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Legislação Específica
Cria o Programa Bolsa Família e dá outras provi- II – o benefício variável, destinado a unida-
dências. des familiares que se encontrem em situ-
ação de pobreza e extrema pobreza e que
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, Faço saber que tenham em sua composição gestantes, nu-
o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a trizes, crianças entre 0 (zero) e 12 (doze)
seguinte Lei: anos ou adolescentes até 15 (quinze) anos,
Art. 1º Fica criado, no âmbito da Presidência da sendo pago até o limite de 5 (cinco) benefí-
República, o Programa Bolsa Família, destinado cios por família; (Redação dada pela Lei nº
às ações de transferência de renda com condi- 12.512, de 2011)
cionalidades. III – o benefício variável, vinculado ao ado-
Parágrafo único. O Programa de que trata lescente, destinado a unidades familiares
o caput tem por finalidade a unificação dos que se encontrem em situação de pobreza
procedimentos de gestão e execução das ou extrema pobreza e que tenham em sua
ações de transferência de renda do Gover- composição adolescentes com idade entre
no Federal, especialmente as do Programa 16 (dezesseis) e 17 (dezessete) anos, sendo
Nacional de Renda Mínima vinculado à Edu- pago até o limite de 2 (dois) benefícios por
cação – Bolsa Escola, instituído pela Lei nº família. (Redação dada pela Lei nº 11.692,
10.219, de 11 de abril de 2001, do Programa de 2008)
Nacional de Acesso à Alimentação – PNAA, IV – o benefício para superação da extrema
criado pela Lei nº 10.689, de 13 de junho pobreza, no limite de um por família, des-
de 2003, do Programa Nacional de Renda tinado às unidades familiares beneficiárias
Mínima vinculada à Saúde – Bolsa Alimen- do Programa Bolsa Família e que, cumulati-
tação, instituído pela Medida Provisória n o vamente: (Redação dada pela Lei nº 12.817,
2.206-1, de 6 de setembro de 2001, do Pro- de 2013)
grama Auxílio-Gás, instituído pelo Decreto
nº 4.102, de 24 de janeiro de 2002, e do a) tenham em sua composição crianças
Cadastramento Único do Governo Federal, e adolescentes de 0 (zero) a 15 (quinze)
instituído pelo Decreto nº 3.877, de 24 de anos de idade; e (Redação dada pela Lei nº
julho de 2001. 12.817, de 2013)
Art. 2º Constituem benefícios financeiros do b) apresentem soma da renda familiar men-
Programa, observado o disposto em regulamen- sal e dos benefícios financeiros previstos
to: nos incisos I a III igual ou inferior a R$ 70,00
(setenta reais) per capita. (Incluído pela Lei
I – o benefício básico, destinado a unidades nº 12.722, de 2012)
familiares que se encontrem em situação de
extrema pobreza; § 1º Para fins do disposto nesta Lei, consi-
dera-se:
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I – família, a unidade nuclear, eventualmen- § 6º Os valores dos benefícios e os valores
te ampliada por outros indivíduos que com referenciais para caracterização de situação
ela possuam laços de parentesco ou de afi- de pobreza ou extrema pobreza de que tra-
nidade, que forme um grupo doméstico, vi- tam os §§ 2º e 3º poderão ser majorados
vendo sob o mesmo teto e que se mantém pelo Poder Executivo, em razão da dinâmica
pela contribuição de seus membros; socioeconômica do País e de estudos técni-
cos sobre o tema, atendido o disposto no
III – renda familiar mensal, a soma dos ren- parágrafo único do art. 6º.
dimentos brutos auferidos mensalmente
pela totalidade dos membros da família, § 7º Os atuais beneficiários dos programas a
excluindo-se os rendimentos concedidos que se refere o parágrafo único do art. 1º , à
por programas oficiais de transferência de medida que passarem a receber os benefí-
renda, nos termos do regulamento. cios do Programa Bolsa Família, deixarão de
receber os benefícios daqueles programas.
§ 2º O valor do benefício básico será de R$
58,00 (cinquenta e oito reais) por mês, con- § 8º Considera-se benefício variável de ca-
cedido a famílias com renda familiar mensal ráter extraordinário a parcela do valor dos
per capita de até R$ 60,00 (sessenta reais). benefícios em manutenção das famílias be-
(Redação dada pela Lei nº 11.692, de 2008) neficiárias dos Programas Bolsa Escola, Bol-
sa Alimentação, PNAA e Auxílio-Gás que, na
§ 3º Serão concedidos a famílias com renda data de ingresso dessas famílias no Progra-
familiar mensal per capita de até R$ 120,00 ma Bolsa Família, exceda o limite máximo
(cento e vinte reais), dependendo de sua fixado neste artigo.
composição: (Redação dada pela Lei nº
11.692, de 2008) § 9º O benefício a que se refere o § 8º será
mantido até a cessação das condições de
I – o benefício variável no valor de R$ 18,00 elegibilidade de cada um dos beneficiários
(dezoito reais); e (Redação dada pela Lei nº que lhe deram origem.
11.692, de 2008)
§ 10. O Conselho Gestor Interministerial
II – o benefício variável, vinculado ao ado- do Programa Bolsa Família poderá excep-
lescente, no valor de R$ 30,00 (trinta reais). cionalizar o cumprimento dos critérios de
(Redação dada pela Lei nº 11.692, de 2008) que trata o § 2º , nos casos de calamidade
§ 4º Os benefícios financeiros previstos nos pública ou de situação de emergência re-
incisos I, II, III e IV do caput poderão ser pa- conhecidos pelo Governo Federal, para fins
gos cumulativamente às famílias benefici- de concessão do benefício básico em cará-
árias, observados os limites fixados nos ci- ter temporário, respeitados os limites orça-
tados incisos II, III e IV. (Incluído pela Lei nº mentários e financeiros.
12.722, de 2012) § 11. Os benefícios financeiros previstos
§ 5º A família cuja renda familiar mensal per nos incisos I, II, III e IV do caput serão pagos,
capita esteja compreendida entre os valores mensalmente, por meio de cartão magnéti-
estabelecidos no § 2º e no § 3º deste arti- co bancário fornecido pela Caixa Econômica
go receberá exclusivamente os benefícios Federal com a identificação do responsável,
a que se referem os incisos II e III do caput mediante o Número de Identificação Social
deste artigo, respeitados os limites fixados – NIS, de uso do Governo Federal. (Redação
nesses incisos. (Redação dada pela Lei nº dada pela Lei nº 12.722, de 2012)
11.692, de 2008) § 12. Os benefícios poderão ser pagos por
meio das seguintes modalidades de contas,
nos termos de resoluções adotadas pelo
864 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Banco Central do Brasil: (Redação dada pela qualificação profissionais.(Incluído pela Lei
Lei nº 11.692, de 2008) nº 12.817, de 2013)
I – contas-correntes de depósito à vista; (In- Art. 2º-A. A partir de 1º de março de 2013, o
cluído pela Lei nº 11.692, de 2008) benefício previsto no inciso IV do caput do art.
2º será estendido, independentemente do dis-
II – contas especiais de depósito à vista; (In- posto na alínea a desse inciso, às famílias bene-
cluído pela Lei nº 11.692, de 2008) ficiárias que apresentem soma da renda familiar
III – contas contábeis; e (Incluído pela Lei nº mensal e dos benefícios financeiros previstos
11.692, de 2008) nos incisos I a III do caput do art. 2º, igual ou
inferior a R$ 70,00 (setenta reais) per capita. (In-
IV – outras espécies de contas que venham cluído pela Lei nº 12.817, de 2013)
a ser criadas. (Incluído pela Lei nº 11.692,
de 2008) Art. 3º A concessão dos benefícios dependerá
do cumprimento, no que couber, de condiciona-
§ 13. No caso de créditos de benefícios dis- lidades relativas ao exame pré-natal, ao acom-
ponibilizados indevidamente ou com pres- panhamento nutricional, ao acompanhamento
crição do prazo de movimentação definido de saúde, à frequência escolar de 85% (oitenta
em regulamento, os créditos reverterão au- e cinco por cento) em estabelecimento de ensi-
tomaticamente ao Programa Bolsa Família. no regular, sem prejuízo de outras previstas em
regulamento.
§ 14. O pagamento dos benefícios previstos
nesta Lei será feito preferencialmente à mu- Parágrafo único. O acompanhamento da
lher, na forma do regulamento. frequência escolar relacionada ao benefí-
cio previsto no inciso III do caput do art. 2º
§ 15. O benefício para superação da extre-
desta Lei considerará 75% (setenta e cinco
ma pobreza corresponderá ao valor neces-
por cento) de frequência, em conformidade
sário para que a soma da renda familiar
com o previsto no inciso VI do caput do art.
mensal e dos benefícios financeiros supere
24 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de
o valor de R$ 70,00 (setenta reais) per ca-
1996. (Incluído pela Lei nº 11.692, de 2008)
pita. (Redação dada pela Lei nº 12.817, de
2013) Art. 4º Fica criado, como órgão de assessora-
mento imediato do Presidente da República, o
§ 16. Caberá ao Poder Executivo ajustar, de
Conselho Gestor Interministerial do Programa
acordo com critério a ser estabelecido em
Bolsa Família, com a finalidade de formular e in-
ato específico, o valor definido para a renda
tegrar políticas públicas, definir diretrizes, nor-
familiar per capita, para fins do pagamento
mas e procedimentos sobre o desenvolvimento
do benefício para superação da extrema po-
e implementação do Programa Bolsa Família,
breza. (Redação dada pela Lei nº 12.817, de
bem como apoiar iniciativas para instituição
2013)
de políticas públicas sociais visando promover
I – (revogado); (Incluído pela Lei nº 12.817, a emancipação das famílias beneficiadas pelo
de 2013) Programa nas esferas federal, estadual, do Dis-
trito Federal e municipal, tendo as competên-
II – (revogado). (Incluído pela Lei nº 12.817, cias, composição e funcionamento estabeleci-
de 2013) dos em ato do Poder Executivo.
§ 17. Os beneficiários com idade a partir de Art. 5º O Conselho Gestor Interministerial do
14 (quatorze) anos e os mencionados no Programa Bolsa Família contará com uma Secre-
inciso III do caput deste artigo poderão ter taria-Executiva, com a finalidade de coordenar,
acesso a programas e cursos de educação e supervisionar, controlar e avaliar a operaciona-
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lização do Programa, compreendendo o cadas- § 2º No exercício de 2003, as despesas re-
tramento único, a supervisão do cumprimento lacionadas à execução dos Programas Bolsa
das condicionalidades, o estabelecimento de Escola, Bolsa Alimentação, PNAA e Auxílio-
sistema de monitoramento, avaliação, gestão -Gás continuarão a ser executadas orça-
orçamentária e financeira, a definição das for- mentária e financeiramente pelos respecti-
mas de participação e controle social e a interlo- vos Ministérios e órgãos responsáveis.
cução com as respectivas instâncias, bem como
a articulação entre o Programa e as políticas pú- § 3º No exercício de 2004, as dotações rela-
blicas sociais de iniciativa dos governos federal, tivas aos programas federais de transferên-
estadual, do Distrito Federal e municipal. cia de renda e ao Cadastramento Único, re-
feridos no parágrafo único do art. 1º , serão
Art. 6º As despesas do Programa Bolsa Famí- descentralizadas para o órgão responsável
lia correrão à conta das dotações alocadas nos pela execução do Programa Bolsa Família.
programas federais de transferência de renda e
no Cadastramento Único a que se refere o pa- Art. 8º A execução e a gestão do Programa Bolsa
rágrafo único do art. 1º , bem como de outras Família são públicas e governamentais e dar-se-
dotações do Orçamento da Seguridade Social da -ão de forma descentralizada, por meio da con-
União que vierem a ser consignadas ao Progra- jugação de esforços entre os entes federados,
ma. observada a intersetorialidade, a participação
comunitária e o controle social.
Parágrafo único. O Poder Executivo deverá
compatibilizar a quantidade de beneficiá- § 1º A execução e a gestão descentralizadas
rios e de benefícios financeiros específicos referidas no caput serão implementadas
do Programa Bolsa Família com as dotações mediante adesão voluntária dos Estados,
Orçamentárias existentes.(Redação dada do Distrito Federal e dos Municípios ao Pro-
pela Lei nº 12.817, de 2013) grama Bolsa Família. (Incluído pela Lei nº
12.058, de 2009)
Art. 7º Compete à Secretaria-Executiva do Pro-
grama Bolsa Família promover os atos admi- § 2º Fica instituído o Índice de Gestão Des-
nistrativos e de gestão necessários à execução centralizada do Programa Bolsa Família –
orçamentária e financeira dos recursos original- IGD, para utilização em âmbito estadual,
mente destinados aos programas federais de distrital e municipal, cujos parâmetros se-
transferência de renda e ao Cadastramento Úni- rão regulamentados pelo Poder Executivo,
co mencionados no parágrafo único do art. 1º . e destinado a: (Incluído pela Lei nº 12.058,
de 2009)
§ 1º Excepcionalmente, no exercício de
2003, os atos administrativos e de ges- I – medir os resultados da gestão descentra-
tão necessários à execução orçamentária lizada, com base na atuação do gestor esta-
e financeira, em caráter obrigatório, para dual, distrital ou municipal na execução dos
pagamento dos benefícios e dos serviços procedimentos de cadastramento, na ges-
prestados pelo agente operador e, em ca- tão de benefícios e de condicionalidades, na
ráter facultativo, para o gerenciamento do articulação intersetorial, na implementação
Programa Bolsa Família, serão realizados das ações de desenvolvimento das famílias
pelos Ministérios da Educação, da Saúde, de beneficiárias e no acompanhamento e exe-
Minas e Energia e pelo Gabinete do Minis- cução de procedimentos de controle; (Inclu-
tro Extraordinário de Segurança Alimentar ído pela Lei nº 12.058, de 2009)
e Combate à Fome, observada orientação II – incentivar a obtenção de resultados
emanada da Secretaria-Executiva do Pro- qualitativos na gestão estadual, distrital e
grama Bolsa Família quanto aos beneficiá- municipal do Programa; e (Incluído pela Lei
rios e respectivos benefícios. nº 12.058, de 2009)
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III – calcular o montante de recursos a ser § 7º O montante total dos recursos de que
transferido aos entes federados a título trata o § 3º não poderá exceder a 3% (três
de apoio financeiro. (Incluído pela Lei nº por cento) da previsão orçamentária to-
12.058, de 2009) tal relativa ao pagamento de benefícios do
Programa Bolsa Família, devendo o Poder
§ 3º A União transferirá, obrigatoriamente, Executivo fixar os limites e os parâmetros
aos entes federados que aderirem ao Pro- mínimos para a transferência de recursos
grama Bolsa Família recursos para apoio para cada ente federado. (Incluído pela Lei
financeiro às ações de gestão e execução nº 12.058, de 2009)
descentralizada do Programa, desde que
alcancem índices mínimos no IGD. (Incluído Art. 9º O controle e a participação social do Pro-
pela Lei nº 12.058, de 2009) grama Bolsa Família serão realizados, em âmbi-
to local, por um conselho ou por um comitê ins-
§ 4º Para a execução do previsto neste arti- talado pelo Poder Público municipal, na forma
go, o Poder Executivo Federal regulamenta- do regulamento.
rá: (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009)
Parágrafo único. A função dos membros do
I – os procedimentos e as condições ne- comitê ou do conselho a que se refere o ca-
cessárias para adesão ao Programa Bolsa put é considerada serviço público relevante
Família, incluindo as obrigações dos entes e não será de nenhuma forma remunerada.
respectivos; (Incluído pela Lei nº 12.058, de
2009) Art. 10. O art. 5º da Lei nº 10.689, de 13 de ju-
nho de 2003, passa a vigorar com a seguinte al-
II – os instrumentos, parâmetros e proce- teração:
dimentos de avaliação de resultados e da
qualidade de gestão em âmbito estadual, "Art. 5º As despesas com o Progra-
distrital e municipal; e (Incluído pela Lei nº ma Nacional de Acesso à Alimenta-
12.058, de 2009) ção correrão à conta das dotações
orçamentárias consignadas na
III – os procedimentos e instrumentos de Lei Orçamentária Anual, inclusive
controle e acompanhamento da execução oriundas do Fundo de Combate e
do Programa Bolsa Família pelos entes fede- Erradicação da Pobreza, instituído
rados. (Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) pelo art. 79 do Ato das Disposições
§ 5º Os resultados alcançados pelo ente fe- Constitucionais Transitórias." (NR)
derado na gestão do Programa Bolsa Famí- Art. 11. Ficam vedadas as concessões de novos
lia, aferidos na forma do inciso I do § 2º se- benefícios no âmbito de cada um dos progra-
rão considerados como prestação de contas mas a que se refere o parágrafo único do art. 1º
dos recursos transferidos. (Incluído pela Lei
nº 12.058, de 2009) Parágrafo único. A validade dos benefí-
cios concedidos no âmbito do Programa
§ 6º Os Estados, o Distrito Federal e os Mu- Nacional de Acesso à Alimentação – PNAA
nicípios submeterão suas prestações de – "Cartão Alimentação" encerra-se em 31
contas às respectivas instâncias de contro- de dezembro de 2011. (Incluído pela Lei nº
le social, previstas no art. 9º, e, em caso 12.512, de 2011)
de não aprovação, os recursos financeiros
transferidos na forma do § 3º deverão ser Art. 12. Fica atribuída à Caixa Econômica Fede-
restituídos pelo ente federado ao respecti- ral a função de Agente Operador do Programa
vo Fundo de Assistência Social, na forma re- Bolsa Família, mediante remuneração e condi-
gulamentada pelo Poder Executivo Federal. ções a serem pactuadas com o Governo Federal,
(Incluído pela Lei nº 12.058, de 2009) obedecidas as formalidades legais.
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Art. 13. Será de acesso público a relação dos be- Amplo – IPCA, divulgado pela Fundação Ins-
neficiários e dos respectivos benefícios do Pro- tituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
grama a que se refere o caput do art. 1º (Incluído pela Lei nº 12.512, de 2011)
Parágrafo único. A relação a que se refere o § 2º Apurado o valor a ser ressarcido, me-
caput terá divulgação em meios eletrônicos diante processo administrativo, e não ten-
de acesso público e em outros meios previs- do sido pago pelo beneficiário, ao débito
tos em regulamento. serão aplicados os procedimentos de co-
brança dos créditos da União, na forma da
Art. 14. Sem prejuízo das responsabilidades ci- legislação de regência. (Incluído pela Lei nº
vil, penal e administrativa, o servidor público ou 12.512, de 2011)
o agente da entidade conveniada ou contratada
responsável pela organização e manutenção do Art. 15. Fica criado no Conselho Gestor Intermi-
cadastro de que trata o art. 1º será responsabili- nisterial do Programa Bolsa Família um cargo,
zado quando, dolosamente: (Redação dada pela código DAS 101.6, de Secretário-Executivo do
Lei nº 12.512, de 2011) Programa Bolsa Família.
I – inserir ou fizer inserir dados ou informa- Art. 16. Na gestão do Programa Bolsa Família,
ções falsas ou diversas das que deveriam aplicarse-á, no que couber, a legislação mencio-
ser inscritas no Cadastro Único para Progra- nada no parágrafo único do art. 1º, observadas
mas Sociais do Governo Federal – Cadúnico; as diretrizes do Programa.
ou (Incluído pela Lei nº 12.512, de 2011)
Art. 17. Esta Lei entra em vigor na data de sua
II – contribuir para que pessoa diversa do publicação.
beneficiário final receba o benefício. (Incluí-
Brasília, 9 de janeiro de 2004; 183º da Independên-
do pela Lei nº 12.512, de 2011) cia e 116º da República.
§ 1º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº
12.512, de 2011) LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
José Dirceu de Oliveira e Silva
§ 2º O servidor público ou agente da enti-
dade contratada que cometer qualquer das Este texto não substitui o publicado no DOU de
infrações de que trata o caput fica obrigado 12.1.2004
a ressarcir integralmente o dano, aplicando-
-se-lhe multa nunca inferior ao dobro e su-
perior ao quádruplo da quantia paga indevi-
damente. (Redação dada pela Lei nº 12.512,
de 2011)
Art. 14-A. Sem prejuízo da sanção penal, será
obrigado a efetuar o ressarcimento da impor-
tância recebida o beneficiário que dolosamente
tenha prestado informações falsas ou utilizado
qualquer outro meio ilícito, a fim de indevida-
mente ingressar ou se manter como beneficiá-
rio do Programa Bolsa Família. (Incluído pela Lei
nº 12.512, de 2011)
§ 1º O valor apurado para o ressarcimen-
to previsto no caput será atualizado pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor
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(...)
CAPÍTULO VII
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS
"Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impes-
soalidade, moralidade, publicidade e eficiência..."
LIMPE
Legalidade
Impessoalidade
Moralidade
Publicidade
Eficiência
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
A administração pública só pode agir quando houver lei que determine ou autorize sua atu-
ação. Assim, a eficácia da atividade da administração pública está condicionada ao que a lei
permite ou determina.
Enquanto no âmbito dos particulares, o princípio da legalidade significa que podem fazer tudo
o que a lei não proíba, no âmbito da administração pública esse princípio significa que o admi-
nistrador só pode fazer o que a lei autorize ou determine.
Esse princípio é o que melhor caracteriza o estado Estado de Direito, pois o administrador pú-
blico não pode agir de acordo com sua própria vontade e sim de acordo com o interesse do
povo, titular do poder. Como, em última instância, as leis são feitas pelo povo, através de seus
representantes, pressupõe-se que estão de acordo com o interesse público.
PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE
O administrador público deve ser impessoal, tendo sempre como finalidade a satisfação do
interesse público, não podendo beneficiar nem prejudicar a si ou determinada pessoa.
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Esse princípio é visto sob dois aspectos:
a) como determinante da finalidade de toda atuação administrativa – inevitavelmente, deter-
minados atos podem ter por consequência benefícios ou prejuízos a alguém, porém, a atu-
ação do administrador deve visar ao interesse público, sob pena de tal ato ser considerado
nulo por desvio de finalidade;
b) como vedação a que o agente público valha-se das atividades desenvolvidas pela adminis-
tração para obter benefício ou promoção pessoal – é vedado a promoção pessoal do agen-
te público pela sua atuação como administrador.
Como exemplos de aplicação do princípio da impessoalidade, podemos citar a imposição de
concurso público como condição para ingresso em cargo efetivo ou emprego público e a exi-
gência de licitações públicas para contratações pela administração.
PRINCÍPIO DA MORALIDADE
A moral administrativa está ligada à ideia de probidade e de boa-fé. Não basta que a atuação
do administrador público seja legal, precisa ser moral também, já que nem tudo que é legal é
honesto.
Ato contrário a moral não é apenas inoportuno ou inconveniente, é considerado nulo.
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA
O princípio da eficiência foi inserido o caput do art. 37 através da EC 19/1998. Visa a atingir os
objetivos de boa prestação dos serviços, de modo mais simples, rápido e econômico, melho-
rando a relação custo/benefício da atividade da administração pública. O administrador deve
ter planejamento, procurando a melhor solução para atingir a finalidade e interesse público do
ato.
Esse princípio, porém, não tem um caráter absoluto, já que não é possível afastar os outros
princípios da administração sob o argumento de dar maior eficiência ao ato. Por exemplo, não
se pode afastar as etapas legais (princípio da legalidade) de um procedimento licitatório a fim
de ter maior eficiência.
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Referências bibliográficas:
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Resumo de Direito Administrativo Descomplicado. 2.
ed. São Paulo: Método, 2009.
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 18. ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
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d) pela garantia dos produtos e serviços III – criação de delegacias de polícia espe-
com padrões adequados de qualidade, se- cializadas no atendimento de consumidores
gurança, durabilidade e desempenho. vítimas de infrações penais de consumo;
III – harmonização dos interesses dos parti- IV – criação de Juizados Especiais de Peque-
cipantes das relações de consumo e compa- nas Causas e Varas Especializadas para a so-
tibilização da proteção do consumidor com lução de litígios de consumo;
a necessidade de desenvolvimento econô-
mico e tecnológico, de modo a viabilizar os V – concessão de estímulos à criação e de-
princípios nos quais se funda a ordem eco- senvolvimento das Associações de Defesa
nômica (art. 170, da Constituição Federal), do Consumidor.
sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas § 1º (Vetado).
relações entre consumidores e fornecedo-
res; § 2º (Vetado).
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Seção II II – o produto for fornecido sem identifica-
DA RESPONSABILIDADE PELO FATO ção clara do seu fabricante, produtor, cons-
trutor ou importador;
DO PRODUTO E DO SERVIÇO
III – não conservar adequadamente os pro-
Art. 12. O fabricante, o produtor, o construtor, dutos perecíveis.
nacional ou estrangeiro, e o importador res-
pondem, independentemente da existência Parágrafo único. Aquele que efetivar o pa-
de culpa, pela reparação dos danos causados gamento ao prejudicado poderá exercer o
aos consumidores por defeitos decorrentes de direito de regresso contra os demais res-
projeto, fabricação, construção, montagem, ponsáveis, segundo sua participação na
fórmulas, manipulação, apresentação ou acon- causação do evento danoso.
dicionamento de seus produtos, bem como por Art. 14. O fornecedor de serviços responde, in-
informações insuficientes ou inadequadas so- dependentemente da existência de culpa, pela
bre sua utilização e riscos. reparação dos danos causados aos consumido-
§ 1º O produto é defeituoso quando não res por defeitos relativos à prestação dos ser-
oferece a segurança que dele legitimamen- viços, bem como por informações insuficientes
te se espera, levando-se em consideração ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
as circunstâncias relevantes, entre as quais: § 1º O serviço é defeituoso quando não for-
I – sua apresentação; nece a segurança que o consumidor dele
pode esperar, levando-se em consideração
II – o uso e os riscos que razoavelmente dele as circunstâncias relevantes, entre as quais:
se esperam;
I – o modo de seu fornecimento;
III – a época em que foi colocado em circu-
lação. II – o resultado e os riscos que razoavelmen-
te dele se esperam;
§ 2º O produto não é considerado defeitu-
oso pelo fato de outro de melhor qualidade III – a época em que foi fornecido.
ter sido colocado no mercado. § 2º O serviço não é considerado defeituoso
§ 3º O fabricante, o construtor, o produtor pela adoção de novas técnicas.
ou importador só não será responsabilizado § 3º O fornecedor de serviços só não será
quando provar: responsabilizado quando provar:
I – que não colocou o produto no mercado; I – que, tendo prestado o serviço, o defeito
II – que, embora haja colocado o produto inexiste;
no mercado, o defeito inexiste; II – a culpa exclusiva do consumidor ou de
III – a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
terceiro. § 4º A responsabilidade pessoal dos profis-
Art. 13. O comerciante é igualmente responsá- sionais liberais será apurada mediante a ve-
vel, nos termos do artigo anterior, quando: rificação de culpa.
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Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam- § 4º Tendo o consumidor optado pela al-
-se aos consumidores todas as vítimas do even- ternativa do inciso I do § 1º deste artigo, e
to. não sendo possível a substituição do bem,
poderá haver substituição por outro de es-
Seção III pécie, marca ou modelo diversos, mediante
DA RESPONSABILIDADE POR VÍCIO complementação ou restituição de eventual
DO PRODUTO E DO SERVIÇO diferença de preço, sem prejuízo do dispos-
to nos incisos II e III do § 1º deste artigo.
Art. 18. Os fornecedores de produtos de consu-
§ 5º No caso de fornecimento de produtos
mo duráveis ou não duráveis respondem solida-
in natura, será responsável perante o consu-
riamente pelos vícios de qualidade ou quantida-
midor o fornecedor imediato, exceto quan-
de que os tornem impróprios ou inadequados
do identificado claramente seu produtor.
ao consumo a que se destinam ou lhes diminu-
am o valor, assim como por aqueles decorrentes § 6º São impróprios ao uso e consumo:
da disparidade, com a indicações constantes do
recipiente, da embalagem, rotulagem ou men- I – os produtos cujos prazos de validade es-
sagem publicitária, respeitadas as variações de- tejam vencidos;
correntes de sua natureza, podendo o consumi- II – os produtos deteriorados, alterados,
dor exigir a substituição das partes viciadas. adulterados, avariados, falsificados, cor-
§ 1º Não sendo o vício sanado no prazo má- rompidos, fraudados, nocivos à vida ou à
ximo de trinta dias, pode o consumidor exi- saúde, perigosos ou, ainda, aqueles em de-
gir, alternativamente e à sua escolha: sacordo com as normas regulamentares de
fabricação, distribuição ou apresentação;
I – a substituição do produto por outro da
mesma espécie, em perfeitas condições de III – os produtos que, por qualquer motivo,
uso; se revelem inadequados ao fim a que se
destinam.
II – a restituição imediata da quantia paga,
monetariamente atualizada, sem prejuízo Art. 19. Os fornecedores respondem solidaria-
de eventuais perdas e danos; mente pelos vícios de quantidade do produto
sempre que, respeitadas as variações decorren-
III – o abatimento proporcional do preço. tes de sua natureza, seu conteúdo líquido for
inferior às indicações constantes do recipiente,
§ 2º Poderão as partes convencionar a re-
da embalagem, rotulagem ou de mensagem pu-
dução ou ampliação do prazo previsto no
blicitária, podendo o consumidor exigir, alterna-
parágrafo anterior, não podendo ser inferior
tivamente e à sua escolha:
a sete nem superior a cento e oitenta dias.
Nos contratos de adesão, a cláusula de pra- I – o abatimento proporcional do preço;
zo deverá ser convencionada em separado,
por meio de manifestação expressa do con- II – complementação do peso ou medida;
sumidor. III – a substituição do produto por outro da
§ 3º O consumidor poderá fazer uso imedia- mesma espécie, marca ou modelo, sem os
to das alternativas do § 1º deste artigo sem- aludidos vícios;
pre que, em razão da extensão do vício, a IV – a restituição imediata da quantia paga,
substituição das partes viciadas puder com- monetariamente atualizada, sem prejuízo
prometer a qualidade ou características do de eventuais perdas e danos.
produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de
produto essencial. § 1º Aplica-se a este artigo o disposto no §
4º do artigo anterior.
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§ 2º O fornecedor imediato será responsá- os danos causados, na forma prevista neste
vel quando fizer a pesagem ou a medição e código.
o instrumento utilizado não estiver aferido
segundo os padrões oficiais. Art. 23. A ignorância do fornecedor sobre os ví-
cios de qualidade por inadequação dos produ-
Art. 20. O fornecedor de serviços responde pe- tos e serviços não o exime de responsabilidade.
los vícios de qualidade que os tornem impró-
prios ao consumo ou lhes diminuam o valor, Art. 24. A garantia legal de adequação do pro-
assim como por aqueles decorrentes da dispari- duto ou serviço independe de termo expresso,
dade com as indicações constantes da oferta ou vedada a exoneração contratual do fornecedor.
mensagem publicitária, podendo o consumidor Art. 25. É vedada a estipulação contratual de
exigir, alternativamente e à sua escolha: cláusula que impossibilite, exonere ou atenue a
I – a reexecução dos serviços, sem custo obrigação de indenizar prevista nesta e nas se-
adicional e quando cabível; ções anteriores.
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Parágrafo único. É proibida a publicidade § 2º É abusiva, dentre outras a publicidade
de bens e serviços por telefone, quando a discriminatória de qualquer natureza, a que
chamada for onerosa ao consumidor que a incite à violência, explore o medo ou a su-
origina. perstição, se aproveite da deficiência de jul-
gamento e experiência da criança, desres-
Art. 34. O fornecedor do produto ou serviço é peita valores ambientais, ou que seja capaz
solidariamente responsável pelos atos de seus de induzir o consumidor a se comportar de
prepostos ou representantes autônomos. forma prejudicial ou perigosa à sua saúde
Art. 35. Se o fornecedor de produtos ou serviços ou segurança.
recusar cumprimento à oferta, apresentação ou § 3º Para os efeitos deste código, a publici-
publicidade, o consumidor poderá, alternativa- dade é enganosa por omissão quando dei-
mente e à sua livre escolha: xar de informar sobre dado essencial do
I – exigir o cumprimento forçado da obriga- produto ou serviço.
ção, nos termos da oferta, apresentação ou § 4º (Vetado).
publicidade;
Art. 38. O ônus da prova da veracidade e corre-
II – aceitar outro produto ou prestação de ção da informação ou comunicação publicitária
serviço equivalente; cabe a quem as patrocina.
III – rescindir o contrato, com direito à resti-
tuição de quantia eventualmente antecipa- Seção IV
da, monetariamente atualizada, e a perdas DAS PRÁTICAS ABUSIVAS
e danos.
Art. 39. É vedado ao fornecedor de produtos ou
Seção III serviços, dentre outras práticas abusivas:
DA PUBLICIDADE I – condicionar o fornecimento de produ-
to ou de serviço ao fornecimento de outro
Art. 36. A publicidade deve ser veiculada de tal produto ou serviço, bem como, sem justa
forma que o consumidor, fácil e imediatamente, causa, a limites quantitativos;
a identifique como tal.
II – recusar atendimento às demandas dos
Parágrafo único. O fornecedor, na publici- consumidores, na exata medida de suas dis-
dade de seus produtos ou serviços, man- ponibilidades de estoque, e, ainda, de con-
terá, em seu poder, para informação dos formidade com os usos e costumes;
legítimos interessados, os dados fáticos,
técnicos e científicos que dão sustentação à III – enviar ou entregar ao consumidor, sem
mensagem. solicitação prévia, qualquer produto, ou for-
necer qualquer serviço;
Art. 37. É proibida toda publicidade enganosa
ou abusiva. IV – prevalecer-se da fraqueza ou ignorância
do consumidor, tendo em vista sua idade,
§ 1º É enganosa qualquer modalidade de saúde, conhecimento ou condição social,
informação ou comunicação de caráter pu- para impingir-lhe seus produtos ou serviços;
blicitário, inteira ou parcialmente falsa, ou,
por qualquer outro modo, mesmo por omis- V – exigir do consumidor vantagem mani-
são, capaz de induzir em erro o consumidor festamente excessiva;
a respeito da natureza, características, qua-
lidade, quantidade, propriedades, origem, VI – executar serviços sem a prévia elabo-
preço e quaisquer outros dados sobre pro- ração de orçamento e autorização expressa
dutos e serviços.
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Seção VI § 2º Aplicam-se a este artigo, no que cou-
DOS BANCOS DE DADOS E ber, as mesmas regras enunciadas no artigo
anterior e as do parágrafo único do art. 22
CADASTROS DE CONSUMIDORES deste código.
Art. 43. O consumidor, sem prejuízo do disposto Art. 45. (Vetado).
no art. 86, terá acesso às informações existentes
em cadastros, fichas, registros e dados pessoais
e de consumo arquivados sobre ele, bem como
sobre as suas respectivas fontes. CAPÍTULO VI
§ 1º Os cadastros e dados de consumidores DA PROTEÇÃO CONTRATUAL
devem ser objetivos, claros, verdadeiros e
em linguagem de fácil compreensão, não Seção I
podendo conter informações negativas re- DISPOSIÇÕES GERAIS
ferentes a período superior a cinco anos.
Art. 46. Os contratos que regulam as relações
§ 2º A abertura de cadastro, ficha, registro e de consumo não obrigarão os consumidores,
dados pessoais e de consumo deverá ser co- se não lhes for dada a oportunidade de tomar
municada por escrito ao consumidor, quan- conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se
do não solicitada por ele. os respectivos instrumentos forem redigidos de
modo a dificultar a compreensão de seu sentido
§ 3º O consumidor, sempre que encontrar
e alcance.
inexatidão nos seus dados e cadastros, po-
derá exigir sua imediata correção, devendo Art. 47. As cláusulas contratuais serão interpre-
o arquivista, no prazo de cinco dias úteis, tadas de maneira mais favorável ao consumidor.
comunicar a alteração aos eventuais desti-
natários das informações incorretas. Art. 48. As declarações de vontade constantes
de escritos particulares, recibos e pré-contratos
§ 4º Os bancos de dados e cadastros rela- relativos às relações de consumo vinculam o
tivos a consumidores, os serviços de prote- fornecedor, ensejando inclusive execução espe-
ção ao crédito e congêneres são considera- cífica, nos termos do art. 84 e parágrafos.
dos entidades de caráter público.
Art. 49. O consumidor pode desistir do contra-
§ 5º Consumada a prescrição relativa à co- to, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura
brança de débitos do consumidor, não se- ou do ato de recebimento do produto ou servi-
rão fornecidas, pelos respectivos Sistemas ço, sempre que a contratação de fornecimento
de Proteção ao Crédito, quaisquer informa- de produtos e serviços ocorrer fora do estabele-
ções que possam impedir ou dificultar novo cimento comercial, especialmente por telefone
acesso ao crédito junto aos fornecedores. ou a domicílio.
Art. 44. Os órgãos públicos de defesa do consu- Parágrafo único. Se o consumidor exercitar
midor manterão cadastros atualizados de recla- o direito de arrependimento previsto neste
mações fundamentadas contra fornecedores de artigo, os valores eventualmente pagos, a
produtos e serviços, devendo divulgá-lo pública qualquer título, durante o prazo de reflexão,
e anualmente. A divulgação indicará se a recla- serão devolvidos, de imediato, monetaria-
mação foi atendida ou não pelo fornecedor. mente atualizados.
§ 1º É facultado o acesso às informações lá Art. 50. A garantia contratual é complementar
constantes para orientação e consulta por à legal e será conferida mediante termo escrito.
qualquer interessado.
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§ 3º (...) § 1º (Vetado).
§ 4º É facultado a qualquer consumidor § 2º Nos contratos do sistema de consórcio
ou entidade que o represente requerer ao de produtos duráveis, a compensação ou a
Ministério Público que ajuíze a competen- restituição das parcelas quitadas, na forma
te ação para ser declarada a nulidade de deste artigo, terá descontada, além da van-
cláusula contratual que contrarie o dispos- tagem econômica auferida com a fruição, os
to neste código ou de qualquer forma não prejuízos que o desistente ou inadimplente
assegure o justo equilíbrio entre direitos e causar ao grupo.
obrigações das partes.
§ 3º Os contratos de que trata o caput deste
Art. 52. No fornecimento de produtos ou servi- artigo serão expressos em moeda corrente
ços que envolva outorga de crédito ou conces- nacional.
são de financiamento ao consumidor, o fornece-
dor deverá, entre outros requisitos, informá-lo Seção III
prévia e adequadamente sobre: DOS CONTRATOS DE ADESÃO
I – preço do produto ou serviço em moeda Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláu-
corrente nacional; sulas tenham sido aprovadas pela autoridade
II – montante dos juros de mora e da taxa competente ou estabelecidas unilateralmente
efetiva anual de juros; pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem
que o consumidor possa discutir ou modificar
III – acréscimos legalmente previstos; substancialmente seu conteúdo.
IV – número e periodicidade das presta- § 1º A inserção de cláusula no formulário
ções; não desfigura a natureza de adesão do con-
trato.
V – soma total a pagar, com e sem financia-
mento. § 2º Nos contratos de adesão admite-se
cláusula resolutória, desde que a alterna-
§ 1º As multas de mora decorrentes do tiva, cabendo a escolha ao consumidor,
inadimplemento de obrigações no seu ter- ressalvando-se o disposto no § 2º do artigo
mo não poderão ser superiores a dois por anterior.
cento do valor da prestação.
§ 3º Os contratos de adesão escritos serão
§ 2º É assegurado ao consumidor a liquida- redigidos em termos claros e com caracte-
ção antecipada do débito, total ou parcial- res ostensivos e legíveis, cujo tamanho da
mente, mediante redução proporcional dos fonte não será inferior ao corpo doze, de
juros e demais acréscimos. modo a facilitar sua compreensão pelo con-
§ 3º (Vetado). sumidor.
Art. 53. Nos contratos de compra e venda de § 4º As cláusulas que implicarem limitação
móveis ou imóveis mediante pagamento em de direito do consumidor deverão ser redi-
prestações, bem como nas alienações fiduciá- gidas com destaque, permitindo sua ime-
rias em garantia, consideram-se nulas de pleno diata e fácil compreensão.
direito as cláusulas que estabeleçam a perda to- § 5º (Vetado)
tal das prestações pagas em benefício do credor
que, em razão do inadimplemento, pleitear a
resolução do contrato e a retomada do produto
alienado.
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Art. 59. As penas de cassação de alvará de licen- Art. 62. (Vetado).
ça, de interdição e de suspensão temporária da
atividade, bem como a de intervenção adminis- Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos so-
trativa, serão aplicadas mediante procedimento bre a nocividade ou periculosidade de produtos,
administrativo, assegurada ampla defesa, quan- nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou
do o fornecedor reincidir na prática das infra- publicidade:
ções de maior gravidade previstas neste código Pena – Detenção de seis meses a dois anos
e na legislação de consumo. e multa.
§ 1º A pena de cassação da concessão será § 1º Incorrerá nas mesmas penas quem dei-
aplicada à concessionária de serviço públi- xar de alertar, mediante recomendações es-
co, quando violar obrigação legal ou contra- critas ostensivas, sobre a periculosidade do
tual. serviço a ser prestado.
§ 2º A pena de intervenção administrativa § 2º Se o crime é culposo:
será aplicada sempre que as circunstâncias
de fato desaconselharem a cassação de li- Pena – Detenção de um a seis meses ou
cença, a interdição ou suspensão da ativida- multa.
de.
Art. 64. Deixar de comunicar à autoridade com-
§ 3º Pendendo ação judicial na qual se dis- petente e aos consumidores a nocividade ou
cuta a imposição de penalidade administra- periculosidade de produtos cujo conhecimento
tiva, não haverá reincidência até o trânsito seja posterior à sua colocação no mercado:
em julgado da sentença.
Pena – Detenção de seis meses a dois anos
Art. 60. A imposição de contrapropaganda será e multa.
cominada quando o fornecedor incorrer na prá-
Parágrafo único. Incorrerá nas mesmas
tica de publicidade enganosa ou abusiva, nos
penas quem deixar de retirar do mercado,
termos do art. 36 e seus parágrafos, sempre às
imediatamente quando determinado pela
expensas do infrator.
autoridade competente, os produtos noci-
§ 1º A contrapropaganda será divulgada vos ou perigosos, na forma deste artigo.
pelo responsável da mesma forma, frequ-
Art. 65. Executar serviço de alto grau de pericu-
ência e dimensão e, preferencialmente no
losidade, contrariando determinação de autori-
mesmo veículo, local, espaço e horário, de
dade competente:
forma capaz de desfazer o malefício da pu-
blicidade enganosa ou abusiva. Pena Detenção de seis meses a dois anos e mul-
ta.
§ 2º (Vetado)
Parágrafo único. As penas deste artigo são
§ 3º (Vetado).
aplicáveis sem prejuízo das corresponden-
tes à lesão corporal e à morte.
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§ 1º Incorrerá nas mesmas penas quem pa- Art. 73. Deixar de corrigir imediatamente in-
trocinar a oferta. formação sobre consumidor constante de ca-
dastro, banco de dados, fichas ou registros que
§ 2º Se o crime é culposo; sabe ou deveria saber ser inexata:
Pena – Detenção de um a seis meses ou Pena – Detenção de um a seis meses ou
multa. multa.
Art. 67. Fazer ou promover publicidade que Art. 74. Deixar de entregar ao consumidor o ter-
sabe ou deveria saber ser enganosa ou abusiva: mo de garantia adequadamente preenchido e
Pena Detenção de três meses a um ano e multa. com especificação clara de seu conteúdo;
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Art. 77. A pena pecuniária prevista nesta Se- TÍTULO III
ção será fixada em dias-multa, correspondente
ao mínimo e ao máximo de dias de duração da Da Defesa do Consumidor em Juízo
pena privativa da liberdade cominada ao crime.
Na individualização desta multa, o juiz observa-
rá o disposto no art. 60, §1º do Código Penal.
Art. 78. Além das penas privativas de liberdade CAPÍTULO I
e de multa, podem ser impostas, cumulativa ou DISPOSIÇÕES GERAIS
alternadamente, observado odisposto nos arts.
44 a 47, do Código Penal: Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos
consumidores e das vítimas poderá ser exercida
I – a interdição temporária de direitos; em juízo individualmente, ou a título coletivo.
II – a publicação em órgãos de comunicação Parágrafo único. A defesa coletiva será
de grande circulação ou audiência, às ex- exercida quando se tratar de:
pensas do condenado, de notícia sobre os
fatos e a condenação; I – interesses ou direitos difusos, assim en-
tendidos, para efeitos deste código, os tran-
III – a prestação de serviços à comunidade. sindividuais, de natureza indivisível, de que
sejam titulares pessoas indeterminadas e
Art. 79. O valor da fiança, nas infrações de que
ligadas por circunstâncias de fato;
trata este código, será fixado pelo juiz, ou pela
autoridade que presidir o inquérito, entre cem e II – interesses ou direitos coletivos, assim
duzentas mil vezes o valor do Bônus do Tesouro entendidos, para efeitos deste código, os
Nacional (BTN), ou índice equivalente que ve- transindividuais, de natureza indivisível de
nha a substituí-lo. que seja titular grupo, categoria ou classe
de pessoas ligadas entre si ou com a parte
Parágrafo único. Se assim recomendar a
contrária por uma relação jurídica base;
situação econômica do indiciado ou réu, a
fiança poderá ser: III – interesses ou direitos individuais homo-
gêneos, assim entendidos os decorrentes
a) reduzida até a metade do seu valor míni-
de origem comum.
mo;
Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único,
b) aumentada pelo juiz até vinte vezes.
são legitimados concorrentemente:
Art. 80. No processo penal atinente aos crimes
I – o Ministério Público,
previstos neste código, bem como a outros cri-
mes e contravenções que envolvam relações de II – a União, os Estados, os Municípios e o
consumo, poderão intervir, como assistentes do Distrito Federal;
Ministério Público, os legitimados indicados no
art. 82, inciso III e IV, aos quais também é facul- III – as entidades e órgãos da Administração
tado propor ação penal subsidiária, se a denún- Pública, direta ou indireta, ainda que sem
cia não for oferecida no prazo legal. personalidade jurídica, especificamente
destinados à defesa dos interesses e direi-
tos protegidos por este código;
IV – as associações legalmente constituídas
há pelo menos um ano e que incluam entre
seus fins institucionais a defesa dos interes-
ses e direitos protegidos por este código,
dispensada a autorização assemblear.
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Art. 92. O Ministério Público, se não ajuizar a I – da liquidação da sentença ou da ação
ação, atuará sempre como fiscal da lei. condenatória, no caso de execução indivi-
dual;
Parágrafo único. (Vetado).
II – da ação condenatória, quando coletiva
Art. 93. Ressalvada a competência da Justiça Fe- a execução.
deral, é competente para a causa a justiça local:
Art. 99. Em caso de concurso de créditos decor-
I – no foro do lugar onde ocorreu ou deva rentes de condenação prevista na Lei nº 7.347,
ocorrer o dano, quando de âmbito local; de 24 de julho de 1985 e de indenizações pe-
II – no foro da Capital do Estado ou no do los prejuízos individuais resultantes do mesmo
Distrito Federal, para os danos de âmbito evento danoso, estas terão preferência no paga-
nacional ou regional, aplicando-se as regras mento.
do Código de Processo Civil aos casos de Parágrafo único. Para efeito do disposto
competência concorrente. neste artigo, a destinação da importância
Art. 94. Proposta a ação, será publicado edital recolhida ao fundo criado pela Lei nº 7.347
no órgão oficial, a fim de que os interessados de 24 de julho de 1985, ficará sustada en-
possam intervir no processo como litisconsor- quanto pendentes de decisão de segundo
tes, sem prejuízo de ampla divulgação pelos grau as ações de indenização pelos danos
meios de comunicação social por parte dos ór- individuais, salvo na hipótese de o patri-
gãos de defesa do consumidor. mônio do devedor ser manifestamente su-
ficiente para responder pela integralidade
Art. 95. Em caso de procedência do pedido, a das dívidas.
condenação será genérica, fixando a responsa-
bilidade do réu pelos danos causados. Art. 100. Decorrido o prazo de um ano sem
habilitação de interessados em número com-
Art. 96. (Vetado). patível com a gravidade do dano, poderão os
legitimados do art. 82 promover a liquidação e
Art. 97. A liquidação e a execução de sentença
execução da indenização devida.
poderão ser promovidas pela vítima e seus su-
cessores, assim como pelos legitimados de que Parágrafo único. O produto da indenização
trata o art. 82. devida reverterá para o fundo criado pela
Lei n.º 7.347, de 24 de julho de 1985.
Parágrafo único. (Vetado).
Art. 98. A execução poderá ser coletiva, sendo
promovida pelos legitimados de que trata o art. CAPÍTULO III
82, abrangendo as vítimas cujas indenizações já DAS AÇÕES DE RESPONSABILIDADE
tiveram sido fixadas em sentença de liquidação,
sem prejuízo do ajuizamento de outras execu- DO FORNECEDOR DE PRODUTOS E
ções. SERVIÇOS
§ 1º A execução coletiva far-se-á com base Art. 101. Na ação de responsabilidade civil do
em certidão das sentenças de liquidação, da fornecedor de produtos e serviços, sem prejuízo
qual deverá constar a ocorrência ou não do do disposto nos Capítulos I e II deste título, se-
trânsito em julgado. rão observadas as seguintes normas:
§ 2º É competente para a execução o juízo: I – a ação pode ser proposta no domicílio do
autor;
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II – o réu que houver contratado seguro de tese prevista no inciso II do parágrafo único
responsabilidade poderá chamar ao proces- do art. 81;
so o segurador, vedada a integração do con-
traditório pelo Instituto de Resseguros do III – erga omnes, apenas no caso de proce-
Brasil. Nesta hipótese, a sentença que julgar dência do pedido, para beneficiar todas as
procedente o pedido condenará o réu nos vítimas e seus sucessores, na hipótese do
termos do art. 80 do Código de Processo Ci- inciso III do parágrafo único do art. 81.
vil. Se o réu houver sido declarado falido, o § 1º Os efeitos da coisa julgada previstos
síndico será intimado a informar a existên- nos incisos I e II não prejudicarão interesses
cia de seguro de responsabilidade, facultan- e direitos individuais dos integrantes da co-
do-se, em caso afirmativo, o ajuizamento de letividade, do grupo, categoria ou classe.
ação de indenização diretamente contra o
segurador, vedada a denunciação da lide ao § 2º Na hipótese prevista no inciso III, em
Instituto de Resseguros do Brasil e dispen- caso de improcedência do pedido, os in-
sado o litisconsórcio obrigatório com este. teressados que não tiverem intervindo no
processo como litisconsortes poderão pro-
Art. 102. Os legitimados a agir na forma deste por ação de indenização a título individual.
código poderão propor ação visando compelir o
Poder Público competente a proibir, em todo o § 3º Os efeitos da coisa julgada de que cuida
território nacional, a produção, divulgação dis- o art. 16, combinado com o art. 13 da Lei
tribuição ou venda, ou a determinar a alteração nº 7.347, de 24 de julho de 1985, não preju-
na composição, estrutura, fórmula ou acondi- dicarão as ações de indenização por danos
cionamento de produto, cujo uso ou consumo pessoalmente sofridos, propostas individu-
regular se revele nocivo ou perigoso à saúde pú- almente ou na forma prevista neste código,
blica e à incolumidade pessoal. mas, se procedente o pedido, beneficiarão
as vítimas e seus sucessores, que poderão
§ 1º (Vetado). proceder à liquidação e à execução, nos ter-
§ 2º (Vetado) mos dos arts. 96 a 99.
§ 4º Aplica-se o disposto no parágrafo ante-
rior à sentença penal condenatória.
CAPÍTULO IV Art. 104. As ações coletivas, previstas nos inci-
DA COISA JULGADA sos I e II e do parágrafo único do art. 81, não in-
duzem litispendência para as ações individuais,
Art. 103. Nas ações coletivas de que trata este mas os efeitos da coisa julgada erga omnes ou
código, a sentença fará coisa julgada: ultra partes a que aludem os incisos II e III do
artigo anterior não beneficiarão os autores das
I – erga omnes, exceto se o pedido for julga- ações individuais, se não for requerida sua sus-
do improcedente por insuficiência de pro- pensão no prazo de trinta dias, a contar da ciên-
vas, hipótese em que qualquer legitimado cia nos autos do ajuizamento da ação coletiva.
poderá intentar outra ação, com idêntico
fundamento valendo-se de nova prova, na
hipótese do inciso I do parágrafo único do
art. 81;
TÍTULO IV
Do Sistema Nacional de
II – ultra partes, mas limitadamente ao gru-
po, categoria ou classe, salvo improcedên-
Defesa do Consumidor
cia por insuficiência de provas, nos termos Art. 105. Integram o Sistema Nacional de Defe-
do inciso anterior, quando se tratar da hipó- sa do Consumidor (SNDC), os órgãos federais,
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estaduais, do Distrito Federal e municipais e as XI – (Vetado).
entidades privadas de defesa do consumidor. XII – (Vetado)
Art. 106. O Departamento Nacional de Defesa XIII – desenvolver outras atividades compa-
do Consumidor, da Secretaria Nacional de Direi- tíveis com suas finalidades.
to Econômico (MJ), ou órgão federal que venha
substituí-lo, é organismo de coordenação da po- Parágrafo único. Para a consecução de seus
lítica do Sistema Nacional de Defesa do Consu- objetivos, o Departamento Nacional de De-
midor, cabendo-lhe: fesa do Consumidor poderá solicitar o con-
curso de órgãos e entidades de notória es-
I – planejar, elaborar, propor, coordenar e pecialização técnico-científica.
executar a política nacional de proteção ao
consumidor;
TÍTULO V
II – receber, analisar, avaliar e encaminhar
consultas, denúncias ou sugestões apresen- Da Convenção Coletiva de Consumo
tadas por entidades representativas ou pes- Art. 107. As entidades civis de consumidores e
soas jurídicas de direito público ou privado; as associações de fornecedores ou sindicatos
III – prestar aos consumidores orientação de categoria econômica podem regular, por
permanente sobre seus direitos e garantias; convenção escrita, relações de consumo que
tenham por objeto estabelecer condições rela-
IV – informar, conscientizar e motivar o con- tivas ao preço, à qualidade, à quantidade, à ga-
sumidor através dos diferentes meios de co- rantia e características de produtos e serviços,
municação; bem como à reclamação e composição do con-
V – solicitar à polícia judiciária a instauração flito de consumo.
de inquérito policial para a apreciação de § 1º A convenção tornar-se-á obrigatória a
delito contra os consumidores, nos termos partir do registro do instrumento no cartó-
da legislação vigente; rio de títulos e documentos.
VI – representar ao Ministério Público com- § 2º A convenção somente obrigará os filia-
petente para fins de adoção de medidas dos às entidades signatárias.
processuais no âmbito de suas atribuições;
§ 3º Não se exime de cumprir a convenção o
VII – levar ao conhecimento dos órgãos fornecedor que se desligar da entidade em
competentes as infrações de ordem admi- data posterior ao registro do instrumento.
nistrativa que violarem os interesses difu-
sos, coletivos, ou individuais dos consumi- Art. 108. (Vetado).
dores;
VIII – solicitar o concurso de órgãos e enti- TÍTULO VI
dades da União, Estados, do Distrito Federal Disposições Finais
e Municípios, bem como auxiliar a fiscaliza-
ção de preços, abastecimento, quantidade e Art. 109. (Vetado).
segurança de bens e serviços; Art. 110. Acrescente-se o seguinte inciso IV ao
IX – incentivar, inclusive com recursos finan- art. 1º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985:
ceiros e outros programas especiais, a for-
mação de entidades de defesa do consumi- "IV – a qualquer outro interesse di-
dor pela população e pelos órgãos públicos fuso ou coletivo".
estaduais e municipais;
X – (Vetado).
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Art. 111. O inciso II do art. 5º da Lei nº 7.347, condenatória, sem que a associa-
de 24 de julho de 1985, passa a ter a seguinte ção autora lhe promova a execução,
redação: deverá fazê-lo o Ministério Público,
"II – inclua, entre suas finalidades facultada igual iniciativa aos demais
institucionais, a proteção ao meio legitimados".
ambiente, ao consumidor, ao patri- Art. 115. Suprima-se o caput do art. 17 da Lei nº
mônio artístico, estético, histórico, 7.347, de 24 de julho de 1985, passando o pará-
turístico e paisagístico, ou a qualquer grafo único a constituir o caput, com a seguinte
outro interesse difuso ou coletivo". redação:
Art. 112. O § 3º do art. 5º da Lei nº 7.347, de 24 “Art. 17. “Art. 17. Em caso de liti-
de julho de 1985, passa a ter a seguinte reda- gância de má-fé, a associação auto-
ção: ra e os diretores responsáveis pela
"§ 3º Em caso de desistência in- propositura da ação serão solidaria-
fundada ou abandono da ação por mente condenados em honorários
associação legitimada, o Ministério advocatícios e ao décuplo das cus-
Público ou outro legitimado assu- tas, sem prejuízo da responsabilida-
mirá a titularidade ativa". de por perdas e danos”.
Art. 113. Acrescente-se os seguintes §§ 4º, 5º e Art. 116. Dê-se a seguinte redação ao art. 18 da
6º ao art. 5º. da Lei n.º 7.347, de 24 de julho de Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985:
1985:
"Art. 18. Nas ações de que trata
"§ 4º O requisito da pré-constitui- esta lei, não haverá adiantamento
ção poderá ser dispensado pelo de custas, emolumentos, honorá-
juiz, quando haja manifesto interes- rios periciais e quaisquer outras
se social evidenciado pela dimen- despesas, nem condenação da as-
são ou característica do dano, ou sociação autora, salvo comprovada
pela relevância do bem jurídico a má-fé, em honorários de advogado,
ser protegido. custas e despesas processuais".
§ 5º Admitir-se-á o litisconsórcio facultati- Art. 117. Acrescente-se à Lei nº 7.347, de 24 de
vo entre os Ministérios Públicos da União, julho de 1985, o seguinte dispositivo, renume-
do Distrito Federal e dos Estados na defesa rando-se os seguintes:
dos interesses e direitos de que cuida esta
lei. (Vide Mensagem de veto) (Vide REsp "Art. 21. Aplicam-se à defesa dos direi-
222582 /MG – STJ) tos e interesses difusos, coletivos e in-
dividuais, no que for cabível, os dispo-
§ 6º Os órgãos públicos legitimados pode- sitivos do Título III da lei que instituiu
rão tomar dos interessados compromisso o Código de Defesa do Consumidor".
de ajustamento de sua conduta às exigên-
cias legais, mediante combinações, que Art. 118. Este código entrará em vigor dentro de
terá eficácia de título executivo extrajudi- cento e oitenta dias a contar de sua publicação.
cial". (Vide Mensagem de veto) (Vide REsp
222582 /MG – STJ) Art. 119. Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 11 de setembro de 1990; 169º da Independência
Art. 114. O art. 15 da Lei nº 7.347, de 24 de ju- e 102º da República.
lho de 1985, passa a ter a seguinte redação: FERNANDO COLLOR
Bernardo Cabral
"Art. 15. Decorridos sessenta dias
Zélia M. Cardoso de Mello
do trânsito em julgado da sentença
Ozires Silva
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CONSIDERAÇÕES SOBRE DIREITO DO CONSUMIDOR – CDC
1. CONCEITOS BÁSICOS
CF: art. 5°, XXXII – o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor –
cláusula pétrea
CDC: Lei 8.078/1990, cujas normas são de interesse social e de ordem pública.
Vulnerabilidade (art. 4º, I, CDC) – todo consumidor é presumidamente vulnerável.
1. Para iniciar o estudo sobre Direito do Consumidor, é importantíssimo fazer uma leitura
atenta do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/1990). Trata-se de uma lei pequena,
com menos de 120, redigidos de forma clara e linguagem simplificada, pois a intenção é de
que o próprio consumidor em geral consiga entendê-los.
2. O Direito do Consumidor está regulado, basicamente, pelo Código de Defesa do
Consumidor, Lei 8.078/1990, cujas normas são de interesse social e de ordem pública,
criado em conformidade com as disposições Constitucionais do art. 5°, inciso XXXII, cláusula
pétrea (o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor), art. 170, V e art. 48
da ADCT.
3. Como se tratam de normas de ordem pública, têm aplicação obrigatória, não podendo ser
derrogadas pelas partes. É uma legislação especial, cujo regime jurídico é aplicável sempre
que se tratar de relação de consumo.
4. Para que haja uma relação de consumo, é necessário que de um lado esteja alguém que se
enquadre no conceito de consumidor e, de outro, alguém que se enquadre no conceito de
fornecedor.
5. Ao estudar o Direito do Consumidor, deve-se ter como premissa que todo consumidor é
presumidamente vulnerável na relação de consumo. A intenção do legislador foi de criar
uma situação jurídica mais favorável à parte mais fraca na relação (consumidor), a fim de
equilibrar as desigualdades.
CONCEITO DE CONSUMIDOR
GERAL (art. 2º)
•• Pessoa física ou jurídica
•• Destinatário final
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POR EQUIPARAÇÃO
•• Coletividade (art. 2º, p.u.)
•• Vítimas de acidente de consumo (art. 17)
•• Pessoas expostas a práticas comerciais (art. 29).
1. Segundo o conceito padrão, trazido pelo CDC, consumidor é toda pessoa física ou jurídica
que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatária final.
2. No entanto, o CDC prevê categorias que, mesmo não se enquadrando nesse conceito
padrão, também receberão a proteção como se consumidores fossem. São os chamados
consumidores por equiparação:
I – a coletividade de pessoas (mesmo que indetermináveis) que haja intervindo nas relações de
consumo;
II – todas as vítimas de acidente de consumo;
III – todas as pessoas expostas às práticas comerciais e contratuais.
CONCEITO DE FORNECEDOR
Art. 3º Fornecedor é toda pessoa: física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira, incluindo entes despersonalizados (ex.: massa falida, sociedade de fato,
camelô), que desenvolvam atividade de: produção, montagem, criação, construção,
transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos
ou prestação de serviços.
CONCEITO DE PRODUTO
Art. 3º, § 1º – Produto é qualquer bem móvel ou imóvel, material ou imaterial (às
vezes a CESPE chama estes últimos de corpóreos e incorpóreos, o que também está
correto). O legislador deixou o conceito bem amplo, a fim de abranger todo e qualquer
bem oferecido no mercado de consumo.
CONCEITO DE SERVIÇO
Art. 3º, § 2º – Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado, mediante
remuneração, salvo as decorrentes de relação de trabalho.
2. Em relação aos serviços, além daqueles expressamente citados pelo CDC, importante
conhecer o teor das seguintes Súmulas do STJ (jurisprudência):
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•• Súmula 297 – O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
•• Súmula 321 – O Código de Defesa do Consumidor é aplicável à relação jurídica entre a
entidade de previdência privada e seus participantes.
•• Súmula 469 – Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde.
3. Quanto à remuneração do serviço, deve-se compreender não apenas a direta como também
a indireta (serviço aparentemente gratuito), ou seja, quando o custo do serviço vem embutido
na própria atividade do fornecedor (ex.: estacionamentos gratuitos de supermercado, ou frete
gratuito na compra de determinado produto, cujos custos estão diluídos nos produtos vendidos).
4. Quanto à aplicação do CDC aos serviços públicos (prestado pela administração direita ou
indireta), é necessário fazer a distinção entre serviços públicos uti singuli e uti universi. Aos
primeiros, cuja remuneração é mensurada e feita individualmente pelo consumidor, aplica-se o
CDC (ex.: serviço de energia elétrica, telefonia, transporte público, etc.), enquanto os segundos,
custeados por impostos, não são considerados relação de consumo, não se aplicando, portanto,
o CDC (ex.: atendimento em postos de saúde, ensino da rede pública, etc.).
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1. Um dos direitos básicos arrolados que merece atenção especial é a inversão do ônus
da prova: para sua concessão, que pode ser de ofício (por iniciativa do juiz) e somente
em favor do consumidor, é necessário que o juiz verifique a presença dos requisitos:
verossimilhança ou hipossuficiência (não necessariamente ambos).
2. É comum, em provas, questionarem se a inversão do ônus da prova se dá de forma
automática e se é regra no direito do consumidor. A resposta é não. A inversão do ônus da
prova somente poderá ser deferida, a critério do juiz, mediante a presença dos requisitos
verossimilhança ou hipossuficiência.
3. Diferenciar: Vulnerabilidade é uma presunção legal conferida a todo o consumidor. Já a
hipossuficiência é um dos requisitos para a inversão do ônus da prova e sua existência
deve ser analisada no caso concreto. Assim, todo o consumidor é vulnerável, mas nem
todo é hipossuficiente.
RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR
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Quem responde? fabricante, produtor, Quem responde? SOLIDARIEDADE
construtor, nacional ou estrangeiro e
importador.
E o comerciante? SUBSIDIÁRIO
I – não achar os outros;
II – não tiver identificação dos outros;
III – não armazenou bem produtos pere-
cíveis
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8. O consumidor poderá fazer uso imediato das opções acima (ou seja, sem precisar aguardar
o prazo dos 30 dias para o fornecedor sanar o vício) sempre que em razão da extensão do
vício, a substituição das partes viciadas puder comprometer a qualidade ou características
do produto, diminuir-lhe o valor ou se tratar de produto essencial.
10. Quando se trata de vício do serviço, também não há prazo para o fornecedor saná-lo,
podendo o consumidor exigir, imediatamente, à sua escolha, dentre as opções abaixo:
•• reexecução dos serviços, sem custo adicional e quando cabível (que poderá ser realizada
por terceiros, mas por conta e risco do fornecedor);
•• restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de
eventuais perdas e danos;
•• abatimento proporcional do preço.
11. Como a responsabilidade do fornecedor é objetiva, sua ignorância sobre os vícios dos
produtos ou serviços não o exime da responsabilidade.
12. Quem responde pelo vício? A regra é a da solidariedade, ou seja, o consumidor poderá
se dirigir a qualquer um dos fornecedores. Todos (qualquer um deles) têm o dever
de solucionar o problema perante o consumidor, e depois, entre eles, que apurem e
façam os ressarcimentos conforme acordarem. Ex.: é comum o consumidor se dirigir ao
comerciante para reclamar um vício do produto e esse fornecedor alegar que o problema
deve ser reclamado diretamente com o fabricante; na verdade, independentemente de
ser “problema de fábrica” ou qualquer outro tipo de vício, por disposição legal, todos são
solidariamente responsáveis perante do consumidor.
13. Fato (também chamado de acidente de consumo): caracteriza-se por um dano decorrente
de defeito do produto ou serviço. Ex.: liquidificador que, ao ser utilizado normalmente, em
razão de defeito técnico, explode, causando lesões físicas ou psíquicas ao consumidor ou
estragando outros objetos que estejam próximos.
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14. O produto ou serviço defeituoso é aquele que não apresenta a segurança que dele se espera,
levando-se em consideração, obviamente, o modo de fornecimento ou sua apresentação, o
resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam e a época em que foi fornecido ou
colocado no mercado. Entretanto, o produto não será considerado defeituoso em razão de
outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado, da mesma forma que o serviço
não será considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas.
16. Como o fato gera um dano (que vai além do prejuízo do produto ou serviço em si – dano
extrínseco), a responsabilidade do fornecedor será de indenizar, o que, em regra, será
buscado através de uma ação judicial.
17. O prazo para a propositura da ação será prescricional de 5 anos, a contar do conhecimento
do dano e sua autoria. Observe-se que, em se tratando de relação de consumo, o prazo
para o consumidor é mais favorável do que a regra geral do Código Civil, que prevê o prazo
prescricional de 3 anos para pretensão de reparação civil.
19. Quem responde pelo fato? O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro
e o importador.
Entretanto, o comerciante somente responderá em 3 hipóteses:
•• quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser
identificados;
•• quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor,
construtor ou importador,
•• quando não conservar adequadamente os produtos perecíveis.
Isso significa dizer que, o comerciante responde de forma subsidiária, pois somente será
responsável nas 3 hipóteses acima.
20. Quando tratamos da relação de consumo, nos conceitos iniciais, foi mencionada a figura
do consumidor por equiparação quando vítima de acidente de consumo (fato). Agora fica
mais fácil entender esse conceito, pois se trata de terceiro que, mesmo não tendo adquirido
o produto ou serviço como destinatário final, acabou sendo atingido pelo acidente de
consumo. Ex.: um veículo que, por um defeito no sistema de freios, não consegue frear, se
chocando com outro e causando danos a ambos os condutores. O primeiro condutor, por
ter adquirido o produto como destinatários final, já é considerado consumidor e o segundo,
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que simplesmente sofreu danos oriundos do fato, também será considerado consumidor
(por equiparação), utilizando-se das mesmas regras que o primeiro ao buscar a reparação
dos danos.
21. Foro competente – nas ações de responsabilidade civil do fornecedor de produtos ou serviços, o
consumidor poderá optar pelo ajuizamento no foro do seu domicílio, a fim de facilitar sua defesa
e acesso ao Judiciário. Em contrato de adesão, caso haja cláusula de eleição de foro, impedindo o
consumidor de ajuizar ação no seu domicílio, esta será considerada nula de pleno direito.
Para fixar:
Fato Vício
o liquidificador explode e causa danos ao
o liquidificador pára de funcionar, apenas.
consumidor ou a terceiro.
o salto do sapato descola, causando uma lesão
o salto do sapato descola, apenas.
no tornozelo de quem está calçando-o.
o alimento vendido com prazo de validade vencido o alimento é vendido com o prazo de validade
é ingerido e causa algum dano ao consumidor. vencido, apenas.
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PUBLICIDADE (art. 36 e 37)
•• Tem que ser explicito que é publicidade
•• ENGANOSA: falsa, induz em erro.
•• ABUSIVA: ofende valores (discriminatória de qualquer natureza, a que incite
à violência, explore o medo ou a superstição, se aproveite da deficiência de
julgamento e experiência da criança, desrespeita valores ambientais, ou que
seja capaz de induzir o consumidor a se comportar de forma prejudicial ou
perigosa à sua saúde ou segurança).
Ônus da prova é de quem patrocina (art. 38).
PRÁTICAS ABUSIVAS (ART. 39)
•• Conjunto de práticas que são vedadas ao fornecedor.
•• Ex.: Envio de produtos ou fornecimento de serviços sem autorização – amostra
grátis
Orçamento (art. 40)
•• validade de 10 dias do seu recebimento, salvo estipulação em contrário.
•• após aprovado, obriga os contraentes e somente poderá ser modificado
mediante livre negociação.
1. Oferta: toda informação, suficientemente precisa, veiculada por qualquer forma ou meio
de comunicação, obriga o fornecedor e integra o contrato que eventualmente vier a ser
celebrado.
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ENGANOSA ABUSIVA
Falsa, que induz em erro.
Pode ser enganosa por omissão: quando deixa de Desrespeita valores
informar sobre algo essencial
Informação ou comunicação de caráter publici- Discriminatória de qualquer natureza, a que inci-
tário, inteira ou parcialmente falsa, ou, por qual- te à violência, explore o medo ou a superstição,
quer outro modo, mesmo por omissão, capaz se aproveite da deficiência de julgamento e ex-
de induzir em erro o consumidor a respeito da periência da criança, desrespeita valores ambien-
natureza, características, qualidade, quantidade, tais, ou que seja capaz de induzir o consumidor a
propriedades, origem, preço e quaisquer outros se comportar de forma prejudicial ou perigosa à
dados sobre produtos e serviços. sua saúde ou segurança.
10. As práticas abusivas, cujo rol exemplificativo segue abaixo, são vedadas (art. 39, CDC).
I – condicionar o fornecimento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produto ou
serviço (venda casada), bem como, sem justa causa, a limites quantitativos;
II – recusar atendimento às demandas dos consumidores, na exata medida de suas
disponibilidades de estoque, e, ainda, de conformidade com os usos e costumes;
III – enviar ou entregar ao consumidor, sem solicitação prévia, qualquer produto, ou fornecer
qualquer serviço (caso ocorra essa prática, os produtos ou serviços remetidos ao consumidor
equiparam-se a amostras grátis, inexistindo obrigação de pagamento);
IV – prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde,
conhecimento ou condição social, para impingir-lhe seus produtos ou serviços;
V – exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva;
VI – executar serviços sem a prévia elaboração de orçamento e autorização expressa do
consumidor, ressalvadas as decorrentes de práticas anteriores entre as partes;
VII – repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo consumidor no exercício
de seus direitos;
VIII – colocar, no mercado de consumo, qualquer produto ou serviço em desacordo com as
normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes ou, se normas específicas não existirem,
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pela ABNT ou outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial (Conmetro);
IX – recusar a venda de bens ou a prestação de serviços, diretamente a quem se disponha a
adquiri-los mediante pronto pagamento, ressalvados os casos de intermediação regulados em
leis especiais;
X – elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços.
XII – deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu
termo inicial a seu exclusivo critério;
XII – aplicar fórmula ou índice de reajuste diverso do legal ou contratualmente estabelecido.
11. Venda-casada: Uma das práticas que mais refletem reclamações contra instituições
financeiras é o condicionamento do fornecimento de produtos ou serviços à aquisição
de outros produtos ou serviços. Obs.: há divergência a respeito da legalidade de oferecer
juros mais baixos para quem contratar outros serviços; órgãos de defesa do consumidor
consideram venda-casada, mas na analisar o dispositivo de lei, não vislumbra-se
abusividade, já que não é vedado a oferta de juros mais menores para clientes que
mantenham mais relacionamento com a Instituição.
12. Outra prática que enseja reclamações a órgãos de proteção ao consumidor e também ao
Judiciário é a de envio de cartão de crédito ao consumidor sem que ele tenha solicitado.
Tal prática é abusiva, portanto, vedada. Caso ocorra, o produto enviado será considerado
amostra grátis, eximindo o consumidor de qualquer pagamento. Obviamente que se o
consumidor utiliza o cartão, terá que pagar a fatura dos valores que gastar; entretanto o
entendimento é de que esse "serviço" de crédito será considerado "gratuito", ou seja, se o
consumidor reclamar, poderá se eximir do pagamento de tarifas e anuidades eventualmente
cobradas pelo uso do cartão.
Obs.: recente Súmula 532-STJ: Constitui prática comercial abusiva o envio de cartão de crédito
sem prévia e expressa solicitação do consumidor, configurando-se ato ilícito indenizável e
sujeito à aplicação de multa administrativa. Aprovada em 03/06/2015.
13. É vedado, também, repassar informação depreciativa, referente a ato praticado pelo
consumidor no exercício de seus direitos. Assim, se um consumidor ingressa com uma
ação revisional contra a instituição, é vedado que esta repasse a outras instituições tal
informação (o que pode dificultar o crédito ao consumidor), já que o consumido está no
exercício de seu direito.
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1. Bancos de dados e cadastros de consumidores: (como SPC, SERASA, etc.) são considerados
entidades de caráter público e devem permitir ao consumidor o acesso às informações
existentes. As informações negativas sobre o consumidor não podem permanecer
registradas por período superior a 5 anos. Da mesma forma, não poderão ser fornecidas
por esses órgãos informações sobre débitos cuja cobrança já esteja prescrita. O consumidor
tem direito ao acesso às informações sobre si, e, sempre que encontrar inexatidão nos seus
dados e cadastros, poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de
5 dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas.
Obs.: O STJ (jurisprudência) tem entendido que quando o consumidor quita a dívida, o prazo
para a retirada do seu nome dos cadastros negativos é o de 5 dias úteis (art. 43 do CDC), sendo
do fornecedor o dever de regularização; porém, nada impede que o próprio consumidor (maior
interessado) possa diligenciar na solicitação de retirada da inscrição.
Sobre o assunto, observar as seguintes Súmulas do STJ:
•• Súmula 323 – A inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao
crédito até o prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução.
•• Súmula 385 – Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe
indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito
ao cancelamento.
•• Súmula 404 – É dispensável o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao
consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.
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•• Súmula 359 – Cabe ao órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito a notificação
do devedor antes de proceder à inscrição .
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4. Atenção para que a prática cotidiana não confunda: somente há direito de arrependimento
(desistência do negócio) quando a contratação foi fora do estabelecimento comercial e
somente há direito à troca nos casos já vistos em que o produto ou serviço apresentam
vícios. Ex.: é comum, após as datas festivas (Natal, Dia das Mães, etc.), os consumidores
se dirigirem às lojas por não terem gostado da cor ou modelo do produto, ou por terem
ganhado de presente e não ter servido o tamanho, e os comerciantes efetuarem as trocas;
no entanto, isso é uma faculdade do fornecedor, que pretende conquistar o cliente, mas não
há qualquer obrigação legal em efetuar tal troca (exceto quando o próprio fornecedor se
obrigou, no momento da oferta ou contratação, hipótese em que deverá cumprir o ofertado
ou pactuado).
5. Garantia: trata-se de um prazo para reclamar por vícios dos produtos ou serviços. Portanto,
a garantia legal é reclamada nos prazos decadenciais do art. 26 do CDC (30 ou 90 dias).
6. A garantia legal é obrigatória, imposta por lei, não precisando de termo escrito, sendo
vedada e exoneração do fornecedor. (Ex.: é comum que um fornecedor venda determinado
produto e “avise” que não há garantia alguma; entretanto, essa informação deve ser
desconsiderada, já que a garantia legal não é dada pelo fornecedor e sim imposta pela lei,
sendo obrigatória em qualquer produto ou serviço fornecidos no mercado de consumo).
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6. PROTEÇÃO CONTRATUAL (Cláusulas Abusivas e Contrato de Adesão)
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3. Cláusulas abusivas são nulas de pleno direito. Entretanto, pelo Princípio da Conservação
dos Contratos, a nulidade de uma das cláusulas não invalida o contrato, salvo se apesar
dos esforços de integração, ocorrer ônus excessivo a uma das partes.
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7. Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em
prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia (contratos que deverão
ser expressos em moeda corrente nacional), consideram-se nulas de pleno direito as
cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que,
em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto
alienado. Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a compensação ou
a restituição das parcelas quitadas terá descontada, além da vantagem econômica auferida
com a fruição, os prejuízos que o desistente ou inadimplente causar ao grupo.
8. Contratos de adesão: trazem cláusulas rígidas, uniformes e preestabelecidas unilateralmente
pelo fornecedor; pode até haver inserção de cláusulas, o que não retirará a natureza de adesão
do contrato. Por esses motivos, esse tipo de contrato deve ser redigido em termos claros, com
caracteres ostensivos e legíveis, cuja fonte não pode ser inferior ao tamanho 12. Ademais, as
cláusulas que impliquem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas em destaque.
Como o tema “Princípios” requer uma visão mais interpretativa, deixamos para o final,
momento em que se tornam mais compreensíveis, devido ao conteúdo já estudado.
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Questões
O consumidor pode desistir do contrato, no O fato de o carro ter sido vendido com de-
prazo de 7 dias a contar do ato do recebi- feito assegura a Ricardo direito à indeniza-
mento do produto cujo fornecimento foi ção por perdas e danos.
contratado por telefone. Nesse caso, os va-
( ) Certo ( ) Errado
lores pagos durante o prazo de reflexão:
a) serão devolvidos pela metade, para
6. (19097) FCC – 2013 – ATENDIMENTO – LE-
compor as perdas e danos.
GISLAÇÃO – Contrato de Adesão – CDC,
Garantias – CDC, Cláusulas Abusivas – CDC,
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Outorga de crédito e contratos específicos – 8. (19202) CESPE – 2011 – ATENDIMENTO –
CDC, Proteção Contratual – CDC LEGISLAÇÃO – Responsabilidade pelo Fato
e Vício de Produtos e Serviços – CDC, Deca-
Sobre as relações de consumo, considere as dência e Prescrição – CDC
seguintes afirmações:
Julgue os itens a seguir, a respeito da
I – É considerado contrato de adesão aquele prevenção e da reparação dos danos
cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela causados aos consumidores.
autoridade competente ou que sejam estabe-
lecidas unilateralmente pelo fornecedor, sem Uma dona de casa consumidora, que tenha
que o consumidor possa discutir ou modificar adquirido em um supermercado 5 kg de
substancialmente seu conteúdo. carne bovina imprópria para consumo, de-
verá reclamar o defeito do produto no prazo
II – Não pode haver garantia contratual com- máximo decadencial de 45 dias.
plementar, quando houver garantia legal.
( ) Certo ( ) Errado
III – As cláusulas contratuais abusivas são
anuláveis quando transferirem responsabi- 9. (19208) CESPE – 2010 – ATENDIMENTO – LE-
lidades a terceiros. GISLAÇÃO – Direitos Básicos do Consumidor –
IV – É válida a cláusula que determina a utili- CDC
zação compulsória de arbitragem, exceto nos
contratos que envolvam alienação fiduciária Acerca dos princípios básicos que regem o
em garantia de bem imóvel. direito do consumidor, da teoria da imprevisão
e da responsabilidade de fato sobre o produto
V – Nos contratos de fornecimento de pro- e o serviço, julgue o item a seguir.
dutos ou serviços, que envolvem a con-
cessão de crédito ou financiamento, o for- A inversão do ônus da prova, direito básico,
necedor deverá informar ao consumidor o mas não absoluto, do consumidor, só será
montante dos juros de mora e da taxa efeti- a este concedido quando o juiz verificar, de
va anual de juros. forma cumulativa, a sua hipossuficiência e a
verossimilhança de suas alegações.
Está correto o que se afirma APENAS em:
( ) Certo ( ) Errado
a) III e V.
b) II e IV. 10. (19212) CESPE – 2010 – ATENDIMENTO
c) I e V. – LEGISLAÇÃO – Serviço – CDC, Relação
d) I e II. Jurídica de Consumo – CDC, Disposições
e) II e V. Gerais – CDC
7. (19216) CESPE – 2010 – ATENDIMENTO – A respeito do direito do consumidor, julgue
LEGISLAÇÃO – Cláusulas Abusivas – CDC, o item abaixo.
Proteção Contratual – CDC
Entende-se por serviço qualquer atividade
Com referência ao CDC, julgue o item fornecida no mercado de consumo, desde
subsequente. que disponibilizada mediante remuneração
A nulidade de uma cláusula contratual abu- direta, incluindo-se as de natureza bancária,
siva não invalida o contrato como um todo, financeira, de crédito e securitária, com
exceto quando de sua ausência, apesar dos exceção das decorrentes das relações de
esforços de integração, decorrer ônus ex- caráter trabalhista.
cessivo a qualquer das partes. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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11. (19214) CESPE – 2010 – ATENDIMENTO – LE- Vício de Produtos e Serviços – CDC, Cláusu-
GISLAÇÃO – Decadência e Prescrição – CDC las Abusivas – CDC
Com referência ao CDC, julgue o item Leonardo adquiriu um aparelho elétrico em
subsequente. uma loja de eletrodomésticos, recebendo-o
em embalagem fechada e com a devida indica-
A legislação consumerista, ao tratar da res- ção do fabricante. Quando o aparelho foi ligado
ponsabilidade pelo vício do produto ou na residência de Leonardo, um defeito do pro-
serviço e da responsabilidade decorrente duto causou um acidente, que feriu gravemen-
do fato do produto ou serviço, optou por te Leonardo e também seu vizinho Flávio.
atribuir à primeira prazos decadenciais re-
ferentes ao tempo máximo para a reclama- Considerando essa situação hipotética, jul-
ção dos vícios ocultos e aparentes, e prazo gue o item a seguir de acordo com o estabe-
prescricional quando se tratar de acidente lecido no CDC.
de consumo.
Se, no contrato de compra e venda do aparelho
( ) Certo ( ) Errado elétrico assinado por Leonardo, constar cláusu-
la que atenue a responsabilidade do fornece-
12. (19231) CESPE – 2010 – ATENDIMENTO – dor, a indenização deverá ser fixada segundo as
LEGISLAÇÃO – Responsabilidade pelo Fato e limitações estabelecidas nessa cláusula.
Vício de Produtos e Serviços – CDC ( ) Certo ( ) Errado
Ricardo adquiriu um carro há cerca de um
mês e, nesse período, por três vezes, não 15. (37563) CESPE – 2014 – ATENDIMENTO
conseguiu trancar a porta do veículo. Com – LEGISLAÇÃO – Responsabilidade pelo
relação a essa situação hipotética, julgue os Fato e Vício de Produtos e Serviços – CDC,
itens subsequentes. Consumidor – CDC
Ricardo, ainda que deseje a substituição Leonardo adquiriu um aparelho elétrico em
imediata do produto comprado, deverá, an- uma loja de eletrodomésticos, recebendo-
tes disso, conceder prazo para o fornecedor -o em embalagem fechada e com a devida
sanar o defeito. indicação do fabricante. Quando o aparelho
( ) Certo ( ) Errado foi ligado na residência de Leonardo, um de-
feito do produto causou um acidente, que
13. (19244) CESPE – 2010 – ATENDIMENTO feriu gravemente Leonardo e também seu
– LEGISLAÇÃO – Direitos Básicos do vizinho Flávio.
Consumidor – CDC Considerando essa situação hipotética, jul-
Julgue os seguintes itens acerca do direito gue o item a seguir de acordo com o estabe-
do consumidor. lecido no CDC.
Não se insere entre os direitos do consumi- Flávio tem direito de buscar a reparação dos
dor a indenização pelos danos morais sofri- danos sofridos em virtude do acidente.
dos, mas, somente, pelos danos materiais
comprovados. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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16. (37564) CESPE – 2014 – ATENDIMENTO – 19. (37558) CESGRANRIO – 2013 – ATENDIMEN-
LEGISLAÇÃO – Serviço – CDC, Consumidor – TO – LEGISLAÇÃO Práticas Abusivas – CDC
CDC, Fornecedor – CDC, Produto – CDC, Res-
ponsabilidade pelo Fato e Vício de Produtos O superintendente de vendas do Banco A,
e Serviços – CDC, Proteção Constitucional – submetido a regime de metas, determina
CDC, Princípios Fundamentais – CDC a suas equipes que, em todos os contratos
de empréstimos, vinculem o fechamento da
Julgue o item subsequente à luz do CDC e operação à realização de contrato de seguro.
da Resolução CMN/BACEN nº 3.694/2009. Com tal determinação, as metas impostas
Cliente que deseje processar seu dentista são realizadas, com reflexo financeiro
em razão de erro ocorrido em procedimento positivo na remuneração dos empregados.
de colocação de prótese dentária não Nos termos do Código de Defesa e Proteção
poderá recorrer ao CDC porque, nesse ao Consumidor, tal operação é
caso, não há situação que caracterize a
vulnerabilidade do cliente. a) admitida, por ser inerente às relações
de mercado.
( ) Certo ( ) Errado b) permitida, por ser integrante de regime
de remuneração por metas.
17. (37566) CESPE – 2014 – ATENDIMENTO – c) vedada, por caracterizar prática
LEGISLAÇÃO Cobrança de dívidas – CDC abusiva.
Julgue o item subsequente à luz do CDC e d) vedada, por não ser possível a
da Resolução CMN/BACEN n.º 3.694/2009. conjugação prática das operações.
e) permitida, por configurar habitualidade
O CDC determina que, na cobrança de dé- das relações.
bitos, o consumidor inadimplente não deve
ser ridicularizado nem submetido a qual- 20. (19247) CESPE – 2010 – ATENDIMENTO –
quer tipo de constrangimento ou ameaça. LEGISLAÇÃO – Consumidor – CDC, Relação
( ) Certo ( ) Errado Jurídica de Consumo – CDC, Disposições
Gerais – CDC, Responsabilidade pelo Fato e
18. (37561) CESPE – 2014 – ATENDIMENTO – Vício de Produtos e Serviços – CDC
LEGISLAÇÃO – Responsabilidade pelo Fato e Julgue os seguintes itens acerca do direito
Vício de Produtos e Serviços – CDC do consumidor.
Leonardo adquiriu um aparelho elétrico em
uma loja de eletrodomésticos, recebendo-o Considere a seguinte situação hipotética.
em embalagem fechada e com a devida indica- Caio foi ao mercado com seu amigo apenas
ção do fabricante. Quando o aparelho foi ligado para acompanhá-lo, uma vez que não iria
na residência de Leonardo, um defeito do pro- comprar nada. Enquanto andava pelo esta-
duto causou um acidente, que feriu gravemen- belecimento comercial, uma garrafa de re-
te Leonardo e também seu vizinho Flávio. frigerante explodiu e acabou por cortar seu
rosto. Nesse caso, como não era consumidor
Considerando essa situação hipotética, jul- do mercado, nem do produto que explodiu,
gue o item a seguir de acordo com o estabe- Caio não deve pleitear indenização contra o
lecido no CDC. fornecedor nem contra o fabricante.
Caso se comprove que o acidente ocorreu ( ) Certo ( ) Errado
em razão de defeito do produto, a loja que
comercializou o aparelho elétrico responde-
rá pelos danos.
( ) Certo ( ) Errado
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Para o CDC, consumidor é a coletividade de 27. (11185) CESPE – 2008 – ATENDIMENTO –
pessoas, desde que essas pessoas sejam LEGISLAÇÃO Bancos de Dados e Cadastros
determináveis, que tenha participado nas de Consumidores – CDC, Práticas Comerciais
relações de consumo. – CDC
( ) Certo ( ) Errado Acerca dos direitos dos usuários de serviços
públicos, julgue os itens subsequentes.
26. (11183) CESPE – 2010 – ATENDIMENTO – Considere a seguinte situação hipotética.
LEGISLAÇÃO – Cláusulas Abusivas – CDC,
Proteção Contratual – CDC, Práticas Abusi- João, por ter constatado erros em sua ficha
vas – CDC, Cobrança de dívidas – CDC, Práti- hospitalar, dirigiu-se ao setor de registros
cas Comerciais – CDC do hospital e solicitou ao atendente que lhe
mostrasse a ficha. Inicialmente, o atendente
Com relação ao Código de Defesa do dificultou-lhe o acesso aos dados e, somente
Consumidor (CDC) – Lei n.º 8.078/1990 -, depois de muita insistência, João conseguiu
assinale a opção correta. convencê-lo da necessidade de alterar
alguns dados no referido documento.
a) Em contratos de empréstimo bancário, Entretanto, passada uma semana, João
tem amparo no referido código o uso de constatou que as alterações solicitadas não
cláusula que estabeleça a arbitragem haviam sido efetuadas. Nessa situação,
como forma compulsória de resolução do ponto de vista do Código de Defesa do
de problemas entre as partes. Consumidor, João nada poderá fazer, pois o
b) Em contratos de empréstimo bancário, código é omisso com relação a esse tipo de
cláusula que permita a rescisão problema.
unilateral pelo banco não é vedado pelo
CDC, desde que desobrigue o cliente do ( ) Certo ( ) Errado
pagamento dos juros devidos.
c) O cliente de instituição bancária que
possuir título de capitalização poderá, 28. (11188) CESPE – 2006 – ATENDIMENTO –
com amparo no CDC, ter seu nome in- LEGISLAÇÃO – Consumidor – CDC, Relação
serido em cadastro de beneficiários e Jurídica de Consumo – CDC, Disposições Ge-
receber produtos ou serviços sem soli- rais – CDC, Princípios Fundamentais – CDC,
citação expressa do cliente. Política Nacional de Relações de Consumo –
d) A disponibilização do nome do cliente CDC
inadimplente em relação afixada em O Código Brasileiro de Defesa do Consumidor
área comum de uma agência bancária, (CDC) é considerado, por muitos estudiosos,
como forma de cobrança, tem amparo o mais completo instrumento de defesa do
no CDC. consumidor do mundo. Vários observadores
e) É vedado o condicionamento da cele- internacionais já o estudaram, como fonte
bração de um contrato de empréstimo de referência, para a confecção de códigos
bancário à aquisição de outro produto em seus países. Com base no CDC, julgue os
ou serviço, tal como título de capitaliza- itens subsequentes.
ção. O objetivo do CDC é a defesa dos menos
favorecidos, tanto que, nesse Código, a
definição de consumidor é a pessoa física
que adquire ou utiliza produto ou serviço
como destinatário final.
( ) Certo ( ) Errado
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29. (11189) CESPE – 2006 – ATENDIMENTO – qualidade que o modelo anterior, substi-
LEGISLAÇÃO – Consumidor – CDC, Relação tuindo-o. Nesse caso, para os fins do CDC, o
Jurídica de Consumo – CDC, Disposições produto substituído não é considerado de-
Gerais – CDC feituoso.
O Código Brasileiro de Defesa do Consumi- ( ) Certo ( ) Errado
dor (CDC) é considerado, por muitos estu-
diosos, o mais completo instrumento de
defesa do consumidor do mundo. Vários 32. (11174) CESPE – 2010 – ATENDIMENTO –
observadores internacionais já o estuda- LEGISLAÇÃO – Direito de Arrependimento –
ram, como fonte de referência, para a con- CDC, Proteção Contratual – CDC
fecção de códigos em seus países. Com base A respeito dos direitos do consumidor,
no CDC, julgue os itens subsequentes. julgue os itens seguintes.
Uma coletividade de pessoas equipara-se a Se um consumidor contratar, por telefone, o
consumidor, desde que os membros dessa fornecimento de produto, ele terá sete dias,
coletividade sejam devidamente determi- a contar do ato do recebimento do produto,
nados e identificados e que tenham partici- para desistir do contrato.
pado nas relações de consumo.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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34. (11176) CESPE – 2009 – ATENDIMENTO – fecção de códigos em seus países. Com base
LEGISLAÇÃO – Responsabilidade pelo Fato e no CDC, julgue os itens subsequentes.
Vício de Produtos e Serviços – CDC, Direitos
Básicos do Consumidor – CDC Fornecedor é a pessoa jurídica, pública ou
privada, nacional ou estrangeira, que de-
Lúcia foi contaminada por alimento derivado senvolve atividade de produção, montagem,
de leite adquirido em um supermercado e, criação, construção, transformação, importa-
em razão dessa contaminação, experimentou ção, exportação, distribuição ou comerciali-
danos materiais em decorrência das vultosas zação de produtos ou prestação de serviços.
despesas médicas que contraiu, além de ter
sofrido grave abalo moral que a levou a um es- ( ) Certo ( ) Errado
tado clínico depressivo. A partir dessa situação
hipotética e das disposições do CDC acerca do 37. (11200) CESPE – 2013 – ATENDIMENTO
assunto em tela, julgue os itens seguintes. – LEGISLAÇÃO – Oferta – CDC, Práticas
Ao mover ação de reparação de danos Comerciais – CDC
contra o fornecedor, Lúcia somente pode Acerca de direitos do consumidor, julgue os
requerer a reparação dos danos materiais, itens subsequentes.
posto que o CDC não garante expressamente
a reparação de danos morais. O fornecedor que ofertar, no mercado, produ-
tos importados de natureza composta (com-
( ) Certo ( ) Errado ponentes e peças) não se obriga a fornecer
componentes nem peças de reposição dos
35. (11177) CESPE – 2009 – ATENDIMENTO – produtos por ele importados, obrigação apli-
LEGISLAÇÃO – Orçamento – CDC, Práticas cada aos fabricantes nacionais enquanto não
Comerciais – CDC cessar a fabricação dos produtos compostos.
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b) Em uma cidade acometida por uma gra- 40. (19193) CESPE – 2011 – ATENDIMENTO –
ve enchente, o dono de um mercado LEGISLAÇÃO – Responsabilidade pelo Fato e
local impôs, para a comercialização de Vício de Produtos e Serviços – CDC
água mineral, o limite quantitativo má-
ximo de dois garrafões por consumidor, Julgue os itens a seguir, a respeito da
em razão da limitação de seu estoque e prevenção e da reparação dos danos
a fim de garantir que o maior número causados aos consumidores.
de consumidores pudesse ter acesso ao Caso um profissional liberal da área médi-
produto. ca cause danos a paciente consumidor, no
c) Determinada instituição bancária en- exercício da prestação de serviços, a res-
viou, sem prévia solicitação ou anuên- ponsabilidade pessoal desse profissional
cia dos clientes, cartão de crédito para liberal será apurada mediante a verificação
a residência de determinados corren- de sua culpa.
tistas, escolhidos em razão de seu alto
poder aquisitivo. ( ) Certo ( ) Errado
d) O dono de uma loja de sapatos avisou
aos outros comerciantes de sapatos do
41. (19196) CESPE – 2011 – ATENDIMENTO
bairro que determinada consumidora,
– LEGISLAÇÃO – Direitos Básicos do
além de habitualmente reclamar da
Consumidor – CDC
qualidade de produtos e serviços, já
propôs várias ações em face de outros Acerca dos princípios e direitos do consu-
fornecedores. midor, julgue os itens seguintes. Doravan-
e) Uma instituição particular de educação te, considere que a sigla CDC, sempre que
infantil reajustou a mensalidade para utilizada, refere-se ao Código de Defesa do
além dos índices de inflação e deixou de Consumidor.
apresentar, para os responsáveis legais
das crianças matriculadas, a justa causa Com vistas à proteção integral ao consumi-
do referido aumento. dor, no curso de uma ação judicial, a inver-
são do ônus da prova em favor deste deve
39. (19081) CESPE – 2012 – ATENDIMENTO – ser automática.
LEGISLAÇÃO – Responsabilidade pelo Fato e ( ) Certo ( ) Errado
Vício de Produtos e Serviços – CDC
Se um consumidor, devido ao uso inadequa- 42. (19025) CESPE – 2013 – ATENDIMENTO –
do de um aparelho eletrodoméstico no pre- LEGISLAÇÃO – Direito de Arrependimento –
paro de alimentos, sofrer danos físicos de CDC, Proteção Contratual – CDC
pequena gravidade, o fabricante do produto
responderá por tais danos, mesmo que seja O CDC, embora não trate objetivamente do
provada a culpa exclusiva do consumidor na comércio realizado por meio da Internet,
ocorrência do acidente. contém dispositivos que se aplicam aos
negócios feitos por meio da Internet, como
( ) Certo ( ) Errado o direito de arrependimento. O prazo para
contagem desse direito pode começar a
partir:
a) da chegada do aviso de expedição do
produto e será de trinta dias.
b) da chegada do aviso de expedição do
produto e será de quinze dias.
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c) da assinatura do contrato e será de 45. (11202) CESPE 2013 ATENDIMENTO –
trinta dias. LEGISLAÇÃO Oferta – CDC, Práticas Abusivas
d) da assinatura do contrato e será de sete – CDC, Orçamento – CDC, Publicidade –
dias. CDC, Práticas Comerciais – CDC
e) do ato de recebimento do produto e Considerando o que dispõe a Lei nº
será de trinta dias. 8.078/1990 a respeito das práticas comer-
ciais, assinale a opção correta.
43. (19021) CESPE – 2006 – ATENDIMENTO
– LEGISLAÇÃO – Serviço – CDC, Relação a) Os fabricantes e importadores deverão
Jurídica de Consumo – CDC, Disposições assegurar a oferta de componentes e
Gerais – CDC peças de reposição pelo prazo mínimo
de cinco anos.
O Código Brasileiro de Defesa do Consumi- b) O fornecedor do produto ou serviço
dor (CDC) é considerado, por muitos estu- é solidariamente responsável pelos
diosos, o mais completo instrumento de atos de seus prepostos, excetuados os
defesa do consumidor do mundo. Vários representantes autônomos.
observadores internacionais já o estuda- c) É vedado ao fornecedor de produtos
ram, como fonte de referência, para a con- ou serviços enviar ou entregar ao
fecção de códigos em seus países. Com base consumidor, sem solicitação prévia,
no CDC, julgue os itens subsequentes. qualquer produto ou fornecer qualquer
Serviço é qualquer atividade fornecida no serviço, ressalvados os gratuitos.
mercado de consumo, remunerada ou não, d) Salvo estipulação em contrário, o valor
inclusive as de natureza bancária, financei- orçado tem validade pelo prazo de dez
ra, de crédito e securitária, e aquelas decor- dias, contado de seu recebimento pelo
rentes das relações de caráter trabalhista. consumidor.
e) Toda informação ou publicidade
( ) Certo ( ) Errado suficientemente precisa com relação
a produtos e serviços oferecidos ou
apresentados veiculada por qualquer
44. (11201) CESPE – 2013 – ATENDIMENTO –
forma ou meio de comunicação obriga
LEGISLAÇÃO – Direito de Arrependimento –
o fornecedor que a fizer veicular ou
CDC, Proteção Contratual – CDC
dela se utilizar, apesar de não integrar o
Acerca de direitos do consumidor, julgue os contrato que vier a ser celebrado.
itens subsequentes.
46. (19019) CESPE – 2009 – ATENDIMENTO –
O consumidor que adquire um produto LEGISLAÇÃO – Oferta – CDC, Práticas Co-
pela Internet poderá exercer o direito de merciais – CDC
arrependimento no prazo máximo de sete
dias, contado do recebimento do produto, Nacional das Relações de Consumo;
tendo, nesse caso, direito de ser ressarcido Disposições do CDC;
dos valores eventualmente pagos. Julgue os itens abaixo acerca do Código de
Defesa do Consumidor (CDC).
( ) Certo ( ) Errado
Os importadores de produtos eletrônicos
devem garantir aos consumidores a oferta
de peças de reposição por período razoável
de tempo, mesmo quando cessadas a
produção ou a importação desses produtos.
( ) Certo ( ) Errado
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47. (19020) CESPE – 2005 – ATENDIMENTO – 48. (11173) CESPE – 2010 – ATENDIMENTO –
LEGISLAÇÃO – Produto – CDC, Relação Jurí- LEGISLAÇÃO – Fornecedor – CDC, Relação
dica de Consumo – CDC, Disposições Gerais Jurídica de Consumo – CDC, Disposições Ge-
– CDC rais – CDC
O Código Brasileiro de Defesa do Consumi- A respeito dos direitos do consumidor, jul-
dor (CDC) é considerado, por muitos estu- gue os itens seguintes.
diosos, o mais completo instrumento de
defesa do consumidor do mundo. Vários No exercício da atividade comercial, o ca-
observadores internacionais já o estuda- melô é considerado fornecedor na relação
ram, como fonte de referência, para a con- de consumo.
fecção de códigos em seus países. Com base ( ) Certo ( ) Errado
no CDC, julgue os itens subsequentes.
Produto, para efeito de consumo, é
qualquer bem, móvel ou imóvel, material
ou imaterial.
( ) Certo ( ) Errado
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Gabarito: 1. (19140) D 2. (19128) E 3. (19146) D 4. (19229) Certo 5. (19230) Errado 6. (19097) C 7. (19216) Certo
8. (19202) Errado 9. (19208) Errado 10. (19212) Errado 11. (19214) Certo 12. (19231) Certo 13. (19244) Errado
14. (37562) Errado 15. (37563) Certo 16. (37564) Errado 17. (37566) Certo 18. (37561) Errado 19. (37558) C
20. (19247) Errado 21. (19252) Certo 22. (27694) B 23. (79453) B 24. (19199) Errado 25. (19198) Errado 26. (11183) E
27. (11185) Errado 28. (11188) Errado 29. (11189) Errado 30. (11180) Errado 31. (11179) Certo 32. (11174) Certo
33. (11175) Certo 34. (11176) Errado 35. (11177) Certo 36. (11190) Errado 37. (11200) Errado 38. (19058) B
39. (19081) Errado 40. (19193) Certo 41. (19196) Errado 42. (1902) D 43. (19021) Errado 44. (11201) Certo 45. (11202) D
46. (19019) Certo 47. (19020) Certo 48. (11173) Certo
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RESOLUÇÃO CMN/BACEN Nº 3694/09 e alterações posteriores
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de seus dados cadastrais. (Incluído pela Resolução nº 4.283, de 4/11/2013, com produção de
efeitos a partir de 2/5/2014).
Art. 2º As instituições referidas no art. 1º devem divulgar, em suas dependências e nas dependên-
cias dos estabelecimentos onde seus produtos são ofertados, em local visível e em formato legível,
informações relativas a situações que impliquem recusa à realização de pagamentos ou à recepção
de cheques, fichas de compensação, documentos, inclusive de cobrança, contas e outros.
Art. 3º É vedado às instituições referidas no art. 1º recusar ou dificultar, aos clientes e usuários de
seus produtos e serviços, o acesso aos canais de atendimento convencionais, inclusive guichês de
caixa, mesmo na hipótese de oferecer atendimento alternativo ou eletrônico.
§ 1º O disposto no caput não se aplica às dependências exclusivamente eletrônicas nem à pres-
tação de serviços de cobrança e de recebimento decorrentes de contratos ou convênios que
prevejam canais de atendimento específicos.
§ 2º A opção pela prestação de serviços por meios alternativos aos convencionais é admitida
desde que adotadas as medidas necessárias para preservar a integridade, a confiabilidade, a
segurança e o sigilo das transações realizadas, assim como a legitimidade dos serviços presta-
dos, em face dos direitos dos clientes e dos usuários, devendo as instituições informá-los dos
riscos existentes.
Art. 4º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 5º Ficam revogadas as Resoluções nºs 2.878, de 26 de julho de 2001, e 2.892, de 27 de setem-
bro de 2001.
Brasília, 26 de março de 2009.
Henrique de Campos Meirelles
Presidente
2. CUIDADO: A Resolução nº 3694 teve sua vigência a partir de 2009, com alterações feitas
em novembro de 2013. Como o Edital prevê "Resolução
CMN/Bacen nº. 3.694/09 e alterações posteriores"; essas alterações de novembro de 2013
devem ser consideradas para a realização da prova. Assim, deve-se tomar muito cuidado com
material desatualizado ou com questões cujas respostas estejam fundamentadas em previsões
anteriores às ultimas modificações.
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I – serviços e produtos adequados aos interesses dos clientes e usuários;
II – a integridade, confiabilidade, segurança e sigilo das transações, bem como a legitimidade das
operações contratadas e dos serviços prestados;
III – a prestação de informações, necessárias à livre escolha e tomada de decisões dos clientes e
usuários, inclusive sobre direitos e deveres, responsabilidade, custos ou ônus, penalidade e riscos nas
contratações;
IV – o fornecimento tempestivo de contratos, recibos, extratos, comprovantes e outros documentos
relativos a operações e a serviços;
V – a utilização de redação clara, objetiva e adequada, a permitir o entendimento do consumidor
sobre as informações;
VI – possibilidade de tempestivo cancelamento dos contratos;.
VII – a formalização de título adequado estipulando direitos e obrigações para abertura, utilização e
manutenção de conta de pagamento pós-paga (cartão de crédito)
VIII – o encaminhamento de instrumento de pagamento (ex.: cartão de crédito) ao domicílio do cliente
ou usuário ou a sua habilitação (desbloqueio) somente em decorrência de sua expressa solicitação
ou autorização;
IX – a identificação dos usuários finais beneficiários de pagamento ou transferência em demonstrativos
e faturas do pagador, inclusive nas situações em que o serviço de pagamento envolver instituições
participantes de diferentes arranjos de pagamento.
6. A opção pela prestação de serviços por meios alternativos é admitida, desde que adotadas
as medidas necessárias de segurança aos usuários e clientes, devendo as instituições
informá-los dos riscos existentes.
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Questões
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4. (19950) FCC – 2011 – ATENDIMENTO – 5. (19948) CESGRANRIO 2012 ATENDIMENTO
LEGISLAÇÃO – LEGISLAÇÃO
A Resolução nº 3.694/2009 dispõe que as insti- O município W possui uma única agência do
tuições financeiras e demais instituições autori- banco Y. Gilberto, que trabalha e reside nes-
zadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil se município, é correntista do banco. Um
devem divulgar, em suas dependências e nas dia, ao dirigir-se à agência, ele é surpreendi-
dependências dos estabelecimentos onde seus do pela ausência completa de bancários, es-
produtos são ofertados, em local visível e em tando o atendimento limitado aos terminais
formato visível, informações relativas: eletrônicos. Utilizando um telefone disponi-
bilizado na agência, Gilberto recebe a infor-
a) a situações que impliquem recusas à re- mação de que, por motivo de corte de cus-
alização de pagamentos ou à recepção tos, a agência com atendimento físico mais
de cheques, fichas de compensação, próximo está, agora, a sessenta quilômetros
documentos, inclusive de cobrança, dali, mas que, para evitar prejuízos aos cor-
contas e outros. rentistas, um bancário, com múltiplas fun-
b) ao quadro de funcionários operacionais ções, passará a ir à sua agência, de quinze
alocados no estabelecimento, com a em quinze dias. Em relação ao atendimento
indicação da qualificação dos responsá- bancário, as normas da Resolução CMN nº
veis pela gestão. 3.694/2009 estabelecem que a(o):
c) ao volume de contratos de financia-
mentos e empréstimos consignados, e a) adoção de tecnologia de atendimento
respectivas taxas de juros, realizados bancário, nas agências das instituições
pelo estabelecimento. financeiras, é vedada.
d) a situações que impliquem apenas a b) prestação de atendimento físico no lo-
realização de pagamentos por meio de cal não é obrigatória quando as depen-
ficha de compensação. dências da instituição financeira são ex-
e) a recebimentos de pró-labore e emprésti- clusivamente eletrônicas.
mos consignados pelo estabelecimento. c) transformação de agências físicas em
eletrônicas caracteriza um obstáculo in-
devido ao consumidor.
d) transformação de agências físicas em
eletrônicas depende da concordância
dos correntistas.
e) atendimento realizado por bancários, du-
rante o horário de expediente ao público,
é obrigatório em todas as agências ou de-
pendências com serviços eletrônicos.
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CÓDIGO CIVIL – LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002
(OBS.: Artigos relativos aos assuntos “Pessoa fí- ção judicial, ou por sentença do juiz, ouvi-
sica e pessoa jurídica: capacidade e incapacida- do o tutor, se o menor tiver dezesseis anos
de civil, representação e domicílio”.) completos;
Art. 1º Toda pessoa é capaz de direitos e deve- II – pelo casamento;
res na ordem civil.
III – pelo exercício de emprego público efe-
Art. 2º A personalidade civil da pessoa começa tivo;
do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo,
desde a concepção, os direitos do nascituro. IV – pela colação de grau em curso de ensi-
no superior;
Art. 3º São absolutamente incapazes de exercer
pessoalmente os atos da vida civil: V – pelo estabelecimento civil ou comercial,
ou pela existência de relação de emprego,
I – os menores de dezesseis anos; desde que, em função deles, o menor com
dezesseis anos completos tenha economia
II – os que, por enfermidade ou deficiência própria.
mental, não tiverem o necessário discerni-
mento para a prática desses atos; Art. 6º A existência da pessoa natural termina
com a morte; presume-se esta, quanto aos au-
III – os que, mesmo por causa transitória, sentes, nos casos em que a lei autoriza a abertu-
não puderem exprimir sua vontade. ra de sucessão definitiva.
Art. 4º São incapazes, relativamente a certos (...)
atos, ou à maneira de os exercer:
Art. 40. As pessoas jurídicas são de direito pú-
I – os maiores de dezesseis e menores de blico, interno ou externo, e de direito privado.
dezoito anos;
Art. 41. São pessoas jurídicas de direito público
II – os ébrios habituais, os viciados em tó- interno:
xicos, e os que, por deficiência mental, te-
nham o discernimento reduzido; I – a União;
III – os excepcionais, sem desenvolvimento II – os Estados, o Distrito Federal e os Terri-
mental completo; tórios;
IV – os pródigos. III – os Municípios;
Parágrafo único. A capacidade dos índios IV – as autarquias;
será regulada por legislação especial.
IV – as autarquias, inclusive as associações
Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos públicas;
completos, quando a pessoa fica habilitada à
prática de todos os atos da vida civil. V – as demais entidades de caráter público
criadas por lei.
Parágrafo único. Cessará, para os menores,
a incapacidade: Parágrafo único. Salvo disposição em con-
trário, as pessoas jurídicas de direito públi-
I – pela concessão dos pais, ou de um de- co, a que se tenha dado estrutura de direito
les na falta do outro, mediante instrumento privado, regem-se, no que couber, quanto
público, independentemente de homologa-
932 www.acasadoconcurseiro.com.br
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ao seu funcionamento, pelas normas deste Parágrafo único. Decai em três anos o direi-
Código. to de anular a constituição das pessoas jurí-
dicas de direito privado, por defeito do ato
Art. 42. São pessoas jurídicas de direito público respectivo, contado o prazo da publicação
externo os Estados estrangeiros e todas as pes- de sua inscrição no registro.
soas que forem regidas pelo direito internacio-
nal público. (...)
Art. 43. As pessoas jurídicas de direito público Art. 47. Obrigam a pessoa jurídica os atos dos
interno são civilmente responsáveis por atos administradores, exercidos nos limites de seus
dos seus agentes que nessa qualidade causem poderes definidos no ato constitutivo.
danos a terceiros, ressalvado direito regressivo
contra os causadores do dano, se houver, por Art. 48. Se a pessoa jurídica tiver administração
parte destes, culpa ou dolo. coletiva, as decisões se tomarão pela maioria de
votos dos presentes, salvo se o ato constitutivo
Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: dispuser de modo diverso.
I – as associações; Parágrafo único. Decai em três anos o direito
de anular as decisões a que se refere este arti-
II – as sociedades; go, quando violarem a lei ou estatuto, ou forem
III – as fundações. eivadas de erro, dolo, simulação ou fraude.
www.acasadoconcurseiro.com.br 933
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diver- Art. 76. Têm domicílio necessário o incapaz, o
sas residências, onde, alternadamente, viva, servidor público, o militar, o marítimo e o preso.
considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
Parágrafo único. O domicílio do incapaz é o
Art. 72. É também domicílio da pessoa natural, do seu representante ou assistente; o do ser-
quanto às relações concernentes à profissão, o vidor público, o lugar em que exercer perma-
lugar onde esta é exercida. nentemente suas funções; o do militar, onde
servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáu-
Parágrafo único. Se a pessoa exercitar pro- tica, a sede do comando a que se encontrar
fissão em lugares diversos, cada um deles imediatamente subordinado; o do marítimo,
constituirá domicílio para as relações que onde o navio estiver matriculado; e o do pre-
lhe corresponderem. so, o lugar em que cumprir a sentença.
Art. 73. Ter-se-á por domicílio da pessoa natu- (...)
ral, que não tenha residência habitual, o lugar
onde for encontrada. Art. 115. Os poderes de representação confe-
rem-se por lei ou pelo interessado.
Art. 74. Muda-se o domicílio, transferindo a re-
sidência, com a intenção manifesta de o mudar. Art. 116. A manifestação de vontade pelo repre-
sentante, nos limites de seus poderes, produz
Parágrafo único. A prova da intenção resul- efeitos em relação ao representado.
tará do que declarar a pessoa às municipa-
lidades dos lugares, que deixa, e para onde Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o represen-
vai, ou, se tais declarações não fizer, da pró- tado, é anulável o negócio jurídico que o repre-
pria mudança, com as circunstâncias que a sentante, no seu interesse ou por conta de ou-
acompanharem. trem, celebrar consigo mesmo.
Art. 75. Quanto às pessoas jurídicas, o domicílio é: Parágrafo único. Para esse efeito, tem-se
como celebrado pelo representante o negó-
I – da União, o Distrito Federal; cio realizado por aquele em quem os pode-
II – dos Estados e Territórios, as respectivas res houverem sido subestabelecidos.
capitais; Art. 118. O representante é obrigado a provar às
III – do Município, o lugar onde funcione a pessoas, com quem tratar em nome do repre-
administração municipal; sentado, a sua qualidade e a extensão de seus
poderes, sob pena de, não o fazendo, responder
IV – das demais pessoas jurídicas, o lugar pelos atos que a estes excederem.
onde funcionarem as respectivas diretorias e
administrações, ou onde elegerem domicílio Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo
especial no seu estatuto ou atos constitutivos. representante em conflito de interesses com o
representado, se tal fato era ou devia ser do co-
§ 1º Tendo a pessoa jurídica diversos esta- nhecimento de quem com aquele tratou.
belecimentos em lugares diferentes, cada
um deles será considerado domicílio para Parágrafo único. É de cento e oitenta dias, a
os atos nele praticados. contar da conclusão do negócio ou da cessação
da incapacidade, o prazo de decadência para
§ 2º Se a administração, ou diretoria, tiver pleitear-se a anulação prevista neste artigo.
a sede no estrangeiro, haver-se-á por domi-
cílio da pessoa jurídica, no tocante às obri- Art. 120. Os requisitos e os efeitos da represen-
gações contraídas por cada uma das suas tação legal são os estabelecidos nas normas res-
agências, o lugar do estabelecimento, sito pectivas; os da representação voluntária são os
no Brasil, a que ela corresponder. da Parte Especial deste Código.
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Os absolutamente incapazes devem ser representados (pelos pais, tutores ou curadores)
para que o negócio jurídico seja considerado válido, já que a validade do negócio jurídico
requer “agente capaz” (art. 104, CC), sendo nulo o negócio quando celebrado por pessoa
absolutamente incapaz (art. 166, I, CC).
Os relativamente incapazes devem ser assistidos (pelos pais, tutores ou curadores), já que é
anulável o negócio jurídico por incapacidade relativa do agente (art. 171, I, CC).
Extinção da Pessoa Natural – A morte é o que determina o fim da pessoa natural. A morte pode
ser real (quando o corpo é examinado e a morte confirmada por atestado de óbito) ou pode
ser presumida (quando a pessoa está ausente, desaparecida, mas o corpo não é encontrado,
presumindo-se, então, que está morta).
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As pessoas jurídicas de direito público interno são civilmente responsáveis por atos dos seus
agentes que nessa qualidade causem danos a terceiros, porém, têm direito de regresso contra
os causadores do dano, se houver, por parte destes, culpa ou dolo.
Representação da Pessoa Jurídica – Em regra, a Pessoa Jurídica é representada pelos seus
administradores nomeados, nos limites dos poderes definidos no ato constitutivo (art. 47, CC).
Já se a Pessoa Jurídica tiver administração coletiva, as decisões serão tomadas por maioria
de votos dos presentes, salvo se houver disposição diversa no ato constitutivo. Essas decisões
tomadas pela maioria dos votos presentes podem ser anuladas no prazo decadencial de 3 anos
em caso de violação do estatuto ou lei, erro, dolo, simulação ou fraude.
Personalidade da Pessoa Jurídica – Assim como ocorre com as pessoas físicas, as pessoas
jurídicas também são dotadas de personalidade jurídica, sendo sujeitos de direitos e deveres.
Início da Personalidade – Art. 45. Começa a existência legal das pessoas jurídicas de direito
privado com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, precedida, quando
necessário, de autorização ou aprovação do Poder Executivo, averbando-se no registro todas
as alterações por que passar o ato constitutivo. Parágrafo único. Decai em três anos o direito
de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo,
contado o prazo da publicação de sua inscrição no registro.
Fim da Personalidade (Extinção da Pessoa Jurídica) – Art. 51. Nos casos de dissolução da
pessoa jurídica ou cassada a autorização para seu funcionamento, ela subsistirá para os fins de
liquidação, até que esta se conclua.
2. Do Domicílio
Domicílio é o lugar em que as pessoas podem ser encontradas para os efeitos jurídicos. O CC
trata do domicílio das pessoas físicas e jurídicas do art. 70 ao art. 78.
Domicílio da Pessoa Natural – Segundo o art. 70 do CC O domicílio da pessoa natural é o lugar
onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Entretanto, se ela tiver diversas
residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
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A pessoa natural pode ainda ter como domicilio o lugar onde exerça sua função profissional,
quanto às relações que dizem respeito à sua profissão. Se exercer sua função em lugares
diversos, cada um deles será considerado domicílio para fins profissionais.
A pessoa que não tem residência habitual (ex.: ciganos, circenses, mendigos), terá como
domicílio o lugar onde for encontrada.
Domicílio Necessário – Algumas pessoas, em razão da situação ou condição que se encontram,
têm seu domicílio definidos pela lei:
Pessoa Domicílio
o incapaz → o do seu representante ou assistente
o lugar em que exercer permanentemente
o servidor público →
suas funções
onde servir e, sendo da Marinha ou da
o militar → Aeronáutica, a sede do comando a que se
encontrar imediatamente subordinado
o marítimo → onde o navio estiver matriculado
o preso → o lugar em que cumprir a sentença
Tendo a pessoa jurídica diversos estabelecimentos em lugares diferentes (ex.: filiais), cada um
deles será considerado domicílio para os atos nele praticados.
Se a administração, ou diretoria, tiver a sede no estrangeiro, haver-se-á por domicílio da
pessoa jurídica, no tocante às obrigações contraídas por cada uma das suas agências, o lugar do
estabelecimento, situado no Brasil, a que ela corresponder.
Por fim, nos contratos escritos, poderão os contratantes especificar domicílio onde se
exercitem e cumpram os direitos e obrigações deles resultantes. É o chamado domicílio de
eleição, decorrente do exercício da autonomia da vontade das partes.
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Questões
1. (13627) CESPE – 2012 – DIREITO CIVIL – Da 4. (13628) CESPE – 2012 – DIREITO CIVIL – Da
Pessoa Jurídica – Domicílio, Domicílio Pessoa Natural – Domicílio, Domicílio
Acerca de domicílio, julgue os itens a seguir. Acerca de domicílio, julgue os itens a seguir.
O domicílio da União é o Distrito Federal. O domicílio da pessoa natural é o local onde
ela se estabelece com ânimo de permanên-
( ) Certo ( ) Errado cia.
( ) Certo ( ) Errado
2. (13652) FCC – 2011 – DIREITO CIVIL Perso-
nalidade e da Capacidade, Pessoas Naturais
5. (13629) CESPE – 2012 – DIREITO CIVIL – Da
João, casado com Dora, possui quatro fi- Pessoa Natural – Domicílio, Domicílio
lhos: Ana, Fábio, Douglas e Mônica. Ana Acerca de domicílio, julgue os itens a seguir.
possui dezesseis anos e cinco meses; Fábio
possui dezenove anos, mas é pródigo; Dou- O domicílio do incapaz deve ser o mesmo
glas possui vinte anos, mas é excepcional, do seu representante ou assistente.
sem desenvolvimento mental completo e
Mônica possui vinte e cinco anos, mas, em ( ) Certo ( ) Errado
razão de causa transitória, não pode expri-
mir a sua vontade. Nesta família, são inca- 6. (13750) FUNRIO – 2009 – DIREITO CIVIL
pazes, relativamente a certos atos, ou à ma- Personalidade e da Capacidade, Pessoas
neira de os exercer: Naturais
Nos atos da vida civil, as pessoas absoluta- 7. (13687) CESPE – 2010 – DIREITO CIVIL
mente incapazes serão representadas. Personalidade e da Capacidade, Pessoas
Naturais
( ) Certo ( ) Errado
A Lei n.º 10.406/2002, que instituiu o Código
Civil, trata da capacidade civil das pessoas
naturais. De acordo com esse código, são
incapazes, relativamente a certos atos, ou à
maneira de os exercer,
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I – os maiores de dezesseis e menores de 10. (7845) CESPE – 2012 – DIREITO CIVIL Dis-
dezoito anos de idade. posições Gerais – Das Pessoas Jurídicas, Das
Pessoas Jurídicas
II – os ébrios habituais, os viciados em
tóxicos, e os que, por deficiência mental, Com relação às pessoas jurídicas, julgue os
tenham o discernimento reduzido. itens subsequentes.
III – os excepcionais, sem desenvolvimento A existência legal das pessoas jurídicas de
mental completo. direito privado se inicia com o exercício da
atividade.
IV – os que, mesmo por causa transitória,
não puderem exprimir sua vontade. ( ) Certo ( ) Errado
V – os pródigos.
11. (7844) CESPE – 2012 – DIREITO CIVIL – Da
Estão certos apenas os itens: Pessoa Jurídica – Domicílio, Domicílio
a) I, II, III e IV. Com relação às pessoas jurídicas, julgue os
b) I, II, III e V. itens subsequentes.
c) I, II, IV e V.
d) I, III, IV e V. Os estados e os territórios têm por domicílio
e) II, III, IV e V. as suas respectivas capitais.
A legislação brasileira não admite que em- Acerca da capacidade, do domicílio, da Lei
presa com diversos escritórios de adminis- de Introdução ao Código Civil, dos direitos
tração em unidades diferentes da Federação da personalidade e dos bens, julgue os itens
tenha mais de um domicílio, devendo ser que se seguem.
eleito como domicílio o local onde esteja O servidor público tem domicílio necessário
instalado o escritório-sede da empresa. no lugar em que exercer permanentemente
( ) Certo ( ) Errado as suas funções.
( ) Certo ( ) Errado
9. (13596) CESPE – 2012 – DIREITO CIVIL
Personalidade e da Capacidade, Pessoas 13. (13566) CESPE 2013 DIREITO CIVIL Direitos
Naturais da Personalidade, Pessoas Naturais
De acordo com o Código Civil, julgue os Em relação a pessoas jurídicas, pessoas
próximos itens, relativos à personalidade e à naturais e bens, julgue os itens a seguir.
capacidade jurídica.
Os direitos da personalidade não se aplicam
Caso o menor tenha dezesseis anos de idade à pessoa jurídica.
completos, a cessação de sua incapacidade
pode dar-se por sentença de juiz, ouvido o ( ) Certo ( ) Errado
tutor do menor.
( ) Certo ( ) Errado
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CEF 2015 – Atendimento - Legislação – Profª Tatiana Marcello
14. (13595) CESPE – 2012 – DIREITO CIVIL da personalidade e dos bens, julgue os itens
Pessoas Naturais, Personalidade e da que se seguem.
Capacidade
Ainda que menor de dezoito anos, uma
De acordo com o Código Civil, julgue os pró- pessoa estará habilitada à prática de todos
ximos itens, relativos à personalidade e à ca- os atos da vida civil pela colação de grau em
pacidade jurídica. curso de ensino superior.
Os ébrios habituais, os viciados em tóxicos e ( ) Certo ( ) Errado
os que têm discernimento reduzido, em de-
corrência de deficiência mental, são absolu- 16. (7842) CESPE – 2012 – DIREITO CIVIL – Da
tamente incapazes de exercer pessoalmente Pessoa Natural – Domicílio, Domicílio
os atos da vida civil.
No que diz respeito ao direito das pessoas
( ) Certo ( ) Errado naturais, conforme sua existência, persona-
lidade, capacidade, nome, estado, domicílio
15. (13577) CESPE – 2010 – DIREITO CIVIL e direitos da personalidade, julgue os itens
Personalidade e da Capacidade, Pessoas que se seguem.
Naturais A pessoa natural poderá ter várias
Acerca da capacidade, do domicílio, da Lei residências, mas apenas um único domicílio.
de Introdução ao Código Civil, dos direitos ( ) Certo ( ) Errado
Acesse o link a seguir ou baixe um leitor QR Code em seu celular e fotografe o código
para ter acesso gratuito aos simulados on-line. E ainda, se for assinante da Casa das
Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.
http://acasadasquestoes.com.br/prova-imprimir.php?prova=4053687
Gabarito: 1. (13627) Certo 2. (13652) A 3. (13618) Certo 4. (13628) Certo 5. (13629) Certo 6. (13750) A 7. (13687) B
8. (13612) Errado 9. (13596) Certo 10. (7845) Errado 11. (7844) Certo 12. (13578) Certo 13. (13566) Errado
14. (13595) Errado 15. (13577) Certo 16. (7842) Errado
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Marketing – Técnicas de Vendas
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EDITAL
Banca: CESPE
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Marketing e Técnicas de Vendas
MARKETING
Com base nos conceitos acima, percebemos que o Marketing é um conjunto de processos, ou
seja, não se resume a uma única atividade ou ferramenta e também não está ligado apenas à
comunicação, como veremos no capítulo dos 4 Ps. O Marketing inclui uma série de decisões e
atividades relacionadas à entrega de valor ao cliente. O valor é criado, comunicado e entregue
por meio de toda a cadeia produtiva da empresa, desde a concepção dos produtos/serviços
até a compra/consumo por parte dos clientes e, após, na manutenção do relacionamento da
empresa com eles.
Algumas funções do Marketing nas organizações são:
•• Identificar necessidades e desejos do público-alvo
•• Projetar produtos e serviços que satisfaçam essas necessidades e desejos
•• Informar o público-alvo sobre esses produtos e serviços
•• Disponibilizar esses produtos e serviços
•• Atribuir-lhes um preço
•• Proporcionar apoio e acompanhamento
Dessa forma, buscando alguns pontos em comum nas definições apresentadas, pode-se dizer
que Marketing é uma área do conhecimento que engloba todos os processos e as atividades
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concernentes às relações de troca, orientadas para a satisfação das necessidades e dos desejos
dos consumidores, atendendo aos objetivos da empresa.
O cliente
Para o Marketing moderno, o consumidor é visto por quem é (demograficamente), pelo que faz
(atividades, interesses, estilos de vida), pelo que pensa (opiniões e crenças) e pelo que valoriza
(valores e atitudes). Por isso, as empresas devem se esforçar para conhecer profundamente
seus clientes e prospects (potenciais clientes).
Ao comparar o processo físico de criação dos produtos com o processo de criação de valor, po-
demos perceber que, enquanto o primeiro se ocupa de projetar, fabricar e vender o produto, o
segundo, relacionado ao Marketing, inicia olhando para o mercado, segmentando os clientes e
suas necessidades, posicionando-se, após, com relação ao valor que será entregue, e só depois
seguindo as etapas de fabricação, venda e comunicação. Ou seja, seus componentes mais es-
tratégicos ocorrem antes da fabricação e do fornecimento do valor.
948 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Marketing – Técnicas de Vendas – Profª Amanda Lima Tegon
Hoje, entende-se que o Marketing deve estar voltado ao público-alvo da organização, especial-
mente em empresas privadas. Isso significa que produtos e serviços só devem ser desenvolvi-
dos depois de um conhecimento profundo do consumidor. O Marketing também tem sido cada
vez mais inserido na estratégia corporativa, sendo preocupação da alta direção.
Por isso, percebe-se atualmente que:
•• O Marketing está vinculado a questões de longo prazo, envolvendo a antecipação de
tendências e decisões estratégicas.
•• O Marketing é um conceito e uma função fundamental em organizações que perse-
guem a diferenciação.
•• O Marketing já começa a se tornar uma cultura. Em algumas empresas, já há incentivo
para que os profissionais saiam a campo para conhecer mais profundamente o cliente,
trazendo dele os subsídios para novos produtos e serviços.
O Marketing possui um vasto campo de atuação nas empresas, embora muitas pessoas rela-
cionem suas atividades apenas à comunicação. Na realidade, o Marketing se ocupa de muitas
decisões envolvendo o processo de entrega de valor aos clientes. Uma das formas de classificar
suas atividades são os chamados 4 Ps de Marketing, também chamados de Mix de Marketing,
Marketing Mix ou Composto de Marketing. Eles reúnem a maior parte das suas atividades.
Produto
Contempla todas as decisões sobre a variedade, a qualidade, o design, as características, o
nome da marca, a embalagem, os tamanhos, os serviços adicionais, as garantias e as devolu-
ções.
O produto possui um ciclo de vida: nascimento, crescimento, maturidade, declínio e morte.
Preço
Contempla todas as decisões sobre preços de tabela, políticas de descontos, concessões, prazo
de pagamento, condições de financiamento. Existem várias estratégias para definição de preço.
Praça
Traduzido do inglês “place”, seu sentido é de distribuição, ou seja, o lugar onde colocamos os
produtos/serviços à disposição dos clientes. Inclui decisões sobre canais, cobertura, variedades,
locais, estoque e transporte.
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Promoção
Traduzido do inglês “promotion”, seu sentido é de comunicação. Também é chamada de com-
posto de comunicação ou composto promocional. Inclui decisões sobre promoção de vendas,
propaganda, força de vendas, Relações Públicas e Marketing Direto.
É importante ressaltar que, embora nem sempre essas atividades e decisões ocorram dentro
de um departamento da empresa denominado “Marketing”, elas integram a disciplina e o cam-
po de estudo e de atuação do Marketing.
Os 4 Ps no Mercado Financeiro
Como será que estes elementos se apresentam no mercado financeiro? Como estão contextua-
lizados nos bancos? A seguir, alguns comentários e exemPlos.
Para os bancos...
Produto
É todo bem tangível ou intangível que supõe a base da transação entre a empresa e seu cliente.
Apesar de os 4Ps utilizarem a palavra “produto”, nos bancos este “P” é relacionado ao seus pro-
dutos e serviços. Exemplos: conta corrente, investimentos, cartões, seguros.
Preço
São as tarifas e as taxas ligadas aos produtos e serviços financeiros. Exemplos: tarifas de manu-
tenção de conta, emissão de extratos, DOC e TED, taxa de juros de um financiamento.
Praça
São os pontos de distribuição dos produtos e serviços bancários. Exemplos: agências, internet
banking, mobile banking, canal de atendimento telefônico, caixas de autoatendimento, corres-
pondentes bancários. Tecnologias estão em alta.
Promoção
É o composto de comunicação que tem como objetivo mostrar-se atraente aos clientes. Exem-
plo: anúncio em revista (propaganda), isenção de tarifa para novos clientes (promoção), carta-
zes nas agências (merchandising), Projeto Pescar Banrisul (Relações Públicas), gerente de con-
tas (força de vendas).
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CEF 2015 – Marketing – Técnicas de Vendas – Profª Amanda Lima Tegon
MARKETING DE SERVIÇOS
Para compreendermos um pouco melhor esta definição, basta comparar os tipos de oferta que
há no mercado, desde um bem tangível, ao qual não há nenhum serviço associado, até o servi-
ço puro, no qual não há produtos físicos:
•• Bem tangível: Produto físico sem serviço associado. Ex.: sabão em pó, feijão no super-
mercado, caneta.
•• Bem tangível associado a serviço: Produto físico para o qual os serviços são um com-
plemento importante, seja na apresentação, na entrega, na instalação, no treinamen-
to, na assistência técnica ou na garantia. Ex.: carros, móveis ou equipamentos que ne-
cessitam de instalação.
•• Híbrido: Os produtos e serviços possuem importância equivalente. Pagamos igualmen-
te pelo bem físico e pelo serviço. Ex.: restaurantes.
•• Serviço principal associado a serviço secundário ou bem tangível: Neste caso, bens
são apoio, ou seja, o produto complementa a oferta de um serviço. Ex.: companhias
aéreas.
•• Serviço puro: Oferta pura e simples de um serviço. Ex.: médico, psicoterapeuta, em-
pregada doméstica.
Apesar de o Marketing utilizar essa classificação para auxiliar na compreensão do que é serviço,
hoje se verifica que as fronteiras entre produto e serviço não são mais tão rígidas. O que se ve-
rifica, na atualidade, é que as ofertas estão tornando-se cada vez mais híbridas. Isto pode ser
verificado pela quantidade de empresas de roupas ou de carros que têm grande parte da sua
receita advinda do financiamento dos seus consumidores ou pelas empresas de equipamentos
de infraestrutura cujos clientes valorizam enormemente treinamento e manutenção. Isso torna
o mercado mais complexo e impacta na visão que as empresas precisam ter sobre quem são
seus concorrentes, pois, com relação ao financiamento, uma empresa de carros pode ser con-
corrente de um banco.
Os bancos, por sua vez, fazem pacotes com os seus serviços e dão a eles uma roupagem de pro-
dutos. Porém, é importante lembrar que os bancos são, essencialmente, empresas de serviço.
Dentre os seus serviços, estão:
•• Financiamento de bens
•• Crédito
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•• Gestão dos recursos do cliente (investimentos)
•• Assessoria financeira
•• Seguro dos bens
•• Câmbio
•• Meios de pagamento (cartões)
Portanto, ainda que utilize alguns bens físicos como suporte (por exemplo, caixa eletrônico e
cartão), o banco é uma empresa de serviços e enfrenta os desafios relacionados a isso, como
veremos a seguir.
Características do Serviço
Em oposição aos produtos, os serviços apresentam as seguintes características (e desafios):
•• Intangibilidade – Não podemos “pegar” ou ver antes de adquirir, o que gera certa in-
certeza no cliente. Os serviços bancários são imateriais e intangíveis, por isso é impor-
tante a relação de confiança entre empresa e cliente e tudo que possa materializar um
pouco os produtos e serviços.
•• Inseparabilidade – Os serviços são produzidos e consumidos simultaneamente. Quan-
do um cliente tem seu dinheiro aplicado num investimento, o serviço está sendo pro-
duzido e consumido.
•• Variabilidade (heterogeneidade) – Depende de quem, de onde e de quando são pro-
duzidos. Os serviços se adaptam ao cliente, o que é uma característica positiva. Cada
atendimento é diferente e único. O desafio aqui é manter bons padrões de atendimen-
to e níveis de qualidade.
•• Perecibilidade – Os serviços não podem ser estocados ou guardados. Num banco,
como a demanda não é constante, podem “sobrar” ou “faltar” atendentes, dependen-
do do dia e do horário. Isso se constitui como um desafio para os gestores.
Essas características exigem das empresas de serviço estratégias diferenciadas, especialmente
com relação ao atendimento, à imagem e ao relacionamento. Kotler (2009) afirma que
A análise das características únicas do Serviço levou Kotler (2009) a desenvolver o chamado
“Triângulo do Marketing de Serviços”, que reúne sua complexidade.
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Qualidade em Serviços
Em geral, um consumidor não percebe a qualidade em função de um único fator, mas leva em
conta todos os aspectos do serviço. O cliente deseja algo mais do que a qualidade do serviço e
do atendimento no momento da compra. A prestação do serviço engloba também atividades
de pós-venda, como manutenção e assistência técnica.
Parasuraman, Zeithaml e Berry (1988) desenvolveram uma escala, aplicável a todos os tipos de
empresas de serviços, que considera cinco dimensões da qualidade:
•• Confiabilidade: capacidade de desempenhar o serviço prometido de modo confiável e
preciso. Os aspectos técnicos são levados em conta.
•• Responsividade (presteza): disposição para ajudar os clientes e fornecer o serviço com
prontidão.
•• Empatia: atenção individualizada e cuidadosa que as empresas dispendem a seus
clientes.
•• Segurança: conhecimento e cortesia dos funcionários e sua capacidade de inspirar cre-
dibilidade e confiança.
•• Tangíveis: aparência física das instalações, equipamentos, pessoal e material de comu-
nicação.
Além desses fatores, podem impactar na percepção de qualidade o profissionalismo, as habili-
dades e o comportamento dos atendentes, a facilidade de acesso, a flexibilidade, a capacidade
de recuperação diante de problema e a reputação da empresa (GRÖNROOS, 2003). Por isso, o
Marketing precisa estar atento a cada um dos elementos do serviço que impactam na percep-
ção do cliente.
À medida que a competição entre as empresas aumenta, o cliente torna-se mais exigente e
crítico em relação aos serviços prestados. Ou seja, os padrões de qualidade de atendimento
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estabelecidos pelo mercado estão cada vez mais severos. Parasuraman et al. (1985) sugerem
cinco procedimentos que devem ser implementados pelas empresas:
•• Desenvolver instrumentos de pesquisa para entender as reais necessidades e expecta-
tivas (explícitas e implícitas) dos clientes.
•• Transformar as necessidades e expectativas do consumidor em projetos de serviço que
possam realmente atendê-los.
•• Transformar o projeto em especificações adequadas de serviço ou padrões que pos-
sam ser implementados (nesta etapa, o benchmarking é uma técnica recomendada).
•• Prestar os serviços em conformidade com as especificações estabelecidas e
•• Não criar expectativas que não possam ser atendidas ou cumpridas (gap entre as ex-
pectativas do cliente e o atual serviço fornecido).
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Questões
Gabarito: 1. (42945) C 2. (35869) C 3. (79458) A 4. (35927) C 5. (42956) A
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VALOR PARA O CLIENTE
Valor é preço?
Não apenas. Para o Marketing, Valor inclui tudo o que o cliente percebe como benefício e
como custo. Além do custo monetário, o custo total para o cliente inclui os custos de tempo, de
energia física e os psíquicos. Também é percebido como benefício o valor dos produtos e servi-
ços, dos atendentes e da imagem associada ao produto/serviço.
“Valor entregue ao cliente é a diferença entre o valor total para o cliente e o custo
total para o cliente. O valor total para o cliente é o conjunto de benefícios que
os clientes esperam de um determinado produto ou serviço. O custo total para o
cliente é o conjunto de custo em que os consumidores esperam incorrer para ava-
liar, obter, utilizar e descartar um produto ou serviço” (KOTLER, 2000).
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Churchill e Peter (2000) descrevem alguns dos benefícios e custos envolvidos em uma compra.
Com relação aos benefícios, há quatro tipos: funcionais, sociais, pessoais e experimentais. Os
custos também apresentam-se divididos em quatro categorias: monetários, temporais, psicoló-
gicos e comportamentais.
Os benefícios funcionais são benefícios inerentes aos produtos e aos serviços, ou seja, são atri-
butos que oferecem uma utilidade funcional ao consumidor. Os benefícios sociais são reações
positivas que o cliente recebe de outras pessoas por consumir determinado produto ou servi-
ço. Geralmente estão associados à preferência por produtos de marca. Já os benefícios pesso-
ais estão associados à satisfação que os clientes obtêm na realização da compra e no uso dos
produtos. Por fim, os benefícios experimentais associam-se ao prazer sensorial que as pessoas
obtêm com produtos e serviços, como, por exemplo, a sensação de prazer oferecida quando se
consome um alimento saboroso.
Com relação aos custos, o principal deles se refere à quantidade de dinheiro que deve ser dis-
ponível em troca de um produto ou serviço, denominado de custo monetário. Também se con-
sidera aqui os riscos de perda financeira por mau desempenho do produto. Os custos tempo-
rais consideram o dispêndio de tempo na obtenção de produtos e serviços. No entanto, para
Churchill e Peter (2000) nem sempre tempo pode ser custo: “em situações especiais, alguns
clientes gostam de gastar tempo fazendo compras e apreciam a expectativa de aguardar que
um produto especial seja entregue”. Já os custos psicológicos envolvem a energia ou a tensão
mental e física envolvida no esforço de comprar e aceitar os riscos do produto. Por exemplo, a
compra de produtos de alto valor monetário pode envolver uma avaliação mais cuidadosa na
hora da compra, a fim de se fazer escolhas certas e reduzir a dissonância cognitiva. Por fim, os
custos comportamentais se relacionam à quantidade de energia física necessária à compra de
um produto ou serviço.
A criação de valor para os clientes constitui o alicerce de qualquer sistema de negócios bem
sucedido, pois é geradora de lealdade e, por consequência, de crescimento, lucros e mais valor.
SATISFAÇÃO
Para o Marketing:
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serviço no futuro, apesar de influências situacionais e esforços de marketing potencialmente
capazes de causar mudanças comportamentais” (OLIVER apud KOTLER, 2006).
Para obter a satisfação do cliente, a empresa precisa conhecer as expectativas dos clientes-usu-
ários e, então, tentar alcançá-las. Vários aspectos são percebidos pelos clientes e influenciam
na sua satisfação, como veremos no capítulo sobre Marketing de Serviços:
•• Aspectos tangíveis: instalações, materiais
•• Confiabilidade: serviço preciso e confiável
•• Receptividade: atendimento dos funcionários
•• Garantia: competência, cortesia, segurança, credibilidade
•• Empatia: acesso, comunicação e entendimento dos usuários
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A satisfação pode ser classificada em categorias de acordo com as reações afetivas, tais como
contentamento, surpresa e, até, alívio. Oliver e Swan (1989) afirmam que a satisfação pode ser
classificada em cinco categorias segundo as características do consumidor, do produto ou da
situação de consumo:
1. Contentamento: ausência de insatisfação, por exemplo, nas compras de rotina.
2. Prazer: reação afetiva à aquisição de um produto/serviço, por exemplo, compra de bens de
especialidade, como um automóvel.
3. Alívio: quando se evita ou elimina um estado negativo, por exemplo, compra de vacinas e
medicamentos.
4. Novidade: produtos ou situações em que o consumidor procura ser confrontado com uma
experiência nova, como, por exemplo, ao experimentar um novo restaurante de comida
exótica.
5. Surpresa: situação que se produz sem que o consumidor a espere ou a procure, como, por
exemplo, receber um presente.
Esses são aspectos da satisfação que o banco deve conhecer para poder desenvolver ações
voltadas à satisfação dos clientes. Conhecendo as maneiras como os clientes reagem aos dife-
rentes estímulos, é possível munir os vendedores de ferramentas e promover o conhecimento
sobre como ampliar a satisfação.
Entretanto, devemos ter em mente que promover a satisfação em relação aos serviços não é
tarefa muito fácil. As interações que ocorrem durante o serviço dependem muito de fatores
pessoais, que, em geral, são difíceis de serem controlados.
RETENÇÃO DE CLIENTES
O Marketing tem como premissa que atrair novos clientes, em geral, é mais caro para empresa
do que manter os atuais. Por isso é tão importante reter os clientes (especialmente os bons
clientes!), para o que é importante que invista em:
•• Medição periódica da satisfação dos clientes, por meio de pesquisas como questioná-
rios, entrevistas, focus group e cliente oculto.
•• Perceber as reações e as reclamações dos clientes (ouvidoria, SAC e lojas) e utilizar
as informações obtidas para qualificar os processos, o atendimento, os produtos e os
serviços.
•• Monitorar índices de perda de clientes para saber se está perdendo muitos clientes e
tentar identificar as causas.
•• Monitorar constantemente a qualidade dos produtos e dos serviços para garantir que
estejam em níveis altos.
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Sobre o cliente...
Necessidade x Desejo
Necessidade: Inerente ao ser humano, uma exigência biológica. Ex.: Fome.
Desejo: Moldado pela sociedade, pode ser estimulado pelo Marketing. Ex: Comer um
Big Mac.
“Esquizofrenia” do consumidor
As empresas já percebem que hoje o cliente está muito difícil de agradar! Isso se deve a diver-
sos fatores que já mencionamos (mais acesso à formação, diversos fornecedores à disposição)
e faz com que seja necessário investir em pesquisa e desenvolver a cultura de buscar com-
preender o cliente. Além disso, o cliente tem toda a complexidade de qualquer ser humano,
podendo ser muito exigente com alguns fatores e flexível com outros, aceitar pagar mais por
alguns produtos/serviços e não por outros...
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•• Confiança
•• Preços adequados (taxas e tarifas)
•• Solidez
•• Interesse
•• Agilidade
•• Cordialidade
•• Conhecimento
•• Acesso às informações
Deserções
São muitos os motivos pelos quais um cliente pode deixar de comprar determinado produto/
serviço ou deixar de fazê-lo com algum fornecedor. A seguir, são listados alguns:
•• Desertores de preço: mudam para os concorrentes em busca de bens e serviços mais
baratos. Normalmente são os menos fiéis.
•• Desertores de produto: mudam para concorrentes que oferecem bens e serviços me-
lhores. São os mais difíceis de trazer de volta.
•• Desertores de serviço: repudiam o serviço de baixa qualidade ao cliente.
•• Desertores de mercado: são aqueles que saem do mercado por causa de mudança de
residência ou falha da empresa.
•• Desertores tecnológicos: mudam para produtos que estão fora da indústria.
•• Desertores organizacionais: resultam de considerações políticas dentre da empresa
(amizades outras desenvolvidas).
No caso das empresas de serviço, o atedimento figura entre os elementos mais relevantes. Por
isso, nos bancos, a percepção de um atendimento mal-humorado, ineficaz e incapaz de solucio-
nar problemas, pode ser determinante para um cliente abandonar uma instituição financeira.
O VENDEDOR
Antes de falar sobre a gestão de vendas, nosso curso falará sobre os vendedores, profisionais
presentes na nossa rotina. Qual é a imagem que você tem deles?
O vendedor, em geral, é visto como uma pessoa que tende a ser inconveniente, chata, insisten-
te e cujo único foco é ganhar dinheiro. É por conta dessa imagem que a maioria das pessoas
não gosta de vendedores e faz o possível para evitá-los. Pense se você também não age assim.
Você foge de um vendedor sempre que possível?
Essa fama, porém, não faz juz ao verdadeiro papel do vendedor. Bons vendedores não apresen-
tam uma postura inconveniente nem desonesta. Ao longo do curso, vamos compreender me-
lhor as técnicas que podem ser utilizadas para que se consiga bons resultados em vendas sem
lesar o cliente ou “empurrar produtos” a ele.
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Mas qual é o papel do vendedor? Na verdade, o vendedor existe nas organizações para auxiliar
na comercialização de produtos e serviços. Com isso, ele está trazendo receitas. De uma ma-
neira mais ampla, podemos dizer que ele desempenha um papel importante para a economia,
o qual, quando bem desempenhado, tem uma função fundamental: conciliar os interesses dos
clientes com os interesses da empresa.
Por isso, compreender como ser um vendedor que atua adequadamente e auxilia o cliente a
obter o que deseja, ao mesmo tempo em que promove lucratividade para a empresa, é uma
arte! Cada vez mais, o vendedor é alguém que amplia receitas da empresa auxiliando o cliente
de verdade, garantindo sua satisfação.
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Hard Selling
Numa abordagem Hard Selling, a venda é conduzida de maneira agressiva, focando nos aspec-
tos funcionais do produto ou serviço. O vendedor sabe muito do seu produto e quase nada
sobre seu cliente, o que lhe obriga a utilizar estratégias de preço como descontos e promoções
agressivas, que persuadem o cliente a efetuar a compra por impulso apenas para não perder
aquela oportunidade, não levando em conta sua real necessidade.
O vendedor hard possui um tempo muito curto, por isso é como um semáforo: não dedica
tempo à explicação dos benefícios, do valor agregado do produto e muito menos realiza a apro-
ximação com o cliente para entender suas necessidades. Ao contrário, passa rapidamente por
todas as etapas da venda.
É considerado um modelo dultrapassado, pois a maior parte do tempo e esforço está em apre-
sentar o produto e fechar a venda. A representação gráfica seria aproximadamente a seguinte:
Soft Selling
Atualmente considerada mais adequada, essa bordagem é muito utilizada em serviços. Tam-
bém é chamada de Venda Consultiva, pois é conduzida de forma mais suave e a maior parte do
tempo é utilizada para criar um laço de confiança com o cliente e compreender as suas neces-
sidades. Neste processo, o foco está em criar uma relação duradoura e fidelizar o cliente com a
marca, para que a empresa obtenha bons lucros a longo prazo.
O vendedor consultivo precisa ser técnico, apresentando os benefícios do produto para que o
cliente se encante com os resultados (benefícios) que lhe serão entregues e naturalmente ocor-
ra o fechamento da venda. A representação gráfica do processo de Venda Consultiva aproxima-
-se à seguinte:
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Resumindo, os Vendedores Consultivos:
•• Ajudam o cliente a entender seus problemas, suas dúvidas e as oportunidades
•• Mostram aos clientes soluções novas e melhores para os seus problemas
•• Podem atuar como advogados dos seus clientes dentro da organização (defendendo
seus interesses e aperfeiçoando produtos/serviços)
•• Criam valor único para o cliente − produtos/serviço têm que ser especiais para cada
cliente
•• Comunicam este valor, fazendo o cliente percebê-lo
Com a evolução das Técnicas de Venda, as empresas perceberam que a melhor maneira de
atingir bons resultados com as vendas é criar valor para os clientes. Hoje, o papel do profissio-
nal de vendas é o de criador de valor, e não apenas ser um “folheto falante” que transmita as
características dos produtos e serviços ou que objetiva a venda imediata acima da real satisfa-
ção do cliente.
Nesse sentido, o foco do vendedor deve ser sempre o de ajudar. Por meio da sua habilidade
de comunicação, empatia e conhecimento técnico dos produtos e serviços que vende, ele con-
segue encontrar a melhor maneira de satisfazer o seu cliente e, ao fazer isso, consegue trazer
lucratividade para a empresa.
Alguns pontos que serão aprofundados ao longo do curso e são fundamentais para que se pos-
sa chegar a esse ideal de venda:
1. Pesquisa
2. Planejamento
3. Treinamento
4. Motivação
5. Administração
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Questões
Gabarito: 1. (35873) C 2. (42959) C 3. (42957) D 4. (35939) C 5. (19894) E
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PROPAGANDA E PROMOÇÃO
Como parte do composto de comunicação, estas ferramentas têm como objetivo atrair os clien-
tes e manter a empresa presente em sua memória. Além disso, a comunicação impacta forte-
mente na reputação e na imagem que os clientes têm da empresa.
O processo básico das comunicações possui um emissor e um receptor, uma mensagem e um
meio pelo qual a mensagem é lançada. Além disso, toda comunicação possui ruídos. Abaixo,
apresentamos o processo básico das comunicações, não só entre as empresas e os clientes,
mas de uma maneira geral:
Propaganda
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Propaganda x Publicidade
É muito comum a confusão entre os termos e até mesmo seu uso como sinônimo, po-
rém, são ferramentas de Marketing distintas que possuem diversas concepções dife-
rentes para os autores nacionais. Para concursos públicos, porém, utiliza-se a aborda-
gem do Marketing apresentada por Kotler, segundo a qual propaganda é a tradução
do inglês para advertising, cujo sentido é “qualquer forma paga de apresentação não
pessoal e promocional de ideias, bens ou serviços por um patrocinador identificado”,
como vimos.
Publicidade é a tradução de publicity, que é a disseminação de informações sobre pes-
soas, causas ou empresas em veículos de comunicação de massa (jornais, TV, rádio)
sem que este espaço seja pago e por meio de ações que gerem notícia e visibilidade
(no que um assessor de imprensa, muitas vezes, é fundamental). Portanto:
Propaganda: paga
Publicidade: gratuita
A propaganda pode ter diferentes objetivos, sendo classificada de acordo com a função para a
qual foi criada:
•• Informativa – É a propaganda focada em apresentar as características dos produtos/
serviços, muito utilizada na fase de lançamento e no início da comercialização.
•• Persuasiva – Busca demonstrar por que clientes devem escolher o produto da empresa
e não o de um concorrente, muitas vezes usando comparação.
•• Lembrança – Busca manter o produto/serviço ativo na mente do público. Utilizada
mesmo quando o produto/serviço já está estabelecido no mercado.
•• Reforço – É voltado para clientes que já possuem ou utilizam o produto/serviço. Busca
convencê-los de que fizerem a compra certa.
Mídias de propaganda
Diversas mídias são utilizadas para propaganda, sendo as mais comuns:
•• Jornais
•• Televisão
•• Mala direta
•• Rádio
•• Revistas
•• Outdoor
•• Páginas amarelas
•• Informativos
•• Folder
•• Telefone (sms)
•• Internet
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Novas mídias
Muitas são as mídias utilizadas atualmente e tanto as digitais como as mais
convencionais estão em inovação constante.
Hoje temos propagandas afixadas, impressas ou adesivadas nos lugares mais inusitados,
como trens, paradas de ônibus, banheiros, aviões, caixas de pizza, corrimões... São
praticamente infinitas as possibilidades de locais para anunciar.
Também nas mídias digitais, os anúncios em sites, blogs, mobile e redes sociais vêm
ganhando muito espaço.
E enquanto você leu este quadro, mais alguma mídia deve ter sido criada!
Promoção
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Embora se saiba que a comunicação é muito importante para qualquer empresa, ela, em geral,
exige altos investimentos. Por isso, é importante a realização de um planejamento atento para
que sejam executadas ações que tragam retorno em termos de imagem e consumo.
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Kotler (2009) indica alguns passos para o desenvolvimento de uma comunicação eficaz:
Passos iniciais:
•• Identificação do público-alvo (para quem?)
•• Definir quem se deseja atingir (possíveis compradores, usuários atuais, líderes de opi-
nião, grupos, etc.)
•• Traçar perfil deste público e identificar sua atual opinião com relação à empresa e ao
produto
•• Determinação dos objetivos (o que queremos?)
•• É uma necessidade de uma categoria? – Estabelecer uma categoria de produto no mer-
cado (ex.: produtos novos).
•• É conscientização da marca? – Fazer uma marca ser identificada (lembrada).
•• É melhorar a atitude do cliente em relação à marca? – Relacionar a marca a uma neces-
sidade que ela atende.
•• É aumentar a intenção de compra? – Passar instruções ou incentivos para comprar.
Elaboração da comunicação:
•• Estratégia de mensagem (o que dizer?) – Escolher ideias, temas e apelos que se conectem
com o público e com o posicionamento da marca
•• Estratégia criativa (como dizer) – Utilizar a comunicação pelos informativos (benefícios e
atributos do produto) ou transformativos (benefício ou imagem, não falando do produto,
mas estimulando emoções)
•• Fonte da mensagem (quem dizer) – É mais adequado que seja a própria empresa, uma ce-
lebridade, um especialista, etc.
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•• Seleção dos canais de comunicação – Quais são os canais de comunicação pessoais e não
pessoais mais adequados?
•• Estabelecimento do orçamento da comunicação – algumas técnicas:
•• Recursos disponíveis – a empresa decide o quanto quer gastar em comunicação
•• Porcentagem de vendas – X% da receita de vendas é investido em comunicação
•• Paridade com a concorrência – decisão depende da forma como a concorrência está
atuando
•• Objetivos e tarefas – orçamento é alocado por missão (crescer em X% a participação de
mercado)
Meio % do orçamento
Propaganda 35
Promoção 15
Relações Públicas e assessoria de imprensa 10
Eventos e experiências 10
Marketing Direto 20
Vendas pessoais 10
Nesse exemplo, os recursos estão mais direcionados para Propaganda do que para Vendas Pes-
soais. Por isso, podemos dizer que a empresa está com uma abordagem pull.
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TELEMARKETING
Pela definição acima, podemos perceber que telemarketing não diz respeito apenas a vendas
pelo telefone, como a ele se refere o senso comum. O contato telefônico pode ser utilizado
com vários objetivos, como:
•• Televendas – vender pelo telefone
•• Telecobertura – acompanhar os clientes, fazer contatos de relacionamento
•• Teleprospecção – buscar novos clientes
•• Serviço ao cliente – pós-venda, pesquisas de satisfação, resolução de problemas e es-
clarecimento de dúvidas
Percebemos, então, que esta ferramenta, além da venda, serve para aproximar a empresa dos
clientes, proporcionando que ela o conheça melhor, mantenha relacionamento, ouça suas re-
clamações, esclareça suas dúvidas, etc. Por isso, é uma ferramenta muito utilizada pelas em-
presas. Dentre as qualidades do telemarketing, estão o fato de que ele:
•• Amplia receitas – direta e indiretamente, pois possibilita vendas, busca de clientes e
relacionamento
•• Reduz custos de venda – é mais barato do que a venda e o atendimento pessoal
•• Aumenta a satisfação – é um canal que possibilita contato direto com o cliente para
que este esclareça dúvidas, reclame e expresse sua opinião em pesquisas
Até a década de 1980, o telemarketing era utilizado basicamente como uma ferramenta de
vendas. Porém, nos anos 90, com a ascensão dos Serviços de Atendimento ao Cliente (SACs),
ganhou também uma conotação de serviço ao cliente. O fator crítico da utilização do telema-
rketing pelas empresas são as pessoas, por isso dizemos que os Recursos Humanos são a alma
da operação, pois o cliente baseará sua opinião na percepção que teve sobre o atendente, sua
cordialidade, sua educação, seu conhecimento, etc. Dessa forma, podemos deduzir que a eti-
queta e a qualidade no atendimento são fundamentais para conquistar a satisfação do cliente.
Sem dúvida, hoje o telemarketing é reconhecido como uma ferramenta que, além de vendas,
atua sobre o relacionamento e a retenção de clientes. É uma ferramenta de Marketing Direto,
como veremos mais à frente, pois o contato acontece de maneira individual, planejada e há
resposta do cliente.
O telemarketing pode ocorrer por iniciativa da empresa (ativo) ou do cliente (receptivo). Por-
tanto, mesmo quando o cliente liga para a empresa, ainda que seja para a ouvidoria ou o SAC,
trata-se de telemarketing.
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Ativo
Contata clientes atuais e potenciais
Receptivo
Recebe ligações dos clientes
MARKETING DIRETO
“Marketing Direto é um sistema interativo de marketing que usa uma ou mais mí-
dias para obter uma resposta mensurável em qualquer lugar e tem isto registrado
em uma base de dados”.
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•• É um processo de comunicação dirigida que evita o desperdício do investimento em
Marketing
•• O canal de contato já é um canal de venda
O Marketing Direto, em contraste com a propaganda, possibilita o contato individual com os
clientes e a compra imediata, enquanto a propaganda atua de forma massiva e busca formação
de atitude positiva para com a marca no longo prazo (PINHO, 1998).
Para sua utilização, é fundamental que a empresa desenvolva um banco de dados no qual ar-
mazene as informações do cliente e seu histórico de transações e possa selecionar adequada-
mente grupos para serem alvos (target) das ações. Em função da importância dos bancos de
dados, o Marketing Direto foi chamado inicialmente de Database Marketing.
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Questões
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d) bom dia; às ordens; à disposição 8. (35938) A CASA DAS QUESTÕES
e) anjo; oi; por favor
Nos bancos, o atendimento não figura entre
7. (37356) A CASA DAS QUESTÕES os elementos decisivos para a percepção de
qualidade e consequente satisfação e reten-
Uma das características do Marketing de ção. A oferta de produtos inovadores a pre-
Relacionamento é a utilização de comunica- ços baixos é sempre o mais importante.
ções dirigidas. Uma comunicação dirigida é ( ) Certo ( ) Errado
exatamente a mesma coisa que uma comu-
nicação massiva, utilizando TV e jornal.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: 1. (18927) E 2. (43211) E 3. (18920) D 4. (18916) D 5. (18949) C 6. (18904) D 7. (37356) E 8. (35938) E
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MARKETING DE RELACIONAMENTO
Em uma perspectiva mais ampla, percebemos que seus princípios são aplicáveis não só aos
clientes, mas também a outros grupos cuja relação é fundamental para a sobrevivência da em-
presa. Quando se desenvolve o Marketing de Relacionamento, busca-se conquistar e manter a
simpatia, a confiança e a lealdade e construir relações que são um ativo e podem ser um recur-
so valioso e fonte de vantagem competitiva. Isso porque relacionamentos de longo prazo nos
quais há conhecimento e confiança mútua reduzem os custos de transação (tempo, conheci-
mento, erros...). Relacionamentos com clientes, colaboradores e fornecedores e distribuidores
não podem ser comprados ou imitados pelos concorrentes.
Para desenvolvê-los, porém, é necessário compreender as necessidades, as capacidades, as
metas e os desejos dos grupos. Este conhecimento possibilitará manter, com cada grupo, rela-
ções em que haja a percepção de ganho e satisfação mútua. É fundamental que haja interação,
diálogo e valorização.
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•• Força de Vendas – É um importante componente da relação dos clientes com as em-
presas de serviço. Os vendedores e os atendentes são, muitas vezes, responsáveis pela
maior parcela da imagem que os clientes possuem da empresa, em termos de eficiên-
cia, confiança, qualidade e atenção.
•• Serviço de Atendimento ao Cliente – Cada contato com o cliente é uma oportunidade
de aprendizado. Quando o cliente liga para a empresa (seja para o SAC ou a ouvidoria),
dá a oportunidade de a empresa aprender sobre, aperfeiçoar seu processos e planejar
suas ações de relacionamento de maneira mais adequada.
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QUALIDADE NO ATENDIMENTO
No momento do contato com o cliente, muitos fatores impactam na sua satisfação. Nos
serviços, porém, o atendimento sempre figura entre os elementos decisivos para a percepção
de qualidade e consequente satisfação e retenção.
Conduta no Atendimento
No serviço público, o atendente representa o elo entre o usuário e os objetivos do Estado. Por
isso, sua conduta é responsável por grande parte da entrega realizada ao cliente-cidadão e con-
tribui, assim, para a sua satisfação ou insatisfação. Alguns fatores ligados ao perfil dos atenden-
tes, que podem ser desenvolvidos, são fundamentais:
•• Comprometimento – Disposição para aprender, espírito de equipe, iniciativa, disponi-
bilidade, motivação.
•• Postura adequada – Relação de ajuda, ética, honestidade, disciplina, estabilidade emo-
cional e resistência psicológica.
•• Produtividade – Dinamismo, organização, preparo, disciplina, precisão, motivação, ini-
ciativa, foco e visão de resultado.
•• Qualidade – Atenção, desenvolvimento das habilidades, busca de conhecimento, aper-
feiçoamento, busca de qualidade dos processos.
Essas características básicas devem ser trabalhadas, pois são percebidas nos momentos de
atendimento, contribuem para a noção de qualidade e são fundamentais para a satisfação do
cliente-cidadão.
No momento do contato com o usuário, muitos fatores impactam na sua satisfação. O atendi-
mento, porém, sempre figura entre os elementos decisivos para a percepção de qualidade e
consequente satisfação.
Alguns elementos fundamentais para a construção de um bom atendimento ao cliente-cidadão
são:
•• Disponibilidade e iniciativa – O cliente-cidadão percebe facilmente quando o atenden-
te mostra-se disponível para atendê-lo. A sua é justamente dar atenção e ter iniciativa,
pois ele é quem deve conduzir o processo de atendimento para a satisfação do cliente-
-cidadão.
•• Atenção – Prestar total atenção ao que o cliente-cidadão está falando é fundamental.
As questões do cliente-cidadão são sempre relevantes, e merecem cuidado e foco por
parte do atendente Olhos e ouvidos atentos.
•• Diagnóstico adequado – Muitas vezes, o cliente-cidadão não saberá dizer exatamente
o que ele precisa. Por isso, o atendente precisa se esforçar para compreender o que
está sendo dito e a real necessidade por trás das questões expostas.
•• Empatia – Uma excelente maneira de compreender os problemas e as necessidades do
cliente-cidadão é colocar-se no seu lugar (empatia) com desprendimento e dedicação.
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•• Respeito – O atendente precisa se livrar dos preconceitos e assumir uma postura de
total respeito pelo cliente-cidadão e por seus problemas. Não importa quão banal ou
simples possa parecer uma questão: aquilo é importante.
•• Segurança – Muitas vezes, o atendente terá dúvidas, pois é difícil memorizar todas as
informações, números, prazos e procedimentos. Buscar a informação correta antes de
passá-la ao cliente-cidadão é de suma importância e evita problemas (inclusive legais)
e retrabalho. Ou seja: só falar quando há certeza.
•• Clareza – Utilizar a linguagem do cliente-cidadão e buscar a máxima clareza podem
fazer toda a diferença na sua compreensão. O atendente precisa se certificar de que o
cliente-cidadão entendeu corretamente o que foi dito, pois isto também evitará pro-
blemas (inclusive legais) e retrabalho.
•• Autocontrole – O Atendimento ao público pode colocar o atendente em situações ten-
sas. Podem ocorrer, por exemplo, mal-entendidos, problemas sistêmicos, erros da em-
presa ou do cliente-cidadão. Estes e outros problemas podem levar o cliente-cidadão a
perder a paciência ou utilizar um tom de voz agressivo. O atendente deve estar sempre
preparado para enfrentar problemas e manter a tranquilidade.
•• Exclusividade – O cliente-cidadão que está em atendimento é prioridade. Por isso,
como regra geral, outros problemas e outros clientes que estão aguardando deverão
esperar. Dar atenção exclusiva ao cliente-cidadão que está à sua frente pode ser decisi-
vo para a satisfação.
•• Comunicabilidade – Desenvolver a habilidade de expor as ideias, com clareza na comu-
nicação verbal e qualidade do ato comunicativo. Dessa forma, a comunicação é otimi-
zada, a mensagem é transmitida de maneira integral, correta, rápida e econômica, sem
muitos “ruídos”.
•• Interesse – É importante mostrar-se interessado pelo problema/situação do cidadão-
-usuário, mostrar empenho para lhe apresentar as soluções. O interesse na prestação
do serviço está diretamente relacionado à presteza, à eficiência e à empatia.
•• Objetividade – Relacionada com a clareza na informação prestada ao usuário. É impor-
tante ser claro e direto nas informações prestadas, sem rodeios, dispensando informa-
ções desnecessárias à situação.
•• Tolerância – É a tendência em admitir modos de pensar, de agir e de sentir são dife-
rentes de pessoa para pessoa. É tolerante aquele que admite as diferenças e respeita à
diversidade.
•• Discrição – Não devemos confundir com o princípio da publicidade. Os atos administra-
tivos devem seguir o princípio da publicidade que significa manter a total transparência
na prática dos atos da Administração Pública. Ser discreto nas relações de trabalho e
nas relações com o cidadão-usuário é preservar a privacidade e a individualidade, não
invadir a privacidade, não espalhar detalhes da vida pessoal nem tampouco detalhes
de assuntos que correm em segredo de justiça.
Atendimento Telefônico
O bom atendimento deve refletir-se também no atendimento ao cliente por telefone. Os as-
pectos listados anteriormente se aplicam ao contato telefônico e, além disso, é fundamental:
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•• Não deixar telefone tocando – Dois ou três toques é o limite, pois um telefone cha-
mando é desagradável para quem está dos dois lados da linha, para o atendente, clien-
tes e colegas.
•• Identificar-se e à empresa – Sempre que atender ao telefone o atendente deverá cum-
primentar o cliente e informar o nome da empresa e, preferencialmente o seu nome.
•• Usa tom de voz adequado – Falar ao telefone exige cuidado com o tom de voz, a voz é
a única referência do cliente. Deve sempre haver preocupação com o volume e a ento-
nação.
•• Ter ao seu lado informações mais procuradas – como parte da organização para o
atendimento, é fundamental deixar as informações e locais de consulta próximos ao
telefone para agilizar o atendimento.
Manter a qualidade do atendimento não é uma tarefa simples. Além de garantir os requisitos
básicos durante o momento do atendimento, a busca pela qualificação deve ser um esforço
contínuo de toda a organização. Envolve, portanto, esforço conjunto dos atendentees e gesto-
res.
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Estes aspectos contribuem para a satisfação do cliente pois estão fortemente ligados aos con-
ceitos de eficiência, eficácia e efetividade, que serão apresentados no próximo capítulo.
Resumindo:
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Questões
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TÉCNICAS DE VENDA
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6. Ouvir: Parece simples, mas esta é uma dica unânime entre os vendedores. Ter atenção total
e capturar o máximo possível de informações sobre o cliente fazem com que o vendedor
conheça em profundidade as necessidades do cliente e acerte na abordagem. Ouvir muito
mais do que falar é uma poderosa arma para captar as informações, porém, é importante
fazer perguntas inteligentes que conduzam o diálogo para pontos-chave sobre o cliente,
suas aspirações e os problemas que possam ser solucionados pela empresa. É importante
segurar a ansiedade, nunca interromper o cliente e falar pouco, fazendo o cliente chegar às
próprias conclusões.
“É muito mais importante pra você fazer com que seus clientes falem do que você mesmo
conduzir a conversa” (FRIEDMAN, 1995).
7. Credibilidade: O sétimo ponto-chave das técncas de venda diz respeito a criar uma imagem
que inspire confiança. Não adianta ter apenas uma boa imagem nem apenas ser confiável
se isso não for transmitido ao cliente. Para ter credibilidade, é importante ter respeito pelo
cliente, trabalhando com a verdade, demonstrando coerência, responsabilidade e um inte-
resse genuíno por ele. Essa atitudes solidificam a relação e facilitam a venda de produtos e
serviços, pois o cliente percebe profissionalismo, o que inspira confiança.
8. Rapport: Este termo, muito utilizado em Técnicas de Venda, significa harmonia e conexão.
É o que faz com que nos sintamos, às vezes, confortáveis e apreciados por alguém, fazendo
com que gostemos instantaneamente de algumas pessoas. Quando as pessoas estão se co-
municando em rapport, elas acham fácil serem entendidas e acreditam que seus interesses
são altamente considerados pela outra pessoa. Criar rapport significa criar receptividade
ao que a outra está dizendo, não necessariamente concordar com o que está sendo dito.
Quando se estabelece este vínculo, algo mágico acontece: você e os outros sentem que são
escutados e ouvidos. Num nível inconsciente, existe o confortável sentimento de que “essa
pessoa pensa como eu, eu posso relaxar”. O verdadeiro rapport cria uma atmosfera de con-
fiança mútua. Se a sua intenção é ouvir e ser ouvido, para alcançar soluções ganha-ganha
(que veremos à frente), você deverá se tornar um comunicador poderoso e confiável.
Tipos de vendedor
Um dos maiores problemas que as empresas enfrentam no treinamento de vendedores é fazer
com que haja uma compreensão do verdadeiro papel do vendedor. Existe, por parte da maioria
das pessoas, certa vergonha em vender, como se isso fosse sinônimo de exploração, mentira,
ou qualquer comportamento desonesto. Apesar disso, sabemos que o Marketing prega a ven-
da como parte do processo de entrega de valor ao cliente, e é deste valor que depende a satis-
fação do cliente e o sucesso da empresa.
O vendedor não pode ser apenas um atendente, que não sabe conduzir o cliente até a venda
ou não se preocupa com o lucro da empresa, tampouco se concentrar apenas em fechar a ven-
da sem ter mapeado as necessidades do cliente e ter certeza de que está entregando a solu-
ção adequada em forma de produto/serviço. Veremos, a seguir, alguns perfis muito comuns de
vendedor, que atuam, muitas vezes, com foco inadequado:
1. Limita-se a responder perguntas se questionado, sem demonstrar o produto/serviço, sem
desenvolver relacionamento, sendo apenas prestativo. Não se preocupa em fechar a ven-
da.
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2. Estabelece um relacionamento sendo prestativo. Porém, por causa de uma antipatia pesso-
al por vendedores e pelo receio de parecer inconveniente, deixa que o cliente decida por si
só.
3. Não desenvolve nenhum relacionamento, mas fecha a venda. Este perfil é negativo em lon-
go prazo.
4. Conduz o cliente por meio de um processo lógico e fecha a venda como o resultado natural
de um bom atendimento. É o perfil ideal de vendedor.
Integrar relacionamento e receita é o que a empresa precisa. Portanto, o vendedor precisa se
livrar da imagem negativa associada às vendas e desenvolver uma autoimagem positiva, com-
preendendo seu papel de facilitador das relações comerciais. Ao desenvolver um processo de
venda consciente, em que haja real interesse em conhecer o cliente e suas necessidades, e
entregando algo de valor traga lucratividade para a empresa, o vendedor está sendo parte do
processo de Marketing e atuando de maneira legítima.
Papéis do Vendedor
A literatura de vendas fala que o vendedor desempenha vários papéis frente ao cliente, e estes
papéis devem compor sua autoimagem e direcionar suas atitudes.
•• O Vendedor é como um Pintor: com palavras, gestos e postura adequada,
cria um quadro atraente para o cliente. Deve sempre o encantar.
•• O Vendedor é como um Artista: toda hora é hora do show! Todo cliente deve
receber o melhor atendimento, toda a atenção e dedicação deste profissio-
nal.
Abordagem Ganha-Ganha
A negociação ganha-ganha se baseia em colaboração e sua principal força está na satisfação
mútua. Nesta visão, as partes trabalham juntas para solucionar problemas e identificar solu-
ções que atendam aos interesses das duas partes. Esta abordagem é a mais buscada pelas em-
presas, pois se relaciona com a satisfação do cliente e oferece mais chances de fidelidade e
lucratividade em longo prazo.
Sua aplicação depende da condução do vendedor, que deverá construir rapport e identificar as
necessidades do interlocutor. É importante que o vendedor identifique os critérios do cliente
na tomada de decisão e utilize uma argumentação persuasiva, com elementos que se encaixem
nos critérios estabelecidos pelo cliente. Ao identificar sinais de compra do interlocutor, o ven-
dedor deverá executar o fechamento da negociação.
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Princípios da Influência
Muitos fatores influenciam a maneira como uma negociação evolui e como ocorre sua conclu-
são. Reconhecê-los e utilizá-los pode ser muito útil para criar um contexto favorável aos resul-
tados desejados da venda.
•• Reciprocidade – As pessoas tendem a retribuir se ganham algo em troca, o que pode
ser desde atenção, um desconto, um brinde ou qualquer elemento que gere a sensa-
ção de ganho.
•• Escassez – As pessoas tendem a valorizar o que não podem ter. Por isso, muitas vezes
se usa o apelo de “últimas unidades”.
•• Autoridade – As pessoas tendem a seguir os especialistas. Por isso muitas vezes as pro-
pagandas contam com depoimentos de profissionais.
•• Consistência – As pessoas tendem a cumprir aquilo com o que se comprometem. Por
isso é importante fazer acordos com o cliente, ainda que verbais, ao longo do processo
de venda.
•• Consenso – As pessoas tendem a fazer o que os outros acham razoável ou bom. Por
isso, pode ser útil dar exemplos de outros clientes que compraram determinados pro-
duto/serviços.
•• Afinidade – As pessoas tendem a gostar do que se parece com elas. Mais uma vez é im-
portante focar na identificação das necessidades e argumentação do por que determi-
nado produto/serviço é bom para aquele cliente. A técnica do espelhamento também
pode auxiliar.
Etapas da Venda
A seguir, veremos as etapas da venda sob o ponto de vista das Técnicas de Venda, que levam
em conta o momento do contato com o cliente. Importante lembrar que o Marketing também
aborda as etapas da venda de um ponto de vista mais amplo, considerando desde a prospecção
do cliente.
Abertura da venda
Ao iniciar o contato com o cliente, é importante que haja personalização, ou seja, o vendedor
precisa utilizar as dicas disponíveis (seja no cadastro, no comportamento ou na fala do cliente)
para adaptar seus comentários. Uma dica é observar se o cliente tem filhos, se possui carro,
qual o seu time, se relata eventos e fatos recentes, etc.
Sondagem
A sondagem consiste em descobrir o que o cliente quer e por que o cliente quer. Rackham
(2007) afirma que na venda consultiva, a habilidade-chave é a investigação. Quando o vende-
dor sabe as necessidade, os motivos e as aspirações do cliente, é possível fazer a venda de ma-
neira mais adequada e, até mesmo, oferecer produtos/serviços complementares.
“A maioria dos vendedores é capaz de descobrir o que o cliente deseja. Mas é tarefa para
um profissional descobrir as razões que levaram um cliente a desejar determinado produto.”
(Friedman, 1995)
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Investigar as necessidades e desejos dos clientes aumenta a chance do vendedor satisfazê-lo,
amplia o leque de produtos/serviços que podem ser vender a ele e facilita vendas alternativas
no caso de não poder vender exatamente o que o cliente deseja.
Nesta etapa da venda, fazer boas perguntas é essencial, especialmente perguntas abertas que
estimulem o cliente a falar e com isso aumentem as chances de conhecê-lo. Perguntas abertas
iniciam com quem, o que, qual, onde, por que, quando, como, quanto. O Quadro abaixo faz a
comparação entre perguntas fechadas e perguntas abertas para exemplificar:
Técnica PRS
Além das perguntas abertas, uma técnica utilizada na etapa de sondagem é a PRS (pergunta,
resposta e suporte), já relatada no início do capítulo de Técnicas de Venda. A técnica PRS con-
siste em fazer perguntas e, ao receber a resposta, fazer algum comentário de suporte antes de
partir para outra pergunta ou tema.
Exemplo:
Pergunta: Que tipo de residência a senhora mora?
Resposta: Moro num apartamento.
Suporte: Apartamentos hoje em dia são mais seguros, não é mesmo?
Pergunta 2: O que a senhora acha da segurança no seu bairro?
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Técnica SPIN:
Neil Rackham, mestre na aplicação de modelos estratégicos em Gestão de Vendas, foi um dos
criadores da técnica SPIN. Resumindo, trata-se de uma estratégia de vendas em que você pro-
cura identificar a situação e os problemas de seu cliente, descobrir as implicações que eles
trazem, e o benefício esperado. Esta técnica ensina que o vendedor deve fazer perguntas que o
conduzam a compreender:
•• A situação – Perguntas sobre o contexto e fatos que levaram o cliente até ali.
•• Os problemas – Perguntas sobre dificuldades ou insatisfações.
•• Implicações – Perguntas que aprofundam os problemas do cliente e acabam por valo-
rizar a solução.
•• Necessidade – Perguntas que encaminham à solução oferecida pelo vendedor.
Para criar a estratégia de Spin Selling, Neil Rackham usou os dados obtidos numa pesquisa pa-
trocinada pela IBM e Xerox, a qual revelou que, num universo de 35.000 contatos de vendas, na
maioria dos que foram bem-sucedidos, quem falou mais foi o cliente. Isto demonstra a necessi-
dade de fazer boas perguntas e captar o máximo de informações que puder do cliente.
Demonstração
Esta é a hora do show para o vendedor, a hora de falar sobre os produtos/serviços, baseado no
que foi apreendido durante a sondagem. Neste momento, o vendedor deve mostrar os bene-
fícios e o valor para aquele cliente e, despertar seu desejo de compra. O que não pode faltar:
•• Conhecimento sobre o produto/serviço
•• Valorização do produto/serviço
•• Envolvimento do cliente
•• Entusiasmo pelo produto/serviço
Abordagem CVBA:
CVBA é a sigla para Característica, Vantagem, Benefício e Atração. Esta técnica é utilizada na
demonstração do produto/serviço para adicionar valor ao que está sendo mostrado. Caracte-
rísticas são aspectos práticos e funcionais do produto/serviço. Vantagem é a causa que justifica
por que é melhor ter o produto/serviço do que não tê-lo. Benefício é por que aquele produto/
serviço é adequado para aquele cliente. Atração é o gancho que o vendedor deixa para concluir
que, baseado n o que foi dito, aquele produto/serviço é adequado para o cliente. A seguir a ex-
plicação do conceito, já servindo como exemplo de sua aplicação:
Característica – A abordagem CVBA apresenta os benefícios ao cliente,
Vantagem – ...e uma das coisas boas que oferece é a organização dos pensamentos e entusias-
mo sobre o produto e transmiti-los ao cliente.
Benefício – Quando os clientes podem sentir entusiasmo a sua apresentação, isto os estimula
a querer comprar.
Atração – E você realmente quer que seus clientes comprem, não é?
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Fechamento
É a etapa de efetivação do negócio, onde o vendedor conduz o cliente À conclusão da compra.
Em geral, é uma etapa considerada difícil por conta da inabilidade ou vergonha do vendedor,
porém, se as etapas de identificação das necessidades do cliente (sondagem) e demonstração
foram feitas adequadamente, não há problema nenhum em realizar o fechamento. O cliente e
a empresa esperam isto do vendedor.
Fechamento experimental
Nesta abordagem, o vendedor confere a posse do item principal ao cliente e simultaneamente
oferecer adicionais. O melhor momento é logo após a demonstração, pois o cliente está aberto
para comprar. Um exemplo seria um cliente que está avaliando a compra de um CDC veículos:
Vendedor: Que tal cotarmos o seguro para proteger seu carro novo?
Fechamento do “imagine”
Esta abordagem é adequada a clientes que não gostam de pressão, pois coloca a compra na
condicional, por exemplo:
Vendedor: Imagine que o senhor faça a Capitalização de R$50,00. O senhor ganharia 5 núme-
ros para concorrer toda semana a um prêmio de R$6.250,00 e, uma vez no semestre, a um
prêmio de R$187.500,00!
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Objeções
Como já abordado no capítulo das Etapas da Venda no Marketing, as objeções nem sempre
indicam que o cliente não quer comprar. Normalmente indicam falta de confiança no produto/
serviço ou baixa percepção de valor. Por isso, o vendedor deve focar seus esforços em desco-
brir qual deste é o real motivo, pois o mais comum é que não seja revelado diretamente. Isto
exige toda a atenção e paciência do vendedor para descubra se o problema é confiança ou va-
lor, voltando às etapas de sondagem e demonstração e, após, recuperar a venda.
Sinais de compra
São os sinais de que o cliente está pronto e disposto a comprar, que nem sempre são diretos ou
verbais, podendo ser dados a partir de expressões corporais e gestos. Não perceber estes sinais
pode fazer o vendedor perder o momento certo do fechamento. Exemplos de perguntas feitas
pelos clientes, que indicam seu real interesse e são fortes sinais de compra:
1. Quando chega este cartão?
2. De quantos anos é a capitalização?
3. Este seguro debita em conta?
4. Eu achei interessante, o que você acha?
5. Você tem um valor um pouco menor?
6. Que dia eu posso debitar o consórcio?
7. Posso mudar o valor do CDB automático depois?
8. O limite do cartão poderá ser aumentado?
9. Posso fazer um adicional depois?
10. Quanto tempo leva para fazerem a vistoria?
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E depois da venda?
O vendedor deve lembrar-se que o pós-venda é parte da venda, continuar demonstrando in-
teresse pelo seu cliente e garantir que seja cumprido o que foi prometido a ele. Também é im-
portante reforçar ao cliente, em cada contato, que ele fez uma ótima compra, pois isso ajuda a
evitar o arrependimento.
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Questões
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GLOSSÁRIO DE MARKETING
A
Análise de cenário: desenvolvimento de uma representação plausível do possível futuro de
uma empresa, tendo como base diversas suposições sobre as forças que impulsionam o merca-
do e as diferentes incertezas a ele inerentes.
Análise de desempenho em relação ao atendimento aos clientes: desempenho da empresa,
ano após ano, em algumas avaliações que têm como base os clientes.
Análise de desempenho para os interessados: monitoramento da satisfação das várias entida-
des que têm interesse e causam impacto no desempenho da empresa.
Análise de oportunidade de mercado (AOM): sistema usado para determinar a atratividade e a
probabilidade de sucesso de uma oportunidade.
Análise de valor para o cliente: técnica usada para descobrir as forças e as fraquezas da empre-
sa em relação aos vários concorrentes.
Anúncios relacionados a busca: anúncios em que os termos de pesquisa são usados como re-
ferência para os interesses de consumo do usuário e links relevantes são listados ao lado dos
resultados da busca.
Assessoria de imprensa: tarefa de assegurar espaço editorial – em oposição a espaço pago – na
imprensa e na mídia eletrônica, com vistas a promover ou divulgar um produto ou serviço.
Associações de marca: todos os pensamentos, sentimentos, percepções, imagens, experiên-
cias, crenças, atitudes etc. ligados ao nó de marca.
B
Banco de dados: informações completas sobre o produtos e serviços comprados pelos clientes
(volumes, preços, lucros anteriores, etc.).
Banco de dados de clientes: conjunto de dados abrangentes sobre clientes atuais ou poten-
ciais, atualizado, acessível e prático para fins de marketing.
Banners: pequenas caixas retangulares contendo texto e, às vezes, uma imagem para promo-
ver uma marca.
Benefício central: serviço ou benefício fundamental que o cliente está realmente comprando.
Bens de compra comparados: bens que o cliente, durante o processo de seleção e compra, ca-
racteristicamente compara em termos de adequação, qualidade, preço e modelo.
Bens de conveniência: bens que o consumidor compra com frequência, imediatamente e com
um mínimo de esforço.
Bens de especialidade: bens com características singulares ou identificação de marca pelos
quais um número suficiente de compradores está disposto a fazer um esforço extra de compra.
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Bens não procurados: bens que o consumidor não conhece ou normalmente não pensa em
comprar, como detectores de fumaça.
Brand equity: avaliação subjetiva e intangível que o cliente faz da marca acima e além do valor
percebido objetivamente.
Branding: ação de dotar produtos e serviços com o poder de uma marca.
C
Canais de comunicação pessoal: duas ou mais pessoas comunicando-se diretamente uma com
a outra, seja pessoalmente — em forma de diálogo ou de exposição para uma plateia —, seja
pelo telefone ou por e-mail.
Comunicações de Marketing: meios pelos quais as empresas tentam informar, persuadir e lem-
brar os clientes — direta ou indiretamente — das marcas que vendem.
Custo total para o cliente: conjunto de custos em que os consumidores esperam incorrer para
avaliar, obter, utilizar e descartar um produto ou serviço, incluindo os custos monetários, de
tempo, de energia física e psíquicos.
Customerização: combina a customização em massa com o Marketing customizado, dando aos
consumidores autonomia para desenhar o produto e o serviço de sua escolha.
D
Database Marketing: processo de construir, manter e usar os bancos de dados de clientes e
outros registros para efetuar contatos e transações e para construir relacionamentos com o
cliente.
Determinação de preços de mercado: estabelecimento de preços pela empresa, orientando-
-se, em grande parte, pelos preços dos concorrentes.
Determinação de preços por desnatamento: estratégia em que os preços começam altos e são
reduzidos gradualmente com o tempo para aumentar o lucro com clientes menos sensíveis a
preço.
Diluição da marca: os consumidores deixam de associar uma marca a um produto específico ou
a produtos altamente similares ou passam a lhe dar menos importância.
Dumping: situação em que uma empresa cobra menos do que seus custos ou menos do que
cobra no mercado de seu próprio país, visando entrar em um mercado ou dominá-lo.
E
e-business: uso de meios e plataformas eletrônicas para conduzir os negócios de uma empresa.
e-commerce: comércio eletrônico; a empresa ou o site realiza ou facilita a venda de produtos e
serviços on-line.
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e-marketing: esforços da empresa para informar, comunicar, promover e vender seus produtos
e serviços pela internet.
e-purchasing: compra de produtos, serviços e informações de vários fornecedores on-line.
Envolvimento do consumidor: nível de engajamento e processamento ativo do consumidor em
resposta a um estímulo de Marketing.
Estratégia: plano de ação de uma empresa para atingir suas metas.
Estratégia pull (atração): o fabricante utiliza a propaganda e a promoção ao consumidor para
induzi-lo a pedir o produto aos intermediários, fazendo com que estes o encomendem.
Estratégia push (pressão): uso da equipe de vendas e da promoção dirigida ao revendedor para
induzir os intermediários a expor, promover e vender o produto aos usuários finais.
F
Fidelidade: compromisso de comprar ou recomendar repetidamente um produto ou serviço.
Força de vendas contratada: representantes comerciais, vendedores autônomos ou correto-
res, que recebem comissão com base nas vendas efetuadas.
Força de vendas direta: funcionários da própria empresa que trabalham em tempo integral ou
parcial.
G
Gestão da qualidade total (Total Quality Management – TQM): abordagem que busca a me-
lhoria contínua de todos os processos, produtos e serviços da organização.
Gestão de relacionamento com o parceiro: atividades empreendidas pela empresa para cons-
truir relacionamentos duradouros mutuamente satisfatórios com parceiros-chave, como forne-
cedores, distribuidores, agências de publicidade e institutos de pesquisa de Marketing.
Grupo de foco: reunião de seis a dez pessoas cuidadosamente selecionadas com base em de-
terminadas considerações demográficas e psicográficas, entre outras, para discutir vários tópi-
cos de interesse a fundo.
Grupos de referência: todos os grupos que exercem alguma influência direta ou indireta sobre
as atitudes ou o comportamento de uma pessoa.
H
Hierarquia de valor para o cliente: cinco níveis de produto que devem ser considerados pelo
profissional de Marketing no planejamento de sua oferta ao mercado (a) benefício central, o
serviço ou benefício fundamental que o cliente está realmente comprando, b) produto básico;
c) produto esperado, série de atributos e condições que os compradores normalmente espe-
ram ao comprá-lo, d) produto ampliado, que excede as expectativas do cliente; e e) produto
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potencial, que abrange todos os aumentos e transformações a que o produto deve ser subme-
tido no futuro).
I
Imagem: conjunto de crenças, ideias e impressões que uma pessoa tem sobre um objeto.
Imagem de marca: percepções e crenças do consumidor, as quais dependem das associações
refletidas em sua memória.
Indicadores de Marketing: conjunto de medidas que ajudam as empresas a quantificar, compa-
rar e interpretar o desempenho de seu marketing.
Índice de penetração de mercado: comparação do nível atual de demanda do mercado com o
nível potencial de demanda.
J
Joint-venture: empresa cuja propriedade e controle são compartilhados por múltiplos investi-
dores.
L
Líder de opinião: pessoa que realiza uma divulgação informal, oferecendo conselhos ou infor-
mações sobre um produto ou categoria de produtos específica.
Lista de mala direta: lista de clientes, uma série de nomes, endereços e números de telefones.
Logística de mercado: o planejamento, a implementação e o controle dos fluxos físicos de ma-
teriais e de produtos finais entre os pontos de origem e os pontos de uso, com o objetivo de
atender às exigências dos clientes e de lucrar com esse atendimento.
M
Marketing: processo de planejar e executar a concepção, a determinação do preço, a promo-
ção e a distribuição de ideias, bens e serviços para criar trocas que satisfaçam metas individuais
e organizacionais.
Marketing de relacionamento: construção de relacionamentos de longo prazo mutuamente
satisfatórios com partes-chave, a fim de conquistar ou manter negócios com elas.
Marketing Direto: uso de canais diretos ao consumidor para chegar ao consumidor e oferecer
produtos e serviços sem intermediários.
Marketing Viral: uso da internet pelas empresas para criar um efeito boca a boca para atrair a
atenção para seus sites. Envolve a transmissão de produtos, de serviços ou de informações de-
senvolvidos pela empresa de um usuário para outro.
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Mix de comunicações de Marketing: propaganda, promoção de vendas, relações públicas e
assessoria de imprensa, eventos e experiências, Marketing direto e vendas pessoais.
O
Oportunidade de Marketing: quando uma empresa pode lucrar ao atender às necessidades
dos consumidores de determinado segmento.
Orientação ao cliente: todos os dados, sistemas de informações e serviços de consultoria que a
empresa oferece ao comprador.
P
Participação de mercado atendido: vendas expressas como uma porcentagem das vendas to-
tais no mercado atendido.
Participação de mercado total: vendas da empresa expressas como uma porcentagem das ven-
das no mercado total.
Patrocínio: apoio financeiro para um evento ou uma atividade em troca de reconhecimento e
gratidão ao patrocinador.
Pesquisa de Marketing: elaboração, coleta, análise e edição de relatórios sistemáticos de da-
dos e descobertas relevantes sobre uma situação específica de Marketing enfrentada por uma
empresa.
Pesquisa do efeito da comunicação: pesquisa que procura determinar se um anúncio está co-
municando a mensagem de maneira eficaz.
Plano de Marketing: documento escrito que resume o que o profissional de Marketing sabe
sobre o mercado e indica como a empresa planeja alcançar seus objetivos, com vistas a coorde-
nar os esforços de Marketing.
Preços baixos todos os dias (everyday low pricing – EDLP): no varejo, um preço baixo constan-
te, todos os dias, sem descontos temporários ou promoções.
Produto ampliado: produto cujas características excedem as expectativas do cliente e o dife-
renciam dos produtos dos concorrentes.
Produto básico: o que o produto é especificamente.
Produto esperado: uma série de atributos e condições que os compradores normalmente es-
peram ao comprar um produto.
Produto potencial: todas as ampliações e as transformações a que um produto pode ser sub-
metido no futuro.
Programas de frequência: programas de compra planejados para oferecer recompensas aos
clientes que compram com frequência e/ou em grande quantidade.
1002 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Marketing – Técnicas de Vendas – Profª Amanda Lima Tegon
Q
Qualidade de desempenho: nível no qual as características básicas do produto operam.
Quota de vendas: meta de vendas estabelecida para uma linha de produtos, uma divisão da
empresa ou um representante de vendas.
R
Rede de Marketing: a empresa e aqueles que a apoiam, com quem ela construiu relaciona-
mentos empresariais mutuamente compensadores.
Relações Públicas (RP): variedade de programas destinados a promover ou proteger a imagem
de uma empresa ou de seus produtos.
Rotatividade de cliente: grande perda de clientes.
S
Satisfação: sensação de prazer ou desapontamento resultante da comparação entre o desem-
penho ou resultado percebido de um produto e as expectativas do comprador.
Serviço: qualquer ato ou desempenho, essencialmente intangível, que uma parte pode ofere-
cer a outra e que não resulta na propriedade de nada.
Sistema de Informações de Marketing (SIM): pessoas, equipamentos e procedimentos dedi-
cados a coletar, classificar, analisar, avaliar e distribuir as informações necessárias de maneira
precisa e oportuna para aqueles que tomam decisões de Marketing.
T
Telemarketing: uso de operadores de telefone para atrair novos clientes, entrar em contato
com clientes atuais, aferir o nível de satisfação ou receber pedidos.
Tendência: direcionamento ou sequência de eventos com certa força e durabilidade.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1003
V
Valor Percebido pelo Cliente (VPC): diferença entre a avaliação que o cliente potencial faz de
todos os benefícios e custos relativos a um produto ou serviço e as alternativas percebidas.
Valor total para o cliente: valor monetário de um conjunto de benefícios econômicos, funcio-
nais e psicológicos que os clientes esperam de determinado produto ou serviço.
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Questões
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a) Conjunto organizado de dados sobre 9. (43199) CESPE – CEF – 2014
compradores e clientes potenciais que
são acessíveis para receberem propos- Acerca da relação entre empresa prestadora
tas. de serviço e seus clientes, julgue o item
b) Conjunto diversificado de ferramentas seguinte. No marketing de relacionamento,
de incentivo, em sua grande maioria de enfatiza-se a transação de produtos ou
curto prazo, visando estimular a com- serviços.
pra mais rápida. ( ) Certo ( ) Errado
c) Estratégia eficaz de oferta para se ajus-
tar às necessidades do mercado-alvo.
10. (43206) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013
d) Estratégia para testar, sob condições re-
ais de mercado, a eficácia de diferentes O marketing de relacionamento favorece
componentes de oferta. o vendedor, em nível proativo, de forma
e) É um sistema interativo de marketing, que ele vende os serviços e faz consultas
que utiliza um ou mais veículos de pro- posteriores ao consumidor para obter o
paganda para efetuar uma resposta feedback quanto ao nível de satisfação
mensurável e/ou transação em qual- e auxiliá-lo na utilização do produto. O
quer local. processo de feedback, nesta ação e reação
de relacionamento e comunicação, favorece
6. (35928) CASA DAS QUESTÕES
a) um sistema de relacionamento ineficaz.
No Marketing, a comercialização de produ- b) um sistema de comunicação e
tos e serviços inicia com a segmentação dos relacionamento que movem a
clientes e de suas necessidades, e, somente retroalimentação das informações.
após, o posicionamento com relação ao va- c) uma comunicação variada em que
lor que será entregue. existem várias maneiras de administrar.
d) uma comunicação limitada por normas
( ) Certo ( ) Errado escritas.
e) a comunicação em massa através da
7. (18934) CESPE – CEF – 2006 linha de vendas.
O especialista em marketing tem a função 11. (19001) CESGRANRIO – CEF – 2008
de levar o produto ao mercado, preocupan-
do-se com a imagem e a credibilidade da São exemplos de ferramentas de promoção
instituição perante os consumidores. de vendas no setor bancário:
( ) Certo ( ) Errado a) anúncios em rádio e incentivo aos
caixas para incrementar as vendas.
8. (18989) CESPE – BANCO DO BRASIL – 2008 b) bonificação, amostra grátis e
merchandising em novelas e filmes.
Segundo atuais estudos de marketing, c) colocação de displays nas agências,
quando um cliente procura os serviços de vendas casadas e propaganda dirigida.
um banco, além da busca de uma conta‐ d) descontos, brindes, prêmios e
corrente, de uma linha de crédito ou de recompensas para os correntistas.
um cartão de crédito, outros valores, como e) testes gratuitos, demonstrações e
status, conforto e proteção também estão anúncios em revistas de economia.
sendo valorados.
( ) Certo ( ) Errado
1008 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Marketing – Técnicas de Vendas – Profª Amanda Lima Tegon
12. (18983) CESPE – BANCO DO BRASIL – 2008 16. (35875) A CASA DAS QUESTÕES
Como exemplo de ferramenta de marketing Dentre as vantagens de se utilizar
direto utilizado pelos bancos, pode-se citar propaganda, estão a penetração, a
o telemarketing. expressividade e a pessoalidade desta
( ) Certo ( ) Errado ferramenta.
( ) Certo ( ) Errado
13. (37349) A CASA DAS QUESTÕES
17. (18920) FCC – BANCO DO BRASIL – 2010
A propaganda televisiva é considerada uma
poderosa ferramenta de comunicação que O conjunto de atividades de comunicação
auxilia na formação e na manutenção da impessoal, sem intermediários, entre
imagem. Dentre as principais vantagens da a empresa e o cliente, via correio, fax,
sua utilização como mídia, estão o baixo telefone, internet ou outros meios de
custo e o grande alcance de público. comunicação, que visa obter uma resposta
( ) Certo ( ) Errado imediata do cliente e a concretização da
venda do produto ou serviço, denomina-se:
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d) II e III, apenas. b) A melhoria contínua de processo é
e) I, II e III. um método de alto custo para criar ou
melhorar métodos de trabalho.
19. (18935) CESPE – CEF –2006 c) A administração deve reconhecer
No planejamento de vendas, a empresa que o investimento em uma boa
pode desenvolver mecanismos de estudos estrutura deve ser prioritário frente à
e estatísticas para definir quais produtos necessidade de maximizar o potencial
poderiam interessar, por exemplo, aos de trabalhadores flexíveis e motivados.
adolescentes, aos idosos, aos empresários, d) A melhoria do processo é de
aos profissionais liberais etc., passando responsabilidade do alto escalão
a atuar, estrategicamente, com o foco no gerencial.
cliente e não mais no produto. e) O envolvimento de equipes, no
processo de melhoria contínua, deve
( ) Certo ( ) Errado ser evitado, pois existe a necessidade
de uma avaliação mais individualizada.
20. (18959) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013
22. (43210) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013
No Brasil, com a estabilidade econômica
a partir dos anos 1990 e a abertura do A diretoria do Banco ABC tem tentado
mercado bancário brasileiro para a entrada ampliar suas atividades de “linha de frente”
de bancos estrangeiros, o setor financeiro (front office), aumentando o contato dos
tornou-se bem mais competitivo. Com clientes com suas atividades bancárias.
esse aumento da competitividade, torna-se Uma vantagem para o Banco, dentre outras,
fundamental, às organizações que almejam advinda dessa decisão, é
um melhor posicionamento no mercado,
diferenciar seus serviços de maneira a) a proposta de relacionamento menos
significativa aos consumidores. Uma ação próximo.
para diferenciação eficaz de serviços é a: b) a liberação de tempo do front office
para um relacionamento de melhor
a) a locação de gerentes para qualidade.
atendimentos especiais (gerentes de c) o menor conhecimento técnico exigido
negócios). dos colaboradores.
b) restrição dos serviços de d) a imagem de serviço personalizado e
autoatendimento. customizado.
c) depreciação de informações sobre e) a menor possibilidade de venda
desejos e necessidades dos clientes. cruzada.
d) padronização dos serviços.
e) extinção do “gerente de fila” (pré- 23. (57474) CESPE – DPU – 2010
atendimento).
A respeito da natureza da relação entre
21. (57457) IADES – MP – 2013 atendente e usuário e do perfil do
profissional de atendimento ao público,
A respeito da melhoria contínua na assinale a opção correta.
prestação de serviços, assinale a alternativa
correta. a) O caráter social do atendimento
ao público se manifesta somente
a) A produtividade pode ser melhorada quando, na situação de atendimento,
com um gasto de dinheiro em é dada visibilidade às necessidades,
infraestrutura. Entretanto, deve-se criar experiências e expectativas do usuário.
um método de trabalho para utilizá-la
de forma mais produtiva.
1010 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Marketing – Técnicas de Vendas – Profª Amanda Lima Tegon
b) O servidor deve ser atento às normas da 27. (19820) FCC – METRÔ – 2013
instituição, pois isso garante a satisfação
das necessidades dos usuários. Marketing viral significa:
c) Prescinde-se da ótica do cidadão na a) desenvolver propaganda que possua
avaliação do nível de satisfação do grande valor de conversa.
usuário com o atendimento recebido. b) usar, no processo de comunicação de
d) No serviço público, o atendente marketing, pessoas influentes ou que
representa o elo entre o usuário e os inspirem credibilidade em propagandas
objetivos do Estado. do tipo testemunho.
e) A situação de atendimento ao público, c) a transmissão pela Internet de produ-
por ser um momento singular e tos, de informações ou de serviços de-
diferenciado, está desconectada de senvolvidos pela empresa de um usuá-
uma série de variáveis do contexto rio para outro.
organizacional. d) desenvolver canais de referência "boca-
-a-boca" para aumentar os negócios.
24. (35929) A CASA DAS QUESTÕES e) identificar pessoas e empresas influen-
tes e dedicar mais atenção a elas.
Valor entregue ao cliente é a diferença
entre o valor total para o cliente e o custo
total para o cliente. 28. (18957) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013
www.acasadoconcurseiro.com.br 1011
c) as vendas visam prioritariamente ao 32. (18951) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013
crescimento da instituição, sem preocu-
pação com os clientes. O atendimento bancário pode ser classifi-
d) as instituições não focam apenas os as- cado como um tipo específico de SERVIÇO.
pectos humanos e nem sempre se preo- Como tal, apresenta uma série de caracte-
cupam com sua imagem. rísticas que posicionam esse produto nessa
e) as instituições focam a impessoalidade categoria. A característica que NÃO perten-
através do sistema hierarquizado. ce à categoria dos SERVIÇOS é a:
a) heterogeneidade.
30. (18956) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013 b) intangibilidade.
c) estocabilidade.
As atividades do Telemarketing permitem d) inseparabilidade.
conduzir campanhas de marketing direto e e) perecibilidade.
têm se tornado popular nos últimos anos.
Seu uso em pesquisa de mercado, em pro- 33. (18948) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013
moção de vendas e em vendas é crescente,
devido a um número considerado de vanta- Até que o cliente receba e aceite a mercado-
gens. São vantagens do Telemarketing: ria constante em seu pedido, a venda é um
a) inflexibilidade e custo baixo. compromisso de compra e venda. Por isso,
b) flexibilidade e rapidez. as empresas têm investido em Administra-
c) flexibilidade e custo elevado. ção de Vendas, tratando, principalmente,
d) rapidez e visibilidade do produto. de três temas centrais: o planejamento do
e) custo elevado e eficácia. que deverá ser feito; a coordenação daquilo
que está sendo feito; e o controle daquilo
31. (43211) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013 que já foi feito. Deve fazer parte do plane-
jamento:
Neymar Neto considera-se cliente fiel do a) avaliar o desempenho dos vendedores
Banco STU. Consultado sobre as razões de e da equipe de vendas.
sua fidelidade, afirmou que, sem dúvida, o b) conferir se o pedido de venda foi preen-
que o fez escolher esse banco foi a manei- chido de forma correta.
ra como é atendido. A qualidade do aten- c) verificar se as informações constantes
dimento bancário pode ser uma estratégia no relatório de visita a um cliente são
para atrair e fidelizar clientes, pois satisfatórias.
a) o varejo bancário tem dificuldades na d) apresentar o relatório de despesas
igualação das tarifas praticadas pelos oriundas de visitas a clientes.
diferentes bancos. e) prever as vendas para o próximo perío-
b) o serviço pode ser percebido pelo clien- do.
te como um diferencial.
c) a grande diferenciação de produtos, 34. (43208) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013
entre bancos de varejo, faz com que o
cliente perca referências competitivas. A promoção de vendas é uma das ferramen-
d) os clientes não estão aptos a perceber tas de comunicação integrada de marketing
pequenas gradações na qualidade de mais eficazes e vem ganhando cada vez
atendimento. mais importância dentro do composto de
e) as estruturas físicas de atendimento marketing. Sua utilização é feita, principal-
dos bancos de varejo apresentam forte mente, para completar as demais ferramen-
customização. tas, e é nesse sentido que consiste a sua for-
ça. Dessa forma, as promoções de vendas
são direcionadas
1012 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Marketing – Técnicas de Vendas – Profª Amanda Lima Tegon
a) aos produtos em relação aos serviços Uma sugestão, dentre outras, que traz
ofertados ao consumidor final. melhorias ao atendimento é:
b) à divulgação de um novo produto em a) a alteração do mobiliário interno
aberto, internamente na empresa, bus- da agência visando à atualização da
cando o aproveitamento das sugestões imagem institucional.
dos empregados para o seu desenvolvi- b) o redimensionamento da central de
mento. atendimento, possibilitando aumento
c) à avaliação de novos clientes e produ- da capacidade de atendimento.
tos em busca da comunicação integra- c) a prestação do serviço de liquidação
da. de ordens de pagamento somente nos
d) à relação entre custos e benefícios no balcões da agência.
perfil desejado da venda. d) a reestruturação do site do banco com
e) aos intermediários, atacadistas e vare- bloqueio de atendimento via chat.
jistas e aos clientes e consumidores fi- e) a redução de pessoal e dos guichês
nais para atendimento preferencial a idosos,
gestantes e portadores de deficiências.
35. (18958) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013
Dadas as afirmações abaixo: 37. (18955) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013
1ª − A “satisfação” é definida como a Os serviços são interações complexas
avaliação objetiva, com respeito a um afetadas por uma série de elementos
bem ou serviço, contemplando ou não as e, portanto, adotar uma perspectiva de
necessidades e expectativas do cliente, marketing holístico é fundamental. A
complexidade do marketing holístico de
PORQUE serviços exige marketing:
2ª − a satisfação é influenciada pelas a) externo, interno e interativo.
contrapartidas emocionais dos clientes, b) externo, apenas.
pelas causas percebidas para o resultado c) interno, apenas.
alcançado com o bem ou serviço e por suas d) interativo, apenas.
percepções de ganho ou preço justo. e) externo e interno, apenas.
É correto afirmar que:
38. (18942) CESPE – CORREIOS – 2011
a) as duas afirmações são falsas.
b) as duas afirmações são verdadeiras e a No composto de marketing, o fator praça
segunda justifica a primeira. abrange, entre outros aspectos, ações
c) as duas afirmações são verdadeiras e a de propaganda e promoções de vendas,
segunda não justifica a primeira. tais como sorteios, experimentação e
d) a primeira afirmação é verdadeira e a degustação de produtos.
segunda é falsa. ( ) Certo ( ) Errado
e) a primeira afirmação é falsa e a segunda
é verdadeira. 39. (19873) CESPE – SEBRAE – 2011
36. (18954) FCC – BANCO DO BRASIL – 2013 No que tange à política de preços, julgue o
item que se segue.
O escriturário Afonso, recém contratado
pelo Banco JKL, zeloso pelo bom A busca de um ponto de equilíbrio entre
desempenho de suas funções, elaborou preço e valor é um dos objetivos da política
uma pequena lista de sugestões que de preços de uma empresa.
melhorariam o atendimento aos clientes. ( ) Certo ( ) Errado
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40. (19809) FCC – METRÔ – 2013 a) A responsabilidade pelo bom atendi-
Período de baixa no crescimento das vendas mento bancário é unicamente da área
porque o produto já alcançou a aceitação comercial da agência bancária.
da maioria dos compradores potenciais b) Os clientes que necessitam de crédito
e os lucros se estabilizam ou declinam bancário devem ter um atendimento
em face do aumento da concorrência bancário inferior aos clientes que têm
são características do ciclo de vida de um investimentos nas agências bancárias.
produto correspondente APENAS: c) Todos os clientes devem ter o mesmo
tipo de atendimento bancário, mesmo
a) às fases III e IV. possuindo diferentes solicitações de
b) à fase III. serviços bancários.
c) à fase I. d) Qualquer tipo de agência bancária deve
d) às fases II e III. dar mais importância ao atendimento
e) às fases II e IV. aos clientes pessoas físicas do que aos
clientes pessoas jurídicas.
41. (57455) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 e) O bom relacionamento com todos os
A construção de rapport é muito importante clientes deve ser feito independentemen-
para facilitar a venda e o atendimento. te do retorno financeiro que esses clientes
Quando isso ocorre, podemos dizer que: proporcionam à agência bancária.
a) existe ironia nas comunicações que se
estabelecem 43. (18930) CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL –
b) se estabeleceu um vínculo de 2010
identificação e confiança ente o Gerentes de banco devem ser capazes de
atendente e o cliente convencer os membros de sua equipe de
c) o atendimento fica comprometido e que eles podem aumentar o desempenho
tende ao fracasso da agência trabalhando mais ou sendo trei-
d) o atendente, imediatamente, já nados para atuar de maneira mais adequa-
mapeou tudo sobre o cliente da. No entanto, essa estratégia fica prejudi-
e) o atendente conhece profundamente cada se as vendas forem influenciadas por:
cada produto e serviço oferecido pela
empresa a) aumento de propaganda.
b) crescimento econômico.
42. (49685) CESGRANRIO – BANCO DO BRASIL – c) liderança de mercado.
2014 d) confiança do consumidor.
e) ações da concorrência.
A carteira de clientes é o principal ativo de
uma agência bancária. Portanto, na relação
com os clientes, é essencial nortear--se pelo
seguinte princípio:
Gabarito: 1. (55997) C 2. (42947) B 3. (35932) C 4. (42960) C 5. (19000) E 6. (35928) C 7. (18934) C 8. (18989) C
9. (43199) E 10. (43206) B 11. (19001) D 12. (18983) C 13. (37349) E 14. (37357) C 15. (19841) D 16. (35875) E
17. (18920) D 18. (19861) B 19. (18935) Certo 20. (18959) A 21. (57457) A 22. (43210) D 23. (57474) D 24. (35929) C
25. (57453) B 26. (19905) C 27. (19820) C 28. (18957) C 29. (43205) A 30. (18956) B 31. (43211) E 32. (18951) C
33. (18948) E 34. (43208) E 35. (18958) E 36. (18954) B 37. (18955) A 38. (18942) E 39. (19873) C 40. (19809) B
41. (57455) B 42. (49685) E 43. (18930) E
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Conhecimentos Bancários
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ÚLTIMO EDITAL
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COMO FOI A ÚLTIMA PROVA
67. Candidato a cargo legislativo que esteja inscrito no CCF não pode abrir conta-corrente.
( ) Certo ( ) Errado
68. É vedada a abertura de conta-corrente em nome de pessoa física que não esteja inscrita no CPF.
( ) Certo ( ) Errado
69. Em caso de conta-corrente conjunta, a emissão de cheque sem a necessária provisão de fundos
acarretará a inscrição de todos os titulares da conta no CCF.
( ) Certo ( ) Errado
70. Caso um cheque fique bloqueado por motivo de compensação por prazo superior ao
regulamentado, o valor depositado deve ser remunerado, por dia de excesso, pela taxa de juros
equivalente à taxa referencial do SELIC.
( ) Certo ( ) Errado
71. A instituição financeira é obrigada a fornecer, gratuitamente, até dez folhas de cheques por
mês ao correntista que reúna os requisitos legais para o uso desse documento.
( ) Certo ( ) Errado
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Julgue os itens que se seguem, referentes ao SPB.
72. Caso a instituição financeira que será debitada não apresente saldo suficiente no momento da
liquidação, a correspondente mensagem eletrônica enviada ao BCB por essa instituição será
imediatamente cancelada.
74. Até 2002, o SPB não estava estruturado para que o BCB pudesse acompanhar as operações em
tempo real, razão por que a autoridade monetária tinha de arcar com o risco de crédito em
eventual inadimplência de alguma instituição.
( ) Certo ( ) Errado
75. O Brasil segue o regime de metas de inflação. Caso a meta não seja cumprida, o presidente
do BCB divulgará publicamente as razões do descumprimento, por meio de carta aberta ao
ministro de estado da Fazenda.
( ) Certo ( ) Errado
76. As agências de turismo autorizadas a operar com câmbio não fazem parte do SFN, mas fazem
parte do universo fiscalizável por parte do BCB.
( ) Certo ( ) Errado
77. As operações de arrendamento mercantil, por não serem operações de crédito, não fazem
parte do escopo de fiscalização do BCB.
( ) Certo ( ) Errado
78. O CMN, órgão normativo que estabelece as regras de funcionamento e fiscalização dos entes
participantes do SFN, é hierarquicamente subordinado ao BCB.
( ) Certo ( ) Errado
79. Nas operações de mercado aberto, o BCB emite títulos no mercado primário com o propósito
de regular a taxa básica de juros SELIC.
( ) Certo ( ) Errado
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
81. Os bancos de investimento não recebem depósitos à vista, mas estão sujeitos à regulação do
sistema de normas de Basileia.
( ) Certo ( ) Errado
82. Os bancos de desenvolvimento possuem, tal como os bancos comerciais, a faculdade de criar
moeda na forma de empréstimos bancários.
( ) Certo ( ) Errado
83. As cédulas hipotecárias fazem parte das operações ativas das sociedades de crédito imobiliário.
( ) Certo ( ) Errado
85. As debêntures fazem parte das operações passivas das sociedades de arrendamento mercantil.
( ) Certo ( ) Errado
86. O SELIC funciona em tempo real, com liquidação da operação mediante a transferência dos
recursos para a instituição financeira vendedora e a transferência dos títulos para a instituição
financeira compradora.
( ) Certo ( ) Errado
87. As transações realizadas na CETIP envolvem basicamente títulos públicos de renda fixa com alta
liquidez.
( ) Certo ( ) Errado
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88. A liquidação das operações na CETIP restringe-se à compensação bilateral.
( ) Certo ( ) Errado
89. A CVM é uma entidade privada sem fins lucrativos, com personalidade jurídica e patrimônio
próprios, dotada de autoridade administrativa independente.
( ) Certo ( ) Errado
90. Compete à CVM manter o registro de companhias para negociação em bolsa e em mercado de
balcão.
( ) Certo ( ) Errado
92. Constitui atribuição do CRSFN julgar a aplicação de multas e custos financeiros associados a
recolhimento compulsório.
( ) Certo ( ) Errado
93. Compete ao CRSFN julgar, em primeira instância, as infrações e penalidades relativas à legislação
cambial.
( ) Certo ( ) Errado
94. O BCB está autorizado a instituir recolhimento compulsório de até 100% sobre os depósitos à
vista e de até 60% sobre as demais operações passivas das instituições financeiras.
( ) Certo ( ) Errado
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95. Operações de redesconto bancário são operações compromissadas realizadas entre o BCB
e instituições previamente credenciadas, denominadas dealers, com o fim de assistência
financeira de liquidez.
( ) Certo ( ) Errado
96. As operações de mercado aberto são transações, realizadas diariamente, de compra e venda
de títulos da dívida pública emitidos pelo BCB com o objetivo de controlar a liquidez do sistema
bancário.
( ) Certo ( ) Errado
98. O Brasil adota, desde 1999, o sistema de metas para a inflação, em que o BCB define a meta
para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), sobre a
qual são aplicados intervalos de tolerância, definidos em lei, de mais ou menos 2%.
( ) Certo ( ) Errado
99. São operações típicas do mercado monetário e conhecidas como operações compromissadas
as operações de compra com compromisso de revenda, assumido pelo comprador, ou venda
com compromisso de recompra, assumido pelo vendedor.
( ) Certo ( ) Errado
100. No mercado monetário, a oferta de moeda é definida pelo BCB e atende à seguinte relação:
quanto maior for a taxa básica de juros da economia, maior será a demanda por moeda.
( ) Certo ( ) Errado
No que diz respeito às características das ações e das debêntures, bem como ao funcionamento
do mercado de capitais, julgue os próximos itens.
101. Debêntures são títulos de dívida de médio e longo prazo, emitidos por sociedades por ações,
de capital aberto ou fechado, e utilizados para o financiamento de seus projetos.
( ) Certo ( ) Errado
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102. O mercado de balcão compreende as operações realizadas fora do ambiente de bolsa, com
ativos não padronizados, que se amoldam às necessidades específicas de cada parte envolvida
na transação.
( ) Certo ( ) Errado
104. As ações preferenciais, embora não deem direito a voto ou restrinjam o exercício desse
direito, conferem prioridades na distribuição de dividendos aos seus titulares.
( ) Certo ( ) Errado
105. Uma companhia é considerada fechada se menos de 50% dos valores mobiliários de sua
emissão, inclusive as debêntures, são admitidos à negociação no mercado secundário.
( ) Certo ( ) Errado
Acerca das características do mercado de câmbio, das instituições autorizadas a operar nesse
mercado e das operações nele realizadas, julgue os itens a seguir.
106. A Secretaria de Comércio Exterior, a Receita Federal do Brasil e o Banco Central do Brasil são
os órgãos gestores do Sistema
( ) Certo ( ) Errado
107. O mercado brasileiro de câmbio é composto pelo mercado de câmbio de taxas flutuantes
(turismo) e pelo mercado de câmbio de taxas livres (comercial), cada um com atribuições
específicas, definidas pelo BCB.
( ) Certo ( ) Errado
108. O BCB pode conceder autorização para a prática de operações no mercado de câmbio aos
bancos de desenvolvimento, às sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e às
sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários, entre outras instituições.
( ) Certo ( ) Errado
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109. As operações de compra e de venda de moeda estrangeira de até US$ 3.000,00 são
dispensadas da formalização de contrato de câmbio, mas devem ser registradas no Sistema
Câmbio, administrado pelo BCB.
( ) Certo ( ) Errado
110. O mercado primário é aquele em que os investidores, após adquirirem títulos ou valores
mobiliários diretamente do emissor, podem negociar e transferir entre si esses ativos, seja no
ambiente de bolsa de valores, seja no mercado de balcão organizado.
( ) Certo ( ) Errado
111. A emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional é uma operação de mercado primário;
a compra e venda desses títulos pelo BCB, como medida de política monetária, é realizada no
mercado secundário.
( ) Certo ( ) Errado
112. A oferta pública de ações para o aumento do capital social de uma companhia de capital
aberto é classificada como uma operação de mercado secundário.
( ) Certo ( ) Errado
113. Nas cidades com população igual ou superior a 250 mil habitantes, são elegíveis a
financiamento imobiliário no âmbito do programa Minha Casa Minha Vida os imóveis com
valor de avaliação de até R$ 175 mil.
( ) Certo ( ) Errado
114. O Microcrédito Crescer CAIXA oferece créditos de R$ 300 a R$ 15 mil, com prazo de
pagamento de até doze meses, para o empreendedor pessoa física que deseje investir na
compra de equipamentos ou material de construção para aprimorar o seu negócio.
( ) Certo ( ) Errado
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115. O Penhor CAIXA é uma linha de crédito não renovável, no valor de até 130% do bem
oferecido em garantia, cujo pagamento pode ser parcelado pelo prazo de até cento e oitenta
dias.
( ) Certo ( ) Errado
116. As casas lotéricas podem atuar como correspondentes bancários de outras instituições
financeiras no país, mas a exploração dos serviços da Loteria Federal do Brasil é exclusiva da
CAIXA.
( ) Certo ( ) Errado
117. O programa Minha Casa Minha Vida oferece financiamentos imobiliários para famílias com
renda mensal de até R$ 5 mil.
( ) Certo ( ) Errado
A respeito dos meios de pagamento eletrônico conhecidos como cartões de crédito e cartões
de débito, julgue os itens subsecutivos.
118. O valor mínimo da fatura de cartão de crédito emitida por instituições financeiras, a ser
paga mensalmente, não pode ser inferior a 20% do saldo total da fatura.
( ) Certo ( ) Errado
119. A cobrança do uso de cartões de crédito emitidos por instituições financeiras está limitada a
três tarifas específicas: anuidade, segunda via do cartão magnético e uso da função saque.
( ) Certo ( ) Errado
120. A cobrança de tarifa para a emissão de segunda via de cartões com a função débito é
permitida nos casos de pedidos de reposição formulados pelo correntista e decorrentes de
motivos não imputáveis à instituição financeira emitente.
( ) Certo ( ) Errado
Gabarito: 67. Errado 68. X 69. Errado 70. Certo 71. Certo 72. Errado 73. Errado 74. Certo 75. Certo 76. Certo
77. Errado 78. Errado 79. Errado 80. Certo 81. Certo 82. Errado 83. Errado 84. Certo 85. Certo 86. Certo
87. Errado 88. Errado 89. Errado 90. Certo 91. Certo 92. Certo 93. Errado 94. Certo 95. Errado 96. Errado
97. Certo 98. Errado 99. Certo 100. Errado 101. Certo 102. X 103. Errado 104. Certo 105. Errado 106. Certo
107. Errado 108. Certo 109. Certo 110. Errado 111. Certo 112. Errado 113. Errado 114. X 115. Errado 116. Certo
117. Certo 118. Errado 119. Errado 120. Certo
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Módulo 1
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
MERCADO FINANCEIRO
É o mercado voltado para a transferência de recursos entre os agentes econômicos. No mercado
financeiro, são efetuadas transações com títulos de prazos médio, longo e indeterminado,
geralmente dirigidas ao financiamento dos capitais de giro e fixo.
MERCADO DE CAPITAIS
É o conjunto de instituições, tais como bolsas de valores e instituições financeiras (bancos,
corretoras, bancos de investimento, seguradoras), ligadas à intermediação de ativos financeiros
(ações, títulos de dívida em geral).
A principal função do mercado de capitais é canalizar a poupança (recursos financeiros)
da sociedade para o comércio, a indústria, outras atividades econômicas e para o próprio
governo.
Distingue-se do mercado monetário que movimenta recursos a curto prazo, embora tenham
muitas instituições em comum.
MERCADO DE CÂMBIO
É o ambiente onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo
Banco Central do Brasil (bancos, corretoras, distribuidoras, agências de turismo e meios de
hospedagem) e entre estes e seus clientes.
No Brasil, o mercado de câmbio é dividido em dois segmentos, livre e flutuante, ambos
regulamentados e fiscalizados pelo Banco Central.
O mercado livre é também conhecido como "comercial" e o mercado flutuante, como "turismo".
À margem da lei, funciona um segmento denominado mercado paralelo, mercado negro, ou
câmbio negro.
Todos os negócios realizados no mercado paralelo são ilegais e sujeitam o cidadão ou a empresa
às penas da lei.
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MERCADO MONETÁRIO
MERCADO DE CRÉDITO
É o nome dado a parte do sistema financeiro onde ocorre o processo de concessão e tomada
de crédito.
O mercado de crédito envolve duas partes, uma credora e outra devedora, que normalmente
estabelecem uma relação contratual entre si, podendo ser formal ou informal. Esta situação
sugere que uma das partes, a credora conceda liquidez à outra, mediante um prêmio de liquidez
ou de risco, comumente intitulado de juros. Nesta relação à parte credora oferece um bem a
parte devedora, que na sociedade capitalista é a moeda fiduciária ou escritural.
RESUMO
MERCADO FINANCEIRO
CAMBIAL MONETÁRIO CRÉDITO CAPITAIS
SEGMENTOS Prazos curtos,
PRAZO À vista e a curto À vista e a Prazos curto e
médio, longos e
prazo curtíssimo prazo médio
intermediários
Financiamento:
Transformação Financiamentos:
capital de giro,
da moeda capital de giro,
Controle da capital fixo,
CARACTERÍSTICAS estrangeira em capital fixo,
liquidez bancária underwriting,
moeda nacional habitação, rural e
ações,
(vice-versa) consumo
debêntures
Bancário e
Bancário e Bancário e não Não bancário e
SISTEMA não bancário e
auxiliar bancário auxiliar
auxiliar
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Módulo 2
O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído:
Comentário: A instituição financeira capta recursos dos agentes superavitários e empresta para
os agentes deficitários.
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Organogramas do SFN
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I – os Conselheiros;
II – os membros da COMOC;
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III – Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País;
IV – Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas;
(IMPORTANTE)
Comentário: Tente gravar as palavras chaves como: Autorizar, fixar, Disciplinar, Limitar,
Regular. Lembre-se que o CMN é um órgão NORMATIVO assim não executa tarefas.
OBS 1: Cuidado com os verbos AUTORIZAR e REGULAMENTAR que também podem ser
utilizados para funções do Banco Central do Brasil.
OBS 2: Cuide que o CMN é responsável por coordenar a política monetária, enquanto o BACEN
é responsável por formular essas políticas de acordo com as diretrizes do CMN.
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COMISSÕES CONSULTIVAS
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C.R.S.F.N (CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL)
O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão colegiado, de
segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda. Sua principal atribuição
é julgar, em 2ª e última instância administrativa os recursos interpostos, das decisões
administrativas aplicadas pelo BACEN, CVM e Secretaria do Comércio Exterior.
a) relativas a penalidades por infrações à legislação cambial, de capitais estrangeiros e de
crédito rural e industrial;
b) relativas à aplicação de penalidades por infração à legislação de consórcios;
c) referentes à adoção de medidas cautelares;
d) referentes à desclassificação e à descaracterização de operações de crédito rural
e industrial, e a impedimentos referentes ao Programa de Garantia de Atividade
Agropecuária – PROAGRO;
e) relacionadas à retificação de informações, aplicação de multas e custos financeiros
associados a recolhimento compulsório, encaixe obrigatório e direcionamento obrigatório
de recursos.
→ 8 Conselheiros escolhidos pelo Ministro da Fazenda (mandato de 2 anos podendo ser
reconduzidos uma vez):
•• dois representantes do Ministério da Fazenda; (um dos representantes ocupará o cargo de
presidente)
•• um representante do Banco Central do Brasil;
•• um representante da Comissão de Valores Mobiliários;
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DIRETORIA DIRETOR
1 Presidência Alexandre Antonio Tombini
2 Diretor de Administração – Dirad Altamir Lopes
Diretor de Assuntos Internacionais e de
3 Toni Volpon
Gestão de Riscos Corporativos – Direx
4 Diretor de Fiscalização – Difis Anthero de Moraes Meirelles
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Diretor de Organização do Sistema Financeiro e
5 Sidnei Corrêa Marques
Controle de Operações do Crédito Rural – Diorf
6 Diretor de Política Econômica – Dipec Luiz Awazu Pereira da Silva
7 Diretor de Política Monetária – Dipom Aldo Luiz Mendes
8 Diretor de Regulação – Dinor Otávio Ribeiro Damaso
Diretor de Relacionamento Institucional
9 Luiz Edson Feltrim
e Cidadania – Direc
Objetivos:
IMPORTANTE (Não confunda): Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras
(Objetivo do CMN)
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Principais Atribuições:
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COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM
•• Entidade autárquica, vinculada ao governo através do Ministério da Fazenda.
•• Administrada por 1 Presidente e 4 Diretores, nomeados pelo Presidente da República;
•• Reuniões ordinárias, uma vez por semana. Decisões por maioria de voto, presidente possui
voto de minerva.
•• Órgão normativo voltado para o desenvolvimento do mercado de títulos e valores
mobiliários;
•• Títulos e Valores Mobiliários: ações, debêntures, bônus de subscrição, e opções de compra
e venda de mercadorias.
OBJETIVOS DA CVM:
•• Estimular investimentos no mercado acionário;
•• Assegurar o funcionamento das Bolsas de Valores;
•• Proteger os titulares contra a emissão fraudulenta, manipulação de preços e outros atos
ilegais;
•• Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a negociação dos títulos emitidos pelas
sociedades anônimas de capital aberto;
•• Fortalecer o Mercado de Ações.
O Banco Central do Brasil, a Comissão de Valores Mobiliários, a Superintendência de
Previdência Complementar, a Secretaria da Receita Federal e Superintendência de Seguros
Privados manterão um sistema de intercâmbio de informações, relativas à fiscalização que
exerçam, nas áreas de suas respectivas competências, no mercado de valores mobiliários.
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•• A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos
integrantes do mercado;
•• A Lei atribui à CVM competência para apurar, julgar e punir irregularidades eventualmente
cometidas no mercado;
•• O Colegiado tem poderes para julgar e punir o faltoso, que vão desde a simples advertência
até a inabilitação para o exercício de atividades no mercado.
Comentário: A CVM é o BACEN do mercado mobiliário (ações, debêntures, fundos de
investimento entre outros) .
FISCALIZA FISCALIZA
PROTEGE PROTEGE
DICAS DO PROFESSOR
Muitas questões de prova cobram dos alunos competência de cada uma
das autoridades monetárias. O problema é que às vezes é muito confuso
e no final não sabemos quem autoriza emissão de papel moeda, quem
fiscaliza fundos de investimento e etc.
Para ajudar na resolução destas questões, procure as palavras chaves de cada assunto abaixo.
Com isso irmos facilitar nosso estudo.
PALAVRAS CHAVES
CVM: Valores Mobiliários, Fundos de Investimento, Ações, Mercado de Capitais, Bolsas de
Valores, Derivativos.
BACEN: Executar, Fiscalizar, Punir, Administrar, Emitir (apenas papel moeda), Realizar, Receber.
CMN: Fixar diretrizes, Zelar, Regulamentar, Determinar, Autorizar (emissão papel moeda),
Disciplinar, Estabelecer, Limitar.
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TOME CUIDADO COM AS EXCEÇÕES, EXEMPLO:
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5. Sistema de Seguros Privados
Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) (não consta no edital)
Sociedade Seguradora (não consta no edital)
Corretora de Seguros (não consta no edital)
Sociedade de Capitalização
Entidades abertas de previdência complementar
Entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão)
São conhecidas como Instituições Monetárias, pois possuem a capacidade de criarem moeda
escritural, através da emissão de cheque ou efeito multiplicador do crédito.
2. Bancos Comerciais
4. Cooperativas de Crédito
5. Banco Cooperativo
BANCOS COMERCIAIS
•• São a base do sistema monetário. (é um exemplo de Instituição Monetária)
•• São intermediários financeiros que recebem recursos de quem tem (captação) e os
distribuem através do crédito seletivo a quem necessita de recursos (aplicação), criando
moeda através do efeito multiplicador do crédito.
•• O objetivo é fornecer crédito de curto e médio prazos para pessoas físicas, comércio,
indústria e empresas prestadoras de serviços.
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CAIXAS ECONÔMICAS
•• ÚNICO REPRESENTANTE: CEF (decreto 759 de 12/08/1969)
•• Junto com os bancos comerciais, são as mais antigas instituições do sistema financeiro
nacional;
•• Atividade Principal: integram o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo e o Sistema
Financeiro da Habitação;
•• São instituições de cunho eminentemente social, concedendo empréstimos e
financiamentos a programas e projetos nas áreas de assistência social , saúde, educação,
trabalho, transportes urbanos e esporte;
•• Monopólio das operações de empréstimo sob penhor de bens, Bilhetes loterias.
Comentário: As atribuições e objetivos das Caixas Econômicas são as mesmas da CEF.
COOPERATIVAS DE CRÉDITO
•• Cooperados: pessoas com atividades afins que buscam, com a união de esforços, concessão
de créditos com encargos mais atrativos;
•• Atuam basicamente no setor primário da economia (agricultura). Também pode ser
formada por funcionários de uma empresa;
•• Quantidade mínima de cooperados: 20 (lei nº 5.764/71);
•• São equiparadas a uma instituição financeira, através da lei nº 4.595/64.
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→ Meios de captação:
• Captar depósito à vista e à prazo (somente associados);
• Empréstimos outras Instituições;
• Cobrança de contribuição mensal;
• Doações.
→ Os depósitos captados pelas cooperativas de créditos com garantia, são recolhidos junto
ao FGCoop Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito e não ao FGC como acontece com
os Bancos.
BANCOS COOPERATIVOS
•• Autorizados pelo Banco Central, constituídos na forma de sociedades anônimas de capital
fechado, onde os acionistas são obrigatoriamente as cooperativas.
•• São Bancos múltiplos ou bancos comerciais controlados por cooperativa de crédito, que
devem deter, pelo menos, 51% das suas ações com direito a voto.
•• Além de oferecer os produtos e serviços que as cooperativas oferecem (como conta
corrente, cheques especiais, pagamento de tributos e processamento da folha de
pagamento dos funcionários da empresa), podem captar recursos no exterior.
•• Sua atuação é restrita a Unidade da Federação de sua sede.
Comentário: Os bancos cooperativos foram obrigados a se desassociarem do FGC e associarem
ao FGCoop
São Instituições financeiras conhecidas como não monetárias, pois não possuem autorização
para captar recursos em depósito à vista (conta corrente).
2. Bancos de Desenvolvimento
3. Bancos de Investimento
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BANCOS DE INVESTIMENTO
•• São instituições criadas para conceder créditos de médio e longo prazos para as empresas.
•• Instituições de natureza privada, reguladas e fiscalizadas pelo BACEN e CVM.
•• Tipos de Crédito:
a) Podem manter contas correntes, desde que essas contas não sejam remuneradas e não
movimentáveis por cheques; resolução 2.624
b) Administração de fundos de investimentos;
c) Abertura de capital e subscrição de novas ações de uma empresa (IPO e underwriting).
d) Capital de Giro;
e) Capital Fixo (investimentos): sempre acompanhadas de projeto;
f) Captam recursos através de CDB/RDB ou venda de cotas de fundos.
g) Também podem captar recursos via emissão de Letra Financeira.
Comentário: Com o crescimento do Mercado de Capitais, cada vez mais torna-se importante a
presença dos bancos de Investimento.
BANCOS DE DESENVOLVIMENTO
•• Controlados pelo Governo Estadual.
•• ATENÇÃO: Legalmente o BNDES NÃO é um Banco de Desenvolvimento, ele é uma empresa
Pública Federal. (Resolução 394/1976)
→ Objetivos:
•• Financiamento a médio e longo prazos;
•• Impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região e do país;
→ Captação:
•• Repasse de órgãos financeiros do Governo Federal;
•• Repasse do BNDES;
•• CDB/RDB;
•• Cédulas hipotecárias;
•• Cédulas pignoratícias de debêntures.
→ Aplicação:
•• Empréstimos e Financiamentos de médio e longo prazos;
•• Leasing
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→ Principais agentes de fomentos regionais:
•• BNB (Banco do Nordeste), BASA (Banco da Amazônia)
→ Exemplo de Banco de Desenvolvimento:
•• BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul).
Comentário: O BNDES não é considerado Banco de Desenvolvimento pelo fato de ser uma
empresa Pública Federal, o que é vetado a um Banco de Desenvolvimento segundo a resolução
394 de 1976.
1046 www.acasadoconcurseiro.com.br
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Somente as instituições que fazem parte do SBPE podem captar recursos através da caderneta
de poupança. Esses recursos são direcionados, em sua maior parte, para investimento em
Habitação.
→ Captação de Recursos :
•• Poupança;
•• Depósitos a prazo;
•• Letras e Cédulas Hipotecárias;
•• Letra Financeira;
•• Convênio com outros bancos;
•• Repasses da CEF.
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ASSOCIAÇÕES DE POUPANÇAS E EMPRÉSTIMOS (APE)
•• Constitui-se em uma forma associativa para a construção ou aquisição da casa própria, sem
finalidade de lucro. É uma sociedade civil, onde todos os poupadores são proprietários
da Associação. O depositante adquire vínculo societário, e a remuneração da poupança
funciona como dividendos adquiridos pelo vínculo societário.
→ Captação de recursos:
•• poupança;
•• Depósitos a prazo;
•• Letras e Cédulas Hipotecárias;
•• Repasses de outros bancos;
•• Empréstimos externos.
DICAS DO PROFESSOR
PRINCIPAL
INSTITUIÇÃO CONSTITUIÇÃO CAPTAÇÃO OBESERVAÇÃO
(PASSIVA)
Poupadores são
Associação de associados, assim os
Sociedade Civil sem
Poupança e Poupança mesmos recebem
fins lucrativo
Empréstimo – APE dividendos. Faz parte
do SBPE.
É considerado um
Poupança, FGTS e
Caixa Econômica Empresa pública agente especial do
repasses do governo
Federal – CEF federal governo federal. Faz
federal
parte do SBPE.
É uma das carteiras
Sociedade de Crédito que pode compor um
Sociedade Anônima Poupança
Imobiliário – SCI banco múltiplo. Faz
parte do SBPE.
Não podem captar
Companhias através de poupança.
Sociedade Anônima Debêntures
Hipotecárias Não fazem parte do
SBPE.
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Essas Instituições Financeiras, atuam no mercado de Valores Mobiliários e por esse motivo
sofrem supervisão compartilhada do Banco Central do Brasil e também da Comissão de Valores
Mobiliário, exceto as Bolsas de Valores que não são Instituições Financeiras.
4. Bolsas de Valores
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SOCIEDADES DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS DE VALORES MOBILIÁRIOS
(DTVM)
As DTVM tem as mesmas funções que as CTVM.
NOVIDADE → Não existe mais diferença na área de atuação entre as CTVM e as DTVM desde
a decisão conjunta abaixo.
BOLSAS DE VALORES
•• São associações civis, sem fins lucrativos, onde se realizam as transações de compra e venda
de títulos e valores mobiliários entre as sociedades corretoras membros. São subordinadas
à CVM;
•• Principais atribuições:
•• Manter um local adequado à realização de transações de compra e venda entre as
corretoras detentoras de títulos naquela bolsa;
•• Zelar pela segurança e liquidez do mercado de capitais;
•• Manter total transparência das transações efetuadas.
→ Fundo de Garantia:
Como forma de garantir o cumprimento dos negócios realizados, protegendo os investidores
contra negociações fraudulentas, as bolsas se obrigam a manter um fundo de garantia.
•• Podem se transformar às em S.A caso queiram. (Resoluções 2690 de 28/01/2000 e 2709
de 30/03/2000).
•• Comentário: A BOVESPA deixou de ser uma sociedade civil sem fins lucrativos e
transformou-se em uma S.A, dando início em Outubro das negociações de suas ações no
mercado de capitais.
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A nova companhia é líder na América Latina nos segmentos de ações e derivativos, com
participação de aproximadamente 80% do volume médio diário negociado com ações e mais
de US$ 67 bilhões de negócios diários no mercado futuro.
DEVERES E OBRIGAÇÕES
Manter equilíbrio entre seus interesses próprios e o interesse público a que deve atender,
como responsável pela preservação e auto-regulação dos mercados por ela administrados.
Cabe à entidade administradora aprovar regras de organização e funcionamento dos mercados
e as normas de conduta necessárias ao seu bom funcionamento e à manutenção de elevados
padrões éticos de negociação nos mercados por ela administrados.
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SISTEMA DE SEGUROS PRIVADOS
As instituições que fazem parte do Sistema de Seguros Privados e não foram citados em nosso
edital, não serão abordas nesse material.
4. Sociedade de Capitalização
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SOCIEDADES DE CAPITALIZAÇÃO
•• Seu produto é um misto de poupança programada e sorteio, funcionando este com o
poder de antecipar a meta estabelecida para a poupança.
•• Os lucros das empresas desse segmento se fundamentam na massificação das vendas.
•• Prêmio: prestação paga pelos compradores dos títulos de capitalização. Possuem três
partes:
•• Despesas de administração;
•• Pagamento dos prêmios;
•• Poupança do adquirente;
•• Exemplos: OUROCAP, PLIM, PIC, TELE-SENA.
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São opções de complementação de aposentadoria, oferecidos por determinadas empresas
a seus funcionários grupo de empresas e aos servidores da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios.
Por isso, são instituições restritas a um determinado grupo de trabalhadores. Não permite à
participação de pessoas estranhas a empresa.
A empresa determina os percentuais de contribuição dela e dos funcionários para o plano.
A aplicação dos recursos correspondentes às reservas, às provisões e aos fundos de que será
feita conforme diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional.
•• É um exemplo de Investidores qualificados.
•• Fiscalizados pela PREVIC e normatizados pelo CNPC.
•• Vinculados ao Ministério da Previdência Social.
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Questões
1. (38049) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 4. (38051) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Entidades CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Entidades
Aberta de Previdência Complementar, Ope- Fechadas de Previdência Complementar,
radores do Mercado de Seguro e Previdên- Operadores do Mercado de Seguro e Previ-
cia, Órgãos Operacionais do SFN, Previdên- dência, Órgãos Operacionais do SFN
cia Complementar Fechada – Fundos de
Pensão, Produtos de Seguro e Vida, Produ- As entidades fechadas de previdência com-
tos e Serviços Bancários plementar (fundos de pensão) são acessí-
veis, exclusivamente, aos empregados de
Os planos de previdência oferecidos pelas uma empresa ou grupo de empresas ou aos
entidades abertas de previdência comple- servidores da União, dos Estados, do Distri-
mentar, são acessíveis exclusivamente aos to Federal e dos Municípios, entes denomi-
empregados de determinada empresa. nados patrocinadores ou aos associados ou
membros de pessoas jurídicas de caráter
( ) Certo ( ) Errado profissional, classista ou setorial, denomi-
nadas instituidoras.
2. (38048) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – ( ) Certo ( ) Errado
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Entidades
Aberta de Previdência Complementar, Ope-
radores do Mercado de Seguro e Previdên- 5. (38052) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
cia, Órgãos Operacionais do SFN CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema
Financeiro Nacional – SFN, Órgãos Normati-
Entidades abertas de previdência comple- vos do SFN , Conselho Monetário Nacional –
mentar são entidades constituídas sob a CMN, Órgãos Operacionais do SFN, Opera-
forma de sociedades anônimas e estão vin- dores do Mercado de Seguro e Previdência,
culadas junto ao Ministério da Previdência. Entidades Fechadas de Previdência Comple-
( ) Certo ( ) Errado mentar
As entidades de previdência fechada devem
3. (38050) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – seguir as diretrizes estabelecidas pelo Con-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Entidades selho Nacional de Previdência complemen-
Fechadas de Previdência Complementar, tar, exceto quanto à orientação de aplicação
Operadores do Mercado de Seguro e Previ- dos seus recursos, que deve ser decidida
dência, Órgãos Operacionais do SFN pelo Conselho Monetário Nacional.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1055
Pensão, Produtos de Seguro e Vida, Produ- 10. (38035) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
tos e Serviços Bancários CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sociedade
Corretora de Títulos e Valores Mobiliários –
Entre os planos de previdências ofereci- SCTVM, Sociedade Distribuidora de Títulos
dos pelas Entidades abertas de previdência e Valores Mobiliários – SDTVM, Operadores
complementar estão os Fundos de Pensão. do Mercado de Valores Mobiliários, Órgãos
( ) Certo ( ) Errado Operacionais do SFN
Tanto as SCTVM quanto as SDTVM estão
7. (38045) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – autorizadas a operarem em bolsas de valo-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sociedades res, subscrever emissões de títulos e valores
de Capitalização, Operadores do Mercado mobiliários no mercado bem como comprar
de Seguro e Previdência, Órgãos Operacio- e vender títulos e valores mobiliários por
nais do SFN, Superintendência nacional de conta própria e de terceiros.
Previdência Complementar – PREVIC, Ór- ( ) Certo ( ) Errado
gãos Supervisores do SFN
As Sociedades de Capitalização são fiscaliza- 11. (38042) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
das pela SUSEP e estão vinculadas ao gover- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Bolsa de
no junto ao Ministério da Previdência. Valores – BM&FBOVESPA, Operadores do
( ) Certo ( ) Errado Mercado de Valores Mobiliários, Órgãos
Operacionais do SFN
8. (38032) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – As regras de negociações nas bolsas de va-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Associação lores devem buscar evitar ou coibir moda-
de Poupanças e Empréstimos – APE, Socie- lidades de fraude ou manipulação destina-
dade Brasileira de Poupança e Empréstimos das a criar condições artificiais de demanda,
– SBPE , Órgãos Operacionais do SFN oferta ou preço dos valores mobiliários ne-
gociados em seus ambientes.
As associações de poupança e empréstimo
são constituídas sob a forma de sociedade ( ) Certo ( ) Errado
civil, sendo de propriedade comum de seus
associados. 12. (38053) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
( ) Certo ( ) Errado CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Entidades
Aberta de Previdência Complementar, En-
tidades Fechadas de Previdência Comple-
9. (38033) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – mentar, Operadores do Mercado de Seguro
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Associação e Previdência, Órgãos Operacionais do SFN
de Poupanças e Empréstimos – APE, Socie-
dade Brasileira de Poupança e Empréstimos Uma das diferenças entre as entidades
– SBPE , Órgãos Operacionais do SFN aberta de previdência complementar e as
fechadas é que a primeira deve ser consti-
As operações passivas das associações de tuída sob a forma de sociedade anônima de
poupança e empréstimo – APE são cons- capital aberto enquanto a segunda deve ser
tituídas de emissão de letras e cédulas hi- fechada.
potecárias, depósitos de cadernetas de
poupança, depósitos interfinanceiros e em- ( ) Certo ( ) Errado
préstimos externos.
( ) Certo ( ) Errado
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
13. (38079) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 15. (72562) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Programa CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Banco Cen-
Minha Casa Minha Vida – PMCMV, Produ- tral do Brasil – BACEN , Órgãos Supervisores
tos de Aplicação Financeira, Produtos e Ser- do SFN
viços Bancários, Caixa Econômica Federal –
CEF, Agentes Especiais Estado Brasileiro onde o Banco Central do
Brasil – BACEN, não possui representação.
O Programa Minha Casa, Minha Vida –
PMCMV é exclusividade da Caixa Econômi- a) Paraná,
ca Federal. b) São Paulo
c) Bahia
( ) Certo ( ) Errado d) Pernambuco
e) Rio Grande do Norte
14. (72566) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Conselho 16. (73411) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 –
Monetário Nacional – CMN, Sistema Finan- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Conselho
ceiro Nacional – SFN, Órgãos Normativos do Monetário Nacional – CMN, Sistema Finan-
SFN ceiro Nacional – SFN, Órgãos Normativos do
SFN
Considere o trecho de uma certa legislação,
acerca dos fundos de previdência comple- É considerado órgão máximo do sistema fi-
mentar aberto: “A carteira de renda fixa nanceiro nacional.
dos fundos de investimento especialmente a) Conselho Monetário Nacional – CMN
constituídos de uma mesma sociedade se- b) Banco Central do Brasil – BACEN
guradora ou entidade aberta de previdência c) Comissão de Valores Mobiliários – CVM
complementar, de que tratam os arts. 5º a d) Banco do Brasil – BB
7º deste Anexo, deverá respeitar, cumulati- e) Caixa Econômica Federal – CEF
vamente, as seguintes regras de enquadra-
mento: 17. (73412) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 –
I – apresentar prazo médio remanescente CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Banco Cen-
mínimo de 1.825 dias corridos; e tral do Brasil – BACEN , Órgãos Supervisores
do SFN
II – apresentar prazo médio de repactuação
mínimo de 1.095 dias corridos”. É uma das atribuições do Banco Central do
Brasil – BCB
Essa legislação, acerca da orientação de
aplicação de recursos dessas entidades, cer- a) Emitir Títulos Públicos Federais de acor-
tamente foi decidida pelo (a): do com as necessidades da economia.
b) Regulamentar a constituição e o funcio-
a) Conselho Monetário Nacional – CMN namento das Instituições Financeiras.
b) Banco Central do Brasil – BACEN c) Emitir papel-moeda e moeda metálica.
c) Conselho Nacional de Seguros Privados d) Regulamentar o mercado de Valores
– CNSP Mobiliários.
d) Superintendência de Seguros Privados e) Fiscalizar os Fundos de Investimento.
– SUSEP
e) Comissão de Valores Mobiliários – CVM
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18. (73426) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 – 21. (38106) A CASA DAS QUESTÕES – 2014
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Conselho – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Micro-
Monetário Nacional – CMN, Sistema Finan- crédito, Produtos de Aplicação Financeira,
ceiro Nacional – SFN, Órgãos Normativos do Produtos e Serviços Bancários, Caixa Econô-
SFN mica Federal – CEF, Agentes Especiais
As reuniões do Conselho Monetário Nacio- A Caixa Econômica Federal é o agente fi-
nal acontecem com a periodicidade: nanceiro exclusivo a utilizar os recursos do
Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT nas
a) Diária operações de microcrédito.
b) Quinzenal
c) Mensal ( ) Certo ( ) Errado
d) Trimestral
e) Semestral
22. (38107) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
19. (72561) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Banco do
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Banco Cen- Brasil – BB, Caixa Econômica Federal – CEF,
tral do Brasil – BACEN , Órgãos Supervisores Agentes Especiais
do SFN O Banco do Brasil, Caixa Econômica Fede-
É Objetivo do Banco Central do Brasil – BA- ral e o Banco do Nordeste, são exemplos de
CEN, com exceção de: instituições financeiras que podem empres-
tar recursos do Fundo de Amparo ao Traba-
a) zelar pela adequada liquidez da econo- lhador – FAT para operações de microcrédi-
mia; to.
b) Zelar pela liquidez e solvência das insti-
tuições financeiras; ( ) Certo ( ) Errado
c) manter as reservas internacionais em
nível adequado; 23. (38123) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
d) estimular a formação de poupança; CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Loterias da
e) zelar pela estabilidade e promover o CEF, Demais Serviços Bancários, Produtos e
permanente aperfeiçoamento do siste- Serviços Bancários, Caixa Econômica Fede-
ma financeiro. ral – CEF, Agentes Especiais
20. (38667) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 CO- É objetivo da CEF administrar, com exclusi-
NHECIMENTOS BANCÁRIOS Comissão de vidade, os serviços das loterias federais, nos
Valores Mobiliários – CVM, Órgãos Supervi- termos da legislação específica.
sores do SFN, Mercado de Capitais
( ) Certo ( ) Errado
Em regra, toda oferta pública deve ser regis-
trada na CVM. Porém, o registro poderá ser
24. (38662) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
dispensado, considerando as características
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado
específicas da oferta em questão, como por
de Capitais, Comissão de Valores Mobiliá-
exemplo a oferta pública de valores mobili-
rios – CVM, Órgãos Supervisores do SFN
ários de emissão de empresas de pequeno
porte e de microempresas dependendo do Somente os valores mobiliários de emissão
valor ofertado ao público. de companhia registrada na Comissão de
Valores Mobiliários podem ser negociados
( ) Certo ( ) Errado
no mercado de valores mobiliários. Nenhu-
ma distribuição pública de valores mobiliá-
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
rios será efetivada no mercado sem prévio 28. (35984) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
registro na Comissão de Valores Mobiliários. CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Conselho
Monetário Nacional – CMN, Órgãos Norma-
( ) Certo ( ) Errado tivos do SFN , Sistema Financeiro Nacional
– SFN
25. (38030) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – As reuniões do CMN acontecem sempre
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sociedade uma vez a cada mês, em que participam,
de Crédito Imobiliário – SCI, Associação de entre outros, os ministros que são membros
Poupanças e Empréstimos – APE, Socieda- desse conselho.
de Brasileira de Poupança e Empréstimos –
SBPE , Órgãos Operacionais do SFN ( ) Certo ( ) Errado
Uma das principais diferenças entre uma
Sociedade de Crédito Imobiliário – SCI e 29. (35987) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
uma Associação de Poupança e Empréstimo CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Conselho
– APE, é que a primeira deve ser constituída Monetário Nacional – CMN, Órgãos Norma-
como Sociedade Anônima enquanto a se- tivos do SFN , Sistema Financeiro Nacional
gunda deve ser uma Sociedade Civil. – SFN
( ) Certo ( ) Errado É objetivo do CMN zelar pela liquidez e sol-
vência das instituições financeiras.
26. (38029) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – ( ) Certo ( ) Errado
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sociedade
de Crédito Imobiliário – SCI, Sociedade Bra-
sileira de Poupança e Empréstimos – SBPE , 30. (35989) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
Órgãos Operacionais do SFN CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Conselho
Monetário Nacional – CMN, Órgãos Norma-
Constituem operações passivas das Socie- tivos do SFN , Sistema Financeiro Nacional
dades de Crédito Imobiliário os depósitos – SFN
de poupança, a emissão de letras e cédulas
hipotecárias e depósitos interfinanceiros. O CMN é composto por três ministros de
estado, sendo o Ministro da Fazenda o res-
( ) Certo ( ) Errado ponsável por presidir o conselho.
( ) Certo ( ) Errado
27. (35985) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Conselho
Monetário Nacional – CMN, Órgãos Norma- 31. (35993) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
tivos do SFN , Sistema Financeiro Nacional CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Conselho
– SFN, Banco Central do Brasil – BACEN , Ór- de Recursos do Sistema Financeiro Nacional
gãos Supervisores do SFN – CRSFN, Órgãos Recursais do SFN
Além dos membros do CMN, podem parti- Entre seus conselheiros do Conselho de
cipar das reuniões os membros do COMOC, Recursos do Sistema Financeiro Nacional –
demais diretores do BACEN que não inte- CRSFN, está presente um representante da
gram o COMOC e representantes das comis- Secretaria do comércio do Exterior.
sões consultivas, quando convidados pelo ( ) Certo ( ) Errado
presidente do conselho.
( ) Certo ( ) Errado
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32. (35979) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 35. (30452) A CASA DAS QUESTÕES – 2013 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Banco Cen- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Banco Cen-
tral do Brasil – BACEN , Órgãos Supervisores tral do Brasil – BACEN , Órgãos Supervisores
do SFN do SFN
As reuniões da diretoria colegiada do BA- No Brasil o exercício da atividade de uma
CEN acontecem oito vezes ao ano, sempre instituição financeira esta sujeito a:
em dois dias, terças e quartas-feiras.
a) Autorização exclusiva do Banco Central
( ) Certo ( ) Errado do Brasil
b) Autorização do Conselho de Monetária
Nacional
33. (35975) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – c) Autorização do Conselho Monetário
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Banco Cen- Nacional ou do Banco Central do Brasil
tral do Brasil – BACEN , Órgãos Supervisores d) Autorização do Banco Central do Brasil
do SFN ou Decreto do poder executivo.
Compete ao BACEN autorizar e fiscalizar as e) Autorização do ministério da fazenda
sociedades de arrendamento mercantil, as
sociedades de crédito imobiliário e as as- 36. (30453) A CASA DAS QUESTÕES – 2013 –
sociações de poupança e empréstimo, bem CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Bancos Co-
como regular todas as suas operações. merciais – BC, Órgãos Operacionais do SFN
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 1061
nos, internos e venda de cotas de fundos de ços e outros atos ilegais, são objetivos da
investimento por eles administrados. Comissão de Valores Mobiliários – CVM.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
45. (38008) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 49. (38005) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Coopera- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Socieda-
tivas de Crédito e Bancos Cooperativos, Ór- de Brasileira de Poupança e Empréstimos
gãos Operacionais do SFN – SBPE , Órgãos Operacionais do SFN, Caixa
Econômica Federal – CEF, Agentes Especiais
A quantidade mínima de cooperados que
deve conter uma cooperativa de crédito é Fazem parte do Sistema Brasileiro de Pou-
de 20 pessoas. pança e Empréstimo, SBPE, tanto a Caixa
Econômica Federal quanto as Sociedades de
( ) Certo ( ) Errado Crédito Imobiliário.
( ) Certo ( ) Errado
46. (35996) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Conselho
de Recursos do Sistema Financeiro Nacional 50. (30423) A CASA DAS QUESTÕES – 2013 –
– CRSFN, Órgãos Recursais do SFN CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Bancos
Comerciais – BC, Bancos Múltiplos – BM,
O CRSFN possui uma sede física que está lo- Órgãos Operacionais do SFN, Superinten-
calizada dentro do BACEN. dência de Seguros Privados – SUSEP, Órgãos
( ) Certo ( ) Errado Supervisores do SFN
As afirmações abaixo tratam das institui-
47. (36000) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – ções financeiras que fazem parte do Siste-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Comissão ma Financeiro Nacional. Estão incorretas as
de Valores Mobiliários – CVM, Órgãos Su- assertivas:
pervisores do SFN I – Os bancos comerciais cooperativos, são
Ações, debêntures, bônus de subscrição, semelhantes aos bancos comerciais e têm
opções de compra e venda e títulos da dí- capital social aberto.
vida pública são alguns dos títulos e valores II – Todos os Bancos Múltiplos estão auto-
mobiliários que tem sua emissão autorizada rizados a captarem através de depósito à
e fiscalizada pela Comissão de Valores Mo- vista.
biliários – CVM.
III – Superintendência de Seguros Privados
( ) Certo ( ) Errado (SUSEP) – autarquia vinculada ao Ministério
da Fazenda; é responsável pelo controle e
48. (38001) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – fiscalização do mercado de seguro, previ-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Comissão dência privada fechada e capitalização.
de Valores Mobiliários – CVM, Órgãos Su- a) Somente I
pervisores do SFN b) Somente II
Fortalecer o Mercado de Ações e proteger c) I e III
os titulares de valores mobiliários contra a d) II e III
emissão fraudulenta, manipulação de pre- e) I, II e III
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
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Gabarito: 1. (38049) Errado 2. (38048) Errado 3. (38050) Certo 4. (38051) Certo 5. (38052) Certo 6. (38047) Errado
7. (38045) Errado 8. (38032) Certo 9. (38033) Certo 10. (38035) Certo 11. (38042) Certo 12. (38053) Errado
13. (38079) Errado 14. (72566) A 15. (72562) E 16. (73411) A 17. (73412) C 18. (73426) C 19. (72561) B
20. (38667) Certo 21. (38106) Errado 22. (38107) Certo 23. (38123) Certo 24. (38662) Certo 25. (38030) Certo
26. (38029) Certo 27. (35985) Certo 28. (35984) Errado 29. (35987) Certo 30. (35989) Certo 31. (35993) Errado
32. (35979) Errado 33. (35975) Certo 34. (30447) D 35. (30452) D 36. (30453) C 37. (30466) A 38. (35994) Certo
39. (35995) Certo 40. (38017) Errado 41. (38023) Certo 42. (38026) Certo 43. (38027) Certo 44. (38014) Certo
45. (38008) Certo 46. (35996) Certo 47. (36000) Errado 48. (38001) Certo 49. (38005) Certo 50. (30423) E
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Questões
Questões
Cespe
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cessários para financiar, a curto e a médio 8. (34782) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS
prazos, o comércio, a indústria, as empresas BANCÁRIOS – Entidades Fechadas de Previ-
prestadoras de serviços, as pessoas físicas dência Complementar, Operadores do Mer-
e terceiros em geral. A respeito dos bancos cado de Seguro e Previdência, Órgãos Ope-
comerciais, julgue o item seguinte. racionais do SFN
Os bancos comerciais podem captar depó- Assim como nos países de primeiro mundo,
sitos à vista, mas não podem captar depósi- no Brasil existem diversos produtos finan-
tos a prazo, o que está facultado apenas aos ceiros, com funções diversas, como previ-
bancos de investimento. dência complementar, seguros privados, tí-
tulos de capitalização, seguro-saúde. Acerca
( ) Certo ( ) Errado desses produtos, julgue o item a seguir.
Entidades fechadas de previdência comple-
6. (34818) CESPE – 2009 – CONHECIMENTOS mentar, por terem finalidade lucrativa, dife-
BANCÁRIOS – Banco Nacional de Desenvol- renciam-se dos fundos de pensão.
vimento Econômico e Social – BNDES, Agen-
tes Especiais ( ) Certo ( ) Errado
O Sistema Financeiro Nacional (SFN) é com-
posto por órgãos de regulação, por insti- 9. (34790) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS
tuições financeiras, e auxiliares, públicas e BANCÁRIOS – Bancos de Investimento – BI,
privadas, que atuam na intermediação de Bancos de Desenvolvimento – BD , Órgãos
recursos dos agentes econômicos (pessoas, Operacionais do SFN
empresas, governo). Com relação ao SFN,
julgue o item seguinte. O Sistema Financeiro Nacional (SFN), com-
posto de órgãos públicos e privados, pres-
O Banco Nacional de Desenvolvimento Eco- supõe um relacionamento harmônico e or-
nômico e Social é uma das principais entida- ganizacional, com formas de constituição e
des supervisoras do SFN. atribuições bem definidas para as partes.
Julgue os itens seguintes, acerca dos diver-
( ) Certo ( ) Errado sos órgãos que compõem o SFN.
Tanto os bancos de investimento quanto os
7. (34801) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS de desenvolvimento devem ser constituídos
BANCÁRIOS – Banco Central do Brasil – BA- na forma de sociedade anônima.
CEN , Órgãos Supervisores do SFN
( ) Certo ( ) Errado
Com relação ao SFN e seus órgãos, julgue o
próximo item.
10. (34793) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS
A diretoria colegiada do BACEN é composta BANCÁRIOS – Bancos Comerciais – BC, Coo-
de nove membros, sendo um deles o pre- perativas de Crédito e Bancos Cooperativos,
sidente, todos nomeados pelo presidente Órgãos Operacionais do SFN
da República, entre brasileiros de ilibada
reputação e notória capacidade em assun- O Sistema Financeiro Nacional (SFN), com-
tos econômico-financeiros, após aprovação posto de órgãos públicos e privados, pres-
pelo Senado Federal. supõe um relacionamento harmônico e or-
ganizacional, com formas de constituição e
( ) Certo ( ) Errado atribuições bem definidas para as partes.
Julgue os itens seguintes, acerca dos diver-
sos órgãos que compõem o SFN.
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
Uma diferença importante entre os bancos 5.764/1971, que define a política nacional
comerciais e os bancos comerciais coopera- de cooperativismo e institui o regime jurí-
tivos é o fato de que, nesses últimos, a ad- dico das sociedades cooperativas. Com re-
ministração é obrigatoriamente pública. lação às cooperativas de crédito, julgue o
próximo item.
( ) Certo ( ) Errado
As cooperativas de crédito estão autoriza-
das a realizar operações de captação por
11. (34797) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS meio de depósitos à vista e a prazo somente
BANCÁRIOS – Sociedade Corretora de Títu- vindos de associados, de empréstimos, re-
los e Valores Mobiliários – SCTVM, Socieda- passes e refinanciamentos oriundos de ou-
de Distribuidora de Títulos e Valores Mobili- tras entidades financeiras e de doações.
ários – SDTVM, Operadores do Mercado de
Valores Mobiliários, Órgãos Operacionais ( ) Certo ( ) Errado
do SFN
O mercado de capitais é um sistema de dis- 13. (34842) CESPE – 2009 – CONHECIMENTOS
tribuição de valores mobiliários cuja função BANCÁRIOS – Caixa Econômica Federal –
é proporcionar liquidez aos títulos de emis- CEF, Agentes Especiais
são de empresas e viabilizar seu processo
de capitalização. É constituído pelas bolsas A CAIXA, criada em 1861, está regulada pelo
de valores, sociedades corretoras e outras Decreto-lei nº 759/1969 como empresa pú-
instituições financeiras autorizadas. Consi- blica vinculada ao Ministério da Fazenda. A
derando os diversos órgãos que compõem o instituição integra o SFN e auxilia na execu-
mercado de capitais, julgue o item a seguir. ção da política de crédito do governo fede-
ral. Acerca da CAIXA, julgue o item seguinte.
Tanto as sociedades distribuidoras de títu-
los e valores mobiliários quanto as socieda- A CAIXA não pode emprestar sob garantia
des corretoras de títulos e valores mobiliá- de penhor industrial e caução de títulos.
rios podem operar no mercado aberto. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
14. (34871) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS
12. (34841) CESPE – 2009 – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Bancos Comerciais – BC, Coo-
BANCÁRIOS – Cooperativas de Crédito e perativas de Crédito e Bancos Cooperativos,
Bancos Cooperativos, Órgãos Operacionais Órgãos Operacionais do SFN
do SFN Todo processo de evolução e desenvolvi-
O segmento de crédito cooperativo brasi- mento de uma economia exige a participa-
leiro conta com mais de três milhões de as- ção crescente de capitais, que são identifi-
sociados em todo o Brasil, número que se cados por meio da poupança disponível em
encontra em significativa expansão. O seg- poder dos agentes econômicos e direciona-
mento tem-se caracterizado, nos últimos dos para os setores produtivos carentes de
anos, por uma trajetória de crescimento recursos, mediante intermediários e instru-
e constante mudança em relação ao perfil mentos financeiros. Esse processo de dis-
das cooperativas. A participação das coo- tribuição de recursos no mercado é que faz
perativas de crédito nos agregados finan- evidenciar a função econômica e social do
ceiros do segmento bancário é crescente. sistema financeiro. No SFN, algumas insti-
As cooperativas de crédito observam, além tuições têm destacada atuação no processo
da legislação e das normas do SFN, a Lei nº de intermediação financeira, processo pelo
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qual os agentes que possuem recursos su- Tendo as informações acima com referência
peravitários transferem esses recursos para inicial, julgue o item a seguir, a respeito do
aqueles que estejam deficitários. Acerca das SFN.
instituições do SFN, julgue o próximo item.
É atribuição do Conselho de Recursos do
Os bancos comerciais cooperativos, assim Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) julgar,
como os outros bancos comerciais, têm em segunda e última instância administrati-
capital social aberto. Em seu capital social, va, recursos interpostos de decisões relati-
devem constar cooperativas de créditos sin- vas a penalidades administrativas aplicadas
gulares e seu patrimônio de referência deve pelo BACEN, pela CVM e pela Secretaria de
estar enquadrado nas regras do acordo da Comércio Exterior, nas infrações previstas
Basiléia. na legislação em vigor.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
15. (34865) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS 16. (35068) CESPE – 2010 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Conselho de Recursos do Sis- BANCÁRIOS – Cooperativas de Crédito e
tema Financeiro Nacional – CRSFN, Órgãos Bancos Cooperativos, Órgãos Operacionais
Recursais do SFN do SFN
O SFN é composto pelos subsistemas nor- A respeito das distintas espécies de institui-
mativo e operativo. O subsistema norma- ções financeiras, julgue o item seguinte.
tivo é responsável pelo funcionamento do
mercado financeiro e de suas instituições, Para a constituição de um banco cooperati-
fiscalizando e regulamentando suas ativi- vo, exige-se, como requisito, que a totalida-
dades por meio, principalmente, do CMN de das ações com direito a voto pertença a
e do Banco Central do Brasil (BACEN). A cooperativas centrais de crédito.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é ( ) Certo ( ) Errado
um órgão normativo de apoio do sistema
financeiro, atuando mais especificamente
no controle e fiscalização do mercado de 17. (35073) CESPE – 2010 – CONHECIMENTOS
valores mobiliários (ações e debêntures). BANCÁRIOS – Comissão de Valores Mobiliá-
No subsistema normativo, enquadram-se, rios – CVM, Órgãos Supervisores do SFN
ainda, três outras instituições financeiras
O mercado de capitais é um segmento do
que apresentam um caráter especial de atu-
sistema financeiro nacional em que são re-
ação, assumindo certas responsabilidades
alizadas operações de compra e venda de tí-
próprias e interagindo com vários outros
tulos e de valores mobiliários, como ações,
segmentos do mercado financeiro: o BB, o
debêntures, contratos de derivativos, entre
Banco Nacional de Desenvolvimento Econô-
outros. Com respeito a esse assunto, julgue
mico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica
o item a seguir.
Federal (CAIXA). O subsistema operativo
cuida da intermediação, do suporte ope- O processo de transformação de uma com-
racional e da administração. Existem insti- panhia fechada para companhia aberta
tuições que pertencem ao subsistema de deve ser avaliado e aprovado pela diretoria
intermediação e que são classificadas em da empresa para posterior registro na Co-
bancárias e nãobancárias. Estas podem ser missão de Valores Mobiliários (CVM).
instituições auxiliares do mercado ou ins-
tituições definidas como não-financeiras, ( ) Certo ( ) Errado
porém integrantes do mercado financeiro.
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intermediação e que são classificadas em trutura do Ministério da Fazenda, que tem
bancárias e não bancárias. Estas podem ser a finalidade de julgar, em segunda e última
instituições auxiliares do mercado ou ins- instância administrativa, os recursos inter-
tituições definidas como não-financeiras, postos.
porém integrantes do mercado financeiro.
Tendo as informações acima com referência ( ) Certo ( ) Errado
inicial, julgue o item a seguir, a respeito do
SFN. 23. (34826) CESPE – 2009 – CONHECIMENTOS
A política do CMN objetiva, entre outros, BANCÁRIOS – Banco Central do Brasil – BA-
adaptar o volume dos meios de pagamento CEN , Comissão de Valores Mobiliários –
às reais necessidades da economia nacional CVM, Órgãos Supervisores do SFN
e seu processo de desenvolvimento e, tam- O BACEN, criado pela Lei nº 4.595/1964, é
bém, zelar pela liquidez e insolvência das uma autarquia federal vinculada ao Minis-
instituições financeiras. tério da Fazenda, com sede e foro na capital
( ) Certo ( ) Errado da República e atuação em todo o território
nacional. Com relação ao BACEN, julgue o
próximo item.
21. (34795) CESPE – 2007 – CONHECIMEN-
TOS BANCÁRIOS – Bolsa de Valores – O BACEN tem competência para regula-
BM&FBOVESPA, Operadores do Mercado mentar, autorizar o funcionamento e su-
de Valores Mobiliários, Órgãos Operacio- pervisionar os sistemas de compensação e
nais do SFN de liquidação, atividades que, no caso de
sistemas de liquidação de operações com
O mercado de capitais é um sistema de dis- valores mobiliários, exceto títulos públicos
tribuição de valores mobiliários cuja função e títulos privados emitidos por bancos, são
é proporcionar liquidez aos títulos de emis- compartilhadas com a Comissão de Valores
são de empresas e viabilizar seu processo Mobiliários (CVM).
de capitalização. É constituído pelas bolsas
de valores, sociedades corretoras e outras ( ) Certo ( ) Errado
instituições financeiras autorizadas. Consi-
derando os diversos órgãos que compõem o 24. (34856) CESPE – 2009 – CONHECIMENTOS
mercado de capitais, julgue o item a seguir. BANCÁRIOS – Entidades Fechadas de Pre-
Tanto a Bolsa de Valores de São Paulo (BO- vidência Complementar, Operadores do
VESPA) quanto a Bolsa de Mercadorias & Mercado de Seguro e Previdência, Órgãos
Futuros (BM&F) são empresas públicas. Operacionais do SFN, Previdência Comple-
mentar Fechada – Fundos de Pensão, Pro-
( ) Certo ( ) Errado dutos de Seguro e Vida, Produtos e Serviços
Bancários
22. (34800) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS Com referência ao Sistema de Seguros Pri-
BANCÁRIOS – Conselho de Recursos do Sis- vados e Previdência Complementar, julgue
tema Financeiro Nacional – CRSFN, Órgãos o item abaixo.
Recursais do SFN
As entidades fechadas de previdência com-
Com relação ao SFN e seus órgãos, julgue o plementar correspondem aos fundos de
próximo item. pensão e são organizadas sob a forma de
empresas privadas, sendo somente acessí-
O Conselho de Recursos do Sistema Finan- veis aos empregados de uma empresa ou a
ceiro é um órgão singular, integrante da es-
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30. (9382) CESPE – 2010 – CONHECIMENTOS Órgãos Normativos do SFN , Sistema Finan-
BANCÁRIOS – Conselho Monetário Nacional ceiro Nacional – SFN
– CMN, Órgãos Normativos do SFN , Siste- Julgue os itens subsequentes, relativos ao
ma Financeiro Nacional – SFN sistema de seguros privados e previdência
O CMN possui diversas competências. Se- complementar.
gundo diretrizes estabelecidas pelo presi- Por constituírem exemplo típico de socie-
dente da República, é competência do CMN dade de capitalização, os fundos de pensão
a) baixar normas que regulem as opera- devem seguir as diretrizes estabelecidas
ções internacionais, inclusive swaps, pelo CMN no que se refere à aplicação dos
fixando limites, taxas, prazos e outras recursos dos planos de benefícios.
condições. ( ) Certo ( ) Errado
b) aprovar o regimento interno e as contas
do Conselho Federal de Contabilidade
e decidir sobre seu orçamento e sobre 33. (9373) CESPE – 2011 – CONHECIMENTOS
seus sistemas de contabilidade. BANCÁRIOS – Sociedades de Arrendamen-
c) colaborar com a Câmara dos Deputados to Mercantil – SAM, Sociedade de Crédito
na instrução dos processos de emprés- Imobiliário – SCI, Sociedade Brasileira de
timos externos dos estados, do Distrito Poupança e Empréstimos – SBPE , Órgãos
Federal e dos municípios. Operacionais do SFN
d) determinar a porcentagem mínima dos
recursos que as instituições financeiras A respeito da estrutura do Sistema Financei-
poderão emprestar a um mesmo clien- ro Nacional (SFN), julgue os itens a seguir.
te ou grupo de empresas. É vedada às sociedades de arrendamento
e) expedir normas gerais de contabilidade mercantil e às sociedades de crédito imobi-
e estatística a serem observadas pelas liário a utilização de recursos provenientes
instituições financeiras. de depósitos de poupança e da emissão de
debêntures.
31. (9212) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Bancos Comerciais – BC, Coo- ( ) Certo ( ) Errado
perativas de Crédito e Bancos Cooperativos,
Órgãos Operacionais do SFN
34. (9369) CESPE – 2011 – CONHECIMENTOS
Os bancos comerciais podem captar depó- BANCÁRIOS – Banco Central do Brasil – BA-
sitos à vista, assim como as cooperativas de CEN , Órgãos Supervisores do SFN
créditos singulares o fazem apenas dos res-
pectivos associados. O Banco Central do Brasil, ao financiar o Te-
souro Nacional por meio da emissão de tí-
( ) Certo ( ) Errado tulos públicos e controlar a liquidez do mer-
cado, atua como banqueiro do governo e
emprestador de última instância.
32. (9374) CESPE – 2011 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Previdência Complementar ( ) Certo ( ) Errado
Fechada – Fundos de Pensão, Produtos de
Seguro e Vida, Produtos e Serviços Bancá-
rios, Conselho Monetário Nacional – CMN,
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peito desse assunto, julgue o item que se- 43. (34755) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS
gue. BANCÁRIOS – Conselho Monetário Nacional
– CMN, Órgãos Normativos do SFN , Siste-
Tanto os bancos comerciais quanto as so- ma Financeiro Nacional – SFN
ciedades de crédito imobiliário devem ser
constituídos sob a forma de sociedade anô- O SFN é estruturado pelo subsistema nor-
nima. mativo e pelo subsistema operativo. Vários
órgãos possuem atribuições exclusivas e
( ) Certo ( ) Errado importantes para a tarefa básica de prover
um ambiente adequado para a intermedia-
41. (34692) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS ção financeira. Acerca do SFN e do papel de
BANCÁRIOS – Bancos de Desenvolvimento cada um desses órgãos no desenvolvimento
– BD , Cooperativas de Crédito e Bancos Co- dessa tarefa, julgue o próximo item.
operativos, Órgãos Operacionais do SFN As comissões consultivas: Técnica da Moe-
As reformas de 1964 introduzidas no SFN, da e do Crédito, Normas e Organização do
cujo modelo foi inspirado pelo sistema nor- Sistema Financeiro, e Mercado de Valores
te-americano, priorizavam a especialização Mobiliários e de Futuros funcionam junto
das instituições. No entanto, ao longo do ao CMN.
tempo, surgiram os grandes conglomerados ( ) Certo ( ) Errado
financeiros, incorporando atividades antes
restritas aos agentes especializados. A res-
peito desse assunto, julgue o item que se- 44. (34690) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS
gue. BANCÁRIOS – Agentes Especiais
O banco de desenvolvimento (cujo controle As reformas de 1964 introduzidas no SFN,
é de um estado) e o banco comercial coope- cujo modelo foi inspirado pelo sistema nor-
rativado (cujo controle é de cooperativas de te-americano, priorizavam a especialização
crédito) devem ser constituídos sob a forma das instituições. No entanto, ao longo do
de sociedade anônima de capital fechado. tempo, surgiram os grandes conglomerados
financeiros, incorporando atividades antes
( ) Certo ( ) Errado restritas aos agentes especializados. A res-
peito desse assunto, julgue o item que se-
42. (34714) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS gue.
BANCÁRIOS – Mercado de Câmbio, Política No Brasil, as instituições financeiras públi-
Cambial, Banco Central do Brasil – BACEN , cas são consideradas auxiliares da execução
Órgãos Supervisores do SFN da política de crédito do governo federal.
Julgue o item a seguir, que trata do merca- ( ) Certo ( ) Errado
do de câmbio, das instituições autorizadas a
operar nesse mercado e das suas operações
básicas. 45. (34689) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Sociedades de Arrendamento
O BACEN é responsável tanto por propor a Mercantil – SAM, Órgãos Operacionais do
política cambial quanto por fiscalizar o mer- SFN, Debêntures, Mercado de Capitais
cado de câmbio.
As reformas de 1964 introduzidas no SFN,
( ) Certo ( ) Errado cujo modelo foi inspirado pelo sistema nor-
te-americano, priorizavam a especialização
das instituições. No entanto, ao longo do
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comunicações, a demanda por mais e me- 50. (9368) CESPE – 2011 – CONHECIMENTOS
lhores serviços financeiros e a concentração BANCÁRIOS – Sistema Financeiro Nacional –
no setor bancário são alguns dos fatores SFN, Órgãos Normativos do SFN , Conselho
que causam profundas mudanças no am- Monetário Nacional – CMN
biente de negócios. BACEN. Manual da Su-
pervisão. Internet: <www.bc.gov.br> (com A respeito da estrutura do Sistema Financei-
adaptações). ro Nacional (SFN), julgue os itens a seguir. Ao
Conselho Monetário Nacional (CMN) com-
Tendo o texto acima como referência inicial, pete — além de fixar as diretrizes e normas
julgue o item seguinte. das políticas monetárias e cambiais e cuidar
da execução dessas políticas — autorizar as
Tanto o BACEN quanto a CVM fiscalizam o emissões de papel-moeda e zelar pela liqui-
mercado de capitais. dez e pela solvência das instituições finan-
( ) Certo ( ) Errado ceiras, bem como fiscalizá-las.
( ) Certo ( ) Errado
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Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.
http://acasadasquestoes.com.br/simulados/resolver/H4177346
Gabarito: 1. (34825) Certo 2. (34824) Errado 3. (34829) Certo 4. (34832) Errado 5. (34838) Errado 6. (34818) Errado
7. (34801) Certo 8. (34782) Errado 9. (34790) Certo 10. (34793) Errado 11. (34797) Certo 12. (34841) Certo
13. (34842) Errado 14. (34871) Errado 15. (34865) Certo 16. (35068) Errado 17. (35073) Errado 18. (35083) Errado
19. (34864) Certo 20. (34862) Errado 21. (34795) Errado 22. (34800) Errado 23. (34826) Certo 24. (34856) Errado
25. (34763) Errado 26. (34762) Certo 27. (9377) Errado 28. (9376) Errado 29. (9381) E 30. (9382) E 31. (9212) Certo
32. (9374) Errado 33. (9373) Errado 34. (9369) Errado 35. (9370) Certo 36. (9371) Certo 37. (9372) Errado 38. (9209) Certo
39. (34676) Certo 40. (34691) Certo 41. (34692) Errado 42. (34714) Errado 43. (34755) Certo 44. (34690) Certo
45. (34689) Certo 46. (34677) Errado 47. (34681) Certo 48. (34683) Certo 49. (34684) Certo 50. (9368) Errado
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Módulo 3
A Lei 10.214, o marco legal da reforma do sistema de pagamentos brasileiro, estabelece, entre
outras coisas, que:
•• compete ao Banco Central do Brasil definir quais sistemas de liquidação são considerados
sistemicamente importantes;
•• é admitida compensação multilateral de obrigações no âmbito de um sistema de
compensação e de liquidação;
•• nos sistemas de compensação multilateral considerados sistemicamente importantes,
as respectivas entidades operadoras devem atuar como contraparte central e adotar
mecanismos e salvaguardas que lhes possibilitem assegurar a liquidação das operações
cursadas;
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•• os bens oferecidos em garantia no âmbito dos sistemas de compensação e de liquidação
são impenhoráveis; e
•• os regimes de insolvência civil, concordata, falência ou liquidação extrajudicial, a que
seja submetido qualquer participante, não afetam o adimplemento de suas obrigações
no âmbito de um sistema de compensação e de liquidação, as quais serão ultimadas e
liquidadas na forma do regulamento desse sistema.
O Banco Central do Brasil, dentro de sua competência para regular o funcionamento dos
sistemas de compensação e de liquidação, estabeleceu que:
•• os sistemas de liquidação diferida considerados sistemicamente importantes devem
promover a liquidação final dos resultados neles apurados diretamente em contas mantidas
no Banco Central do Brasil;
•• são considerados sistemicamente importantes:
•• todos os sistemas que liquidam operações com títulos, valores mobiliários, derivativos
financeiros e moedas estrangeiras; e
•• os sistemas de transferência de fundos ou de liquidação de outras transações
interbancárias que tenham giro financeiro diário médio superior a 4% do giro financeiro
diário médio do Sistema de Transferência de Reservas, ou que, na avaliação do Banco
Central do Brasil3, possam colocar em risco a fluidez dos pagamentos no âmbito do
Sistema de Pagamentos Brasileiro;
•• o prazo limite para diferimento da liquidação da operação deve ser de até:
•• (i) o final do dia, no caso de sistema de transferência de fundos considerado
sistemicamente importante;
•• (ii) um dia útil, no caso de operações à vista com títulos e valores mobiliários, exceto
ações; e
•• (iii) três dias úteis, no caso de operações à vista com ações realizadas em bolsas de
valores. O prazo limite de liquidação para outras situações é estabelecido pelo Banco
Central do Brasil em exame caso a caso; e
•• a entidade operadora deve manter patrimônio líquido compatível com os riscos inerentes
aos sistemas de liquidação que opere, observando limite mínimo de R$ 30 milhões ou de R$
5 milhões por sistema conforme ele seja ou não considerado sistemicamente importante
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Sistemas de liquidação de operações com títulos, valores mobiliários, derivativos e
câmbio:
ALGUNS CONCEITOS
DOC: Ordem de transferência de fundos por intermédio da qual o cliente emitente, correntista
ou não de determinado banco, transfere recursos para a conta do cliente beneficiário em outro
banco. A emissão de DOC é limitada ao valor de R$ 4.999,99.
TED: Ordem de transferência de fundos por intermédio da qual o cliente emitente, correntista
ou não de determinado banco, transfere recursos para a conta do cliente beneficiário em outro
banco. Operação realizada pelo sistema LBTR, em tempo real (online). A emissão de TED é
limitada ao valor mínimo de R$ 250,00.
IMPORTANTE: A transferência de recursos da conta não movimentável por cheques destinada
ao registro e controle de fluxo de recursos de pagamentos de salários, vencimentos, proventos,
aposentadorias, pensões e similares e Na transferência de recursos destinada à liquidação
antecipada de contratos de concessão de crédito e de arrendamento mercantil, TED não está
sujeita a qualquer limitação de valor. (Circular 3336)
TEC: Instrumento por intermédio do qual o emitente, pessoa física ou jurídica, ordena a uma
instituição financeira que ela faça um conjunto de transferências de fundos para destinatários
diversos, clientes de outras instituições, cada uma das transferências limitada ao valor de R$
4.999,99.
LDL: Liquidação Diferida Líquida – Sistema no qual o processamento e a liquidação dos recursos
entre instituições financeiras são executados em horários predeterminados durante o dia, pelo
valor líquido entre seus participantes. Permite liquidações bilaterais e multilaterais.
LBTR: Liquidação Bruta em Tempo Real – Sistema no qual o processamento e a liquidação dos
recursos entre instituições financeiras são executados continuamente e em tempo real pelo
valor bruto, operação por operação (no momento de sua realização). Modelo adotado no STR,
administrado pelo Banco Central.
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
STR
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CIP – SILOC
•• Sistema de Liquidação Diferida das Transferências Interbancárias de Ordens de Crédito.
•• Sistemas de Liquidação Diferida (LDL).
•• Documentos de Crédito (DOC) Transferências Especiais de Crédito (TEC) e bloquetos de
cobrança de valor inferior ao VR-Boleto (R$ 250 mil).
D+0, no caso da TEC, ou em D+1, no caso do DOC e do bloqueto de cobrança.
CIP – SITRAF
•• Sistema de Transferência de Fundos
•• Liquidação no mesmo dia (D+0) – online
•• Liquida Transferências Eletrônicas Disponíveis (TED) com valor unitário inferior a R$1
milhão.
•• Utiliza modelo híbrido de liquidação, o qual combina características dos sistemas de
liquidação diferida (LDL) e dos sistemas de liquidação bruta (LBTR).
•• Dois centros de processamento de dados localizados na cidade do Rio de Janeiro.
CIP – C3
Em julho de 2011, a CIP tornou-se uma Câmara de Custódia e Liquidação de Ativos, por meio do
lançamento do sistema C3 – Central de Cessões de Crédito, que visa assegurar a centralização
das informações de operações de cessões de crédito efetuadas no âmbito do SFN, de forma a
permitir aos Participantes a verificação de que os créditos em processo de cessão não tenham
sido cedidos a outro cessionário, evitando a duplicidade de Cessão do Crédito. O sistema é
considerado sistemicamente importante.
Atualmente, todas as cessões de crédito entre bancos devem ocorrer no C3, ou seja, as
instituições que desejarem ceder contratos ou parcelas de crédito devem primeiramente
registrá-los no C3.
COMPE
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Prazo de Compensação:
Valor Limite:
•• Cheques Menores: Valor até R$ 299,99
•• Cheques Maiores: Valor igual ou superior a R$ 300,00
IMPORTANTE: Os valores depositados que sofrerem bloqueio por prazos superiores aos
regulamentares devem ser remunerados, por dia de excesso, pela Taxa Selic.
SELIC
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resseguradores locais, operadoras de planos de assistência à saúde e sociedades de
capitalização outras entidades, a critério do administrador do Selic.
Por seu intermédio, é efetuada a liquidação das operações de mercado aberto e de redesconto
com títulos públicos, decorrentes da condução da política monetária. O sistema conta ainda
com módulos complementares, como o Ofpub e o Ofdealer, por meio dos quais são efetuados
os leilões, e o Lastro, para especificação dos títulos objeto das operações compromissadas
contratadas entre o Banco Central e o mercado.
•• Administrado pelo Banco Central do Brasil operado em parceria com a Anbima.
•• Seus centros operacionais (centro principal e centro de contingência) localizados na cidade
do Rio de Janeiro.
•• Das 6h30 às 18h30, todos os dias úteis.
•• Se a conta de custódia do vendedor não apresentar saldo suficiente de títulos, a operação
é mantida em pendência pelo prazo máximo de 60 minutos ou até 18h30, o que ocorrer
primeiro.
CETIP S.A
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Titulos Agrícolas
•• CPR
•• CRA
•• LCA
Títulos de Crédito
•• CCB
•• Export Note
Títulos Imobiliários
•• CRI
•• LCI
•• LH
Títulos Públicos
•• Públicos e Estaduais emitidos posteriores a Janeiro de 1992
Valores Mobiliários
•• Debêntures
•• Nota Comercial
Derivativos
•• Box de Duas Pontas (Tipo de Opções)
•• Contrato de Swap
•• Contrato a Termo de Moeda
•• Opções Flexíveis de Ações
•• Opções Flexíveis de Mercadorias
•• Opções sobre Taxas de Câmbio
•• Swap Fluxo de Caixa
•• Termo de Índice DI
•• Termo de Mercadoria
•• Termo de Moedas com Fluxo de Pagamentos
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Outros
•• Cédula de Debêntures
•• Cotas de Fundos
•• o LC
A CBLC tem por objeto compensar, liquidar e controlar o risco das obrigações decorrentes de
operações à vista e de liquidação futura com qualquer espécie de valores mobiliários, títulos,
direitos e ativos realizadas na Bolsa de Valores de São Paulo S.A. (BM&FBOVESPA), em outras
Bolsas ou outros mercados;
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Questões
( ) Certo ( ) Errado
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7. (38622) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – ( ) Certo ( ) Errado
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Câmara
Interbancária de Pagamentos – CIP, Sistema 11. (38632) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
de Pagamentos Brasileiro – SPB CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Centraliza-
Todas as cessões de crédito entre bancos dora da Compensação de Cheques – Com-
devem ocorrer no C3, ou seja, as institui- pe, Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB,
ções que desejarem ceder contratos ou Cheque, Demais Serviços Bancários, Produ-
parcelas de crédito devem primeiramente tos e Serviços Bancários
registrá-los no C3. Cheques com valores acima de R$ 499,99
( ) Certo ( ) Errado serão compensados em até um dia útil, con-
tado do dia útil seguinte ao do depósito.
8. (38623) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – ( ) Certo ( ) Errado
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema de
Transferência de Reservas – STR, Sistema de 12. (38633) A CASA DAS QUESTÕES 2014 CO-
Pagamentos Brasileiro – SPB NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Câmara Inter-
O STR é um sistema de liquidação diferida bancária de Pagamentos – CIP, Sistema de
liquida (LDL) de transferência de fundos Pagamentos Brasileiro – SPB
entre seus participantes, gerido e operado O Siloc, sistema operado pela Câmara Inter-
pelo Banco Central do Brasil. bancária de Pagamentos (CIP), liquida obri-
( ) Certo ( ) Errado gações interbancárias relacionadas com to-
dos os boletos de pagamento.
9. (38624) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – ( ) Certo ( ) Errado
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema
de Transferência de Reservas – STR, Câmara 13. (38641) A CASA DAS QUESTÕES – 2014
Interbancária de Pagamentos – CIP, Sistema – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS –
de Pagamentos Brasileiro – SPB BM&FBOVESPA – Câmara de Ações (Antiga
Os cheques e os boletos de pagamento de CBLC), Sistema de Transferência de Reser-
valor igual ou superior a R$ 250.000,00 são vas – STR, Sistema de Pagamentos Brasileiro
liquidados entre as instituições, no STR e de – SPB
forma bilateral, pelos valores brutos agrega- Normalmente, a liquidação realizada pela
dos (sem transitarem pela compensação ou BM&FBOVESPA – Câmara de Ações é fei-
pela CIP). ta com compensação multilateral de obri-
( ) Certo ( ) Errado gações, com a liquidação é feita pelo valor
bruto em até D+3. No caso de compensação
multilateral de obrigações, a BM&FBOVESPA
10. (38625) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – atua como contraparte central e assegura a
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Sistema de liquidação das operações entre os agentes
Transferência de Reservas – STR, Sistema de de compensação. A liquidação financeira fi-
Pagamentos Brasileiro – SPB nal é feita por intermédio do STR.
Participam do STR, além do Banco Central ( ) Certo ( ) Errado
do Brasil, os titulares de Conta Reservas
Bancárias e os titulares de Conta de Liquida-
ção. A titularidade de Conta Reservas Ban-
cárias é obrigatória para todos os bancos.
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
14. (38642) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO- é a forma mais utilizada, e também Liquida-
NHECIMENTOS BANCÁRIOS BM&FBOVESPA ção Diferida Liquida (LDL).
– Câmara de Ações (Antiga CBLC), Sistema
de Pagamentos Brasileiro – SPB ( ) Certo ( )
www.acasadoconcurseiro.com.br 1089
cias Bancárias: DOC e TED, Demais Serviços 25. (38605) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
Bancários, Produtos e Serviços Bancários CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema de
Pagamentos Brasileiro – SPB
As operações realizadas como Transferên-
cias Especiais de Crédito (TEC) e Transferên- Nos sistemas de compensação multilateral
cias Eletrônica Disponível (TED), são liquida- considerados sistemicamente importantes,
das pela CIP, por intermédio do Siloc. as respectivas entidades operadoras devem
atuar como contraparte central, entidade
( ) Certo ( ) Errado que atua como comprador para todo ven-
dedor e como vendedor para todo compra-
22. (38621) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – dor para uma série específica de contratos,
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cetip S.A. adotando mecanismos e salvaguardas que
– Mercados organizados, Câmara Interban- lhes possibilitem assegurar a liquidação das
cária de Pagamentos – CIP, Sistema de Paga- operações cursadas.
mentos Brasileiro – SPB
( ) Certo ( ) Errado
O Sistema C3 – Central de Cessões de Crédi-
to, administrado pela CETIP, visa assegurar a 26. (38606) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
centralização das informações de operações CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema de
de cessões de crédito efetuadas no âmbito Pagamentos Brasileiro – SPB
do SFN, de forma a permitir aos Participan-
tes a verificação de que os créditos em pro- Os bens oferecidos em garantia no âmbito
cesso de cessão não tenham sido cedidos a dos sistemas de compensação e de liquida-
outro cessionário, evitando a duplicidade ção são penhoráveis.
de Cessão do Crédito.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
27. (38607) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
23. (38620) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CONHECIMENTOS BANCÁRIO – Sistema de
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cetip S.A. Pagamentos Brasileiro – SPB
– Mercados organizados, Sistema de Paga- Sistemas de Liquidação Diferida Liquida fi-
mentos Brasileiro – SPB nanceira interbancária é definitiva no mo-
Entre os ativos que podem ser registrados mento em que efetuadas as resultantes mo-
no Cetip encontra-se o Depósito a Prazo vimentações nas contas Reservas Bancárias
com Garantia Especial, os Contrato a Termo ou nas Contas de Liquidação mantidas no
de Mercadorias e as Opções Flexíveis sobre Banco Central do Brasil.
Ações. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
28. (38070) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
24. (38604) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Centraliza-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema de dora da Compensação de Cheques – Com-
Pagamentos Brasileiro – SPB pe, Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB
1090 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
29. (38069) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 33. (38066) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Centraliza- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Centraliza-
dora da Compensação de Cheques – Com- dora da Compensação de Cheques – Com-
pe, Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB pe, Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB,
Cheque, Demais Serviços Bancários, Produ-
A compensação de cheques é considerada tos e Serviços Bancários
"serviço essencial" e não pode ser cobrada
pela realização desse serviço. Cheques até R$ 300,00 são liquidados em
dois dias úteis (D+2), contados do dia útil
( ) Certo ( ) Errado seguinte ao do depósito.
( ) Certo ( ) Errado
30. (30467) A CASA DAS QUESTÕES – 2013 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cetip S.A.
– Mercados organizados, Sistema de Paga- 34. (38608) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
mentos Brasileiro – SPB CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema de
Pagamentos Brasileiro – SPB
Agente de clearing responsável pela liquida-
ção dos títulos privados: No Sistemas de Liquidação Bruta em Tempo
Real é definitiva no momento em que efe-
a) SELIC tuadas as movimentações nas contas Reser-
b) CBLC vas Bancárias ou nas Contas de Liquidação
c) Câmara da BVMF mantidas pelos participantes no Banco Cen-
d) BACEN tral do Brasil.
e) CETIP
( ) Certo ( ) Errado
31. (35982) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Centraliza- 35. (38609) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
dora da Compensação de Cheques – Com- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema Es-
pe, Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB, pecial de Liquidação e de Custódia – Selic,
Banco do Brasil – BB, Agentes Especiais Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB
O Sistema de compensação de cheques é O Selic é o depositário central dos títulos
regulamentado pelo BACEN e executado que compõem a dívida pública federal ex-
pelo Banco do Brasil. terna de emissão do Tesouro Nacional e,
( ) Certo ( ) Errado nessa condição, processa a emissão, o res-
gate, o pagamento dos juros e a custódia
desses títulos.
32. (38065) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cheque, ( ) Certo ( ) Errado
Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser-
viços Bancários, Centralizadora da Compen- 36. (38615) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
sação de Cheques – Compe, Sistema de Pa- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cetip S.A.
gamentos Brasileiro – SPB – Mercados organizados, Sistema de Paga-
O cheque é liquidado pela Centralizadora da mentos Brasileiro – SPB
Compensação de Cheques – Compe, inde- A Cetip é depositária exclusivamente de tí-
pendentemente do seu valor. tulos de renda fixa privados. Na qualidade
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de depositária, a entidade processa a emis- pecial de Liquidação e de Custódia – Selic,
são, o resgate e a custódia dos títulos, bem Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB
como, quando é o caso, o pagamento dos
juros e demais eventos a eles relacionados. São considerados participantes liquidantes,
respondendo diretamente pela liquidação
( ) Certo ( ) Errado financeira de operações, além do Banco
Central do Brasil, os participantes titulares,
no STR, de conta Reservas Bancárias ou
37. (38616) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – Conta de Liquidação, desde que, nesta últi-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cetip S.A. ma hipótese, tenham optado pela condição
– Mercados organizados, Sistema de Paga- de liquidante no Selic.
mentos Brasileiro – SPB
( ) Certo ( ) Errado
Existem títulos transacionados na Cetip que
são emitidos em papel, por comando legal.
Esses títulos são transferidos para a Cetip 41. (38613) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
no momento do registro e são fisicamente CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema Es-
custodiados pelo registrador. pecial de Liquidação e de Custódia – Selic,
Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB
( ) Certo ( ) Errado
O SELIC é gerido pelo Banco Central do Bra-
sil e por ele operado em parceria com a An-
38. (38618) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 CO- dima. Além do Banco Central do Brasil e do
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cetip S.A. Tesouro Nacional, podem ser participantes
– Mercados organizados, Sistema de Paga- do Selic bancos, caixas econômicas, distri-
mentos Brasileiro – SPB buidoras e corretoras de títulos e valores
A CETIP é uma companhia de capital aberto, mobiliários e demais instituições autoriza-
administrada pelo Banco Central do Brasil e das a funcionar pelo Banco Central.
que oferece serviços de registro, central de- ( ) Certo ( ) Errado
positária, negociação e liquidação de ativos
e títulos.
42. (38610) A CASA DAS QUESTÕES 2014 CO-
( ) Certo ( ) Errado NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema Es-
pecial de Liquidação e de Custódia – Selic,
39. (38619) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cetip S.A. O SELIC é um sistema eletrônico que pro-
– Mercados organizados, Sistema de Paga- cessa o registro e a liquidação financeira
mentos Brasileiro – SPB das operações realizadas com títulos públi-
A Cetip é responsável também em operar o cos federais pelo seu valor bruto e em tem-
Sistema Nacional de Gravames (SNG), que po real, garantindo segurança, agilidade e
controla as restrições financeiras e fornece transparência aos negócios.
informações para lojas de carros, segura- ( ) Certo ( ) Errado
doras, instituições financeiras e órgãos de
trânsito de todo o país.
( ) Certo ( ) Errado
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43. (38611) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 CO- ma eletrônica. A liquidação financeira das
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Sistema Es- operações são realizadas pelo seu valor bru-
pecial de Liquidação e de Custódia – Selic, to e em tempo real, garantindo segurança,
Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB agilidade e transparência aos negócios.
A liquidação das operações de mercado a) Somente I
aberto e de redesconto com títulos públi- b) Somente II
cos, decorrentes da condução da política c) I e III
monetária são realizadas por intermédio do d) II e III
Tesouro Nacional. e) I, II e III
( ) Certo ( ) Errado
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Gabarito: 1. (38628) Errado 2. (38629) Certo 3. (38630) Certo 4. (38631) Certo 5. (38627) Errado 6. (38626) Errado
7. (38622) Certo 8. (38623) Errado 9. (38624) Certo 10. (38625) Errado 11. (38632) Certo 12. (38633) Errado
13. (38641) Certo 14. (38642) Certo 15. (38643) Certo 16. (38644) Certo 17. (38640) Certo 18. (38639) Errado
19. (38634) Errado 20. (38635) Certo 21. (38636) Errado 22. (38621) Errado 23. (38620) Certo 24. (38604) Certo
25. (38605) Certo 26. (38606) Errado 27. (38607) Certo 28. (38070) Certo 29. (38069) Certo 30. (30467) E
31. (35982) Certo 32. (38065) Errado 33. (38066) Errado 34. (38608) Certo 35. (38609) Errado 36. (38615) Errado
37. (38616) Certo 38. (38618) Errado 39. (38619) Certo 40. (38614) Certo 41. (38613) Errado 42. (38610) Certo
43. (38611) Errado 44. (38612) Errado 45. (30422) E
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Questões
Questões
Cespe
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biente de negócios. BACEN. Manual da Su- ( ) Certo ( ) Errado
pervisão. Internet: <www.bc.gov.br> (com
adaptações).
8. (34682) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS
Tendo o texto acima como referência inicial, BANCÁRIOS – Cetip S.A. – Mercados organi-
julgue o item seguinte. zados, Sistema de Pagamentos Brasileiro –
SPB
A liquidação da ponta financeira de cada
operação no SELIC é realizada por intermé- O sistema financeiro mundial vem se dina-
dio do Sistema de Transferência de Reser- mizando cada vez mais, impulsionado por
vas, ao qual ele é interligado. rápidas e constantes transformações. A
abertura à concorrência nos mercados fi-
( ) Certo ( ) Errado nanceiros, os avanços da tecnologia e das
comunicações, a demanda por mais e me-
6. (9216) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS lhores serviços financeiros e a concentração
BANCÁRIOS Sistema Especial de Liquidação no setor bancário são alguns dos fatores
e de Custódia – Selic, Cetip S.A. – Mercados que causam profundas mudanças no am-
organizados, Sistema de Pagamentos Brasi- biente de negócios. BACEN. Manual da Su-
leiro – SPB pervisão. Internet: <www.bc.gov.br> (com
adaptações).
Enquanto no Sistema Especial de Liquidação
e Custódia (SELIC) os títulos são escriturais Tendo o texto acima como referência inicial,
e públicos, no Balcão Organizado de Ativos julgue o item seguinte.
e Derivativos S.A. (CETIP) os títulos são não
escriturais e privados. O registro das operações no mercado pri-
mário de títulos públicos federais emitidos
( ) Certo ( ) Errado pelo tesouro nacional ocorre, exclusiva-
mente, na CETIP S.A. — Balcão Organizado
de Ativos e Derivativos.
7. (34677) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Banco Central do Brasil – BA- ( ) Certo ( ) Errado
CEN , Órgãos Supervisores do SFN, Centrali-
zadora da Compensação de Cheques – Com-
pe, Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB 9. (9211) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Banco Central do Brasil – BA-
O SFN tem como objetivo a intermediação CEN , Órgãos Supervisores do SFN, Centrali-
de recursos entre os agentes econômicos zadora da Compensação de Cheques – Com-
(pessoas, empresas e governo). Compõem pe, Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB
esse sistema instituições, órgãos e entida-
des em uma complexa rede de relaciona- Ao Conselho Monetário Nacional compete
mentos que envolvem a normatização, a regular a constituição, o funcionamento e a
supervisão e a operacionalização. Com refe- fiscalização das instituições financeiras, ca-
rência a esse assunto, julgue o item seguin- bendo ao BACEN a execução dos serviços de
te. compensação de cheques e outros papéis.
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Gabarito: 1. (35072) Errado 2. (35080) Certo 3. (35082) Errado 4. (34792) Errado 5. (34686) Certo 6. (9216) Errado 7.
(34677) Errado 8. (34682) Errado 9. (9211) Errado
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Módulo 4
I – qualificação do depositante:
a) pessoas físicas: nome completo, filiação, nacionalidade, data e local do nascimento, sexo,
estado civil, nome do cônjuge, se casado, profissão, documento de identificação (tipo,
número, data de emissão e órgão expedidor) e número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas – CPF;
b) pessoas jurídicas: razão social, atividade principal, forma e data de constituição,
documentos, contendo as informações referidas na alínea anterior, que qualifiquem e
autorizem os representantes, mandatários ou prepostos a movimentar a conta, número de
inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ e atos constitutivos, devidamente
registrados.
VI – assinatura do depositante.
IMPORTANTE: Se a conta de depósitos for titulada por menor ou por pessoa incapaz, além de
sua qualificação, também deverá ser identificado o responsável que o assistir ou o representa.
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FICHA PROPOSTA
A ficha-proposta relativa a conta de depósitos à vista deverá conter, ainda, cláusulas tratando,
entre outros, dos seguintes assuntos:
V – informação de que os cheques liquidados, uma vez microfilmados, poderão ser destruídos;
FORNECIMENTO DE TALÃO
As instituições financeiras devem incluir nos contratos de abertura e manutenção de contas de
depósitos à vista movimentáveis por meio de cheques, entre outras, cláusulas prevendo:
III. a gratuidade do fornecimento de até dez folhas de cheques por mês, desde que o
correntista reúna os requisitos necessários à utilização de cheques.
As regras para o fornecimento de folhas de cheques ao correntista devem ser estabelecidas
com base, entre outros, nos seguintes critérios:
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2. restrições cadastrais;
2. O que é conta-salário?
A conta-salário é um tipo especial de conta destinada ao pagamento de salários, proventos,
soldos, vencimentos, aposentadorias, pensões e similares. A conta-salário não admite outro
tipo de depósito além dos créditos da entidade pagadora e não é movimentável por cheques. O
instrumento contratual é firmado entre a instituição financeira e a entidade pagadora. A conta-
salário não está sujeita aos regulamentos aplicáveis às demais contas de depósitos.
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•• no caso de pessoa jurídica:
•• documento de constituição da empresa (contrato social e registro na junta comercial);
•• documentos que qualifiquem e autorizem os representantes, mandatários ou
prepostos a movimentar a conta;
•• inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).
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7. Quais os cuidados que o banco deve ter por ocasião da abertura de minha conta?
As informações incluídas na ficha-proposta e todos os documentos de identificação devem
ser conferidos, nos originais, pelo funcionário encarregado da abertura da conta, que assina a
ficha juntamente com o gerente responsável. Os nomes desses dois funcionários devem estar
claramente indicados na ficha-proposta.
Em caso de abertura de contas para deficientes visuais o banco deve providenciar a leitura de
todo o contrato, em voz alta.
8. O dinheiro depositado em qualquer tipo de conta pode ser transferido, pelo banco, para
qualquer modalidade de investimento sem minha autorização?
Não. Somente com sua autorização feita por escrito ou por meio eletrônico.
9. Quando o banco fizer algum débito em minha conta, fica obrigado a me informar?
O débito dos impostos e das tarifas previstas no contrato (ou ficha-proposta) pode ser feito
sem aviso. Qualquer outra cobrança não prevista só pode ser feita mediante o seu prévio
consentimento.
Você pode autorizar, por escrito ou por meio eletrônico, o débito em sua conta por ordem de
terceiro.
Depósitos realizados em sua conta por falha do banco podem ser estornados sem aviso prévio.
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O banco deverá encerrar a conta se forem verificadas irregularidades nas informações
prestadas, julgadas de natureza grave, comunicando o fato imediatamente ao Banco Central.
No caso da inclusão no CCF, o encerramento da conta depende da decisão do próprio banco,
mas não poderá continuar fornecendo talão de cheque a você.
Quando a iniciativa do encerramento for sua, deverá observar os seguintes cuidados:
•• entregar ao banco correspondência solicitando o encerramento da sua conta, exigindo
recibo na cópia, ou enviar pelo correio, por meio de carta registrada;
•• verificar se todos os cheques emitidos foram compensados para evitar que seu nome
seja incluído no CCF pelo motivo 13 (conta encerrada);
•• entregar ao banco os cheques ainda em seu poder.
•• Contas não movimentadas nos últimos 06 meses e com saldo inferior ao mínimo: sujeitas
a tarifas.
•• Conta de titular falecido: movimentação apenas mediante a apresentação de alvará
judicial, exceto conta conjunta de titulares solidários.
•• Contas de depósitos judiciais: movimentação apenas através de alvará ou mandado
judicial.
•• Menores de 16 anos: movimentação exclusiva pelo pai, mãe, tutor ou curador (ou seja, por
seu representante).
•• Maiores de 16 e menores de 18 anos: a movimentação pode ser assistida ou autorizada
pelo pai, mãe ou responsável.
Comentário: É responsabilidade dos pais, toda a movimentação de titulares com idade entre
16 e 18 anos.
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ENCERRAMENTO DE CONTAS
→ Por ser um contrato voluntário e por tempo indeterminado, uma conta bancária pode ser
encerrada por qualquer uma das partes contratadas a qualquer momento.
•• Iniciativa do Banco:
•• Após comunicação ao cliente, por escrito;
•• Mediante a verificação de irregularidades cometidas pelo cliente, julgadas de natureza
grave (Ex. Documentos Fraudados). O banco deve comunicar imediatamente ao Banco
Central.
•• Encerramento da conta por iniciativa do cliente:
•• Entregar ao banco correspondência (em duas vias) solicitando o encerramento de sua
conta; (assinar modelo pronto do banco)
•• Verificar se todos os cheques que não estão em seu poder foram compensados, para
evitar a sua devolução e a conseqüente inclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques
Sem Fundos (alínea 13, conta encerrada);
•• Entregar ao banco os cheques ainda em seu poder.
O encerramento de contas empresarias não significa o imediato encerramento das contas
dos seus sócios, e vice-versa.
Comentário: É proibido o encerramento de contas pelo banco, sem aviso prévio ao titular da
conta.
TIPO DE CONTAS
→Tipos de conta:
a) Individual: um único titular;
b) Conjunta: mais de um titular.
•• Simples ou não solidária: necessidade da assinatura de todos os titulares;
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•• Solidária: necessidade da assinatura de apenas um dos titulares.
Atenção: desde 01/10/2004, é proibida a abertura e movimentação de conta corrente conjunta
em nome de pessoas jurídicas.
Comentário: As contas conjuntas NÃO solidárias são também conhecidas como contas do tipo
“e” onde se exige a assinatura de ambos os titulares para movimentações financeiras. Essas
contas são vetadas o uso de cartão magnético.
CHEQUES
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
O cheque é uma ordem de pagamento à vista, porque deve ser pago no momento de sua
apresentação ao banco sacado. Contudo, para os cheques de valor superior a R$ 5 mil, é
prudente que o cliente comunique ao banco com antecedência, pois a instituição pode
postergar saques acima desse valor para o expediente seguinte.
•• Personagens do Cheque:
a) O sacador: emitente do cheque;
b) Sacado: aquele que deve pagar o cheque (o banco);
c) Favorecido: é aquele a quem deve ser feito o pagamento.
O cheque é também um título de crédito para o beneficiário que o recebe, porque pode ser
protestado ou executado em juízo.
No cheque estão presentes dois tipos de relação jurídica: uma entre o emitente e o banco
(baseada na conta bancária); outra entre o emitente e o beneficiário.
REQUISITOS ESSENCIAIS
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DIVERGÊNCIA DE VALORES
Feita a indicação da quantia em algarismos e por extenso, prevalece o valor escrito por
extenso no caso de divergência. Indicada a quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer
por algarismos, prevalece a indicação da menor quantia no caso de divergência.
Com relação à indicação do valor correspondente aos centavos, não é obrigatória a grafia por
extenso, desde que: o valor integral seja especificado em algarismos no campo próprio da folha
de cheque; a expressão "e centavos acima" conste da folha de cheque, grafada pelo emitente
ou impressa no final do espaço destinado à grafia por extenso de seu valor.
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PRAZOS E PRECRIÇÃO
Apresentação:
•• Mesma Praça: 30 dias;
•• Outra Praça: 60 dias.
Prescrição:
•• 06 meses, após o prazo de apresentação.
FORMAS DE EMISSÃO
O cheque pode ser emitido de três formas:
I. nominal (ou nominativo) à ordem: só pode ser apresentado ao banco pelo beneficiário
indicado no cheque, podendo ser transferido por endosso do beneficiário;
II. nominal não à ordem: não pode ser transferido pelo beneficiário; e
III. ao portador: não nomeia um beneficiário e é pagável a quem o apresente ao banco sacado.
Não pode ter valor superior a R$ 100.
Para tornar um cheque não à ordem, basta o emitente escrever, após o nome do beneficiário, a
expressão “não à ordem”, ou “não-transferível”, ou “proibido o endosso”, ou outra equivalente.
O endosso de um cheque deve ser EXCLUSIVAMENTE em preto. (Lei 8.088 art. 19)
Cheque de valor superior a R$100 tem que ser nominal, ou seja, trazer a identificação do
beneficiário.
O cheque de valor superior a R$100 emitido sem identificação do beneficiário será devolvido
pelo motivo '48-cheque emitido sem identificação do beneficiário - acima do valor estabelecido'.
c) Cheque Cruzado:
•• Em branco: atravessado no anverso por dois traços paralelos;
•• Em preto, ou especial: dentro das linhas paralelas está escrito o nome do banco. Só a ele o
cheque poderá ser apresentado;
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•• Ninguém é obrigado a receber cheques. Apenas o papel moeda tem curso forçado.
OPOSIÇÃO AO PAGAMENTO
Sustação:
•• Solicitadas pelo emitente ou pelo beneficiário;
•• Suspensão imediata do pagamento do cheque;
Contra-Ordem:
•• Apenas para cheques já emitidos;
•• Só pode ser solicitada pelo emitente;
•• Só vale após o encerramento do prazo de apresentação.
•• Impedimento ao Pagamento:
motivo 20 – cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio de folhas de
cheque em branco, a ser utilizado na devolução de cheque objeto de sustação ou revogação
realizada mediante apresentação de boletim de ocorrência policial e declaração firmada pelo
correntista relativos ao roubo, furto ou extravio de folhas de cheque em branco;
motivo 21 – cheque sustado ou revogado, a ser utilizado na devolução de cheque objeto de
sustação ou revogação realizada mediante declaração firmada pelo emitente ou portador
legitimado, por qualquer motivo por ele alegado;
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motivo 22 – divergência ou insuficiência de assinatura;
motivo 28 – cheque sustado ou revogado em virtude de roubo, furto ou extravio, a ser
utilizado na devolução de cheque efetivamente emitido pelo correntista, objeto de sustação
ou revogação realizada mediante apresentação de boletim de ocorrência policial e declaração
firmada pelo emitente ou beneficiário relativos ao roubo, furto ou extravio;
motivo 70 – sustação ou revogação provisória, a ser utilizado na devolução de cheque objeto
de sustação ou revogação provisória, cujo prazo de confirmação não tenha expirado e cuja
confirmação ainda não tenha sido realizada, nas condições estabelecidas na regulamentação
em vigor.
A sustação provisória não poderá ser renovada ou repetida em relação a um mesmo cheque.
•• Apresentação Indevida:
motivo 44 – cheque prescrito.
motivo 48 – cheque de valor superior a R$ 100,00 (cem reais), emitido sem a identificação do
beneficiário, acaso encaminhado ao SCCOP (Sistema de Compensação de Cheques e Outros
Papéis), devendo ser devolvido a qualquer tempo;
motivo 49 – remessa nula, caracterizada pela reapresentação de cheque devolvido pelos
motivos 12, 13, 14, 20, 25, 28, 30, 35, 43, 44 e 45, podendo a sua devolução ocorrer a qualquer
tempo.
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
CONTAS ELEITORAIS
É vedada a exigência de depósito mínimo, a cobrança de tarifas de abertura de cadastro e
de manutenção, bem como a concessão de qualquer benefício ou crédito não contratado
especificamente pelo titular.
É Permitida a abertura de conta concorrente a candidatos cujo nome figure na lista de Emitentes
de Cheques sem Fundos (CCF), porém existe a proibição do fornecimento de folhas de cheques.
COMUNICAÇÃO AO EMITENTE
O banco é obrigado a comunicar ao emitente a devolução de cheques sem fundos somente
nos motivos 12, 13 e 14, que implicam inclusão do seu nome no Cadastro de Emitentes de
Cheques sem Fundos (CCF).
1. insuficiência de fundos;
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2. motivos que ensejam registro de ocorrência no CCF;
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Questões
1. (38072) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 4. (38073) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Abertura CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Abertura
de Conta Corrente, Demais Serviços Bancá- de Conta Corrente, Demais Serviços Bancá-
rios, Produtos e Serviços Bancários rios, Produtos e Serviços Bancários
Para abertura de conta de depósito por pes- Os únicos documentos que podem ser exigi-
soa física, é necessário preencher a ficha- dos para abertura de conta de pessoa física
-proposta de abertura de conta, que é o são: Documento de identificação, inscrição
contrato firmado entre banco e cliente, e no Cadastro de Pessoa Física (CPF) e com-
apresentar os originais ou cópias autentica- provante de residência.
das documento de identificação, inscrição
no Cadastro de Pessoa Física (CPF) e com- ( ) Certo ( ) Errado
provante de residência.
( ) Certo ( ) Errado 5. (38074) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Abertura
de Conta Corrente, Demais Serviços Bancá-
2. (38068) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – rios, Produtos e Serviços Bancários
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cheque,
Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser- No ato de abertura da conta, deve o banco
viços Bancários informar ao cliente, entre outras, as con-
dições para fornecimento de talonário de
Os cheques prescrevem seis meses após a cheques e a necessidade de comunicação
data de sua emissão. pelo depositante, por escrito, de qualquer
mudança de endereço ou número de tele-
( ) Certo ( ) Errado fone.
( ) Certo ( ) Errado
3. (38067) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cheque,
Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser- 6. (38062) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
viços Bancários CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cheque,
Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser-
Nos cheques feita a indicação da quantia viços Bancários
em algarismos e por extenso, prevalece o
valor escrito por extenso no caso de diver- O cheque quando emitido na forma nomi-
gência. Indicada a quantia mais de uma nativa, pode ser transferido somente por
vez, quer por extenso, quer por algarismos, endosso em preto.
prevalece a indicação da menor quantia no
caso de divergência. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
www.acasadoconcurseiro.com.br 1113
7. (38632) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – sação de Cheques – Compe, Sistema de Pa-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Centraliza- gamentos Brasileiro – SPB
dora da Compensação de Cheques – Com-
pe, Sistema de Pagamentos Brasileiro – SPB, O cheque é liquidado pela Centralizadora da
Cheque, Demais Serviços Bancários, Produ- Compensação de Cheques – Compe, inde-
tos e Serviços Bancários pendentemente do seu valor.
1114 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
14. (38059) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 17. (38063) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cheque, CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cheque,
Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser- Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser-
viços Bancários viços Bancários
Os cheques considerados “ao portador” O cruzamento de um cheque pode ser ge-
não nomeiam um beneficiário e são pagá- ral, quando não indica o nome do banco, ou
veis a quem os apresente ao banco sacado. especial, quando o nome do banco aparece
Esses não podem ter valor igual ou superior entre os traços de cruzamento.
a R$ 100,00.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
18. (38061) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
15. (38060) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cheque,
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cheque, Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser-
Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser- viços Bancários
viços Bancários
O cheque pode ser transferível mediante
Para tornar um cheque não à ordem, basta endosso contendo ou não cláusula expressa
o emitente escrever, após o nome do be- ‘’à sua ordem’’.
neficiário, a expressão “não à ordem”, ou
“não-transferível”, ou “proibido o endosso”, ( ) Certo ( ) Errado
ou outra equivalente.
( ) Certo ( ) Erradoc 19. (38055) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cheque,
Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser-
16. (38064) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – viços Bancários
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cheque,
Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser- São considerados elementos essenciais no
viços Bancários cheque a denominação ‘’cheque’’ inscrita
no contexto do título e expressa na língua
O cruzamento de um cheque obriga que o em que este é redigido e a ordem incondi-
mesmo seja pago somente via crédito em cional de pagar quantia indeterminada.
conta corrente.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.
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Gabarito: 1. (38072) Errado 2. (38068) Errado 3. (38067) Certo 4. (38073) Errado 5. (38074) Certo 6. (38062) Certo
7. (38632) Certo 8. (38075) Certo 9. (38066) Errado 10. (38065) Errado 11. (38058) Errado 12. (38057) Errado
13. (38056) Certo 14. (38059) Errado 15. (38060) Certo 16. (38064) Errado 17. (38063) Certo 18. (38061) Certo
19. (38055) Errado
1116 www.acasadoconcurseiro.com.br
Questões
Questões
Cespe
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Módulo 5
PRODUTOS BANCÁRIOS
As operações ativas bancárias são os meios que a instituição financeira utiliza para fornecer
crédito e financiamento ao mercado.
CRÉDITO ROTATIVO
Apesar de não constar no edital, citamos esse assunto para ajudar o candidato a entender
melhor o produto Cartão de Crédito, que é um exemplo de crédito rotativo.
→ Os contratos de abertura de crédito rotativo são linhas de crédito abertas com um
determinado limite e que a empresa utiliza à medida de suas necessidades, ou mediante
apresentação de garantias em duplicatas. Os encargos (juros e IOF) são cobrados de acordo
com a utilização dos recursos, da mesma forma que nas contas garantidas.
→ O principal da dívida pode ser “rolado” e até mesmo os juros poderão ser pagos com o
próprio limite disponibilizado.
Exemplos: Cheque especial, cartão de crédito e conta garantida.
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DINHEIRO DE PLÁSTICO
→ Representam uma série de alternativas ao papel-moeda, cujos objetivos são facilitar o dia-
a-dia e incentivar o consumo.
•• Cartões Magnéticos:
•• Utilizados para saques em terminais de auto-atendimento;
•• Possuem a vantagem de eliminar a necessidade de ida do cliente a uma agência
bancária;
•• Não representam estímulo ao consumo;
•• Podem ser utilizados como moeda em estabelecimentos que possuem POS;
•• São utilizados para outros serviços, como obtenção de extratos, saldos, aplicações e
resgates em fundos de investimento ou poupança.
Comentário: Apesar dos cartões estarem substituindo os cheques, ele continua não tendo o
seu curso forçado pelo banco central, ficando assim opcional a sua aceitação pelo mercado.
CARTÕES DE CRÉDITO
As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições financeiras estão
sujeitas à regulamentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco
Central do Brasil, nos termos dos artigos 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em
que a emissão do cartão de crédito não tem a participação de instituição financeira, não se
aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central.
→ Vendedor:
•• forte indutor do consumo;
•• Rebate no preço das vendas (tarifas e prazo).
→ Comprador:
•• Enquadramento das necessidades de consumo às disponibilidades de caixa;
•• Ganhos sobre a inflação;
•• Forte indutor do consumo.
→ Tipos:
•• Quanto ao usuário: pessoa física ou empresarial
•• Quanto à utilização: nacional ou internacional.
IMPORTANTE (CIRCULAR 3.512 NOV/2010): O valor mínimo da fatura de cartão de crédito a
ser pago mensalmente não pode ser inferior ao correspondente à aplicação, sobre o saldo total
da fatura, dos seguintes percentuais:
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
1. Anuidade.
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BANCOS QUE PODEM EMITIR:
1. Banco do Brasil
2. Banrisul
3. Bradesco
4. BRDE
6. Itaú
7. Santander
8. Sicoob
9. Sicredi
Principais características:
•• Limite de crédito de até R$ 1 milhão por cartão, por banco emissor.
•• Prazo de parcelamento de 3 a 48 meses.
•• Taxa de juros pré-fixada (informada na página inicial do Portal).
•• Não incide IOF.
Obs.: Uma empresa pode obter um Cartão BNDES por banco emissor, podendo ter até 7 cartões
e somar seus limites numa única transação.
CRÉDITO RURAL
1122 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
III. pessoa física ou jurídica que, mesmo não sendo produtor rural, se dedique a uma das
seguintes atividades:
a. pesquisa ou produção de mudas ou sementes fiscalizadas ou certificadas;
b. pesquisa ou produção de sêmen para inseminação artificial e embriões;
c. prestação de serviços mecanizados de natureza agropecuária, em imóveis rurais, inclusive
para a proteção do solo;
d. prestação de serviços de inseminação artificial, em imóveis rurais;
e. medição de lavouras;
f. atividades florestais.
ATENÇÃO: profissionais que se dedicam a exploração de pesca e aquicultura, com fins
comerciais não são mais beneficiados pelas linhas empréstimos de crédito rural.
II. investimento em bens ou serviços cujo aproveitamento se estenda por vários ciclos
produtivos;
Recursos Controlados:
a. os recursos obrigatórios (decorrentes da exigibilidade de depósito à vista);
b. os das Operações Oficiais de Crédito sob supervisão do Ministério da Fazenda;
c. os de qualquer fonte destinados ao crédito rural na forma da regulação aplicável, quando
sujeitos à subvenção da União, sob a forma de equalização de encargos financeiros,
inclusive os recursos administrados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e
Social (BNDES);
d. os oriundos da poupança rural, quando aplicados segundo as condições definidas para os
recursos obrigatórios;
e. os dos fundos constitucionais de financiamento regional;
f. os do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé).
Não controlados: todos os demais.
Para concessão do crédito rural, é necessário que o tomador apresente orçamento, plano ou
projeto, exceto em operações de desconto de Nota Promissória Rural ou de Duplicata Rural
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Garantias aceitas:
a) penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal ou cédula;
b) alienação fiduciária;
c) hipoteca comum ou cédula;
d) aval ou fiança;
e) seguro rural ou ao amparo do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro);
(OBRIGATÓRIO a contratação para empréstimos contratados com recursos controlados e a
partir de Julho de 2014 após publicação da CMN 4.235).
f) proteção de preço futuro da commodity agropecuária, inclusive por meio de penhor de
direitos, contratual ou cedular;
g) outras que o Conselho Monetário Nacional admitir.
IMPORTANTE: Alíquota de IOF para operações de crédito rural é de zero. O IOF cobrado em
algumas operações é o IOF adicional.
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
Beneficiários:
Pessoa física com subvenção econômica da união no ato da contratação de financiamento
habitacional: mutuários com renda familiar mensal de até R$ 3.275,00, uma única vez por
imóvel e por beneficiário.
O programa, na área urbana, é dividido por 3 faixas de renda mensal:
1. até R$ 1.600
2. até R$ 3.275
3. até R$ 5 mil
Na área rural, as faixas de renda são anuais:
1. até R$ 15 mil
2. até R$ 30 mil
3. até R$ 60 mil
1 Passível de redução de 0,5% ponto percentual ao ano para trabalhadores que possuam conta no FGTS há pelo menos
três anos.
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PROGRAMA NACIONAL DE HABITAÇÃO RURAL – PNHR.
O PNHR tem como finalidade subsidiar a produção ou reforma de imóveis aos agricultores
familiares e trabalhadores rurais cuja renda familiar anual bruta não ultrapasse R$ 60.000,00
por intermédio de operações de repasse de recursos do Orçamento Geral da União ou de
financiamento habitacional com recursos do FGTS.
I – comprovação de que o interessado integra família com renda mensal de até R$ 5.000,00.
II – faixas de renda definidas pelo Poder Executivo federal para cada uma das modalidades de
operações.
Prioridade de atendimento:
a) às famílias residentes em áreas de risco ou insalubres ou que tenham sido desabrigadas;
b) às famílias com mulheres responsáveis pela unidade familiar;
c) às famílias de que façam parte pessoas com deficiência.
Os contratos e registros efetivados no âmbito do PMCMV serão formalizados,
preferencialmente, em nome da mulher.
Nas hipóteses de dissolução de união estável, separação ou divórcio, o título de propriedade
do imóvel adquirido no âmbito do PMCMV, na constância do casamento ou da união estável,
com subvenções oriundas de recursos do orçamento geral da União, será registrado em nome
da mulher ou a ela transferido, independentemente do regime de bens aplicável, excetuados
os casos que envolvam recursos do FGTS.
Exceção: Nos casos em que haja filhos do casal e a guarda seja atribuída exclusivamente ao
marido ou companheiro, o título da propriedade do imóvel será registrado em seu nome ou a
ele transferido.
INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES:
Fica autorizada a contratação de novas operações de crédito no valor global de até
R$7.000.000.000,00 (sete bilhões de reais), destinadas a financiamentos de contrapartida das
obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Programa Minha Casa Minha Vida
(PMCMV) e dos projetos de mobilidade urbana diretamente associados à Copa de 2014, por
meio de linha de financiamento da Caixa Econômica Federal (Caixa) e do Banco do Brasil com
recursos transferidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Ficam definidos, como agentes operadores da subvenção econômica do Programa Minha Casa,
Minha Vida (PMCMV) destinada a municípios com população de até 50.000 (cinquenta mil)
habitantes e ao atendimento de beneficiários com renda familiar mensal de até três salários
mínimos, as instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e os
agentes financeiros integrantes do Sistema Financeiro da Habitação (SFH).
1126 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
III – não possuir restrição que, a critério do Banco Central do Brasil, desaconselhe a concessão
da autorização.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1127
Poderá beneficiar estudantes matriculados em cursos da educação profissional e tecnológica,
bem como em programas de mestrado e doutorado com avaliação positiva, desde que haja
disponibilidade de recursos.
São considerados cursos de graduação com avaliação positiva, aqueles que obtiverem conceito
maior ou igual a 3 no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.
É vedada a concessão de novo financiamento a estudante inadimplente com o Fies.
NOVIDADES:
FINANCIAMENTO:
a) Financiamento de até 100% (cem por cento) dos encargos educacionais cobrados.
O percentual de financiamento dos encargos educacionais será definido de acordo com o
comprometimento da renda familiar mensal bruta per capita do estudante e observará os
parâmetros estabelecidos na aplicação de fórmula definida pelo MEC.
O Prazo não poderá ser superior à duração regular do curso.
b) Juros, capitalizados mensalmente, a serem estipulados pelo CMN. (Atualmente é de taxa
efetiva de juros será de 6,5% a.a, até 2014 era de 3,4%a.a).
c) Ao longo do período de utilização do financiamento, inclusive no período de carência, o
estudante financiado fica obrigado a pagar os juros incidentes sobre o financiamento.
1128 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
I. Durante o período de duração do curso, o estudante pagará, a cada três meses, o valor
máximo de R$ 50,00, referente ao pagamento de juros incidentes sobre o financiamento.
d) oferecimento de garantias adequadas pelo estudante financiado ou pela entidade
mantenedora da instituição de ensino;
e) carência de 18 (dezoito) meses contados a partir do mês imediatamente subsequente ao
da conclusão do curso, mantido o pagamento dos juros;
f) As instituições de ensino participarão do risco do financiamento, na condição de devedores
solidários, nos limites percentuais de no máximo 30%;
g) Ao final da carência, o saldo devedor do estudante será dividido em até 13 anos.
Para contratação do financiamento é exigida a apresentação de fiador.
Ficam dispensados da exigência de fiador os alunos bolsistas parciais do ProUni, os alunos
matriculados em cursos de licenciatura e os alunos que tenham renda familiar per capita de
até um salário mínimo e meio.
GESTÃO DO FIES:
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MICROCRÉDITO
O QUE É:
É a operação de crédito realizada com empreendedor urbano ou rural, pessoa natural ou
jurídica, independentemente da fonte dos recursos, observadas as seguintes condições:
II. Os bancos múltiplos com carteira comercial, os bancos comerciais e a Caixa Econômica
Federal devem manter aplicados, em operações de crédito destinadas à população de
baixa renda e a microempreendedores, valor correspondente a, no mínimo, 2% dos saldos
dos depósitos à vista captados pela instituição.
ONDE CONTRATAR:
Com recursos do FAT:
I. Banco do Brasil
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
I. bancos de desenvolvimento
V. agências de fomento
CONDIÇÕES:
Microempreendedor
Baixa Renda Microempreendedor
Orientado
Objetivo Financiamento de Capital fixo ou de giro
TAC Máxima 2% 3%
Taxa de Juros
2% ao mês 4% ao mês
Máxima
Mínimo: 120 dias
Prazos
Máximo: 24 meses
Valor Mínimo a
Depende de cada banco
emprestar
Valor Máximo R$ 2.000,00 R$ 5.000,00 R$ 15.000,00
IOF ISENTO
Limite de
3 por ano
Operações
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PENHOR
O Penhor CAIXA é uma linha de crédito ágil, sem burocracia e com uma das menores taxas de
juros do mercado.2
PENHOR CEF
metais nobres, diamantes, pedras preciosas, pérolas
Objetos que podem ser dados em garantia cultivadas, canetas e relógios . “objetos não-
perecíveis de valor”.
Público alvo Cliente ou não, nome ”limpo” ou não.
Limite de empréstimo Até 130% do valor do bem.
Pagamento único: 180 dias Pagamento parcelado:
Prazo máximo
até 60 meses.
R$ 50,00 (emprestado quando o pg for único ou da
Valor mínimo
parcela).
Valor Máximo R$ 100 .000,00 por cliente.
Custos da operação Juros + TAR (tarifa de renovação e avaliação) + IOF.
Pode ser feita durante ou no final da operação
Renovação
vigente, sem limite de vezes.
Liquidação antecipada É possível, com desconto proporcional dos juros.
Procurador Não pode contratar, mas pode resgatar.
Em caso de roubo, furto ou extravio do bem, o valor
Seguro a ser ressarcido é de 1,5 vez o valor de avaliação,
atualizado pela poupança.
Se, por exemplo, a dívida com a Caixa for de
R$ 2.000,00 e o bem for arrematado no leilão por
Saldo após leilão
R$ 2.500,00 a diferença de R$ 500, chamada de saldo
de licitação, fica com o cliente.2
A CEF exerce o monopólio das operações de penhor civil, em caráter permanente e contínuo.
Os objetos empenhados resultantes de furto, roubo ou apropriação indébita serão devolvidos
aos seus proprietários após sentença transitada em julgado, devendo a devolução, na hipótese
de apropriação indébita, ser precedida do resgate da dívida.
Os objetos sob penhor, não reclamados após o resgate da dívida correspondente, ficarão
sob a custódia da CEF e serão devolvidos aos proprietários mediante o pagamento de tarifa
bancária, cobrada quando a devolução dos objetos empenhados ocorrer após o quinto dia útil,
contado da data da disponibilização da garantia . Decorrido o prazo de cinco anos, contado da
custódia, os objetos serão leiloados, convertendo-se o resultado apurado em favor da CEF.
2 Constituirá receita da CEF a quantia excedente do valor do empréstimo sob penhor, apurada em leilão, que não for
reclamada na forma da legislação pertinente .
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
LOTERIAS
É objetivo da CEF administrar, com exclusividade, os serviços das loterias federais, nos termos
da legislação específica .
O QUE FAZ
órgão colegiado responsável pela gestão e representação da CEF quanto à administração ou
operacionalização das loterias federais e dos fundos instituídos pelo Governo federal, incluído
o FGTS
QUEM É?
REUNIÕES
O Conselho de Fundos Governamentais e Loterias se reunirá, ordinariamente, uma vez por mês
e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo seu Presidente ou pela maioria de seus
membros.
PRÊMIOS:
Os prêmios prescritos de loterias (90 dias após a divulgação do resultado), excetuando-se
aqueles que tenham, por disposição legal, destinação específica, serão contabilizados à renda
líquida respectiva, na forma da legislação em vigor, após deduzidas as quantias pagas em razão
de reclamações administrativas ou judiciais admitidas e julgadas procedentes, sobre as quais
não caiba mais recursos.
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LOTÉRICAS E LOTERIAS
1134 www.acasadoconcurseiro.com.br
Questões
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8. (38120) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – sempre que convocado pelo seu Presidente
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Produtos ou pela maioria de seus membros.
e Serviços Bancários, Produtos de Aplicação
Financeira, Penhor da CEF ( ) Certo ( ) Errado
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
15. (38157) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 18. (78312) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cartão BN- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Crédito
DES, Produtos de Aplicação Financeira, Pro- Rotativo: Cartões de Crédito, Produtos e
dutos e Serviços Bancários Serviços Bancários, Produtos de Aplicação
Financeira
Entre os bancos que estão autorizados a
emitirem o cartão BNDES estão o Banco do Sobre cartões de crédito, está correto afir-
Brasil e o Bradesco. mar:
( ) Certo ( ) Errado a) Todos os serviços de pagamentos vincu-
lados a cartão de crédito emitidos por
instituições financeiras ou instituições
16. (38159) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – de pagamento estão sujeitos à regula-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cartão BN- mentação baixada pelo Conselho Mo-
DES, Produtos de Aplicação Financeira, Pro- netário Nacional e pelo Banco Central
dutos e Serviços Bancários do Brasil.
O portador do Cartão BNDES efetuará sua b) O cartão diferenciado é aquele utilizado
compra, exclusivamente no âmbito do Por- somente para pagamentos de bens e
tal de Operações do BNDES. serviços em estabelecimentos creden-
ciados.
( ) Certo ( ) Errado c) É permitido o envio de cartão de crédi-
to sem prévia solicitação do cliente.
d) Cartão BNDES é um exemplo de cartão
17. (72565) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 –
de crédito que possibilita compras à vis-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Crédito
ta e a prazo com taxas reduzidas e isen-
Rotativo: Cartões de Crédito, Produtos e
ção de IOF.
Serviços Bancários, Produtos de Aplicação
e) São exemplos de arranjos de pagamen-
Financeira
to os procedimentos utilizados para re-
Sobre os cartões de crédito, é correto afir- alizar compras com cartões de crédito,
mar: débito e pré-pago, seja em moeda na-
cional ou em moeda estrangeira.
a) O Bacen estabelece um limite máximo
para as taxas de juros cobradas pelas 19. (38156) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
emissoras de cartão de crédito. CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Cartão BN-
b) O contrato de cartão de crédito não DES, Produtos de Aplicação Financeira, Pro-
pode ser cancelado a qualquer momen- dutos e Serviços Bancários
to.
c) É permitido o envio de cartão de crédi- O cartão BNDES é destinado a empresas
to sem prévia solicitação do cliente que possuem faturamento anual máximo
d) É permitido pagar um valor inferior ao de noventa milhões de reais.
valor total da fatura
( ) Certo ( ) Errado
e) A instituição não pode se recusar a me
conceder um cartão de crédito
www.acasadoconcurseiro.com.br 1137
20. (38154) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – cartão de crédito são: anuidade, emissão
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Crédito de segunda via do cartão, tarifa para uso na
Rotativo: Cartões de Crédito, Produtos de função saque, para uso do cartão no paga-
Aplicação Financeira, Produtos e Serviços mento de contas e no pedido de avaliação
Bancários emergencial do limite de crédito.
O valor para pagamento mínimo de uma fa- ( ) Certo ( ) Errado
tura de cartão de crédito deve ser pelo me-
nos de 15% calculado sobre o limite dispo-
nível. 24. (38153) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Crédito
( ) Certo ( ) Errado Rotativo: Cartões de Crédito, Produtos de
Aplicação Financeira, Produtos e Serviços
Bancários
21. (38150) A CASA DAS QUESTÕES – 2014
– CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Crédito O Cartão de crédito “aluguel”, lançado pela
Rotativo: Cartões de Crédito, Produtos de Caixa Econômica Federal, além de funcionar
Aplicação Financeira, Produtos e Serviços como um cartão de crédito tradicional, pos-
Bancários, Banco Central do Brasil – BACEN , sibilita ao cliente alugar um imóvel sem a
Órgãos Supervisores do SFN, Administrado- necessidade de fiadores, seguros, ou depó-
res de Cartão de Crédito, Órgãos Operacio- sitos antecipados. A Caixa garante o paga-
nais do SFN mento às imobiliárias credenciadas, desde
que o valor do aluguel esteja de acordo com
É proibido a emissão de cartões de crédito os limites disponibilizados para o cliente, de
sem prévia autorização do Banco Central do acordo com o contrato firmado e você paga
Brasil. o valor na fatura mensal do cartão.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
22. (38151) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 25. (38119) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
– CONHECIMENTOS BANCÁRIOS Crédito CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Penhor da
Rotativo: Cartões de Crédito, Produtos de CEF , Produtos de Aplicação Financeira, Pro-
Aplicação Financeira, Produtos e Serviços dutos e Serviços Bancários
Bancários
Além de juros e IOF, as operações de pe-
O contrato de cartão de crédito pode ser nhor realizadas na Caixa Econômica Federal,
cancelado a qualquer momento, desde que poderão incidir também uma tarifa de reno-
não haja saldo em aberto de faturas venci- vação e avaliação – TAR.
das.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
1138 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
www.acasadoconcurseiro.com.br 1139
33. (38080) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 35. (38076) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Programa CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Programa
Minha Casa Minha Vida – PMCMV, Produ- Minha Casa Minha Vida – PMCMV, Produ-
tos de Aplicação Financeira, Produtos e Ser- tos de Aplicação Financeira, Produtos e Ser-
viços Bancários viços Bancários
A existência do poder público local de insta- O Programa Minha Casa, Minha Vida -
lação ou de ampliação dos equipamentos e PMCMV tem por finalidade criar mecanis-
serviços relacionados à educação, à saúde, mos de incentivo à produção e à aquisição
ao lazer e ao transporte público, são requi- de apenas unidades habitacionais novas.
sitos exigidos para concessão de financia-
mento de imóveis urbanos, dentro do Pro- ( ) Certo ( ) Errado
grama Minha Casa, Minha Vida – PMCMV.
( ) Certo ( ) Errado 36. (38077) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Programa
Minha Casa Minha Vida – PMCMV, Produ-
34. (30428) A CASA DAS QUESTÕES – 2013 tos de Aplicação Financeira, Produtos e Ser-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Crédito viços Bancários
Rotativo: Cartões de Crédito, Produtos de
Aplicação Financeira, Produtos e Serviços Para fins de financiamentos concedidos
Bancários com recursos do programa Minha Casa, Mi-
nha Vida, são considerados imóveis novos
Sobre os Cartões de Crédito, está correto: aqueles que tenham no máximo 180 dias
de expedição do “habite-se” ou imóveis que
a) O contrato de cartão de crédito não ainda não tenha sido habitado.
pode ser cancelado se houver valores
pendentes de pagamento. ( ) Certo ( ) Errado
b) O banco, sempre que necessário, pode
debitar da conta do titular do cartão de
credito os valores relativos à fatura do 37. (38078) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
cartão de crédito. CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Programa
c) O preço da anuidade para sua utilização Minha Casa Minha Vida – PMCMV, Produ-
do cartão de crédito conhecido como tos de Aplicação Financeira, Produtos e Ser-
“pretinho básico” deve ser o menor viços Bancários
preço cobrado pela emissora entre to- Ter infraestrutura básica como abasteci-
dos os cartões por ela oferecidos. mento de água, energia elétrica e ilumina-
d) As atividades de emissão de cartão de ção são condições necessárias para que um
crédito exercidas por instituições finan- imóvel urbano se enquadre dentro do pro-
ceiras estão sujeitas à regulamentação grama Minha Casa, Minha Vida – PMCMV.
baixada pelo Conselho Monetário Na-
cional (CMN) e pelo Banco Central do ( ) Certo ( ) Errado
Brasil.
e) O valor mínimo a ser cobrado nas fatu-
ras de cartões de crédito, deve ser de
15% calculado sobre o limite disponibi-
lizado para cada cliente.
1140 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
38. (38093) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO- 42. (38114) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Financiamen- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Caixa Eco-
to Estudantil - FIES , Produtos de Aplicação nômica Federal – CEF, Agentes Especiais,
Financeira, Produtos e Serviços Bancários Penhor da CEF , Produtos de Aplicação Fi-
nanceira, Produtos e Serviços Bancários
Poderá beneficiar de financiamento com re-
cursos do Fundo de Financiamento ao Estu- Somente na Caixa Econômica Federal pode-
dante do Ensino Superior (FIES), estudantes -se utilizar o penhor como garantia em con-
matriculados em cursos da educação profis- tratos de empréstimos.
sional e tecnológica, bem como em progra-
mas de mestrado e doutorado com avalia- ( ) Certo ( ) Errado
ção positiva, desde que haja disponibilidade
de recursos. 43. (38115) A CASA DAS QUESTÕES 2014 – CO-
( ) Certo ( ) Errado NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Caixa Eco-
nômica Federal – CEF, Agentes Especiais,
Penhor da CEF , Produtos de Aplicação Fi-
39. (38095) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO- nanceira, Produtos e Serviços Bancários
NHECIMENTOS BANCÁRIOS Financiamento
Estudantil - FIES , Produtos de Aplicação Fi- A Caixa Econômica Federal exerce o mono-
nanceira, Produtos e Serviços Bancários pólio das operações de penhor civil, em ca-
ráter permanente e contínuo.
O Financiamento ao Estudante do Ensino
Superior (FIES) é administrado e operado ( ) Certo ( ) Errado
exclusivamente pela Caixa Econômica Fede-
ral. 44. (38105) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
( ) Certo ( ) Errado CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Microcré-
dito, Produtos de Aplicação Financeira, Pro-
dutos e Serviços Bancários
40. (38112) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Microcré- O Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT
dito, Produtos de Aplicação Financeira, Pro- e a captação de depósito à vista realizada
dutos e Serviços Bancários pelos bancos são consideradas como “fun-
ding” para as operações de Microcrédito.
As operações de Microcrédito possuem
isenção de IOF. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
45. (38104) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Microcré-
41. (38113) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – dito, Produtos de Aplicação Financeira, Pro-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Penhor da dutos e Serviços Bancários
CEF, Produtos de Aplicação Financeira, Pro-
dutos e Serviços Bancários Para concessão do microcrédito, além de
outras exigências, é necessário que o soma-
A operação de crédito penhor da Caixa Eco- tório do valor da operação de microcrédi-
nômica Federal é uma linha de crédito ágil, to com o saldo devedor de todas as outras
sem burocracia e costuma ter taxas de juros operações de crédito com o mesmo toma-
baixas devido a garantia do bem dado como dor deve ser no máximo de R$ 40.000,00.
penhor.
( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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46. (38096) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO- bano, que poderá ser pessoa natural ou ju-
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Financiamen- rídica e possuem renda bruta anual de até
to Estudantil - FIES , Produtos de Aplicação R$ 120 mil.
Financeira, Produtos e Serviços Bancários
( ) Certo ( ) Errado
Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação – FNDE, autarquia federal, atua
na qualidade de agente operador e de ad- 50. (30424) A CASA DAS QUESTÕES 2013 – CO-
ministradora do Financiamento ao Estu- NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Crédito Rural,
dante do Ensino Superior (FIES) e dos seus Produtos de Aplicação Financeira, Produtos
ativos e passivos, conforme regulamento e e Serviços Bancários
normas baixadas pelo CMN. Classificam-se como recursos para opera-
( ) Certo ( ) Errado ções de crédito rural, com exceção de:
a) Os recursos obrigatórios (decorrentes
47. (38100) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO- da exigibilidade de depósito à vista).
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Financiamen- b) Os oriundos do Tesouro Nacional.
to Estudantil - FIES , Produtos de Aplicação c) Todo os recursos captados pelo Banco
Financeira, Produtos e Serviços Bancários Central sob a forma de Depósito Com-
pulsório.
Os empréstimos concedidos com recursos d) Os subvencionados pela União
do Financiamento ao Estudante do Ensino e) os oriundos da poupança rural, quando
Superior (FIES) possuem carência de até 18 aplicados segundo as condições defini-
(dezoito) meses contados a partir da con- das para os recursos obrigatórios.
clusão do curso, mantido o pagamento dos
juros.
( ) Certo ( ) Errado
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Gabarito: 1. (38130) Certo 2. (38129) Certo 3. (38142) Errado 4. (38144) Certo 5. (38145) Certo 6. (38127) Certo
7. (38126) Certo 8. (38120) Errado 9. (38121) Certo 10. (38123) Certo 11. (38125) Errado 12. (38147) Errado
13. (38149) Certo 14. (38158) Errado 15. (38157) Certo 16. (38159) Certo 17. (72565) D 18. (78312) E
19. (38156) Certo 20. (38154) Errado 21. (38150) Errado 22. (38151) Errado 23. (38152) Certo 24. (38153) Certo
25. (38119) Certo 26. (38116) Errado 27. (38087) Certo 28. (38084) Certo 29. (38088) Certo 30. (38090) Errado
31. (38092) Errado 32. (38081) Certo 33. (38080) Errado 34. (30428) D 35. (38076) Errado 36. (38077) Certo
37. (38078) Certo 38. (38093) Certo 39. (38095) Errado 40. (38112) Certo 41. (38113) Certo 42. (38114) Errado
43. (38115) Certo 44. (38105) Certo 45. (38104) Errado 46. (38096) Certo 47. (38100) Errado 48. (38102) Certo
49. (38103) Errado 50. (30424) C
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Questões Cespe
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Gabarito: 1. (34772) Certo 2. (34694) Certo 3. (9293) Certo 4. (9292) Certo 5. (9291) Certo
1146 www.acasadoconcurseiro.com.br
Módulo 6
COPOM
•• Junho de 1999 o Brasil passou a adotar as “Metas de Inflação” (definida pelo C.M.N).
•• Índice utilizado na meta: IPCA.
•• É composto atualmente é diretoria colegiada do BACEN.
•• É o Copom quem define a taxa de juros “Selic – Meta” e também a existência ou não do
Viés.
•• Uma vez definido o viés, compete ao presidente do BACEN a tarefa de executar.
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•• Reunião em dois dias (terças e quartas), Sendo o primeiro dia reservado para apresentação
de dados e discussões e no segundo dia acontece à votação e definição da taxa de juros.
•• Calendário de reuniões (8 vezes ao ano) divulgado em até o fim de Outubro, podendo
reunir-se extraordinariamente, desde que convocado pelo Presidente do Banco Central.
•• Divulgação da ATA de reunião em 6 dias úteis em português e 7 em Inglês.
As decisões emanadas do Copom devem ser publicadas por meio de Comunicado do Diretor
de Política Monetária, divulgado na data da segunda sessão da reunião ordinária, após o
fechamento dos mercados e identificando o voto de cada um dos membros.
A taxa Selic é a taxa de juros média que incide sobre os financiamentos diários com prazo de
um dia útil (overnight).
O COPOM estabelece a meta para a taxa Selic, e é função da mesa de operações do mercado
aberto do BACEN manter a taxa Selic diária próxima a meta.
Taxa Selic: "custo primário do dinheiro" e "taxa básica de juros da economia".
Caso a Inflação (medida pelo IPCA) ultrapasse a meta estipulada pelo C.M.N (somado o intervalo
de tolerância), o Presidente do Banco Central deve explicar os motivos do não cumprimento da
meta através de uma Carta Aberta ao Ministro da Fazenda.
CDI X SELIC
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
Instrumentos:
•• Depósito compulsório
•• Operações de Redesconto
•• Open market (operações de mercado aberto)
DEPÓSITO COMPULSÓRIO
•• Representa uma parcela dos recursos depositados nos bancos que não pode ser aplicado,
devendo ser depositadas no banco central;
•• Limita a criação de moedas feita pelas instituições monetárias;
•• Atualmente existe 3 tipos de compulsórios: Compulsório sobre depósito á vista, depósito à
prazo e poupanças;
OPERAÇÃO DE REDESCONTO
•• É a taxa de juros cobrada pelo Banco Central pelos empréstimos concedidos aos bancos;
O BACEN realiza operações de redesconto às instituições financeiras.
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CONSEQÜÊNCIAS DA POLÍTICA MONETÁRIA
1150 www.acasadoconcurseiro.com.br
Questões
1. (38656) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 4. (38659) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Operações CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Depósito
de Mercado Aberto (Open Market), Política Compulsório e Redesconto de Liquidez, Po-
Monetária lítica Monetária
Com objetivo de aumentar a liquidez do A alíquota de compulsório determinada
mercado, o BACEN executa uma política pelo BACEN pode ser diferenciada de acor-
monetária expansionista, tendo como uma do com das regiões geoeconômicas ou a na-
das possibilidades a venda de títulos públi- tureza das instituições financeiras.
cos ao mercado. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
5. (38655) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
2. (38657) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Política
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Política Monetária, Comitê de Política Monetária –
Monetária COPOM
A Política monetária contracionista consiste Dentre os instrumentos clássicos utilizados
em reduzir a oferta de moeda, aumentando pelo BACEN para execução da política mo-
assim a taxa de juros e reduzindo os investi- netária, destaca-se alteração da taxa de ju-
mentos no setor privado. Essa modalidade ros Selic-Meta, realizada pelo COPOM.
da política monetária é aplicada quando a ( ) Certo ( ) Errado
economia está sofrendo alta inflação, visan-
do reduzir a demanda agregada e, conse-
quentemente, o nível de preço. 6. (38654) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
( ) Certo ( ) Errado CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Depósito
Compulsório e Redesconto de Liquidez, Po-
lítica Monetária
3. (38658) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Depósito Os depósitos recolhidos pelo BACEN de for-
Compulsório e Redesconto de Liquidez, Po- ma compulsória podem ser ou não remune-
lítica Monetária rados por ele.
( ) Certo ( ) Errado
O BACEN pode determinar o recolhimento
de até 100% do total dos depósitos à vista e
de outros títulos contábeis das instituições 7. (38651) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
financeiras, seja na forma de subscrição de CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Política
Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional Monetária
ou compra de títulos da Dívida Pública Fe-
deral, seja através de recolhimento em es- O agregado monetário M1, também conhe-
pécie. cido como meios de pagamento ampliado é
composto pelo Papel moeda em poder do
( ) Certo ( ) Errado público somado os saldos em depósitos à
vista das Instituições Financeiras.
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( ) Certo ( ) Errado 10. (35983) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Banco Cen-
tral do Brasil – BACEN , Órgãos Supervisores
8. (38652) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – do SFN, Depósito Compulsório e Redescon-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Política to de Liquidez, Política Monetária
Monetária
É atribuição do BACEN determinar a alíquo-
Os meios de pagamento M1, M2, M3 e M4 ta e receber recolhimentos compulsórios
são definidos em ordem crescente de liqui- e voluntários das instituições financeiras e
dez. bancárias.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
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Gabarito: 1. (38656) Errado 2. (38657) Certo 3. (38658) Errado 4. (38659) Certo 5. (38655) Errado
6. (38654) Certo 7. (38651) Errado 8. (38652) Errado 9. (38653) Certo 10. (35983) Certo
1152 www.acasadoconcurseiro.com.br
Questões Cespe
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financeiros, adotando-se, ainda, em ca-
ráter suplementar, a fixação de recolhi-
mentos compulsórios e a realização de
operações de redesconto.
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Módulo 7
MERCADO DE CAPITAIS
AÇÕES
Ação representa a menor "fração" do capital social de uma empresa, ou seja, a unidade do
capital nas sociedades anônimas. Quem adquire estas "frações" é chamado de acionista que
vai ter certa participação na empresa, correspondente a quantas destas "frações" ele detiver.
Forma: nominativa ou escritural;
As ações são um investimento de prazo indeterminado e de renda variável.
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AGENTES UNDERWRITER: Bancos de Investimento, Bancos Múltiplos com carteira de
Investimento ou Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários (SDTVM) e Corretoras
de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM).
UNDERWRITING STAND-BY
Subscrição em que a instituição financeira se compromete a colocar as sobras junto ao público
em determinado espaço de tempo, após o qual ela mesmo subscreve o total das ações não
colocadas.
Decorrido o prazo, o risco de mercado é do intermediário financeiro.
PREÇO DE EMISSÃO
Determinado previamente pela empresa emissora ou então através do procedimento de "book
building", onde a empresa, ao invés de fixar um preço, estabelece as condições básicas de
lançamento e os interessados na aquisição encaminham suas ofertas.
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
BLOCK TRADE
Oferta de grande lote de ações antigas (de posse de algum acionista) com colocação junto ao
público através das bolsas de valores e/ou mercado de balcão.
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MERCADO PRIMÁRIO E MERCADO SECUNDÁRIO
MERCADO PRIMÁRIO: Colocação de títulos resultantes de novas emissões. Empresas utilizam
o mercado primário para captar os recursos necessários ao financiamento de suas atividades.
MERCADO SECUNDÁRIO: Negociação de ativos, títulos e valores mobiliários em mercados
organizados, onde investidores compram e vendem em busca de lucratividade e liquidez,
transferindo, entre si, os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário.
Abertas:
•• Negociação em bolsas de valores ou mercado de balcão organizado;
•• Divisão do capital entre muitos sócios (pulverização);
•• Cumprimento de várias normas exigidas pelo agente regulador (bolsas de Valores e CVM).
Fechadas:
•• Negociação no balcão das empresas, sem garantia;
•• Concentração do capital na mão de poucos acionistas.
OBS: Uma empresa não pode manter ações negociadas em mercado de balcão e bolsa de
valores de forma simultânea.
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
Comentário: Uma empresa quando abre o capital está também abrindo a sua contabilidade
para o mercado, devendo assim possuir uma gestão transparente publicando balanços
periódicos entre outras exigências feitas pela CVM.
TIPO DE AÇÕES
•• Ordinárias (ON): Garantem o direito a voto nas assembleias aos acionistas;
•• Preferenciais (PN):
•• Têm preferência no recebimento de dividendos em relação as ordinárias.
•• Não têm direito a voto.
•• Recebem 10% a mais de dividendos em relação às ordinárias.
•• Caso a companhia fique 3 anos sem distribuir dividendos passa a ter direito a voto.
OBS: Empresas que abrem seu capital deverão ter no mínimo 50% de suas ações sendo do tipo
ordinária.
Comentário: As ações preferenciais (PN) apesar de não terem direito a voto, podem adquiri-lo
caso a empresa não pague dividendos (lucro) em 3 anos consultivos.
CUSTO DA OPERAÇÃO
•• Emolumentos: Os emolumentos são cobrados pelas Bolsas por pregão em que tenham
ocorrido negócios por ordem do investidor. A taxa cobrada pela Bolsa é de 0,035% do valor
financeiro da operação.
•• Custódia: Uma espécie de tarifa de manutenção de conta, cobrada por algumas corretoras.
•• Corretagem: Custo pago para corretoras pelas operações executadas.
www.acasadoconcurseiro.com.br 1159
Subscrição: Direito aos acionistas de aquisição de ações por aumento de capital, com preço
e prazos determinados. Garante a possibilidade de o acionista manter a mesma participação
no capital total. O acionista, caso deseje, poderá transferir o direito de subscrição a terceiros
(vender), por meio de venda desse direito em pregão (Mercado Secundário).
OBS: O direito de subscrição assemelha-se ao direito de um titular de uma opção de compra
(call), ou seja, ambos possuem o direito de comprar uma determinada quantidade de ações
com prazos e condições pré-estabelecidos.
Grupamento (Inplit): Reduzir a quantidade de ações aumentando o valor de cada ação;
(Objetivo: Menor risco)
Desdobramento (Split): Aumenta a quantidade de ações reduzindo o valor da ação; (Objetivo:
Maior liquidez)
IMPORTANTE: Tanto no processo de split como o de inplit, o capital do investidor não se altera.
OUTROS TERMOS
day trade: Combinação de operação de compra e de venda realizadas por um investidor com o
mesmo título em um mesmo dia.
Circuit breaker: Sempre que acionado, interrompe o pregão. Na Bovespa é acionado sempre
que o Índice Ibovespa atinge uma queda de 10% (30 minutos de paralisação) e persistindo a
queda, 15% (1 hora de paralisação).
Home broker: É um moderno canal de relacionamento entre os investidores e as sociedades
corretoras, que torna ainda mais ágil e simples as negociações no mercado acionário,
permitindo o envio de ordens de compra e venda de ações pela Internet, e possibilitando o
acesso às cotações, o acompanhamento de carteiras de ações, entre vários outros recursos.
MEGA BOLSA: Sistema de negociação eletrônica da BOVESPA, que engloba terminais remotos
e visa ampliar a capacidade de registro de ofertas e realização de negócios em um ambiente
tecnologicamente avançado.
Liquidez: Maior ou menor facilidade de se negociar um título, convertendo-o em dinheiro.
After Market: Período de negociação que funciona fora do horário regular do pregão Funciona
das 17 horas às 18h15, e o investidor pode utilizar o home broker ou a mesa de operações das
corretoras para emitir ordens de compra e venda de ações.
•• A margem de flutuação das cotações é limitada a 2%.
•• A quantidade de negócios não pode ultrapassar R$ 100 mil por investidor computado o
valor investido durante o pregão normal.
Pregão: O ambiente reservado para negociações de compra e venda de ações. Atualmente
quase as totalidades das transações ocorrem no pregão eletrônico, ampliando o antigo
conceito de espaço físico.
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
A carteira é revista ao final de cada quadrimestre; (jan – abril; maio – ago; set – dez).
As ações para participarem do Ibovespa devem obrigatoriamente:
IBrX:
Assim como o Ibovespa, é composto pelas 100 empresas com o maior número de operações e
volume negociado na Bovespa nos últimos 12 meses.
O que diferencia do Ibovespa, é o fato do IBrX considerar apenas as ações disponíveis no
mercado, desconsiderando assim as ações em posse dos controladores.
IBrX - 50:
Adota os mesmo critérios do Índice IBrX, mas é composto apenas pelas 50 ações de maior
liquidez;
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DEBÊNTURES
• OBJETIVO
Captação de recursos de médio e longo prazo para sociedades anônimas (S.A.) não financeiras
de capital aberto.
Obs.: As sociedades de arrendamento mercantil e as companhias hipotecárias estão também
autorizadas a emitir debêntures.
Não existe padronização das características deste título. Ou seja, a debênture pode incluir:
•• Qualquer prazo de vencimento;
•• Amortização (pagamento do valor nominal) programada na forma anual, semestral,
trimestral, mensal ou esporádica, no percentual que a emissora decidir;
•• Remunerações através de correção monetária ou de juros;
•• Remunerações através do prêmio (podendo ser vinculado à receita ou lucro da emissora).
Direito dos debenturistas: além das três formas de remuneração, o debenturista pode gozar
de outros direitos/atrativos, desde que estejam na escritura, com o propósito de tornar mais
atrativo o investimento neste ativo:
•• Conversão da debênture em ações da companhia.
•• Garantias contra o inadimplemento da emissora.
AGENTE FIDUCIÁRIO
A função do agente fiduciário é proteger o interesse dos debenturistas exercendo uma
fiscalização permanente e atenta, verificando se as condições estabelecidas na escritura da
debênture estão sendo cumpridas.
Entende-se por relação fiduciária a confiança e lealdade estabelecida entre a instituição
participante (administradora, gestora, custodiante, etc.) e os cotistas.
1162 www.acasadoconcurseiro.com.br
CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
A emissão pública de debêntures exige a nomeação de um agente fiduciário. Esse agente deve
ser ou uma pessoa natural capacitada ou uma instituição financeira autorizada pelo Banco
Central para o exercício dessa função e que tenha como objeto social a administração ou a
custódia de bens de terceiros (ex.: corretora de valores).
O agente fiduciário não tem a função de avalista ou garantidor da emissão.
O Agente Fiduciário poderá usar de qualquer ação para proteger direitos ou defender
interesses dos debenturistas, sendo-lhe especialmente facultado, no caso de inadimplemento
da emitente:
•• executar garantias reais, receber o produto da cobrança e aplicá-lo no pagamento, integral
ou proporcional dos debenturistas;
•• requerer falência da emitente, se não existirem garantias reais;
•• representar os debenturistas em processos de falência, concordata, intervenção ou
liquidação extrajudicial da emitente, salvo deliberação em contrário da assembléia dos
debenturistas;
•• tomar qualquer providência necessária para que os debenturistas realizem os seus créditos.
GARANTIA DEBÊNTURES
A debênture poderá, conforme dispuser a escritura de emissão, ter garantia real, garantia
flutuante, garantia sem preferência (quirografária), ou ter garantia subordinada aos demais
credores da empresa.
•• garantia real: fornecida pela emissora pressupõe a obrigação de não alienar ou onerar o
bem registrado em garantia, tem preferência sobre outros credores, desde que averbada
no registro. É uma garantia forte.
•• garantia flutuante: assegura à debênture privilégio geral sobre o ativo da companhia,
mas não impede a negociação dos bens que compõem esse ativo. Ela marca lugar na fila
dos credores, e está na preferência, após as garantias reais, dos encargos trabalhistas e
dos impostos. É uma garantia fraca, e sua execução privilegiada é de difícil realização, pois
caso a emissora esteja em situação financeira delicada, dificilmente haverá um ativo não
comprometido pela companhia.
•• garantia quirografária: ou sem preferência, não oferece privilégio algum sobre o ativo da
emissora, concorrendo em igualdade de condições com os demais credores quirografários
(sem preferência), em caso de falência da companhia.
•• garantia subordinada: na hipótese de liquidação da companhia, oferece preferência de
pagamento tão somente sobre o crédito de seus acionistas.
CROSS DEFAUT: Quer dizer que se uma dívida do emissor vencer e ele ficar inadimplente, as
debêntures também estarão vencidas automaticamente. O contrário é verdadeiro, ou seja,
se ele não pagar a debênture, ou os juros, as outras dívidas podem ser declaradas vencidas
automaticamente. É como se fosse um “bloco único” de obrigações inter-relacionadas.
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ESCRITURA DE EMISSÃO
É o documento legal que declara as condições sob as quais a debênture foi emitida. Especifica
direitos dos possuidores, deveres dos emitentes, todas as condições da emissão, os pagamentos
dos juros, prêmio e principal, além de conter várias cláusulas padronizadas restritivas e
referentes as garantias (se a debênture for garantida).
1164 www.acasadoconcurseiro.com.br
Questões
1. (38690) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 4. (38697) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações,
Mercado de Capitais Mercado de Capitais
As ações preferenciais sem direito de voto As empresas, na distribuição de resultados
adquirirão o exercício desse direito se a aos seus acionistas, devem optar por remu-
companhia, pelo prazo previsto no estatuto, nerá-los por meio do pagamento de juros
não superior a 3 (três) exercícios consecu- sobre o capital próprio, em vez de distribuir
tivos, deixar de pagar os dividendos fixos dividendos, desde que sejam atendidas de-
ou mínimos a que fizerem jus, direito que terminadas condições estabelecidas em re-
conservarão até o pagamento, se tais divi- gulamentação específica.
dendos não forem cumulativos, ou até que ( ) Certo ( ) Errado
sejam pagos os cumulativos em atraso.
( ) Certo ( ) Errado
5. (38689) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu-
2. (38693) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – res, Mercado de Capitais
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu-
res, Mercado de Capitais O agente fiduciário não responde perante
os debenturistas pelos prejuízos que lhes
As debêntures de emissão de companhias causar por culpa ou dolo no exercício das
abertas podem ser negociadas simultane- suas funções.
amente em bolsa de valores e mercado de ( ) Certo ( ) Errado
balcão organizado desde que cumpram os
requisitos de ambos os mercados.
( ) Certo ( ) Errado 6. (38688) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu-
res, Mercado de Capitais
3. (38695) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, O Agente fiduciário deve proteger os direi-
Mercado de Capitais tos e interesses dos debenturistas, empre-
gando no exercício da função o cuidado e
Ainda que não haja nenhum limite de quan- a diligência que todo homem ativo e pro-
tidade de ativos ou tamanho para uma bo costuma empregar na administração de
companhia abrir o capital e listar seus valo- seus próprios bens.
res para negociação em bolsas de valores, ( ) Certo ( ) Errado
em geral, as empresas listadas em bolsas de
valores são companhias de grande porte.
( ) Certo ( ) Errado 7. (38684) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu-
res, Mercado de Capitais
Uma companhia poderá adquirir debêntu-
res emitidas anteriormente por ela.
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( ) Certo ( ) Errado 12. (38699) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações,
Mercado de Capitais
8. (38685) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu- O Índice Bovespa é o mais conhecido in-
res, Mercado de Capitais dicador do desempenho do mercado de
ações brasileiro, pois retrata o comporta-
A debênture poderá assegurar ao seu titular mento das principais ações negociadas na
juros, fixos ou variáveis, participação no lu- BM&FBOVESPA. É formado a partir de uma
cro da companhia e prêmio de reembolso. aplicação imaginária, em reais, em uma
( ) Certo ( ) Errado quantidade teórica de ações.
( ) Certo ( ) Errado
9. (38686) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu- 13. (73418) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 –
res, Mercado de Capitais CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações,
Quando as debêntures forem emitidas com Mercado de Capitais
cláusula de conversibilidade em ações, os Um investidor adquire ações com o objetivo
acionistas terão a preferência para a subs- de obter um ganho, uma lucratividade. Esse
crição. retorno será proveniente dos direitos e pro-
( ) Certo ( ) Errado ventos – dividendos, bonificações e direitos
de subscrição – distribuídos aos acionistas
pela companhia e da eventual valorização
10. (38687) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – do preço das ações. Uma S.A Aberta ao dis-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu- tribuir dividendos, deverá respeitar o per-
res, Mercado de Capitais centual mínimo do seu Lucro Liquido esta-
A emissão de debentures é limitada ao capi- belecido por lei de:
tal social da companhia. a) 10%
( ) Certo ( ) Errado b) 15%
c) 25%
d) 50%
11. (38698) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – e) 100%
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações,
Mercado de Capitais 14. (73431) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu-
A bonificação aos acionistas advém do au-
res, Mercado de Capitais
mento de capital de uma sociedade me-
diante a incorporação de reservas e lucros, “A emissão pública de debêntures exige o
quando são distribuídas gratuitamente no- cumprimento de uma série de etapas, in-
vas ações a seus acionistas em número pro- cluindo a abertura do capital da companhia,
porcional às já possuídas. no caso de o emissor ainda ser uma com-
( ) Certo ( ) Errado panhia fechada” (Texto extraído de um ma-
terial publicado pela Bolsa de Valores, dis-
ponível em: http://www.bmfbovespa.com.
br/pt-br/download/bf_guiadebentures.pdf
).Existem algumas Instituições que não ne-
cessitam a abertura de capital para emissão
de debêntures, são elas.
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tro de Ações Nominativas. O controle da das. Decorrido o prazo, o risco de mercado é
posição dos titulares poderá também do intermediário financeiro.
ser feito por instituições financeiras es- ( ) Certo ( ) Errado
pecificamente autorizadas pela Comis-
são de Valores Mobiliários - CVM, sendo
essas ações apresentadas na forma es- 21. (38702) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
critural. CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu-
c) A ação do tipo Ordinária tem como prin- res, Mercado de Capitais
cipal característica conferir ao seu titu-
lar direito a voto nas Assembleias de Apesar de não ser usual, as companhias
acionistas. brasileiras podem emitir debêntures no ex-
d) O Desdobramento de ações consiste em terior. Essa emissão pode ser feita com ga-
dividir as ações existentes, sem alterar o rantia real ou flutuante de bens que essa
valor do investimento, também conhe- companhia tenha no país, podendo ter valor
cido como "Inplit". nominal expresso em moeda nacional ou es-
e) Caso a companhia queira, em exercício trangeira.
social posterior, distribuir aos acionistas ( ) Certo ( ) Errado
o valor acumulado na conta de Reser-
vas, poderá fazê-lo na forma de Bonifi-
cação, podendo efetuar o pagamento 22. (38703) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
em espécie ou com a distribuição de no- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu-
vas ações. res, Mercado de Capitais
Para realizar uma emissão de debêntures no
19. (38700) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO- exterior, a companhia deve ter prévia auto-
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca- rização do Banco Central do Brasil.
do de Capitais
( ) Certo ( ) Errado
Na contratação da colocação do tipo “best
efforts”, a instituição financeira se compro-
mete a realizar os melhores esforços para a 23. (38683) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –CO-
colocação, no mercado, das sobras de de- NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntures,
bêntures do lançamento. Não há compro- Mercado de Capitais
metimento por parte do intermediário para A companhia poderá emitir debêntures que
a colocação efetiva de todas as debêntures. conferirão aos seus titulares direito de cré-
A empresa assume os riscos da aceitação ou dito contra ela, nas condições constantes da
não das debêntures lançadas ao mercado. escritura de emissão e, se houver, do certi-
( ) Certo ( ) Errado ficado.
( ) Certo ( ) Errado
20. (38701) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO-
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca- 24. (38681) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO-
do de Capitais NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca-
Na contratação da colocação do tipo “strai- do de Capitais
ght” a instituição financeira se compromete As ações preferenciais possuem obrigatoria-
a colocar as sobras ao público em determi- mente o direito ao recebimento de dividen-
nado espaço de tempo, após o qual ela mes- do, pelo menos 10% (dez por cento) maior
ma subscreve o total das ações não coloca- do que o atribuído a cada ação ordinária.
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31. (30458) A CASA DAS QUESTÕES – 2013 – CO- a) as instituições financeiras irão se esfor-
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca- çar ao Máximo para venderem ao pu-
do de Capitais blico os ativos de emissão da empresa,
mas irão devolver para a companhia
No mercado secundário de valores mobiliá- aqueles que não forem vendidos.
rios: b) as instituições financeiras estabelecem
a) os títulos já existentes se transferem de como meta um determinada percentual
um proprietário para o outro, entretan- dos títulos a serem oferecidos ao publi-
to o valor transacionado não é canaliza- co.
do para a empresa c) as instituições financeiras se compro-
b) os títulos já existentes se transferem de metem a subscrever elas próprias qual-
um proprietário para o outro e os valo- quer quantidade de ativos que não te-
res transacionados são canalizados para nha sido vendida ao público.
a empresa d) o risco não é inteiramente do underwri-
c) os títulos já novos se transferem de um ter (intermedia financeiro que executa a
proprietário para o outro, entretanto o operação).
valor transacionado não é canalizado e) a instituição financeira não se encarre-
para a empresa ga, por sua conta e risco, da colocação
d) sob o ponto de vista econômico, signifi- dos títulos junto aos investidores.
ca aumento ou diminuição de recursos
para financiar novos empreendimentos 34. (30461) A CASA DAS QUESTÕES – 2013 – CO-
e) ocorre a colocação de ações ou outros NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca-
ativos, provenientes de novas emissões do de Capitais
32. (30459) A CASA DAS QUESTÕES – 2013 – CO- A principal característica das ações ordiná-
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca- rias é:
do de Capitais a) dar direito a voto nas assembléias gerais
b) ter preferência no recebimento dos lu-
A importância do mercado secundário de cros da companhia
valores mobiliários: c) valer menos do que as ações preferên-
a) é dar liquidez aos ativos financeiros, ne- cias
gociados no mercado primário. d) ser mais negociadas do que as preferên-
b) é aumentar ou diminuir recursos para cias
financiar novos empreendimentos. e) ser mais arriscadas do que as preferên-
c) dar rapidez aos ativos financeiros, nego- cias
ciados no mercado primário e interban-
cário. 35. (38670) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO-
d) é igual a do primário, uma vez que sua NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca-
existência não é condição para o funcio- do de Capitais
namento do outro.
e) é ser uma alternativa para captação de Ação é a menor parcela do capital social
recursos não exigíveis por parte das em- das companhias ou sociedades anônimas.
presas. É, portanto, um título patrimonial e, como
tal, concede aos seus titulares, os acionistas,
33. (30460) A CASA DAS QUESTÕES – 2013 – CO- todos os direitos e deveres de um sócio, no
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca- limite das ações possuídas.
do de Capitais ( ) Certo ( ) Errado
Em um underwriting firme:
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36. (38671) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO- 40. (38682) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO-
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Comissão de NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca-
Valores Mobiliários – CVM, Órgãos Supervi- do de Capitais
sores do SFN, Ações, Mercado de Capitais
As ações podem ser nominativas, endossá-
Apesar de todas as companhias ou socieda- veis ou ao portador.
des anônimas terem o seu capital dividido ( ) Certo ( ) Errado
em ações, somente as ações emitidas por
companhias registradas na CVM, chamadas
companhias abertas, podem ser negociadas 41. (38676) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
publicamente no mercado de valores mobi- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu-
liários. res, Mercado de Capitais
( ) Certo ( ) Errado Em caso de liquidação da companhia que
emitiu debêntures, no pagamento de suas
37. (38678) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO- obrigações com os credores, as emitidas sob
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca- a forma Quirografárias precedem sob às Su-
do de Capitais bordinadas.
( ) Certo ( ) Errado
O número e o valor nominal das ações não
poderão ser alterados.
( ) Certo ( ) Errado 42. (38675) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu-
res, Mercado de Capitais
38. (38679) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO-
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca- Toda emissão de debênture deverá ter es-
do de Capitais pecificado na escritura de emissão a data
de vencimento da debênture, não sendo
As ações, conforme a natureza dos direitos permitida a negociação desse título sem tal
ou vantagens que confiram a seus titulares, informação.
são classificadas apenas como ordinárias ou ( ) Certo ( ) Errado
preferenciais.
( ) Certo ( ) Errado
43. (38859) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu-
39. (38680) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CO- res, Mercado de Capitais
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Ações, Merca-
do de Capitais A debênture é um valor mobiliário emitido
por qualquer sociedade por ações, repre-
O número de ações preferenciais sem direi- sentativo de dívida, que assegura a seus de-
to a voto ou sujeitas a restrições no exercí- tentores o direito de crédito contra a com-
cio desse direito, não pode ultrapassar 2/3 panhia emissora.
(dois terços) do total das ações emitidas. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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44. (38672) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – d) negociam-se títulos e predominante-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Debêntu- mente moedas.
res, Mercado de Capitais e) as instituições financeiras realizam, en-
tre si, operações de aplicação e tomada
Os recursos captados pela empresa por de recursos de curtíssimo prazo (overni-
meio da distribuição de debêntures podem ght).
ter diferentes usos, como por exemplo: in-
vestimentos em novas instalações, alonga-
mento do perfil das dívidas e financiamento
de capital de giro.
( ) Certo ( ) Errado
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Questões, poderá assistir ao vídeo da explicação do professor.
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Gabarito: 1. (38690) Certo 2. (38693) Certo 3. (38695) Certo 4. (38697) Errado 5. (38689) Errado 6. (38688) Certo
7. (38684) Certo 8. (38685) Certo 9. (38686) Certo 10. (38687) Errado 11. (38698) Certo 12. (38699) Certo
13. (73418) C 14. (73431) B 15. (73432) A 16. (78311) C 17. (73417) D 18. (72571) D 19. (38700) Certo
20. (38701) Errado 21. (38702) Certo 22. (38703) Certo 23. (38683) Certo 24. (38681) Errado 25. (38663) Certo
26. (38664) Certo 27. (38665) Errado 28. (38666) Certo 29. (30464) D 30. (30463) E 31. (30458) A 32. (30459) A
33. (30460) C 34. (30461) A 35. (38670) Certo 36. (38671) Certo 37. (38678) Errado 38. (38679) Errado
39. (38680) Errado 40. (38682) Errado 41. (38676) Certo 42. (38675) Errado 43. (38859) Errado 44. (38672) Certo
45. (38673) Errado 46. (38674) Errado 47. (30457) A
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Questões Cespe
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6. (34767) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS 9. (34768) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Ações, Mercado de Capitais BANCÁRIOS – Ações, Mercado de Capitais
O preço do dólar influencia a economia bra- O preço do dólar influencia a economia bra-
sileira em geral e o mercado de capitais em sileira em geral e o mercado de capitais em
particular. Acerca do mercado de câmbio e particular. Acerca do mercado de câmbio e
do mercado de capitais, julgue o item se- do mercado de capitais, julgue o item se-
guinte. guinte.
Underwriter é o mesmo que intermediário O número de ações preferenciais sem direi-
financeiro. to a voto não pode ultrapassar um terço do
( ) Certo ( ) Errado total das ações emitidas por uma compa-
nhia.
( ) Certo ( ) Errado
7. (35072) CESPE – 2010 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – BM&FBOVESPA – Câmara de
Ações (Antiga CBLC), Sistema de Pagamen- 10. (34732) CESPE – 2007 – CONHECIMENTOS
tos Brasileiro – SPB, Ações, Mercado de Ca- BANCÁRIOS – Ações, Mercado de Capitais
pitais
No Brasil, existem companhias de capital
O mercado de capitais é um segmento do aberto e companhias de capital fechado. No
sistema financeiro nacional em que são re- mercado de capitais, são negociados títulos
alizadas operações de compra e venda de tí- e valores mobiliários. Os valores mobiliários
tulos e de valores mobiliários, como ações, são verdadeiros créditos por dinheiro, bens
debêntures, contratos de derivativos, entre móveis e obrigações negociáveis. Esses va-
outros. Com respeito a esse assunto, julgue lores servem de base nas operações de bol-
o item a seguir. sa e no mercado. Com relação a esse merca-
O mercado à vista de ações é caracterizado do, julgue o item a seguir.
pela compra e venda de determinada quan- Underwriting é a operação de distribuição
tidade de ações cuja liquidação financeira primária de títulos tão-somente, já que as
ocorre em até trinta dias, enquanto ações operações secundárias não utilizam essa
são transferidas no terceiro dia útil. via.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
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CEF 2015 – Conhecimentos Bancários – Prof. Edgar Abreu
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restritas aos agentes especializados. A res- Enquanto as ações ordinárias conferem ao
peito desse assunto, julgue o item que se- acionista o direito de voto nas assembleias
gue. gerais da empresa e o direito de participa-
As sociedades de arrendamento mercantil ção nos lucros mediante o recebimento de
são constituídas sob a forma de sociedade dividendos e juros do capital, as ações pre-
anônima, e suas operações passivas incluem ferenciais não conferem ao acionista o direi-
emissão de debêntures, dívida externa, em- to a voto nas assembleias gerais, mas, em
préstimos e financiamentos de instituições compensação, conferem-lhe prioridade no
financeiras. recebimento de dividendos.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
18. (34708) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS 20. (34706) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Ações, Mercado de Capitais BANCÁRIOS – Debêntures, Mercado de Ca-
pitais
Tanto no mercado de capitais, com a nego-
ciação de títulos e valores mobiliários, em Tanto no mercado de capitais, com a nego-
especial ações, debêntures e commercial ciação de títulos e valores mobiliários, em
papers, quanto no mercado de seguros e especial ações, debêntures e commercial
de previdência privada, há grande especia- papers, quanto no mercado de seguros e
lização e, em geral, os agentes operadores de previdência privada, há grande especia-
participantes têm perfil de atuação bastante lização e, em geral, os agentes operadores
específico. Acerca desse assunto, julgue o participantes têm perfil de atuação bastante
item seguinte. específico. Acerca desse assunto, julgue o
item seguinte.
A operação de underwriting, ou lançamento
de ações novas, geralmente é realizada por Debêntures são títulos emitidos pelas socie-
um banco de investimentos juntamente com dades por ações que asseguram a seu titular
um pool de instituições do sistema distribui- um direito de crédito contra a companhia
dor (sociedades corretoras e sociedades dis- nas condições constantes da escritura de
tribuidoras de títulos e valores mobiliários). emissão e do certificado. Nesse sentido, as
Nesse caso, mesmo que não se concretizem debêntures podem ser emitidas para subs-
as vendas das ações, a operação deve ser crição pública por companhias de capital fe-
posteriormente registrada na CVM. chado.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
19. (34707) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS 21. (9385) CESPE – 2010 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Ações, Mercado de Capitais BANCÁRIOS – Ações, Mercado de Capitais
Tanto no mercado de capitais, com a nego- Com relação à atual configuração do mer-
ciação de títulos e valores mobiliários, em cado de capitais no Brasil, assinale a opção
especial ações, debêntures e commercial correta.
papers, quanto no mercado de seguros e a) A ação ordinária caracteriza-se pela atri-
de previdência privada, há grande especia- buição cumulativa de direito a voto em
lização e, em geral, os agentes operadores assembleias gerais e de vantagem con-
participantes têm perfil de atuação bastante sistente em prioridade na distribuição
específico. Acerca desse assunto, julgue o de dividendo, fixo ou mínimo.
item seguinte.
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Gabarito: 1. (34764) Errado 2. (34761) Certo 3. (34735) Errado 4. (34734) Certo 5. (34766) Certo 6. (34767) Certo
7. (35072) Errado 8. (34769) Certo 9. (34768) Errado 10. (34732) Errado 11. (34730) Certo 12. (9296) Errado
13. (9295) Errado 14. (9294) Certo 15. (9287) Errado 16. (19447) A 17. (34689) Certo 18. (34708) Errado
19. (34707) Certo 20. (34706) Errado 21. (9385) B
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Módulo 8
MERCADO DE CÂMBIO
POLÍTICA CAMBIAL
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RESERVAS INTERNACIONAIS
As Reservas Internacionais de um país são formadas por ativos em moedas estrangeiras, como
títulos depósitos bancários, ouro, etc., que podem ser usados para pagamentos de dívidas
internacionais.
BALANÇO DE PAGAMENTOS
É o registro das transações de um país com o resto do mundo. No Brasil, os valores são
expressos em dólares americanos, mesmo quando são efetuados com outros países que não os
EUA. Duas grandes contas formam o balanço de pagamentos de um país:
a) Conta Corrente:
•• engloba os registros de três outras contas: a balança comercial, a conta de serviços e
rendas e as transferências unilaterais.
Balança comercial: Registra o comércio de bens, na forma de exportações e importações.
Quando as exportações são maiores que as importações temos um superávit na Balança
Comercial. Um déficit ocorre quando as importações são maiores que as exportações.
Conta de Serviços e Rendas: inclui os pagamentos/recebimentos relacionados com o comércio
de bens, como fretes e seguros, as receitas/despesas com viagens internacionais, o aluguel
de equipamentos, os serviços governamentais, a exportação e importação de serviços e o
pagamento/recebimento de juros e de lucros e dividendos.
Transferências Unilaterais: contabilizam o saldo líquido das remessas de recursos ou doações
feitos entre residentes no Brasil e residentes em outros países.
b) Conta de Capitais: registra o saldo líquido entre as compras de ativos estrangeiros por
residentes no Brasil e a venda de ativos brasileiros a estrangeiros.
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MERCADO DE CÂMBIO
TAXA DE CÂMBIO
Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos)
da moeda nacional. No Brasil, a moeda estrangeira mais negociada é o dólar dos Estados
Unidos, fazendo com que a cotação comumente utilizada seja a dessa moeda. Dessa forma,
quando dizemos, por exemplo, que a taxa de câmbio é 2,00, significa que um dólar dos Estados
Unidos custa R$ 2,00. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à
outra. As cotações apresentam taxas para a compra e para a venda da moeda, as quais são
referenciadas do ponto de vista do agente autorizado a operar no mercado de câmbio pelo
Banco Central.
PTAX é a taxa que expressa à média das taxas de câmbio praticada no mercado interbancário.
Divulgada pelo BACEN.
TODAS as operações devem ter registro OBRIGATÓRIO no SISBACEN pelas instituições
autorizadas por ele a atuar.
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INSTITUIÇÕES AUTORIZADAS
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LIQUIDAÇÃO PRONTA – Em até D+2
A liquidação pronta é obrigatória nos seguintes casos:
a) operações de câmbio simplificado de exportação ou de importação;
b) compras ou vendas de moeda estrangeira em espécie ou em cheques de viagem;
c) compra ou venda de ouro - instrumento cambial.
REGISTRO NO SISBACEN
As operações até US$ 3 mil relativas a viagens internacionais e a transferências unilaterais
podem ser informadas ao Banco Central até o dia 10 do mês posterior a sua realização.
Também dispõem da prerrogativa de serem informadas apenas mensalmente ao Banco Central
as operações realizadas pelos Correios e aquelas relativas a cartões de crédito.
A Instituição Financeira que realizar a operação de câmbio fica dispensada a guarda de cópia
dos documentos de identificação do cliente nas operações de câmbio especificadas, bem como
facultada o uso de máquinas dispensadoras de cédulas. (CMN 4.113)
MERCADO PRIMÁRIO
A operação de mercado primário implica entrada ou saída efetiva de moeda estrangeira do
País. Esse é o caso das operações realizadas com exportadores, importadores, viajantes, etc.
MERCADO SECUNDÁRIO
Também denominado mercado interbancário, a moeda estrangeira é negociada entre
as instituições integrantes do sistema financeiro e simplesmente migra do ativo de uma
instituição autorizada a operar no mercado de câmbio para o de outra, igualmente autorizada.
SISCOMEX
•• Sistema informatizado com a função de administrar o comércio exterior brasileiro;
•• Objetivos do sistema: registro, acompanhamento e controle das operações de exportação
e importação;
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•• Vantagens:
•• Harmonização (uniformidade) de conceitos envolvidos nos processos de compra e
venda com o exterior;
•• Ampliação da quantidade de pontos de atendimento no país;
•• Redução de custos administrativos;
•• Redução da burocracia (diminuição do número de documentos);
•• Padronização de procedimentos;
•• Acesso mais rápido e de melhor qualidade às informações estatísticas sobre as
exportações e importações brasileiras.
Modalidades de Habilitação:
IV. Habilitação restrita: para pessoa física ou jurídica que tenha operado anteriormente no
comércio exterior, exclusivamente para realização de consulta ou retificação de declaração.
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Questões
1. (38718) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 CO- base nas operações realizadas naquele mer-
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado de cado, conhecida por "taxa PTAX", a qual ser-
Câmbio ve como referência e taxa obrigatória.
A posição de câmbio vendida é o saldo em ( ) Certo ( ) Errado
moeda estrangeira registrado em nome de
uma instituição autorizada que tenha efe- 5. (38715) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
tuado compras, prontas ou para liquidação CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado
futura, de moeda estrangeira, de títulos e de Câmbio
documentos que as representem e de ouro-
-instrumento cambial, em valores superio- Os negócios realizados no “câmbio pa-
res às vendas. ralelo”, trata-se de um mercado ilegal, à
( ) Certo ( ) Errado margem da legislação e regulamentação
vigentes, sujeitando seus participantes às
sanções cabíveis.
2. (38719) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 CO- ( ) Certo ( ) Errado
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado de
Câmbio
6. (38720) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
A operação de câmbio (compra ou venda) CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Siscomex
pronta é a operação a ser liquidada em três
dias úteis da data de contratação. Harmonização (uniformidade) de concei-
( ) Certo ( ) Errado tos envolvidos nos processos de compra e
venda com o exterior e ampliação da quan-
tidade de pontos de atendimento no país
3. (38717) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 CO- são vantagens apresentadas pelo sistema
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado de SISCOMEX.
Câmbio ( ) Certo ( ) Errado
A operação de mercado secundário de câm-
bio implica o recebimento ou a entrega de 7. (38721) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
moeda estrangeira por parte de clientes no CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Siscomex
País, correspondendo a fluxo de entrada ou
de saída da moeda estrangeira do País. O SISCOMEX é um sistema informatizado
( ) Certo ( ) Errado com a função de administrar o comércio ex-
terior brasileiro e de integração entre a SE-
CEX, a SRF e o BACEN.
4. (38716) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 CO- ( ) Certo ( ) Errado
NHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado de
Câmbio
O Banco Central coleta e divulga as taxas
médias praticadas no mercado interbancá-
rio, isto é, a taxa média do dia apurada com
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8. (73433) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 – 11. (73419) A CASA DAS QUESTÕES – 2015 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado
de Câmbio de Câmbio
A Empresa Brasileira de Correios e Telégra- A taxa média praticada no mercado inter-
fos (ECT) está autorizada à prática das mo- bancário com moeda estrangeira que re-
dalidades de vale postal internacional e de presenta o seu valor em reais, calculada e
reembolso postal internacional, podendo divulgada pelo Banco Central do Brasil, é co-
conduzir sob o mecanismo de vale postal nhecida como taxa:
internacional operações com clientes, para a) PTAX
liquidação pronta. O valor máximo que es- b) XTAX
sas operações poderão ser realizadas é de: c) Dólar Comercial
a) US$ 3.000,00 d) SELIC
b) US$ 50.000,00 e) Dólar Paralelo
c) US$ 100.000,00
d) R$ 50.000,00 12. (38722) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
e) R$ 100.000,00 CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Siscomex
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para o de outra, igualmente autorizada, ( ) Certo ( ) Errado
não havendo fluxo de entrada ou de saí-
da da moeda estrangeira do País.
23. (38711) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
20. (38707) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado de Câmbio
de Câmbio Na operação de venda de moeda estrangei-
As sociedades corretoras de títulos e valo- ra, o contravalor em moeda nacional deve
res mobiliários, sociedades distribuidoras ser levado a débito de conta de depósito
de títulos e valores mobiliários e sociedades titulada pelo comprador admitindo-se tam-
corretoras de câmbio atuam no mercado bém o pagamento através de cheque de sua
de câmbio realizando operações de câmbio emissão, nominativo ao agente autorizado
com clientes para liquidação pronta de até vendedor, cruzado, permitindo o endosso.
US$50.000,00 (cinquenta mil dólares dos Es- ( ) Certo ( ) Errado
tados Unidos) ou o seu equivalente em ou-
tras moedas.
24. (38710) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
( ) Certo ( ) Errado CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado
de Câmbio
21. (38708) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – Uma vez realizada a operação de câmbio e
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado registrada no SISBACEN, a mesma será con-
de Câmbio siderada definitiva e não poderá ser cance-
As pessoas físicas e as pessoas jurídicas po- lada, nem mesmo se houver consenso entre
dem comprar e vender moeda estrangeira as partes.
ou realizar transferências internacionais em ( ) Certo ( ) Errado
reais, de qualquer natureza, respeitando a
limitação de valor estabelecida em legisla-
ção, sendo contraparte na operação agente 25. (38709) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
autorizado a operar no mercado de câmbio, CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado
observada a legalidade da transação, tendo de Câmbio
como base a fundamentação econômica e Nas operações de até US$3.000,00 (três mil
as responsabilidades definidas na respectiva dólares dos Estados Unidos) ou seu equiva-
documentação. lente em outras moedas, o recebimento e
( ) Certo ( ) Errado a entrega da moeda nacional e da moeda
estrangeira podem ser realizados, também,
com o uso de máquinas dispensadoras de
22. (38712) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – cédulas.
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Mercado
de Câmbio ( ) Certo ( ) Errado
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Gabarito: 1. (38718) Errado 2. (38719) Errado 3. (38717) Errado 4. (38716) Errado 5. (38715) Certo
6. (38720) Certo 7. (38721) Certo 8. (73433) B 9. (73434) E 10. (73420) C 11. (73419) A 12. (38722) Errado
13. (38714) Certo 14. (38713) Certo 15. (38705) Certo 16. (38706) Errado 17. (38137) Errado 18. (35978) Errado
19. (30426) C 20. (38707) Errado 21. (38708) Errado 22. (38712) Certo 23. (38711) Errado 24. (38710) Errado
25. (38709) Certo 26. (30425) B
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Questões Cespe
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A estrutura do mercado cambial é compos- A denominada operação de câmbio pronta
ta por bancos, exportadores e importado- refere-se à operação liquidada em até dois
res, não incluindo a bolsa de valores. dias úteis da data de contratação.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
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13. (34713) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS 16. (34720) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Mercado de Câmbio BANCÁRIOS Mercado de Câmbio, Mercado
de Derivativos
Julgue o item a seguir, que trata do merca-
do de câmbio, das instituições autorizadas a Acerca dos contratos de câmbio, das taxas
operar nesse mercado e das suas operações de câmbio, bem como do SISCOMEX, julgue
básicas. os itens subsequentes.
O mercado de câmbio representa a relação Os contratos de câmbio destinados à contra-
entre vendedores e compradores com o ob- tação entre instituições financeiras do SFN
jetivo de realizar transações cambiais. não incluem operações de arbitragem.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
14. (34717) CESPE – 2012– CONHECIMENTOS 17. (34719) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Siscomex BANCÁRIOS – Mercado de Câmbio
Acerca dos contratos de câmbio, das taxas Acerca dos contratos de câmbio, das taxas
de câmbio, bem como do SISCOMEX, julgue de câmbio, bem como do SISCOMEX, julgue
os itens subsequentes. os itens subsequentes.
Tratando-se de atividades relacionadas ao A taxa contratada, o nome do comprador e
despacho aduaneiro, poderão ser creden- o do vendedor são informações que devem
ciados a operar no SISCOMEX como repre- constar de um contrato de câmbio.
sentantes de pessoa jurídica o dirigente de ( ) Certo ( ) Errado
pessoa jurídica ou o servidor especificamen-
te designado, conforme o caso específico.
( ) Certo ( ) Errado 18. (34712) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS
BANCÁRIOS – Mercado de Câmbio
15. (34718) CESPE – 2012 – CONHECIMENTOS Julgue o item a seguir, que trata do merca-
BANCÁRIOS – Mercado de Câmbio do de câmbio, das instituições autorizadas a
operar nesse mercado e das suas operações
Acerca dos contratos de câmbio, das taxas básicas.
de câmbio, bem como do SISCOMEX, julgue No mercado secundário de câmbio, a mo-
os itens subsequentes. eda estrangeira é negociada entre as insti-
Nas operações de compra ou venda de moe- tuições integrantes do sistema financeiro e
da estrangeira no valor de até US$ 3 mil, ou migra do ativo de uma instituição para o de
seu equivalente em outras moedas estran- outra, não havendo, nesse caso, fluxo de en-
geiras, não é obrigatória a formalização do trada da moeda estrangeira no país nem de
contrato de câmbio nem é necessário que o saída.
agente do mercado de câmbio identifique e ( ) Certo ( ) Errado
registre o cliente no Sistema Câmbio.
( ) Certo ( ) Errado
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Gabarito: 1. (34760) Certo 2. (34728) Certo 3. (34726) Certo 4. (34762) Certo 5. (34763) Errado 6. (35088) Errado
7. (35076) Certo 8. (34770) Errado 9. (34722) Certo 10. (34721) Errado 11. (34715) Errado 12. (34714) Errado
13. (34713) Certo 14. (34717) Certo 15. (34718) Errado 16. (34720) Errado 17. (34719) Certo 18. (34712) Certo
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Módulo 9
CORRESPONDENTES BANCÁRIOS
SERVIÇOS OFERECIDOS:
Depende do que tiver sido contratado com a instituição financeira. A regulamentação permite
oferecer os serviços listados abaixo:
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III. recebimentos e pagamentos de qualquer natureza, e outras atividades decorrentes de
contratos e convênios de prestação de serviços mantidos pela instituição contratante com
terceiros (água, luz, telefone, etc);
IV. execução ativa e passiva de ordens de pagamento cursadas por intermédio da instituição
contratante por solicitação de clientes e usuários;
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Questões
1. (38138) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 4. (38141) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Corres- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Corres-
pondente Bancário, Órgãos Operacionais do pondente Bancário, Órgãos Operacionais do
SFN SFN
O Correspondente Bancário poderá receber O Banco Postal e a Lotérica, são exemplos
e encaminhar propostas de fornecimento de Correspondentes Bancários respectiva-
de cartões de crédito de responsabilidade mente do Banco Bradesco e da Caixa Econô-
da instituição contratante. mica Federal.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
2. (38139) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 5. (38137) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Corres- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Corres-
pondente Bancário, Órgãos Operacionais do pondente Bancário, Órgãos Operacionais do
SFN SFN, Mercado de Câmbio
O contrato entre Instituição Financeira e É permitido que os Correspondentes Bancá-
Correspondente Bancário deve prever, tam- rios realizem operações de câmbio de res-
bém, que os integrantes da equipe do cor- ponsabilidade da instituição contratante,
respondente, que prestem atendimento em sem limitação de valor.
operações de crédito e arrendamento mer- ( ) Certo ( ) Errado
cantil, sejam considerados aptos em exame
de certificação organizado por entidade de
reconhecida capacidade técnica. 6. (38136) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
( ) Certo ( ) Errado CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Corres-
pondente Bancário, Órgãos Operacionais
do SFN, Arrendamento Mercantil - Leasing,
3. (38140) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – Demais Serviços Bancários, Produtos e Ser-
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Corres- viços Bancários
pondente Bancário, Órgãos Operacionais do
SFN Os Correspondentes Bancários, dependen-
do do que está no contrato firmado com o
É vedada a prestação de serviços por cor- contratante, poderão conceder linhas de
respondente no recinto de dependências da créditos e até de arrendamento mercantil.
instituição financeira contratante. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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7. (38132) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 10. (38135) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Corres- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Corres-
pondente Bancário, Órgãos Operacionais do pondente Bancário, Órgãos Operacionais do
SFN SFN
A contratação de empresa para a prestação Entre as operações que podem ser ofereci-
dos serviços como correspondente bancá- das pelo Correspondentes Bancários, está a
rio necessita de autorização junto ao Banco de abertura de conta corrente e conta pou-
Central do Brasil. pança.
( ) Certo ( ) Errado ( ) Certo ( ) Errado
8. (38133) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 – 11. (38131) A CASA DAS QUESTÕES – 2014 –
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Corres- CONHECIMENTOS BANCÁRIOS – Corres-
pondente Bancário, Órgãos Operacionais do pondente Bancário, Órgãos Operacionais do
SFN SFN
É obrigatório que o correspondente bancá- Os correspondentes são empresas, inte-
rio tenha suas instalações arquitetônicas, grantes ou não do Sistema Financeiro Na-
logomarca e placas indicativas similares às cional, contratadas por instituições finan-
adotadas pela instituição contratante em ceiras e demais instituições autorizadas
suas agências e postos de atendimento, pelo Banco Central do Brasil para a presta-
com objetivo de esclarecer ao cliente a rela- ção de serviços de atendimento aos clientes
ção comercial entre Banco e Corresponden- e usuários dessas instituições.
te. ( ) Certo ( ) Errado
( ) Certo ( ) Errado
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Gabarito: 1. (38138) Certo 2. (38139) Certo 3. (38140) Certo 4. (38141) Errado 5. (38137) Errado
6. (38136) Errado 7. (38132) Errado 8. (38133) Errado 9. (38134) Certo 10. (38135) Certo 11. (38131) Certo
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