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A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecâni-
co, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Esta publicação foi elaborada em parceria técnica com o Centro Nacional de Tecnologias
Limpas SENAI.
Coordenação Geral
Sergio Kapron – AGDI/RS
Coordenação Técnica
Joseane Machado de Oliveira – SENAI/RS
Mariana Bonelli – AGDI/RS
Elaboração
Gabriela Malgarin de Lima – SENAI/RS
Joseane Machado de Oliveira – SENAI/RS
Lara de Oliveira Bierei – SENAI/RS
Paula Teixeira de Teixeira – SENAI/RS
Normatização
Gilmara Freitas Gomes – SENAI/RS
Editoração
CEP SENAI de Artes Gráficas Henrique D’Ávila Bertaso
Guia de Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS
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APRESENTAÇÃO
O Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e
Promoção do Investimento – AGDI – contratou, em dezembro de 2013, o Serviço Nacional de
Aprendizagem Industrial – SENAI/RS, por intermédio do Centro Nacional de Tecnologias Limpas
SENAI, para executar o Projeto Simbiose Industrial e Plano de Gerenciamento de Resíduos
Sólidos para os Arranjos Produtivos Locais do RS.
Dentre os produtos previstos no projeto, estava a criação de um guia para a elaboração do plano
de gerenciamento de resíduos sólidos para as empresas, de forma a orientar as organizações
para os conteúdos mínimos exigidos em um PGRS na Política Nacional de Resíduos Sólidos (LEI
Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010), quais sejam:
I - descrição do empreendimento ou atividade;
II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume
e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados;
III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se
houver, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos:
a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos;
b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento de
resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador;
IV - identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores;
V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento
incorreto ou acidentes;
VI - metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos e,
observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, à reutilização
e reciclagem;
VII - se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos, na forma do art. 31;
VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos;
IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da respectiva
licença de operação a cargo dos órgãos do Sisnama.
Buscou-se explicar detalhadamente com conceitos e exemplos o que deve ser contemplado ao
longo de cada conteúdo mínimo exigido, no sentido de tornar as informações disponibilizadas
mais didáticas.
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Se analisarmos os sistemas naturais, perceberemos que o resíduo gerado por um ser vivo é
alimento para o outro formando um ciclo. A Ecologia Industrial é uma tentativa de aproximar
os sistemas industriais da lógica dos sistemas naturais, isto é, fechamento de ciclos produtivos.
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Já a Simbiose Industrial é uma das áreas de estudo da Ecologia Industrial e prevê a troca de
recursos (resíduos, área física, energia, logística, etc.) entre as empresas, de forma que haja
ganhos para ambas. A idéia de se trabalhar com Simbiose Industrial neste projeto tem o objetivo
de promover a troca de resíduos entre as indústrias, onde um resíduo de uma empresa pode ser
matéria-prima para outra empresa. Além disso, as empresas têm a oportunidade de fazer contato
com recicladores e prestadores de serviços de seu interesse. Alguns exemplos de sucesso no
projeto:
Para melhor gerenciar os resíduos da empresa e estar de acordo com os órgãos ambientais, é
importante a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). O material
a seguir é um passo a passo de como a empresa pode elaborar o seu PGRS, com sugestões de
capa, sumário e conteúdos a serem contemplados.
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CAPA
DATA
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Sumário
1 APRESENTAÇÃO.................................................................................................................... 9
2 DADOS GERAIS DA ORGANIZAÇÃO..................................................................................... 9
2.1 Identificação Do Empreendimento................................................................................................9
2.2 Responsável Técnico pela Elaboração do Plano de Gerenciamento
de Resíduos Sólidos.........................................................................................................................................11
2.3 Responsável Pela Implementação Do Plano De Gerenciamento De
Resíduos Sólidos...............................................................................................................................................12
3 DESCRIÇÃO DO EMPREEDIMENTO...................................................................................... 12
4 CONCEITOS E DEFINIÇÕES................................................................................................... 15
5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA........................................................................................... 18
5.1 Legislação.......................................................................................................................................................18
5.2 Normas Técnicas.........................................................................................................................................20
6 DIAGNÓSTICO....................................................................................................................... 20
6.1 Identificação, Origem e Caracterização..................................................................................20
6.2 Volume – Estimativa de Geração......................................................................................................22
6.3 Passivos Ambientais Relacionados aos Resíduos................................................................24
7 RESPONSABILIDADES........................................................................................................... 24
8 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS...................................................................................... 25
8.1 Programa de Redução da Geração de Resíduos..................................................................26
8.2 Classificação dos Resíduos Sólidos............................................................................................27
8.3 Segregação, Coleta Seletiva e Acondicionamento dos Resíduos Gerados.....28
8.4 Quantificação dos Resíduos Gerados........................................................................................31
8.5 Armazenamento Temporário dos Resíduos Sólidos e Central de Resíduos...33
8.6 Transporte dos Resíduos.....................................................................................................................33
8.6.1 Transporte Interno......................................................................................................... 34
8.6.2 Transporte Externo........................................................................................................ 34
8.7 Destinação Final dos Resíduos........................................................................................................35
8.8 PREVENÇÃO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS....................................................................................37
8.9 Treinamento e Conscientizaçâo......................................................................................................38
8.10 Revisão do Pgrs.........................................................................................................................................38
8.11 Planilha de Gerenciamento De Resíduos................................................................................39
9 IDENTIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSORCIADAS OU COMPARTILHADAS COM
OUTROS GERADORES.............................................................................................................. 41
10 RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS........... 41
11 MEDIDAS SANEADORAS DOS PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS
RESÍDUOS SÓLIDOS................................................................................................................. 42
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1 APRESENTAÇÃO
Neste campo deve constar uma breve descrição do que é o documento. Exemplo:
O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos estabelece, descreve e sugere as ações
relativas ao manejo dos resíduos sólidos gerados nas atividades de (descrever a atividade
principal da empresa (Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE), que
consta no cartão CNPJ) pela empresa (Razão Social da empresa). O documento abrange os
procedimentos e responsabilidades para a coleta, a segregação, a classificação, o armazenamento
temporário na área do empreendimento, o transporte e a destinação final dos resíduos sólidos
gerados, visando atender às exigências previstas pela Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de
2012 (Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS), atendendo aos requisitos legais aplicáveis,
dentro do estado do Rio Grande do Sul.
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Em alguns casos as coordenadas geográficas estão na licença de operação da empresa. Caso não
estejam, uma das formas de verificar rapidamente as coordenadas geográficas de um endereço
é:
a) Acessar o site www.google.com.br
b) Clicar em “Mapas”
c) Digitar o endereço da empresa no campo de pesquisa e busca-lo no mapa
d) Após, clicar com o mouse direito no local e escolher o item “O que há aqui?”
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3 DESCRIÇÃO DO EMPREEDIMENTO
Breve descrição da empresa, constando sua localização, atividades, número de funcionários e
estrutura física. Apresentar um fluxograma simplificado do processo.
Exemplo:
a) Localização: a empresa está localizada na (Rua, Av., Travessa, Etc.), n° (xxxx), complemento
(xxxx), no bairro (nome do bairro) da cidade de (nome da cidade)/RS, CEP: (xxxxxx-xx). O
(A) (nome da empresa/organização) é uma instituição (privada/pública), atua no mercado
(nacional e internacional), produzindo/ofertando (descrever o produto ou serviço).
Atualmente o (a) (nome da organização) conta com xxx funcionários e está localizada em
um terreno de xxxx m² de área útil, sendo xxx m² de área construída. Na Figura 1 pode ser
visualizado um exemplo de demarcação aproximada da empresa.
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b) Descrição das atividades: neste item são apresentadas as atividades desenvolvidas pela
empresa. Exemplo:
O objetivo do processo industrial é extrair a celulose da madeira, na forma de uma pasta
separando-a da lignina, resinas e minerais, as quais são usadas na geração de energia elétrica
pela própria fábrica. A figura 2 apresenta o fluxograma de produção:
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c) Plantas baixas do empreendimento: as plantas baixas das instalações da empresa devem ser
apresentadas em anexo ao PGRS.
d) Número de funcionários próprios, terceirizados e envolvidos nas questões ambientais.
e) Atuais Responsabilidades e Capacitação dos envolvidos nas questões ambientais: a empresa
possui em média xxx colaboradores, entre próprios e contratados, que estão envolvidos
diretamente nas questões ambientais da empresa. Exemplo:
• xx Engenheiro Segurança do Trabalho (com formação em Engenharia Ambiental):
Responsável pela Gestão da Área de Saúde e Segurança Ocupacional e Meio Ambiente;
• xx Analista de Meio Ambiente (com formação em Química Industrial): Responsável pelo
Gerenciamento da Área Ambiental, incluindo o Gerenciamento dos Resíduos Gerados pela
Empresa;
• xx Contratados (Empresa Terceirizada): funcionários responsáveis pela coleta e segregação
dos resíduos na empresa;
A capacitação dos envolvidos é feita através de treinamentos periódicos e informativos
disponibilizados na empresa. (Apresentar evidências dos treinamentos e informativos, como
cartazes, folders, etc.).
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4 CONCEITOS E DEFINIÇÕES
PGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Documento que contempla um conjunto
de procedimentos a serem usados visando à minimização de geração, a reutilização e reciclagem,
o acondicionamento, o armazenamento temporário, o transporte, o tratamento e a destinação
final adequada dos resíduos sólidos, observando os requisitos legais ambientais aplicáveis.
Resíduos Sólidos - Resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da
empresa. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento
de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como
determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento em redes de
esgotos ou corpos de água.
Rejeitos - Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e
recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem
outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.
Resíduo Sólido Reciclável - É todo o resíduo que pode retornar ao ciclo de produção como
matéria-prima para fabricação de produtos pela própria empresa, ou por terceiros.
Resíduos Sólidos Classe I - De acordo com a norma NBR 10.004 são resíduos PERIGOSOS, que
em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas pode representar
riscos à saúde pública ou ao meio ambiente. Também são classificados como perigosos os
resíduos constantes nos Anexos A ou B da NBR 10.004, ou que apresentam uma das seguintes
características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade.
Resíduos Sólidos Classe II A - São os resíduos NÃO PERIGOSOS e NÃO INERTES. De acordo com
a norma NBR 10.004, são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I –
perigosos ou de resíduos classe II B – inertes. Podem ter propriedades como biodegradabilidade,
combustibilidade ou solubilidade em água.
Resíduos Sólidos Classe II B - De acordo com a NBR 10.004 são os resíduos NÃO PERIGOSOS e
INERTES. Ficam enquadrados os resíduos que submetidos a solubilização com água, conforme
a norma NBR 10.006, não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações
superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza
e sabor.
Resíduos da Construção Civil - De acordo com a resolução CONAMA nº 307/2002 são os resíduos
provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e
os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos; blocos cerâmicos;
concreto em geral; solos; rochas; metais; resinas; colas; tintas; madeiras e compensados; forros;
argamassa; gesso; telhas; pavimento asfáltico; vidros; plásticos; tubulações; fiação elétrica e etc.;
comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.
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5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
5.1 LEGISLAÇÃO
• Lei Federal n° 6.938, de 02 de setembro de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e outras providências.
• Lei Estadual n° 9.921, de 27 de julho de 1993, que no seu artigo 3º diz “Os sistemas de
gerenciamento de resíduos sólidos terão como instrumentos básicos planos e projetos
específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e destinação final a serem
licenciados pelo órgão ambiental do Estado, tendo como metas a redução da quantidade
de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”.
• Lei Federal n° 12.305, de 02 de agosto de 2010 que Institui a Política Nacional de Resíduos
Sólidos.
• Lei Federal n° 10.357, de 27 de dezembro de 2001 - Estabelece normas de controle e
fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados
à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem
dependência física ou psíquica.
• Lei Federal n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre as sanções penais e
administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras
providências.
• Lei Estadual n° 9.493, de 07 de janeiro de 1992 – Considera, no estado do Rio Grande do
Sul, a coleta seletiva e a reciclagem do lixo como atividades ecológicas, de relevância social
e de interesse público.
• Lei Estadual n° 11.019, de 24 de setembro de 1997 – Dispõe sobre o descarte e destinação
final de pilhas que contenham mercúrio metálico, lâmpadas fluorescentes, baterias de
telefone celular e demais artefatos que contenham metais pesados no Estado do Rio Grande
do Sul.
• Decreto Estadual n° 38.356, de 02 de abril de 1998, que no seu artigo 4º diz “Os sistemas de
gerenciamento de resíduos sólidos de qualquer natureza terão como instrumentos básicos
planos e projetos específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e destinação
final, a serem licenciados pela FEPAM, tendo como metas a redução da quantidade de
resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”.
• Lei Estadual n° 14.528, de 16 de abril de 2014 – Institui a Política Estadual de Resíduos
Sólidos do RS e dá outras providências.
• Resolução CONAMA n° 275, de 19 de junho de 2001 – Estabelece código de cores para os
diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores,
bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
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6 DIAGNÓSTICO
O diagnóstico representa a situação atual da geração de resíduos pelo empreendimento antes
da implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Ele é elaborado com base nas
informações cedidas pela empresa e as constatações registradas no local.
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7 RESPONSABILIDADES
De acordo com o Art. 8º da Lei Estadual 9.921/93 – Decreto 35.356/98, a coleta, o transporte,
o tratamento, o processamento e a destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos
industriais, comerciais e de prestação de serviços, inclusive de saúde, são de responsabilidade da
fonte geradora. Em caso de contratação de terceiros, de direito público ou privado, para execução
de uma ou mais das atividades, configurar-se-á responsabilidade solidária. Os executores das
atividades mencionadas, inclusive quando se tratar de municípios, deverão estar licenciados
junto à FEPAM.
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Nos limites da empresa as responsabilidades quanto ao PGRS podem ser distribuídas conforme
apresenta o Quadro 4.
8 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
O PGRS tem como princípios a prevenção e a minimização da geração de resíduos. O
comprometimento da empresa para a redução da geração de resíduos deve ser prioridade,
incentivando sempre para que todos os colaboradores estejam engajados com esta atitude.
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A identificação dos coletores pode ser realizada por meio de etiquetas, com cor e a descrição dos
resíduos, conforme apresenta o exemplo da Figura 3.
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medida estabelecidas pela órgão licenciador. A quantificação dos resíduos gerados ocorre
no momento da sua entrada na central de resíduos e deve ser registrada na planilha sugerida
conforme o Quadro 7.
Sugere-se que a empresa adquira balança para a medição dos resíduos sólidos. As Figuras 11, 12
e 13 apresentam exemplos destes equipamentos.
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• 2ª via, acompanha o resíduo até a destinação final e após ser assinada pelo destinatário,
deve permanecer arquivada com o transportador;
• 3ª via, contendo as assinaturas do gerador e do transportador, fica retida no gerador no
momento do envio dos resíduos.
Após devidamente assinadas pelas partes envolvidas, as três vias devem permanecer à disposição
da fiscalização ambiental, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos.
Nota: Segundo a Portaria FEPAM n.º 034 de 03/08/09, empresas que geram menos de 12 m3/ano
de resíduos poderão utilizar números de MTR’s a serem fornecidos pela unidade de destinação
final para onde será encaminhado o resíduo gerado. Empresas que geram mais de 12 m3/ano
de resíduos são obrigadas a solicitar autorização para emissão de seu próprio talonário de MTR.
No caso do transporte de resíduos perigosos, os mesmos devem ser acompanhados da Ficha
de Emergência e Envelope para o Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, conforme
estabelecido na norma NBR 7.503.
Conforme Art. 4º da PORTARIA N.º 034/2009, de 03 de agosto de 2009, a empresa GERADORA de
resíduos sólidos classe I, e os de Classe II que vierem a ser definidos pela FEPAM, fica obrigada a
solicitar autorização para emissão de talonário de MTR se produzir mais de 12 (doze) m³/ano de
resíduos, considerando a média dos últimos três anos.
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A destinação final dos resíduos está condicionada ao licenciamento ambiental das empresas ou
instituições identificadas como receptoras. Periodicamente deve ser verificado o licenciamento
ambiental dos destinatários dos resíduos observando o cumprimento das condições e restrições
estabelecidas. Deve ser mantida cópia atualizada da licença ambiental dos receptores dos
resíduos sólidos.
O envio de resíduos para destinação final fora do estado do Rio Grande do Sul está condicionado
à autorização prévia da FEPAM, através de solicitação de Autorização para encaminhamento de
Resíduos para fora do estado do Rio Grande do Sul.
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GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS
Classe
CODEST
Razão Social Operação Validade LO Razão Social Validade LO
Operação (LO)
CODACOND
Cod. FEPAM
(LO)
Mangueiras, peças, papel filtrante, lixas, lâmina de chumbo, lâmina de raio x, talabarte,
Material plástico, papel, escovas, vassouras, mophis, borracha, tampas plásticas, latas de óleo, Coletores com etiquetas ou placas na Armazenamento Temporário em uma FUNDACAO PROAMB -
F0031 Contaminado com I Sólido carepas e rebarbas contaminadas com ácido, soda e óleo, resíduos de raticida em m³ cor LARANJA identificados como Caçamba (Contêiner) E03 Área de Recebimento Temporário de Coprocessamento B20 Quinzenal JOVIR RONCAGLIO 7222/2012 20/04/2016 UNIDADE DE 1851 / 2013-DL 01/04/2017
Óleo embalagem, resíduo de varrição contaminado, filtros, limalha, fuligem, lâmina de chumbo, Material Contaminado com Óleo Resíduos (no Setor de Aço Carbono) BLENDAGEM
resíduo de cloreto de amônia, ferramentas, embalagem de produto químico...
Resíduo Têxtil Coletores com etiquetas ou placas na Armazenamento Temporário em uma FUNDACAO PROAMB -
F00342 Contaminado I Sólido Resíduo têxtil contaminado com produtos classe I (como: óleos, graxas, tintas e etc...) t cor LARANJA identificados como Caçamba (Contêiner) E03 Área de Recebimento Temporário de Coprocessamento B20 Quinzenal JOVIR RONCAGLIO 7222/2012 20/04/2016 UNIDADE DE 1851 / 2013-DL 01/04/2017
(panos, estopas) Resíduo Têsxtil Contaminado Resíduos (no Setor de Aço Carbono) BLENDAGEM
Lodo proveniente da Estação de Tratamento de Efluentes que é derivado dos banhos de Conteiner identificado como Lodo da Armazenamento Temporário na Central Disposição em Aterro ECOTOTTAL SISTEMAS
D0050 Lodo da ETE I Sólido m³ Caçamba (Contêiner) E03 B04 Mensal JOVIR RONCAGLIO 7222/2012 20/04/2016 3755/2011-DL 06/07/2015
decapagem dos setores Galvanização e Inox. ETE de Resíduos Classe I DE GESTÃO LTDA
Papel higiênico, papel toalha, guardanapos, vassouras, escovas, mophis, sacos alvejados,
Resíduo gerado Coletores com etiquetas ou placas na Disposição em Aterro
isopor, fitas adesivas, papel metalisado, embalagem do cartucho, embalagens de folha A4, Caçamba (Contêiner) E03 Armazenamento Temporário em Local de ECOTOTTAL SISTEMAS
A0020 fora do processo II-A Sólido m³ cor CINZA identificados como Não de Resíduos CLASSE B04 Semanal JOVIR RONCAGLIO 7222/2012 20/04/2016 3755/2011-DL 06/07/2015
pó de café, erva, casca de frutas, disco de corte, desbaste, abrasivo, eletrodos, materiais Lixeiras E05 Armazenamento Temporário de Resíduos DE GESTÃO LTDA
industrial Recicláveis II
cerâmicos e isolantes térmicos, fita ribon e teflon, cossinetes...
Disposição em Aterro
Resíduo de varrição Armazenamento Temporário em Local de ECOTOTTAL SISTEMAS
D0096 II-A Sólido Resíduos de varrição de terra, folhas, galhos... m³ - Caçamba (Contêiner) E03 de Resíduos CLASSE T16 Semanal JOVIR RONCAGLIO 7222/2012 20/04/2016 3755/2011-DL 06/07/2015
não perigoso Armazenamento Temporário de Resíduos DE GESTÃO LTDA
II
AMBIENTUUS AMBIENTUUS
E11 Armazenamento Temporário na Central Autoclave
D0040 Resíduo de Saúde I Sólido Gase, micropóle, ataduras, etc. m³ - Caixas e Sacos Especiais T12 Quinzenal TECNOLOGIA 4201/2012 23/07/2016 TECNOLOGIA 00322/2011 16/01/2015
E07 de Resíduos Incineração
AMBIENTAL LTDA - ME AMBIENTAL LTDA - ME
Acumuladores de REVERSE –
Coletores com etiquetas ou placas na GERENCIAMENTO DE
Energia (Pilhas, Tambores de outro Armazenamento Temporário na Central
K0072 I Sólido - unid. cor LARANJA identificados como E05 Tratamento T14 Depende da geração - - - RESÍDUOS 0007/2012 13/01/2016
Baterias e tamanhos e bombonas de Resíduos
Resíduos Técnológicos TECNOLÓGICOS LTDA
Assemelhados)
Armazenamento Temporário em Local de
Coletores com etiquetas na cor
A0090 Madeira II-A Sólido Resíduos de Madeira provenientes da Expedição, restos de pallets. t Caçamba (Contêiner) E03 Armazenamento Temporário de Resíduos Reciclagem T14 Quinzenal JOVIR RONCAGLIO 7222/2012 20/04/2016 JOVIR RONCAGLIO 069/2013 29/03/2014
PRETA identificados como Madeira
(pavilhão da Blank Line)
Coeltores e etiquestas na corAZUL Fardos E06 Armazenamento Temporário na Central
A0060 Papel II-A Sólido Papel de escritório e papelão de embalagens t Reciclagem T14 Quinzenal JOVIR RONCAGLIO 7222/2012 20/04/2016 JOVIR RONCAGLIO 069/2013 29/03/2014
identificados como Papel Sacos Plásticos E07 de Resíduos
Coletores e tiquetas na cor
Fardos E06 Armazenamento Temporário na Central
A0071 Plástico II-A Sólido Embalagens, filmes de polietileno, plástico bolha, cantoneiras, copos, etc. t VERMELHA identificados como Reciclagem T14 Quinzenal JOVIR RONCAGLIO 7222/2012 20/04/2016 JOVIR RONCAGLIO 069/2013 29/03/2014
Sacos Plásticos E07 de Resíduos
Plático
Armazenamento Temporário em Área de
INDÚSTRIA INDÚSTRIA
Recebimento Temporário de Resíduos
A0030 Óleo Usado I Líquido Óleos lubrificantes, hidráulicos, protetivos, etc. m3 - Tambores de 200L E01 Rerrefino T14 Semanal PETROQUÍMICA DO 1682/2011 02/04/2013 PETROQUÍMICA DO 02323/20012-DL 13/03/2016
(no Setor da Galvanização - Próximo ao
SUL LTDA SUL LTDA
Tanque de Cromatizante)
- para empresas -
ARPO LOG
Água de lavagem Containers de caixa metálica Armazenamento Temporário na Central FLUCOR SERVICE
F0050 I Líquido - m³ - E05 Reprocessamento T14 Semanal TRANSPORTES E 7596/2012 26/12/2015 7387/2012-DL 21/12/20214
de pisos de 1000 L de Resíduos LTDA
LOGÍSTICA
ARPO LOG
Containers de caixa metálica Armazenamento Temporário na Central FLUCOR SERVICE
F0050 Emulsão Usada Líquido - m³ - E05 Reprocessamento T14 Semanal TRANSPORTES E 7596/2012 26/12/2015 7387/2012-DL 21/12/20214
de 1000 L de Resíduos LTDA
LOGÍSTICA
Armazenamento Temporário Área de ZINQUÍMICA
Reciclagem / GMLOG TRANSPORTE
AX001 Zinco I Sólido 1º, 2º, 3º e 4º qualidade e zinco duro t - Tambores de 200L E01 Recebimento Temporário de Resíduos T14 Mensal 995/2013 21/01/2017 INDÚSTRIA E 32005208 27/04/2014
Reaproveitamento LTDA
(no Setor da Galvanização) COMÉRCIO LTDA
ARPO LOG
Lâmpadas Armazenamento Temporário na Central
K0106 I Sólido Lâmpadas Fluorescentes unid. - Fardos E06 Descontaminação T14 Anual TRANSPORTES E 7596/2012 26/12/2015 BRASIL RECICLE LTDA 753/2013 24/02/2015
Fluorescentes de Resíduos
LOGÍSTICA
Bombonas
Sacos Plásticos E07 Armazenamento Temporário na Central MB ENGENHARIA E MB ENGENHARIA E
K0212 Contaminadas com I Sólido Bombonas contaminadas com restos de óleo lubrificante e hidráulico unid. - Reciclagem T14 Mensal 4675/2011 06/06/2015 2787/2009-DL 07/06/2013
A granel E02 de Resíduos MEIO AMBIENTE LTDA MEIO AMBIENTE LTDA
Óleo
QUIMICAMAR IND COM QUIMICAMAR IND COM
Bombonas São as bombonas de Insumos da Quimicamar (bombonas de 1000 L de soda e ácido Armazenamento Temporário na Central Devolução ao
X043 I Sólido unid. - A granel E02 T25 Mensal DE PRODUTOS 1100/2012 22/03/2015 DE PRODUTOS 03267/2012-DL 15/06/2016
Contaminadas nítrico) de Resíduos Fornecedor
QUÍMICOS LTDA QUÍMICOS LTDA
Armazenamento Temporário em Local de BRESSAN INDÚSTRIA BRESSAN INDÚSTRIA E
Tambores Descontaminação e
A0051 I Sólido Tambores de Insumos unid. - A granel E02 Armazenamento Temporário de Resíduos T14 Trimestral E COMÉRCIO DE 7147/2010 20/05/2014 COMÉRCIO DE 72/2012-DL 30/11/2015
contaminados Reciclagem
(em frente a Central de Resíduos) EMBALAGENS LTDA EMBALAGENS LTDA
POSITIVA DMAE -
Resíduos de fossa DESENTUPIDORA DEPARTAMENTO
X42 Pastoso Resíduo de Limpeza da Fossa Séptica m³ - Tanque E04 Própria Fossa Tratamento T15 Semestral LO6599/2010 01/06/2013 11932/2011 01/04/2015
séptica DETETIZAÇÃO E MUNICIPAL DE ÁGUA E
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12. REFERÊNCIAS
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- para empresas -
PALSKINI. Caixa plástica com rodas. Disponível em: <http://www.plaskini.com.br> Acesso em:
10 out. 2014.
PLANETA 10. O que é um ecossistema? Disponível em: <http://planeta10.com.br/Kids/O%20
QUE%20E%20UM%20ECOSSISTEMA.htm> Acesso em: 10 out. 2014.
REI DAS BALANÇAS. Balanças Mecânicas Plataforma. Disponível em: <http://www.
reidasbalancas.com.br/balancas-mecanicas-plataforma/balança> Acesso em: 10 out. 2014.
SETON. Etiqueta de Simbologia de Risco - Líquido Inflamável 3. Disponível em: <http://www.
seton.com.br/etiqueta-de-simbologia-de-risco-liacutequido-inflamaacutevel-3-c2292.html
Acesso em: 10 out. 2014a.
SETON. Sólido inflamável. Disponível em: <http://www.seton.com.br/catalogsearch/
result/?q=solido+inflamavel> Acesso em: 10 out. 2014b.
SOLUVAN. Caixa coletora para lâmpadas fluorescentes. Disponível em: <http://www.soluwan.
com.br/produtos_detalhes.php?idprod=346> Acesso em: 10 out. 2014.
TECNOTRI. Pallet. Disponível em: <http://www.tecnotri.com.br/index.php?id_menu=produto&i
d=121&titulo=Pallet contentor Laranja/Preto 2 tambores, 255 L> Acesso em: 10 out. 2014.
URANO. Balanças pesadoras. Disponível em: <http://www.urano.com.br/index.asp?InCdSecao
=5&InCdSubCategoria=13&subcat=Balanças+Pesadoras> Acesso em: 10 out. 2014.
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ANOTAÇÕES
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Produção Gráfica:
CEP SENAI de Artes Gráficas
Henrique D’Ávila Bertaso