PACTO ! REPACTUAÇÃO ?
PACTO !!
Constituição:
o 1988: redemocratizar = descentralizar
o sistema tributário detalhado x sistema paralelo
Pós-Constituinte:
o Recentralização fiscal: contribuições + desonerações (IR/IPI)
o municipalização: cotas + FUNDEB/SUS + convênios
o crise estadual: ajuste fiscal + ICMS obsoleto
Federação desarticulada
o centralização com democracia + anti-reformas
o ligação direta governo federal = prefeituras
o Estados isolados: guerra fiscal + novo endividamento
REPACTUAÇÃO ??
Rearranjo institucional
o governo da União: coordenação + planejamento
o Estados unidos: colegiado de Governadores
o revisitar relações entre governos e entre poderes
Reformas estruturais
o crise = oportunidade: estratégia para mudanças graduais
o novos sistemas: tributário, orçamento, fiscal, financiamento
o desafio = reequilibrar federação
José Roberto Afonso é economista, doutor pela UNICAMP, pesquisador do
IBRE/FGV e professor do programa de mestrado do IDP.
Governos regionais:
tendência histórica perda de importância relativa dos estados
e crescente dos municípios na divisão da carga tributária
Estados:
• ICMS – guerra fiscal e desindustrialização
• novo endividamento com garantia federal como escape
Prefeituras: relacionamento direto com União
descentralização intensa dos gastos sociais universais
Curto e Médio Prazo
Ajuste Fiscal:
melhor desempenho histórico dos governos regionais na
geração do superávit primário no início do ano
mesmo perdendo mais receitas, cortam mais gastos e
reduzem mais dívida
Governos regionais:
estratégia para retomar crescimento privilegiando
investimentos públicos, bastante descentralizados
endividamento regional – premente repactuação e
coordenação por União versus soluções individuais
Carga Tributária 2014: Divisão Federativa
União União
7,2%
21,2%
Estados Estados
27,4%
54,0%
65,4%
24,8%
Municípios Municípios
Carga Tributária 2014: Por Tributo
2%
2% 3% 1%
Impostos Impostos
33%
Contribuições Contribuições
44% 51%
Taxas Taxas
64%
Outros Outros
Descentralização ou municipalização?
(em % da receita tributária nacional)
35
30
25
Em % do Total
20
15
10
Anos
Estados Municípios
Crise Federativa ou Estadual?
EVOLUÇÃO DA DIVISÃO FEDERATIVA DA RECEITA TRIBUTÁRIA POR NÍVEL DE GOVERNO
(conceito contas nacionais)
35 30%
30
25%
25
Em % do PIB
20%
% do Total
20
15%
15
10%
10
5 5%
0 0%
Anos
ICMS/CTB ICMS
Juros acumulados: 1999/2014
TJLP+2% 460,88%
IPCA+4% 401,99%
IGP-DI+6% 786,66%
IGP-DI+7,5% 992,05%
IGP-DI+9% 1241,42%
SELIC 794,03%
Gasto Público Social - Composição Federativa
Diferenciada
DIVISÃO POR ESFERA DE GOVERNO DA EXECUÇÃO DIRETA
DO GASTO PÚBLICO SOCIAL EM 2012:
Total de 25,4% do PIB
23,1%
51,2%
25,7%
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
Proteção Universais
Gasto Público Nacional: Divisão Federativa (2012)
Gasto Público Social - Composição Federativa
Diferenciada
Evolução da CTB – 2000/2014
2000 30,56
2001 32,03
2002 33,22
2003 32,56
2004 33,61
2005 34,73
2006 34,42
2007 34,61
2008 34,78
2009 33,21
2010 33,22
2011 34,10
2012 34,76
2013 35,14
2014e 33,05
Evolução da Arrecadação Direta e da Receita
Disponível na União – 2000/2014
Arrecadação Direta por Esfera de Governo - 2013 Receita Disponível por Esfera de Governo - 2013 e
e 2014e 2014e
100% 100%
2,26 2,37
90% 90% 6,88 7,01
50% 50%
40% 40%
23,82 21,63
30% 30% 20,17 17,86
20% 20%
10% 10%
0% 0%
2013 2014e 2013 2014e
2014
2014
Esfera de Governo Per capita
R$ Bilhões % PIB % Total
(R$)
PIB 5.521,3
POPULAÇÃO 202.768.562
TOTAL 1825,0 33,05 100,0 9.000,4
34
32
30
Em % do Total
28
26
24
22
20
Anos
Arrecadação Direta Receita Disponível
Voluntárias Redirecionadas
Voluntárias – Agregado Anual
Em
TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS -
Em Porcentagem do PIB Porcentagem
AGREGADO ANUAL
do PIB
ANO ESTADOS MUNICÍPIOS ESTADOS MUNICÍPIOS SOMA MUNICÍPIOS / ESTADOS
1997 3.131.377 1.273.580 0,33% 0,14% 0,47% 0,41
1998 3.585.683 1.915.520 0,37% 0,20% 0,56% 0,53
1999 2.455.256 1.484.384 0,23% 0,14% 0,37% 0,60
2000 2.704.188 1.957.231 0,23% 0,17% 0,40% 0,72
2001 3.587.124 1.968.704 0,28% 0,15% 0,43% 0,55
2002 2.476.070 2.193.591 0,17% 0,15% 0,32% 0,89
2003 2.406.374 2.597.837 0,14% 0,15% 0,29% 1,08
2004 2.734.430 3.009.517 0,14% 0,16% 0,30% 1,10
2005 3.050.378 3.517.667 0,14% 0,16% 0,31% 1,15
2006 3.230.344 4.076.758 0,14% 0,17% 0,31% 1,26
2007 3.348.845 4.292.618 0,13% 0,16% 0,29% 1,28
2008 3.308.070 4.546.374 0,11% 0,15% 0,26% 1,37
2009 3.525.311 5.171.539 0,11% 0,16% 0,27% 1,47
2010 5.981.171 7.967.660 0,16% 0,21% 0,37% 1,33
2011 3.701.343 6.181.574 0,09% 0,15% 0,24% 1,67
2012 4.503.324 7.401.020 0,10% 0,17% 0,27% 1,64
2013 3.539.037 7.148.926 0,07% 0,15% 0,22% 2,02
FBKF (novas contas nacionais)
2005/2015 – Estimativas Preliminares
FBKF (R$ FBKF - FBKF - FBKF - Fed., FBKF - Governo FBKF - Governo FBKF - Governo
FBKF - Total FBKF - DEST
correntes) Privado St.Público Est., Mun. federal estadual municipal
2005 373.877 310.652 63.225 28.111 35.114 7.466 14.164 13.483
2006 415.941 335.028 80.913 32.823 48.090 10.058 17.717 20.316
2007 491.115 403.088 88.026 39.780 48.246 12.194 13.483 22.570
2008 605.663 484.327 121.336 53.462 67.874 14.448 21.882 31.544
2009 639.191 491.812 147.378 71.146 76.232 20.334 30.831 25.067
2010 800.353 611.507 188.846 83.976 104.870 29.818 40.648 34.404
2011 902.885 721.656 181.229 82.468 98.761 28.350 30.838 39.573
2012 952.524 747.788 204.736 97.968 106.768 26.926 33.168 46.673
2013 1.059.028 827.898 231.130 113.775 117.355 33.048 47.129 37.177
2014 1.090.116 849.931 240.184 95.640 144.544 40.682 59.453 44.410
2015 961.374 764.938 196.435 73.643 122.793 30.104 41.617 51.071
Var.Nominal -11,8% -10,0% -18,2% -23,0% -15,0% -26,0% -30,0% 15,0%
FBKF (novas contas nacionais)
2005/2015 – Estimativas Preliminares
FBKF FBKF - FBKF - FBKF - Fed., FBKF - Governo FBKF - Governo FBKF - Governo
FBKF - Total FBKF - DEST
(%PIB) Privado St.Público Est., Mun. federal estadual m unicipal
2005 17,22% 14,30% 2,91% 1,29% 1,62% 0,34% 0,65% 0,62%
2006 17,26% 13,90% 3,36% 1,36% 2,00% 0,42% 0,74% 0,84%
2007 18,07% 14,83% 3,24% 1,46% 1,78% 0,45% 0,50% 0,83%
2008 19,49% 15,59% 3,90% 1,72% 2,18% 0,46% 0,70% 1,02%
2009 19,21% 14,78% 4,43% 2,14% 2,29% 0,61% 0,93% 0,75%
2010 20,59% 15,73% 4,86% 2,16% 2,70% 0,77% 1,05% 0,89%
2011 20,64% 16,50% 4,14% 1,89% 2,26% 0,65% 0,70% 0,90%
2012 20,21% 15,87% 4,34% 2,08% 2,27% 0,57% 0,70% 0,99%
2013 20,53% 16,05% 4,48% 2,21% 2,28% 0,64% 0,91% 0,72%
2014 19,74% 15,39% 4,35% 1,73% 2,62% 0,74% 1,08% 0,80%
2015 16,48% 13,11% 3,37% 1,26% 2,10% 0,52% 0,71% 0,88%
-3,27% -2,29% -0,98% -0,47% -0,51% -0,22% -0,36% 0,07%
Superávit Primário – Primeiro Bimestre por
Governo
Resultado Primário do Governo Geral – 1º bimestre de cada ano
- Em Participação %
Demais Despesas Correntes² 121.407 13.694 4.363 4.786 1.034 493 551 2.503 899 1.979 30.301
Investimentos³ 11.196 913 702 0 377 180 119 5 378 131 2.805
Resultado Primário 3.093 8.606 -314 1.903 135 481 1.208 41 1.449 3.837 17.347
Meta de Primário 55.279 3.349 -2.821 883 82 528 453 1.807 -2.376 2.355 4.260
Resultado Nominal 60.535 -7.514 1.593 -2.708 65 -167 -87 1.109 -1.764 -587 -10.059
Meta do Nominal - 31.888 8.532 11.165 278 -870 557 4.129 2.195 6.828 64.702
Disponibilidade de Caixa Bruta¹ 536.713 27.263 7.241 6.611 2.127 1.255 2.549 5.185 5.384 7.621 65.237
Dívida Consolidada 3.449.949 238.978 91.689 93.165 3.588 18.204 8.462 61.049 14.327 79.211 608.674
Dívida Consolidada Líquida 1.503.642 192.957 83.603 82.536 1.568 15.677 5.998 61.049 8.779 71.144 523.311
Fonte: Sefaz dos governos regionais, STN e BCB. Observações: Despesa Líquidada. (1) para União a Disponibilidade de Caixa bruta,
corresponde as Disponibilidades Internas da Dívida Líquida do TN. (2) Feito por Diferença; para a União considera Previdência Social. (3)
GND 4 e 5 (Investimentos e Inversões Financeiras); para União o valor foi obtido no relatório de resultado fiscal do governo central
divulgado pelo STN
Desempenho da economia – início 2015
Transformação -9,3%
Confiança Famílias -8,3%
-2,8% Previdência
Varejo ampliado -7,5%
Industria Geral -7,1%
Serviços (faturamento real) -5,7% -2,8% Contribuições
Crescimento
econômico
Pacto Federativo pelo
ajuste fiscal com
Inclusão social
Considerações
Revisão e a readequação pelo Tesouro Nacional dos planos de ajuste fiscal com todos os
governos que, com ele, contrataram a renegociação de suas dívidas - atenção especial:
distinguir o resultado fiscal antes e depois dos investimentos
No caso da guerra fiscal, se tornam imperiosos face recente decisão do STF que
pela primeira vez modulou um benefício considerado inconstitucional
PAC tomaria por base um fundo federal, em cada estado (como o FUNDEB), mas
cuja gestão seria compartilhada com o governo estadual. As fontes seriam:
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maneira.