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1.

Resposta: B
Comentário: A quebra da molécula de glicose no processo respiratório envolve a oxidação da mesma, ou seja, a perda de elétrons
por parte da glicose. Esses elétrons são recolhidos por moléculas conhecidas como aceptores de elétrons, responsáveis pelo
armazenamento dos mesmos. Assim, à medida, em que a glicose é oxidada, os aceptores de elétrons são reduzidos no processo.
- A respiração aeróbica envolve a quebra completa da glicose utilizando oxigênio como aceptor final de elétrons e produzindo gás
carbônico e água .

- A desnitrificação envolve a quebra completa da glicose na ausência de oxigênio, utilizando o nitrato como aceptor final de
elétrons, e gerando como subprodutos água, gás carbônico e gás nitrogênio, sendo uma importante etapa do ciclo do nitrogênio,
realizada por bactérias do gênero Pseudomonas.

- Na decomposição anaeróbica de compostos orgânicos sulfurados, o enxofre é usado como aceptor final de elétrons e produzindo
gás sulfídrico (H 2 S) relacionado ao cheiro de ovo podre do esgoto.
Assim, podem ter função de aceptor final de elétrons na respiração celular, assim como o O 2 , compostos como o S e o NO 3 -
.

2.
Resposta: B
Comentário: A fermentação alcoólica promove a quebra de glicose em etanol e gás carbônico, sendo um processo anaeróbico. O
processo ocorre em organismos como as leveduras, fungos unicelulares anaeróbicos facultativos que agem na produção de etanol
em bebidas alcoólicas e combustíveis e como fermento biológico na produção de pães e bolos, pela produção de gás carbônico.
Assim, no caso descrito, é o gás carbônico produzido na fermentação que leva a bolinha de massa a flutuar. Analisando cada item:
Item I: falso. A fermentação dos carboidratos da massa de pão ocorre por ação das leveduras
Item II: verdadeiro. Leveduras agem como fermento biológico na produção de pães e bolos, pela produção de gás carbônico.
Item III: falso. A bola de massa sobe pelo acúmulo de gás carbônico; além disso, se a bola de massa subisse devido ao álcool,
não poderia ser porque tem maior densidade do que a água.

3.
Resposta: A
Comentário: A produção de energia a partir de moléculas orgânicas, como a glicose, se inicia com a glicólise, reação que degrada
glicose em ácido pirúvico, com saldo de 2 ATP e conversão de 2 NAD+ em 2 NADH. Em anaerobiose, o NADH deve ser
reconvertido em NAD+ para que a glicólise possa ocorrer novamente, o que ocorre através da fermentação. Nos músculos
esqueléticos em anaerobiose, a fermentação láctica reage o NADH com o ácido pirúvico, formando ácido láctico e NAD+. Assim,
analisando cada item:
Item A: verdadeiro. A fermentação láctica em células musculares com o objetivo de converter o NADH em NAD+, o que
envolve perda de elétrons, ou seja, oxidação do NADH.
Item B: falso. Na fermentação láctica, que ocorre sem oxigênio, o aceptor final de elétrons (que recebe os elétrons do NADH) é o
ácido pirúvico, sendo o oxigênio o aceptor final de elétrons na respiração aeróbica.
Item C: falso. O saldo de 2 ATP por glicose é garantido na glicólise, que converte glicose em ácido pirúvico (piruvato). A
fermentação de ácido pirúvico (piruvato) em ácido láctico (lactato) não libera energia.
Item D: falso. A fermentação envolve a degradação parcial de glicose em produtos orgânicos, apresentando baixo saldo
energético quando comparado com a respiração aeróbica, que envolve a degradação total da molécula de glicose até CO 2 e H 2 O.
Item E: falso. O ácido láctico (lactato) é o produto final da fermentação láctica. Na respiração aeróbica, o ácido pirúvico é
convertido em acetil-CoA, que entra no ciclo de Krebs com objetivo de liberar energia, e não em ácido láctico.

4.
Resposta: D
Comentário: Existem vários mecanismos de produção de energia para a atividade muscular. De maneira geral, na seqüência em
que são utilizados pode-se citar:
- Primeiro utiliza-se o ATP já armazenado na musculatura. Este ATP está em quantidades muito pequenas, uma vez que o ATP é
muito pesado para ser armazenado em grandes quantidades. Assim, este ATP manterá a atividade muscular por períodos muito
curtos, de 3 a 4 segundos de duração.
- Em segundo, se utiliza o sistema creatina-fosfato. A creatina-fosfato armazena ligações fosfato de alta energia que serão
transferidas para o ADP, regenerando o ATP muscular:
creatina ~ P + ADP → creatina + ATP
A creatina ou creatinina é tóxica, sendo parte dela reconvertida em creatina pelo fígado e parte eliminada pelo organismo na urina,
como uma excreta nitrogenada. Em excesso, pode causar lesões hepáticas.
Este ATP produzido pelo sistema creatina-fosfato se esgota em cerca de 8 a 10 segundos de atividade muscular.
- Em terceiro, se utiliza fermentação láctica. Apesar de ser um processo de baixo rendimento energético quando comparada à
respiração aeróbica, a fermentação é utilizada porque nos momentos iniciais da atividade, ainda não um suprimento adequado de
oxigênio ao músculo para que mantenha sua atividade aeróbica. À medida que o ritmo respiratório, o ritmo cardíaco e o fluxo
sangüíneo para a musculatura se tornam adequados, passa-se a utilizar a respiração aeróbica. Ainda assim, nos cerca de 40
segundos iniciais de uma atividade, utiliza-se a fermentação láctica para o processo de fornecimento de energia.
- Posteriormente, se utiliza a respiração aeróbica. Quando o suprimento de oxigênio volta a ser insuficiente (devido ao tempo e à
intensidade da atividade, pode ser que o volume de oxigênio fornecido à musculatura não seja adequado), a atividade de
fermentação láctica voltará a ser mantida, o que por sua vez levará ao acúmulo de ácido láctico e conseqüente fadiga muscular.
Assim, a regeneração da fosfocreatina no fígado utiliza a energia da glicose, proveniente do glicogênio por glicogenólise e do
ácido láctico por gliconeogênese.

5.
Resposta: E
Comentário: A fermentação láctica envolve a quebra anaeróbica da molécula de glicose em ácido láctico, ocorrendo, por
exemplo, em músculos esqueléticos com suprimento deficiente de oxigênio. Nos músculos, o acúmulo de ácido láctico leva à
fadiga e dor muscular. Após algum tempo, esse ácido láctico é removido pela circulação sangüínea e enviado ao fígado, onde é
reconvertido em glicose pela gliconeogênese. Assim, analisando cada item:
Item I: verdadeiro. O ácido láctico (lactato em sua forma dissociada) pode ser proveniente da atividade de um músculo em
anaerobiose, o que se dá por fermentação láctica.
Item II: verdadeiro. O fígado, na gliconeogênese, promove atividades como a desaminação, onde aminoácidos como a alanina
são degradados como fonte de energia, com liberação de amônia como subproduto; através do ciclo da ornitina, a amônia é
convertida em ureia para ser eliminada na urina.
Item III: verdadeiro. Por demonstrar que houve conversão de ácido láctico em glicose, a experiência comprovou que há
gliconeogênese no fígado.

6.
Resposta: C
Comentário: A glicólise é um processo metabólico que envolve a degradação parcial da glicose, na ausência de oxigênio, até a
formação de ácido pirúvico. Esse processo ocorre no hialoplasma e apresenta um saldo energético de 2 ATP por glicose e a
conversão de 2 NAD em 2 NADH 2 .

A fermentação consiste em liberar os hidrogênios do NADH 2 , reconvertendo-o em NAD para que a glicólise possa continuar
ocorrendo. Sem isso, o esgotamento do NAD impossibilita a realização de glicólise novamente.
- Na fermentação alcoólica, o ácido pirúvico é convertido em acetaldeído (etanal) e gás carbônico, sendo que o acetaldeído recebe
os hidrogênios do NADH 2 , agindo como aceptor final de elétrons, e forma álcool etílico (etanol).

O processo ocorre em organismos como as leveduras, fungos unicelulares anaeróbicos facultativos que agem como fermento
biológico na produção de pães e bolos, pela produção de gás carbônico, e agem na produção de etanol em bebidas alcoólicas e
combustíveis.
- Na fermentação láctica, o ácido pirúvico recebe os hidrogênios do NADH 2 , agindo como aceptor final de elétrons, e forma ácido
láctico.

O processo ocorre em organismos como as bactérias lactobacilos anaeróbicas facultativas, que agem na produção de laticínios
como iogurtes e queijos, e na musculatura estriada de vertebrados quando o suprimento de oxigênio não é adequado.
Assim, analisando cada item:
Item A: falso. Leveduras utilizam fermentação alcoólica no seu metabolismo energético anaeróbico, produzindo álcool, mas não
ácido lático.
Item B: falso. Enzimas são específicas para a reação que executam, de modo que, necessariamente, deve haver enzimas distintas
para promover a fermentação alcoólica e a fermentação láctica.
Item C: verdadeiro. Sem a presença do NAD em ambas as células, o metabolismo seria interrompido pela impossibilidade de
realizar a glicólise.
Item D: falso. O saldo energético da fermentação alcoólica realizada por leveduras é idêntico ao da fermentação láctica realizada
pelas bactérias lactobacilos; ao realizarem respiração aeróbica, o saldo energético também é idêntico em leveduras e bactérias
lactobacilos.
Item E: falso. Se fornecermos O 2 às células de levedura e bactérias, ocorrerá respiração aeróbica, e não fermentação, de modo
que não haverá produção de álcool ou ácido lático; o rendimento energético da respiração aeróbica é maior que da fermentação.

7.
Resposta: B
Comentário: A fermentação láctica envolve a quebra anaeróbica da molécula de glicose em ácido láctico, ocorrendo, por
exemplo, em músculos esqueléticos com suprimento deficiente de oxigênio. Nos músculos, o acúmulo de ácido láctico leva à
fadiga e dor muscular. Após algum tempo, esse ácido láctico é removido pela circulação sangüínea e enviado ao fígado, onde é
reconvertido em glicose pela gliconeogênese.

8.
Resposta: B
Comentário: A glicólise é um processo respiratório que envolve a degradação parcial da glicose, na ausência de oxigênio, até a
formação de ácido pirúvico. Esse processo ocorre no hialoplasma e apresenta um saldo energético de 2 ATP por glicose e a
conversão de 2 NAD em 2 NADH 2 .

A fermentação consiste em liberar os hidrogênios do NADH 2 , reconvertendo-o em NAD para que a glicólise possa continuar
ocorrendo. Na fermentação alcoólica, o ácido pirúvico é convertido em acetaldeído (etanal) e gás carbônico, sendo que o
acetaldeído recebe os hidrogênios do NADH 2 , agindo como aceptor final de elétrons, e forma álcool etílico (etanol).

Assim, se o mol da glicose é de 180 gramas, temos que 360 gramas de glicose equivalem a 2 mol de glicose. Como, para cada mol
de glicose ocorre a produção de 2 mol de álcool etílico, com 2 mol de glicose ocorre a produção de 4 mol de álcool etílico. Como,
para cada mol de álcool etílico, ocorre a produção de 1 mol de gás carbônico, com 4 mol de álcool etílico ocorre a produção de 4
mol de gás carbônico.

9.
Resposta: A
Comentário: A glicólise é um processo respiratório que envolve a degradação parcial da glicose, na ausência de oxigênio, até a
formação de ácido pirúvico. Esse processo ocorre no hialoplasma e apresenta um saldo energético de 2 ATP por glicose, uma vez
que há consumo inicial de 2 ATP (para ativação da glicose) e produção de 4 ATP, e a conversão de 2 NAD em 2 NADH 2 .

A fermentação consiste em liberar os hidrogênios do NADH 2 , reconvertendo-o em NAD para que a glicólise possa continuar
ocorrendo. No caso, se X representa o consumo de ATP, sendo igual a 2, e Y representa a produção de ATP, sendo igual a 4.

10.
Resposta: C
Comentário: Analisando cada item:
Item A: falso. A fermentação láctica resultado do catabolismo anaeróbico de carboidratos, envolvendo a regeneração do NAD a
partir do NADH gerado na glicólise.
Item B: falso. A fermentação láctica produz duas moléculas de ácido lático por molécula de glicose, mas não produz gás
carbônico.
Item C: verdadeiro. A fermentação láctica realizada por bactérias lactobacilos no leite provoca a coagulação de da caseína,
principal proteína do leite, dando consistência pastosa ao leite fermentado usado na produção de iogurtes.
Item D: falso. A fermentação láctica é um processo anaeróbico e possui saldo energético inferior ao da respiração aeróbica que
ocorre quando há oxigênio disponível na célula.
Item E: falso. O saldo energético da fermentação láctica é gerado na glicólise pela conversão de glicose em ácido pirúvico e é de
2 ATP, não ocorrendo geração de ATP na conversão de ácido pirúvico em ácido láctico.
11.
Resposta: C
Comentário: A respiração aeróbica utiliza oxigênio e envolve a completa oxidação da glicose a gás carbônico e água, o que
resulta em alto saldo energético. A fermentação é um tipo de respiração anaeróbica que envolve a oxidação parcial da glicose em
subprodutos orgânicos, o que resulta em saldo energético bem mais baixo. Como o ambiente intestinal é anaeróbio, as bactérias só
fazem respiração anaeróbica, com baixo saldo energético, mas a quantidade de nutrientes disponíveis é tão elevada que compensa
esse baixo saldo e possibilita uma grande proliferação desses microorganismos.

12.
Resposta: C
Comentário: As fibras musculares estriadas esqueléticas podem ser rápidas ou lentas. As fibras rápidas, também denominadas
claras, possuem grande espessura, produzindo muita força, mas pequena quantidade de capilares, mitocôndrias e mioglobina, não
conseguindo manter a produção de energia por respiração aeróbica de modo prolongado. Assim, esse tipo de fibras se presta a
atividades de explosão, as quais envolvem muita força por curtos períodos de tempo, trabalhando apenas com processos
anaeróbicos, como a ação da fosfocreatina e da fermentação láctica, como ocorre com corridas de velocidade (I), levantamento de
peso (IV), saltos (V), etc. As fibras lentas, também denominadas escuras ou vermelhas, são dotadas de grande quantidade de
capilares sanguíneos, de mitocôndrias e da proteína mioglobina, de cor vermelha e que transfere O 2 da hemoglobina das hemácias
para a cadeia respiratória. Assim, esse tipo de fibras se presta a atividades de resistência, as quais envolvem períodos prolongados
e grande produção de energia por vias aeróbicas, como ocorre com corridas de longa distância (maratona, II) e natação (III).

13.
Resposta: A
Comentário: A produção do vinho está relacionada à fermentação alcoólica realizada por fungos unicelulares denominados
leveduras. A fermentação alcoólica é um processo anaeróbico que quebra a glicose em etanol, gás carbônico e energia. Como as
leveduras são anaeróbicos facultativos, podem realizar respiração aeróbica na presença de oxigênio, ou seja, quando os tanques
estão abertos, produzindo gás carbônico e água. Somente com o fechamento dos tanques e a falta de oxigênio é que ocorre a
fermentação alcoólica e consequente produção de álcool para o vinho.

14.
Resposta: B
Comentário: Os fungos possuem digestão extracorpórea, de modo que a célula de lêvedo elimina enzimas digestivas para o meio
para digerir a sacarose em glicose e frutose, que são absorvidas para o uso da glicose em processos como fermentação alcoólica e
respiração aeróbica.

15.
Resposta: C
Comentário: Fibras musculares estriadas esqueléticas podem ser classificadas em dois subtipos, as fibras lentas ou escuras e as
fibras claras ou rápidas. As fibras lentas ou escuras possuem grande quantidade da proteína mioglobina, de cor vermelha, que
transfere oxigênio da hemoglobina do sangue para a respiração aeróbica, e de mitocôndrias, estando adaptadas a atividade
contínua de baixa intensidade, ou seja, de resistência, que é essencialmente aeróbica. Como a coxa do peru é usada na atividade de
ciscar, a qual é contínua, essa região do corpo possui predomínio de fibras lentas. As fibras rápidas ou claras possuem pequena
quantidade da proteína mioglobina e de mitocôndrias, mas grande volume, estando adaptadas a atividades de muita força por
curtos períodos de tempo, ou seja, de explosão, que é essencialmente anaeróbica. Como a musculatura peitoral do peru é usada no
movimento das asas, a qual é pouco utilizada pela ausência de voo, essa região do corpo possui predomínio de fibras rápidas.
Assim:
Item A: falso. A musculatura do peito é formada por fibras musculares rápidas.
Item B: falso. A musculatura do peito é formada por fibras musculares rápidas, ricas em mitocôndrias e em mioglobina, e
eficientes na realização de esforço de baixa intensidade e longa duração.
Item C: verdadeiro. A musculatura da coxa é formada por fibras musculares lentas.
Item D: falso. A musculatura da coxa é formada por fibras musculares lentas.
Item E: falso. A musculatura do peito é formada por fibras musculares rápidas.

16.
Resposta: B
Comentário: Microorganismos decompositores podem ser aeróbicos ou anaeróbicos. Em ambos os casos, seus processos
metabólicos de geração de energia, ou seja, respiração aeróbica e respiração anaeróbica como a fermentação, respectivamente,
envolvem a liberação de subprodutos, sendo o CO 2 um dos mais comuns. Por ser um gás, o CO 2 tende a se expandir. Assim, em
um alimento enlatado contaminado, microorganismos decompositores obtêm energia pelo consumo de glicídios por respiração
anaeróbica (1ª hipótese correta), sendo que o gás carbônico liberado promoverá o estufamento da lata (2ª hipótese correta). Assim,
as duas hipóteses estão corretas e a segunda delas é consequência da primeira.

17.
Resposta: E
Comentário: O fermento biológico corresponde a leveduras, fungos unicelulares anaeróbicos facultativos que realizam
fermentação alcoólica, quebrando a glicose em etanol e gás carbônico. Ele age na produção de pães e bolos pela produção de gás
carbônico, que promove inchaço na massa. Já o fermento químico é um produto químico que consiste da mistura de um ácido não
tóxico (como o cítrico ou o tartárico) e um carbonato ou bicarbonato para levar uma massa, conferindo-lhe esponjosidade. O ácido
reage com o bicarbonato produzindo borbulhas de CO 2 , e dando volume à massa. A elevação de temperatura no meio acelera a
reação química e a torna efetiva no inchaço da massa. Assim, analisando cada “receita”:
- A receita de Juliana não resultará num bolo porque o fermento químico deveria ser misturado à massa, e não ao leite;
- A receita de Guilherme não resultará num bolo porque o fermento biológico deveria ser misturado à massa, e não ao leite;
- A receita de Mariana não resultará num bolo porque, apesar de o fermento biológico ter sido misturado à massa, ao ser colocada
imediatamente no forno aquecido, a alta temperatura levará à desnaturação das enzimas do fermento biológico que levariam ao
inchaço da massa; o procedimento correto seria deixar a massa “descansar”, ou seja, deixar o fermento biológico começar a agir
antes de a massa ser colocada no forno.
- A receita de Roberto não resultará num bolo porque, assim como Mariana, ele não deixou a massa “descansar” para o fermento
biológico agir antes do aquecimento, nesse caso no forno de micro-ondas.
- A receita de Rafael resultará num bolo (finalmente!), porque, com o fermento químico, não se precisa deixar a massa
“descansar” antes de ser aquecida, uma vez que não há enzimas a serem desnaturadas.

18.
Resposta: A
Comentário: No início da atividade muscular, a energia para contração é obtida pelo músculo a partir de fontes anaeróbicas,
como o ATP já existente no músculo, a fosfocreatina para a produção de ATP e a fermentação láctica. Assim, atividades feitas em
alta intensidade por curtos períodos de tempo são anaeróbicas e conhecidas como atividades de explosão, como nas corridas de
velocidade. Com o aumento do ritmo respiratório, o aumento do ritmo cardíaco e a vasodilatação muscular que ocorrem no
exercício, aumenta a disponibilidade de oxigênio, e o músculo passa a obter energia por respiração aeróbica, o que se dá em
atividades de maior duração, que são aeróbicas e conhecidas como atividades de resistência, como nas corridas de longas
distâncias. O esquema representa alguns dos processos utilizados pelo músculo, sendo:
1. glicólise;
2. β-oxidação dos lipídios;
3. fermentação láctica;
4. oxidação do ácido pirúvico (piruvato);
5. entrada do ácido pirúvico (piruvato) no ciclo de Krebs.
Numa corrida de 400m, que é uma atividade de explosão, 70% da energia vem de fontes anaeróbicas, segundo a tabela. No
esquema, são anaeróbicos a glicólise (1) e a fermentação láctica (3), sendo os demais processos aeróbicos.

19.
Resposta: B
Comentário: O processo de fermentação se inicia com o processo de glicólise, que consiste na quebra da molécula de glicose
(C 6 H 12 O 6 ) em duas moléculas de ácido pirúvico (C 3 H 4 O 3 ). Essa etapa é comum ao processo de fermentação e respiração.
Inicialmente, a molécula de glicose é ativada pelo consumo de 2 moléculas de ATP. Isso é necessário pois, apesar de possuir
muita energia, a glicose é estável. A quebra do ATP fornece energia para a glicose que acaba se tornando mais reativa para
promover a liberação de sua energia. Ao final do processo, 4 moléculas de ATP (a partir de ADP e Pi) e duas moléculas de
NADH 2 (a partir de NAD) são formadas. Uma vez que o NADH 2 é produzido, para que o processo de glicólise seja reiniciado, é
necessária a liberação dos hidrogênios de sua molécula para formação de NAD. Se isso não ocorresse, em determinado momento
não haveria mais NAD disponível na célula, e nesse caso, a glicólise não seria mais possível. A glicólise oxida a molécula de
glicose (com liberação de elétrons recolhidos pelo NAD formando NADH 2 ). A fermentação reduz o ácido pirúvico (introduzindo
nele elétrons provenientes do NADH 2 , com conseqüente regeneração do NAD). Assim, o processo representado implica na
conversão de NADH 2 em NAD na fermentação alcoólica (observe a conversao de acetaldeído em etanol na última etapa da
reação); como o NADH 2 perde hidrogênios, pode-se argumentar que está sendo oxidado; como a fermentação ocorre sem
oxigênio, pode-se argumentar que o processo está ocorrendo em anaerobiose.

20.
Resposta: C
Comentário: Tanto a fermentação quanto a respiração aeróbica, que ocorrem no músculo em atividade, o início do processo se dá
com a glicólise, que consiste na degradação de glicose em ácido pirúvico em anaerobiose. Se substrato inicial da glicólise é a
glicose e o produto é o ácido pirúvico, pode-se concluir que o gliceraldeído é um intermediário metabólico do processo. A glicose
é uma hexose, carboidrato com 6 átomos de carbono, de fórmula C 6 H 12 O 6 , correspondendo a X. O radical –COOH em Y
demonstra ser ele um ácido carboxílico, correspondendo então ao ácido pirúvico (que é um cetoácido). O radical –CHO em Z
demonstra ser ele um aldeído, correspondendo então ao gliceraldeído. Como a sequência de moléculas na glicólise é glicose –
gliceraldeído – ácido pirúvico, temos que ela pode ser descrito como X – Z – Y.

21.
Resposta: C
Comentário: Existem vários mecanismos de produção de energia para a atividade muscular. De maneira geral, na seqüência em
que são utilizados pode-se citar:
- Primeiro utiliza-se o ATP já armazenado na musculatura, que está em quantidades muito pequenas e mantém a atividade
muscular por períodos muito curtos.
- Em segundo, se utiliza o sistema creatina-fosfato. A creatina-fosfato armazena ligações fosfato de alta energia que serão
transferidas para o ADP, regenerando o ATP muscular:
creatina ~ P + ADP → creatina + ATP
A creatina ou creatinina é tóxica, sendo parte dela reconvertida em creatina pelo fígado e parte eliminada pelo organismo na urina,
como uma excreta nitrogenada.
- Em terceiro, se utiliza fermentação láctica, porque nos momentos iniciais da atividade, ainda não um suprimento adequado de
oxigênio ao músculo para que mantenha sua atividade aeróbica. À medida que o ritmo respiratório, o ritmo cardíaco e o fluxo
sangüíneo para a musculatura se tornam adequados, passa-se a utilizar a respiração aeróbica.
- Posteriormente, se utiliza a respiração aeróbica.
- Quando o suprimento de oxigênio volta a ser insuficiente (devido ao tempo e à intensidade da atividade, pode ser que o volume
de oxigênio fornecido à musculatura não seja adequado), a atividade de fermentação láctica voltará a ser mantida, o que por sua
vez levará ao acúmulo de ácido láctico e conseqüente fadiga muscular.
Assim, a conversão rápida de ADP em ATP para uso no músculo se dá a partir da fosfocreatina ou creatina-fosfato.

22.
Resposta: D
Comentário: A molécula de glicose consumida na reação de fermentação ou respiração contém um teor energético muito alto. Se
liberada de uma só vez, esta energia toda pode destruir a célula. Além disso, não existe processo celular que utilize toda essa
energia sozinho. Por esse motivo, as reações de oxidação para a produção de energia liberam a energia em partes, armazenadas em
moléculas de ATP. O ATP é um nucleotídeo, formado por adenina, ribose e três grupos fosfato (adenosina trifosfato). Ele
armazena uma quantidade tal de energia que pode ser utilizada em vários processos, sendo extremamente versátil. Sua energia está
presente na forma de ligações de alta energia envolvendo os grupos fosfato, representada por um (~) e denominada ligação
fosfoanidra. Quando ele quebra uma dessas ligações, passa a ADP (adenosina difosfato) e Pi (fosfato inorgânico) e libera cerca de
7,3 Kcal de energia por mol degradado.

Assim, analisando cada item:


Item A: verdadeiro. Os radicais fosfato são presos ao restante da molécula de ATP por ligações fosfoanidra de alta energia,
representadas por um til (~).
Item B: verdadeiro. A partir da degradação de uma molécula de glicose, são formadas grandes quantidades ATP.
Item C: verdadeiro. A energia do ATP pode ser utilizada nas várias atividades celulares, como a síntese de novos compostos
químicos e a realização de trabalho mecânico pela célula.
Item D: falso. O ATP é muito pesado, não sendo armazenado em grandes quantidades na célula, daí sua constante reciclagem; o
pouco ATP armazenado na célula está localizado tanto no citoplasma como no núcleo, onde é utilizado nas várias atividades
celulares.
Item E: verdadeiro. A energia utilizada para a síntese de ATP deriva de moléculas orgânicas degradadas por processos como
fermentação e respiração.

23.
Resposta: E
Comentário: Mecanismos de transporte ativo ocorrem contra de um gradiente de concentração (do meio menos concentrado para o
mais concentrado), de modo não espontâneo e endotérmico (com consumo de energia), sempre através de proteínas de membrana
com atividade ATPásica, capazes de quebrar ATP para fornecer energia para o processo. Pelo que se percebe nas situações I e II,
ocorre grande diferença de concentração de cálcio entre meio extracelular e meio intracelular, o que tem que ser mantido por
transporte ativo. Entretanto, para a manutenção dessa diferença de concentração, não há necessidade de oxigênio, como
demonstrado no item II. Entretanto, na situação III, a utilização de um inibidor da glicólise mostra que a diferença de concentração
de cálcio entre meio extracelular e meio intracelular se desfaz, o que indica o transporte de Ca++ pela membrana do eritrócito
normal é ativo e dependente de energia derivada da glicólise.

24.
Resposta: C
Comentário: Seres anaeróbicos restritos são aqueles que só realizam respiração anaeróbica, de modo que, para eles, o O 2 é
venenoso pelo seu grande poder oxidante e pela inabilidade desses organismos em degradá-lo. Isso ocorre em seres como as
bactérias Clostridium tetani (causadora do tétano) e a Clostridium botulinum (causadora do botulismo). Ambas têm por hábito se
alojar em ambientes pobres em oxigênio, como objetos enferrujados, no caso do bacilo do tétano, e alimentos em conserva, no
caso do bacilo do botulismo. Alimentos enlatados cuja lata esteja estufada não devem ser consumidos, uma vez que o estufamento
da lata indica a presença de microorganismos anaeróbicos. Esses, através de seus processos de respiração anaeróbica, liberam
gases como o gás carbônico, cuja expansão promove o referido estufamento. Os microorganismos em questão podem ser
microorganismos decompositores, o que indica que o alimento não é apropriado para o consumo, ou mesmo a bactéria causadora
do botulismo, cuja toxina, se ingerida, pode levar à paralisia muscular. Assim, analisando cada item:
Item A: verdadeiro. O estufamento da lata deve ter ocorrido pela liberação de gases respiratórios por bactérias, algumas delas
capazes de produzir toxinas.
Item B: verdadeiro. As bactérias em questão podem ser de ação decompositora sobre o alimento.
Item C: falso. O principal gás liberado no processo respiratório dos microorganismos é o gás carbônico, que não possui ação
tóxica.
Item D: verdadeiro. A falta de higiene durante o processo de embalagem pode ter permitido a instalação de microorganismos.

25.
Resposta: VFFVVF = 25
Comentário: Para que haja a produção de gás carbônico na fermentação alcoólica, deve-se ter a ação de leveduras (no fermento
biológico) sobre um carboidrato como substrato (como o amido da farinha de trigo ou a sacarose do açúcar), com temperaturas
compatíveis com a ação enzimática (uma vez que em temperaturas acima de 40ºC, as enzimas desnaturam). Assim, haverá
fermentação alcoólica nos tubos 1 e 2, resultando na liberação de gás carbônico na garrafa e enchimento do balão. Analisando
cada item:
Item 1: verdadeiro. Como mencionado, nas garrafas 1 e 2 há a produção de gás carbônico e os balões inflam.
Item 2: falso. Como mencionado, há a produção de gás carbônico na garrafa 2.
Item 4: falso. Como mencionado, o fermento biológico é composto de leveduras e a produção de gás carbônico é resultado da
fermentação alcoólica, um processo de respiração anaeróbica.
Item 8: verdadeiro. Como mencionado, o gás liberado após a reação de fermentação alcoólica é o CO 2 ; a reação envolve a
quebra de glicose em etanol e gás carbônico, com saldo de 2 ATP por glicose degradada.
Item 16: verdadeiro. Na garrafa 1 existe sacarose, um dissacarídeo capaz de ser facilmente degradado pela levedura em glicose e
frutose, facilitando a reação de fermentação alcoólica, com maior produção de gás carbônico do que na garrafa 2, onde ocorre
amido, mais difícil de ser degradado pela pelas leveduras, e, consequentemente, mais difícil de ser degradado na fermentação
alcoólica para a liberação de gás carbônico.
Item 32: falso. Temperaturas muito altas impedem a reação de fermentação por desnaturarem as enzimas envolvidas no processo
de fermentação alcoólica.

26.
Resposta:
- A contração muscular demanda energia, obtida pela degradação do ATP.
- No esforço muscular prolongado, as reservas de ATP das células musculares se esgotam e a taxa de respiração celular aumenta,
para suprir a demanda de ATP e permiti a continuidade do esforço.
- O aumento da taxa de respiração celular determina um aumento na taxa de CO 2 no sangue. Há estímulo para o aumento dos
batimentos cardíacos e do ritmo respiratório, para eliminar eficazmente o CO 2 presente no sangue e aumentar a quantidade de O 2 .

27.
Resposta:
- Leveduras (fungos unicelulares): utilizadas na produção de bebidas alcoólicas e como fermento na produção de pães e bolos, o
que se dá através da fermentação alcoólica.
- Acetobactérias: utilizadas na produção de vinagre, o que se dá através da fermentação acética.
- Bactérias lactobacilos: utilizadas na produção de laticínios como iogurtes e queijos, o que se dá através da fermentação láctica.
- Bactérias em geral: utilizadas na produção de organismos geneticamente modificados pelo fornecimento de enzimas de restrição
capazes de cortar trechos de DNA para a produção de DNA recombinante.

28.
Resposta:
A) Como são anaeróbicas facultativas, na presença de oxigênio realizam respiração aeróbica e na ausência de oxigênio realizam
fermentação (no caso, fermentação alcoólica).
B) O rendimento energético da respiração aeróbica é superior ao da fermentação alcoólica, permitindo uma maior atividade
metabólica no primeiro caso. Quando se utiliza fermento biológico (que corresponde à levedura Saccharomyces cerevisiae) em
massas, a região mais externa da massa trabalha com respiração aeróbica, pois terá oxigênio disponível para si, enquanto que a
região mais interna da massa trabalha com fermentação alcoólica, pois não estará em contato com oxigênio. O interessante, é que
a região central da massa consumirá glicose mais rapidamente, uma vez que, como o rendimento energético da fermentação é
menor que o da respiração aeróbica, haverá necessidade de se consumir mais glicose para se obter o mesma quantidade de ATP
gerado pela atividade aeróbica.

29.
Resposta:
A) na superfície, as células realizam a respiração aeróbica; no interior da massa, na ausência de oxigênio ocorre a fermentação
alcoólica.
B) a fermentação alcoólica produz CO 2 que estufa a massa.

30.
Resposta: Na ausência de oxigênio ocorre apenas a fermentação, processo que tem rendimento energético menor que o da
respiração, havendo necessidade de um maior consumo de glicose para compensar tal situação.

31.
Resposta: Caldo, uma vez que possui sacarose, que pode ser utilizado diretamente pelas leveduras. (O bagaço tem celulose que
teria que ser quebrado por enzimas em glicose para que as leveduras o pudessem utilizar; essas enzimas teriam que ser
adicionadas pelos interessados na produção do etanol, uma vez que as leveduras não as produzem.)

32.
Resposta:
A) maratonistas: C, porque corridas de longa distância são aeróbicas, havendo maior ação das fibras lentas; velocistas: A, porque
corridas de velocidade são anaeróbicas, havendo maior ação das fibras rápidas.
B) acúmulo de ácido láctico devido ao suprimento inadequado de oxigênio para o músculo.

33.
Resposta:
A) A receita B produziu iogurte saboroso. O iogurte natural foi utilizado por ser fonte de bactérias responsáveis pela fermentação
láctica (Lactobacillus), processo bioquímico que resulta no iogurte.
B) A fervura matou os lactobacilos. Com isso, não houve a formação de iogurte. A adição de geleia de morango adocicada e a
temperatura ambiente fornecem excelente meio para a multiplicação de bactérias decompositoras do meio, que são responsáveis
pelo resultado final, o leite estragado.

34.
Resposta:
A) Fermentação alcoólica com liberação de gás carbônico. Depois que a massa cresce pelo acúmulo de gás carbônico, sua
densidade se reduz, de modo que ela vem à tona.
B) Além de a quantidade de álcool produzida na fabricação do pão ser pequena, o calor do assamento faz com o álcool evapore.

35.
Resposta:
A) II, uma vez que, se produz menos gás carbônico, produz menos álcool, e as cervejas brasileiras têm menor teor alcoólico.
B) Sim, porque respirando por respiração aeróbica, a produção de CO 2 por molécula de glicose (6) é maior que na fermentação
alcoólica (2).

36.
Resposta: Como a produção de ATP via metabolismo aeróbio é insuficiente pelas limitações no aporte de oxigênio durante o
exercício, a célula muscular passa a usar, principalmente, a fermentação láctica, que gera ATP de modo mais rápido. Essa
fermentação é o mecanismo pelo qual a célula muscular reoxida o NADH + H+, permitindo o funcionamento contínuo da glicólise
em condições anaeróbias.

37.
Resposta: Charque: a adição de sal à carne torna o meio hipertônico em relação aos microrganismos, que perdem água por
osmose e morrem. Vinagre: o pH baixo da solução (meio ácido) compromete o metabolismo dos microrganismos, especialmente
por desnaturar proteínas. Compota: a adição de grande quantidade de açúcar torna o meio hipertônico em relação aos
microrganismos, que perdem água por osmose e morrem.

38.
Resposta: Ao contrário da glicose, o NAD é uma coenzima do processo, participando das reações de acepção e doação de elétrons
sendo, portanto, reciclado e não degradado.

39.
Resposta:
- aumento na quantidade de vasos sangüíneos nos músculos para aumentar o aporte de sangue e oxigênio
- aumento na quantidade de mitocôndrias nas fibras musculares para aumentar a produção de energia a partir de processos
aeróbicos
- aumento na quantidade de mioglobina nas fibras musculares para aumentar o aproveitamento de oxigênio pelos músculos
- aumento na capacidade respiratória para aumentar o aporte de oxigênio para os pulmões durante a atividade
- aumento na capacidade cardíaca para aumentar o aporte de sangue e oxigênio para os músculos.

40.
Resposta: Curva 1, CO 2 ; curva 2, O 2 ; curva 3, lactato. Durante o mergulho, não ocorreram trocas gasosas com o ambiente. Logo,
a curva 2, a única que mostra consumo, representa o oxigênio. De forma análoga, a curva 1, que aumenta durante o mergulho,
representa o CO 2 . O exercício em anaerobiose aumenta a produção de lactato, que é posteriormente metabolizado, o que é
mostrado pela curva 3.

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