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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

REGIONAL CATALÃO
UNIDADE ACADÊMICA ESPECIAL DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS

HIAGO RODRIGUES FERREIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

CATALÃO/GO
NOVEMBRO/2018
HIAGO RODRIGUES FERREIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO

Relatório de estágio curricular obrigatório


apresentado ao curso de Engenharia de Minas
da Universidade Federal de Goiás (UFG) como
requisito parcial para aprovação na disciplina
de Estágio Obrigatório II.

ORIENTADOR: Msc. Marcos Vinicius Agapito Mendes

CATALÃO/GO
NOVEMBRO/2018
À minha família, por todo apoio, tanto financeiro,
quanto psicológico, durante todo esse longo caminho
que foi percorrido.
AGRADECIMENTOS

Primeiramente agradecer a Deus pela saúde e proteção em todos os momentos de minha


vida, desde aqueles mais simples, até os mais complicados e cansativos, permitindo que assim
pudesse, com muita força de vontade, disposição e disciplina, trilhar esse caminho, sempre com
muita fé.
Aos meus familiares, pelo apoio, conselhos e experiências repassadas à mim, não só durante
a faculdade, mas em toda vida. Também àqueles familiares mais distantes, que indiretamente
de alguma forma para que este sonho pudesse ser alcançado.
A minha namorada Ellen Júlia, pelo total apoio e conselhos nos diversos momentos da minha
jornada tanto profissional, quanto pessoal. Aos meus amigos de curso, de Araxá/MG e de
República pelos conselhos e vivência juntos. Pelas conversas sobre diversos assuntos e pelo apoio
e disponibilidade de tempo para auxiliar em problemas profissionais e pessoais.
Quero agradecer a todos os meus professores, que me passaram todos os conhecimentos
possíveis. Ao meu professor e orientador Marcos Vinicius Agapito Mendes, pela paciência e
parceria na realização deste trabalho, além do professor e coordenador Henrique Senna Diniz,
pelas conversas e pelo total apoio no momento em que eu mais precisei na faculdade.

Muito obrigado a todos!


“O mal de quase todos nós é que preferimos ser
arruinados pelos elogios a ser salvos pela crítica.”
(Noreman Vincenti)
LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Lavra em cava. ........................................................................................................ 13


Figura 2 - Lavra em encosta. ................................................................................................... 14
Figura 3 - Ilustração de como ocorre a lavra em tiras. ............................................................ 15
Figura 4: Exemplo draga realizando a retirada de areia. ......................................................... 15
Figura 5 - Lavra por bancadas de rocha ornamental. .............................................................. 16
Figura 6 – Esquema representativo de uma lavra de areia utilizando desmonte hidráulico.... 17
Figura 7 – Imagem real representativa de uma lavra de areia por desmonte mecânico. ......... 18
Figura 8 – Esquema representativo de um método de lavra de areia utilizando dragagem. ... 19
Figura 9 - Localização e acessos a empresa ............................................................................ 20
Figura 10 – Escavadeira Fiatalis FH 200. ............................................................................... 21
Figura 11 - Pá carregadeira Komatsu WA320. ....................................................................... 21
Figura 12 - Página inicial do RalWeb ..................................................................................... 23
Figura 13 - Parâmetros considerados no dimensionamento .................................................... 24
Figura 14 - Construção de canaletas e piscinas ....................................................................... 25
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 8

2. OBJETIVOS ........................................................................................................................... 9

2.1. OBJETIVO GERAL ........................................................................................................ 9

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS .......................................................................................... 9

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................. 10

3.1. AGREGADOS PARA CONTRUÇÃO CIVIL.............................................................. 10

3.2. MERCADO DE AGREGADOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL ................................ 10

3.3. DECAPEAMENTO, OBRAS DE DRENAGEM E TEMPO DE CICLO DE


EQUIPAMENTOS ............................................................................................................... 11

3.4. MÉTODOS DE LAVRA SUPERFICIAL ..................................................................... 12

3.5. EXTRAÇÃO DE AREIA .............................................................................................. 16

3.5.1. Desmonte hidráulico ............................................................................................... 17

3.5.2. Desmonte Mecânico ................................................................................................ 18

3.5.3. Dragagem ................................................................................................................ 18

4. JC EXTRAÇÃO DE AREIA E CASCALHO LTDA ME ................................................... 20

5. ATIVIDADE REALIZADAS .............................................................................................. 23

5.1 EXECUÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL DE LAVRA (RAL) ........................................ 23

5.2 PLANEJAMENTO DE LAVRA ....................................................................................... 24

5.3 DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTO DE CARGA E TRANSPORTE PARA


DECAPEAMENTO ................................................................................................................. 24

5.4 OBRAS DE DRENAGEM E BUSCA DE NOVOS MERCADOS ................................... 25

6. CONCLUSÕES .................................................................................................................... 26

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 27
8

1. INTRODUÇÃO

A JC Extração de Areia e Cascalho LTDA é uma empresa privada atuante no mercado de


produção de areia e cascalho destinados à construção civil. Iniciou suas operações em 2013 e é
considerada uma das principais empresas do ramo na região de Araxá/MG e triângulo mineiro
(LINKEDIN, 2018).
Sua área de extração/lavra localiza-se no município de Perdizes/MG, região estratégica com
proximidade a várias cidades e a sede comercial do empreendimento em Araxá/MG.
O estágio curricular obrigatório aconteceu no período de 05/03/2018 a 05/04/2018,
cumprindo a carga horária que é exigida pela Coordenação de Estágio do curso de Engenharia
de Minas da Universidade Federal de Goiás, Regional Catalão.
As atividades realizadas consistiram no acompanhamento do planejamento de lavra,
elaboração do Relatório Anual de Lavra (RAL), dimensionamento de equipamentos de carga e
transporte para a realização de decapeamento, estudo de alternativas para drenagem da mina
devido ao intenso período chuvoso na região e busca por novos mercados consumidores para
que fosse possível expandir a venda do bem mineral.
Estruturou-se este trabalho em 6 seções principais, sendo a primeira a introdução, onde
buscou-se esclarecer onde, quando e o que foi realizado durante o período de estágio de forma
resumida, o segundo tópico trata-se dos objetivos específicos e geral deste trabalho. A revisão
bibliográfica sobre areia, mercado e métodos de extração é apresentada na seção 3, já na seção
4 é descrito todas as informações sobre a empresa de realização do estágio, nas últimas seções
5 e 6 é explicitado as atividades acompanhadas durante o estágio, bem como, as conclusões.
9

2. OBJETIVOS

2.1. OBJETIVO GERAL

Este trabalho teve como objetivo relatar as atividades que foram acompanhadas durante o
período de estágio.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Realizar uma revisão bibliográfica acerca da areia, levantando dados principalmente


sobre mercado, métodos de extração e usos deste agregado na construção civil.
 Relatar como foi acompanhado as atividades de planejamento de lavra e de
decapeamento;
 Explicitar o acompanhamento das atividades de elaboração do Relatório Anual de Lavra
(RAL), obras de drenagem e atividades ligadas a parte comercial da empresa onde o
estágio foi desenvolvido;
10

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O mercado da construção civil envolve tanto obras particulares de menor porte quanto obras
federais de grande porte, o desempenho de tal mercado está diretamente ligado a situação
econômica de qualquer país, ou seja, se o país está em recessão o mercado de construções entra
em colapso e vice-versa. O Índice de Confiança da Construção (ICST) brasileiro registrou alta
de 1,5 ponto e foi a 81,8 pontos em outubro, no segundo mês seguido de alta (REUTERS, 2018),
com isso conclui-se da importância dos agregados para construção civil e não apenas em termos
de qualidade mas também da disponibilidade de volume de agregados para suprir a demanda
do mercado que vem se aquecendo.

3.1. AGREGADOS PARA CONTRUÇÃO CIVIL

Os agregados são materiais granulares, sem forma e volume definidos, possuindo


propriedades estabelecidas, amplamente utilizados em obras de engenharia civil. São
comercialmente vendidos como cascalho, brita e areia (ANM, 2017).
Podem ser classificados quanto à sua ocorrência em naturais ou artificiais. Os primeiros
são facilmente encontrados na natureza e em abundância, caso do cascalho e areia. Os artificiais
são obtidos através de processos industriais, destacando-se as pedras britadas, areias artificiais,
escórias e argilas expandidas (ANM, 2017). Chaves e Whitaker (2012) mencionam que a
utilização de areia na construção civil deve considerar fatores importantes como a distribuição
granulométrica, formato dos grãos e composição mineralógica (ABNT, 2005).
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), por meio da norma NBR 7211
(2005), fixa as características exigíveis para produção de agregados para construção civil.
Define também como areia, ou agregado miúdo, produtos de origem natural ou resultante da
britagem de rochas estáveis, ou a mistura de ambas, dos quais os grãos passam pela peneira
ABNT de 4,8 mm e ficam retidos na peneira ABNT de 0,075 mm (ANM, 2017).

3.2. MERCADO DE AGREGADOS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL

A produção nacional de agregados para a construção civil possui algumas particularidades,


como ser descentralizada e possuir grande número de micro-empreendimentos, os quais
realizam a comercialização de seus produtos em pequenos raios de influência (< 150 km). O
fator distância trata-se de uma importante barreira à entrada no mercado, principalmente em
função dos altos custos com frete para escoamento da produção (ANM, 2017).
Os volumes de produção de agregados para construção civil no ano de 2017 giraram em
torno de 420.000.000 toneladas (IBRAM, 2018). Entretanto, muitos empreendimentos ainda
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trabalham na informalidade ou em regime de Licenciamento, e não entregam Departamento


Nacional de Produção Minera (DNPM) o Relatório Anual de Lavra (RAL), o que contribuiria
para números maiores que os apresentados (MME, 2009).
Considerando areia para construção, os últimos dados disponíveis são do Sumário Mineral
(DNPM, 2016). Os dados apresentados na Tabela 1 correspondem a produção e preços médios
da areia no Brasil para os anos de 2013, 2014 e 2015.

Tabela 1 – Produção, tamanhos e preços médios de areia para construção no Brasil.

Discriminação 2013 2014 2015


Produção (ton) 377.209.028 391.765.746 349.087.558
Areia fina
30,37 32,84 31,81
(0,06 – 0,2 mm)
Preço Areia grossa
33,49 35,91 35,27
(R$/ton) (0,6 – 2 mm)
Areia média
32,21 34,52 32,62
(0,2 – 0,6 mm)
FONTE: Adaptado do Sumário Mineral 2016 (DNPM, 2016).
As regiões Sul e Sudeste do Brasil são as maiores consumidoras de areia para construção,
fato devido aos níveis populacionais apresentados por elas. A areia tem diversas utilidades,
sendo sua extração fundamental e estratégica, principalmente para o setor de construção civil.
A Tabela 2 apresenta os principais destinos da areia produzida no Brasil e sua porcentagem de
consumo.

Tabela 2 – Utilização e consumo percentual da areia produzida no Brasil.

Finalidade Consumo Percentual


Argamassa 35%
Concreteiras 20%
Construtoras 15%
Pré-fabricados 10%
Revendedores/Lojas 10%
Pavimentadoras/Usinas de asfalto 5%
Orgãos públicos 3%
Outros 2%
FONTE: Adaptado de ANEPAC (2018).

3.3. DECAPEAMENTO, OBRAS DE DRENAGEM E TEMPO DE CICLO DE


EQUIPAMENTOS

Para extração de minério proveniente de depósitos em pequenas profundidades, deve-se


realizar a retirada da cobertura vegetal, bem como, do material ou camada de solo que não
possui valor econômico. Esta etapa segundo Hartman (1992), denomina-se decapeamento,
12

trata-se inicialmente da remoção de toda cobertura vegetal composta por árvores de diferentes
tamanhos utilizando-se equipamentos de grande porte que normalmente são tratores de esteira,
posteriormente o solo é escavado e todo material é retirado, carregado e transportado para outra
área que não se deseja explorar, o autor ainda complementa que a etapa de decapeamento está
presente em toda vida útil de um empreendimento mineiro e desta forma, este material pode ser
depositado quando possível em zonas já lavradas para que facilite a reconformação e
recuperação ambiental da cava de mina.
Obras de drenagem são estruturas que possuem diversas formas, são executadas com
auxílio de equipamentos de escavação. O objetivo destas obras é o direcionamento e retirada
do excesso de água no solo, são construídas de duas formas: escavação e uso de cimento visando
melhorar as características de resistência e durabilidade das estruturas ou somente escavação
sem uso de cimento, neste último a durabilidade da obra fica restrita as características
mecânicas do solo onde a escavação é executada. Canais de drenagem são construídos para
direcionar o fluxo de água e podem ser: valetas laterais, dreno a céu aberto, sarjetas e valetas
de proteção, já as bacias de contenção ou “piscinas” são estruturas normalmente circulares que
são construídas em locais estratégicos para receber o fluxo de água proveniente dos canais de
drenagem (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), 2015).
Segundo Jaworski (2011), tempo de ciclo trata-se do intervalo de tempo que um
equipamento utiliza para a realização completa de um conjunto de atividades que se repetem
continuamente, considera-se fatores como: capacidade de carga da concha do equipamento de
escavação, número de conchadas necessárias e outros. Equipamentos de escavação como
escavadeira, o seu ciclo seria o somatório de tempo para perfurar o solo e encher a concha,
movimentação do braço e despejo na caçamba do equipamento de transporte, número de
conchas e por fim, o posicionamento inicial. O tempo de ciclo pode ser dividido em fixo e
variável, sendo o primeiro o tempo gasto para carregar e descarregar e posicionamento inicial
para um novo ciclo e o tempo variável aquele necessário para o deslocamento do equipamento
para executar o carregamento.

3.4. MÉTODOS DE LAVRA SUPERFICIAL

A lavra, de acordo com Macêdo et al. (2001), trata-se de um conjunto de operações de


extração do material (minério) localizado próximo a superfície (lavra superficial) ou em
profundidade (lavra subterrânea). Envolve etapas de planejamento, dimensionamento e
execução, sendo necessária coordenação otimizada entre as operações e os equipamentos
envolvidos (REIS, SOUZA, 2003).
13

A seleção do método de lavra é uma etapa fundamental para garantia do sucesso de um


empreendimento mineiro. Deve levar em consideração a compatibilidade da técnica de
exploração pregada pelo método e as características do depósito mineral a ser explorado
(SILVA, 2008). A alteração do método de lavra no decorrer da exploração do depósito de
acordo com Macêdo et al. (2001) pode ser inviável devido aos altos custos operacionais
envolvidos.
Selecionar o método de lavra envolve considerar características espaciais, geológicas e
hidrológicas do depósito mineral, propriedades geotécnicas, fatores tecnlógicos, econômicos e
ambientais. A análise conjunta de todas estas condições proporciona a aplicação do método
ideal para cada tipo de depósito mineral (HARTMAN, 2002).
Considerando a lavra superficial, basicamente cinco métodos principais são possíveis, de
acordo com o proposto por Pereira (2008) e por Hartman (2002): 1) lavra em cava (open pit
mining); 2) lavra em flancos de encostas; 3) lavra em tiras (strip mining); 4) lavra por dragagem
(placers mining); 5) Pedreiras (quarrying), tanto para agregados de construção, como para
rochas ornamentais..

Figura 1 - Lavra em cava.

Fonte: Wordpress (2011).

Segundo Silva (2008), o método de lavra em cava (opent pit minning) (figura1) é o mais
utilizado em minas superficiais. O desenvolvimento dos depósitos localizados, normalmente,
em profundidades menores que 300 metros é realizado em bancadas. É um método de alta taxa
de produção e representa 60% das lavras realizadas em superfície, e em relação aos custo o
autor disserta que estes são interessantes devido a diluição que ocorre em função da alta
produtividade do método, possível com o emprego de grandes equipamentos. Também
apresenta menores relações estéril/minério, flexibilidade, desenvolvimento simples, alta
recuperação e boas condições de segurança em geral. Entretanto, a lavra em cava apresenta
14

limitações para profundidades maiores que 300 metros, necessita de altos investimentos
iniciais, áreas livre para deposição de estereis e rejeitos, além da recuperação da área degradada
A lavra em flanco de encosta é uma variação do método de lavra mas que neste caso é mais
utilizado para a mineração de rochas ornamentais devido a maior inclinação das faces de
bancadas, esta forma de extração se assemelha muito com a lavra por bancadas pois há o
desenvolvimento de bancos em diferentes níveis do maciço que se deseja explorar e
particularidade deste método é que normalmente o desenvolvimento da mina é feito
horizontalmente para que sejam construídos longos paíneis nas encostas que se deseja explorar
e que menor quantidade de capeamento seja retirado ao longo da produção da mina
(CAVALCANTI, 2005).
Figura 2 - Lavra em encosta.

Fonte: Cetem, 2010.

A lavra em tiras (strip mining) é um método utilizado em depósitos sedimentares com


grandes extensões lateriais e pequena expessura, aparecendo nesta situação a lavra de carvão
como um dos exemplos típicos deste método. É possível realizar, concomitantemente, a
extração e recuperação da área degradada com o material retirado no decapeamento. São
empregados equipamentos de grande porte, como caminhões fora de estrada, escavadeira
Bucket Wheel Excavator (BWE), shovel e dragline (SILVA, 2008).
15

Figura 3 - Ilustração de como ocorre a lavra em tiras.

Fonte: Adaptado de Curi (2009).

Caranassius e Koppe (2006) destacam a utilização da lavra por dragagem na extração de


materiais inconsolidados que se encontram em praias, lagos, aluviões, dunas e depósitos
sedimentares. Cassiterita, diamante, ilmenita, ouro e zircão são os principais minerais
econômicos lavrados no Brasil por este método, sendo a atividade garimpeira a principal
responsável. As operações envolvem o uso de desmonte hidráulico, bombeamento por sucção
e utilização de dragas.

Figura 4: Exemplo draga realizando a retirada de areia.

Fonte: Adaptado de Souza (2008).

O método de lavra por bancadas pode ser de duas formas: bancadas altas e baixas variando
apenas o comprimento vertical dos blocos que são extraidos (figura 5), é muito utilizado para
extração de rochas ornamentais, a lavra neste caso evolue lateralmente e se devide em diferentes
níveis que são função das característica geomorfológicas do maciço rochoso explorado bem
como, da quantidade de material a ser retirado, este tipo de configuração de lavra é realizado
para que se tenha um padrão formológico da extração e assim facilite o desenvolvimento das
operações. Algo limitante deste tipo de método é a grande espessura da camada de esteríl sobre
16

o material de interesse e neste caso o planejamento e custo com remoção de estéril são altos
(CETEM, 2010).
Figura 5 - Lavra por bancadas de rocha ornamental.

Fonte: Cetem, 2010.

Na mineração, o material também pode ser extraído por métodos subterrâneos. Curi (2009),
aponta três fatores principais a serem considerados durante a seleção do método de lavra
subterrâneo adequado:
 Fragmentação da rocha: facilidade de atingir a granulometria adequada para
movimentação do materiail através de abatimento, desmonte mecânico ou com uso de
explosivos;
 Máxima produção: recursos adequados necessários para atingir a máxima produção
homem/turno;
 Lavra rápida: extração rápida de uma frente de lavra visando diminuir a necessidade de
estabilidade das aberturas e redução de custos com suportes;

3.5. EXTRAÇÃO DE AREIA

A areia é um agregado muito utilizado na construção civil. Sua extração, de acordo com
Simith e Collis (2001), pode ser realizada por basicamente três métodos: Desmonte Hidráulico,
Desmonte Mecânico ou Dragagem (Tabela 3). A seleção do método adequado depende do local
e natureza do depósito, características intrínsecas e das condições de reabilitação e
planejamento da taxa de produção.
17

Tabela 3 – Formas de ocorrência da areia e métodos de extração correspondentes.

FORMA DE OCORRÊNCIA MÉTODOS DE EXTRAÇÃO


Não coesa, encontrada nos leitos de rios atuais Dragagem
Não coesa, encontrada nas planícies e terraços
Desmonte Hidráulico ou Dragagem
aluviais

Não coesa, encontrada em dunas litorâneas

Areia consolidada na forma de arenitos ou Desmonte Mecânico


quartzitos, formando platôs, com escarpas

Fonte: Adaptado de Anepac, 2014.

3.5.1. Desmonte hidráulico

Quaresma (2009) entende que o desmonte hidráulico consiste na aplicação direcionada de


um jato de água sobre o talude de areia a ser desagregado. Forma-se uma mistura de água e
material sólido (polpa) que é direcionada para a parte inferior da bancada, onde é succionada
por uma draga e direcionada para as etapas subsequentes de tratamento.

Figura 6 – Esquema representativo de uma lavra de areia utilizando desmonte hidráulico.

Fonte: Adaptado de Paixao (2015).

Pissato (2009) afirma que o método normalmente é utilizado em depósitos horizontais e


sub-horizontais, que possuam materiais com grande quantidade de areia de quartzo, o que
contribui para a facil desagregação. Além disso, seu aplicação está condicionada a locais com
grande disponibilidade de água, o autor ainda reitera que o baixo investimento inicial, a alta
18

taxa de produção e recuperação na lavra constituem vantagens importantes do desmonte


hidráulico em relação ao desmonte mecânico. Entrentanto, possui a baixa seletividade, alta
diluição, necessidade de grandes quantidades de água, além de sua utilização ser limitada à
depósitos incosolidados.
O tratamento do material desmontado, segundo Almeida (2002), consiste em classificação
granulométrica buscando separar frações finas e grosseiras. Em casos mais simples, apenas uma
etapa de peneiramento está associada com tanques de decantação para a classificação e remoção
de argila.

3.5.2. Desmonte Mecânico

Segundo Silva (2012) o desmonte mecânico é um método muito simples. A extração da


areia é realizada mecanicamente com o emprego de equipamentos de carregamento (pá
carregadeiras ou escavadeiras hidráulicas), os quais escavam o talude com areia. O próprio
equipamento que realiza o desmonte também é responsável pelo carregamento dos
equipamentos de transporte (caminhões), que levam o material até o sistema de tratamento para
classificação e comercialização.

Figura 7 – Imagem real representativa de uma lavra de areia por desmonte mecânico.

Fonte: Autoria própria, 2018.


3.5.3. Dragagem

A dragagem, de acordo com Almeida (2002), é realizada em locais onde as camadas de


areia possuem vários metros de espessura, normalmente leito de rios e lagos. A extração do
material em forma de polpa necessita de um conjunto de tubulações e sistema de bombeamento
que succiona o material no fundo da lâmina de água (Figura 4).
19

Figura 8 – Esquema representativo de um método de lavra de areia utilizando dragagem.

Fonte: Adaptado de Paixao, 2015.


O sistema de bombeamento, segundo Quaresma (2009), pode ser montado em barcaças
móveis, deslocada por autopropulsão ou com barco de reboque auxiliar, levanto o material
lavrado até a margem do rio ou lago; ou em barcaças com ancoragem fixa, onde o material
lavrado é transportado por tubulações, o autor cita ainda que as vantagens deste método são a
alta produtividade, baixo custo de operação e boa recuperação. Entretanto, necessita de grandes
quantidades de água e que o material esteja incosolidado para ser viável.O tratamento do
material é semelhante àquele realizado no desmonte mecânico (ALMEIDA, 2002).
20

4. JC EXTRAÇÃO DE AREIA E CASCALHO LTDA ME

A JC Extração de Areia e Cascalho LTDA ME, com sede comercial em Araxá/MG, é um


dos principais empreendimentos de comercialização de areia para construção civil da região do
triângulo mineiro. Empresa privada de pequeno porte, convive atualmente em sua área de lavra
com a criação de gado de corte e plantações de cana de açúcar (empreendimentos de terceiros).
A mina localiza-se na fazenda Taquaral localizada no município de Perdizes-MG, o acesso
da-se pela rodovia BR-262 sentido Araxá-MG para Uberaba-MG a aproximadamente 48
quilômetros da cidade de Araxá, após este trajeto por rodovia, adentra-se na via rural 462 por
5km até chegar na comunidade de Alpercatas que se situa a poucos quilômetros da área de
extração como descrito na Figura 9.
Figura 9 - Localização e acessos a empresa

Fonte: Autoria própria, 2018.

A areia extraída possui granulometria fina, coloração clara (tom rosado) e apresenta ótimos
índices de acabamento. Não há qualquer processo de beneficiamento, apenas o desmonte
mecânico com equipamentos de carregamento e transporte por caminhões sendo o cliente, o
responsável pelo frete. Os principais mercados consumidores são Araxá, Perdizes, Uberaba e
Ibiá, todas cidades em Minas Gerais e num raio menor que 150 km da área de extração.
Os equipamentos de desmonte mecânico e carregamento utilizados são uma pá carregadeira
Komatsu WA320 com peso nominal de 14 toneladas, transmissão hidrostática e possui um
motor turbo de 170 HP a capacidade da concha é da ordem de 1,9 metros cúbicos, e uma
escavadeira Fiatalis FH200 que trata-se de um equipamento robusto apesar de ter sido fabricado
21

no ano de 1998, possui concha de 1,5 metros cúbicos de capacidade e peso nominal de 20
toneladas.
Figura 10 – Escavadeira Fiatalis FH 200.

Fonte: Autoria própria, 2018.

Normalmente a escavadeira (figura 10) é mais utilizada quando tem-se a necessidade de


retirada de estéril, mas periodicamente é empregada para o desmonte de material em bancos
maiores quando a ação da pá carregadeira é ineficaz e com isso facilita a operação da
carregadeira para construção de pilhas que facilitam o carregamento e diminui o tempo de ciclo
do equipamento.
Figura 11 - Pá carregadeira Komatsu WA320.

Fonte: Autoria própria, 2018.

A empresa trabalha de segunda a sexta das 08:00 as 18:00, e aos sábados das 08:00 as
12:00, ao total tem-se quatro funcionários, destes dois são operadores das máquinas, um
engenheiro de minas e um auxiliar geral que neste caso é proprietário do empreendimento bem
22

como da fazenda onde a extração esta instalada.


As refeições de almoço e café da tarde são por conta da empresa e acontecem na sede da
fazenda que localiza-se próximo a lavra, os operadores revezam os horários de almoço sendo o
primeiro as 11:00 da manhã e o segundo as 12:00, ou seja, apenas uma hora de almoço, já o
café da tarde ocorre normalmente as 15:00 horas.O combustível utilizado nos equipamentos é
armazenado no próprio local, o que permite flexibilidade a operação.
Em termos de deslocamento para a empresa, os dois operadores residem na comunidade de
Alpercatas que situa-se a poucos quilômetros da fazenda e deslocam-se com suas proprias
conduções. Apenas o engenheiro de minas que se desloca da cidade de Araxá para o
empreendimento todos os dias em veículo automotor cedido pela firma, vale ressaltar que a
todos os funcionários são fornecidos capacetes anti-impacto, luvas de vaqueta e botinas bico de
ferro. Por fim o plano de recuperação de área degradas não é concomitante a extração de areia,
mas acontece o preenchimento de zonas já lavradas da cava por estéril para conformação
topográfica e posterior plantio de capim braquiaria pois a região de mina anteriormente era
destinada à pecuária.
23

5. ATIVIDADE REALIZADAS

As principais atividades acompanhadas foram: planejamento de lavra da areia, execução


do Relatório Anual de Lavra (RAL), dimensionamento de equipamentos, execução de obras de
drenagem e busca por novos mercados, a tabela 4 traz o cronograma destas atividades.
Tabela 4 - Cronograma

Atividades Período de acompanhamento


Execução do RAL Primeira semana
Planejamento de Lavra Segunda semana e ao longo de todo estágio
Dimensionamento de equipamentos Terceira semana
Obras de drenagem e novos mercados Quarta semana
Fonte: Autoria própria, 2018.

5.1 EXECUÇÃO DO RELATÓRIO ANUAL DE LAVRA (RAL)

O RAL trata-se de um relatório exigido pelo DNPM para que o orgão controle as produções
dos bens minerais em terrítorio brasileiro, bem como no pagamento da Cefem, é um documento
de responsabilidade do empreendimento e não sendo executado há multas impostas, A figura
12 apresenta a página inicial de acesso ao formulário.
Figura 12 - Página inicial do RalWeb

Fonte: Adaptado de RalWeb, 2018.

Este relatório é um documento eletrônico, ou seja, de preenchimento na internet por


website, no estágio por um período de 15 dias foram acompanhadas o preenchimento de
informações como: método de lavra, transporte e distribuição no mercado, substâncias minerais
extraídas, modificações em termos de tamanho das reservas minerais, declaração do número de
24

equipamentos e funcionários, investimentos realizados na extração e informações sobre o


balanço de produção anual do empreendimento. Para acessar o RalWeb é necessário cadastrar
o CNPJ da empresa, bem como, criar uma senha para que seja iniciado o preenchimento.

5.2 PLANEJAMENTO DE LAVRA

Na empresa o planejamento de lavra é bem simples, neste caso foi acompanhado em todo
período de estágio o planejamento de remoção de estéril para que fosse possível facilitar a
extração de areia em diferentes frentes de lavra sem compremeter a produção e por
consequência as vendas. As frentes de lavras escolhidas foram aquelas que possuiam menor
quantidade de estéril em suas proximidades para que fosse evitado também contaminação do
produto.

5.3 DIMENSIONAMENTO DE EQUIPAMENTO DE CARGA E TRANSPORTE PARA


DECAPEAMENTO

Esta atividade consistiu em realizar um dimensionamento visando obter um estudo


comparativo em relação aos custos com tercerização dos equipamentos de carga, neste estudo
foram considerados o tempo de ciclo e capacidade dos equipamentos de carga e transporte,
velocidade dos caminhões e distância percorrida, consumo de combustível. Ao final chegou-se
a conclusão que seria mais econômico a empresa comprar o combustível por contra própria do
que deixar este custo por conta da tercerização, a figura 13 apresenta parte do dimensionamento.

Figura 13 - Parâmetros considerados no dimensionamento

Fonte: Autoria própria, 2018.


25

5.4 OBRAS DE DRENAGEM E BUSCA DE NOVOS MERCADOS

Obras de drenagem foram necessárias devido ao intenso período chuvoso da região naquele
momento, as principais obras foram: construção nas partes periféricas da praça de piscinas de
12 metros (m) de diâmetro e 5m de profundidade e canaletas de dimensões aproximadas
de1,0mx1,0mx25m, importante destacar que o comprimento e profundidade foram variáveis.
Estas obras foram construídas, visando diminuir o volume de água de chuva na praça de
carregamento e manobra para evitar problemas de atolamento dos equipamentos, a figura 14
exemplifica tal ação, foram executadas com uso da escavadeira hidráulica do empreendimento,
bem como, do operador.

Figura 14 - Construção de canaletas e piscinas

Fonte: Adaptado de Prefeitura Municipal de Teresina, 2017.

A procura de novos mercados consistiu na visita com uso do veículo automotor cedido pela
empresa, junto com o Engenheiro de Minas responsável, a novos depósitos de areia que não
estavam no círculo de comércio da empresa. O propósito de tais visitas era de apresentar
amostras da areia aos proprietários dos depósitos para evidenciar a qualidade do produto, e
desta forma, fechar novos acordos de fornecimento. Foram realizadas no período de estágio, 6
visitas distribuídas igualmente pelas cidades de Uberaba-MG e Ibiá-MG.
26

6. CONCLUSÕES

Com a realização do estágio foi possível colocar em prática conhecimentos teóricos de


planejamento de lavra, dimensionamento de equipamentos, operação e manutenção de lavra e
outros, adquidos no curso de Engenharia de Minas e sobretudo, presenciar como estas etapas
são importantes para que qualquer empreendimento se desenvolva de forma eficaz e bem
estruturada.
Por se tratar de um empreendimento de pequeno porte, a experiência como estágiario na Jc
Extração de Areia e Cascalho superou as expectativas já que os trabalhos realizados são bastante
distintos, foram executadas diferentes funções tanto relacionadas à extração mineral quanto
funções direcionadas a parte comercial da areia. Todas as atividades que foram acompanhadas
demonstraram a total conexão com o que se aprende em sala de aula, pois foi possível presenciar
as tarefas executas e entender de forma clara o que estava sendo realizado, bem como, dar
opinões técnicas sobre melhorias que poderiam ser executadas tanto no momento presente de
realização do estágio, quanto em momentos futuros de funcionamento da empresa.
Além disto, ficou claro através do Relatório Anual de Lavra como o orgão controlador das
extrações minerais do Brasil atua e como, o mesmo confere o correto valor da Cefem pago a
União. Foi essencial presenciar o funcionamento de um pequeno empreendimento em termos
de produção, comércio e busca de novos mercados, tal experiência colaborou de forma drástica
ao aperfeiçoamento profissional e reforçou a idéia de que o estágio é uma importante etapa para
o desenvolvimento pessoal e profissional de alunos que cursam Engenharia de Minas.
27

REFERÊNCIAS

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Procedimentos Aplicados em Minerações de Areia. 2002. Dissertação (Mestrado em
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Civil – ANEPAC. Indústria de Agregados do Brasil: Avanços Rumo à
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Capítulo 11. In: ALMEIDA, S. L. M. de; LUZ, A. B. da (Ed.). Manual de agregados para
construção civil. 2ª Edição. Rio de Janeiro: CETEM, 2012. 228 p. il. ISBN 9788561121457.

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