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Abertura: princípios gerais


Controle ou ocupação do centro

Segurança do rei

Desenvolvimento rápido

Iniciativa

Qualquer pessoa que tenta aprimorar seus conhecimentos sobre o jogo de


xadrez sente-se, de vez em quando, como se tivesse mergulhado em águas profun-
das, sem saber nadar ou para onde ir. Há livros inteiros sobre aberturas simples,
com calhamaços de análises. Sem dúvida, pode-se tentar memorizar esse materi-
al. No entanto, com freqüência a seguinte pergunta vem à mente: “Por que, afi-
nal, as brancas (ou as pretas) fizeram isso?”, sem nenhuma explicação à vista!
Por exemplo, na ânsia de explicar o que está ocorrendo, digamos, no lance
14, os jogadores mais fortes costumam esquecer de que, em algum estágio de sua
carreira, também tiveram de partir do mesmo ponto que qualquer principiante:
iniciando do zero, construindo algo do nada. Como esses jogadores conseguiram
progredir? Como esse tipo de procedimento moldou as aberturas e as variantes
que os jogadores de alto nível possuem atualmente?
Em geral, as análises de jogadores proeminentes são extremamente profun-
das. No entanto, as respectivas escolhas baseiam-se em quatro princípios de aber-
tura. Antes de abordarmos quaisquer habilidades práticas para a construção de
um repertório de aberturas, é necessário entender os seguintes conceitos:

1. Controle ou ocupação do centro


2. Segurança do rei
3. Desenvolvimento rápido
4. Iniciativa
8 Matthew Sadler

CONTROLE OU OCUPAÇÃO DO CENTRO


Por que, exatamente, o centro do tabuleiro é tão vital no jogo de xadrez?
A resposta é matemática pura (ver o Diagrama 1):

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Diagrama 1
O bispo das casas pretas é mais forte

Pergunta: Quantas casas o bispo-d4 consegue atacar?


Resposta: Treze (não incluímos a casa onde ele está).
Pergunta: Quantas casas o bispo-h1 controla?
Resposta: Apenas sete, muito menos do que o bispo das casas pretas.

Correto, vamos, então, tentar fazer a mesma coisa com os cavalos!

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Diagrama 2 Diagrama 3
Centralização do cavalo! O cavalo branco é mais ativo

Pergunta: Quantas casas o cavalo branco controla no Diagrama 2?


Resposta: Oito (não incluímos a casa onde ele está).
Xadrez: dicas para iniciantes 9
Pergunta: Quantas casas o cavalo preto controla?
Resposta: Apenas duas.

A tendência é clara! As peças atacam mais casas a partir do centro do que


das laterais do tabuleiro. Quanto mais casas uma peça atacar, maior será seu
domínio e sua mobilidade. Por exemplo, no Diagrama 3, o cavalo branco pode se
mover tanto para a ala do rei como para a ala da dama, ou avançar em direção ao
centro. No entanto, a única coisa que o cavalo preto pode fazer é titubear na ala
do rei.

DICA: A maior proximidade em relação ao centro aumenta a atividade das peças. Peças ativas irão lhe dar
a iniciativa.

Mas por que ocupar o centro com peões? Observe o exemplo a seguir (Dia-
grama 4):

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Diagrama 4 Diagrama 5
As brancas têm cavalos centralizados fortes Os cavalos foram rechaçados

Os cavalos brancos estão instalados no centro e são muito poderosos, não é


verdade? Será que a dama preta, a peça mais poderosa do tabuleiro, tem condi-
ções de deslocá-los? Bem, na realidade, não! As pretas podem atacar os dois
cavalos com 1...Dd5, porém sem nenhuma ameaça. Ambos os cavalos estão pro-
tegidos por peões. Se as pretas capturarem um dos dois cavalos, as brancas tro-
carão a dama por um cavalo. Portanto, o que podem fazer dois míseros peões, se
a própria dama falhou? Na verdade, podem fazer bastante, como veremos a se-
guir:

1...e5!
As pretas atacam o cavalo-d4. Ele deve se mover, caso contrário, será captu-
rado. Perder um cavalo por causa de um peão não é um bom negócio para as
brancas.
10 Matthew Sadler

2 Cb3 d5!
Agora, as pretas atacam o outro cavalo. Ele também tem de se mover para
não ser capturado.

3 Cg3 (ver o Diagrama 5)


Observe a posição. Agora, os cavalos foram rechaçados de seus poderosos
postos centrais! Essa manobra somente foi possível por causa da categoria relati-
vamente baixa dos peões. Considerando que são as unidades de menor valor no
tabuleiro, eles são extremamente úteis para impedir que peças adversárias assu-
mam o controle do centro! Em contraste, quando a dama atacou os cavalos, não
houve nenhuma ameaça.
Tudo isso nos permite estabelecer uma regra: os peões abrem caminho para
as peças. Imagine os peões como um trator removendo obstáculos, limpando a
estrada para que os carros de alta velocidade – as peças – possam transitar livre-
mente. Afinal, o objetivo de cada jogador é colocar suas peças no centro. Entre-
tanto, antes de tudo, é necessário ocupar o centro com peões, a fim de impedir
que o adversário estabeleça uma base segura.

DICA: Os peões devem ser usados como mecanismo para abrir caminho para as peças.

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Diagrama 6 Diagrama 7
Posição inicial As pretas romperam o centro branco

Imagine que você está jogando com as peças brancas e seu oponente faz a
seguinte proposta: “Eu lhe dou dois lances livres no início da partida”. O que você
jogaria?
Correto, 1 d4 e 2 e4 (ou 1 e4 e 2 d4), ocupando o centro com peões. Entre-
tanto, há um pequeno empecilho: essa situação nunca ocorre, pois o adversário
também sempre tem um lance! Esse é o grande problema no jogo de xadrez – não
é possível atingir todos os objetivos desde o início. Por exemplo, depois de 1 e4, as
pretas em geral jogam 1...e5. Se você jogar 2 d4, as pretas podem jogar 2...exd4
(ver o Diagrama 7), e você não terá mais dois peões no centro! Não houve nada
de errado em seu primeiro lance. A natureza do xadrez é essa, você nunca conse-
Xadrez: dicas para iniciantes 11
gue tudo o que quer. O jogo de xadrez, em geral, e as aberturas, em particular,
são uma negociação constante com o adversário. Se você diz: “Quero isso”, seu
oponente pode dizer: “Não”. Então, você replica: “Quero isso, porém, em troca,
posso fazer essa pequena concessão”. Seu oponente começa a pensar: “Bem, eu
quero aquela... Tudo bem, darei o que ele deseja”. O melhor jogador de xadrez é
aquele que tem capacidade para julgar o que é melhor e o que pode ser deixado
de lado.

DICA: Durante a abertura, tente armar uma frente sólida de peões no centro.

SEGURANÇA DO REI
Em qualquer partida de xadrez, o principal objetivo é dar xeque-mate no rei
adversário. Isso pode ser feito por um ataque direto ou capturando o maior nú-
mero possível de peças adversárias, deixando o rei totalmente desprotegido. O
rei é a peça mais preciosa e mais vulnerável do tabuleiro – é a peça que o jogador
não pode perder em hipótese alguma. O que você faz com algo muito valioso?
Obviamente coloca em um lugar seguro. Um lugar aonde as pessoas não costu-
mam ir. Com o rei, não é diferente.
O rei inicia a partida no centro. No princípio da batalha, isso não chega a ser
um problema, porque as peças adversárias ainda não foram desenvolvidas e, por
essa razão, não podem criar situações ameaçadoras. No entanto, se permanecer
no mesmo lugar, muito em breve ele ficará exposto. Por quê? Bem, o desenvolvi-
mento das peças depende da movimentação inicial dos peões. Por exemplo, para
desenvolver o bispo do rei-f1, a opção mais simples para as brancas é jogar 1 e4
(ver o Diagrama 9).

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Diagrama 8 Diagrama 9
Posição inicial Um excelente início!

Esse lance abre a diagonal de f1 a a6. Apesar de ser um bom lance, observe
que não há mais nenhum peão protegendo diretamente o rei branco. Sempre que
um peão se movimenta para a frente, para abrir espaço, distanciando-se de seus
“amigos”, a proteção fica mais difícil. Considerando que esse peão está agora um
12 Matthew Sadler

pouco mais vulnerável, automaticamente a posição do rei-e1 torna-se mais in-


segura.
O objetivo básico da abertura de ambos os lados é impor sua vontade no
centro. Com freqüência, nessa luta, o centro fica aberto.

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Diagrama 10
O centro está aberto

No tipo de posição apresentada no Diagrama 10, qual a função desempe-


nhada pelo rei na coluna-e? As damas d1 e d8 atacam, cada uma, sete casas na
coluna-d. Entretanto, cada rei ataca apenas uma casa na coluna-e, não chegando
a ameaçar nenhuma peça adversária. Se qualquer um dos lados tivesse uma tor-
re na coluna-e, o oponente estaria em sérias dificuldades. Então, para onde o rei
deve ir durante a abertura?
Para uma das alas. Nas aberturas, a batalha costuma ser travada no centro.
Os peões localizados nas alas – g e h; a e b – permanecerão intocáveis, conside-
rando que não há nenhum motivo para avançá-los. O rei em geral está mais segu-
ro atrás dos peões que permaneceram na segunda fileira (pois estão o mais distante
possível das peças adversárias) e longe das colunas abertas.

DICA: Fique atento às oportunidades táticas. Caso seu adversário mantenha o rei no centro durante
muito tempo, talvez você consiga um nocaute rápido.

É muito importante rocar o mais cedo possível, tanto na ala do rei (o mais
normal) como na ala da dama. Para conseguir fazer isso, é necessário tomar
algumas providências...

DESENVOLVIMENTO RÁPIDO
Rapidez e eficiência são tão importantes no jogo de xadrez como em qual-
quer aspecto da vida. Para ganhar uma corrida, você precisa ser mais rápido do
Xadrez: dicas para iniciantes 13
que seus adversários! Quanto mais rapidamente ativar suas peças, mais rapida-
mente seu rei ficará em segurança. Se desenvolver suas peças com rapidez, você
poderá antecipar o ataque à posição adversária. Obviamente, há limites para a
velocidade de um desenvolvimento: é permitido executar apenas um lance por
vez! Porém, apenas com um lance, sempre é possível tentar colocar suas peças em
postos centrais estratégicos. Nunca desperdice dois ou três lances em uma peça, às
custas das demais, a menos que você seja forçado a proceder dessa forma. A razão é
muito simples. Os dois lados têm, inicialmente, o mesmo número de peças. Não
se pode vencer um adversário bem-preparado com apenas algumas peças. Todas
elas têm de entrar em ação. A abertura Ruy Lopez, uma das mais antigas, ilustra
esse fato:

1 e4 e5 2 Cf3 Cc6 3 Bb5 a6 4 Ba4


O bispo foi atacado. Por isso, teve que se mover.

4...Cf6 5 0-0 Be7 6 Te1 (ver o Diagrama 11)

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Diagrama 11
Jogo sólido de ambos os lados

As brancas rocaram rapidamente. Observe que este é um excelente lance de


desenvolvimento, considerando que coloca a torre-h1 mais próxima das colunas
centrais cruciais.
Mantendo seu rei em um lugar seguro na ala do rei, as brancas agora estão
prontas para iniciar o jogo no centro. O bispo branco já exerce alguma influência,
pois ataca o cavalo-c6, que, por sua vez, está defendendo o peão central das
pretas em e5, evitando que seja capturado pelo cavalo branco.
É fácil observar como todos esses fatores estão interligados. Você quer lutar
pelo controle do centro, pois lá suas peças estão na plenitude de sua força. Con-
siderando que a luta na abertura concentra-se na região central, é preciso tirar
seu rei do centro do tabuleiro o mais rápido possível. O rei precisa, ainda, perma-
necer em um “cenário” tranqüilo: nas alas, do rei ou da dama. Por fim, para
conseguir tudo isso e iniciar as operações ativas, é imperativo que você desenvol-
va suas peças de forma rápida e eficiente.
14 Matthew Sadler

ATENÇÃO: A menos que você seja forçado, nunca movimente a mesma peça duas vezes na abertura. Na
fase inicial da partida, o tempo é crucial. Portanto, não perca tempo!

INICIATIVA
O que irrita no xadrez é a impossibilidade de seguir as regras cegamente e
esperar, dessa forma, obter algum sucesso. Por quê? As regras são inúteis? Claro
que não! Elas são a coisa mais importante a aprender no jogo de xadrez. Apenas
a título de analogia, podemos citar, por exemplo, o caso do futebol. O objetivo de
ambos os lados é fazer gols. Porém, apenas um lado pode fazer gol de cada vez,
ou seja, o lado que está com a bola nos pés! Entretanto, por mais que deseje
marcar gols, a outra equipe não pode fazer nada até recuperar o domínio da
bola. Em termos enxadrísticos, pode-se afirmar que o lado que domina a bola
tem a vantagem da iniciativa, isto é, tem o poder de fazer as coisas acontecerem.
Esse fator dificulta o caminho dos princípios gerais. Ainda que não os inva-
lide, torna sua implementação muito mais árdua. Para entender melhor todo
esse processo, basta analisar novamente os detalhes da abertura Ruy Lopez.

1 e4 e5 2 Cf3 Cc6 3 Bb5 a6 (ver o Diagrama 12)

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Diagrama 12 Diagrama 13
Abertura Ruy Lopez As brancas podem ganhar um peão?

Pergunta: Nesse momento, as brancas podem ganhar um peão com 4 Bxc6


dxc6 5 Cxe5? (ver o Diagrama 13)
Resposta: Não, porque 5...Dd4! dá um garfo no cavalo-e5 e no peão-e4. Agora,
6 Cf3 Dxe4+ recupera o peão com uma boa posição.

Como conseqüência, essa “ameaça” ainda não tem nenhuma eficácia. Po-
rém, você pode imaginar as circunstâncias nas quais ela funcionaria para as bran-
cas, uma vez que elas desenvolveram um número maior de peças.
Xadrez: dicas para iniciantes 15
4 Ba4 Cf6 5 0-0 Be7 6 Te1 (ver o Diagrama 14)

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Diagrama 14 Diagrama 15
As pretas devem rocar? As brancas ganham um peão
com segurança

Pergunta: Qual é o lance mais lógico nessa posição?


Resposta: 6...0-0, colocando o rei em segurança. Entretanto, esse é um erro
crasso, pois, agora, as brancas podem ganhar um peão com 7
Bxc6 dxc6 8 Cxe5, considerando que o peão-e4 está protegido pela
torre-e1. Depois de 8...Dd4 9 Cf3! (ver o Diagrama 15), as pretas
não têm mais condições de capturar em e4.

Momentaneamente, as brancas detêm o poder de fazer as coisas acontece-


rem. Nesse caso, estão usando esse poder para interferir nas tentativas das pretas
de executar os princípios gerais de abertura. Entretanto, exatamente porque há
uma pequena interferência, não significa que os princípios gerais tenham de ser
abandonados. A continuação normal seria 6...b5, anulando o ataque do bispo-
a4 sobre o cavalo-c6. Isso coloca o peão-e5 em segurança. 7 Bb3 e, agora, 7...0-
0 (ver o Diagrama 16).

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Diagrama 16 Diagrama 17
As pretas rocaram com segurança As brancas atacam na ala da dama
16 Matthew Sadler

Os princípios foram seguidos, porém, a iniciativa das brancas forçou as


pretas a jogarem um lance específico (6...b5) antes de colocar seu rei em se-
gurança.
Esse é um momento típico na abertura. Observe como as brancas se desen-
volveram ativamente com 3 Bb5, pressionando a posição das pretas. Você não
consegue derrubar ninguém sem tocá-lo!

Pergunta: Mais algumas dúvidas. O que, finalmente, as brancas consegui-


ram através do lance 3 Bb5? Depois do sétimo lance, as pretas
conseguiram tudo o que queriam?
Resposta: Quando o adversário realiza bons lances desde o início, desenvol-
vendo-se sensatamente ao mesmo tempo em que enfrenta ameaças
específicas, você não pode contar com vantagens drásticas na aber-
tura. É preciso comparar sua tarefa com o processo de desemara-
nhar um tecido puxando uma ponta solta. Uma ponta leva a outra,
até tudo, finalmente, se desmanchar. Lembre-se do que foi dito so-
bre o avanço de peões: quanto mais os peões se aproximam das for-
ças adversárias, mais vulneráveis eles ficam aos ataques. As brancas
podem acreditar que 6...b5 é a primeira debilidade – a primeira
ponta solta – e que, ao atacar esse peão, podem forçar outra con-
cessão, mais outra, e assim por diante. Por exemplo, partindo do
diagrama, 8 a4 (ver o Diagrama 17) é uma continuação normal,
atacando o peão-b5. As brancas ameaçam 9 axb5, ganhando um
peão, porque 9...axb5 é impossível, uma vez que 10 Txa8 captura
uma torre.

Ao forçar o peão para a frente, na direção de b5, as brancas criaram um


pequeno alvo, uma maneira nova de “fazer cócegas” na posição das pretas. Ainda
que isso não seja desastroso para as pretas, as brancas é que fazem as coisas
acontecerem no início. Por quê? O que as pretas fizeram de errado? Absoluta-
mente nada. Não se esqueça, entretanto, de que as brancas se movimentam pri-
meiro! De forma inevitável, elas poderão rocar antes que seu adversário. Além
disso, podem ser as primeiras a fazer pressão. Portanto, não será nenhuma sur-
presa se as brancas tomarem a iniciativa antes. O fato de ter as peças brancas se
compara com a vantagem do saque em uma partida de tênis, você pode escolher
os rumos da batalha, o padrão da partida. A primeira tarefa das pretas nas aber-
turas é sempre opor-se à iniciativa das brancas e manter sua própria posição sob
controle. Entretanto, de maneira geral, as pretas acreditam que talvez devam
executar alguns lances, o que normalmente não fariam (como 6...b5, por exem-
plo), para chegar a esse ponto.
Todavia, o mais importante é nunca se esquecer de que, a partir da aber-
tura, nenhum dos lados consegue tudo o que deseja quando o oponente joga
razoavelmente bem. Assim, é importante manter o bom senso! Lembre-se, tam-
bém, de que, considerando que o primeiro lance é das brancas, elas sempre
terão um pouco mais de tempo do que seu adversário. Como conseqüência, se
Xadrez: dicas para iniciantes 17
alguém pode fazer lances estranhos na abertura, em geral são as brancas, e não
as pretas!

TENTE SOZINHO

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Exercício 1 Exercício 2

Exercício 1: Você está jogando com as peças brancas. Imagine que seja possível
fazer cinco lances consecutivos! Com esses lances, você terá de: a) ocupar o cen-
tro; b) desenvolver duas peças; c) colocar seu rei em segurança.
Exercício 2: O que você acha dos dois lances a seguir: a) 8 h4; b) 8 a4?

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Exercício 3 Exercício 4

Exercício 3: Encontre o lance de “grande mestre” que exerce pressão sobre a posi-
ção das pretas.
18 Matthew Sadler

Exercício 4: Esta é uma posição do Gambito Aceito da Dama. Descubra uma ma-
neira de exercer pressão sobre a posição das pretas.

RESUMO
• As peças atacam um número maior de casas a partir do centro do que das
laterais do tabuleiro.
• A partida de xadrez, em geral, e as aberturas, em particular, são uma espécie
de negociação com seu oponente.
• O rei está sempre mais seguro atrás dos peões que permaneceram na segunda
fileira (pois estão o mais distante possível das peças adversárias) e distante
das colunas abertas.
• Sempre tente colocar suas peças em bons postos centrais em apenas um lance.
Nunca realize dois ou três lances com uma única peça, às custas das demais
peças, a menos que seja forçado a proceder dessa maneira.

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