialmente por influência de Lutero
- A essência da doutrina permaneceu romana
- Excessiva negação da autoridade institucional, levando a um sem-número de seitas sem
precedentes na história

22 – O Dispensacionalismo e o Desconforto Profético

- No século 19, o protestantismo, através de John Darby, desenvolve a doutrina do


dispensacionalismo, que é rápida e amplamente adotado.

- Em 1830, uma garota escocesa de 15 anos chamada de Margaret MacDonald tem uma
visão: surge a doutrina do arrebatamento pré-tribulacionista e a solução mágica para o
problema do dispensacionalismo

23 – Passos da Restauração

- Século 16 – Reforma Protestante


- Século 19 – Movimentos Sabatistas
- Século 19 – A Questão da Casa de Efrayim
- Século 19 – Início do Judaísmo Messiânico
- Século 20 – Tradução dos Manuscritos Semitas do NT
- Século 20 – Alguns grupos começam a questionar práticas/doutrinas de origem pagã
- Século 20 – Estudo do “Jesus Histórico” revela a origem judaica da fé
- Século 20 – Manifesto Judeu Messiânico contesta a anomia
- Século 21 – Alguns messiânicos começam a retornar plenamente à prática bíblica
- Século 21 – Reestabelecimento do movimento nazareno
24 – Conclusão

- O Eterno nunca desejou que o Cristianismo se tornasse uma religião romana, e está
promovendo o retorno dos seus às veredas antigas.

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