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Escola Secundária de Arganil

Ano Lectivo: 2010/2011


Biologia e Geologia

Relatório experimental nº2

“A fase mitótica em
células animais e
vegetais”

Imagem 1 – Esquema relativo á fase mitótica

Relatório experimental elaborado por:


João Sanches, nº19, 11ºA

Índice

Introdução Teórica.........................................................................................2
Objectivos......................................................................................................3
Questões-problema........................................................................................3
Material:.........................................................................................................3
Procedimento experimental...........................................................................3
Resultados......................................................................................................5
Discussão dos Resultados..............................................................................7
Conclusão.......................................................................................................8
Bibliografia.....................................................................................................8
Bibliografia

Introdução Teórica

Nesta actividade experimental fomos observar células do ápice radicular


da cebola, e identificar as diferentes fases do ciclo celular em que estas se
encontravam.

O ciclo celular é o processo pelo qual uma célula passa desde que nasce até
que se divide. Este processo integra duas fases fundamentais – a interfase e
a fase mitótica.

A interfase é a fase mais longa do ciclo celular, e a fase em que as células


se encontram a maior parte do tempo. Esta fase integra três sub-fases: fase
G1, S e G2. Esta fase é reponsável pelo crescimento celular e duplicação do
ADN.

A fase mitótica é a fase do ciclo celular onde ocorre duas divisões, a divisão
do núcleo – mitose - e do citoplasma – citocinese. A mitose integra 4
subfases: prófase, metáfase, anáfase e telófase. Todas estas fases se
caracterizam por um dado conjunto de fenómenos:

Prófase – é a etapa mais longa da mitose, onde os filamentos de cromatina


se condensam, originando umas estruturas grossas e curtas – os
cromossomas -, que vão ser constituídos por dois cromatídeos unidos por
um centrómero, a membrana nuclear fragmenta-se e o nucléolo desaparece
e por fim forma-se o fuso acromático nos polos das células;

Metáfase – é a etapa onde o fuso acromático se vai ligar aos


centrómeros dos cromossomas, que já atingiram o encurtamento máximo,
formando assim a placa equatorial, onde os cromossomas se dispõem
voltados para o centro do plano com os braços voltados para fora;
Anáfase – dá-se a fragmentação dos centrómeros, separando assim
os cromatídeos, passando cada um destes a formar agora um cromossoma;
as fibras do fuso acromático começam a encurtar levando assim os
cromossomas para os pólos – ascensão polar;

Telófase – passa-se exactamente o contrário da prófase, ou seja, a


cromatina vai descondensar e alongar, o fuso acromático dissolve-se, a
membrana nuclear irá reaparecer dispondo-se à volta dos cromossomas,
formando assim dois núcleos novos.

2
Terminada a mitose, vai ocorrer então a citocinese, que consiste na
separação do citoplasma da célula-mãe, em duas partes iguais, originando
assim as duas novas células.

Objectivos

Os objectivos desta actividade experimental são fundamentalmente:


• Descobrir as principais diferenças da fase mitótica nas células
animais e vegetais;
• Visualizar e distinguir a citocinese e os quatro diferentes
estádios da mitose.

Questões-problema

• “Quais as principais diferenças entre a fase mitótica nas células


animais e nas células vegetais”;
• “Como distinguir a citocinese e os quatro estádios da mitose”

Material:

• Raiz de cebola;
• Vidro de relógio;
• Lamparina de álcool;
• 3 Lâminas;
• 3 Lamelas;
• Material de dissecação (agulha e bisturi);
• Ácido Clorídrico;
• Orceína acética;
• Guardanapos;
• Microscópio;
• Mola.

Procedimento experimental
1. Misturou-se, num vidro relógio, nove partes de orceína acética com
uma parte de ácido clorídrico;
2. Cortaram-se quatro vértices vegetativos com cerca de 2mm de
comprimento;
3. Colocaram-se os quatro vértices vegetativos na solução preparada no
passo 1;

3
Imagem 2 – Vértices vegetativos já colocados na solução preparada em 1
4. Esperaram-se trinta minutos;
5. Aqueceu-se o vidro de relógio, passando-o quatro vezes sobre a
chama, até se terem soltado vapores (não se deixou ferver);
6. Tiraram-se dois vértices vegetativos para uma lâmina de vidro e
cortou-se cerca de 1mm a partir da extremidade de cada um,
rejeitando a parte restante;

Imagem 3 – Vértices vegetativos já cortados e colocados numa lâmina


de vidro
7. Colocou-se uma gota de orceína e pôs-se o material nesta gota
durante três minutos.
8. Fragmentou-se o material com uma agulha espatulada. Colocou-se
uma lamela sobre o material e fez-se pressão com o cabo da agulha;
9. Repetiram-se os passos 6, 7, e 8 mais duas vezes;
10.Observou-se ao microscópio óptico as preparações obtidas e
procurou-se identificar os diferentes estádios de mitose.

4
Resultados

B
A C
1
1 1

A B C
Imagem 4 - Células em Prófase

Legenda:
A – Célula em inicio de profase;
A1 – Filamentos de Cromatina;

B – Célula em profase;
B1 – Cromossomas;
C – Célula em fase final de profase;
C1 – Cromossomas.

D
1

D
2

D
Imagem 5 – Célula em Metáfase
Legenda:
D – Célula em Metáfase;

D1 – Cromossomas;

D2 – Plano equatorial (imaginário) das células.

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E1

E
Imagem 6 - Células em Anáfase
Legenda:
E – Célula em inicio de Anáfase;

E1 – Cromatídeos.

F1

F
Imagem 7 - Célula em Telófase

Legenda:
F – Célula em Telófase;
F1 – Cromossomas.

Discussão dos Resultados

O facto de termos escolhido células do ápice vegetativo da raiz da cebola


para a preparação deve-se a estas estarem em divisão devido a este órgão
se encontrar em crescimento (então é nestas células que as fases do ciclo
celular se vão distinguir melhor).

Na minha preparação utilizei dois reagentes, que foram os seguintes:

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• O ácido clorídrico, que teve como função dissolver
as lamelas medianas que unem umas células às outras;
• E a orceína acética que teve como principal função
corar a cromatina.
Porém nestas primeiras tentativas que realizei para observar a fase mitótica
das células vegetais, através de preparações extemporâneas, deparei-me
com uma falta de visibilidade dos conteúdos do núcleo, sendo assim
impossível o visionamento das diversas fases mitóticas, bem como as
características das mesmas.

Recorri, por isso, a preparações definitivas (preparações que são feitas com
o objectivo de serem utilizadas diversas vezes), através das quais, com o
auxílio do microscópio, pude visualizar as diversas fases da mitose.

Ao decorrer da experiência consegui observar e distinguir quatro diferentes


fases mitóticas: a prófase, a metáfase, a anáfase e a telófase.

Posso dizer que as células A, B e C se encontram em prófase devido


aos cromossomas destas se encontrarem ainda curtos e espessos.
Observando cautelosamente estas células, consigo chegar á conclusão de
que a célula C se encontra numa “prófase mais avançada” que a prófase de
a célula B, e que a célula B se encontra numa “prófase mais avançada” que
a prófase de A, isto porque, á medida que prófase de uma célula “avança”,
os cromossomas desta condensam-se e tornam-se cada vez mais grossos e
curtos (tal como acontece da célula A até á célula C).
A célula D está em metáfase visto que nesta célula os cromossomas
atingiram o seu máximo encurtamento e visto que nesta célula os
cromossomas se dispuseram no plano equatorial das células.

O estádio da mitose em que se encontra a célula E é a anáfase visto que,


nesta célula, os cromatídeos de cada cromossoma começaram a migrar
para os pólos da célula.

Por fim, devido aos cromossomas se encontrarem nos pólos das células e
devido ao citoplasma das células se estar a dividir podemos afirmar que a
célula F se encontra em telófase.

Resumindo e concluindo, a partir da localização, comprimento e espessura


dos cromossomas de uma célula podemos facilmente saber em que fase
mitótica se encontra esta.

Apesar de não termos observado nenhuma célula em citocinese sabemos


que este processo é substancialmente diferente nas células eucarióticas
animais e eucarióticas vegetais. Enquanto nas células animais a citocinese
ocorre por estrangulamento, nas células vegetais tal método não é possível
(visto que a parede celular é rígida). Neste caso, vesículas derivadas do
Complexo de Golgi alinham-se na região equatorial e fundem-se para formar
uma estrutura plana. Nesta estrutura as membranas das vesículas
originam as membranas plasmáticas das células-filhas e o conteúdo das
vesículas possui os precursores da parede celular.

Conclusão

7
De um modo geral este trabalho prático correu bem, visto que
conseguimos identificar as diferenças da fase mitótica nas células vegetais
e animais e visto que também observar e identificar os diferentes estádios
da mitose.
Porém, nem tudo correu optimamente, nas primeiras tentativas que
realizei para observar a fase mitótica das células vegetais, através de
preparações extemporâneas, deparei-me com uma falta de visibilidade dos
conteúdos do núcleo, que penso que tenha a ver com uma incorrecta
dissecação do fragmento do ápice radicular da cebola, uma vez que os
tecidos estavam muito condensados.

Bibliografia

 “Terra, Universo de Vida” / 1ª Parte – Biologia / Biologia e


Geologia – 11ºano/ Porto Editora

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