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DISCIPLINA: FLH 0649 - História da África 2017


PERÍODOS: VESPERTINO e NOTURNO
Profa. Dra. Leila M.G. Leite Hernandez.
2º semestre de 2017.

OBSERVAÇÃO: Dada a complexidade dos temas e da bibliografia é recomendável


que esta disciplina seja cursada a partir do sexto semestre.

EMENTA E OBJETIVOS
A proposta central deste programa é a de problematizar temas de História da África
desde os anos de 1870 até os anos 1950 quando se formaram os movimentos de
independência, criando possibilidades para o desenvolvimento do espírito crítico e
o interesse pela pesquisa por meio de aulas dialogadas, debates e seminários
direcionados à análise de leituras programadas e de fontes documentais. Tem como
alvo compreender as resistências e conexões frente às práticas administrativas
coloniais e a circulação de atores, ideias e conhecimentos foram produzidos, como
e onde foram reinterpretados e os limites de suas transformações.
Trabalharemos com uma perspectiva de estudos comparativa, da qual decorrem os
objetivos centrais desta disciplina, quais sejam: compreender a complexa dinâmica
estabelecida por interdependências mútuas da história da África, Américas e
Europa; identificar processos históricos, dinâmicas sociais e culturas em
movimento; discutir a itinerância das lideranças africanas e a afiliação de ideias
frente às questões relativas a situação colonial e aos nacionalismos.

TEMAS e BIBLIOGAFIA

1) Imagens da África.
- Documentário: ADICHIE, Chimamanda. “O perigo da história única”.
- Apresentação comentada do programa da disciplina.

2) Olhares africanos sobre a idéia de África.


HOUNTONDJI, Paulin J. “Conhecimento de África, conhecimento de Africanos: Duas
perspectivas sobre os Estudos Africanos”. In Revista Crítica de Ciências Sociais. Centro
de Estudos Sociais. Laboratório Associado da Universidade de Coimbra, Março 2008,
p149-160.
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3) As fontes manuscritas e as fontes orais.


FARIAS Paulo. “Tombuctu, a África do Sul e o Idioma Político da Renascença Africana”.
In II Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional – CNPEPI: “O
Brasil no mundo que vem aí”. Fundação Alexandre de Gusmão – FUNAG / Instituto de
Pesquisa de Relações Internacionais – IPRI, 2007.
BARRY, Boubacar. “Reflexão sobre os discursos históricos das tradições orais na
Senegâmbia”. In Senegâmbia: o desafio de uma história regional. RJ: SEPHIS/CEAA,
2000, p.5-34. (Leitura complementar).
4) A nova consciência planetária.
PRATT, Mary Louise. “ Ciência, consciência planetária e interiores”. In: Os olhos do
império: relatos de viagem e transculturação. Bauru/São Paulo: EDUSC, 1999, p. 41-75.

5) Os viajantes.
BASTOS, Cristina. “Das viagens científicas aos manuais de colonos: a Sociedade de
Geografia e o conhecimento da África”. In O colonialismo português-novos rumos da
historiografia dos PALOP. Centro de Estudos Africanos da Universidade do Porto e
Instituto de Investigação Científica Tropical, PT: Edições Húmus, 2013, p. 321-346.
www.ics.ul.pt/rdonweb-docs/ICS_CBasdtos_Das viagens_CLN.pdf.
Mungo Park (p.308-315); René Caillé (p.352-357); Henrich Barth (p. 383- 396);
Serpa Pinto (p.453-462). In SILVA, Alberto da Costa e. Imagens da África: da
Antiguidade ao Século XIX. SP: Penguin, 2012. (Leitura complementar).
6) Do expansionismo ao imperialismo capitalista colonial. Os
significados da Conferência de Berlim.
ATA GERAL REDIGIDA EM BERLIM EM 26 DE FEVEREIRO DEDE 1885. In
BRUNSCHWIG, Henri. A partilha da África Negra: 1880-1914. SP: Ed. Perspectiva,
1974, p.78-91.
M’BOKOLO, Elikia. “As zonas de influência”. In Antologia da fotografia africana e do
oceano índico. Éditions Revue Noir/ Secretaria do Estado da Cultura/ Pinacoteca do
Estado de São Paulo, 1998, p.10-15.
HOBSBAWM, Eric J. “A era dos impérios”. In A era dos impérios: 1875-1914. RJ: Paz e
Terra, 1988, p.87-124. (Leitura complementar).
7) Resistências e conexões à situação colonial
BALANDIER, Georges. “Introdução: Questão Colonial Revisitada” e “A Noção de
Situação Colonial”. In Cadernos de Campo, No. 3, 1993. SP: FFLCH/USP, p. 103-131.
LE CALLENNEC, Sophie. “Os caminhos da emancipação”- I: “1880-1940: resistências
ininterruptas”. In M’BOKOLO, Elikia. África Negra. História e Civilizações. Tomo II - Do
século XIX aos nossos dias. Lisboa: Ed. Colibri, vol.2, p.456-470. (Leitura
complementar).
DOCUMENTÁRIO: Mémoire entre deux rives. Frédéric Savoye e Wolimité Sié Palenfo.
Burkina Faso/França, 2002, 90 min.
8) A missão civilizadora posta em questão
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MENESES, Maria Paula G. “O ‘indígena’ africano e o colono ‘europeu’: a construção da


diferença por processos legais”. In E-Cadernos CES: Identidades, cidadania e Estado,
no. 7, 2010.
MABEKO-Tali, Jean-Michel. “Considerações sobre o despotismo colonial, e a gestão
centralizada da violência no Império colonial francês” In Varia História, vol.299, no. 51.
BH: Sept/Dec., 2013. (Leitura complementar).
9) Pan-africanismo
KODJO, Edem e CHANAIWA, David. “Pan-africanismo e libertação”. In História geral da
África, volume VIII. A África desde 1935. Editado por Ali A. Mazrui e Christophe Wondji.
Brasília: UNESCO, 2010, p.895-92. (disponível em pdf).
SENGHOR, Léopold Sedar. “Orfeu Negro” (Introdução à Anthologie de la nouvelle
poésie négre et malgache). In SARTRE, Jean-Paul. Reflexões sobre o racismo- I
Reflexões sobre a Questão Judaica; II Orfeu Negro. SP: DIFEL, 1960, p.105-149.
(Leitura complementar).
Documentário sobre o apartheid.
10)A natureza e o significado histórico do não alinhamento:
de Bandung a Havana.
AMIN, Samir – “50º. Aniversário da Conferência de Bandung”. (Entrevista com Samir
Amin conduzido por Rémy Herrera). In Marxismo Revolucionário Atual. Generated: 01
Junho 2010, p.11-55.
HERNANDEZ, Leila Leite. “Entre a concepção e a ação”. In A África na sala de aula –
visita à história contemporânea. S.P.: Selo Negro Ed, 4ª. ed., 2008, p.157-174.
11) A ITINERÂNCIA DAS IDEIAS
HERNANDEZ, Leila Leite. “A itinerância as ideias e o pensamento social africano”. In:
Revista anos 90, dez. 2014.
HONWANA, Luís Bernardo. “Nacionalismo africano: memória e desafios”. In
NASCIMENTO, Augusto e ROCHA, Aurélio (0rg.). Em torno dos nacionalismos em
África. Maputo: Alcance Ed, 2013, p.160-175. (Leitura complementar).
HERNANDEZ, Leila Leite. “Elites africanas, a circulação de ideias e o nacionalismo
anticolonial”. In RIBEIRO A, GEBARA A, BITENCOURT, M. II Encontro de Estudos
Africanos da UFF. África: passado e presente. Niterói: Ed. PPGHISTÓRIA-UFF, 2010,
p.20-29. (leitura complementar)
12) O pós-independência
OLIVEIRA, Ricardo Soares de. “A África desde o fim da Guerra Fria”. In Relações
Internacionais (R.I). Este texto é o posfácio do livro de John Fage. História da África.
Lisboa: 2010. Edições 70. Disponível em: www.scielo.oces.mates.pt

OBSERVAÇÃO:
A bibliografia poderá ser expandida conforme os interesses dos alunos,
Os temas seguirão a ordem deste programa, (mesmo que haja interrupção das aulas).

AVALIAÇÃO
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Serão duas avaliações sendo que a primeira constará de fichamentos de


todos os textos de leitura obrigatória do primeiro ao oitavo tema (inclusive).
Portanto, a entrega será na primeira aula em que será tratado o nono
tema. Já a segunda avaliação consta de uma resenha de obra escolhida
entre os livros apresentados. Deverá conter os textos de leitura obrigatória
e complementar e as anotações feitas em sala de aula. Deverá ser
entregue na última semana de aula.
Seguem alguns títulos de obras literárias de autores africanos dentre as
quais o (a) aluno (a) deverá escolher uma para o seu trabalho final:
1) ACHEBE, Chinua. O mundo se despedaça. SP: Editora Ática, 1983.
2) ACHEBE, Chinua. A flecha de Deus. SP: Companhia das Letras, 2011.
3) ALMEIDA, Germano. A morte do Ouvidor. CV: Ilhéus Editora, 2010.
4) BÂ, Amadou Hampâté. Amkoullel, o menino fula. SP: Palas Athena/Casa
Das Áfricas, 2003.
5) CHATWIN, Bruce. O vice-rei de Uidá. SP: Companhia das Letras, 1987.
6) COUTO, Mia. Terra sonâmbula. SP: Companhia das Letras, 2007.
7) COUTO, Mia. Confissão da Leoa. SP: Companhia das Letras, 2012.
8) GOUREVITCH, Philip. Gostaríamos de informa-lo e que amanhã
seremos mortos com nossas famílias. SP: Companhia das Letras, 2000.
9) GORDIMER, Nadine. A Arma da Casa. SP: Companhia das Letras, 2000.
10) NAIPUL, A Máscara da África. Vislumbres das crenças africanas. SP:
Companhia as Letras, 2011.
11) PEPETELA. Parábola do cágado velho. RJ: Nova Fronteira, 2005.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:
Serão quatro os critérios de avaliação: 1) adequação entre o enunciado do
tema e os textos utilizados; 2) clareza na redação; 3) organização e
capacidade de articulação entre o tema escolhido, as informações e
análise, o que pressupõe a leitura da bibliografia obrigatória; 4) capacidade
de análise dos processos históricos e das dinâmicas sociais.
PLANTÃO DE DÚVIDAS
Às quartas-feiras das 17h30 às 19h30, agendado por meio de mensagem
para leila.h@uol.com.br.
RECUPERAÇÃO
Serão observados os critérios previstos na Resolução COG 3583/1989 que
define que terão direito à recuperação os alunos que tiverem frequência
mínima regimental de 70% e nota mínima 4.0 (quatro).
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Para a recuperação será proposta uma das seguintes atividades: elaborar


uma resenha crítica; refazer a prova final do semestre; analisar um
documento.

USP, 2º. Semestre de 2017.

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