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SEMINÁRIO TEOLÓGICO BATISTA

DE PRESIDENTE PRUDENTE

A INERRÂNCIA DA BÍBLIA
Professor Whitson Ribeiro da Rocha

DEFINIÇÃO
Inerrância é o ponto-de-vista teológico que declara que a Bíblia, nos seus autógrafos originais e
corretamente interpretada é inteiramente verdadeira e nunca falsa, em tudo que afirma, quer no
tocante à doutrina e ética como também em relação às ciências sociais, físicas ou biológicas.
(adaptação de P. D. Feinberg, Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, p. 180)

CONCEITOS SOBRE A INERRÂNCIA DA BÍBLIA


1) Conceitos liberais sobre a inerrância
Conceito geral liberal: a Bíblia contém erros.

1.1) 1º grupo de teólogos liberais


- a idéia é que a verdade divina não se localiza num livro antigo mas sim na obra contínua
do Espírito Santo na comunidade, discernida pelo julgamento racional crítico
- o contato com Deus é mais sentido que verbalizado e, portanto, a revelação de Deus
pode ser expresso de mais de uma maneira
- a Bíblia contém erros porque foi escrita por homens e não é inspirada

Resposta da visão evangélica de inerrância:


- a inspiração se deu conforme já estudamos
- o Espírito Santo nos dá a Bíblia como a base da revelação de Deus
- Deus se verbaliza quando quer comunicar-se (ex.: Jesus é a Palavra encarnada)
- por que continuar cristãos se Deus se revela através de sentimentos que podem dispensar
a Bíblia?
- para que a Bíblia se ela pode conter erros na parte doutrinária?

1.2) 2º grupo de teólogos liberais


- a Bíblia, embora inspirada por Deus, contém erros
- ela é inspirada em questões referentes à salvação e ética mas contém erros em questões
históricas, cientificas e sociais
- estes erros devem-se à cultura humana da época

Resposta da visão evangélica de inerrância:


- dá para dissociar salvação e ética de questões culturais? A revelação de Deus se dá
principalmente na história; se a história for falsa a revelação total também é!
- logicamente se há erros na história bíblica, quem garante que não há erro na doutrina?
- logo, tudo está em dúvida

1.3) 3º grupo de teólogos liberais


- este grupo tem seu expoente maior em Karl Barth – chama-se a neo-ortodoxia
- Deus está muito acima do ser humano e é impossível apreendê-lo por palavras
- logo, a Bíblia em si não é a palavra de Deus mas a palavra de Deus está na Bíblia
- a Bíblia pode conter erros mas isto não é importante
Resposta da visão evangélica de inerrância:
- achar a Palavra de Deus dentro da Bíblia fica sendo um exercício puramente subjetivo
- exista a formação de um “cânon dentro do cânon”
- a Bíblia perde sua autoridade porque fica sujeita à autoridade humana

2) Conceito católico-romano de inerrância


- até o Concílio Vaticano II (1962/3) a Igreja católica romana apoiava integralmente a
inerrância
- nesse Concílio dá-se abertura para entender a inerrância apenas em questões de salvação e
ética
- mas para a Igreja católica romana a questão da inerrância não é importante devido ao
magistério da igreja. Ou seja, a doutrina católica ensina que a igreja é a única que tem
autoridade para interpretar as Escrituras porque as produziu e mais, a igreja tem autoridade
sempre para formular dogmas (oriundos da tradição) que tem o mesmo valor das Escrituras.
Este magistério é exercido pelos papas (encíclicas papais), concílios e a Santa Sé
- desta forma para a doutrina católica a inerrância das Escrituras é secundária porque inerrante
é o que a Igreja católica romana ensina

Resposta da visão evangélica de inerrância:


- embora escrita por homens que foram a base da igreja, os apóstolos e profetas tinham sua
autoridade diretamente de Deus e de Jesus Cristo. Logo, eles estavam acima da Igreja
- a Bíblia tem autoridade exclusiva sobre a Igreja como Palavra de Deus e serve de guia para
suas decisões

3) Conceito evangélico de inerrância


- a Bíblia é infalível e inerrante
- ela não contém erros em nada do que afirma, quer seja relacionado com salvação e ética, quer
com a história e ciência
- a inerrância, como a inspiração, refere-se aos autógrafos originais

ARGUMENTOS A FAVOR DA INERRÂNCIA


1) Argumentos bíblicos
- a inspiração e declaração: Mt 5.17-20; Jo 10.34,35
- a Bíblia pede que seja averiguada sua veracidade: Dt 18.20-22; Is 46.10; Jo 5.39
- as Escrituras usam “detalhes” das Escrituras no cumprimento/profecia: a) Jo 10.34,35 com
Sl 82.6 “deuses”; b) Mt 22.29-36 “Deus de vivos”; c) Gl 3.16 “descendente”
- o caráter de Deus: Deus não mente Nm 23.19; I Sm 15.29; Tt 1.2; Hb 6.18

2) Argumento histórico
- durante toda a sua história a igreja tem defendido a inerrância

3) Argumento arqueológico
- onde há certeza a arqueologia tem confirmado os fatos bíblicos até aqui
CUIDADOS ACERCA DA INERRÂNCIA
1) Cada livro da Bíblia deve ser interpretado em sua própria literatura, contexto e teologia do autor.
Ex.: evangelhos sinóticos, profecias, etc.

2) Os autores bíblicos descrevem fenômenos conforme lhes aparecem e não em termos científicos
ou históricos atuais. Ex.: “o sol parou” (Js 10.13)

3) Os autores bíblicos apresentam Deus em linguagem humana e isto implica em “acomodar” Deus
em linguagem diferente. Ex.: “Deus é imutável” Tg 1.17 com “Deus se arrependeu” Gn 6.6

4) Erros textuais nada tem a ver com a inerrância dos autógrafos originais. Ex.: Rm 5.1 “temos” ou
“tenhamos”

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