Traquina1 , o jornalismo apareceu nas univer- jornalismo informativo já era muito difundida
sidades antes da comunicação. Assim, muitas na Europa. A controvérsia acadêmica sobre os
das teorias próprias do jornalismo não têm pais fundadores da teoria do jornalismo (dis-
origem na comunicação, mas vêm das ciên- cute-se mesmo se existe uma teoria do jornalis-
cias políticas, da economia, da sociologia, da mo) está longe de ser conclusiva, porém apon-
história e de muitas áreas diferentes. Apesar ta caminhos para o início da pesquisa sobre o
dessa dispersão disciplinar, o autor situa o jor- tema no espaço que hoje se chama ciências da
nalismo no âmbito das ciências sociais. informação e da comunicação.
A primeira tese sobre jornalismo, de que se Não se poderia deixar de citar, nas origens
tem notícia, foi defendida na Universidade de desses estudos, a contribuição de outro pes-
Leipzig, Alemanha, em 1690, por Tobias Peucer, quisador alemão, Otto Groth, que, no perío-
com o título de “Relatos jornalísticos”, conside- do entre as duas grandes guerras mundiais,
rada por muitos teóricos um texto fundador estabeleceu categorias científicas para o jor-
para o campo acadêmico. A leitura do trabalho, nalismo através de quatro leis: periodicidade,
quatro séculos depois, é surpreendente. Parece universalidade, atualidade e difusão. Essas
escrito no século XXI. Questões como a ética leis ainda servem de parâmetro nos estudos
profissional, os critérios de noticiabilidade, a contemporâneos de jornalismo. Groth (1883-
mercantilização da informação e a exploração 1965), que foi discípulo de Max Weber, exer-
sensacionalista dos fatos já eram abordadas por ceu o jornalismo na Alemanha entre 1906 e
Peucer. Na sua obra, há considerações até sobre 1934, mas teve de abandonar suas atividades
os famosos “seis Ws” e o “lead”, que tem sido quando resistiu ao nazismo em expansão3 .
considerado uma invenção norte-americana. O A abordagem do jornalismo como forma
pesquisador alemão sugeriu que a origem dessa de conhecimento a partir de categorias filo-
técnica de abertura do texto jornalístico pode ser sóficas do singular, particular e universal seria
encontrada na retórica cultivada nos discursos retomada nos anos 1980 por Adelmo Genro
da Antiguidade Clássica. Filho, na obra O segredo da pirâmide: uma te-
Para o professor Jorge Pedro Sousa (2005), oria marxista do jornalismo.
da Universidade Fernando Pessoa, a longa per-
manência da tese de Peucer na obscuridade
atrasou os estudos acadêmicos do jornalismo Influência francesa
em nível mundial. Sousa atribui esse desconhe-
cimento ao fato de que a tese tenha sido escrita A pesquisa em comunicação no Brasil
originalmente em latim e vertida para o alemão recebeu profunda influência do pensamen-
em 1944, isto é, 250 anos depois. E só chegou to francês, principalmente a partir dos anos
traduzida para o português em 1990, isto é, 310 1970, quando começaram a ser criados os
anos depois. Certos teóricos discordam sobre a programas de pós-graduação em comunica-
paternidade da primeira teoria do jornalismo. ção nas principais universidades brasileiras.
O professor Orlando Tambosi (2005), da Uni- Em Paris, nossos primeiros teóricos beberam
versidade Federal de Santa Catarina, considera nas fontes do conhecimento de uma área
que Peucer não foi original em suas hipóteses, emergente, que ainda não tinha nome, mas
chegando a afirmar que tudo que disse o pes- que atraía filósofos, sociólogos, historiadores
quisador alemão já estava na obra do médico e autodidatas curiosos.
francês Théophraste Renaudot, considerado o O professor Eduardo Meditsch (2004) afir-
pai da imprensa na França2 , e que a idéia do ma que os autores franceses estão entre os dez
mais citados na bibliografia da pesquisa em
1
Entrevista exclusiva para a revista da Universidade Federal de
Santa Catarina, Estudos em Jornalismo e Mídia. v. 1 nº 2, 2º se-
mestre 2004, p. 200. 3
Para conhecer melhor a obra do pesquisador alemão, ler O jor-
2
Théophraste Renaudot (1586-1653) criador do primeiro jornal nalismo como disciplina científica: a contribuição de Otto Gro-
francês, em 1631, La Gazette de France. th, de Wilson da Costa Bueno. São Paulo: ECA/USP,1972.
lectuais franceses nos anos 1960-70 e território de a linguagem e o discurso até a questão da
privilegiado para a semiologia: os jornais, a te- ideologia e do engajamento político. Trata-se
levisão, o cinema, a moda, as histórias em qua- de um debate amplo, duradouro, infindável,
drinhos..., tudo se tornava objeto de estudo, que ultrapassa as ruas de Paris, as fronteiras
nessa espécie de nouvelle vague que inundava da França e ganha o mundo, principalmente
os meios universitários parisienses. A semio- a Grã Bretanha e os Estados Unidos, onde in-
logia beneficiou-se de uma onda considerável, telectuais já haviam se lançado nas discussões
em nome de certo imperialismo metodológi- dos estudos culturais.
co que queria afirmar a primazia da lingüís- Além dos modelos neomarxistas e fun-
tica como modelo de apreensão de todos os cionalistas, outros modelos de sujeito social
fenômenos sociais (Bourdon,1997). Diversos foram sendo introduzidos no debate. É ao
termos derivariam daí, como “estruturalismo” universo dos sociólogos interpretativos que
e “semiologia”, no lugar de “semiótica”, termo fazemos referência: interacionismo simbólico,
usado pelos seguidores de Pierce. Os resulta- fenomenologia social, etnometodologia, cor-
dos poderiam ter sido enriquecedores, contu- rentes que têm por característica interessar-
do o projeto semiológico perdeu-se no cami- se pela vida cotidiana das pessoas, analisan-
nho. Roland Barthes, no entanto, lançou uma do suas atividades menos como uso do que
crítica ideológica da linguagem, da cultura de como interação entre sujeitos que constroem
massa (Mythologies, 1957), e fez a primeira o mundo social e nele conseguem se orientar.
desmontagem semiológica da linguagem, de- Não poderíamos deixar de salientar, nesse
terminante para os estudos que viriam depois. contexto, a influência do sociólogo Armand
Mas é Edgar Morin (L´esprit du temps, Mattelard, que nos ensinou a ler o Pato Do-
1962) quem realiza uma síntese ambiciosa nald em plena ditadura militar. Belga de nas-
das pesquisas existentes então sobre as mídias. cimento, Mattelard desenvolveu a maioria de
Partindo das mensagens, ele busca a especi- suas pesquisas na Universidade de Rennes,
ficidade dos veículos e seu caráter maciço de França. Ficaria conhecido, sobretudo, pela
difusão, que transcenderia as antigas divisões obra realizada, juntamente com a mulher, Mi-
entre classes e nações e criaria uma nova re- chelle, no Chile, durante o governo da Unida-
lação, “errante, desenraizada, móvel no tem- de Popular de Salvador Allende. Benefician-
po e no espaço”. Morin declara também sua do-se do apoio político, Mattelard, Dorfman
simpatia pela cultura de massa, na mesma li- e outros pesquisadores tiveram todas as con-
nha de Mythologies, de Barthes, e propõe um dições para realizar um trabalho profundo de
panorama das temáticas das mídias: os mitos crítica ao imperialismo cultural norte-ameri-
da felicidade e do consumo encarnados pelas cano, formando uma geração de opositores à
estrelas de cinema, a exteriorização multifor- indústria cultural mercantilista. Quando os
me e permanente da violência, o erotismo, o tempos se tornaram difíceis na América La-
valor da beleza etc. tina, dominada por regimes militares durante
Surgem nesse clima dois sociólogos, Bour- cerca de duas décadas, os intelectuais críticos
dieu e Passeron, que vão contestar Morin e retornaram aos seus países de origem, mas
Barthes e lançar um novo debate: até que legaram-nos mestres fundamentais para o
ponto é possível isolar os elementos signifi- desenvolvimento de um pensamento latino-
cativos de um texto midiático para explicar americano autônomo e arrojado, tais como
a sociedade? O debate, de forma e de fundo, Martín-Barbero, Néstor Canclini, Luis Rami-
duraria longo tempo, envolvendo outros pes- ro Beltrán e, sobretudo, no Brasil, o pedagogo
quisadores nessa arena controversa, até que Paulo Freire.
o grande debate público sobre a televisão se Nos anos 1980, o pensamento francês vi-
impôs, a partir do final dos anos 1970, levan- veu um período agitado por novas correntes
tando questionamentos teóricos que vão des- teóricas. Os estudos sobre mídia e recepção
ARQUITETURA E URBANISMO
16 9 0 0 7 23 16 7 0
(ARQUITETURA E URBANISMO)
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
8 3 0 0 5 13 8 5 0
(CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS I)
COMUNICAÇÃO
27 15 0 0 12 39 24 12 0
(CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS I)
DEMOGRAFIA (PLANEJAMENTO
2 0 0 0 2 4 2 2 0
URBANO E REGIONAL / DEMOGRAFIA)
DESENHO INDUSTRIAL
7 6 0 0 1 8 7 1 0
(ARQUITETURA E URBANISMO)
DIREITO (DIREITO) 58 37 0 0 21 79 58 21 0
ECONOMIA (ECONOMIA) 48 19 0 12 17 65 36 17 12
MUSEOLOGIA
1 1 0 0 0 1 1 0 0
(CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS I)
PLANEJAMENTO URBANO E
REGIONAL (PLANEJAMENTO URBA- 18 10 0 3 5 23 15 5 3
NO E REGIONAL / DEMOGRAFIA)
TURISMO
5 4 0 1 0 5 4 0 1
(ADMINISTRAÇÃO / TURISMO )
do encontro decidiram que chegara a hora a legitimidade para a imprensa por meio da
de fundar uma sociedade científica que des- formação universitária reconhecida. Dessa
se respaldo e visibilidade às pesquisas tendo o experiência surge a concepção da Mass Com-
jornalismo como objeto. munication, que seria uma nova disciplina,
Em junho do mesmo ano, durante o en- capaz de atrair mais apoio, poder e verbas do
contro da Compós (Associação dos Progra- que o campo do jornalismo havia sido capaz
mas de Pós-Graduação em Comunicação), na universidade americana até então. Essa
em Recife, pesquisadores reunidos no GT Es- posição busca a legitimação acadêmica da
tudos de Jornalismo assinaram um manifesto, área pelo seu alargamento, e gradualmente
que foi divulgado no Congresso da Intercom torna-se hegemônica no seu interior. Wilbur
em Belo Horizonte, em setembro, tendo re- Schramm, embora fosse originário de uma
cebido apoio de várias universidades. Era o escola de jornalismo, chega a dizer nessa épo-
ponto de partida para a fundação da SBPJor ca que, na nova perspectiva, já não interessava
poucos meses depois. estudar os problemas específicos do jornalis-
Um breve inventário de títulos demons- mo (Moreno, 2004).
tra que muitas teses produzidas sobre o tema Propagado pela Unesco no período pós-
jornalismo eram oficialmente registradas jun- guerra, os estudos de comunicação de massa
to aos órgãos de financiamento à pesquisa – depois chamados de “comunicação social” –
(Capes, CNPQ e outros) simplesmente como chegaram ao Brasil na década de 1960, através
pesquisa em comunicação. do Ciespal (Centro Internacional de Estudos
Meditsch e Segala7 (2003, 2004) informam Superiores de Jornalismo para a América La-
que os primeiros textos teóricos sobre jorna- tina), quando foram introduzidos currículos
lismo no Brasil datam da primeira metade do mínimos obrigatórios das universidades. Ao
século XX, mas a entrada dos profissionais de contrário do que aconteceu em outros países,
jornalismo nas universidades começou nos no Brasil, segundo Meditsch, a nova disciplina
anos 1940. Os cursos de pós-graduação só se- não significou uma “perda de objeto de estu-
riam criados vinte anos depois. do”. Pelo contrário, o jornalismo tornou-se
José Marques de Melo foi o primeiro pes- uma sub-área acadêmica localizada no cam-
quisador a defender tese de doutorado em jor- po das ciências da comunicação. Também não
nalismo, em 1972, na USP. Na época já existia perdeu a identidade na nova área, e, apesar de
um problema de legitimação na pesquisa em passar por crises de legitimação e acomoda-
jornalismo, com a introdução da comunica- ção ao novo contexto, preservou a vitalidade
ção social como nova disciplina. como área de produção acadêmica.
O desenvolvimento dessa área acadêmica, Trinta anos depois da defesa da primeira
chamada no início de comunicação de mas- tese de doutorado sobre jornalismo, a pesqui-
sa, ou comunicação social, aconteceu gradu- sa sobre o tema volta a ocupar um espaço de
almente, a partir dos Estados Unidos na dé- relevância na vasta área da pesquisa em comu-
cada de 1940. Segundo Venício Lima (2006), nicação. Temos hoje cerca de 20 publicações
os primeiros cursos de jornalismo nasceram especializadas na área, todas avaliadas pela
nos Estados Unidos como resultado de uma Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal
pressão organizada das associações de im- de Nível Superior (Capes), órgão do MEC.
prensa sobre as universidades. Elas buscavam O interesse pelo jornalismo na área acadê-
mica pode ser comprovado pelo número de
organizações científicas reconhecidas pelos
7
Eduardo Meditsch é professor da Universidade Federal de órgãos de fomento à pesquisa. Além da In-
Santa Catarina , Pesquisador do CNPq e Diretor Científico da tercom, a mais antiga, que abriga um núcleo
Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo.
Mariana Segala é acadêmica de jornalismo na UFSC e Bolsista de estudos sobre jornalismo (um dos mais
de Iniciação Científica do CNPq. concorridos para apresentação de trabalhos
no congresso anual), existe ainda o GT de Jor- nacionais da área, entre 2003 e 2004, totali-
nalismo da Compós, o Labjor (Laboratório zando 263 trabalhos. Nem todos os trabalhos
Avançado de Estudos de Mídia, da Unicamp), de investigação sobre jornalismo chegam aos
o Fórum Nacional de Professores de Jorna- congressos e aos grupos específicos de jorna-
lismo e, finalmente, a Sociedade Brasileira de lismo dentro deles. Muitos não passam pela
Pesquisadores em Jornalismo, hoje com mais seleção, mas, com exceção do que pode ocor-
de 200 sócios com nível de pós-graduação. rer na Compós, onde há uma limitação quan-
A iniciativa das sociedades científicas titativa muito rígida (apenas 10 trabalhos por
acompanhou a evolução dos números regis- ano por GT), e 80% das candidaturas ficam
trados pelo diretório dos grupos de pesquisa de fora, nos demais encontros (SBPJor e In-
do CNPq. No primeiro censo, em 1993, ne- tercom), estima-se que a maioria dos traba-
nhum grupo colocava o jornalismo entre suas lhos com qualidade sejam aprovados.
palavras-chave. No levantamento de 2002, já Nos congressos da área maior da comuni-
apareciam 15. Em junho de 2003, o total re- cação, como Intercom e Compós, muitos tra-
gistrado no diretório do CNPq havia passado balhos sobre jornalismo são apresentados em
para 47 grupos. Na base corrente de 2005 che- outros grupos temáticos, como o de comuni-
ga a 68 o número de grupos que registram o cação e política, ou de comunicação audiovi-
jornalismo como objeto de estudo (Meditsch sual, por opção de seus autores, conforme as
e Segala). interfaces que desejam evidenciar. Esses tra-
Apesar desse crescimento, os estudos em balhos, que nem sempre são fáceis de identifi-
jornalismo, em grande parte realizados nos car como relacionados ao jornalismo a partir
programas de pós-graduação já implantados dos títulos, não foram incluídos na amostra, o
no país, ainda representam uma exceção. Entre que, segundo Meditsch, pode provocar algum
programas da área de comunicação em funcio- viés em relação aos campos de investigação. O
namento no Brasil, os que dão ênfase específica mesmo pode ocorrer por não estarem inclu-
a esses estudos são os da USP e UnB. Essas limi- ídos os congressos nacionais com temáticas
tações, contudo, não impedem que a pesquisa específicas, como o Fórum Nacional de Pro-
em jornalismo siga uma trajetória ascendente, fessores de Jornalismo (FNPJ), em que anual-
tanto em quantidade quanto em qualidade, mente são apresentados mais de uma centena
como demonstram os congressos nacionais da de trabalhos sobre o ensino da profissão, e a
área realizados nos dois últimos anos. Rede Alfredo de Carvalho para a História da
Avaliar a produção acadêmica em jorna- Mídia, que conta com um GT sobre história
lismo no Brasil é tarefa quase impossível. Não do jornalismo.
existe um banco de dados que centralize a pes- O primeiro aspecto considerado em rela-
quisa realizada nos diversos programas de pós- ção aos campos de investigação desses traba-
gradução. O sistema Lattes do CNPq registra os lhos foi o da temática. Porém, a classificação
dados de acordo com as informações enviadas temática não é assunto pacífico na área. Tra-
pelos próprios investigadores e não tem sido balhos recentes, que analisam a mesma ques-
utilizado de maneira muito consciente. tão, propõem classificações diferenciadas. Em
A pesquisa realizada por Eduardo Medits- artigo sobre o estado da arte da pesquisa em
ch, da Universidade Federal de Santa Catarina jornalismo, Pereira e Wainberg (1999) defi-
(UFSC), que estamos usando como referência nem 14 categorias: jornalismo organizacional,
neste trabalho, mostra as condições bastante ética do jornalismo, ensino do jornalismo, di-
limitadas para a organização de dados sobre reito da comunicação, história do jornalismo,
os campos de investigação na pesquisa brasi- jornalismo alternativo, jornalismo e ciência,
leira em jornalismo. Ele optou por uma amos- jornalismo e economia, jornalismo e empre-
tra aleatória, com os trabalhos apresentados sa jornalística, jornalismo internacional, jor-
por pesquisadores brasileiros nos congressos nalismo e política, linguagem e tecnologia do
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